1ª Bienal de São Paulo (1951) - Catálogo - Segunda edição

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' BIENAL DO MUSEU DE ARTE ,.., MODERNA · DE SAO PAULO

2.a

edição



I BIENAL DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SAO PAULO

c•tálog-o 1.•

EDIÇÃO

SÃO PAULO - BRASIL - 19, l


Copyright

MMuscu de Arte

Moderna

de São Paulo, Brasil"

Outubro,

2.• tiragem

4

1961


MUSEU DE ARTE ·MODERNA DIRETORIA

EXECUTIVA

- FRANCISCOMATARAZZOSciBaINHO Presidente Vice-Presidente - CARLOSPINTO ALVES Primeiro Secretário - SERGIOMu.LIET .Segundo Secretátio - FRANCISCO Lu1s DE ALMEIDA5AL1.ES Primeiro Tesoureiro - ALDO MAGNELLI 1' Segundo Tesoureiro - MARio ~ANDEIRA Diretor Artístico - LOURIVALGOMES MACHADO CONSELHO

DE ADMINISTRAÇÃO

ALDOMAGNELLI ANDRt DREYFUS ANTONIO CANÍ>IDODE MELLO E SOUZA 1 CLOVISGRACIANO EDUARDOKNEESE DE MELLO FRANCISCOLUIS DE ALMEIDA SALLES ]. VILLANOVAARTIGAS JACOB RucHTI LUIZ SAIA MÁRIO PENTEADOCAMARGO MAAIOGRACIOTTl MIGUEL FORTt ÜSWALDDE ANDRADEFILHO ROBERTOPAIVA MEIIIA SERGlOMlLLIET Administrador - JIJIAGIOMOTTA

s


DEPARTAM~NTO DAI BIENAL DE SÃO PAULO Seção de Imprensa e Propaganda - ARTUB ~o,ru Secretaria - ÜLIVEJROS S. FDUIEJRA Arquivo - DuLCEBARBOSADE AuttIDA O pa:vilhiio da exposi,ão foi projetado ;,los o,o~ #tios Luiz Saio t EdNrdo Kneest dt Mtllo . O /la,u,· , o supervi.são dos illttriores ficaram a corgo do 1Jrq11t• teto Jacob Ruchti. O cfltálogo da exposi,4o foi realizado, como co~ tril,ui,ão do Ministério da Educo,ão t Saúde, ~lo S,r. vi,o de Docum,ntação, e im/nuo nas oficinas tlo Dtpartamento de /mpre11.sa N acio11al,no Rio dt lc.11eiro, stndo que a supervisão gráfica t a capo /icon,m a cargo do tintor Tomtl3 Santa Raso.

-e-


COMISSÃO OE HONRA PRESID!NCIA Sua Excelência Senhor Get61io Domelt.a Vargas da Jlrpública dos Estados Unidos do Br••il

Prendente

Garcez

S. Excia. Sr. LutaS N~ira Gowraador

do Ea~do de Slo Paulo

S . Excia. Sr. Annando dé Arruda Pereira Prefeito

do M ualclpio de Sio Paulo

MEMBROS

sa. JOÃO e.ui J'lLBO Vice-Prai«Mnte da Rep6blica dos Estados Unidos do Brasil

s. uaA.

S. ~XCL\. SR. ND!U

IIAIIIOS

Presidente da Câmara dot Deputados s. E.XCIA. SR. AUXANDJIE ,u.COND!S rn.so Vice-Presidente do Senado Federal S. UCIA.

SR. JOÃO NE.VES DA PONTOUli

Mini$tro de Estado para os Ncc6cios das- Relãçõe& Exteriores S. UCIA.

sa.

BORACIO LAJ'ER

Ministro de Estado para os Negócios da Fazenda S. JXC!A.

SR. llNESTO

SJIIIÕE.S PU.B0

Ministro de Estado para os N eg6cio1 da Educação e Saú«M Pública S, EXCIA. SR. l.011RlVAL FONT&S

Chefe da Casa Civil da Presidência da República

7


s.

EXCIA. Sll.

ERNANroo

AMARAL l>ltIXOTO

Governador do Estado do Ri,o de. janeiro S. EXCIA.

SR. JUCELINO

KUBITSCHECK

DE OLIVEIRA

Governador do Estado de Mina!;. Gerais S. EXCIA.

SR.

FLAVIO GUIMARÃES

Pi;esidente da Comissão de . :E:dutação e Cultura Senado Federal

do

S. EXCIA. SR. EURICO AGUIAR SALLES

Presidente da Comissão de Educação e- Cultura da Câmara dos Dep.utados S. EXCIA.

SR.

GUSTAVO CAPANEMA

Deputado Federal S. ÉXCIA.

SR.

MARIO GUIMARÃES

'Ministro, Chefe da Divisão Cultural, · Secretaria- de Estado das Relações Exteric;>res S. tXCIA.

SR. DIOGENES RIBEIRO DE LIMA

Presidente da Assembléia Legislativa São Paulo S. EXCIA.

SI!.

CANUTO

do. Estado_ de

MENDES DE ALMEIDA

Secretário de Estado para os N eg6cios. do Govêrno de São Paulo S. EXCIA.

SR. JUVENAL

LINO DE MATTOS

Secre-tário de Estado para os Negócios de Educação de São Paulo S. EXCIA. SR. ERNESTO LÉME

Magnífico Reitor da Universidade de São Paulo S. EXCIA. SRA.

CONCEIÇÃO SANTA~ARIA

Deputado à Assembléia Legislativa de São Paulo S. EXCIA. SR. RICARDO J >JF;r .

· Presidente do Banco do Br;Lsil 8


S. EXCIA.

SB.

RODRIGO M.

F . ANDRADE

Diretor da Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional S. EXCIA.

SR.

JOSÉ

SIMEÃO LEAL

Diretór do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Saúde S, EXCIA.

SR. ANDRÉ NUNES

JR.

Presidente da Câmara Municipal de São Paulo S. EXCIA.

SR.

CANTIDIO

NOGUEIRA

SAMPAIO

Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo S .. EXCIA.

SR. JOSÉ

SCACCIOT111

Secretário de Finanças da São Paulo

Prefeitura

Municipal

de

.S. EXCIA. SR. DARIO .Dl!l CASTRO BUENO

Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de Paulo SR. FRANCISCO

PATTI

Diretor do Departamento de Municipal de São Paulo SR. RAYMUNDO

São

Cultura da

Prefeitura

CASTRO MAIA

Presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro SR. SAMUEL

RIBElllO

Presidente do Museu de Arte de São Paulo SR. ADBEMAil DE· BARROS . .

'

•~R. JOSÉ. ARMANDO AFFONSECA 'sR. ODILON DE SOUZA r •

. SR. HERBERT MOSES

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A BIENAL DE SÃO PAULO

Em São Paulo, onde tudo se niede pélas dimenJões da grandeza, o quadro que ora se nos o/ercà é surpreendente. São Pa1,lo é a terra predestinada aos ímpetos da evôlução brasiletra. "Aqut se evoca inteira - ensina Ruy. o mestra incomparável - aos olhos do espírito, o histdria do Brasil." A Arte Moderna, por definição attda,cioso. fatalmente teria clima favorável neste pa11ora1na,em qus o .rurto do progresso industrial é u1n frenético estímulo a tôdas as ousadia.s. Não foi se1n razão, pois, que nestà Capital, em 1922, wrontpeu o ataque dos bandeirantes da Semana da Arte M aderna. Por essa época, qu, q passagem vertiginoso do tetti/o faa par,cer remota, setido de ontem, aqui já pretfominavam os elementos de a,ã.o e dma1nismo que ftseratH de São Paulo o centro natural do modernismo l,ra,. sileiro. Beirando por uma metade de século suas trim,iras manifestações, a Arte M aderna a.tt1tla·'IUio et1controu rumos definitivos. Num ,nundo atormentado não há como essgw q"e o .artista guarde a serenidade dos tempos em qw a vúla era doe, como um favo de •el do Him,lo. 10


Não é a arte que se transformou, Jino mundo convulsionado, t1 ela, como exprt1ssãoanitnàdá da ,;ida, teria que revelar as inquietudes em que no.s debatemos. Nem por sediço nos seja de/ eso repetir que a arte acompanlta 11asminúcias mais capricho.fasa história da própria. hum.anwade. Nesse. .-ev.olução estét;,a, as correntes em qut. s• subdivide a_ Arte Moderna são incontáveis, sem faltar a que tmta retroceder às fontes po primitivismo para de l~ utrair alguma coisa que restitua ao artista, _nestes te-.:•liosavançados. a seiva do instinto criador. Porém, creio na unid{lde da Arte e, dêsse modo, ".,.ealizao sonho dos sácrendo que a hu111.anidade bios", menos com a sertnidade !-os dogmas científicos do que com a espiritualidadedas lórmulas serenas t1 puras da criação artística, trago o m-rulouvor li esia esplêndtda denwnstração de cultura, nuiçá a Htllis notável que já terá sido cenário o nosso :,tiís. SrnõEs FILHO Ministro da Educação e Saqde

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APRESENTAÇÃO Fundado o Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornava-se um imperativo um encontro internacional periódico de Artes Plásticas na nossa Capital. A I Bienal é a concretização dêsse objetive>, e evidencia que São Paulo e o Brasil eslão à altura de promover com êxito, de dois em dois anos, êste Festival Internacional de Arte. :8 feliz coincidência o fato da I Bienal, inaugurada neste ano, permitir que a segunda se realize por ocasião do quarto centenário da fundação da Cidade. ·•1

Desde o primeiro instante foi · pressentida a ousadia óo empreendimento, a necessidade de uma vasta colaboração, as dificuldades que teriam de ser vencidas, e os erros inevitáveis de uma primeira experiência. Mas, na vecdaiie, dada a compreensão dos Poderes Públicos e Privado!', por uma grande conjooção de esforços por parte de t0t:os os que organizaram a exposição, por uma entusiasta colaborac;ão dos artistas, intelectuais e jornalistas brasileiros, e dos governbs das nações amigas que se fizeram representar, a efetivaçãq da I Bienal foi alértj de qualquer expectativa. Devemos, pois, em primeiro lugar, agradecer muito ,inceramente o trabalho e a dedicada colaboração de todos aqueies que, desde o foício, deram à I Bienal o melhor de seus esforços e de sua boa vontade. Do trabalho comum todos poderão verificar o resultado. Assim, tudo contribuiu para que, nesta primeira grande manifestação artística no Brasil, pudéssemos ter urna consciência maior e mais explícim dos valores artísticos nacionais em confronto cc,m as grandes realizações artísticas de outros pabes.


lJma expressão do csplrito humano sô atinge seu ponto Je plenitude - e para a arte, isto é da máxima importância - quando encoll'tra projeção e eco, correspondência e compreensão em outros homens, em outros povos. A idéia inspiradora e animadora de todo o esfôrço do Museu de Arte Moderna de São Paulo consistiu em concorrer para que se realizasse em nosso meio essa expressiva manifestai;ão de alta cordialidade humana. FllAiNCISCO

MATARAZZO

Presidente

·~

SOBRINHO


INTRODUÇÃO Para que, no futuro, melhor se compreen4a porque em São Paulo se planejou uma exposição internacional de arte destinada a realizar-se cada dois anos, talvez se precise começar pela história, breve mas vibrante, do Museu de Arte Moderna. Nesta introdução, melhor serã. deixar etc lado a crônica e apenas sublinhar que os próprio, objetivos superiores do Museu, em dado momento de sua vida, exigiram o lançamento da 1 Bienal de São Paulo. Efeti• vamcnte, se o núcleo destinado a estimular o descrivolvimento du tendências artísticas modernas em São Paulo e, de modo ·geral, no Brasil, crescia de forma que s6 não se co~idera desmesurada porque semelhante ao ritmo de crescimento da cidade, necessitava-se evitar que a ex~ansão dos quadros associativos redundasse. numa simple'I multi• plicação de atividades rotineiras, o que já seria um comiço de estagn,;lção. Se o público interes .sado na arte moderna e os _artistas que a criam nãQ cessavam de :nuDCDtar, apenas por isso mereciam um esfôrço de maiores i:ropor• çõcs, abrangendo um âmbito mais amplo do que o até cntio freqüentado. Assim, projetou-se um certame artístic~ Inter• nacional. Por sua própria definição, ·a Bienal deveria cumprir duas tarefas principais : colocar a arte moderna do Brasil, nio cm simplc1 confronto, mas cm vivo contacto com a arte do resto d9 mundo, ao m~mo tempo que para São Paulo se buscaria conquistar a posição de centro artbtico mundial. Era inevitAvcl a referência a V cnna ; lonre de fugir-se a ela, procurou-se tê-la como uma liçlo 14


di&na de estudo e, também. como um estímulo encorajador. Nesse momento impôs-se submeter o Museu de Arte Moderna a uma dura prova porquanto, se no estrangeiro não tivesse sua reputação firmada, melhC\t fôra abandonar seu ousado projeto. A prova terá sido dificil, mas o resultado revelou-se positivo. A jovem orgauiiação, mesmo em seus primeiros passos, conseguira tornar-~ cor.hecida no exterior, mercê de realizações significativas - como a oreanização e envio de representação nacional à "XXV Biconale di Venezia", e o acôrdo bilateral do intercâmbio com o "Museum of Modem Art", de New York, para apemas citar, ao acaso, dois exemplos - e, em c:onseqüêucia, encontrou a mais favorãvel acolhida noi meios intelectuais, publicitários e governamentais de todo o mundo, quando lhes apresentou os planos da futura Bimal c!e São Paulo. No Brasil, a idéia logo mereceu aplausos, m:is aos aplausos não faltou o substanoial complemento da colaboraçlo generosa e. freqüentemente, entusiástica. Iniciados, lci,os e profanos em arte, todos de quem a Bienal dependeu, uio fugiram à contribuição. Assim, a simpatia da imprensa, a instituição de prêmios, o apoio de entidades privadas,o patrocínio moral e a decidida ação correta dos órgãos governamentais possibilitaram a execução do plmo c.riginal, ajudando a dar corpo àquela idéia que, ao exprimir-se, pela primeira vez, correspondia tão s6 à fé 11a c:apacidadede realização do país e de seus homens. Quando afinal chegou a fase derradeira dos trabalhos preparat6riot, .não cabe dizer quo não sur~ram dificuldades e problmlJll.s,pois foram numerosos e árduoe; quase t~, c:Olltudo, devidos exclusivamente à superação das previ'6el i.oiciaiJ.

lS


Transportado na crista da onda sempre crescente, de trabalho e entusiasmo, o Museu de Arte Moderna nunca se permitiu a ilusão de cumprir 'Obra definitiva. A" I Bienal de São Paulo planejou-se como uma experiência e, hoje, é ainda como simples experiência que se oferece ao j .iízo do público. O que se quer é aprender, a fim de transmitir a lição a quantos, no futuro, de boa vontade; quciràm fazer mais e melhor. · ' Não há experiência sem percalços. Primeiro, vieram os percalços materiais. Profetada para abrigar-se em locais já existentes na cidade, antes mesmo que se definissem perfeitamente as representações estramgeiras e quando apenas chegavam as reservas· iniciais de salas, a exposição exigiu instalações próprias. D~pois, iniciada a construção dum pavilhão de vastas · dime1:sões ·e que de provisório só possui as condições de ocupaçã.ô· do sítio, novas adesões revelaram. outra vez, a imperiosa necessidade de renovarem-se, os projetos. Agora, atendidas as solicitações apresentadas, sem os confortos do luxo, mas por certo com a decência da boa vontade, se nada se· mostra demasiado grande, êste fato constitw, para 'o Museu de Arte Moderna, um motivo de, satisfação, embora já esboce futuros problemas. Que não se perca a experiência e, de futuro, melhor ainda se agasalhem as exposições internacionais de arte em São Paulo. Depois, vieram os percalços da escolha das obras que, apresentadas espontâneamente, deveriam passar pe!o crivo dei Júri de Seleção para figurar na Bienal. Nesse ponto,' o Museu devia conservar, e conservou, a mais estrita ··ne~tralidade. Recebendo, pelo sufrágio dºs próprios artistas; a indicação de dois juizes - Tomaz Santa Rosa e Quirino Campofiorito, ambos artistas e críticos - não trepi-

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dou a dirtf..oria executiva do Museu c-m confiar, mais uma vez, no critério dos. eleitores, na escolha de seus represc-ntantes, convocando o terceiro nome mais vetado na c-leição o pintor Oovis Graciano - e, afinal, um crí,tico - Luiz Martins - que exprimiria a opiruião dos intelectuais especializados no trato dos problemas de arte. De tal forma se co+s o Júri, que seu único membro nato, o diretorpresidente do Museu, pôde manter-se na wsição de simples fiel ~e balança, cuja interfe.rência a.penas se fêz sentir nos poucos momentos de irresolução nascidos do empate de opiniões cOOJtrárias. Ao trabalho cumprido pelo Júri, sempre podc-rão levantar-se críticas, como aos trabalhos de todo e qualquer júri que, exprimindo em seu voto final a composição de critérios forçosamente dissemelhantes, deverá aproxil'!lar-se antes de uma média de conceitos do que de uma verdade irrefutável e aceita unânimemente. Por menos que tt'- concorde com as decisões do Júri, nunca, porm1, caberá a menor restrição à honestidade sincera e ao devotamento total dos aju:izadores de quase um milhar e meio de obras, dos quais• emergiram as quase quatro centenas que hoje estão nos salões da Bienal. Se êsse conjunto não representar um panorama da arte moderna brasileira, algo quase impossível num conjunto provindo da apresentaçã;, espontânea de trabalhos em número limitado, não se lhe negará o caráter de amostra representativa do que se produz hoje 110 Bras.il. E. bastaria isso para dizer bem alto tanto do interêsse suscitado pela Bienal, quanto do equilíbrio com que buscou manter-se-, em suas espinhosas funções o Júri, Ao lado dos artiltas que passaram pelo Júri de Seleção, figuram oito co11Vidadosespectais. Sua escolha, . que 1:ner:ec~uo estudo da diretoria -bcecutiva dq_,Museu de Arte


Moderna, visou tomar um punhado de artistas bn~ileiros cajos nomes e cujas obras tivessem, por qual.quer forma, atraído a atenção da critica estrangeira. Assentado que os convites, nas futuras exposições, assumiriam um carãter rotativo, recaindo sempre, pois, em novos nomes, elegeram-se para a Bienal de 1951 três pintores - Candido Portioari, Lasar Segall e Emiliano Di Cavalcanti - três esiiltores - V.ictor Brecheret, Bruno Giorgi e Maria Martins - e dois gravadores - Osvaldo Goeldi e Llvão Abramo. Mais tarde, a composição de muitas das represrnta~ões estrangeiras organizadas ad libitum dos governos ou instituições convidadas, demonstraram, por sua atenção especial aos mestres vlÍvos e grandes nomes em foco, que o Museu, com seus convites pelQ menos trilhara caminho comum. Cabe, afinal, ressaltar _que a seção geral - i~to é, destinada às apresentações espontâneas selecionadas - se constitulda precipuamente para atender aos artistas brasileiros que mais fàcilmente podiam enviar seus trabalhos à sede da exposição, não deixou_de atrair, em proporçlio considerável, obras vindas das ·'mais diversas partes do mundo. O núcleo central da · exposição, composta pelas seções de· pintura, tscultura e gravura, além da representação brasileira, conta com as vinte' e uma representações estrangeiras ·que honraram a Bienal com · seu ,comparecimento. Se os crhicos impenitentes logo anotarão as ausências, ou melhor, deterrrii'nadas ausências, restará sempre :1 tranqúÍÍi'zadora certeza de que nenhuma dessas lacunas se deveu a desfalecimentos, em seu trabalho, dos organizadores da Bienal, pois tudo se tentou para obter a maior participação possível. As dificulda~s eviiderrtesda atual situação internacional, somadas às nafurais dificuldades que cada pals

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encontra ao defrontar-se com os problemas artísticos, não vrefiguravam um panorama muito animador. }.fas, elas foram vencidas por mais de duas dezenas de Estados. Aincl:, lastimando a perda de certas reYelações e de alguns especialls,imos pontos de confronto, mesmo os mais exigentes convirão em que 21 delegações estrangeiras equivalem a um lndice de participação digno da "Biennale" européia de hoje, depois de vinte e cinco realizações. Muito mais, porém, do que a eloqüência dos números, diz o alto critério que, sem exceções, presidiu a composição dos envios artísticos dos governos ou entidades que aceitaram o conv:ite da Bienal, cabendo talvez um aplauso especial ao Museum of M.odem Art de Nova York, à Kokusai Bunka Shinkokai de Toquio, aos artistas que integram arepresentação cubana, que, sabendo não contar com as vantagens e facilidades gozadas pelos órgãos govr-rnamentais, ainda assim não quiseram permitir ficassem seu, palses sem representação. Graças à -tenacidade "· dedicação de orga• nismos des!>aespécie, graças ao severo espfrito de seleçio dos departamentos governamentais especializados de outros Estados, tem-se hoje, em São Paulo, frente às glórias consagrada; e aos jovens valore-s da arte do ocidente europeu, as expressões artísticas da América que se orientam (sem limitar-se a êle~) pelo prodigioso esfôrço cm ~ da expressão própria e pda vigorosa capacidade de assimilação possibilitadora do mais amplo ecletismo de pesquisas. Po-. deria. pois, dar-se por atendida a finalidade internacional da exposição com êsse emocionante confronto de dois continentes ; porém a expressiva presença do Japão assegura-nos que, de futuro, a Bienal de São Paulo c-stá fadada a ser mais do que o palco em que se CXJ'be o encontro art(stico por si só notbel - das duas marrms do Atlântico.

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Não obstante, a crítica e o público não se bastarão, por certo, com presenciar o cotejo dos contingentes nacionais. Felizmente a arte não se resume a tais competições, por mais sadias e estimulantes que sejam. O visitante da Bienal, como todos os amadores e analistas das modernas manifestações da arte, capacitar-se-á, já no primeiro contacto com a-s obras expostas, da extraordin.ária fôrça de penetração das formas de expressões, das pesquisas e tendências estéticas que dominam a criação artística de hoje. Compostas em condições muito diversas - ora apelando para coleções já constituídas, ora solicitando a contixbuição direta dos artistas, ora buscando os contrastes da diversidade, ora desejando traçar linhas evolutivas coerentes e contínuas; ora confiando na representatividade de um número limitado de nomes e de obras, ora baseando-se na pujança de um grupo numeroso; ora mantecdo-se fiel. a um único critério, ora não temendo utilizar-se dos r~rsos mais abundantes do ecletismo .- bastou que as represenµções nacionais se guiassem pela fundamental fidelidade ao conceito moderno de arte, para que tôdas passassem .a manifestar-se numa mesma lún.gua comum. .Da impressionante linguagem interjectiva e minuciosa d<>4"primitivos" ao racionalismo refinador dos não-objetivos que, assim, não deixam também de sublinhar a certeza interior, os artistas dêsse nosso mundo difícil, longe de desenten,derem-se ern Babel caótica, constituem-se cm pacientes fotjadores dum idioma universal que, sem dúvida, já não é mais um simples esbôço. :Mediterrâneos, asiáticos, andinos, os artistas modernos, na niesma medida em que requestam para sua produção pessoal os galardões de uma maior eloqüência, apenas estão requerendo o título comi.:m de uma cidada.nia mundial.

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E, quando nos lembramos da tremenda carga _ de an.gústias e esperanças que deve revelar-se na arte de hoje, não podemos deixar de admirar a sua prodigiosa riqueza vocabular e construtiva. Não só a extensão inédita. da área cultural a que atende, mas ainda a profundidade das crises que agitam cs93 mesma cultura, conferem altos títulos à arte moderna . Parte constitutiva, embora autônoma, da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, a Exposição Internacional de Arquitetura não temeu obedecer à natureza experimental do conjunto em que se integra. Desde a adoção de uma solução muito simples para a apresenta,ãQ dos projetos, o objetivo dominante foi o de medirem--se as. pos_sibilidades de reunirase periodicamente, cm São Paulo, as expressões da arquitetura moderna do mundo inteiro, Valendo-se dum processo direto de convocação, a dirt"Ção artística da E.LA. conseguiu apresentar um conjunto digno . de admiração e estudo onde só os fatôre1 de tempo representliram dificuldades insolúveis. O fato de terem os · brasilairos acorrido de forma qualitativa e quantitativamente apreciável, apenas veio coniirmar a pujança da nossa .arquitetura, que, cada dia, mais cpnsolida sua posição verdadeiramente singular. Ainda se detuarão, no decorrer da atividade da Bienal, · :alguns concursos complementares. O Festival Internacional de Cinemll, conquanto limitado em sua primi,íra realização aos filmes sôbr~ artes, desde já se destina ·a atrair o numeroso público f~rmado pelos estudiosos da cinematografia e, também, pelos que desejam conhecer, em tôda a amplitude, as . possibilid:~<lcs·_do filme aplicado às artes. O Concurso de Composição Mu21


sical e o Concurso de Cerâmica, que voluntária e conscientemente se restrin!Jiram ao âmbito nacional, são as primeiras indicações de que não dominam na Bienal, limites cu distinções sibilinas entre as artes e, o que serfa pior, entre artes "maiores'' e "menores". Dêsses primeiros delineamentos sairão, se-m dúvida, os traços vigorosos com qne se riscará, no futuro, a ampliação orgarúzatc'.na da Bienal de São Paulo. Ai está a experiência inicial. As perspectivas abertas mostram-se por tudo promissoras. O poder dessa impressão não deve, contudo, inibir a lembrança de que a realização partiu do discreto Museu de Arte Moderna que, fundado, tambbn êle, em caráter quase experimental, não temeu ati:twir plenamente a seus fins ainda quando, para tanto, se sente impelido a um empreendimento de proporções mundiais. Hoie, sabemos não s6 que a arte brasileira, pelo ardor de seus criadores e pela fidelidade de seus cultores, ex5ge um clima internacional para melhor orientar-se pelos confrontos e estimular-se pc:los contactos, mas que São Paulo será para smipre, se o quisc:r, um centro artístico conhecido cm tôdas as partes. As falhas da primeira tentativa, que aqui se dedaram existentes e não poucas, dever-se-ão, por certo, à limitacta iniciação cm emprêsas de tal vulto daqueles que nãc cederam à timidez e preferiram errar . a deixar-se venc« pelas dificuldades. Por mais numerosas que sejam, ;19 falhas r,do menos. servirão de tema para os debates e po1'micas que, apenas iniciadas no momento em que se redigem estas linhas, parecem destinadas a um longo curso e, sobretudo &ignificatívas como indices da profundidade e alcance da obra iniciada. Nelas cncoptrarão estímulo QS que, pionci22


ros da I Bienal do Museu de Arte Moderna de S5o Paulo, obrigaram-se, por isso mesmo à repetição regular <lo cometimento, pois não é de vã grandiloqüência o nome com que o batizaram, no desejo de exprimir o melhor ele seus mais generosos ideais. Inaugurada a I Bienal de São Paulo, instah-se, por isso mesmo, o seu julgamento. Deverão depor todos quantos, material ou espiritualmente, concorreram, de qualquer forma e em qualquer medida, para sua realização. Em última instância, decidirá o público. Seja qual fôr o resultado do pleito, algo contudo, não poderá ser posto em questão : a comprovada capacidade de São Paulo para promover e manter em permanente atividade uma exposição internacional de arte. E bastaria essa certeza para recompensar os que idearam e realizaram a I Bienal de São Paulo que, desde o instante em que se abriram suas portas, passou a pertencer, tão só e exclusivamente, à cidade que a realizou. LOUllIVAL

GoMES

MACHADO

Diretor Artístico


REGULAMENTOS Normas Gerais

1. O Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil, institui uma exposiçãlo internacional periódica de artes plás_ tic.as, cujo objetívo é oferecer, por via de uma seleção de obras de ertistas nac:onais e estrangeiros, uma visão de conjunto das mais significativas tendências da arte moderna. Essa exposição denomina.r-se_á " BIENAL DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO."' A i;rin:;eira Bienal do Museu de Arte Moderna d·! São Paulo, correspondente aos anos de 1950-1951, observará as normas constantes do presente regulamento, 2. O Museu de Arte M:oderna i!e São Pauto. que por sua diretoria artística estabelecerá o programa da exposição e cuidará da sua realização, se-rá representado pela sua diretoria executiva no que diz respeito à administràç!o, fm,i:riamento e direção da I Bienal. Na medida das necessidades e a seu juízo, êsses órgãos diretores poderão instituir prepostos, individuais ou côleti\'os, c.u1'ospoderes deverão ser defini-los no ato da n\l_ n.eação " que poderão cessar a qualquer mome'l'.O. 3. No plano geral de org1anização da Bienal ficam previstos a Exposição Internacional de Arquitetura e o Fc·stival foternacional de Cinema, além de ro,11....-so~ rJpeciais, ruia regulamentação se p,:.iblicará ao mesmo tempo 11uc a íista dos prêmios. 4. Participarão da I Bienal: - Artistas nacionais e estrangeiros, residentes ou 11:lo no país, que, independentemente de convite e submetendose ·às normas regulamentares, apresentarem obras e as tiverem aceitas pelo Júri de Seleção. - Artistas nacionais e estrangeiros, residentes ou não no país, c,ue sejam convidados expressamente pela direção da Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo.

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- Artistas que integrem representações nacionais, cu;,, orgánização decorra de solicitação expressa da Direção da Dienal a entidades oficiais ou part'iculares. 5. Para efeitos de premiação, excluir-se-ão os artistas já falecidos. Considerar-se-ão em igualdade de condições rr,m os aacionais os artistas estrangeiros residentes no raís há mais de 2 anos. 6. C s artistas nacionais ou estrangeiros que espon. tâneamente apresentarem seus trabalhos ao exame do Júri de Se-leção,poderão fazê-lo com um máximo de três obras de qualquer gênero ou naturem, devendo satisfazer às seguin· tes condi\ ões : - Os artistas incumbir-se-ão de fazer chegar suas obras à sede ou ao posto de recepção da Bienal, que .só responderá pelas despesa~ de desembalagem e reembalagcm. - - As obras deverã'o estar em perfeito estado e convenientemente apresentadas ao chegarem à sede da Bienal, que, mcs,,.-0 prometendo o maior cuida<!o n_o manu~io e conservação das peças, não assumirá por elas responsabilidade alguma, cabendo aos artistas a faculdade de segmála~ por s•,a própria conta. - As obras de pintura não deverão exceder, cm qual. quer dimensão, a 120 cms., permitindo-se, nãó obstante, a compensação de tamanho entre as obras de mesmo artista ; em quaJquer caso, os trabalhos deverão estar emoldurados conYenientemente tendo os desenhos, gouaches e gravuras de serem protegidos com vidro • ...: Cada obra deverá vir acompanhada da ficha de ins_ crifã.o da obra em três vias e da ficha de identidade do artista. 7. Os artistas convidados, individual ou coletivamente pela Bienal, se-lo-ão por carta da direção da Bienal ou de seus prepostos, e na qual se fixará o número de peças que· poderão expor, juntando as fichas relativas às peças e a iden!idade do autor, que deverão ser devolvidas, preenchidas, acompanhando as obras.

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8. As representações nacionais, organi1:adas por entidades oficiais ou privadas, serão solicita<'as pela Bienal e st>mprc r,or elas responderá um comissário nomeado pela e11tidadc crganizadora da representação. Em caso de au_ sência, os comissários poderão subestabelecer seus poderes à dire!or;a da pr6pria Bienal. 9. A Bienal estabelecerá um posto de recepção no pôrto de Santos, Estado de São Paulo, Brasil, a fim facilitar ~ recepção das obras que forem remet-idas por via marltima.

10. Das fichas de inscrição das obras deverá cons_ tar, expressamente, se o artista as põe à venda e se com elas con,crre aos prêmios sob cláusulas de aquisição. Em caso algum essa declaração poderá ser anulada por outra posterior, nem poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente. Na Secrdaria da Bienal funcionará uma seção especialmente destinada à venda das obras e que cobrará uma comissão de 5% sôbre o montante líquido das aquisições. As vendas serão realizadas segundo o disposte nas lds, regulaml'ntos e instruções oficiais em vigor. li. Haverá um Júri de Seleção e um Júri de Premiação.

12. Constituem o Júri de Seleção, o Presijente da Bienal ou pessoa por êle credenciada, dois membros escolhidos pelos artistas concorrentes e dois membros escolhidos pela diretoria do Museu de Arte Moderna Je São Paulo. Na ficha de inscrição, o concorrente deverá indicar em ordem de preferência, os nomes de dois artistas que elege para membros do Júri de Seleção e que serão escolhidos por maioria de votos. 13. Const~uem o Júri de Prc-miação, o diretor artístico do Museu de Ane Moderna de São Paulo, o mais vetado do, dois membros do Júri de Seleção eleitos pelos artistas e, no mlnimo, três dos maiores expoentc-s da critica e da arte internacional nomeados pe¼i, presidência da Bienal.

26


14. lJas resoluções dos Júris não cabe recurso. 15. O Júri de Seleção concluirá seus trabalhos 45 dias antes da inauguração da Bitaal. O Júri de Premiação reu· nir-se-á três dias antes da inauguração, comunicando suas decisões, para a atribuição dos prêmios, sete dias após a abertura da exposição. 16. Ficam instituídos para a I Bienal sem prejuízo de outrns, os seg':úntes prêmios: Cr$

Melhor 1f ,·lhor Melhor Melhor Melhor obr:,.)

pintura de autor estrangeiro p;ntura de autor nacional ........... . escultura de autor estrangeiro .... . . esrultura de autor nacibnal .••.•..•.• gravador estrangeiro (conjunto da .....•....•••.••••.•••.••••...•.••••

Melnor &!dvador n,acíonal (conjunto da obra)

50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,llO Jfl.000.00 30,000,00

Todos os demais prêmios, posteriormente ill6tituído~, ~e compreendem como sob ctãusula de aquisição, passando as cbras adquiridas à plena propriedade do Museu de Artt Mo. denta do::550 Paulo. 17. A I Bienal inaugurar-se-á, oficialmente, na i,r.imeira semana de outubro, encerrando-se, no máximo, 90 dias depois. Os eventuais adiamentos ou proi'rogações; que s6 po. derão ~er determinados pelo Presidente da Bienal, não alterarão nem limitarão o vígor dêste regulamento. · 18. Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os artistas submetem-se implicitamente à observância dêste regulamento, submetendo-se à irrecorrível decisão dos Júris e conferindo plenos poderes à direção do Museu de Arte Moderna de São Paulo no tocante à colocação das 1u..s obras. Lo11tii·al (;omes Machado Diretor Artístico

Francisco Mataraz&o Sobrinlio Presidente

São Paulo, deiembr'o de 1950.


NB - Depois da publicação dêsse Regulamento, os prêmios cêle constant.es foram alterados da seguinte manrira: Cr$ Melhor pintura de autor estrangeiro •...... 100.000,00 MelHor pintura de autor nacional ...•...• 100.000,00 M:e!hor tscultura de autor estrangeiro ...• 100.000.00 Melhor escultura de autor nacional ..•... 100.000,00 Melhor gravador estrangeiro ( conjunto da obra) ....•.............••.........•... 30.000,00 Melhor gravador nacional (conjunto da obra) 30.000,00

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA REGULAMENTO 1. Inttgranoo a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, realiza-se, de outubro a dezembro de 1951, a Expos;ção lnternadional de Arquitetura. 2. A direção artística da E. 1. A. será exercida por uma comissão composta pelo Diretor Artístico da I Bienal ·do Museu de Arte Moderna, e dois arquitetos ou . pessóa de ceconhl'cida competência no trato da especialidade, no meados, um pela Diretoria do Museu de Arte Moderna e outro pel~ Departamento de São Paulo, ck>Instit.rto dos Arquitetos do Brasil. 3. Participarão da Exposição Internacional de Ar1Jui_1Jetura: a) arquitetos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não no país, expressamente convidados pela Direção da · I Bienal do Museu de Arte Miodema de São Paulo, por indiraçãu da Direção Artística da E. 1. A. b) arquitetos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não no pa:s, que, i~pendente de convite e submetendo-se às normas regulamentares, apresentarem um máximo de três (3) trabalhos e os tivc-rem aceitos pelo Júri de Seleção. 28


c) eS::udantes de escolas de arquitetura do país, que apresentarem um máximo de três (3) trabalhos e os ti. vermt aceitos pelo Júri de Seleção. Os trabalhos apresentados podem ser de autoria indiyàdual ou coletiva.

4. A direção artística da E. I. A. mãx.imo, dois arquitetos de cada país.

convidará, no

5. Para efeitos de premiação, excluir-se-ão os arquitetos já falecidos, e os arquitetos estrangeiros residentes no país serão equiparados aos nacionais. 6. Os arquitetos - tantos os que se apresentarem espontâneamente como os convidados - incumbir--se-ão de fazer chegar seus trabalhos à sede ou posto de recepção da Bienal, que se responsabiliza apenas pelas despesas, de desembalagem e reembalagem, 7. Os trabalhos deverão ser apresentados sob a forma de fotocopias e fotografias, no tamanho padrão ~ 24x30 rms. A expositão de maquetes está con<'Jcionada à autorização do Júri de, Seleção que opinar. sõbre sua conVt'niêr.cia ou não, mediante a apresentação de prévia documrnta,;ão fotográfica.

8. Não havrndo limite para o núinerio de peças que documentem um projeto, a Direção Artística da E. I. A. reserva•se o direito de escolha das peças documentais indispensávei~ à perfe:ta compreensão do trabalho. 9. Os trabalhos submetidos ao Júri de Seleção deverão (•slar em poder do mesmo até, pelo menos, 45 dias anteJ da abertura da exposição.. 10. O Júri de Seleção será constituído pe-lo Presidente da I Bienal do }.fuseu de Arte Moderna ou. pessoa por éle credenciada e, no mínimo, por mais dois elementos de rrconhcrida competência no trato (!e espeaialádade, es_ colhidos pela direção da E. I. A. 11. O Júri de Prenüação será formado por um representante do M_µseu de Arte Moderna; um do Institutlo dos· Arquitetos do__l3rasil; U1I1do Departamento c1,e· São

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Paulo do 1. A. B., e, no n11rumo,duas personalidades de rer.ome internacional no campo de arquitetura, indicada s pelo Presidente da Bienal.

12. Para a Exposição Internacional de Arquitetur::t s5.o instituídos os seguintes pl'êmios : Grande Prêmio Internacional de Arquitetura. Prêmio para projeto de arquiteto estrangeiro não residente rw pais. Prêmio para projeto de habitação (individual ou cole_ tiva). Prêmio para proja!Jo de- edifício de uso público ( casas de espetâculos, estações, estãdios, hospitais, escolas, estaheleciment ••, comerciais, repartições públicas etc.). Prêmio para projeto de ediflcio de uso tknico 011 industrial ( fábricas, hangares, armazens, etc.). Prêmio para projeto de organização de grandes Arcas. Prêmio para projeto elaborado por estudantes de arquitctru,a. Ao grande Prêmio Internacional de Arquitetura, concorrem, em igualdade de condições, arquitetos nacionais e estningeiros, residentes ou não no país. Os demais prêmios são 1,ri,.:.itivos dos arquitetos nacionais e dos arquitetbs e,_ trangciros residentes no pais. •

Embora a F.. 1. A. esteja orkntada no sentido a projetos de obras já executadas ou em vias de execução, poderão ser considerados trabalhos que, embora não se enquadrando naquelas categorias, revelem preciso senso de ·objetividade e representem soluções ar_ quitetônicas de notável interêsse. 13.

tla prcferêno:a

14. Os casos omissos no prCSICJlteregulamento serão decidid>s de acôrdo com o disposto nas nocmas geraiii <1a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paul". Na hip6tese de tais normas não se aplicarem à S,ituação espe~ clfica, serio êlos resolvidos pela direção da E. I. A., cujas decisões serão irrecorrfveis .


15. Pela simples assinatura da ficha de inscrição os que partk,par~m da E. I. A. sujeitarn..se às cláusulas do presente regulamento e às decisões dos Júris, que são inapeláveis. São Paulo, abril de 1951. I.our.\,al Gomes Machado. Luis Saia Eduardo Kneesc de Mel/o Diretores Artísticos . Francisco Matarcusro SobrinhJ Presidente

FESTIVAL

INTERNACIONAL

DE CINEMA

REGULAMENTO l . ~otegra11tfoa I Bienal do Museu de Airte Moderna de São Paulo, realiza-se em novembro de 1951, o Festil'lll Internacional de Cinema de São Paulo. tsse Festival, na sua primeira realização, resumir-se-! a filmes sôbre arte, tendo por objetivo reJ.mir e divulgar as R(lC'lltes pC!-quisas e trabalhos realizados no campo do cinema aplicado às outra& artes.

2. Serão apresenr.ados no Festival: a) Filmés sôbre arte cuja apresentação tenha sido solititada pela direção artística da I ;;Jic:1al u,, Mu.,en de Arte Moderna de São Paulo. b) Filmes sôbre arte apresffltados espontâneamente por seus produtores. diretores ou outras pessoas legalmente autorizadas, e que sejam aceitos pela direc;ã, artís. t·;ca do restival. 3. A Direção art !stica do Festival é composta -pelo Diretor Artístico da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e mais dois elementos de rcc.lnhe• cida competência no trato das questões de cinema, oon.,;'ldos pela diretoria do Museu de At1! Mod,qni&.

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A ela compete: a) b)

expedir

k:>S convitC9 ;

estabelecer o programa de exibiçãc -~ a ag.!nda ,.le tr;,.bõ.lh.os; c) organizar e promover conferências e debates públicos relativos ao filmo sôbre arte. 4. Ficam estabelecidos para o FPstival, os prêmios abaixo relacionalios, e que consistirão em peças artísticas que distinga as melhores obras nas respectivas categorias :

Prêmio Internacional para o melhor filme apresentado no !•estival Prêm1C>para o melhor filme brasileiro Prrmio para o melhor diretor Prêmio para o melhor roteiro (Script) P,·émio para o melhor fotógrafo P.rêmio para o melhor texto de nar.ra~ão .Prêmio para o melhor comentário musical.

5. O· Júri de Premiação será formado por um re• r-rc~cut..nte do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e par elementos de relêvo na critica cinematográfica e artística. 6. Os casos omissos no presente regulamento serão rlec:i<lidcsde acôrdo oomo disposto nas norn•a,; gerais áa I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Na hip{tcse de· tais normas não se aplicarem à ~ituaç5.o esJ)'ecif!rada, Sdrio resiolviclos pela direção do Festival, cujas. decisões serão irrecorríveis. São Paulo, Maio de 1951. J.aur."tttJlGomes Machado F"cncisco Luís de Almeioo Salles Ppulo Emflio de Salles Gomes Diretores Artísticos Francisco Malara .. o Sobrinho Presidente . ..32


CONCURSO DE COMPOSIÇÃO MUSICAL REGULAMENTO

1. fotJegrando a I Bienal do Musen cfe Arte ModP-m:i de São Paulo, realiza-se um Concurflo Musical de obras, na forma de Sonata, para Violino e Piano. 2. Poderão participar do Concurso compositores brasileiros ou estrangeiros residentes no país. 3. As obras, que obedecerão às especificações,de forma e instrumentos determinadas no artigo 1.0 , deverão ser inéditas e ter a duração máxima de 20 minutos, não havendo exigências quanto à tendência, escola ou outraa caracter[1ticas da ce,rnposição.· 4. Os compositores participantes deverão envfar seus trabalhos à Secretaria da Bienal até 30 de Setembro de 19S1.

S. Os trabalhos deverão ser apresentados sob pseudônimo. Cada concorrente remeterá em separado, num envelope fechado, os dados indispensáveis à identificação do trabalho, e também seu nome e enderêço completos. S6 será aberto o envelope correspondente à obra premiada, ficando à disposição dos autorcs os demais trabalhos e respectivoa envelopes.

6. A Comissão Julgadora será constitu[da pelo Diretor Astístico da Bienal do Mluseu de Arte Moderna ou pessoa !:)Orêle credenciada e, no mfnimo, do:s clesiem11$, brasileiros ou não, de renome no campo da músig ou da crítica musical, indicados pelo Presidente da Bienal do Museu de Arte Moderna.

7. A Sonata premiada será conferida o prêmio "Nené M<:cfai", na importância de Cr$ 20.000,00. 8. A Direção Artística da Bienal reser ,a._sc o din-ito de fazer executar em 1.ª audição pública e em concerto por ela realizado, a obra premiada, para. o que conservará eni seu poder o texto apresentado cm concuri>O. 33


9; Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pela Diretoria Artística do Museu de Arte Moderna, cuja1-decisões serão irrecorríveis. 10. Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só poc'ierão ser determinados pelo Presidente da Bic:-ia!, n;·,o :.Iterarão nem limitarão o vigor dêste Regulamento. 11. Todos os que participarem do Concurso sujeitamse .às cláusulas do Presente Regulamento e às decisões ·do Júri, que são inapeláveis.

L014rival Gomes Machado Diretor Artístico Francisco Mataraazo Sobrinho Presidente São Paulo, agôsto de 1951. CONCURSO

DE CE~AMICA

REGULAMENTO 1. Integrando a 1.ª Bienal do Museu de Arte ModNlla de São Paulo, realiza-se, de novembro a dezembro de 1951, um concurso de cerâmica. 2. Participarão dêste concurso artistas nacionais e estrangeiros, residentes no país, desde que tenham suas _obras.i.ceitas pelo Júri. 3. Os artistas encarregar-se-ão de fazer chegar suas obras à sede da Bienal até o dia 30 de outubro de 1951. A Direção da Bienal, se bem que prometendo tomar todo o. cuidado necessário no trato das obras apresentadas, não assume nenhuma responsabilidade pelos danos que porventura a elas sejam causados por seus funcionários ou 'pessoas esti:-anhas à organização, antes, durante e depois da exposição, cabendo aos artistas o eventual seguro das mesmas.. 4. Indepen~entemente de sua eventual participação nas _secções de pintura, escultura 1:, gravura da .Bienal, cada artista poderá apresentar um mâximo de seis (6)

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petas, que nunca poderão ultrapassar ;,.s dimensões de 1;20m de altura por 60x60cm. de base cada uma. Admite-se, no entanto, que algumas peças excedam os limites acima fixados, desde que as dimensões totais das obras apresentadas pelo mesmo artista se mantenham iguais a seis vêzes à base, fixada, e observem a altura máxima de 1,20 m. 5. Obras constituindo grupos para cuja perfeita apresentação se exijam mais de seis peças, somente poderão ser admitidas à exposição desde que se conservem dentro das dimensões fixadas pelo presente regulamento e sejam expnlssamente admitidas pelo Júri de Seleção. 6. Das fichas de inscrição das obras deverá constar, expres5amente, se os artistas as põem à venda e se com elas concorre a prêmios. Em caso algum essa declaração poderá ser anulada por outra posterior, nem poderá ser attm<:nta.doo preço declarado inicialmente. Na Secretaria da Bienal funcionará uma seção destinada especialmente à vend:i das obras, que, cobrará uma comissão de 5% sóbre o movimento líquido das operações. As vendas serão realizadas segundo o disposto nas leis, regulamentos e instruções oficiais em vigor.

7. O Júri terá as funções de Seleção e Premiação e exercerá e5tas últimas imediatamente depois de concluídos os trabalhos de seleção, de modo a pe-rmitir que se inaugure a Exposição com os prêmios já conferidos. 8. Constituem o Júri três artistas, críticos ou pessoas de reconhecida competência no trato das questões relativas à cerâmica, nomeados pela Diretoria do Museu de Arte Moderna de São Pa'lllo. 9. Das resoluções do Júri não cabe recurso. 10. Sem prejuízo de outros, fica ins-tituído para o concurso de cerâmica da 1. ª Bienal do Museu de Arte Moderna, um prêmio para a melhor obra ou conjunto de obras apresentadas, no valor de Cr$ 20. 000,00 ( vinte mil cruzeiros). 11. Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os artista, submetem-se implicitame-nte à observância .déste

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regulamento e a irrecorrível decisão dôs Júris conferindo plenos direitos à Direção do Museu de Arte Moderna de São Paulo no tocante à colocação de suas obras. 12. Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela Diretoria do Museu de Arte Moderna, por si ou de aéôrdo com o disposto nas normas gerais da 1. • Bienal do Mui;eu de Arte Moderna. Lourit-'Ol Gomes Machado Diretor Artístico Francisco M atar<U60 Sobrinho Presidente

São Paulo, setembro de 1951. Pa.ra propaganda da I Bienal, o Mu.nu d, Arte Moderna instituiu um concurso de cartazes, com o seguinte:

REGULAMENTO

1. O Museu de Arte Moderna institui um cnncurso de car+ai.es para propaganda da I B'icru.1 do Mu.el.1 ,te

Arte Moderna de São Paulo, exposi9io internacional de artes plásticas, que, sob o patrocínio da Prdeitura Municipal, terá lugar ·de out.ubro a dezembro de 1951, na cidade de São Paulo. 2. Os trahalhos no tamanho padrão de 66x96 cm3., deverão ser apresentados prontos para a reprodução a côre11 que nunca poderão ultrapassar o número de seis. 3. Os trabalhos apresentados devt-rão conter, no mf. oimo, as seguintes indicações: "1 Bienal do Museu de Arte Mnderna - Outubro a Dezembro de 1951 - São Pa-1!0, Brasil". E' facultado aos artistas apresentarem os mesmos trabalhos com leiendas em francês ou inglês (al~m do texto

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em i;:ortul!"llês), ou sugerirem esquemas para a adaptação, nos trabalhos originais, dos textos nas línguas acima referidas. Para tal fim, recomenda-se que os tooos sejam produzidos e apresentados separadamente.

4. Cada artista poderá apre-sentar um máximo de três obras, que deverão ser entregues ou endereçadas à Secreiaria da Bienal do Museu de Arte Modfrna, rua 7 c'r. Abril, 230 - 2. 0 andar - São Paulo, livres de, quaisquer onus ou tmbaraços., até, n,o máxim,o, 31 de mJio de 1951.

5. Os trabalhos deverão ser apresentados sob pseudônimo. Cada artista remeterá, em separarlo, n•.t?:. envclopt fechado, os dados indispensáveis à identificação de seus trabalhos', bem como seu nome e enderêço completos. 6. O Júri de Premiação será formado pelo Presil!ente do M:useu de Arte Moderna ou pessoa por êle crodenciada, por um crítico nomeado pela diretoria do Mue.eu, e um - membro eleito pelos artistas concorrentes. Em envelope fechado, com o de identificação, os artistas concorrente-s deverão indicar o nome da pessoa que elegem para o Júri da Premiação.

7. São estahelecic'ps os se«nintes prên,ios: l.º prêmio - Cr$ 15.000,00 2.0 prêmio - Cr$ 5.000,00.

8. O resultado êlos trabalhos do Júri será conhecido no decorrer da segunda quinzena de junho, durante a qual os ti abalhos ficarão expostos ao público, 110 M11feu de Arte ~-.!, ,éema. 9. Os trabalhos premiados revertem :i plena proprieda,Jc do Museu de Arte Moderna, que se reserva o Jircito de fazer dêles o uso que melhor entender. Os tral,alhos não premiados ficarão à disposic;ão ÚJ.S artistas até 31 de julho de 1951. depois do que o Museu não assume nenhuma responsabilidade pelo que, a êles adTier.

37


·10. Os casos omissos no presente regulamento . serão resolvidos 1ielà Diretoria do Museu de Arte Moc'erna, cujas decisões, assim como aquelas do Júri, são irrecorríveis. São h,ulo, abril de 1951. Francisco Matarazzo Sobrinho Presidente O Júri de Premiàção foi .constituído pelos Srs. Lívio Abramo, de-legado do Presiden:e do Museu de Arte Moderna, Mário Pedrosa, indicado pela Diretoria do Museu, é Rino Levi, eleito pelos artistas. Reunido nos dias 21, 22 e 23 de junho ttst,lveu conferir o pn-neiro prêmio aê: cartaz õiiprcsentaclosob pset.:dônimo "Mih 106", dt a1~to~ ria do Sr. Antônio Maluf, "pelas qualidades fundamen1> obstante as <t1?tais .. _; qut' o. diferenc:am dos demais, 11ã ficiências de orc1em st'ct1ndária que apri"~cnta·•. O segundo wêmio foi conferido ao cartaz do Sr. Darci Penteado, sob pseudônimo "Whitman'' havendo duas menções honrosas aos Srs. Carlos de Almeida Vida! (" Arquiteto") e· Luís Ga9tão de Castro Lima (Macunaíma"), "por corresponderem ao espírito moderno exigido pelo concurso, embora: suas qualidades de cartaz sejam ddiicieules".

JIL


LISTA OE PREMIOS Os prêmios para Pintura e Escultura, aqui dados comó Regulamentares, são aqueles que, na importância de •.•• Cr$ 50.000,00 quando da publicação do Regulamento da I Bienal, foram, posteriormente, aumentados para .....•.•. Cr$ 100.000,00. Os mencionados em geral, como aquisi,ão, na forma do disposto nas Normas Gerais, revertem a obra premiada à plena propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Por jovem, para efeito de premiação, entende-se aquele artista nascido depois de 1 de janeiro de 192Í. PINTURA. Cr$ Regu.bmentar-estrangeiro : Banco do Estado de São Paulo ...... Regulamentar-nacional: joekey Oube de São Paulo ...........

.

100.000,00

.

100.000.00

A_ quisição-estrangeiro

: Museu de Arte Moderna de São Paulo .. Aquisição-nacional: Moinho Santista ...................... . Aquisição-nacional : Reitoria da Universidade de São Paulo .. A qui:-ição-livre : • Bonfiglioli ....................•....... Aquisição-livre: Gessy •................................ Aquisição-nacional: Toddy ............................. . Aquisição-jovem-nacional: Amo S.A ................. ·.. .-.·.• ·•.....

39

50.000,00 50.000,00 50.000,00

30.0CO,o<i 25.000,00 25.000,00 10.000,00


ESCULTURA Cr$ Rtgulamentar-estrangeiro : Federação das Indústr ias do Estado São Paulo ..... .. ................ Regulamentar-nacional: Metalúrgica Matarazzo Aqui.si,llo-estrangeiro: Famili-a. Morganti . .. ........

de .

100.000,0Ó 100.000,00

... ..... ..

50.000,00

Aqui.si,õo-,wcional: Companhias de Seguro e Capitalização do . Grupo Sul-Amúica, ...............

' 50.000,00

À qum,õo-livre :

A Equitativa ... . . . . . . . . .. .... . ... . . . . A04isi,õo-jovem-estrangeiro: Gildá Maior.ma Aquisição-jovem-nacional :

J0.,000,00 10.000,00 10.000,00

A. Spilborghs & Cia. Ltda . . ........• GRAVURA

Cr$ Regulammtar-tstrangeiro : Companha de Seguros da Bahia • Regulamentar-nacional : Lanzara A qui.si,õo-livre : Janer .... . . . ......

. ..........

30.000,00 30.000,00 . .......

Aqui.si,õo-livre-jovem: Indústria de Papéis Gomados Lider 40

.

10.000.00 5.000,00


Aquisi,õo-livre-jovtm:

5.000,00

Ferraria Irmãos Santissi A quisi,õo-nacionaJ-jovem: Francisco G. Splna (Nadyr Figueiredo

S .A.) ...... ... ..... ...... ... . . . . . : "Aq11isi,ão-nadonal-jovem (Nadyr Figueiredo Spina Franciseo G. ... . .. . S.A.) .. .. ... ..............

5.000,00

5.000,00

DESENHO Cr$

Aquisi,ao-bra..ril1iro-jovrm-r1sidente Paulo:

t#C

Silo

Da. Olh•ia Guedc-s Penteado . .... . ... . . Aq»in,ão-estrangeiro: Ancjrade Costa

20.000,00 10.000,00

Aquisi,ão-nacional:

Francisco G. Spina (Nadyr Figueiredo . . .... . .... .. ... . ... .. ... . . S.A.)

10.000,00

Aquisi,ão-estrangeíro:

5.000,00

AntUIIC'SFreixo S. A. A (J11isi,6o-nacional-jovem:

Francisco G. Spina (Nadyr Figueiredo .. S.A.) ...... . ...................

5.000,00

ARQUITETURA Cr$ Grande Prêmio Internacional: Atilio Corrca Lima - instituldo pelo Governador do Estado de S. Paulo •. 41

100.000,00


Para projeto de arquiteto estrangeiro não residente no Brasil: Rarilenzoni (Cr$ 30.000,00) e Maseu de , Arte Moderna de São Paulo . . . . 50.000,00 Para P,,ojt.Jo de habitação Jafet ....... ..... . ...................

50.000,00

Paro projeto de edificio de uso público:· Moreira Sallcs . : . : . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .

50.000,00

Para projeto de edificio de uso técnico: Cândido Fontoura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

50.000,00

Poro •projeto de organização de grandes áreas: Cotonificio Guilherme Giorgi . . . . . . . . . •

50.000,00

Para projeto de estudante de arquitetura: Boavista de Seguros . .... . . . ..... .. ... .

25.000,00

Para projeto de, estudante de arquitetura : Raymundo Castro Maia ........ . .....

.

15.000,00

Para projeto d, . estudante de arguiteturo: Elétrica Reai. Ltda: .. . ....... . ......

.

fo.000,00

Para projeto de estudante de arquitetura: Çlaudio de Carvalho .. . . ..... ...... .. .

10.000,0ó

Para projeto de estudante de arquitetura: _Textil Ka-bo ...... .. ................

.

10.000,00

Pàra melhor solu,ão estrutu ral: Estacas Bcotti .... ..... . . . . .. . . .. .... .

10.000,00

CERAMICA Cr$ Dante Carraro .... ·.•.. •... .. ; .......•.. ·..•. Cristais · Prado ..••..... .• .. ... ..... ,....•. ..... ...

20.000,00 10.000,00


).f.-OSIÇA·,

20.000,00

Nenê Mediei PR~MIOS

ESPECIAIS

Foram instituídos, além dêsses, mais os seguintes prêmios: "Italianos cio Rio de Janeiro" -

Cr$ 30.000.00 ·

tste prêmio destina-se a artista italiano, não residente no Brasil, t- que não tenha sido contemplado com algum dos prêmios especificados acima. " Italianos de São Paulo" Obedece às mesmas condições do anterior "CIT" Duu viagens gratuitas: São Paulo-Roma-São Paulo, e Roma-São Paulo-Roma, respectivamente para artista nacional · · e artista italiano • M

Pró Arte''

Três bolsas de estudos para o-IU Curso Internacional de Férias, destinando-se àqueles jovens compositores cujas composições apresentadas ao Concurso Musical da, Bienal, revelem qualidades dignas de incentivo. " Portuguêses do Rio e São Paulo"

Para artista da delegação de Portugal não conttmplado com algum dos prêmios especificados acima. " J aponese-s de São Paulo" Obedece às mesmas condições do anterior. 4J ·


REPRESENTAÇÕES ESTRANGEIRAS Por ordem cronológica de adesão

FRANÇA CHJLE ESTADOS UNIDOS ITALIA GRA-BRET ANHA B:tLGICA JAPÃO SUlÇA URUGUAI HOLANDA CUBA CANADA BOL1VIA ALEMANHA PORTUGAL REPúBLICA DOMINICANA HAITI ÃUSTRIA PANAMA


ARTISTAS (Artigo

BRASILEIROS

CONVIDADOS

4.0 , a1'nea t.•, do Regulatn#nio)

BRUNO GIORGI CANDIDO PORTIN ARI h. DI CAVALCANTI !.ASAR SEGALL LtVIO ABRAMO MARIA OSWALDO GOELDI VICTOR BRECHERET

• 45


ARTISTAS ADMITIDOS PELO- JúRI Constituído, de acôrdo com o disposto nas normas gerais da I Bienal do Museu de Arte Modcmia de São Paulo, pelos Srs. Francisco Matarazz:o Sobrinho, presidente do Museu de Arte Moderna, Tomás Santa Rosa e Quirino Campofiorito, eleitos pelos artistas, e Clovis Graciano e Luiz: Martins, indicados pela Diretoria do Museu de Arte Mo<luna, o Júri de Seleção iniciou seus trabalhos em meados de setembro de 1951, prosseguindo até inícios de outubro. Foram submetidos à sua apreciação cêrca de 1.300 obras, de artistas racionais e estrangeiros, residentes e não residentes no Brasil, cuja admissão, a não ser em poucos casos, foi acordada unânimemmte.

Pi11turu - Julio Uruguai Al.PUY, Moussia Pinto ALVES,Tarsila do AMARAL,Francisco AMENDOLA,Oswald de ANDRADEFILHO, Sylvio Ribeiro ARAGÃO,Lula Cardoso Ay1uss, Se-pp BAENDERECK, Armando BALLONI, Antônio BANDElllA,Ubi BAVA,Heitor BERNABÓ(Carybé), Enrico B!ANCO,Aldo BONADEI,Tiz:iana BONAZZOLA,Alice BRILL; Michel Henri BURTON,lberê CAMARGO,Ruy Alves CAMPELLO,Hilda E. Eisenlohr CAMPOFIORITO, Miguel CARNACELLI Sobrinho, Flavio de Rezendc, CARVALHO , Genaro de c.,JffALHO, Jacyra CARVALHO, Henrique Campos CAVALHElllO, Lothar CHAROUX,João Luiz Oliveira CHAVES,Luigi cJLLO, J eanne COPPtL, Rachel de Castro COIUIEIA, Wlaldemar CORDEIRO,Emílio CORDET, Waldemar da COSTA,José Pedro cosTfta.IOLO,Carmélio CRUZ,José CUNE0, Maria Lcontina Franco »ACOSTA,Milton »ACOSTA,Lucia Di Bordone Sicilie, Du• quesa D' ANCONA,Jerry DAVIS, Arnaldo Pedroso D1 HOllTA, Danilo DI PRETE, France 'tlUPATY,.-Fernando FAM, Casimiro 46


FEJER, Ariadna ·B. Americano FREIRE, Tikashi nr1cusetMA, Bertil GADO,Paul GARFUNKEL,Rubem GARY, Vittorio. GOBIS, Milton coLDRJNG,Antônio Gonçalves GOMIDE,Francisco Rebolo GONSALES,Nelsa Solano GORGA,Erasme GRAPPltLLY, Alberto GUIGNARD,Kigaki HAJIME, Tomoo BANDA, Mira .BARGESBEIMER,Frederic KAR0LY, Frans KRAJCBERG,Emric LANY, Orlanác· de Toledo LARA, Renée LEFEVRJ!,Bella Pais LEME, Wlalter LEWY, Jorge de IlIMA, Ado MALAGOLI,Annita MALFATI,Antônio MALUF,Vicente MAR'l'IN,Manoel MART.INS, Ramiro ll.',.RT.TNS, Roberto Burle MARX,Takeshi MATSYUAMA. Almir da Silva MAVIGNIER, Reynaldo MANZKE, Polly • MCDONEU., Vicente MEcozz1, Gaetano MIANI, Yolanda MOHALI, Jorge M0RI, Edson M0TTA. George NASTUREL, Nelson NOBREGA, Raymundo José NOGUEIRA,Gastone NOVELLI, Hideomi 0BARA, Massao OKINAKA, Henrique Carlos Bicalho oswALD, José PANCETTI,Miguel A. PAREJA, Inimá ] • de PAULA, Israel Alves PEDROSA,Giuliana PEDRAZZA.Waldemar Belisiario PELLI:zlIARI,Fulvio PENNAcce1, Fernando Clovis PEREIRA,Djanira Gomes PEREIRA,Isa PICC1NNI1 Artur Luis PIZA, Hans PLAT CBEK, Bella Karawa PRADO, Carlos da Silva FRADO,Heitor dos PRAZEIU:s,Nilo PREVEDI,Oscar Garcia REINO, Franta REYL, Maria Helena Andrés :RlilllURO, Juan RIMSA, Paolo RISS0NE, Roger Van ROGGER, Paulo Claudio aossI, Aurélia RUBIÃO, Franco SACCBII.Luiz: sucrLOTTO,José Alberto SAINT-ROMAIN, Firminio Femande-.s SALDANHA,Zélia SALGADO,Haidéa SANTIAGO,Manoel SANTIAGO, José Maria dos SAN'l'OS, Frank SCBAEFF:i;:R,Lylyan SCHWARTZK0PF,Ivan Ferreira SERPA, Durval Alvares SERllA, Eugenio de Proença SIGAUD,Wilson Vitàle Andrade sn.VA. José Antônio da SILVA, Orlando Joaquim Correia da SILVA, Sylvio Pinto da SILVA, Jenner Augusto da SILVEillA, Ladislaw Victor soos, Renato SOTOMAYOR, Margareto SPENCF:, Guido &TRASSA,Jc-an-Claude STHEL. Lucia SUANE, Takeslü SUZUKI, Israel SZAJNBRUM, Kaminagai 'l'ADASBI, Yoshiya TAKA0KA, Shigeto Walter TANAKA, Shir6 TANAKA. Orlandu 'IEkUZ, Augusto TORRES,Juan VENTAY0L,Julio VERDIL Lisa vxcxER, João VIGGIANO,Alfredo VOLPI. Henk de vos, Anato! WLADYSLAW, Gas:ão W0RMS, Le6n ZACE, Mario ZANINI.

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Escultura - Max BILL. Flavio de Rezmde CAllVALBO, Iris Thompson de CARVALHO, Alfio CASTEW. Humberto cozzo, Mario CRAVO Jr., Vicente DI GllADO,Sonia EBLING, Teresa D'Amico l'OURPONE,Caetano FRACCAROU, Rosa FlUSONI,Max GROSSJIIANN, Julio GUERRA, Adriana JANA• COPULUS,Giandomenico de KARCBIS,Germano MARlUTfI, Elisabeth NOBWNG,Pola REZENDt,Gus ROMl!lIN,Margaret SPENCE ., Robert TATIN,Caciporé TORRES, Bassano VACCARINI, Rosa Eugenia V1CUNA,Frans Josef WESSMANN,Eduardo YEPES,August ZAJIIOISKI. Desenho e Gravura - W-ashington Floriano Ricardo de AI.BU!JUERQUt J r., Lisete ALMEmA, Geraldo de BABROS, Heitor BERNABÓ(Carybé), Rocco BORELLA, Minna CITRON, Heloisa Fenelon COSTA,Marco CONSTANTIN'J, Daniel den DIXUNBOtR.Valdemar Hansm ELENBAAS, Graziela FUEN• ZALIDA,Karola Szillard GABOit,Zoi GLAVANIS, Marcelo GRASSMANN, Karl Heins BANSEN,wmiam Stanley BEYTEil, Yllr-n DRR, José I.ANZARO, Poty LANZZAllOTTO, Ahmés Paula llACBAJ10, Aldemir MARTINS,Manoel MARTINS, Anisio Araujo de MEDEIROS, Nina NEGIU,Manoel Domingos NIE1'0, Fortunato Carnara de OLIVEIRA, Fayga OSTROWER, Euthimio PAPADIMITRiou, Adolfo PASTOR,Gus de RUITER,Alice Ardohain SOAllES,Luiz Alberto SOLAlU,Maria Carmen Portela de soSA, Caciporé TORRES, Hilde WltBER, !talo ZETB. Arquitetura - Será editado catáloio à parte.


LISTA DE OBRAS ADVERT.ENCIA Quando não haja outras indicações, entende-se que as pinturas são em óleo sôbre tela. Havendo algumas delegações remetido na mesma relação as gravuras e os desenhos, ~ãc êles arrolados juntos na presente lista de obras. Sempre que possível, os desenhos vão indicados por "d", e as gravura., por " g". Os desenhos são, salvo indicação em contrário, a lápis sôbre papel. Quando indicado na obra, o ano de execução segue-se ao título. As dimensões são dadas em centím~tr0$ e seguem-s,e à data de execuç~o ou à ·técnica. u~da, ç911~ forme o caso. Das esculturas, menciçma-se apenas ;1 altura. As obras que não trapm indicação c;lc pr()p,ri~ári,;i, · entendem-se- como de propnedade do artista. As datas que se se$1Jem.ao nome do artístJ refcrem·l!C aos anos de nascimento e morte. ·


França Representação organizada pela "Association Française d' Action Artistique"

ADVERT2NCIA Não se pretende-u dar, aqui, uma apresentação exaustiva de tõda a produção artística francesa, dos últimos 50.. anos. A uma Bienal que se propõe,· antes de tudo, confrontar os mais significativos e atuais esforços artísticos de vários países, pretendemos, principalmente, mostrar a diversidade de correntes que se manifestam, atualmente, ·no nosso,. tendo, sobretudo, o cuidado de apelar, particularmente, para os artistas de tôdas as novas tendênci_as. Entre os precursores, a escolha· recaiu, êste ano, · somente, sôbre alguns, dos mais notáveis: LC(cr, Picasso, Gromaire, Masson e um grande que já morreu: Seraphine. Dois dêsses precursores figuram, aqui, unicamente como rravadores: Rouault e Villon.

PREFACIO Com essa sclr-ção de artistas e obras, apresentadas pelo pavilhão francês à Bienal de São Paulo desejaríamos que se reconhecessem duas qualidades na nossa produção atual : a vitalidade e a diversidade. Talve-z, com razão, o público da Bienal gostasse de encontrar, exatamente, nesta· produção, uma certa constância na idealização, no prazer de criar, na ..udácia que a torna digna do glorioso passado

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que: aspira a prolongar e renovar. Ao contrário, tentou-!Je mostrar que essa fôrça se exerce em diversas direções, e ~e manifesta em várias correntes estéticas, quer na arte abstrata como na arte figurativa, como também no lirismo expressivo, sem esquecer ês!le realismo minucioso e ingênuo que chamamos arte dos Ingênuos ou Pintores de Domingo, ou dos Mestres populares da Re-alidade, ou Primitivos do sec. XX. Por qualquer têrrno que se queira designá-la, · ali reside urna das tradições: µtais profundas e vivazes da civilização francesa. Ela fêz de "Douanier Rousseau" um mestre, admirável, e procurou-se acentuar sua importância, escolhendo-se um de seus sucessores, essa mulher de gênio misterioso que foi a humilde Si.RAPHINE de Sentis, para figurar à -frente desta apresentação de artistas vivos. l':t de praxe, · em tais exposições, que cada üma das nações convidadas a delas participarem evoque a memória de um dos seus grandes mortos. A França os têm bastante nurne-. rosos e ilustres para apelar a seu testemunho, e seus nomes estão na lembrança de todos. De CEZANNE ou RENOIR a BC>NNARD ou MARQUET, ela poderia apresentar qualquer um sem.:provocar a menor surprêsa: tive-mos, não obstante, de escolher para êsse papel .um dêsses pintores chamados ._pri,mitivos, e que, talvez, não goze ainda de, igual notoriedade, para demonstrar, dessa forma, o valor que damos a:•êste gênero de pintura, porque, nela, vemos manifestarem-se algumas das virtudes .essenciais ao gênio do nosso povo. Assim, desejamos que figurem na lista de nosso catálógo, alguns pintores vivos que se .classificam sob essa. rubrica. Alguns pintores célebres de mais idade foram convi~ dados, ao lado de . SERAPHINE, para coroar nossa escolha e se fazer~m ·rlll)reseµtar, do me-smo modo que · eia, por um-número de. obras -um pouco supetÍior. São êles: ·LÉGEII,

51


ttc.,sso,GLl::lzts, c110JÍ&mÉ e MASsoN. Ainda aí, poder• s~á notar nosso cuidado em não apresentar um panorama eompleto de nossa arte atual, mas de Indicar algumas dás tendências significativàs de nossa produção, e de realçar alguns mestres, entre outros. :Esses últimos terão sua oportunidade nas próximas Bienais. Encontrar-se-á, em nosso catálogo, os nomes de dois outros pintores idosos ilustres: ROUAULTe vn.LON, constando apenas como gravadores. Ao lado dêsses, ADAM, também escultor e tapeceiro e GOERG, também pintor. Ainda uma vez desejamos rn1lçar a múltipla variedade de nossa produção. Alguns dos mestres, acima mencionados, adquiriram glória na criação do cubismo, outros nas invenções dependentes, ruais ou menos, do expressionismo ou do surrealismo. Sem dúvida, na série dos artistas mais jovens, aqui C'xpostos, há de encontrar-se tais ,conseqüências do seu exemplo e de sua lição, mas sett1 nenhuma intenção met6dica e d~ monstrativa de nossa parte. A apresentação que aqui oferecemos é um corte praticado em uma profusão : t-la não pretendP senão mostrar a vida e a riqueza dessa ptofusâo. Dar-nos•iamo~ por satisfeitos se isso fôsst-, do mesmo modo, sentido ti compreendido no que concerne aos escul· tores que escolhemos na diversidade de geraçõe~ e escolas.

:a:,pois, com medesta e amiga confia.nça que, .com esta reunião de- artistas da Escola de Paris - pintor~. escultores, gravadores - enfrentamos a I Bienal de São Paulo. Não ignoramos o esclarecido conhecimento que se tem, nesta cidade, da arte moderna de todos os paíset, inclusin do nosso. E cometeria.mos u~ falta, sendo fran• ceses, se, não nos alegrássemos em ver uma das mais Pode•

sz


rosas e generosas mctr6polcs do Jllll1ldolatino, cocnpe111:tr,-rse da responsabilidade de sua mis;ão, que a transformari num dos centros dessas grandes competiçoes, onde as nações confrontam suas re-spectivas produções, pondo-se de acôrdo, ao mc-smo tempo, nessa língua internacional que é a Arte, }EAN

CASSOU

Conservador-Chefe do "Musée National d' Art Modernc"

PINTUR4 Yvette ALD~ 1.

2. 3.

(1911-)

Outono na "Ile de France" - 1951 - 81x65. "Bouquet" com figura ....- 1951 - 6lC9 s/~apel ~ 116x73. O ve-rão na "Ile de Francc '' - 1951 - 81x65.

Reynold ARNOULD

(1919-)

Retrato de Camillc Renault - 6Jco s/papel ,:,:-~ 162x130. 5. Paisagem de Dordognc --' 81x65 - Galerie de France. 6. Paisagem de "Ile de France" - Galerie de France - 8lx65.

4.

Je11n AUJAM.E (190S-) 1951 - 92x73. Lavas à margem da água - 1951 Estudo de nu - 1951.::- 73x60.

7. Deuses d'água 8. 9.

53

9.?x73.


Jean BAZAINE (1904-) l0.

A estação marítima - 1948 - 92x73 - Gaterie Maeght. 11. Paisagem gelada - 1951 - 130x97 - Galerie Maeght. 12. .\rvore e planície - 116x89- Coleção particular.

André BEAUDIN (1895-) 13. O dia - 1947 - SlxlOO - Galeria Louise Leiris, Pari!'. 14. As duas clarabóias - 1949 - 60x92. - Galerie Louise Leris, Paris. 15. O sol - 1946 - 8lxS3,5 - GalMia Louise Leiris, Paris. Honoré · Marius BERARD

(1896-)

16. O suplício de S. Sebastião - 1945 - 13Dx8l. 17. Dissonância - 1944 - 130x81. 18. Noturno - op. 17 - 1939 - 92x65. - Jean BERTHOLLE

(1909-)

19., O cavalo alado - 1949 - óleo s/madcira 8lx100. _20. O rei .Lua - 65x54. 21. O espírito da terra - óleo s/maden .,....147x97.

Roier

BEZOMBES

(1913-)

22. O rei do Dahomay - 6!eo s/madeira - 1~114. 23. Arlequim - 61eo s/madeira - 73x3S. 24. "Torero'' - óloo s/madeira - 73x35.

54


Francisco BORES 25. 26. 27.

(1898--)

Composição sôbre fundo rosa - 1945 - 73x60. Natureza morta com garrafa - ,1943 - 73x60. Naturezá morta com doces - 1946 -. 92x73.

CARZOU (1907-) 28.

O pôrto. abandonado -

130x97.

Jules CAVAILLES (1901-) 29. Interior com vaso azul - 1948 - 92x65. 30. Natureza morta com jôgo de dama - 92x65. 31. Moça com colete verde - 73x00.

Roger C~APELAIN-MIDY 32.

O mês de setembro -

Pierre CHARBONNIER 33. 34. JS.

(1904-)

1949

130x97.

(1897-)

Interior ,,..:..1945 - 130x76. Re-prês'a- 1950 - 6Sx54. Pôrto - 1950 - óleo s/madeira -

65x50.

Roger CHASTEL (1897-) 36. A chícara de chá - 1946 - 95x160 37. A aula de música - 1946 - 9Sxl60. 38. Namorados nwn café - 19S0 - 95x160•.

55


AnC,ré CIVET

(1911-)

39.

A mulher com a gaiola lanis-Hentschel, Paris. 40. As árvores - 130x97 chel, Paris.

130x97 -

Galcrie Ga-

Galerie Galanis-Hcnts-

Lucien COUTAUD

41.

Moinhos parà moc-r o tempo -

Jacques DESPIERRE

1944 -

130x97.

(1912-)

42. Jardineiros, Provença -

1950 -

146xll4.

Oscar DOMINGUEZ _(1906-) 43.

Gaiola de pássaros - 245x100 - Galerie de France, Paris. 44. O touro - 73x50 - Galerie de France,· Paris. 4S. A lata de sardinhas - 6x5 - Galerie de 'France. Paris. Samson FLEXOR (1907-=-) 46.

Jesus crucificado entre os ladrões - 1949 19Sx145. 47. Jesus coroado de, espinhos - 19S0 - 100x81. 48. Jesus condenado'por seus juízes - 1949 - 100x81. Albert GLEIZES

(1881-)

49. Nature%a morta imaginária - n. 0 ~ 50. Natureza morta imaginária - n.0 2 -

56

92x73. 92x73.


51. Figura em majestade - 9lx63. 5il. Figura em glória - 142xll2. 53. Imaginação - 92x73. GROMAIRE à .Bienal) Jean HELION

54 a 58 -

(as obras não . chegaram

(1904-)

59. Natureza morta - 1944 - 89x6$ .. 60. Os dois nus - 1949 - 146:dl4. 61. Os manequins - 1951. - 100x81. Henry JANNOT

(1909-)

62. Natureza morta de verão em Anjou - 100x81. 63. Alde-ia da "lle de France" - 92x73. 64. Verônica apresentando o Sudário - 160'it120. Eugcne de KERMADEC

(1899-)

65. O Atlas amarrotado - 1948 - 100x73 - Galerie Louise Leiris, Paris. 66. O n6 górdio - 1946 - l00;ic65~ Galerie Louise Leiris, Paris, 67. Janela em Sidi Madani - 1948 - 6lx46 ..... Galerie Louise Le-iris, Paris. Frank KUPKA (1871-) 68. Branco sôbre amarelo - 8lx65 - Galerie Louis Carré E Co., Paris. 69. O pano verde - 93x85 - Galerie Louis Carr~ Ê Ço. Paris. 57


Faix LABISSE (190>-) 70. A palavra - 1951 - 92x66, 71. As manhãs de Ipanema - 92x73 - 1950. 72. Segunda viagem ao inte-rior do país·- 1950.

Joseph LACASSE (1894-) 73. Terceiro dia da criação - 81x60. 74. Terceiro dia da criação 92x65.

Jacques LAGRANGE

o crepúsculo a aurora -

1936

1936 -

(1917-)

75. No restaurante dos. Plâtriers - 146x114 lerie Galanis-Henstchel,. Paris. 76. Mulheres costurando - 1949 - 116vJ ·.le-rie Gatanis-Hentschel, Paris.

GaGa-

Juiés· LEFRANC (1887-) ' 77. Inspirado por Foíx - 92x60. 78. A velha rua de Tanne!U's -'- 62x40. 79. A casa do Poeta :- 62x40.

SEraphine LOUISE_ (1864-1934) 80 . . Flores do campo - 76x60 - Galeria Bing, Paris. 81. Amontoado de fôthas - 114x146 - Galeria Bing. Paris. 82. Margaridas - 81x60 - Galeria Bing~Paris.

58


=

83. O bouquct azul - 60x41 Galeria:Bing, · Paris. 84. A árvore vermelha - 117x89 - Galeria B~. Paris. 85. Romãs sôbre fundo vcrdo - 92x73 Muséc d'Art Moderne, Paris.

Fernad LltGER (1881-) 86. O acrobata e suá companheira ~ 1948 - 130x162. 87. O vaso verde - 1947 - 92x65 - Galerie Louise Leiris, Paris. 88. A concha - 1927 - 92x73 - Galerie Louisc Leiris, Paris. 89.. O vaso azul - 1948 - 73x92 - Galerié Louis Carré e Co., Paris. 90. Composição sôbre fundo cinza - 1937 - 65x92 Galerie Louis Carré e Co., Paris.

Jean LE MOAL 1909-) 91. Natureza tranquila -. Modeme, Paris. Bernard LORJOU

146x114 -

Musée d'Art

(1908--)

92. Esbôc;o para caça aos veados - 1946 --:,·.162xl30. 93. Natureza morta - 1950 -e 100x81. 94. O restaurante - i940 - 162x130. ~ndré MARCHAND

(l!il07-)

95. Os flamingos em vôo -

59

195x130.


André MASSON (1896-) 96.

Geleira e torrente - 1949 Louise Lei ris, Paris. 97. A toillete da manhã - 1947 Louise Leiris, Paris. 98. Jardim de Mulheres - 1950 Louise Leiris, Paris. 99.. Don Quixote e os Encantadores 100. Sombras - 1947 - 133x101.

André MINAUX

.L

Galcric

100x81 -

Galeric

SlxlOO -

Galeric

102x128

-

1935 - 9r.xl25.

(1923-)

101. O cabrito morto - 250xl30. 102. As trutas - 140xl40.

Francis MONTANIER

(1895-)

103. Janela com toldo - 1949 - 92x73. 104. A janela do pescador - 1949 - 92x73. R911Pld QUDOT

(1897--)

105. A ceifeira - 81x60. 106. Paisagem do rachador de ltnha - 92x73. 107. Aldeia da Ilha de Fl'la,ljÇa- 92x6S. Michel PATRIX

(1917-)

108. Moça morena com, corpete vcrmc!Jio - 1948 100x81 - Galerie Drouant-David, Paris. 109. Natureza morta - 100x65 - Galcrie DrouantDavid, Paris. 110. Moça com gaiola de pássaro - 81:xlJ0 - Galerio Drouant-David, Paris.

60


Jean PIAUBERT

(1900-)

111. Ponta d'Aube - 1951 - 100x51. 112. Paz das profundezas - 1951 - 100x51. 113. Parábola - 1951 - 130x97. Pablo PICASSO

(1881)

114. Yulher deitada - 1937 - 73x60 - Galerie wui• se Ceiris, Paris. 115. Mulher em repouso - 194.0 - 60x73 - Galerie Louise Leiris, Paris. 116. Mulher dormindo - 81x6S. 117 a 188 (não chegaram).

Edouard PIGNON

(1905-)

119. Consertando redes ce, Paris. André PLANSON

120. A toilette -

Mario PRASSINOS

19Sx190 -

Galerie de Fran·

(18911-)

1948 -

92x73.

(191r-)

121. O bule n. 4 - 116:x:73- Galerie de France, Paris. 122. A cozinheira - 199x81 - Galerie de F~ce. Paris. 123. A vaca e o touro - 116x89 - Galerie de France, Paris. 0

René RIMBERT (18~) 124. O largo da Igreja - 1950 - 124x105. 125. A janela de campo - 1929 - 61x53;

61


19:48 -

126. A encantadora de serpentes ·madeira - S2x42.

Georges ROHNER 127. Nu -

(1!>13-) 146x97.

1947 -

(1!>08-) SHEDLIN .. 128. A figueira -

116x81. 1951 125x58.

129. Uma porta Gérard

61eo s/

SCHNEIDER

(18!>6-)

130. Opus 443 - 97x146 - 1951. 131. Opus 447 - 1950 - 97x130. 132. Opus 448 - 1951 - · 97x130.

Raoul UBAC (1!>11-) 133. Os ciclistas - 130x97 - Ga.lerie Maeght, Paris. morta ai:narela - 54x100 - Galerie 134. Natureza . :. · Paris. Maeght, 135. Gaupo - 1950 - 19Sx97 - Gale-rie Maerht Paris.

ESCULTURAS Henri Georgea ADAM (1!>04-) · 136.

Cabeça armada· -

Muime ADAM-TESSIER

Bronze -

(1920-)

137. Francisca __, Bro_me - 33. 138. Oara - Mánnore - Sô. , 139. Pássaro - Nogueira - 90.

83.


Robert tOUTÜRlER

(1905-)

140. Moça lamelifonne - 1949-1950- Bronze - 110. 141. Par de pé - Bronze -'- 1948 - 73. 142. Os utensílios do escultor - PeUra -,e- 1948 - 50. ;~~--~

Alberto GIACOMMETTI

..

::~~:

(1901-,.e-) ,

..

'·:-,•e.·.·.

143. Gaiola - 1950 - Bronze. - · 144. Quatro figuras sôbre pedestal -· Bronze 145. Homen que anda - Bronz~ - 47. Marie-Thérese PINTO

65.

(1910-)

146. Cabeça de mulher - Mármore rosa de Milão 1949 - 45. 147. A esfinge - 1950 ..:_ Mármore - 80. Germaine RICHIER

148. O louva-deus - Bronze - 110. · 149. A floresta - Bronze - 110. 150. Busto - Bronze - 40. Hubert YENCESSE

151. Banhista 152. A ~sia.

(1900-)

1943 -

Bi:anze -

GRAVURAS Hênri Georges ADAM (1~)

153. Cristo e ..demônio. 154. Anjos guerreiros.

35.


155. 156. 157. 158., 159.

Cabeça florida. Versos dourados. Mulher adormecida. As bolas pretas. Mulher adormecida.

Dunoyer DE SEGONZAC J60. O porto de Saint-Tropez. 161. Fernanda com as mãos cruzadas.

Edouard GOERG 162. O inferno - 1930 - âgua-forte. 163. O castelo sombrio - 1937 - água-forte. 164. Os caminhos estreitos - 1939 - água-forte. 165. A árvore do caçador furtivo - 19~ - água-forte ~ 166. Santuários e Peregrinos - 1936 - água-fortr-. 167. Nus com um bouquat branco -- 1942 ~ água-fort,. 168. A ilha. do tesouro - 1937. 169. As ninfas bonitas dos 1:,osques- 1948. Georces ROUAULT

(1871-)

6 gravuras do Miserere :

170. V - Solitário ne-sta vida de armadilhas e de ~!leia. 171. XL - Amanhã será bonito, diz o nâufrago. 172. XX - Sou um Jesus em cruz lá esquecido. 173.. XXVII - Sunt lacrime rerum. 174. XXVIII - Aquêle que crer em mim, mei.mo m!)rtQ ·· · · viverá. 175. XLIII 6 nosso.

Nós devr-mos morrer, nós e tudo o que


Rog~r VIEILLARD 176. 177. i78. li9. 180. 181.

Jardins - Buril. A grande árvore - Buril. O lírio do mar - Buril. Conchas - Buril. ldílio - Buril. A casa do chapeuzinho vermelho -

Jacques VILLON 182. 183. 184. 185. 186. 187. 188.

(1907-)

Buril.

(1875-)

Sôbrc os porcos - 1909 - água-forte. O pdqueno equilibrista - 1914 - Ponta séca Homem lendo - 1929 - água-forte. O pintor - 1931 - água forte. Construção - 1932 - água forte. Amendoeira - 1935 - água-forte. O esfôrço - 1939.

6S


Chile Representação organizada pela "Facultad de Ciencias y Artes Plásticas'', da Universidade do Chile

O ano de 1928 marca uma data decisiva na evolução da arte chilena. Com efeito, o Govêrno daquela época achou que a Escola de Belas Artes não estava bem enquadrada no movimento moderno, fechou-a por dois anos e enviou à Europa, em viagem de aperfeiçoamento, trinta artistas joven.11de reconhecido valor. Essa medida foi de conseqüências fàcilmente exPlicái,âs, se se considera o passadio histórico. Durante a Colônia, a arte chilena havia sido um mero reflexo do ba,·roco hispano-americano de Lima e Quito, e depois da fodependência, o resultado 'da influência de alguns mestres rnropeus, especialmente franceses de tendência acadêmica, cm cujos "ateliers" se formaram os poucos artistas chilenos que, no século Passado, saíram do pafs. Apesar de sobressairem, entre êsses artistas do passado, figuras de valor perdurável, era necessário romper com uma tradição que desconhecia tôdas as possibilidades que o movimento pós-cezaneano havia aberto para ,1 arte européia. Assim, aqiiela peregri11a,ão de artistas chilenos em um momento de excepcional inquietude estitica, trouxe ao país uma nova atitude, formada pelo contacto com os mais autênticos mestres da Europa . Outro fator de capital importância, foi a criação da Faculdade de Belas Artes, no ano de 1930. Essa nova Faculdade, incorporada à Vmversidade do Chile, deu ao ensino das artes plósticas a autonomia e liberdade de q1re desfruta a educação universitária cliilena. Gra,as a êsl·e regime, a Escola de Belas Artes pôde selecionar seu corpo docente entre os arti.ttas que acabavam de completar sua f orma,ão na Europa, os quais imprimiram a seus ensinamentos um sentido de "moderno", dentro do qual se formaram a.r novas gerações. 66


Ao fundar-se a Faculdade de Belas Artes, concedeuse-lhl' a prerrogativa de organizar os salões oficiais, anuais, sob patrocínio do Estado. Os primeiros salões, organizados de acôrdo com o novo espírito, refletiram a i1lfluência das ~•árias correntes estéticas dos Primeiros decênios do século XX, e foram um:1 manifestação de modernismo que os artistas jovens of erearam ao público e aos reacio111Srios. Posteriormente, as artes plásticas chilenas lutaram valo1·0.mmente para e11co11trarsua exPressão própria. Sem desconhecer a inf luê11cía saudável dos mestres e das experiências estrm1geiras, pi,,tores e escultores querem Ítltcrpretar plàsticame11te as necessidades expressivas de seu povo. Poderia dit:er-se q11e, em um ambiente físico semelhante ao das culturas clássicas, neste longínquo pais da costa do Pacífico, s11rgiu uma arte que traduz uma exaltação díl nat11rcza e ria vida, no lirismo da côr e da gr;iça das f armas, e q11e mantem uma linha de refinamento sc11sível e íntimo. C011siderada em conjunto, a plástica chilena oferece considerável. Não se procurou im111110 homogeneidade primir, no Cliile, 11ma tendência determinada à arte 11cm criar uma escola nacionalista q11e se assentasse sôbre f fJrmas autóctones que, 110 país, não têm sido significativas. E,n seu 10111_qeral, a arte chilena pretende ajustar-se a conceitos de plástica pura. Sôbre tais bases, desenvolveu-se nos últimos tempos uma série m1Íltipla de dirc,ões estéticas que respondem, de um e outro modo, ao movimento artístico contemporâneo e aos Problemas da idade presente. ROMANODE DoMINICJS - P. Decano "Facultad de Ciências y Artes Plásticas .. Pintura

Alfredo ALIAGA S. (1915) 1. Ritmo azul. 50x60. Mario AL VAREZ J. (1929) 2. Composição. Slx60. 67


Grada BARRIOS R, (1927) 3.

Flautista -

1951. 60x73.

José BALMES P. (1927) 4. Composição - 1950. 50x61. 5. :exodo - 1950. 54x63

Pablo BURCHARD A. (1919) 6. 7.

Pássaro - 1950. Duco s/masonite. 55x40. Tempestade - 1950. Duco s/masonite. 60x50.

Hector CACERES O. (1900) 8. 9.

Joana Moça -

1943. 46x55. 1945. Oleo s/madeira. 50x61.

Victor CARVACHO H. (1916) 10. Carnaval-selva - 1949. 97x83. 11. Paisagem - 1951. 97x83.

Ana CORTES J. (1903) 12.

Paisagem de Puerto Varas. 63x71.

Gregorio DE LA FUENTE

R. (1910)

13. Ladrão de luas - 1951. 73x92. 14. Auto-retrato - 1951. 65x81.

Dinora DOUDTCHITZKY 15.

Retrato 62x75.

68

(1914)


Augusto EGUILUZ 16. J7.

D. (1895)

Camponesas. 54x65. Pescadores. 54x65.

Gabriela GARFIAS P. (1922) 18.

Crucificação.

50x61

Mireya LAFUENTE 19. Espaço marinho. 62x78.

Sergio MONTECINO

M. (19i6)

20. Retrato de Viviana. 92x75. 21. Vale do Rio Rabue

Camilo MORI (1896) 22. 23.

Compog;ção. J8x46. Papagaio. 60x7J.

Carlos PEDRAZA O. (1913) 24. 25.

Paisagem. 65x81. Natureza morta. 65x81.

Matilde PEREZ C. (1916) 26. · Confidência -

1951. 118x100.

Aida Poblete DEL SOLAR (1916) 27. 28.

Alicia. 50x61. Natureza morta. óleo s/oartão. 46x55. 69


Ines PUYO (1906) 29. 30.

Natureza morta. 46x65. Cabeça. 50x61.

Israel ROA V. (1909) 31. 32.

Antônia. 81x100. As viúvas de Rapa-Nui. 60x73.

Raul SANTELICES 33.

(1916)

Retrato de meu filho Raul -

1948. 46x55.

Luis TORTEROLO. (1909) 34.

Dia de chuva (Angelmó). 73x92.

Arturo VALENZUELA 35.

C. (1900)

Canal de Tenglo. 60x70.

Ramon VERGARA G. (1923) 36. 37.

Composição n.0 7 Composição n.0 8 -

1950. G0x73. 1951. 60x73.

Waldo VILA (1894) 38.

O velório do assassinado. 100x81.

Reinaldo VILLASE:ROR (1925) 39. 40.

Figura - 1949. 50x60. Auto-retrato com ·•Tongo" -

70

1949. 50x60.


Escultura Hebert ALFARO (1928) 41.

terracota.

Gabriela -

Marta COLVIN (1915) 42. 43. 44.

Pill'Coya - bronze. Oceânida - bronze. Pompa da paz - bronze.

Arturo M. EDWARDS 45.

Basta -

(1906)

terracota. 75.

Maria FUENTEALBA

(191A)

46. Repouso - Mármore. 20. 47. Oriental - Mármore. 45. 48. Cariátide - mármore. 35.

Lily GARAFULIC (1914) 49. 50. SI.

O profeta - Mármore . 70. O hcroi - Mármore. 35. Torso - Mármore. 60.

Berta HERRERA 52.

Cabeça -

(1919) Pedra. 45.

Sergio MALLOL (1922) 53. 54.

Figura sentada - Mármore. 48. Auto-retrato - Mármore. 33. 71


José PEROTTI

(1898)

$5. Retrato de família-terracota. 56. 57.

85.

O arrieiro - terracota. 70. Panchita - bronze. 55.

Samuel ROMAN (1907) 58. 59. 60.

A noiva do vento - terracota. 120. Sonho do oleiro - terracota. 55. A feiticeira - terracota . 30.

Jliio VASQUEZ (1900) 61. 62. 63.

Nos~o presente - Gêsso. 80. Maternidade - Gêsso. 50. Composição - Gêsso. 50.

Gravura e Dese11/io

Gracia BARRIOS (1927) 64.

Figura -

1950. d. 20x30.

Pablo BURCHARD A. (1919) 65. 66. 67.

"Cuernavaca" - 1950 - litografia . 40x60. A pastelaria - 1950. g . 30x40. "Uptown" - 1950. g. 30x40.

Ana CORTES

J. (1903)

68. Dança da libertação. d. 40x60. 69. Monocopia. d. 40x60.

Medardo ESPINOZA G. (1918) 70.

Cabaré. g. 50x40.

72


71.

Natureza morta. g. 50x40.

Carlos HERMOSILLA A. (1905) 72.

O mineiro cansado. Agua-forte. 40x51.

Ivan LAMBERO (1930) 73. Perfil - 1951. d. 40x32. 74. O velho músico - 1951. d. 28x3ó.

Francisco OTT A (1908) 75.

Amslerdam -

Francisco PARADA

1950. d. 50x70.

(1910)

76. Gravura. Gravura em cobre. 40x50. 77. Gravura. Gravura em cobre. 40x50. ·

Lilo SALBBRG (1903) 78.

Cena biblica. d. 30x40.

'/.1


Estados V nidos Representação organizada pelo "Museum Art", de New York

of Modem

Em novembro de 1950, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o ".Museum of Modem Art", de New York, firmaram um acôrdo de assistência e coopera,ão mútua, tendo em vista um posterior intercâmbio internacional no campo das artes. O "Museum of Modern Arl" congratula-se com a oportunir.ladeque a I Bienal de São Paulo lhe ofereceu para que êle pudesse participar da efetivo,ão daquele acôrdo. A pedido da dire,ão da B~nal, nÓsso "Museum", com a assistência de um Júri de especialistas, selecionou um grupo de obras de relêvo no campo da pintura, da escultura e das artes gráficas dos Estados Unidos, para mandá-lo à e%posição. Ao fazer sua seleção, o Júri co,,siderQUa necessidade de representarem-se nela, na maior quantidade possível, os diversos movimentos artísticos atualmente existentes 110s Estados Unidos, bem assim a de e.rcolher-se artistas que f ôssem líderes reconhecidos em seus campos. Dado às limitações de espaço, o Jiíri não pôde i11cluirobras de todos os artistas que êle considerava devessem expor. Andrew C. Ritchie, diretor do Departamento de Pintura e Esculture de, "Museum of Modern Art " , organizou e presidiu as duas comissões para a sele,ão das obras. A con1issão para pintura e escultura foi composta por Robert Bervcly i-lale, Co11servador-adjunto de arte americana, da "ldrtrnp ,,/it(III Museum of Art"; Lloyd Goodrich, Diretoradju11to do "Whitney Museum of Amerícan Art"; J<1.'lin I. H. Baur, .Co11servador de Pintura e E.rcultura do "Brookli11 Muse11m" e Dorot,',1í C. Miller, Cor,servadora das coleções do "Museum of Modern Art". A Comissão de artes gráficas foi integrada por Carl Zigrosser, Cimservador de Gravuras do "Philadelphia Museum of Arr•,-

74


Hyatt Mayer, Conser1Jador de Gravuras do "Metropolilan de Gravuras M,ueum of Art"; Una Johon.ron, Con.r.er1Jador e Desenhos do "Brr ,oklyn Museun", e Dorothy Lytle, da Seção de Grai 1uras ác "M1tseum of Modern Art". O.r pinto,·es estão representados Por obras cujo número varia de um a três, variação essa dependente do seu tamanho; os escultores por uma, e os gravadores por três. No caso daqueles artistas que apresentam mais de uma obra, o Júri tentou escolher peças que ilustrassem o de.renvolvimenlo e variedade do seu estilo. De um modo geral, norte-americana as obras integrantes da representa,ão foram concluídas ,w último decênio, mas, em alguns casos, ho11venecessidade de i.ncluir-se obras mais antigas. A represe11tação é composta tanto de artistas nascidos nos Estados U11idoscomo daqueles que nasceram no exterior, mas Qf'14Í fixaram sua residência e produ::iram uma parte considerável de sua obra. RENÉ

D'HAR!-IONCOURT

Diretor do "Muscum of Modern Arf' - New York

PINTURA Ivan Le Lorraine ALBRIGHT (EE. UU. 1897 -) 1.

Mulher - 1928. 84x~. New York

Museum of Modern Art,

William BAZIOTES .(EE. UU. 1911 -) 2. 3.

Natureza morta - má5caras - 1946 - 91xl22. Philip C. Johonson, New York O sonâmbulo - 1951. 122x102. The Kootz Gal· lery, New York

75


Hyman BLOOM 4. 5.

(Latvia, 1913 -)

A noiva - 1945. 127x63,5. Durlacher Brothers, New York Tesouro escondido - 1947. 109x109. Durlacher Brothers, N ew York

Peter BLUME (Russia, 1906 -) 6.

O rochedo -

Jr., New York Charles BURCHFIELD

7. 8.

9.

1948. 147x188. Edgar Kaufmann

(EE. UU. 1893 -)

Inverno - 1930-43. Aquarela. 81xl04. International Business Machines Corporation Um dia de meio-inverno - 1945. aquarela. 72x64. Frank K.M. Hehn Galleries, New York Esfinge e via-láctea --, 1946. aquarela s/papel. 134xll4. Munson Williams Proctor 1ns·1itute, Utico, N. Y.

Stuart DAVIS (EE. UU. 1894 -) 10.

"Ursine Park'' - 1942. 50,8xl03. Intemational Business Machines Corporation 11. "Arboretum by flashbulb" - 1942. 45x91. Sr. e Sra. Milton Lowenthal, New York 12. Vistos - 1951. 101,6xl32. The Downtown Gallery, New York

Max ERNEST

(Alemanha, 1891 -)

13. Núpcias químicas - 1947-48. 66x150,4 M. Knoedler & Co., New York 14. A festa dos deuses - 1948. 106,6x152,4. M. Knoedler & Co. , ..R ew Y vr_k 76


Philip EVERGOOD

(EE. UU. 1901 -)

Natureza morta - 1944. 889x102. Sr. e Sra. Hudson D. Walker, New Yo~k. 16. Os homens e a montanha - 1945. Herbert Small, Takoma Park, M aryland 17. Alegria em New Jersey - 1951. 88,9x.102. A.C.A. Gallery, N ew York 15.

Lyonel FEININGER 18. 19. 20.

Fritz

21. 22.

(EE. UU. 1871 -)

A costa do nunca-mais - 1944. 48,2x81. Curt Valentin, New York A ilha distante - 1946-47. 50,8x88,9. The Buchholz Gallery, New York "Vita nova" - 1947. 79,9x100,3. The Buchholz Gallery, New York

GLARNER (Su,íça, 1899-) Pintura relacional --- Tondo - n. 0 20 - 1950-51. óleo s/masonite. Diâmetro 121. Rose Fried Gallery, N ew York Pintura relacional - 1950. 147xl22. Rose Fried Gallery, N ew York

Mortis GRAVES (EE. UU. 1910 -) Pássaro cego - 1950. gouache. 76,5x68,5. Museum of Moder.n Art, N ew York 1944. aquarela e 24. Pinheiro jovem e alegre136x68,5. MUS1Cumof Modern Art, gouache . New York 25. "Bouquet" enfeitiçado - 1944. têmpera s/papel arrõs. 76,5x70. Willard Gallery, N ew York

23.

77


George GROSZ (Alemanha, 1893 -) 26. 27. 28.

Assocíated sobrevivente - 1944. 96,5x80. O American Artísts Galleríes, N ew York Um pedaço de meu mundo, n.0 1 - 1944. 96,5x137. Associated American Artists Galleries, N ew York O pintor do buraco, segunda versão - 1948. 51x71. Associated American Art.ists Galleries, N ew York

Edward HOPPER 29. 30. 31.

(EE. UU. 1882 -)

Posto de gasolina - 1940. 67xl02. Fundo Sra. Simon Guggenheim. Madrugada em Pennsylvania - 1942. 62x112. Sr. e Sra. Otto L. Spaeth, New York Manhã no Cabo Cod - 1950. 86,3x102. Frank K. M. Hehn Galleries, N ew York

Willem de KOONING

32.

Atico York

1949-50. 156x204. Egan Gallery, New

Yasuo KUNIYOSHI 33. 34.

(Holanda, 1904 -)

(Japão, 1893 -)

Cavalo sem cabeça querendo pular - 1945. 145x89. Museum of the Granbrook Academy of Art Peixe voador - 1950. 76x127. The Downtown Gallery, N ew York

Jacob LAWRENCE (EE. UU. 1917 -) s/papel. tumulare-s - 1942, gouache 3.5,. Pedras 74x5:3. The Whitney Museum of Americaa Art 36. Sedação - 1950. caseína. 79x58. Museum · of Modem Art, New York 37. Cortiço - 1951. caseína s/papel. 63,SxSS. The Downtow Gallery, New York

78


Jack LEVINE 38. 39. 40.

(EE. UU. 1915 -)

O banquete - 1941. 64x76. Sr. e, Sra. Roy R. Neuberger, New York Apteka - 1947. 102xl52. The Downtown Gallery, New York O fim da linha - 1948. 91x61. The Phillips Gallery, Wpshillgto,i, D,.C.

Loren MACIVER (EE. 41. 42. 43.

UU.

1-)

Planta~ 1945. 102x66. Sr. e Sra. James Thrall Soby, Farmi11g-lon , Comi. Emmet Kelly - 1947. l02x8l. Sr. e Sra. Roy R. Neuberger, New York Carvão e madeira - 1949. 102x157. Pierre Matissc Gallery , N ew York

John MARIN (EE. UU. 1870 -) 44.

45. 46.

Reginald 47. 48. 49.

Movimento, bote, mar, rochedos e céu, Maine 1941. aquarela s/?apel. 39x55,S. The Whitney Museum of Amertcan Art, N ew York Adirondacks no baixo lago Ausable - 1947. aq\J3• rela. J7x51. The Phillips Gallery, Washirigton D.C. :Movimento em cinza, verde, vermelho n. 0 2 1949. 56x71. The Downtown Gallery, New York

MARSH (França, 1898 -) Nadando para além do mercado ocidental de Washington - 1940. aquarela. 68x102. Albright Art Gallery, Buf falo Experimentada pelos olhos - 1944: aguada s/papel. 77x56. Frank ·K.M. Rehn Galleries, New York Esportes aquáticos - 148. aguada s/papel. 42x76. Frank K . M. Rehn Galleties, N ew -York 79


Georgia O'KEJFE

(EE. UU. 1887 -)

1943. 76x61. Penhascos além do Abiquiu Walter H. Lurie , New York 51. Papoulas - 1950. 91x76. The Downtown Gallery, New York 50.

Irene Rice Pereira (EE. UU. 1907 -) "Two up" - 1946. 86xl07. Durlacher Brothers, New Yo~ 1948 "Mixed media'' s/dois planos 53. "Tran$flu,.._ de vidro. 27x57. Durlacher Brothers, N ew York. 54. Progressões em vermelho - 1950. 91xl07 . Durlacher Brothers, N ew York

52.

Alton PICKENS (EE. 55. 56. 57.

UU. 1917 -)

A boneca azul - 1942. 109x89. Museum of Modern Art, N ew York 109x89. The Burchho)z O ator e sua familia. Gallery, New York 1949. 137xl01. Lincoln Kirs1ein, Carnaval New York

Jackson POLLOCK (EE. UU. 1912 -) 58.

Lucifer - 1947. 102x267. Betty Parson Gallery New York

Mark ROTHKO (Russia, 1903 -) 59.

Número 6 - 1951. 239xl37 Betty Parsons ' Gallery, N ew York

Ben SHAHN (Rusaia, 1898 -) 60.

O cego tocador de acórdeão - 1945. têmpera. 65x97. Sr. e Sra. Roy R. Neubcrger, Ncw York

80


61. 62.

Primavera ~ 1947. têmpera s/masonite. 43x76. Albright Art Gallery, Buffalo, N. Y. Mãe e criança - 1947. têmpera. 102x66. The Downtown Gallery, N ew York.

Charles SHEELER 63. ó4. 65.

(EE. UU. 1883 -)

Abstração de celeiro - 1946. têmpera s/papel 126x54,S. Sr. e Sra. Robert D. Straus, Houston, Te.Tas O passeio cio gato - 1947. 51x61. Charles Ba11er, Wi•odl·ridge, Co11,n. · Improvisação sôbre uma cidade fabril 1949. 74x56. The Downtown Gallery, New York.

Yves TANGUY (França, 1900 -) 66. 67. 68.

Pavel 69. 70.

Lentamente para o norte - 1942. 107x91. Museum of Modern Art, New York Divisibilidade indefinida - 1942. 102x89. Albri&ht Art Gallery, Buffalo. N. Y. Os transparentes - 1951. 99x81. Pierre Matisse Gallery, New York.

TCHEÜTCHEW

O labirinto de Dédalo - 1945. gouache s/papel. 57x39. Durlacher Brothers, N ew York. Cabeça crepuscular - 1948. gouache s/papel. 56,5x39. Durlacher Brothers, N ew York

Mark TOBEY 71. 72.

73.

(Russia, 1898 -)

(EE. UU. 1890 -)

Arena d; civilização - 1945. têmper.a. SOxJS,5. Sra. Martha K. Jackson, Netu York. Ritmos pacíficos - 1948. têmpera s/masonite-. 66x51. W.illard Gallery, New York Extensões visuais - 1950. têmpera. 48x65. Willard Gallery, New York. 81


Bradley Walker TOMLIN (EE. UU. 1899 -) Entêrro of Art, 75. Número Gatlery,

74.

Ma:x WEBER

- 1943. - 76xll2. Metropolitan Museum New York. 18 - 1950. 199x124. Betty Parsons New York.

(Russia, !881

~>

Dança chassídica - 1940. 81x102. Sr. e Sra. Milton Lowenthal N ew York 77. Adoração da lua •_ 1944. 123x81. The Whitney Museum of American art, New York 78. Três cavalheiros literatos - 1945. 76x91. A. P. Rosenberg & Co., Inc., New York 76.

ESCULTURAS Saul BAIZERMAN

79. Eva New

(Russia,

1889-)

1947. cobre. 122. The New York

Gallery,

Alexander CALDER (EE. UU. 1898 -) 80.

"Ogunquit" - 1946. móbile metálico. 274. The Bucllholz Gallery, N ew York

José de CREEFT (Espanha, 1884 -) 81.

Atlantis -· 1945. Pedra de serpentina verde. 86

Herbert FERBER (EE. UU. 19015-) 82.

O arco - 1950. chumbo. 122 - Betty Parsons Gallery, N ew York 82


Chaim GROSS (Austria, 1904 -) 83.

Artistas de circo - 1944 - madeira. 107. ,Associated American Artists Galleries, N ew York.

David HARE 84.

(EE. UU.

Mulher e janelas - 1950. Chumbo. 8. The Kootz Gallcry , N cw York

(Estônia, 189S.-)

Minna HARKAVY 85.

Robert

1917 -)

A última prece - 1949. bronze . 46. The Midtown Gallery, New York B.

(EE.

HOWARD

86. Eyrie -

UU . 1896.-)

1946. pau brasil.

Jacques LIPCHITZ

162,5

(Frans;a, 1891 -)

87. Agar - 1948. bronze. 58. The Buchholz Gallery, New York Richard LIPPOLD 88.

Oronzio 89.

(EE . UU.

1915-)

Acrobata caído - 1948. aço, latão, prata e fio de cobre. 76 (comp.) wmard Gallery, Nrw York

MALDARELLI

(Italia, 1892 -)

Bianca, n.0 2 - 1950. bronze. 33. Midtown Gallery, New York

Isamu NOGUCHI 90.. Os Gunas New York

(EE.

UU . 1904.-

1948. mármore . 185. Egan GaJlery,

83


Hugo ROBUS (EE.

:UU. 1885.-)

91. Menina a,dormecida - 1934. prata. 51 (comp.) " Grand Central Modems Galleries, N ew York

Thedore ROSZAK (Polôn:a, 92.

1907.-)

Jovem fúria - 1948. aço e cobre bronzeado. 81 (comp.) Pierre Matisse Gallery, Ncw York

David SMITH (EE. UU. 1900 -) 93.

Gaiola de estrêla - 1950. aço 134. Willard Gallery, New York

(comp.)

William ZORACH (Russia, 1887 -) 94.

O de~canso da bailarina - 1950. mármore. 84 The Downtow'n Gallery, New York

GRAVURAS

Federico CASTELLON 95. 96. 97.

(Espanha, 1914 -)

Da terra e mar - 1939. litografia. Meiancolia - 1949. água-forte Retràto dó artista quando velho forte

1950.. água

Adolf DEHN (EE. UU. 1895 -) 98. Ballet - 1945. litografia 99. A selva à noite - 1945. litografia 100. Procissão haitiana - 1949 - litografia 84


Sue FULLER (EE. UU. 19i4 -) 101. Ondas da cidade - 1945. água-forte a côres. 102. Morcego - 1946 - água-forte1 a côres. 103. Jogando bo!a-1948. água-forte- a côres,

Robert GWATHMEY

(EE.

UU.

1903 -)

104. Plantações de fumo - 1947. serigrafia. National Serigraph Society 105. Colhendo fumo - 1947. serigrafia. National Serigraph Society 106. Anel à volta da rosa - 1949. National Serigraph Society

Max Kahn (EE. UU.

1904 -)

107. A janela aberta 1944. litografia a côres. Kraushaar Galleries 108. Cidade nas montanhas - 1950. litografia a côres. Weyhe Gallery 109. Corujas na árvore. - xilografia a côres. Weyhe Gallery

Misch KOHN (EE.

UU.

1916 -)

110. Tourada - 1949. xilogravura. Weyhe Gallery 111. A morte cavalga um corcel negro - 1949. xilogravura. Weyhe Gallery 112. Assoprador de vidro - 1950. xilogravura. Weyhe Gallery

Armin LANDECK

(EE.UU.

1905 -)

113. Estação de "subwa:Y'"' - 1951. Kennedy & Co. 114. Luar - 1949. Kennedy & Co. 115. Vestíbulo de escada - 1950. Kennedy & Co.

85


Mauricio LASANSKY (Argentina, 1914 -) 116. Auto-retrato - 194S 117. "Pietá" - 1947. água-forte a côres. 118. O pássaro de fogo - 19S1. água-forte

Boris MARGO (Russia, 1902 -) 119. Joias em le-vitação - 1948-49. "Cellocut" (molde em celuloide) Betty Parsons Gallery, Nrw York 120. "Telecast" - 1949. "Cellocut" Betty Parsons Gallery, New York 121. Carnaval - 1946. "Cellocut" Bcfity Parsons Gallery, N ew York

Louis SCHANKER (EE. UU. 1903 -) 122. Paisagem abstrata, n.0 1 - 1946. xilogravura a côres. 123. Arranjo de formas - 1949. xilogravura a côres. 124. Pássaros cm vôo. xilogravura a côres.

r-·

86

,.,...,._


Itália Representação organizada pela "Biennale di Venezia" por incumbência do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Instrução Pública, e selecionada por · Constantino Baroni, Diretor do "Museu Civici", Milão; Fernando Corsi, Represe-ntante do Ministério do Exter.ior; Roberto Longhi, Professor de História da Arte na Universidade de Florença; Marcello Mascherini, escultor; Rodolfo Pallucchini, Professor de História da Arte na Universidade de1 Bolonha; Gino Severini, pintor. A Bienal de Veneza, que há seis anos celebrou meio século de existência, saúda a J Bienal de :São Paula, Brasi!., que se inaugura por iniciativa do Museu de Arte Moderna com finalidades e características semelhantes, ds que 1nspi~ raram a atividade da entidade veiieziana. Assim como Veneza apresenta, a um público, na sua mailiria europeu, u·m. vasto panorama da arte mundial, fazemos votos de que a Bienal de São Paulo realize o mesmo para a América do Sul, onde uma vida rica em talentos e múltiplas e f ecu,tdas reali:;ações está ansiosa por conquistar seu papel 110 campo da cuJtura, onde já se distinguiram testemunhos defitiidos e apreciados. A "Biennale di Venezia" sente-se realmente orgul-iiosa em i:onstatar como a idéia de reunir, lado a lado, em nobre co,npetição, as fôrças a1llí.rticas dos mais diversos países, mco,itrou um tão dig1w e apaixonado .continuador, por que, além de tudo, está convencida de que guanto maiores a difusão e o conhecimento da arte,, maiores a co·mpreensão e a comunhão entre os povos, que nela se expressam, revelando sua ,nais autêntica e intima verdade. Essa verdade, livre das angústias e vínculos dw4 necessidades cotidianas, fois, mais e mais vêzes, evidenciada e admirada em Veneza; em 1950, tivemos a oportunidade de conhecer taml,ém o retrato artístico do Brasil, atrcrvés da sele,ão

87


apresentada na XXV Exposi,ão /11temario11al da Bienal Veneziana. Este 0110, a "Bie,inale di V ene.::ia", Por honrosa incunt.bência do Mfoistério das Rela,ões Exteriores e do Ministério da Instru,ão Púbiica, envia ao Brasil um gr11po de artistas italianos, de idades e tendêlJcias diversas, a fim expressões de que sejam conhecidas algumas entre as s11CJS mais significativas. Não era possível - e nem isso era inten,ão dos orga~ nizadores brasileiros - apresentar, de uma só vzz, tod,,s aqueles des.envolvime11tosque a arte italiana experimmtou nesses últimos cinqüe11taanos. Limita1no-nos, então, a ugu,r um critério sefectii•o, resernmdo-11os para a próxima Bienal Bm.rilefra a apresenta,ão de outros dignos mestrn e artistas. Que a escolha se caracterizai, pela maior objetividade~ demo11stra-o o fafo de que se parte de artistas de idade, como Cario Carrà, nascido em 1881, para chegar-se aos mais joi•ens,' até Sergio Vacchi, nascido em 1925. Assim, representamos, através de exemplos, as caracteristicas e as instâncias das gera,ões q11ese sucederdm nos IÍltimos dez lustros. Fa,o votos para que este grupo de obras composta de pintura.7, esculturas e gravuras deixe eme1ider, com suficimte clarez<>.a energia vital que anima nossos artistas, os q11aistrabalham dentro de uma cultura mundia!, levando a essa a contrib11i,ãodiferenciada de suas livres individualidades. GIOVANNI

PONTI,

Presidente da "Biennale di Venezia"

PINTURA

• AFRO (1912) 1.

2. 3.

Novo tes,tamento 1949. desenho. 120,5x90 " Passeggíata archeológica'' - 1951. 70xl01 O terceiro disparo da bateria - 19Sl. 100x70 88


Giuseppe AJMONE 4. 5. 6.

(1923)

Casa na colina - Monferrato - 1949. 54x65. Cario Pis.áni, Novara Marinha - 1949. 55x46 - Remo Muratori, Milão. Retrato na praia - 1949-50. 130x81

Luigi BARTOLINI

(1892)

7. O peixe de creme - 1948. 5Sx72 8 . Leitor no bosque de Villa Madama 1951. 62,5x82 9. O Colecionador - 1951. óleo s/madeira. 66x84 10. Síntese da Via Oslavia, Roma 1951. óleo s/madeira. 75,5x89,5 11. Luciana no Lido de Roma - 1951. 97,5x73 12. "Fumismo" - 1951. 71x100

Renato BIROLLI 13. 14. 15.

(1906)

Moça à janela - 1947. 63x76. Achille Cavellini, Brescia Moça à janela, n.0 2 - 1947. 65x50. Achille Cavellini, Brescia Mulher bretã - 1950. ll0xl .15

..,

Corrado CAGLI (1910)

16. "Lo scacciapensieri" - 1950. 72x102 17. Escalas cromáticas de Viena - 1950. 68,5x116 18. Motivos e idéias do 59 - 1951. 100xl50 89


Masaimo CAMPIGLI (1895) 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26.

Seis cabeças - 1949. 65x92 Quatro tecedoras - 1950. 116x89 Jôgo de cartas - 1950. 73x92 A cantora - 1950. 57x68 Busto - 1950. 60x40 Duas atrizes - 1950-51. 62x80 A tôrre e a roda - 1951. 146x114 "Diabolo" - 1951. 81x00 27. Nu - 1950. 61x39

Domenico CANTATORE 28. 29. 30.

(1906)

Figura de homem - 1937. 70x55. Conde !talo Bottazzi, N ovi Ligure O frango - 1944. - 36x49,5. Vicenzo Armella. Novi Ligure O galo preto - 1945. 44x55. Giulio Laudisa, Roma

Cario CARRA (1881) 31.

Velas no porto -

1924. 52x67,5. Roberto Longhi,

Florença

32.

Varallo - 1938. óleo s/cartão. 32x42. Carlu Cardazzo, Veneza 33. O último banhista - 1938. 107x80,5. Cario Cardazzo, Veneza 34. Vitória - 1940. 87x62 35. Nu feminino - 1947. 66x90 36. Banhistas - 1948. 75x60 37. Depos\ção - 1948. 80x70 38. A família do pescador - 1950. 65-40 39. O rio - 1950. 40x50 ...,.,. 40. A volta da pesca - 1950. 40x50 90


Antonio CORPORA 41. 42. 43.

Filippo

44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 5.3.

Virgilio

(1909)

Composição - 1949. 100x81 Redes na madrugada - 1951. 70x60 Pesca noturna - 195,1. 70x60. Lionello Venturi, Roma DE PISIS

(1896)

Natureza morta na rua Servandoni - 1932. .60x73. Virgilio Dali' Acqua, Milão Porta mágica - 1935. 100x80. Lfonello V cnturi, Roma Retrato de velho - 1941. 40x37. Coleção particular, Veneza. Natureza morta com moinho de café verde 1945. - 60x65. Galleria d'Arte Moderna, Veneza Burano - 1946. 50x72. Arturo Dea.IIQ, Veneza. Os pássaros empalhados - 1947. 45x55. Arturo Deana, Veneza Modêlo em repouso - 1947. 65x45. Ida Geiger, Veneza O turco - 1948. 76x50. Ida Geiger, Veneza "La Court de Com." - 1949. 49,5x64,S.. Ida · Geiger, Venel!a Casas em Brugherio - 1949. 70x60. Ida Geiger, Veneza

GUIDI

(1892)

54. Figuras no espaço - 1947. 70x115. Manlio Cappelin, Venezia 55. Encontro de homens - 1949. 70x90 56. Marinha - 1950. 60x90. La Biennàle di Venezia, Veneza 57. Figura - 1950. 70x90 58. Marinha - 1950. 70x90. Berto Morucchio, Veneza 91


Renato 59. 60.

GUTTUSO

(1912)

Trabalhador na enxofreira - 1947. 92,5x72 Camponês em marcha no feudo 1948. óleo s/papel forrado de tela. 140x68,5

Osvaldo LICINI

(1894)

Amalasstmta, n.0 3 ~ 1950. óleo s/madeira. 8lxl00. Lucio Fontana, Milão 62. Amaíassunta, n. 0 5 1950. óleo s/madeira. 34x44,5. Cesare Tosi, Milão. 63. Amalassunta, n.º 8 - 1950. óleo s/madeira. 18x32. Coleção particular, Milão

61.

Alberto MAGNELLI 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73.

(1888)

"Grande voyagie" - 1937. 8lx65 "Formes rebondissantes" ...:...1938. 130x97 "Assurance répété" - 1941. 100x81 "Violence contenue" - 1944. 100x81 "Heures du matin" - 1948. 130x97 "lnvitation" - 1949. 73:x:60 "Lumiêrc oblique'' - 1949. 100x81 "Avec mesure" - 1950. 100x81 Composição 1944. 116x81. Coleção particular Composição - 1939. 116x81. Coleção particular.

Pompilio MANDELLI

(1912)

74.

Figura em cinza - 1950. 110x75 Paisagem - 1950. 60x80 76. Colina - 1951. 65x80

i5.

Pietro MARTINA

(1912)

77. Paisagem turinense -

1949. 117x50,5. Gabriele Marelli, Roma 78. O atelier - 1951. Têmpera. 130x129. 79. Retrato - 1951. Têmpera. 96xl00 92


Francesco MENZIO 80. 81. 82. 83.

(1899)

Mulher que cose - 1951. 70x100 Mulher que faz tricô - 1951 70x100 Natureza morta - 1931. óleo s/madeira. 70x100 Janela e estátua - 1951. óleo s/madeira. 127x80

Giorgio MORANDI

(1890)

84., Natureza morta com trapo amarelo - 1929. 68x70. Roberto Longhi, Florença 85. Natureza morta de objetos em violeta 1937. 76x61,5. Roberto Longhi, Floren,a 86. Paisagem 1940. 35x31,S. Roberto Longhi, Florenr;a 87. Natureza morta com jarro vermelho 1940. 4Jx50. Visconde Franco Mormont. Milão 88. Natureza morta - 1941. 4-0,5x47,5. Ricardo Jucker, Milão 89. Paisagem 1943. 49x53. Coleção particular. Milão 90. Natureza morta 1943. 40x49. Cesare Gnudi, Bolonha 91. Natureza morta - 1943. 50x45. Coleção particular, Milão 92. Natureza morta - 1948. 32x40. Colec;ã!)particular, Milão 93 . .Flores - 1951. 37x43,5. Roberto Longhi, Florença

Mattia MORENI

(1920)

94.

Barcos vermelhos - 1951. 70x75. Galleria 11 Milione, Milão 95. No molhe - 1951. 92x74. Galleria li Milionc-, Milão 96. MIOtivo noturno - 1951. 65x75. Galleria li Milione, Milão , 93


Ennio MORLOTTI

(1910)

97. Solidão - 1949. 100x70. Guido Sambonet, Miliio 1948. 90x70. Cesare 98. Composição figura Tosi, Milão 99. Composição - 1949. 90x70. Sergio Cumani, Milão

Enric.o PAULUCCI

(1901)

100. O pôrto - 1950. 54x72 101. A barra - 1950. 54x72 102. Velas - 1951. 66xl00

Fausto PIRANDELLO

(1899)

103. Banhistas e peixes - 1949. 7lx93 104. Banhista - 1950. 91x81

Mauro REGGIANI (1897) 105. Composição 9 - 1951. 74x80 106. Coq>osição 19 - 1951. 65x80 107. Composição 24 - 1951. 65x80

Giuseppe SANTOMASO

(1907)

108. Interic;r com cesta - 1947. 56x71 109. Natureza morta - 1948. 74x54 110. }a.nela - 1949. 70x100

Toti SCIALOJA (1916) 111. Paisagem de Paris - 1950. 48x69 112. Paisagem de Paris - 1950. 70x49 113. Natureza morta - 1951. 50,5x85 94


Luigi SPAZZAPAN

(1890)

114. Um santo - estudo - 1945. Têmpera e óleo. 36x28. Angelo Stanglino, TMim 115. Flores - 1949. Desenho - 50x32. Angelo Stanglino, Turim 116. Oficial persa - 1950. Têmpera. 160x100.

Sergio VACCHI

(1925 .-)

117. Interior - 1949. 115xl70 118. Paisagem - 1950. 115xl60

Emilio VEDOVA

(1919)

119. O incêndio de Varsórvia n.0 1 - 1949. 91x70 120. Imagem do tempo n.0 1 - 1951. Têmpera. 95xl30 121. Imagem do tempo n.º 2 - 1951. Têll1')era. 95x130

ESCULTURA Pericie FAZZINI

(1913)

122. Retrato de Valeria - 1933. Madeira . 60 Princesa Margherita Caetani di Bassiano, Roma 123. Figura que anda - 1933. ~dcira. 200 124. O gato - 1947. Bronze. 40 125. Mulher sentada - 1947. GeSJ.So.100 126. Queda do cavalo - 1950. Gess°I 100 Lucio FONTANA

(1899)

127. Bispo - 1948. Terracota. 38 128. Fantasia esférica - 1950. Terracota. 80 95


Berto LARDERA

(1911)

129. Escultura - 1946. Cobre. 100. 130. Escultura - 1948. Cobre e ferro. ~UO 131. Escultura - 1950. Ferro. 120

Giacomo MANZ'O (1908) 132. David - 1938. Bronze. 60. Paolo Lampugnani, Milão 133. Susana - 1942. Bronze. 155. Primo Minervino, Milão 134. Retrato de Francesca - 1942. Bronze. 135. Barone Blanc, Milão 135. Seis esboços de estátua para um portal - 1943. Bronze 37. Riccardo Gualino, Roma 136. Grande retrato de senhora - 1946. bronze. Paolo Lampugna.ni, Milão 137. Menino com. marreca - 1946. Bronze. 57. Cívico Museo Revoltella, Trieste 138. Passo de dança - 1946. Bronze. Garcia Victoria. Buenos Air,s 139. Cabeça de minha mulher - 1947. Bronze. SO. Guido Tadim, Bergamo 140. Busto feminino - 1948. Bronze. 60. Paolo Lampugnani, Milão 141. Cardeal - 1948. Bronze. 60 142. Deposição - 1950. Bronze. 120

,

Luciano MINGUZZI

(1911)

143. Eva - 1938. Céra. 175 144. Bailarina japonesa - 1943. Bronze. 100. 145. Gato persa - 1949. Bronze. 100

96


GRAVURA

Luigi BARTOLINI

146. 147. 148. 149. 150. 151. 152. 153. 154. 155. 156.

(1892)

Borboletas emba'samadas - 1924. Agua~fortc O peitoril - 1929. Agua-forte Fonte Sao Gennare - 1932. Agua-forte Gencianas na sombra - 1932. Agua-forte Modêlo à espera para posar - 1933. Agua-forte AMa e Emma nos bosques - 1933. Agua-forte O bezouro e a rosa - 1939. Agua-forte Síntese da Via Oslavia, Roma - 1949. Agua-forte Chalet na praia da Liguria - 1950. Agua-forte Poeta ao longo do rio - 1950. Agua-forte Veranistas em Celle Liiure - 1950. Agua-fone

Amoldo CIARROCCHI (1916) 157. Paisagem, do atelier de Achille - 1949. Ail!a-forte 158. As árvores da Villa Borghese - 1949. Agua-forte 159. A abelha - 1950 - Agua-forte 160. A "5tação com a viga de ferro - 1950. Agua-forte 16i. Os amantes da Passeggiata arqueol6gica - 1950. Agua-forte 162~ Os amantes da Via Valle Deite Camene - 1950. Agua-forte 163. Auto-retrato - 1950.• Agua-forte 164. Veneza - 1950. Agua-forte 165. Os amantes surpreendidos pelo 1Narda - 1950. Agua-fone 166. Delia - 1951. Agua-forte

Mino MACCARI (1898) 167. 168. 169. 170.

Retrato do pintor Mora·ndi - 1928. Ponta ska Alegoria - 194S. Linogravura A última _batalha -,- 1946. Linogravura High Life - 1946. Linogravura


171. 172. 173. 174. 175. 176.

A escola nova - 1949. Linogravura Posttivista - 1949. Linogravura Guerra e paz - 1950. Linogravura Champaíne - 1950. LÍtografia Menina que dorme - 1951. Agua-forte Bailarinas - 1951. Ap~-forté · · ·

Giorp MORANDI

(18Sl0)

177. Naturez;1, morta - 1917. J\gua-forte. Manlio Cappelin, Vent#a 178. Aldeia - 1927. Acua-forte. Romolo Bazzoni, Vt• ne11a

179. Natureza morta com pano à esquerda - 1927. Arturo Deana, Veneza 180. Natureza morta - 1928. Agua-forte. Arturo Deana, Veneza 181. Natureza morta - 1928. Agua-forte. ManliQ Cappelin, Veneza 182. Paisagem 1929. Agua-forte. Arturo l;)~. Veneza · 183. Natureza morta - 1929. água-forte. Arturo Deana, VtnezCJ ·· ·. 184. Flores - 1929. Aiua-'forte. Arturo Deana, Veneza 185. Natureza morta - 1930. Agua-forte,, C<:>leção particular, V tneza 186. Flores ,_ 1931. Acua-forte. Arturo Deana, J)'en,,1a

Renzo VESPIGNANI

(1924)

187. A convalescente - 1948. Desenho a pena. Umbcrto Ortolan, Romo 188. Cais 2 - 1950. Desenho a pena 189. Cvlheita - 1951. Desenho a pena. Galleria deli' Obelisco, Roma 190. O oeifador - 1951. Desenho a pena 191. Cais 1 - 1951. Desenho a pena. Galleria dell' Obelisco, Roma

..


Giuseppe VIVIANJ

192. 193. 194. 195. 196. 197. 198. 199. 200. ?01.

Batistério de Pisa - 1937. Agua-forte Figos e campanário - 1937. Agua-forte (prova) Doces e sementes --,, 1937. Agua-forte Mt>lanciano terraço - 1938. Agua-forte Bicicleta e casa - 1940. Agua-forte Cão e flores - 1942. Agua-forte Batis1ério, cadeira, véu, mar - 1942. Agua-f:orte Alabastrino e folha - 1947. Agua-forte (prC'va) Seis gravuras --,, 1947. Agua-forte Castanhas e folhas - 1949. Agua-forte

'!'ono ZANCANARO

202.

(1898)

(1906)

O tocador de vitrola - 1942. Agua-forte lunar -,- 1942. Agua-forte 204. Meu pai - 1942. Agua-forte 205. Os porta-chapéus - 1942. Agua-forte 206. Santa Justina de Pádua - 1942. Agua-forte ';.07, Fantasia - 1950. Agua-forte, Compc;,sição- 1950. Agua-forte 29?. "Margherit911a la bifata" -,- 19~0. A&Ua-fortc ?10. ,I\J obr~, dll guerra -, 19S0. Agua-forte ~lj. P çnfr;,rça4,Q:.,.,.,.195Q.Agua-forte

ioJ. () f69foro

m.


Grã-Bretanha Representação orpnizada por "The British Council" A Grã-Breta,iha sente-se honrada com o ronvilt do Museu de Arte Moderna de São Paulo, para participar da I Bienal, e o "British Council", encarregado de selecionar as obra.; que integram a representação britânica, manifesta seu sincero aprêço p,!la cooperação entusiasta e eficiente da Comissão organizadora. lnfeliBmente, como a Bienal de São PCJUlo coincidiu com o Festival da Grã Bretanha, não foi possível obter, por empréstimo, 1JS obras pertencentes a coleçõ,s públicas ou porticu.bres da Grã Bretanha, nem enviar uma contribuição tão numerosa ou representativo como seria de dese1ar. Assim sendo, a Comissão de Belas Artes do "British Council" decidiu mviar uma pequena mostra, selecionada entre as · obrus disponíveis que integram a sua coleção, que foi formada o fim de auxiliar o Conselho a tornar conhecidu.r, em c-ulros países, as realizações britânicas no setor dos belas artes . Os trabalhos adquiridos para a coleção, geralmente. são usados para suplementar ou valorizar exposições que se reali:;am com empréstimos de outras pro,·edências; C:êsse modo, o coleção particular do "British Council" não pode, por si s6, figurar como mostra repres.,,ntativa da arte britânica em seu conjunto. Além disso, grande parle das obras dessa coleção encontro-se no mome11to, em outras exposições foro do país, de tal forma selecio11ar-se que, dos trabalhos restantes, foi impossível u,n aspecto representativo do pintura britânica contempof rânea. Não obstante, os trinta e quatro quadros escolhidos /ara a I Bienal constituem bons exemplos da obra de cada

100


um dos artistas que integram noss1S.represtntação,, ilustram certos aspectos da pintura britânica moderna. Alguns trabalhos indicam algunws das origens mais recentes dlS produção . moderna; .principalmente os de Sickert, oee mais impcwta11te 110 comêço do século. foi a figura Outros, são trabalhos de Gilman e Ginner, companheiros de Sickert, além dos q11adros de Mathew Smith (o único inglês realmente fauvc, de Paul Nash e Duncan Grant. A parte principal dessa seleção foclui qucdr<1s de Grahan Sutherla11d e Ben Nicholson. .e de certo_11úmero de artistas mais jovens, cujos trabalhos swgerem 1un cu.senvolvimenlo futwro. Tendo sido imposslvel enviar um número s11ficienfe de obras que ilustrassem a riqueza e a vari11dadede artistas como Sutherlcnd e Nicholso,J, ou qu, representassem condignamente a J>iniurabritâ11icamoderna em geral . a Comissão de Belas Artes acolheu. com simpatia, a sugestão que lhe foi feita te!a sra. Yolanda Penteado Matar08so, no sentido de que se devia acrescentar U11!0 coleção de litografias originais em côres, como contribuição britânica à seção de gravura. Es.rn~· litografias permitem ter-se uma idéia mai.i completa da obra de alguns artistas e, pelo menos, í11dicar alguns CJlPtctos da produção de. 01itros, no campo da pin-tura. Foram incluídos trabalhos de Henri Moore, John Piper e de vdrios artistas com menos de quarenta anos c.lt idade. O "British Council" esper/S que tanto os quadros IS 6lt,o como as. litografias sirvam para dar uma idéia da ,,it4/idade da arte britânica atual, lamentando não ter sido tossível incluir, 11a atual mostra, a escultura, que apresenta um aspecto igualmente vivo e importante da arte britânica. GENERAL

Sra

RoNALD

ADAM

Bt. G.C.B. D.S.D., O.B.E., Presidente .do "British Council" 101


PINTURA Tódo~ os quadros dcslla seção fotàrtl selceionados da coleção do "British Council", por Sir Eric Maclagall • pelo Sr. Herbert Read.

Michael AYRTON (1921 -) 1.. Tarde em hthia - 1947. 10ô,5d52 2: Luá cheia .- 1948. 81x122 Edward BURRA

(1905 -)

3. ô figo verde Pnmtlla CLOUGH 4.

1930. Aquarela s/papd . 57x79

(1919 -)

Estufa no inverno -

Robert COLQUHOUN

5.

1949. 63,Sx4J

(1914 ~)

Menina com wna cabra de circo - 1948. 7CbtlS4 194S. 76x101,5

6. Tect:ndo pano para fardai -

John CRAXTON (1922 -) 7. 8.

Gaiatas ---- 1947. 76x101,5 Paisagem grega negra cbm 119,Sx154

figuru

Lucien FREU:O (1922 -) 9.

Harold

Moça com rosas -

1947-48. 76x106.5

GILMAN (1876-1919)

10. Lista de compras -

ciré:a 1912. 61,SxSl

103

-

195&


Charles GINNER (1879 -) 11. O aqueduto, Bath. 76x61 Duncan GRANT (1885 -)

12. Natureza morta com estan1fii de livtói 1925. 61x101,5

l'~triclf HERON

eitta

(1!>20 -)

13. Cozinha 1 noite ......1950. 76x63,5 14. Retrato de Herbert Read - 1950. 76x63,5

lvon HITCHENS (1893 -) 15. Arvores no óu1ono cótn colina distante. 53,5xl32 16. Plantas entrelaçadas na poça = 1946. 62xl03,5

L. S. LOWRY (1887 -) 17. Cidade industrfal - circa 1948. 63,5x76 Robert MACBRYDE (1913 -)

18. Mesa com objetos n.0 1 s/mogno. 59x46 Paul NASH

circa 1947. óleo

(1889-1946)

19. Paisagem druida circa 1938. óleo 11/cartão, 58,5x40,5 20. Plataforma de saltos - 1923. 84x53,5 Ben NICHOLSON

(1894 -)

21. Relêvo - 1935. ôteo s/madeira entalhada. 54,Sx80 22. Natureza morta, -Zennór Head - 1946 23. Peixes - .}!)32.ôleo s/madeira. 56,6x69 103.


W. R. SICKERT (1860-1942) 24. 25.

São Marcos de Veneza - circa 1903. 100,SxlSl Cicely Hay - circa 1914. 64x77

!4atthew S.MITH (1879 -) 26. 27. 28.

Fitz~oy Strect, n. 0 2 - 1916. 101,5x76 Estrada tortuosa -- ,~SUClll da , Cornualla 1920. S3,Sx65 Dá.lia branca num vaso azul ..,--.1937. 81,Sx65· .

Graham SUTERLAND

29. 30. 31.

Forma de ãrvore verde - 1940. 60,S:x54,5 Palmeira sôbre .uma parede - 1948. Grande parreira n.º 2 - 1948. 94xl73.S

John TUNNARD 32. 33.

(1900 -)

Projeto - 1946. 77,5x103 Monumento - 1947. óleo/papelão. 43x52

John WELLS 34.

(1903 ~)

(1907 -)

Paisagem sob pântanos -

1950. 3S,Sx40.S

LITOGRAFIAS Robert ADAM (1917 -) 35. F~gUras em pé - 1949. 44x33 36. Duas figuras - 1949. 28x20 37. Figura com árvores - 1949. 46x34

104


Brian ASQUITH 38. 39.

(1930 -)

Duas figuras (primeira versão) .;,_ · 19S0. S3x32,S Duas figuras (segunda versão) - 19SO. 49x32

Michael AYRTON

(1921 -)

40. O pastor - 1949. 33x44 41. Criança com gato - 1949. 44,5x32,5 42. "Sicsta" - 19S0. 33x51

Prlllllella CLOUCH 43. 44. 4S. 46. 47. 48. 49.

Robert

(1919 -)

Na tu reza morta com pera - 19S0. 18,Sx38 Planta numa estufa - 1950. 38x2S,S Paisagem g~ométrica - 1949. 14xl9 Boia - 1949. 39,5x22 Milho - 1949. 19,Sx23 Rêde para enguias - 1949. 3S,Sx26 Medu!à ~ 1949. 25,Sx32,5 COLQUHON

(1914 -)

50. Mulher sent.ada - 1949. 3ílxSxS2 51. Mulher com gato - 1949. 38:x26 52. Marionetes em Modcna - 1949. 43x37 53. Mulher com cabra - 1949. 39x28 54. Figuras mascaradas e cavalo - 1950. 49x34,5

William GEAR (1915 -) 5S.

Composição em preto e púrpura - 1950. 51x38 1949. 40,5xS6,S Abstrato em verde e atmrclo - 1950. SlxJS

S6. Composição 57.

tos


Robert MACBRYDE (1913 -) 58. 59. 60. 61. 62.

O -palhaço -- 1950. 53,t39,5 "Bu{fct''. com fruta - 1.950. 28.SxJS Mulher à mesa - 1949. 38x30,5 Natureza morta amarela - 1949. 28x38 São Cristóvão - 1949. 48x34

Kenneth MARTIN 1905 -) 63.

Abstrato -

Henry MOORE

1950. 32,5x26 (1898 -)

64.

Figuras dé pé - 1950. 27x20,5 65. Figuras de pé e deitadas - 1950.~x21,5

Eduardo PAOLOZZI 66.

Marinha -

John PIPER

(1924 -)

1950. ·3.fx5.1

(1903 -)

=

67. Monumento á, Yàrtóft, Oxford 1«>49.39x51 Sutt?n Waldron - 1949. 46,S.x34,S 69. Muralha de pedra - 1950. 40x5l · 68.

Cery RlCHARDS (1903 -) 70. Pianista - 1949. 34,Sx48,S 71. . Mulher. ao piano - 1949. 39,!x56.S 72. !roas molhéres ..... 1949. S<bi:39,S 73. · Sombra azul ~ 1950; 33,5:itSJ,5 74. As Sabitlài - 1949,. 41xs+

lot:


Michael ROTHENSTEIN

(lQ

->

75. O galo - 1950. 46,5x7j 76. Frango nunn paisagem 77. Pombos - 1950. 46,5x74

1949. 20,5x40,5

William SCOTT (1913 -)

78. Natureza morta - 1949. 32,5x44,5 79. R.etràto de m~ - 1949. ~.5 80. Peixe - 1950. 38x49,5

Matthew SMITH (1879 -)

81. Natureza morta n. 6 1 Graham SUTHERLAND

1949. 33,S.:r.42,S

(19~ -)

82. Milho - 1949. 37,5x55. 83. Formas articuladas - 1950. 30,Sx58,S 84. Forma que se vira - 1949. 38,5x56

Keith VAUGHAM (1912 -) 85. Dcbi■

86.

1949. 42.x29

O lenhador -

WIRTHMILLER Gaiola -

Brian WINTER

(1916 -)

1949. 43x31

(1915 -)

87. O gatinho -

1949. 25,Sx16,S

101


Representação organizada pelo Secretariado de Propaganda Artística, do Ministério da Instrução Pública

A participa,ão belga d 1 Bienal d11São Paulo limita-.r11 o arlistas vivos. E.sa restri,ão . impunha-se, em pr,mtiro lugar, pelo.r limites da metragem linear 11, depois, pelo fato de que a obro do grande precursor da arte moderno na Bilgii:.;, !nmes Ensor, morto em 1949, é atua!mente alvo de homenagem em quatro importantes museu.r U1"a pra11diu.s<1 dos Estados Unidos. E' ·por isso que reservamos para a prósinr.a Bienal e envio dos quadros de todos os artistas desaparecidos - tais como Gu.stave de Smel, Hrnry Ev111epo1l, Jacob Smi-t.s, Frits Van Den Berghe, Gu.stave Van d1 Woestijne, Valerium De Saedeletr e outros - que assentaram, dt ctrta forma, as bases da pintura contemporânea tllJ Bélgica. Essa é dominada, desde o fim da primeira guerra mundial, pela figura possante de Con.stanl Permeke, d, 65 ano.r de idade e sempre em ple11aposse de seus dons naturais de artista audacioso e patético. ( !timo sobrevivente da cl· do e fundador lebre "escola de Laethem-Samt-Martin" flamengo, êle conclui o ciclo majestoso Expressionismo dos camponeses, dos pescadores, da paisagem, do mar e do céu de Fl,mJres. Poucos pintores f lamengo.s escaparam ds influências de Per11rekc, mas, entre os joven..-, tais como L11<"Feire, Rik S :abbinck, Jan Vaerten e Joseph Zabeau, que herdaram .seu estilo, manifesta-se a vontade de uma personalidade indcpendrntc. Edgard Tytgat (1879) é considerado como uma das figuras mais características da ·arte belga dos dias presentes. Sua pintura, ingêlluamente erótica. sai dos limites do' humor, e sua palheta é de 11ma estranha riqueza de tonalidades. P.le é citado, geralmente, ao lado de Jean Brusselmans (1884), que ocupa, atualmente, por seu estilo cons-

108


trutivisttJ, sua côr franca e sua composi,ão austera,· ""' lflgar de primeiro p5ano. Entre os surrealistas, a Bélgica conttJ com duas figuras de proje,ão internacional: René Magritte (1898) e Paul De/vaux ( 1897). O primeiro continua a e::..pantar.-nospor sua imagina,ão extravasante e pela riqueza surpreendente de suas imagens; o segundo criou-se um mmrdo à parle, que sua fantasia povoou de seres silenciosos , mergulhados único em um sonho eterno. A crítica saudou nele "o acontecimento na pintura belga depois do nascimento do expressionismo flamengo", isto é, depois de 1917. · . Os pintores que vieram imediatamente depois da gera'-ão ·-dos grandes pioneiros .- ·J-Íe;1ri Wolvens, Willem Pr.crels, Mílrstboom, Vineck e Jacaues Maes - co-ntfouam a bel,1 t,adição da pintura generosa, alta em côres, grande na factura e cheia de emo,ões . Os jovens que se afirmaram depois da Liberta,ão agruparam-se em uma associa,ãa chamada "Jovem Pintura Belga". Herdeiros do expressionismo flamengo, do surrealismo e do cubismo francês, com uma temtencia para a arte abstrata, Lóu-is Ván Lint, Édgard Seauflaire, Gaston Bertrand. Jan Cox e Mendelson contam já entre os melhores pintores de nosso pais. Gra,as tJ seu talento, à .•ua imagfoa,ão e à sua audácia, êles transf armaram, de maneira radical, o problema, da pintura mod/lrn/J na Bélgica rompendo com a forma em fc,vor da .c6r e buscando, antes de mais nadtJ. o efeito subjetivo ,nàis que a representa,ão objetiva. O n!vel geral . da jovem pintura belga é nitidamente mais elevado que aquêle da. ll"tJ,ão prtcedente, que germinou à sombra das grand.es f iguras de Permeke. De Smet, Van Den Bergh~ .e, .sobrd11do, J ame~ Ensor. O futuro da pintura be.lga está já assegurado. Ao conjunto dos quadros, acrescentamos · as obras de três gravadous e três escultores mais em evidência: · Oscar Jespers. c;ue foi o fundador da escultura expressionista na Bélgica; Charles Leplae, que se libertou · das influências de Despiau, sem nada perder de sua gra,a, e Georges Grard, cujas figuras - de ,nulher re.·piram uma sadia sensualidade em uma plenitude plástica possante e sensível a um tempo. Entre os gravadores. Josef Cantré, que construiu u,na s6- • ,Kpressionisto; lida repvta,ão atravís de sua xilografia

109


llarc Sévérin, célebre por suas iluJtraÇÕl!s delicadas e l111moríst -icas, e, sobretudo, F1·a11s Afasercel, cujo renome internacional já está aiirmado, completam êsse pmiorama da arte belga. Fica bem e11tendido que os artistas aq11i apresmtados foram escolhidos em f1mção do espírito da Bienal de São extremamente rica em talentos, Paulo. A Bélgica terra poderia orga11izar muitos outros co11j1111tosda mesma q11alidade. E o que espe'!"amos rea/i::ar nas futuras e.rPosições 1w Brasil. EM.

LANGUI

Conselheiro para a Propaganda Artística . Miwstério da Instrução Pública, Bruxelas

PINTURA

Gaston BERTRAND (1910) 1. O hangar - 1951. 65x81. 2. Composição de triângulos brancos 3. Pintura - 1951. 100xl50. Jean-Baptiste BRUSSELMANS

1951. 8lx65.

(1884')

4. Volta do trabalho - 1929. 115x!CO. 5 . Incêndio em Dilbeek - 1949. 122xll2. 6. Interior (Dama no sofá) - 1938. 150x!S0. 7. AE. gaivotas - 1930. 100x80. 8. Paisagem - 1935. 122xll2. 9. A mansarda - 1939 122x112. Toni Herbert. 10. Paisagem de inverno - 1942.

Paul DELVAUX 11 . 12.

(1897)

1943. Aquarela, Esqueletos em um interior 85x107. Coleção particular, Paris. A Venus ao espêlho - 1946. 122xl83. Coleção particular, Paris. 110


13.

As passeantes 1947. 127x183. Coleçlo particular, Bru.i·c/as. 14. O elogio da melancolia - 1948. Pa.inel 152x252. Coleção particular, Paris. 15. O museu de osteologia - 1949. Aquarela. 57x76. Coleção particular, Bru.Telas Jacques

MAES (1905)

16.. N aturcza morta exótica - 1950. 80x65 ( + moldura). 17. O prato de pêssegos - 1950. 18. Mulher e flores - 1950. 90xl20 (+ moldura).

René MAGRITTE 19. 20. 21. 22.

(1898)

A perspectiva amorosa 1935. 100x80. Robert Giron, Brnxelas. A liberdade de espírito 1948. 100x85. "Musée des Beaux-Arts", Charlcroi. O pão de cada dia. M. Van Haelen, Bru.Telas. O carnaval do sábio ~ 1945. 80x65. Robert De Keyn, B ru.relas.

Antoine MARSTBOOM 23. 24. 25.

Pequeno jardim. 77x92 "Musée Royal des Beaux Arts", Anvers. Nu. 53x68. "Musée Royal des Beaux-Arts." A.11vers. Paisagem. 81x100. Pro~rie~ade do Estado Belga.

Marc MENDELSON 26. 27. 28.

(1905)

(1915)

A lanterna mágica - 1950. 81x100. Propriedade do Estado Belga. Os músicos - 1948. 195x97. Propriedade do Estado Belga. Estatuetas no atelier 1946. 90x125. Philippe Dotrcmont, Bruxelas.

111


29. 30.

.Natureza morta com frutas amarelas 81xl00. Gu,stave Van Geluwe, Br11:relas. Nu no atelier - 1946. 130x200.

Willem PAERELS 31. 32. 33. 34.

19415.

(1878)

Retrato - 1930. Natureza morta - 19~2. 100x50. Neve sôbre o Sena - 1938. 71x74. Vista de Collioure - 1938. 71x74.

Luc PEIRE

(1916)

Amp:iro - ic;so.80x70. Aflição - 1950. 100xl50. 37. A viúva - 1951. 130x!OO.

35. 36.

Constant PERMEKE 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44.

(1886)

"Over Permeke" - 1922. Ole0 s/pano. 150xl9.S. Marinha - 1933. 80x!OO. A vila - 1938. 80x100. Cabeça de camponês - 1943. 70x55. Cabeça de mulher - 1944. 7Sx55. Paisagem com céu amarelo - 1945. 100x130. Colheita - 1947. lSOxlOO.

Edgar SCAUFLAIRE

(!893)

45.

Figura para um conto oriental - 1950. Painel. 120x90. 46. Natureza morta com vaso amarelo - 1950. Painel 100x80. "Musées Royaux des Bea'llx Arts de Beigique'', Brnxe/as 47. Os gatos - 1950. óleo s/madeira. 100x80. Ernest van Zuylen, Liêge. 48. Natureza morta com cântaro 1951. Painel. 100x80. 49. Natureza morta em rosa - 1951, painel. 120x90.

112


Rik SLABBINCK 50. 51. 52. S3. 54.

(1914)

:Mulher repousando - 19:-0. 130x100 - K. Horcmans, A11·11ers. Natureza morta vermelha - 1949. 100x80. Erncst van Zuylen, Liege. Jovem - 1951. 100x80. Natureza morta no atelier - 1950. 130x100. A toilette - 1950. l30x100.

Edgard TYTGAT

(1879)

55.

A galan:e- vencida e o belo cantor - 1927. 73x92. Paul Hacsarts, Bruxelas. 56. A árvore do bem e do mal - 1946. 89x116. 57. As quatro donzelas - 1946. 81x100. 58. A mulher adúltera - 1949. 8lxl00. 59. As 5eis princesas - 1949. 73x92. 60. Viagem sem razão - 1949. 116x89. Ernest vao Zuykn, Liege. 61. O embarque de Ifigênia para a ilha do sacrificio - 1950. 130x97. "M usécs Royaux. dcs BeauxArts de BelKique". Bruxelas. Jan VAERTEN 62. 63. 64.

A queda - 1950. 100:w.:80.E. Erteocam, .-fm;trs. A mulher - 1950. 80xl00. A fuga - 1951. 100x80.

Louis VAN 65. 66. 67.

(1909)

LINT

(1909)

Música no inferno - 1949. lOOxW. Gustave van Ge-luwe, Brn:relas. Curiosa metamorfose - 1949. 115x90. Gustave van Geluwe, Bruxelas. Composição mágica - 1949. 120x105. ·Gustave van Geluwe, Bruxelas.

113


68. 69.

F:m da Gustave Cortina; Gusta\·e

jornada - 1950. Gou::tche s/papel. van Geluwe, Bruxe ·as. e luz - 1950. Gouache- s/papel. van Geluwe, Bruxelas.

:5x65. 55x65.

Joseph V INCK (1900) íO. íl. 72.

O jardim de meu vizinho - 1949. 63x~O. "Faubourg" - 1944. 65x78. A janela - 1945. í0x58. M. de Groof, A11vers.

Henri WOLVENS

í3. 74. 75.

Marinha cinzenta. 80x55'. "Musée des Beaux Arts", Auvers. Peras já p-ssadas - 1944. 50x71. Philippe Dotremont, Bruxe/a~·. Fi2.cre sôbre o dique - 1934. lOOx . Propriedade do Es:ado Belga.

Joseph ZABEAU í6. 77. 78.

(1896)

(1901)

Crucif"cação - 1947. Una!it. lOOxCO. Fe'ta de quarteirão - 1950. Unaiit. 40x60. Toureiro - 1950. Unalit. 60xí0.

ESCULTURA G~orges GRARD (1901) 79. 80. 81.

Plenitude - 1948. Bronze. 100. "Musées Royaux des Bcaux-Arts de Belgique", Bruxelas. Moça de tranças - 1948. Bronze. 60. "Musée dcs Beaux-Arts", Licge. Naiade - 1948. 70. "l\fusée Royal des BeauxArts", A11vers.

114


Oscar JESPERS 82. 83. 84.

:Nu Gc 1;é -

87.

193--L :.rúrn1-orí:,110.

Torso <lc mulher Torso <lc•mulher. -

Caries LEPLAE 85. 86.

(1887) 1935. Grar.it<J. 78. 1935. Gr;in:to. 125.

(1903)

Henry - 1940. Dronze 35. Esbôço <le mulher grávida - 1945. Bronze. 60. llustú de rnu;hc·r gr:ívicla - 1946. Gêsso. 80x70.

GRAVURA

Jozef CANTRE (1890) 83. 89. 90. 91. 92. 93. 94. 95.

96.

Dois seres - 1925. Xi'cgravura. C.5x50. Sonho - 1926. Xilogravura. 65x50. A serpente - 1929. Xi!og~avura. 65x50. Cozinha ele feiticeira - 1932. Xilogravura. 5Sx,l7. Agua e o ar - 1934. Xilogravura. 65x50. Músico ela rua - 1935. Xilogravura. 6:x50. Violinista - 1935. Xilogravura. 65x50. Camponês e mulher cas,tàa - 1936. Xi'.ogravura. 75x59. Mulher deitada - 1936. Xilogravura. 6Sx95.

Mark SEVERIN

(1906)

97. 98.

Os dois Tja!ks. Xilogravura. "Appolo and the sirens''. Xilogravura. 99. Esquina de Florença (de urna v,sta do sec. XV). Xilogravura. 100. Página de título "The Hymn to Aphrodite''. Xi!t,grarnra. Publicado por "The Golden Ccckrel Press", Lo11dre::. 101. Frontispício "The Hyrnn to Aphrodite". Xilogravura.

115


102. Duas ilustrações para "The Hymn to Aphroditc". Xilogravura. 103. A lenda do Licor. Xilogravura. 104. E.,c-libris. Gravura em colJre. 105.. Ex-libris. Gravura em cobre.

Frans MASEREEL 106. 107. 103. 109. 110. 111.

112. 113.

114.

O glutão - 1929. Xilogravura. 26,4x19,7. "C11.binet des Estampes de la Bibliotheque Royale de Belgique", Bru:relas. Acordeonista - 1930. Xilogravura. 45,7x31,2. "Cabinet des Estampes de la Bibliotheque Royale de Belgique-", Bruxelas. O engenheho - 1922. Xilogravura. 26,Sx19.3. "Cabinct des Estampes de la Bibliothêque Royale de Belgique'', Bruxelas. O pugilista - 1921. Xilogravura. 26,Sxl9,3. "Cabinet des Estampes de la Bibliotheque Royale de Belgique", Bruxelas. Fumaças 1920. Xilogravura. 33,7x32,9. "Cabinet des Estampes de la Bib!iothcque Royale d• Belgique", Bruxelas. A vigia. Xilogravura. 46,2x31,7. "Cabinet des Estampes de la Bibliotheqtte Royalc de Belgique", Bruzelas. Desespêro - 1930. Xilogravura. 45,8x31,3. "Cabinet des Estampes de la Bibliothcque Royale de Belgique", Bruxelas. "Spleon" - 1924. Xilogravura. 45,2x29. Cabinet des Estampes de la Bibliotheque Royale de Ilelgique", Bruxelas. O beijo - 1924. Xilogravura. 46,8x32,9. "Cabinet des Estampes de la Bibliothêque Royale de Bel~ique", Bruxeias.

116


Japão R~pre~er;tação organizada

r,ela Koku;ai

Bunka Shinkokai

P!XTURA

Nobuya ABB (1913) 1.

Mito -

1951 -

Toyoshirô FUKUDA 2.

Ichiro 3.

Iwami 4.

Crepúsculo 91,5xl06.

Kazuho 6.

(1904)

no pântano

-

Pintura

em i;:,&i,el-

FUKUZA WA (1898) Ainu esculpindo um urso ele madeira 122x101.

FURUZAWA

-

104x68,6.

(1892)

1ia,nhã de inverno na baía - 91,Sx78,7.

Pintura

cm sêda

HIEDA (1920) Charco -

19jl -

Pinlu~a em papel -

Kaii HIGASHIY AMA (1908) 7.

19:0 -

(1912)

Filha de Plutão

Senjin GOKURA

5.

96.Sx76,2.

Casa azul -

Pintura em sêda -

117

71,lx61.

91,lx68,6.


Gen'ichiro 8.

INOKUMA

(1902)

A família do g:.to -

103,Sx94,4.

Shinsui ITO (1898) 9.

Cabclcs ne~ros l!-lxl22.

-

1951 -

P:ntura

cm sêda -

Eizô KATO 10.

Cor~1ja pcq,1cna -

Ya~uo KAZUKI 11.

Interior

-

1951 -

il,lx53,3.

L1p:dador -

122xi6,2.

(1911)

1951 -

Yoshinori KINOSHITA 13.

cm pz.pe-1-

(1911)

Minoru KAWABATA 12.

Pintura

94,4x63,6.

(1898)

do estreito

Estalagens ll lx94,4.

da montanha

Magome

-

Kibo KODAMA (1898) 14.

Katurcza

morta -

Pintura

em seda -

Zenzaburo KOJIMA (1893) 15.

Marir.b. <le Irn -

Sctzuko MIGISHI 16.

Flores -

(1909)

71,lx66,l.

Saburo l\UYAMOTO 17.

1951 -

Camarões• -

(190S) 8Ux73.7.

118

123xl06,S.

81,3x76,'.?.


Shunko 18.

Hakuo 19.

Ycshio 20.

MOCHUZUKI

(1893)

Crista de galo -

Pintura

em papel -

114x108.

MORI (1898) Casa verde -

MORI

Pintura

em seda -

101x96,5.

(1908)

A meditação do Orente -

1951 -

53,3x47.

Mõ.&anariMURAI (!905) 21.

Madona e Santo -

Yataro NOGUCHI 22.

91,Sx76.2.

(1899)

Pôrto a contra luz (Saseho) -

1949 -

108x30,3.

Chou OT A (1896) 23.

Deusa da Misericórdia 114x73,7.

-

Pintura

Tatsushiro TAKABATAKE

(1895)

Em "Atami

108x80,3.

24.

Spo" -

em seda -

Tatsuo T AKA YAMA (1912) 25.

Mãe e filha -

Shintaro SUZUKI 26.

Pint!lra em seda -

(1895)

Natureza morta -

80,3x73,7. 119

129x99,l.


Kyujin 27.

YAMAMOTO Plano -

Pintura em seda -

K:enji YOCHIOKA 28.

104x7B,7.

(1906)

Arbusto, -

Kazw WAKITA 29.

(1900)

Pintura em seda -

71,lx66.

(1908)

Carnaval de crianças -

12lx96,5.

ESCULTURA iCazuo KIKUCHI 30.

Nu -

(1908)

Bronu

-

Yoahi KINO'OUCHI 31.

(1892)

Mulher sentada -

Na'ondo NAKAMURA 32.

61

1951 -

Terraco'.a -

68.

(1905)

Issa, um poi:-ta Haikai -

Madeira -

43,2

Takaji SHIMIZU 33.

Meruna -

Takezo SHINKAI

Bronze -

61.

(1897)

34., Busto de homem velho -

Toyoichi YAMAMOTO 35.

Mulher de pé -

38.12.

(1899) Bronze -

Yo11hitat1u YANAGIWARA 36.

:Madeira -

Cabeça de mulher

33,4.

(1910) Bronze -

120

43,2.


Kôhyô

EZAKI (1903)

37. Flores esth·ais

1951 -

Desenho em papel -

91.Sxl06.

Un'ichi 38.

HIRATSUKA

(1895)

Nu e Vai racchedikapraj naparamitasutra ( ilustração de Sutra) - Xilograrnra - 96,Sx78.7.

Shigeru HATSUYAMA 39.

Bebendo água -

Hide KAWANISHI 40.

(1897)

99,lxSl,3.

Xilogra\"tlra -

(1894)

Jardim do túmulo de Heian 78,ix66.

Xilogravura -

Tetsuro KOMAI (1920) 41.

Fantasia momentânea

50,8x43,2.

Sempan MAEKA WA (1888) 42.

Vendedoras de flores em Kyoto Xilogravura.

Shiko MUNAKATA 43.

(1903)

Donzela do antigo Japão em quatro Xilogravura - 122xll 1.

Koshiro ONCHI 44.

43,28x43,20 -

(1891)

Lírica n.0 11 -

Xilogravura -

76,24x6J,:,4.

Kiyoshi SAITO (1907) 45.

Espanto -

cstaÇÕ'6

Xilogravura 121

76,2x53,3.

-


Suíça Representação orgaróad:i pela Comissão Federal de Belas Artes, :Ministério do Interior Da numeira pela qual foi organizada a seção suíça da I Bienal de São Pai1/o dá um opanilado da co11tribuição da Suiça ao desem·olvimcnlo da arte moderna, ma:, não, um quadro da criação artística moderna em nosso país. Falta, por exemplo, Paul Klee, que está i11timamenle ligado à Suiça, se não por sua cidadania, ao menos pelo nascimento, iuve11t11de e os últimos anos de sua vida; fa!tam, também. os dois artistas de "avant-g11arde", Le Corbusier e Alberto Giacomrtti, que vivem em Paris. Sobretudo, a seção suíça não dá 11111a idéia da extensão que o movimento áa ark não-figurativa alcançou cm nosso país. N nsso tsfôrço, ao proceder à escollia das obras, tendei, essencialmente a mostrar quais são, atualmente, na Suíça, nesse tl;m1í11io,as tendências características e as perso11alidades mais marca11tes. Sophie Taeuber (nascida em 1889, em Davas, e morta em Zurich, em 1943) está entre aqueles modenzos da primeira hora, com I-/a11s Arp, seu marido, com H11110 Bali. Trisan T::11rae os 011tros artistas e poetas qite gravitaram em ·volta do "Cabaret Voltaire": ela foi, em 1916. 11a cidade de Zurich, itma das criadoras do dadaísmo. Mas, enquanto a correm/e pri11cipal do dadaí. mo de'i.•eria chegar ao surrealismo, a arte de Soplzie Taeuber co11ti1111ou desmvo!.N1zrlo-se de uma maneira co11sqüe11teem direção da arte concreta, para atingir, finalmente, sôbre o plano de espiritualidade pura e no smtido de 1111uz extrema sc7.•eridade, objeti-vos pr6ximos daque!es dos adeptos do neo,Masticismo. Parece qne essa tendê11cia à constrnção e arte geométrica ; particularmente adequcda ao te111pera1nmto dos de Zurich. Porque existe, hoje nesta cidade - que Sophie Taeuber deixon cm 1926 - um dos grupos de combate nuzis ativos

122


da pi11tum e da csrnlt11ra absolutas. J.Ja:r Bill (nascido em 1908. cm vVinterthur) é, sem dúvida, 20 a11os mais jovem c:•ie S ophie Taeuber: entreta11to, o cami11ho dês se artis:a, que foi de 1927 a 1929 aluno de "Bauhaus", o co11du:::com u.ina tal resolução à arte nova, que êle já se integrou 11a -;:a11gua1·daintcr11acio11al, por rnja causa luta infatigàt 1e/111ente como escultor, pintor, gravador, arquiteto, dcsclihista i11dustrial e publicista. Pertencem, igua/111c11te, ao grupo da "Allia11ce" Leo Leuppi (nascido em Z11ricl1, no a110 de 1893), e Richard Pa11l Lolthe (nascido em 1902, em Zurich. os quais, um como pintor e outro como gra·vador. são partidários da arte concreta, Lohse no scntic.'o de um rigoroso co11trapo11to das formas, Leupi mais no da melodia e da l,ar,;1:mia. 11ma Se nas composições de Leo Leuppi percebe-se rnºbração pessoal ( co11trària111ente à desf,ersonali:::ação 11a crie estritamente concreta), êsse elemento individualista se reforça nos oull"os membros de r111tros a_qr11,~a111entos. Walter Bodmer (nascido em Basiléia, em 1903) saiu de 11111 meio formado em parte de artista.:;- voltados à arte conc1·eta, em parte de pintores inclinados ao surrealismo. Ele mesmo pende para a fon11a absoluta; entretanto, dcscob1·c-se cm .mas pi11t11rase seus quadros em fio de ferro 11111-a sensibilidade lírica e um movime11to espontâneo que fa::cm aparecer, igualmente, relações internas co"nt a poesia fiictórica de um Paul Klee. A influê11cia dêsse último sôbre cm os artistas da 11ot1a geração é ainda mais marcado Oskar Dah,it (nascido em 1911, em Z11ric-.1). Sem d1í·vida, tôda associação de o/1jetos é banida, da mesma forma. nesse artista; todavia, efeitos da matéria, analogias de m:Jvimentos e côres despertam a idéia de fôrças naturais que estão em ação 110 crescimmto do 1111mdoorgânico, da mesma maneira que no cosmos. Daí ao sun-ealismo não há senão 11m Passo. E êssa passo deu-o Oito Tsclmmi (Berna. 1904). Com elementos do mundo exterior em três dimensões, êle descreve os sonhos tormentosos aue sofre com uma resignação meio encoleri:::ada, meio lm11torística. Poderiamas cr.crcsce11ta.r alguns surrealistas de Basil.iia e de Lucerna. Ao lado disso, a seção suiça mostra

123


ainda dois reprcsrntc11te:; do m1111dodos jo,JC11s artistas, partirnlarmmte ati.,·os nesse momento, da cidade de La Chaux-de-Fo11ds, berço de Le Corb11sier. Georges Froidez•a11x (nascido em 1911) e Clattde Loewer (1917) voltaram 110 sentido nos illícios da arte abstrata, a evocações do mais mundo fig11rath•o. Se êles estão geogràficamciite Próximos de Paris, também o estão do ponto de vista àrtístico. Em suas composições e suas "111iscs e11 page'', ::amo em sua busca da bela matéria colarida, êles se eH• c1,1tra·,ncom a joum Escola de Paris. I-IE!XS

KELLER

Conservador <lo Museu de Delas Artes <lc \Vinterthur Membro da Comissão Federal de Belas Artes

PINTURA Walter

BODMER

(1903 -)

1.

Imagem em fio de ferro - fio de ferro s/madeira compensada . 70x62x4,5 2. Imagem em fio de ferro. fio de ferro s/madeira compensada. 69,8x62x4,2 3. O encarceramento - 1950. 105x90 4. "Reprise" - 1949. 100x80 5. Em festa - 1948. óleo s/pavatex. 76,8x50 6. Composição sôbre fundo branco - 1939. 95x7J Oskar

7. 8. 9. 10.

DALVIT

(1911 -)

Desdobramento e partida - 1951. 80xll0 Desdobramento - 1951. 80x110 Crescimento - 1948. 85xl10 Estrutura rítmica - 1951. 93x81 124


Georges FROIDEVAUX

(1911 -)

II. A máquina de costura - 1950. SOxIJl 12. O crânio de porco - 19SO. 80xl31 13. Os rebocadores - 1951. IOOx80 14. Os peixes - 1949. 92x65 IS. Mulher apoiada nos cotovelos - 1950. 73x60

Leo LEUPPI 16. 17. 18. 19. 20.

(1893 -)

Movimento I - 1950. 87xll0 Crescimento I - 1950. 120x81 Subida e descida - 1951. 80x112 Desordem - 1950. 87xll0 Transformação - 1950. 60x80

Claude LOEWER (1917 -) 21. A sesta - 1949. 130x89 22. Os peixes vermelhos - 1951. 92,5x92,S 23. O papagaio - 1951. 56,Sxl151 24. Natureza morta - 1948. 73,SxSO 25. Pintura (paisagem de inverno) - 1950. 92x100

Richard Paul LOHSE (1902 -) 26. 27. 28. 29.

Tema em duas dimensões. óleo s/pavatex. 50x50 Concreção I. óleo s/pavatex. 69,8x69,8 Temas lineares emara.,hando-se (1947). 60x64 Quatro temas de mesma forma. 64x80

Otto TSCHUMI

(1904 -)

Navios abandonados 1945. óleo s/cartão. 43,2x24,4 Guerreiro - 1946. óleo s/madeira compensada. 34,3x47,8 125


32. Cão da lua, mais tarde - 1947. 54x21 .33. "Matador'' - 1947. 31,7x39 34. " Prospector town ( death valley) " 1947. ó!eo s/cartão. 51,8x30,7 35. Os acrobatas - 1950. 5-0x64,8

Sophic H.

TAEUBER-ARP

(1889-1943)

36.

Compesição em círculos a braços superpostos. 6[x50 37. Composição em retângulos e círculos. 92x4,S 38. Triângulos ponto sôbre ponto, retângulo, quadrados, barras. 65x81 39. Seis espaços em quatro pequenas cruzes. 100x65 40. fücalonamento. 50x65 41. Linhas de verão. 38x46 (medidas aproximadas) 42. Construção em um círculo. 44x52 43. Construção dinâmica. 35x46 (medidas aproximadas)

GRAVURAS Oskar DALVIT

(1911 -)

Preto, azul, branco - 1949. xilogravura a côres. 43x61 45. Vermelho, preto - 1950. xilogravura a côres. 50x68 46. Som de trompa (marron e branco) 1950. ·xilogravura a côres. !'IOx68,5 47. Preto, vermelho, branco - 1949. xilogravura a côres. 43x61 44.

126


Claude LOEWER 48. 49. 50. 51.

(1917 -)

Os cavaletes - 1951. âgua-forte. 29,7x24,6 Sub-bosqut: - 1%1. água-forte. 30x24,5 Natureza morta. água-forte. 24,5x29,7 "La toilette" - 1948. água-forte. 24,5x29

Otto TSCHUMI (1904 -) 52. 53. 54. 55.

Navios O gato O gato Retrato

do Missi~sipi - 1944. litografia. 50x70,l em pé - 1947. xilogravura. 42.5x60,8 louco - 1948. xilogravura. 42x60,8 do artista - 1951. xilogravura. 61x52,5


Uruguai Representação organizada pela "Comisión Nacional de Bellas Artes''

Pedro FIGARI

(1871-1938)

1.

"Pericon" no pátio da estância. óleo s/cartio. 70x100. Museu Nacional de Belas Artes. 2. A casa do governador. óleo s/ cartão. i0x35. Mw;eu Nacional de Belas Artes 3. A vida. óleo s/cartão. 8/Jx39. Museu Nacio:.al de Belas Artes 4. De viagem. óleo s/cartão. 80x59. Museu Nacional de Belas Artes 5. Pic-Nic. óleo s/cartão. 65x80 6. "Candomblé". óleo s/cartáo. 62x82. Museu Nacional de Belas Artes.

Rafael PEREZ BARRADAS

(1890-1929)

7. Rua da aldeia. 64x80. Câmara dos Deputad~ 8.

9. 10. 11. 12.

Operários no café. 1l0x175. Câmara dos Deputados A anunciação, 68x90. Museu Nacior.al de Belas Artes A anunciação aos pastores. 68x90. Museu Nacional de Belas Artes Casario com figuras. 89x59. Círculo de la Prensa Gaucho uruguaio. óleo, gouache e lápis. 63x46. Cipriano Santiago Vitureira. 128


Joaquim

TORREZ-GARCIA

(1877-1949)

13.

Rabc!.:is. 3Sx~6. ?llanuela Piiia de Torres-Garcia

14.

Peixes.

15.

Construção. Garcia

16.

Construção. têmpera s/teb. de Torres-Garcia

17.

Pintura construtiva. óleo s/cartão. Manuela PiÍla de Torres-Garcia

79x54.

Manuela

72x79.

Piiia de Torres-Garcia

Manuela Piiia de Torres123x72. ?lfanuelo Pina 75,SxS1,5.

ESCULTURA Antonio

PENA

(1894-1947)

18.

Nu de mulher de Pena

terracota

19.

Cabeça de criança. de Pena

20.

Rio. bronze.

b.onze.

15x20. Felicia Costa 13xl3.

Felicia Costa

14x20. Felicia Costa da Pena

21.

N'iobe. bronze.

22. 23.

O flautista. bronze. 38x12. Fclicia Costa de Pen:i Flora. bronze. 33xl2. Felicia Cesta de Pena

14x20. Felicia Cosia de Pena

24.

Cabeça de Hernandarias. Costa de Pena

25.

O lavrador.

26.

Erato. bronze. 38x38. Walter e Arnoldo Meerhoff

27.

Orfeu.

bronze. Süx40.

F elicia

bronze. 60x30. Felicia Costa de Pena

bronze. 40x25. Walter }Ieerhoii 129


GRAVURA

Antonio

PENA

E DESEZvH.O

(1894-1947)

28. Flautista.

desenho a pena. 22x36. Fclicia Costa da Pena 29. Mulhere~. desenho a lapis. 33x24. Fc:icia Costa da Pena 31J. Cena mito'ógica. desenho a láp:s. 47x63. Fclicia Costa da Pena 31. Figura. desenho a pena. 2Sx40. Fc:licia Costa da Pena 32. Cena de ballet. desenho a pena. 26x34. Fclicia Costa da Pena 33. Nu de mulher. desenho a lápis. 17,5x25,S. Felicia Costa da Pena 34. FigurJ.S. desenho a pena. 24x34. Felicia Co;ta da Pena 35. Ninfa e centauro. desenho a tinta chinesa. 20x27. Fe!icia Costa da Pena 36. Ca!íope. água-forte. 20x13,5. Felicia Costa da Pena 37. Descida. 2gua-forte. 20x20. Felicia Costa da Pena 38. Cena de ballet. desenho a pena. 22x30. Felicia Costa da Pena

130


Holanda Rq::rc::c1;taç~o c:·g2:,iz2da pelo 1Iinistério Artes e Ciências

do Ensi~,

E' motivo de grande satisfacão para mim, o fato dt a H o/anda ter aquiescido ao honroso convite dos orga11i.sadores da Primeira Bienal de São Paulo, para participar dêsse 1'm:porta11te certame internacional de arte. A través dessa p_articipação.. com obras de sete artistas que podem ser contados entre os melhores d(I l-!nla11da, nosso país tem, pela primeira vez, a oportunidade de dar, aos seus amigos do Brasil, uma mostra do nível da arte pictórica holandesa contcmporiinea. Espero que as obras expostas, em número forçosamente limitado, de:pertem nos ·uisitantes da I Bie1zal de São Paulo desejo de melhor conhecerem a nossa arte, animando-nos a i1irem apreciar a nossa pi11ti1ra na própria pátria de Rembrandt. Podem os visitantes do Brasi:. estar certos da calorosa recepção que lhes será reser,:ada na Holanda. O govêrno lzo!andês, com _r;mnde f>rn!:rr. (lfirM·ri/ 11 a oportirnidadc proporcionada pekt!/011vável iniciativa do Mustu de Arte M ode ma de São Paulo para fortalecer os laços mtre o Brasil e a H o/anda, especialmente no setor artístico.

o

0

Dr.

J. l\L L. Th. Cala Ministro de ~stado do Ensino, Artes

11

Ciências

PINTURA

Charles EYCK · (1S97 -) 1. 2. 3.

Retrato da senhora S. Nicolas - 1932. llOxlOO Anne 1fargit. S0.65. J. Bergrnans, \Vaalwijk O comitê de homenagem - 1942. 194x250

t-31


4. 5. 6. 7. 8.

Setubal (Portugal) - 1947. 80x90 Retrato do Sr. W. G. A. van Sonsbeek - 1947 200xl00. Govêrno provincial de Limburgia "11 novembre, fêtc nationalc - P:iris, 1949'' 1949. 80.90 O Juramento - 1949. 200x300. Propriedade do Estado dos Países Baixos Retrato do burgomestre van Grunsven - 195-1. 200xl00. Burgomestre van Grunsven, H eerden

Jan SLUIJTERS

(1881 -)

9.

Natureza morta com tulipas. 132xll6. 1foseu Municipal, Amsterdam 10. Porto de Rotterdan - 1920. 169x45 11. Mulher cm frente ao espelho. 130x115. Museu l\Iunicipal, A·m.sterdam 12. Natureza morta com tamancos. 106xl26 13. Natureza morta com jarro branco - 1940. 96xl27. Ministério do Ensino, Artes e Ciências, Haia

Kees VERWEY

(1900 -)

14. Natureza morta. 6lx80 15. Auto-retrato - 1948. 6lx50 16. Velho. 60x56 17. Bonecas russas. 75x97 18. Jeanne. 100x80 19. No atelier - 1951. 200xl26

Jan WIEGERS (1893 -) 20. 21. 22.

A árvore vermelha. tinta com cera. 70x70. Museu Municipal, Amsterdam Pa-isagem s1.1íça- 1925. tinta com cera. 59x72. Srta. G.J .A. ten Holte, Amsterdam Natureza morta com frutas contra fundo vermelho - 1945. tinta com cera. 44x61. Museu Municipal Amsterda·m 132


23. 24. 25. 26.

27.

Passo das montanhas da Suíça - 1950. tinta com cera. 45x55 Paisagem na Holanda Setentrional - 1950. 54x74 O "Treck" - 1950. tinta com cera. 65x55 Jacintos contra fundo amarelo. tinta com cera. 68x52 Natureza morta com boccalino. tinta com cera. 55x38. Dr. H. E. Tenkink. .1mslcrdam

H. WIEGERSMA

(1891 -)

28. 29.

O documento. 112x124 Retrato da Sra. Wiegersma, em amarelo - 1933. 86x65 1937. 150x115 30. Mulher com guarda-chm·a 1947. 85x65 31. Auto-retrato com paleta 32. O cantor. 130x92 33. São Francisco. 127x100

Mathhicu WEIGMAN 34. 35. 36. 37. 38. 39.

Ridiculizando. 160x96 Os 1rês reis. 90x90. Sra. L. de Munck-Boskamp, B loànendaal Jovem com cordeiro. 82x65. Abadia, Eg111011t Menina com pombos. 82x65 Abadia, Eg111011t Nu. 92x74 Nu. 80x130

Piet WIEGMAN 40. 41.

42. 43. 44. 4~

(1886 -)

(1885 -)

Camponczinha sentada 1915. 110x85. "N.V. Bank voor Onroerende Zakcn" Amsle1·da111 Paisagem de dunas. 69x94. 1foseu Municipal, Amsterdam Pai e filho. 110x80 Portão em Thorn. 100x 120. " N. V. Bank voor Onrocrcnde Zaken", Amsterdam Tocador de acorâeão. 119x105 Bode preto. 60x71 133


Cuba Representação organizada pela "Visual Arts Secl;on'' da União Pau-Americana

,:0HUma curiosidade criati,:a pela a,-te universal t1mporânea, Hma ProfHnda dct•oção Pelo legado da at·le tspanhola da t'poca colonial na ilha, e uma con'.(1giantc cJm•i.:ência co111a alegria do negro, são os elcme11/os qul! (!a,-ticiparam na criação de um grnpo ativo e aescrnte de pi11t11raem Cuba.

Assim como pode1n notal'-se inf/11ê11cias européias (pri11cipa/me11teda Escola de Paris) na obra dês!cs artislrLj que reprcse11tam, Pela primeira i•c:; r.o Brasil, a pii;lltra cubana, pode ser e11coatradana prcowpaç,'ia for,11.1,.:.,tn de todos êles, um profundo desde111pelo co11~•e11cional, pelo anedótico; um ódio sincero pelo su,~erficial e turístico. Entretanto, cncolltramos, 11eslas obras, um sedimento cubano, uma sílltese do espírito rebelde, buliçoso e irônico que a mescla racial e o clima do trópico criaram em nossa i[hfJ e que já na miísi:11 popular se distingue nitidammte. O extenso grupo de artistas di ·vanguarda a q1,e tu·tencem êstes pintores que representam Cuba na Primeira Bienal de São Pa:do, s11rgi1tcomo uma 11.:cessidad,:co,~!ra a estagnação acadêmica. Des,fo 1821, quando se f 1rndo:, a Academia de Saa Alej:::11d,-o,em H a·1Ja11a, poucos pmgressoj alcançou a arte oficial de Cuba. A Ac;dwnl prüdu11i11pintores ef ic:Cntcs, coi:!11:ccdo,·csdo ofíc;o, 11w •: só os ryte se rebc!Gram contra a esterilidade dos princípios estéticos q1te cli se oferecem co·11roúnica possibilidade de cria-

134


ç1:o, co11scg11iram obter uma direção sar:d1fr~! para a arte nacional. As primeiras divcrgêllcias sôbre o academismo, tiveram l:1grrr, /d mais c.:e 25 anos, cm 1-Iavana. O mo,:1111e1•.f!J prog1·essista rnba110 acaba, pois, de apenas lra11spor a maioridade. Na juventude em que se e11co1~tra, deparamos com indícios de qlle chegará a uma vigo1·osa moturidc:de não só através da obra dêstes poucos artist;1.1 17:u hoje· s~ ap,·escnlam 110 Brasil, como, também, pelo esfôrço dos jo,:c11s que cada dia a êles se unem, com novos brios, cngra11dccmdo assim o campo de projeçiio da pi;rtura de C1•'J11. Dêstes pintores que aqui a representam aqora, sà111e11tcPeláe:1 e Carreiio passaram por 11111aprendizado acadêmicq. Aos outros, podemos chamar de autodidatas. Tcdos, podemos afirmar, aprenderam a in,:estigar Por si 1:us1110 nas formas, 11a luz e na côr de sua iDia. Com uma formação étnica semelhante à do Brasil, com uma atitude igual pela il"Onia,o otimismo e a aL·gre e fru•mi expressão humana diante da vida, se apresc11tam ês:,:s N'ltorcs pela primeira ve:; na acclhcdorn terra btasi!ein.t. Josf: Go:.rEz-Srrni::

Diretor -

Visual Arts Section Pan-Amer.:cana

PINTURA

Cundo BERMUDEZ 1. 2. 4. 5.

Interior ao meio dia - 1949 - 78x104. O espelho preto - 57x77. Retrato de Gertrudis - 1950 - 5Sx8?. Retrato de Júlia - 1950 - 58x73.

135

l:"niil'


Mario CARREao Músicos cubanos - 1950 - 220x104. Sob o sol - 1951 - 79x104. O Zoológico - 1950 - 61x76.

6. 7. 8.

MARTINEZ PEDRO

Luiz 9. 10. 11. 12. 13.

Figura com tambor - 1951 - óleo s/cartão 66x91. Personagem em azul -1951 - óleo s/cart;0 - 74x98. Figuras de comparsa 1951 - 81xl02. Figura ~ 1950 - óleo s/cartão - 67x9J. Fig1.1ras com mariposas - 1951 - óleo s-'°ca:·fio - 53x78.

Amclia PELAEZ 14. 15. 16.

Küturcza morta - 1947 - Gouache •- llx90. Natureza morta - 1948 - Gouache - 103x8?. Mulher - 1950 - Gouachc - 105x9f.6.

René PORTOCARRERO 17. 18. 19. 20. 21.

Figuras Figuras Figuras Figuras Figuras

em cm em em em

verde - 1951 - 56x72. cinzcr.to - 1951 - 56x74. amarelo - 1951 - 56x72. rosa - 1951 - 48x62ú. azul - 1951 - 58x76.

136


Canadá Representação

crganizada pela "Kational of Canada'', Ottawa

Gallrry

A arte ca11adrnselc,:c 11111a lo1;ga i11fJ11cia,q11eabra11gt11 um período de mais de trc:;e11tosanos. Desde seu 11ascime11to, 110sérnlo XVII, sof rea as s11cessit•asinf luê11ciasda ar/e fra11ccsa e inglesa, e só neste sérnlo dm si11ais de mat1tridade 011 indepe11dê11cia.Como os nossos primeiros artistas cslar1a11ri11tcrcssados, pri11cipalme11/e,nas artes dcco1·ath'Cls,a exemplo da escultura cm madeira, adôrno e trabalhos cm metal, a primeira forte inf luê11cia 110 camf'o da f'Í111'11ra t•cio dos paisagistas i11glescs do século de::e11o·ue. Não é de espantar-se, pois, l.)lte o primeiro movi111mto 11i/?0da111t!lltc canadense na pint:tra se tenha ma11ifeslado 110 campo da paisagem. Duas importa11/cs fi_qriras dcn1111i11ício,110correr dês/e século, às correntes decoratfra e representativa, seguidas, daí por diante, por desenvoh·imenlos posteriores, correntes essas qae correspondem, de ma11cira rude, respectiva111e11/e às expressões dos elementos franceses e ingleses em nossa população. James T,Vils:m.llforrice, c11rboraa11glo-ca11ade11se vi-;,•eua maior parle de sua dda em Paris, e repre.-e11tou o ideal de decoração aprirada, tanto quanto sea amigo Maiisse. E' 11a/11ralque os nossos expoentes da pi11t11ra"p,ira" de hoje o encarem como 11m sa11to padroeil"O. Por 011/ro Ir.do, .Maurice C11/len, infliwrte professor cm Mo11/real, firmat•a-se pela represe11tação 11a pintura. Co11seguiu dar 11111 forte sabor 1·egional a suas amplas paisagens, com sitas côres claras e brilhantes. O impulso dado por Cullen foi entusiàsticamenle recebido por 11111a nova geração de 10/tas de 1913, que mais tarde foram conhepintores, por -;, cidos como o Grupo dos Sete. Scns traba/lros el'am domi11adospor uma e:i:prcssãofrancrrme11tcregional, 011 11acicnal.

137


De sei, q11artcl-gc11l!ral, em Toronto, lançaram-se corno e:rp!oradores das regiões do Canadá, até então 111mcapintadas, partirnlarmenle as do austero norte. q11e êlcs consiO deraram como a parte mais tipicamente "canadense". Gr11po dos Sete, que i:icluía A. Y. Jackson, J. E. B. MacD011ald, Artlmr Lismer, Lawren Harris e F. H. Vcrley entre seitS membros originais, e alguns co11tcmporâ11eos i11depmdmtes co·irro Clarence A. Gagno,i e Emily Carr, e:rprimiu o espírito de sua terra natal, atrav5s de um tratamento estili::ado e m11itas 'i:ê::es dinâmico de suas paisagens. Essa espécie de pi11t11radominou a arte canadense nos anos de- 1919, os de 20 e os de 30. A.pesar de algumas omissõ,s inevitáveis, a plesmtc mo:tra representa as principais correntes da pfotura canadense de hoje. Três grandes divisões :.urgiram Por volta dos de3 últimos anos. A primeira inclui os pintores provenientes do Grupo dos Sete. Desenvolveram ma ·maneira regional e muitas 1,c.~es austera, por caminhos de simplicidade e sub_ietividadc, mas mantiveram sua devoção pela pintura paisagista. Essa corrente está aqui representada pelos trabalhos de a11ti9os membros do Gm,~o dos Sete, como A. Y. Jackson, Artur Lismer, Lawren Harris e L.L. Fit::gcrald. Entre os mais jovens, Carl Schaefer é um exemplo da paisagem ,·egional deseuvolvida em linhas mais especializadas e íntimas. Uma divisão intermediária inclui o nlÍmero crescente de pintores indepe11dmtes que ilustram a riqr1e::a e variedade de nossa arfe hodirrna. David Milne. contemf>orâ11eo do Grupo dos Sete, é quieto, decorativo e extremamc,ite sensfvel em sua a,,te. Um taJ refinamento de técnica, combinado com uma controlada fôrça de e:rpressão. pode também ser vista em pintores como Will Ogih•ie e Lillian Freiman. As versões canadenses de correntes contemporâneas como o abstracionismo e o e:rpressionismo aparecem nos trabalhos de Fritz Bra11dtner, Maria,i Scott, Molly Bobak e B. C. Binning. Uma tentativa de expressão do espetáculo humano de uma maneira contemporánea é feita por Paraskeva Clark e Henri J.fasson, enquanto Godridge Roberst e Stasley Gosgrove 111.i!i::amsu. matéria-subjetiva princi131.!


palmc11te como um meio de reinterpretação dos velhos problemas de mo1rn111cntaJidade e har111011iaformal • . l\J as, talvez o novo movimento em .M011/real seja " mais illtcressa11te fe11ôme110 da arte co11temporâ11ea. De suas duas alas, uma é liderada por Alf ri!d Pella11 (inf eli::mc11te não representado nesta coleção), que teve uma dramática volta ao Canadá, em 1940, trazendo consigo túdo o clã da Escola de Paris. Entre seus membros, está Jacques de To1i11<:11co1ff, que foi aluno de RobertsL A ,rntra é chefiada por Paul-E'mile Borduas, ala, as "Automatictes" e inclui um gr11t,o interessante de jovens pintores, dos quais Jean-Paul Riopelle, Lco11 Belleflcurs e Albert D11mouchcl estão aqui rePresc11tados. · Es:rcs 1110-uimc11tossão uma indicação da fenirentação artística que aumcuta cada aiio. Um elemento importante nesse prúcesso - e isso intercssará 11')SSOsamigos da An~.:rica do Sul - é o despertar da gênio latino, durante tantos anos adormecido 1;a pi11t11ra canadense. ObscrvDu-u que a fusão dos anglo-saxões com a contribuição dos f ra11ccscs pode ser mais fàcilmcnte c.i-pressa na pintura 011dc niJo há dificuldades de língua, que na 11:aioria dos outros campos. E' na pintura, pois, que nós no Canadá podemos obter uma visão do possível futuro de nossa cult11ra. Afinal de contas, apc11as alcançamos os umirais de 11ossiJ naturalidade. R. H.

Hubbard

Con.urt'ador

de Arte Ccxadcns, Gallery", Oitava

''.Natioffal

Ârt

P!NTURA

Léon BELLEFLEUR 1.

Dança 8lx61

dos

(1910 -) afogados -

139

1950. óle.o i/rartão.


Bertram Charles BENNING

z.

Dois navios em tempo instável s/cartão. 78,7xl22

Molly Lamb BOBAK 3. 4.

(1909 -)

(1922 -)

Um bar cm Paris. óleo s/cartão. 81x61 O pequeno Moreton Hall, Cheshire - 1951. óleo s/cartão. 30,4x81

Paul-Emile BORDUAS

(1950 -)

5. A ernpção imprevista Pierre de Ligny BOUDREAU 6.

7.

1950-51. 85,7xl47

(1923 -)

lfulher vermelha - 1950. 45,7x54,5 Interior com prato amarelo. 45,7x54,5

Fritz BARNDTNER 8.

1948. óleo

(1895 -)

Cidade à beira do rio. 61,2xi6,5

Paraskeva CLARK (1898 -) 9.

Barcos em Tadoussac -

Stanley Morei COSGROVE 10.

(1911 -)

Paisagem - 1948. óleo s/papel. 66x103. tional Gallery of Canada, Ottawa

Albert DUMOUCHEL 11. 12.

1946. 92,6xlló,8

Na-

(1916 -)

O beijo de Judas. óleo s/papel. 35,Sx56 Os estandartes de pontas drapeja.ntes - 1950. óleo s/papel. 53,3x43

140


Lionel Lemoine 13.

FITZGERALD

Composição. S0,8x56

Lillian FREIMAN 14.

(1890-)

(1908 -)

Músicos de rua

Alexander Young JACKSON, C. M. G., x LL. D. (1882-) 15.

Enseada de Drywood, Alberta. minion Gallery, }./ 011/rcal

Arthur LISMER, 16. 17.

L. C. D., R.C.A.

64,lxlJJ,3.

Do-

(1885 -)

"Bush Ahir, Georgian Bay" - 1949. óleo s/cartão. 50,Bx-10,6 Pinheiros negros, Georgian Bay - 1950. 66x53,3

Henri MASSON (1907 -) 18.

Alegrias de verão -

David Bruce MILNE 19. 20.

(1882 -)

O trenó. aquarela. 53,Jx36,7 Torre. aquarela. 53,3x36,7

William Aberneth 21. 22.

circa 1950. 66x76,2

OGILVIE,

M. B. E.

"Dragon Fly''. aquarela. 33,6x45,7 Calmaria após a tempestade. gouache S0,8x76,2. LS. Mclean, Esq., Toronto

1-41

(1901 -) s/papel.


Jean-Paw 23.

William 24. 25. 26.

RIOPELLE

(1923 -)

Oleo - 1950. 30,6x22,2. Pierre dreau, 01/awa

Goodridge ROBERTS

28.

Jacque! 30.

A. R. C. A. : (1903 -)

Achas queimadas, Madawaska - 1949. aquarela. 58,4x40 As ruínas do primeiro ministro, Kingsmere 1947. 58,4x40,6

Marian Dale SCOTT 29.

(1904 -)

Paisagem lourenciana - 1950. óleo s/madcira. 62,lx50.8. Dominion Gallery, Mo11trcal Retrato de um pintor. óleo s/pano. 60,9x91,4. Dominion Gallery, M 011/rcal Natureza morta. Dominion Gallery, Montreal

Carl Fellman SCHAEFER, 27.

de Ligny Bou-

(1906 -)

Campo, n.0 4. óleo s/madeira.

Godofrey

60,9x56

de TONNANCOUR

Mulher de pé -

1945. 91,4x137

142

(1917

-)


Baliria Ai11da q11e no momc11/o presente a estética 11ati:ralista careça da validade, que se lhe reconheceu em um tempo, na elaboração do julgamcnto com 1·clcçiio a uma obra de ar/1 ou à arte n!presentativa de um país, forçoso é reconhecer, no caso bo/i:;iano a vigência de certos fatôres determinantes da criaçiio: isto partirnlarn:e11/e naquilo que se refere ao meio. O artista dificilmcnte poderá s11btrair-se à inf lztência poderosa da paiscgern, à fôrça telúrica e à sugestão do ,,_11:ndocirc1mda11te. Jfonta11!.as ciclópicas que, com seus ritmos vastos, sua t,rcse11ça opressiva e s11a energia vital, estiio assinalando 1wrmas e atitudes espirituais; horizontes luminosos, miragrns de sonho e torvelinlzos t!e côr que colocam co11stante111cnfe problemas /(:micos; 11111 sopro de eternidade que sacode o espírito, e vozes extra-lwmanas e a magia do metal isico que esmagam o espectador. Daí a ra::iJ.ode ser e a realidade do indo-a'mericanismo que, sem c011e:rões com a tendência mexicana dos Rivera, Siqueiros e Orosco, foi doutrina na palavra ardeu/e do bolivia110 Gu::mán de Rojas e ação em sua grande arte. II oje são duas as corrmtes que disputam o predomínio no campo da plástica: a indo-americana, que tem seu mais alto valor em Mariua Núiie:: dei Prado, intérprete admirável do 'Ílomem e da paisagem altiplânica, escultora que pôs em movimento a montanha estática e domou as fôrças imperiosas da /errei. Para dar-lhes s11bstâ11cia e beleza selvagem rn1 suas criações. E a corrente que se 1111tredas idéias estéticas do m1111do ocide11tal, trad11::idas nobreme11te na li11g:1agem plástica de artistas de talento, como Maria Luisa

li3


de Pa.-lieco, Jorge Carrasco N1íiicz dei Prado e os q:ie i-êm abri11docaminlios entre ásprros rochedos e atravessando auda:me11/c os abismos. HF.NRIQlJE SANCHEZ N AR\'s\ES Diretor da Escola de Belas Artes, La P ..z

PINTL'R.'\

Hugo ALMARAZ 1. América Judia. 2. "Diablada". 3. Pa.;rngcrn altiplânica. Maria Luiza de PACHECO (1920 -) 4. Plenitude - 1951. 75x95. 5. Crioula - 1951. 40x50. 6. Dança indígena - 1951. 53x63. Maria Esther Ballivan de PERRIN 7. 1Iulheres do povoado - 1951. 8. Adolescente - 1949.

(1927 -)

Jorge Carrasco Nú'.':ez Del PRADO (1919 -) 9. Figuras da planície - 1951. 100x70. 10. Os cães - 1951. 100x70. 11. Dança - 1951. 100x70. Mario 12. 13. 14.

UNZUETA Deus do vento. Flores do vale. Huallumhá. ESCULTURA

Marina 15. 16. 17.

Núi'ícz del PRADO "Pacha mama" - granito. 50. "Amauta" - granito. 40. Com a vida nos ombros - granito. 60. IH


Alemanha O ponto de partida da arte moderna foi, sem d1ívida o impressionismo fra11cês, hoje já visível como um fato histórico. A eficiência dê/e se verifica e/aramente no 11osso tempo. Quando a arte do nosso século encontrou as suas formas próprias, 110s a11os de 1910, isso aco11/eceu justamente no tempo, cm Ç;lle o expressionismo, 11a Alemanha, começou o sc11 desc11volvi1111mtoespantoso. Nas associações dos artistas como "Die Bruecke" ou "Der blaue Reiter'' as fôrças jovens reuniram-se e estrearam: apresentando obras 11orns e ousadas. Os arlislas conquistaram territórios totalmmte novos mediante a apresentação ótica de fatos dês/e 1111111do e da interpratação r:fe acontecimentos espiriJuais. Não há diívida que, com hles esforços, howve uma i•olta para o in!aior, para a alma, recuando-se da interpretação naturalista e até mecânica, tão comum ao deseni•olvimento técnico do nosso tempo. O homem, como o total das aparências externas e internas, como expressão de vida, transformou-se em um símbolo; a natureza tor~ 11011-seo ambiente dêstes centros de fôrça espiritual. Finalmente formas desenhadas 011 pintadas passaram a existir, grcfas aos valores artísticos de composição nêles ima11C11tes.São agora imagens abstraias, sem qualquer relação com as imagens da nossa !1re111ória011 da chapa fosca do aparê.'110 fotográfico dando a perspectiva comum. Esta noi•a direcão de arte preocupou os espíritos na Alemanha e cm outros países, também depois da primeira guerra. Os nomes mais sonoros estão ligados a ela. E' verdade que ela se tornou demasiadamente mística e. em muitos casos, demasiadamente cismática na sua ânsia de obter ple11a aprovação em outros paises, principalmente nos em que ·1:igorai•a 11111 pensamento mais racionalista. Todos os artistas pertencentes à direção construtiva e abstraia conseguiram, no enta11to, lançar po,ites e manter o contacto com o exterior. Permaneciam isolados aqiteles guc lutaram com problemas humanos, e com o próprio

1-15


dcstiHo. Hom:e, porém, 11ma rnptum com o desenvolvimento descrito até agora. Isso acontecrn quando, do lado político, as tarefas do artista e o trabalho do artista foram transf armados cm ser,,iço único para a nação, §evantando barreiras em tôrno da deseH'vo!.:imento ffr,re e subjetivo. Muitos não podiam assumir as ,·espo11sabiiidades para com o novo tipa de serlliços, sendo forçados a espal.1ar-se pelo m,mdo a fora, mas êlcs assim cspa/han,111 e divulgaram as suas idéias. Basta lembmr-nos dos artistas do Ba11/ra11s. I!ojl! os artistas jove11s da Ale111a11haenfrentam wn problema 11111itoárduo. De-.xm c,·iar norns relações cG·~,ro mwufo, devem o/Irar por cima das f rontciras para ·;1cr tudo o que aconteceu lá fora. Para permitir que isso lhes traga contac!os pro'i)eitosos, é preciso que êles saibam reconquistar a antiga liberdade de criar. Nesta exposição se apreser./am os produtos vistos de o/Iras abertos, às ·vêzes ainda como e:rperiéncias incertas. Porém, todos êstes artistas trabalham em 11ovos caminhos, não para ê.'es niesmos, mas em estreita e amigável colaboração com os demais artistas da Europa e do mm,do. Porq11e s6 a obra com1t'm f,ode conservar e f armar de novo o rosto espirit1wl diJ Velho Continente. Os artistas da Alemanha, representados nesta exposição, querem dizer, através das próprias obras que êles estão cientes da grande tarefa que os espera.

PINTURA

Willi BAUMEISTER 1.

2.

3.

(1889 -)

Gesto cósmico - 1950 - ó!co s/prancha de fibra 81x100. Contacto - 1950 - óleo /prancha de fibra 81xl00. Verde 1950 óleo s/prancha de fibra -

65x54. H6


Alexander 4.

5. 6.

CAMARO

Composição Composição Composição -

Werner GILLES

7. 8. 9.

(1901 -) óleo s/papcl. 69x48. óleo s/papel - 4Sx69. óleo s/papel - 48,Sx:68,5.

(1694 -)

Pedreira - 1948 - óleo s/pai;el - 32,~x44,5 O violinista - 1949 - Técnica mista - 43x5i,5 - Sra. Ellen lfomm, l\111nich. Natureza mcrta com dois limões - 1949 - T~cM11nica mista - 44,5x57,S - Sra. Ellen ::Xfom1ll.,

11ich.

Georg MEISTERMANN 10. 11. 12.

Ernst 13. 14. IS. Karl 16. 17.

(1911 -)

Natureza morta - 1949 - 70,Sx93,S. Peixe cm pé - 1951 - S0xl0Z. Conclus r.a rocln - 1951 - 7lx100 particu:ar. Wilhelm

NA Y (192 -)

Dança - 1951 - 140xl20. Músico - 1951 - !05x70. Ramos de Stcrnblatt - 1951 -

SCHMIDT-ROTTLUFF

1939 -

Co!cçl11 µarti-

(1896 -)

Uulher debaixo de án·orcs - 140xl80.

147

90x90.

(1864.-)

Arvore morta nas c!ur.as cular, Francfort s/ 1\1c110. Natureza morta.

Johanna SCHUETZ-WOLFF 18.

Coleção

-

1949 -

T«peçar:,,


'Í'heodor WERNER 19. 20. 21.

B 16 - 1950 - 8lxl00. Signo - 1950. Óleo s/cartão. Irradiações azuis. 8lxl00.

Woty WERNER 22. 23. 24.

72xl02.

(1903 -)

Quadro com três anéis - 1948 - Tapeçaria. 54x5U. Festa - 1951 - Tapeçaria - 87x57. "L'accent jaune" - 1951 - Tapeçaria - 78x63.

Fritz WINTER 25. 26. 27.

(1886 --)

(1905 -)

Composição. Composição. Composição.

ESCULTURA Cario HARTUNG 28. 29. 30.

Pomba - Bronze - 33 (comp.). Composição - 1947 - Madeira - 27,5. Figura - Bronze - 54 (comp.).

Carl KNAPPE 31. 32.

(1908 -)

(1884 -)

Manhã nas montanhas - 1943 Na floresta - Madeira - 41,5.

Madeira, 102.

Gerhard MARCKS 33. 34. 35.

Generentola - 1941 - Bronze - 40. Moça de camisa - 1945 - Bronze - 111. Orion - 1949 - Bronze - 86. 1'18


Ewald

MATARt

(1888 -)

36. Galo - 1950 - Bronze, e/mosaico 37. Vaca - Bronze - 466 (comp.). 38. Cabeça feminina - Madeira - 21.

Hans UHLMANN 39.

(1900 -)

Composição -

Arame -

DESENHO

Heinz BATTKE 40. 41.

52.

100.

E GRAVURA

(1900 -)

Arapuca na orla da floresta (d) - 1949 - 47x67. Cidade de cristal com uma linha viva (d) - 1949

- 47x67. 42. A velha e a nova rua (d) -

Hap GRIESHABER

1950 -

45x67.

(1909 -)

43. Verão - 1950 - Xilogravura em côres - 92x80. 44. Meio dia - 1950 - Xilogravura em côres 62x72. 43. Achalm - 1951 - Xilogravura C'm côres - 85x100

Johana SHUETZ-WOLFF

(1896 -)

46. A árvore da vida 40,7x47,5. 47.

1950 -

Mulheres com crianças côres - 49,5x46,7.

Hans UHLMANN

1951 -

Xilogravura

Xilogravura em

(1900 -)

48. Composição (d) 49. Composição (d) -

1950 1950 149

70,SxlOO. 62x68,5.


Portugal Celestino ALVES 1. 2.

Paisagem da Beira do Litoral - 1946 Natureza morta - 1947 - 61x51.

55x46.

Antônio AYRES

3. Pescadores -

1950 -

Carlos BOTELHO 4.

Lisboa -

81x66.

(1899)

1951 -

1951 - 73x54. - 1951 - 160x97.

5. Lisboa-Panorâmica

Maria Madalena CABRAL 6. Aquarela n. 0 1 7. Aquarela n. 0 2 -

Carlos CARNEIRO 8.

Interior -

(1900)

1951 -

Ayrie de CARVALHO 9.

aquarela. aquarela.

65x54.

(1911)

Canal de Veneza 52x41.

1950 -

Dulce D'AGRO 10. Nu -

1950

80x65.

150

óleo contraplacado -


Mário ELOY 11. Estrêla

(1900)

Varina FARIA

116x81. (1910) 1949 -

12. Trabalho noturno Guilherme

FILIPE

(1897)

13. Mar de Nazaré -

Dordío GOMES 14.

Pintura -

Lino ANTONIÔ 15.

16.

64x54.

(1890) 76x67.

1932 (1899)

1946 -

Santa Clara-Lisboa -

LOPES

Joaquim

117x90.

56x49.

(181!6)

Margens do rio Douro cm Convclinhas.

João MARTINS

DA COSTA (1921)

Flores e frutos - 1951 - óleo contraplacado 56x46. 18. Place Saint André des Arts - 1950 - 56x46. 17.

Francisco

MA YA

(1915)

19. Ida para o mar 65x50.

1949 -

151

óleo s/madeira


Jorge OLIVEIRA 20. 2L

(1924)

Hoje - 1950 - óleo-Unitex -122x115. Quir-tude - 1950 - óleo Unitex - 122x100.

Cândido COSTA PINTO 22. 23.

(1911)

Sem poder deixar - 70xS-O. Coisas espanholas - 1947 - 81x60.

Mily POSSOZ 24. 25. 26.

Chaminé em Morilinho - _1_950..,...ól.eo s/cartão 70x60. Rapaz com barrete - 19$0 - gouache-r,apel 67x49. João Reis Tricana - ,19~8- .94x81.

Júlio RESENDE

(1917)

27. Mulheres com bilhas - _1951 -,- 81~65. 28. Mulheres na fonte -

Luciano SANTOS 29. 30.

1951 -

112x93.

(1911)

Nazaré - A Lota - 1946 - óleo s/cartão 59x51. Oratório da Rua Nova-Guimarães - 1947 - óleo s/cartão - 58~53.

Silva LINO 31. Barcaças no rio Douro 50x40. 152

1950 -

óleo-Unitex


Antônio 32.

SOARES

(1894)

Jarra com floi:es 57x70.

1949 --

óleo s/cartão

ESCULTURA

Salvador BARATA FEYO 33.

José Tagarro -

Alvaro de BR:!E 34.

1931 -

bronze -

35.

DUARTE

36.

bronze -

44.

(1912)

Eça de Queiroz -

FRAGOSO

33.

(193)

Cabeça do pai do artista -

Antônio

João

(1902)

1950 -

bronze.

(1913)

Jovem de Castela

1947 -

bronze -

40.

Delfim MA YA (1886)

37. Na Lezíria -

bronze.

J. MARTINS CORREIA (1910) 38.

Camponesa -

1941 -

bronze -

Maria Amélia CARVALHEIRA 39.

S. Lucas -

1951 -

40.

DA SILVA

bronze patinado 153

54.


GRAVlJR.-\

Aires de CARVALHO 40.

O Paço de 1-.fafra tipo - 88x60.

João de SOUSA 41.

ARAUJO

A :Música -

Guilherme 42.

(1911)

1951 -

1951 -

Ponta sêca e mono-

(1929) papel -

61x50.

CASQUILHO

Gravura

-

1951 -

papel -

90x70.


República Dominicana Elsa DI VANNA 1.

SARUBBI

Troncos

Jo15eph FULOP 2. 3.

Jcse

(1927)

(1898)

As Monfitas. Calma.

GAUSACHS 4. 5.

ARMENGOL

Moça de perfil - gouachc. l\Ioça, comovida, com flores -

Paul GUIDICELLI 6.

PALMIERI

gouache.

(1918)

Fantasmas. i. A mensagem dos Cernis.

Gilberto HERNANDEZ 8.

(1889)

Carregadoras -

Andre MOUNTA

ORTEGA (1923) óleo.

(1911)

9. As pequenas freiras. 10. São Francisco.

Marcial Emílio 11.

SCHOBORGH

Tamboreiros -

óleo.

155

JAVALERA

(1931)


José VELA ZAMETTI

(1913)

12. O palhaço mulato -

duco.

Celeste WOOS Y GIL (1"899) 13. Jovem sentada -

óleo.

156


Haiti Representação organizada pelo "Foyer Plasliques''

des Art~

PINTURA

Dieudonne L. CEDOR (1925) 1.

Depois do trabalho -

Spencer DESPAS 2.

1951 -

91,4x60,9.

(1925)

O corte -

1951

Aquarela -

25,4x35,5.

Denis :tMILE (1919) 3. 4.

Angústia Desamparo.

1951 -

Joseph EUSTACHE 5. 6.

Estudo Estudo -

Rene EXUME 7.

58,4x73,6.

(1923)

Aquarela Aquarela -

(1929)

O tambore-iro -

1951 -

Enguerrand GOURGUE 8.

Visão -

27,9x35,5. 27,9x35,5.

1951 -

ó'.eo s/cartão--

(1930) óleo s/cartão -- 40,6x50.8.

Joseph JACOB (1924) 9.

60;9x60,9.

Sessão de, voudou -

1951 -

157

55,8x71,1.


Alexandre JEANTY 10. li.

(1933)

Recanto de Bizoton 55,8x38,1. Paisagem - 1951

19~1 Aqu:1rela -

Emmanuel JOLICOEUR 12.

13. 14.

-

27,9x30,4.

(1929) 1951 -

Família camponesa 29,2x36,8.

Luckner LAZARD

Aquarela

Têmpera

(1929)

A fuga - 1951 - Aquarela - 36,8x25.4. Vendedor de peixes - 1951 - 50,8x60,9.

Gabriel LEV:ii:QUE (1926) 15. Tecelagem -

1951 -

Lusimons MERELUS 16.

17.

1951 -

As duas cabeças -

Retrato -

Denis VERGIN 19.

Acalanto -

Aiquarela -

31,7x28.5.

(1925)

Elzire MALLEBRANCHE 18.

50,Sx60,9.

(1925)

Corte de cana -

Max L. PINCHINAT

-

ó'.eo s/cartão

1950 -

60,9x72,2.

PINCHINAT 40,6x50,8.

(1928) 1951 -

60,9x76,2. 158

(1919)


DESENHO

Spencer DESPAS 20.

Peixes -

Rene EXUME 21 .

(1925) 19:,1 -

Nanquim s/papel -

(1929)

Antepassado 27,9x31,7.

1951

Nanquim

Lucien PRICE (1914) 22. 23. 24.

22.&xJ0,4.

A família - 19-19 - 27,9xJ6,8. Mitologia - 1950 - J4,2x51,4. Estudo - 1950 - J6,8x50,8.

s/papel


Au.slria PINTURA

Hermine AICHENEGG 1. 2.

Café em Viena - aquare-la Rua do centro de Viena - aquarela

Karl BEDNARIK 4.

3. Paisagem ele b;::ixa Austr:a Paisagem - gouache

Wilhelm BURGER 5. 6.

Ponte destruída - têmpera Crepúsculo - aquarela

Josef DOBROWSKY 7. 8.

Colheita em Burgenland Flores - aquarela

aquarela

Max FREV 9. Palácio Schõenbrunn - aquarela 10. Jardim de um camponês - aquarela

Eduard GARTNER 11. 12.

Paisagem perto <le Viena - aquarela Paisagem de outono - aquarela

Oskar GAWELL 13. 14.

Barcos de pesca - aquarela Parque no centro de Viena

160

gouache


Karl GUNSAM 15. 16.

Lagoa ele lua - aquarela Sôbre os telhados de Viena -

aq1iarela

Carry HAUSER 17. 18.

Madona Absalon -

têmpera têmpera

Gustav HESSING 19.

Boiada -

aquarela

Rudolf HOLZINGER 20. 2i.

Paisagem na Styria - aquareln Paisagem na Styria - aquarela

Eric HUBER 22.

Bosque -

aquarela

Ernst HUBER 23. 24.

aquarela

Barcos em Veneza Capri - aquarela

Ferdinand KITT 25. 26.

Paisagem Paisagem -

aquarela aquarela

Johannes KREJCI 27. 28.

Viena - aquarela Vulcão Etna - aquare.Ja

161


Rcb::rt

i:/.ARKOWITSCH

29. Lampeão da rua - aquarela 3/J. J ard_m da cidade - aquarela

Etich MILLER-HAUENFELS 31. 32.

Riva - aquarela Malcessine - aqt:arela

AnmH NEUWIRTH 33.

Paisagem au,tríaca -

aquarela

Herbert PASS 34. 35.

Nas montanhas Vista ao Krems

aquarela

Sergius PAUSER 36.

Noite na Suíça -

aquarela aquarela

37. Rua perto de N izza Lo1s PREGARTBAUER

38.

Bairro de Viena -

pastel

Oskar SCHMAL 39.

Valentine -

fü.rtholomaus 40. 41.

pastel

STEFFERL

Namorados Adeus

162


Max WEILER 42. 43.

Outono - aquarela Jardim ao sol - a·quarela

Franz ZULOW 44. 45.

Fuga do Egito - aquarela Barcos na tempestade - aquarela

GRAVURA E DESENHO

Hans BOEHLER 46.

Desenho -

crayon

Walter ECKERT 47. 48.

Composição monotipia :1\a tu reza morta - monotipia

FLORA

Pa~ 49. 50.

C:nza e preto (d) - bico de pena Ponte (d) - bico de pena

Gustav HESSING 51.

Idílio de amor -

bico de pena

Eric HUBER 52.

São Francisco -

bico de pena

Oskar MATULLA 53. 54.

Porto pequeno ( d) Castelo - litografia

163


Amulf NEUWIRTH !:5. Nave-gantes -

bico de pena

Stephan PRASCHL 56.

Pantera -

57. Leopardo -

nanquim nanquim

Elfriede SKORPIL 58. 59.

Nu (d) Nu (d)

Heinz STEINER 60. 61.

Circo Circo

nanquim nanquim

Gerhard SWOBODA 62. 63.

Cachorro - nanquim Artista sôbre bicicleta

Johannes WANKE 64. 65.

Paisagem ao anoitecer Adagio

lM

nanquim


Panamรก PINTURA Juan Manuel CEDENO 1.

Areias de Chame -

Ciro S. ODUBER 2.

India Cuna -

1951

Eudoro SILVERA C. 3.

Boneca

Alfredo SINCLAIR 4.

B.

O vaso vermelho

1951


ArliJ"fas braJ"ileiroscom·idadoJ" PINTURA

Emiliano DI CAVALCANTI 1. 2. 3. 4. 5.

6.

7. 8.

9. 10.

11. 12. 13. 14.

Carna\"al - 1951 - George !-lume }.lund::rnas - 1949 - Jorge Pacheco Chaves Natureza morta - 1949 Barqueiras mexicanas - 1949 Pescadores - 1949 Grande nu - 1951 Marinha - 1950 lnterinr - 1948 - Luis Lopes Coelho Pescadores - 1946 - Luís Lopes Coelho ~.Iaternidade - 1946 - Associação de Medicina de São Paulo Carna\"al em Ouro Preto, 1 - 1946 Jorge da Silva Prado Carnaval em Ouro Preto, 2 - 1946 - Jorge da Silva Prado Composição - 1948 - Lina Bo Bardi 1Iu!her com filho à janela - :Museu de Arte de São Paulo

Candido PORTINARI 1. 2. 3.

(1903.-)

missa no Brasil 1949. têmpera. 500x2i0. Banco Boa vista-Rio Entêrro na rêde - 1944. 300x200. Museu de Arte Primeira

de São Paulo Menino morto de São Paulo

1944. llOxlSO. Museu de Arte

166


4.

6.

Via Sacra (Igreja de Pampu!ha). óleo s/m;idcira. 60x60. Prefeitura Mur:icipal de Belo Horizonte. Via Sacra (Igreja de Pampulha) óleo s/m:ideira. 60xê0. Prefeitura Mun:cipal de Belo Horizonte. Cangaceiro - 1951. 43x54. Le5.o Gondim de Oli-

7. 8.

veira Retirantc-s - Museu de Arte de S5.o Paulo Mulher de cangaceiro

5.

LASAR SEGALL 1. 2. 3. 4.

5. 6. 7.

Condenados - 1950 Figura feminina - 1950 Natureza morta - 1936 Gado em repouso Passeio no campo - 1941 Casinha branca ~ 1935 Prir.iavera - 1936

ESCULTUR.-1 Victor

1. 2. 3. 4.

5. 6.

7. 8. 9. 10.

DRECHERET Luta de índios kalapalo. M5.e terra. Virgem e o Menino hsus. São Francisco. S. José. Índio e a s:.:açuapara. Morte do chefe índio. Drama da ilha Marajoara. Morena. Mulher ao sol.

1(,7


Eruno GIORGI (1908 -) 1. · Composição para nicho - 1951 - gesso 2. FiaJ1deira - 1951 - madeira 3. Mulher reclinada - 1951 - madeira 4. Bucólica - 1951 - bronze 5. Figura - 1951 - ge,sso 6. Mulher ajoelhada - 1949 - pedra 7. Retrato da Sra. M. E. - terracota

MARIA 1. Prcmeteus 2. J. 4.

5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.

(maquctc para o cdiücio Cruzeiro, arq. Oscar Nie-mcycr) "lmpossiblc" - 1945 Cobra grande -. 1943 "Le huitieme voile" - -1948- Museu de Arte de São Paulo "II y a tres long temps'" - 1949 "Brouillard noir'' - 1949 Totem - 1948 "Le chemin, l'ombre; trop lo_n&',trop étroit'' "Le grand sacre" - 1947 "Sur doutc" - 1948 "Três avide" - 1949 - Francisco Matarazzo Sobrinho Serenidade e-xasperada - 1951 História simples - 1951 (maquetc para a fábrica Peixe-arq. Oscar Niemeyer) "San echo'' - 1945 Dom Juan - 1944 "Porquoi tO'Ujours" - 1947 "Fatalité-femme" - 1950

168


GRAVURA

LfVIO ABRAMO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. li. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 13. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 2:;. 26. 27. 28. 29.

Rio - 1951. xilogravura. Cubatão - 147. xilogravura Rio - 1951. xilogravura. Vila Operária - 1935. xilogravura Rio - 1951. xilogravura. Assombramento - 1948. Agua tinta. Kegra - 1951. xilogravura. Santos - 1933. linogravura Itapecerica - 1938. linogravura. Meninas de fábrica - 1935. xilogravura. Espanha - 1938. xilogravura. Composição - 1950. xilogravura Itapccirica - 1939. xilogravura. Pai~agem Paulista - 1940. xilogravura. A Esteireira - 1948. xilogravura. Vaqueiros - 1948. xilogravura. Assombramento - 1948. xilogravura. A Fuga - 1948. xilogravura. A Vila - 1948. xilogravura. Assombramento - 1948. xilogravura. Pedro Barqueiro - 1948. xilogravura. Pedro fü.rqueiro - 1948. xilogravura. Cavalos - 1948. xilogravura. A Esteireira - 1948. xilogravura. Joaquim Mirunga - 1948. xilogravura. Figura - 1943. xi!ogravura. A Vila - 1948. xilogravura. Revolta - 1948. xilogravura. Espanha - 1939. linogravura. 169


30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43.

Operário - 1935. xilogravura. 1Iaria - 1950 (d) Cavalos - 1951. aquarela. Leblon-Rio - 1951. desenho a pena. Rio - 1951. desenho a pena. Rio - 1950. desenho a pena. Cavalo - 1948. desenho a tinta litográfica. Mulata - 1948. desenho a tinta litográfica. Adélia - 1948. desenho a tinta litográfica. Cubatão - 1948. desenho a tinta litográfica. Macumba - 1950 (d). Rio - 1949. (d). Macumba - 1950. (d). Morro do Pinto-Lagoa - 1951. (d). GOELDI

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 11. 11. 12. 13. 14. 15. 16.

OSWALDO

Pescadores - 72x54 - 1940. xilogravura. Casa Maldita - 72x54 - 1951. xilogravura. Pescador - [ix42 - 1937. xilogravura. Temporal - 58x42 - 1938. xilogravura. Mutum - 42x58 - 1938. xilogravura. Pôr do Sol - 54x42 - 1937. xilogravura. Lobos do Mar - 54x42 - 1939. xilogravura. Silêncio - 58x42 - 1949. xilogravura. Chuva sem parar - 42x58 - 1950. xilogravura. Do Fundo do Mar - ~Sx42 - 1950. xilogravura. Do Fundo do Mar - 58x42 - 1950. xlogravura. Siri - 42x58 - 1938. xi:ogravura. Luz sôbre a Praça - 58x42 - 1949. xilogràvura. Peixe Vermelho - 58x42 - 1938. xilogravura; Nuvens Carregadas - 58x42 - 1939. xilogravura. Garças - 42x58 - 1939. xilogravura. 170


17. 18. 19. 20. 21. 22. 23.

Noturno - 5Sx42 - 1950. xilogravura. Despedida - 58x42 - 1951. xilogravura. Garça - 42x58 - 1940. xilogravura. Lagoa - 58x42 - 1940. xilogravura. Tubarão - 58x42 - 1940. xilogravura. Larnpeão Apagado - 58x42 - 1951. xilográvura. última Noite do Vagabundo - 58x42 - 1951. xilogravura. 24. Cabeça - 42x58 - 1939. xilogravura. 25. A Loucura varre, as Ruas - 58x42 - 1951. xilogravura. 26. Cht:gada da Barca - 58x42 - 1940. xilogravura. 27. Muros e Casas - 42x58 - 1951. xilogravura. 28. Silêncio nas Casas - 42x58 - 1951. xilogravura. 29. Noite do Pescador - 58x42 - 1940. xilograv:ira. 30. Vento - 58x42 - 1946. xilogravura. 31. Lagoa - 58x42 - 1940. xilogravura. 32. 1faldição - 58x42 - 1951. xilogravura. 33. Briga - 52x36 - 1949. xilogravura. 34. Aurora - 52x36 - 1950. xilogravura. 3:i. Noturno - 52x36 - 1950. xilogravura. 36. Aventura com Pescadores - 52x36 - 1951. xilogravura. 37. Trovoada - 36x52 - 1951. xilogravura. 38. Noite Tropical - 36x52 - 1924. xilogravura. 39. Palmeiras - 36x52 - 1948. xilogravura. 40.. Casarão - 36x52 - 1948. xilogravura. 41. Páteo - 36x52 - 1949. xilogravura. 42. Rua ~folhada - 36x52 - 1950. xilogravura. 43. Jardim - 36x52 - 1924. xilogravura. 44. Eclipse - 58x42 - 1940. xilogravura. 45. Ventania - 58x42 - 1940. xilogravura. Geleiras - 58x42 - 1940. xilogravura.

171


SEÇÃO GERAL Artistas que apresentaram aceitas pelo Júri de, Seleção.

suas obras e as tiveram

Pintura

Julio Uruguay ALPUY 1. 2.

"Arte Construtivo" "Arte Construtivo'' -

Moussia Pinto 3. 4.

(1919)

ALVES

1950. 94x78. 1950. 99x78.

(1910)

Retrato de Guilherme de Almeida. 72x92. Retrato de Carlos Pinto Alves.

Tarsila do AMARAL 5. 6. 7.

E.F.C.B. - 1924. 125x140. Ligo - 1928. 92x75. Fazenda - 1950. 100x75.

Francisco AMENDOLA S.

Figura. S2x74.

Oswald de ANDRADE 9. 10.

(1924 -)

FILHO

(1914 -)

"Hic Jacet" - 1951. Têmpera e óleo/tela 92x73. l\fenina e pomba - 1951. Têmpera e óleo s/tela. 92x73.

Sylvio Ribeiro ARAGÃO (1901 -) 11.

No atelier -

1947. óleo s/papelão. 56x46. 172


Lula Cardoso A YRES 12. 13. 14.

Bois - 1951. Têmpera de caseína s/cartão. i"Ox52. Mulher com melancia - 1951. 75x95. Xlangô 1951. Têmpera de caseína s/cartão. l00xi0.

Sepp BAENDERECK 15.

Terra roxa - 1950. 92x65. Paisagem paulista - 1950-51. SlxSO. Casas - 1950. 81x65.

(1913 -)

Os dois capitães. 61x46. Paisagem, 61x466.

Heitor BERNABO 24.

Rua -

(Carybé) (1911 -)

1951. óleo s/presswood. 52x656,

Enrico BIANCO 25. 26. 27.

(192.2 -)

Cidade - 1949. 74x661. Arvores - 1949. 88x68. Paisagem longínqua - 1950. 162xl30.

Ubi BAVA 22. 23.

1951. 81x60,

(1901 -)

Antonio BANDEIRA 19. 20. 21.

(1920 -)

São Francisco de Assis -

Armando BALLONI 16. 17. 18.

(1910 -)

(1918 -)

Pastor - 1949. 55x46. Pastor com cachorro - 1949. S5x46. Lagosta - 1949, 73:c660.

173


Aldo BONADEI 28. 29. 30.

(1906 -)

Brorr!élia - 1951. 54x656. Imagem - 1951. 60x80. Mundo - 1951. 80x660.

Tiziana BONAZZOLA 31. 32. 33.

Alice BRILL 34. 35.

(1921.-)

Bahia - 1950. 91xl20. Trabalhador - 1950. 66x72. Paisagem - 1950. 54x66.

(1920 -)

Auto-retrato. Gouache s/papel. 72x50. Fundos - 1958. 60x80 .

Michel Henri BURTON 36. 37.

(1920 -)

Gouache s/papel. 45,5x37,5. "Angletcrre". "Danseur de borde". Gouache s/p2pel. 45,Sx37,5.

Iberê CAMARGO (1914 -) 38. 39. 40.

Pintura Pintura Pintura -

1951. 6Sx54. 1951. 27x22. 1951. 46x38.

Ruy Alves CAMPELLO 41.

Paisage:n -

(1905 -)

1951. Têmpera s/tela.

Hilda E. Eisenlohr CAMPOFIORITO 42. 43.

Rua do Bonfim - 1947. A estação (Araraquara). 174

(1909 -)


Miguel CARNICELLI

SOBRINHO

4--1. O homem que lê 45. Pátio de manobras 46. Subúrbio. 53x43.

19--17.50x660. da Sorocabana.

Flavio de Rezende CARVALHO 47. 48.

Circo -

Henriq~ 51. 52.

O circo -

1926 -)

(1929 -)

1951. 81x65.

Campos CAVALLEIRO

Composição -

(1912 -) 1951. 60x73.

João Luiz Oliveira CHAVES 54.

Katureza

55.

Flores -

Luigi CILLO 56.

(1894 -)

Léo. 73x60. Eiiseu. 73x660.

Lothar CHAROUX 53.

(1699 -)

1950. 73x660.

Jacy;:a CARVALHO 50.

50x62.

Rctr::.to do poeta Pablo Nernda-1947. 1COx7e. Retrato da senhora Ivone Levi - 1951. 100x70.

Genaro de CARVALHO 49.

(1893 -)

morta -

(1924 -)

1951. 80x6:l.

1951. 50x65.

(1920 -)

Pa;s2gem. 61x46. 1Iida Cillo Poli.

175


Jeanne COPPEL 57. 58.

(1896 -)

Composição abstrata Composição abstrata -

1950. 40x!00. 1950. 40xl00.

Rachel de Castro CORREIA 59.

Figura

sentada -

Waldemar CORDEIRO 60. 61.

1951. í0x90.

(192S -)

Máscara

n;i.

(190S -)

praia -

Waldemar da COSTA 63.

Composição -

1951. 60x72.

(1904 -)

1944. l00x81,5.

José Pedro COSTIGLIOLO 64. 65.

-)

MO\·imento - 1951. Têmpera s/tela. 97x92,S. Espaço duplo - 1951. T êmpera s/tela. 60xl9ó,2 .

Emilio CORDET 62.

(1926

(1902 -)

Linhas, retângulos e círculos - 1951. óleo s 'cartão. 65x46. Linha negra e retângulos - 1951. óleo s/c:i.rtão. 65x46.

Carmélio CRUZ (1924 -) 66. 67.

Viúva - 1950. 5lx660. Menina de amarelo - 1951. 82:-.."(i6.

José CUNEO 68.

(1889-)

Lua do barranco.

100x81.

176


Mar:a Leontin:i. Fr.:nco DACOSTA 69. 70. 71.

Natureza morta - 1951. 92x65. Figura - 1951. 8lx60. Natureza morta - 1951. 73x54.

Milton DACOSTA 72. 73. 74.

(1915.-)

X2.tureza morta - 1950. 92x65. Menina sentada - 1951. 81x65. Í'igura - 1951. 73x54.

Lucia di Borbonc (1908 -)

Sicilie,

7:i. L:igo de Constança 66x56. Jerry DA VIS 76. 77.

Arnaldo 78.

France 82.

Duquesa

Cidade :Maravilhosa - 1951. 15P. "Old Buildings" - 1951. lOR.

Pedroso

D'HORTA

Paisagem com girassol.

(1914 -) 6Jx52.

(1911 -)

N aturcza morta. 60x50. Limões - 60x50. Rua do Gasômetro. 6Ox40. DUPATY

(1913 -)

Composição. 65x54.

177

D' ANCONA

1951. Aquarela

(1926 -)

Danilo DI PRETE 79. 80. 81.

(1917 -)

s/papcl.


Fernando 83.

FAM Lapa -

Casimiro

(1919 -) Rio de Janeiro.

8lx65.

(1923 -)

FE]l1:R

S-1. Cornp:cs:çfo. 7.JxG0.

Ariadna 85. 86. Tikashi

Si. Bcrtil 8S. 89.

B. Americano

90.

(1890 -)

Nu - 1950. 46x55. Madona - 1951. 466x35.

FUKUSHIMA Pã.isagcn1.

GhDõ

(1920 -)

73x60.

(191G.-)

"Strandbound". 61x54. Prece sob a lua - 1951. tinta indiana s/masonite. 65x51.

Pat:1 GARFUNKEL 91. 92.

FREIRE

(1900 -)

Cais de, Santos - Nanquin e Gouache s/papd. Campcaesas. Sépia e aquarela. Ex2quias do arcebispo. Kanquin e gouache.

Ruben GARY 93.

Vittorio 9-L 95.

Retrato

GOBBIS

1950. Slx661.

(1894 -)

Ve~a - 1951. óieo s/compensado. 73x65. Peixe e m;:;.r - 1950. óleo s/compensado. 178

92x71.


Milton 96.

GOLDRING

K atu,eza morta -

Antonio 97. 98. 99.

(1918 -)

Gonçalves

1950. 3SxS5.

GOMIDE

Corr:posição. 1lüxllO.

A tasca. 104x97. Na praia. 1!2x87.

Francisco

Rebolo

GONSALES

100. Moema. 76x66. 101. Morumbi. 6Gxi6. 102. Morumbi (figuras).

Nclsa 103. Erasme 104.

Alberto

(1895 -)

Solano

GORGA

(1903 -)

i6x66.

(1919-)

Composição ConstrutiYa.

40x50.

GRAPPELLY Crepúsculo. 180.

óleo s/papcl colado em contraplacado.

GUIGNARD

(1896 -)

105. Pais2.ge111do p::.rqt:c mun:c;pal. ó'.eo s/madeira. 106. Retrato de menino - 1947. óleo s/madeira. 107. Auto-retrato. ó'.co s/madcira. Higaki 103. Tomoo

HAJI:ME Nu.

(1908 -)

óle'.l s/cartão.

HANDA

15P.

(1906 -)

109. Colheita de café - ,n.0 1 - 1949. 656x:,4, 110. Colheita de café - n. 0 2 - 1951. 656x54.

179


Mira HARGESHEIMER 111.

Fredric

(1919 -)

P:1isagem. óleo s/cart.io.

KAROLY

71x54.

(1898 -)

112. O grito do desespêro 1950. 7I,Sx86,5. 113. Inter-relaç:io - 1949. 78,5x91.

Frans KRAJCBERG 114. 115.

(1921 -)

Cabeça - 1950. T(mpcra e óleo s/papel. Composição - 19.iO. 73x660.

Emric LANY

54x42.

(1907 -)

116. Três mulheres.

73x92.

Orlando de Toledo LARA (1914 -) 117. lfolheres

Renée LEFEVRE 113.

1951. 92x73.

-

(1905 -)

" Rue des grands degrées"

-

1943. 55x4G.

Bella Pais LEME (1910 -) 119.

Paisagem -

Walter LEWY 120. 121. 122.

1949. 43x3G.

(1905 -)

Composição Composição Composição -

1949. 90x90. 1950. 5Sx46. 1951. Gouache s/papel.

Jorge de LIMA (1893 -) 123.

Penteado.

180

35.266.


Ado MALAGOLI 124.

A máscara -

Annita MALFATI 125. 126. 127.

Vicente

1951. 89x1166.

(1896 -)

A Mulher de cabelos verdes. iOx8O. A boba. 72x95. Museu de Arte Moderna, Paulo. O farol.

Antonio MALUF 128.

(l.908 -)

Equaçfo 52x37.

(1926 -)

dos desenvo!vime ■tos. Gouache s/papcl.

MARTIN

(1911 -)

12.9. Angulos cinzentos. 73x60. 130. 131.

Ritmo circular. 73x60. Forma verde. 4Ox5O.

Manoel MARTINS 132.

Parque

(1911 -)

1951. 11Ox7O.

de diversões

Ramiro MARTINS 133. 134.

Composição. Composição.

Roberto Burle MARX (1909 -) 135. 136. 137.

Peixes - 1951. 13Ox98. A fateira - 1951. 13Ox98. A mesa - 1951. 10x8O.

Takeshi MATSUYAMA 138.

São

Auto-retrato

-

(1927 -) 1951. 5Sx4(,6. 181


Almir da Silva MAVIGNIER 139.

Formas n. 0 17 -

Reynaldo MANZKE

(1925 -)

1951. 665x92.

(1906 -)

140. Natureza morta - 1951. 141. Marinha - 1951. 142. Favela - i951.

Polly MCDONELL

(1911 -)

143. Interior - 1951. 75x65. 144. Natureza morta - 1951. 70x660.

Vicente MECOZZI 145.

(1922 -)

Madona de subúrbio -

Gaetano MIANI

1950. lC0xi0.

(1920 -)

146. Aldeia - 1950. 80x100. 147. O espôso - 1950. 80xlGO. 148. As garças - 1951. 80x100.

Yolanda MOHALI

(1909 -)

149. Domingo no sítio. Têmpera s/papel. 72x98. 150. Costureira e manequim. Aquarela s/papel. 53,5x70. 151. Irmãos. Aquarela s/papel. 54x72.

Jorge MORI (1932 -) 152. Retrato de papai - 1946. 55x466. 153. Natureza morta - 1951. óle-o s/madeira. 182

46x38.


Edson MOTTA (1910 -) I:"4. 1Iaianas - 1948. Olco s/madeira. 15j. ~lacumba - 19~9. 55x46.

George NASTUREL 156.

(1904 -) 193_7. óleo s/cartão.

Sig:1:soara -

50x'0 ..

63:-::46.

Nelson NOBREGA (1900 -) 157. Figura n. 0 1. Têmpera a ovo s/tcla. 6S,Sx50. 15S. Figura n. 0 2 - Têmpera a ovo s/ tela. 61,Sx50.

Raymundo José NOGUEIRA

(1909 -)

1S9. Praia do Caju. SOxéGl.

Gastone NOVELLI

(1924 -)

lé0. Wasser-~:eis II - 1951. 50x661. 161. Composição - 1951. 5Cx60.

Hidcomi OHARA 162.

Paisagem. 15P.

Massao OKINAKA 163.

(1925 -)

(1913 -)

Paisag~m II. 12F.

Henrique Carlos Bicalho OSWALD

(1918 -)

164. ~Ioça de ,1erde-. 78x59.

José PANCETTI

(1905 -)

165. Jl.fr.rinha - 1950. 73x60. 166. Brejo - 19-tS: 100x81. 167. Da janela de meu atelier. -

183

73x60.


Miguel A, FAREJA (1908 -) 168. Natureza morta - 1949. óleo s/madeira. 61x50. 169. Mulher com guitarra - 1951. óleo s/madeira. 65x46.

Jnimá

J. de PAULA (1918 -)

170. Natureza morta - 1949. óleo s/cartão. 35x27. 171. Hospício da Praia Vermelha - 1948. 73x54. 172. Rua Joaquim Silva - 1948. 100x54.

Israel Alves PEDROSA 173. :Êxodo -

(1921 -)

1951. óleo s/madeira.

Gitiliana PEDRAZZA

147x59.

(1924 -)

174. Peixe. óleo s/cartão.

Waldemar Belisario PELLIZZARI 175. Praça -

1947. 85x75.

Jl'ulvio PENNACCHI 176. Figuras -

(1900 -)

(1905 -)

1950. Afresco s/reboque. 80x60,5.

P'ernando Clovis PEREIRA 177. Garotos do morro -

Djanira Gomes PEREIRA

(1917 -) 1951. 55x46.

(1914 -)

178. Crianças - 1951. 100x120. 179. Tccadores de flauta - 1951. 58x67. 180. Anjos e flores - 1951. 82x94.

184


Isa PICCININI

(1918 -)

181. Paisagem. 75x87.

Arthl!r Luiz PIZA (1928 -) 182. Divagação -

Hans PLATSCHEK

1951. 76x58.

(1922 -)

183. Lagarto lagarto. 70x60. 184. Céu povoado. 92x60.

Bella Karawaewa PRADO (1918 -) 185. Paiõagcm -

1948. 665x50.

Carlos da Silva PRADO (1908 -) Paisagem com vacas - 1950. Têmpera e, óleo s/ papel. 32x46. 187. Paisagem com trabalhadores - 1950. Têmpera e óleo s/papel. 34x46. 188. Paisagem com figuras - 1951. Têmpera e óleo s/papel. 4ix34.

186.

Heitor dos PRAZERES (1902 -) 189. Calango - 1951. óleo s/madeira. 42x51. 190. Feira-livre - 1951. 54x65. 191. Moenda - 1951. 65x81.

Nilo PREVIDI

(1913 -)

192. Guerra. Piroxilina s/tritex.

185

117x90.


Oscar Garcia REINO (1908 -) 193. Abstração. 89x75. 194. interior. 85x69. 195. Figura de mn:her com f:orcs. 78x6l.

l"ranta REYL (1910 -) 196. 197.

Pe,cadores - 1950. 66x83. Duas mulheres - 1950. 49x6i.

Maria Helena Andrés RIBEIRO 198.

I>omingo no -parque 50x40.

(1922 -)

1950. óleo s/madeira.

Juan RIMSA (1903 -) 199. Adolescência.

Paolo RISSONE 200. 201.

60xl0.

(1925 -)

Composição Composição -

1951. 68x{)8. 1951. óleo s/madeira.

36x67.·

Roger van ROGGER (1914 -) 202. 203. 204.

Cabeça. óleo s/papel. 75x50. Paisagem azul. Têmpera e óleo s/tcla. A terra. Têmpera s/papd. 50x76.

81x65.

Paulo Claudio ROSSI (1890 -) 205. 206.

Natureza morta 1939. óleo s/compensado. 70x62. Paisagem .da Riviera italiana - 1927. 85x75.

186


Aurélia 207. Franco

RUBIÃO (1904 -) :.faria Olímpia Rubifio -

1949. 55x46.

SACCHI (1902 -)

208. Praia Caricca - 19j0. 90x70. 2C9. Natureza morta - 1949. 60x70.

Luiz SACILOTTO (1924 -) 210.

Pintura I -

19j0. 75x55.

José Alberto SAINT-ROMAIN 211.

(1909 -)

Composição. 55x65,5.

Firmino Fernandes SALDANHA 2i2. 213.

(1906 -)

Natureza morta - 15P. :t-,;'atur~·zamorta. 15P.

Zelia SALGADO (1904 -) 214. 215.

Natureza morta. 65x52. A bordadeira. 65x52.

Haydéa SANTIAGO 216.

Natureza morta. 61x50.

Manoel SANTIAGO 217. 218.

(1897 -)

Filha da lavadeira - 1933. 61x46. Natureza morta - 1939. 54x65.

João Maria dos SANTOS (1909 -) 219. 220.

Composição. 73x60. O acrobata. 81x60.

187


Frank SCHAEFFER 221. 222. 223. Lilyan 224.

-)

Pais:?.ger.-i- 1950. 55x38. ;\farinha - 1951. 6lx50. Figura - 1951. 49x38. (1930 -)

SCHWARTZKOPF Músicos. 81x53.

Ivan Ferreira 225. 226. 227 .

(19li

SERPA (1923 -)

Formas . i3x92. Formas. 130x9i. F armas . l 30x97.

Durval Alvares SERRA (1908 -) 228. 229.

Na :Macumba - 1951. No circo-palhaços - 19:il.

Eugenio de Proença SIGAUD (1899 -) 230. Wilson 231.

Os saibreros Vitale

100x81.

SILVA (1925 -)

Taberna . 67x52.

José Antonio 232. 233. 234.

Andrade

19~6. Enc2.ustica s/tela.

da SILVA (1909 -)

Espantalho - 1951. Repouso - 1951. Fazenda no sertão -

1951.

Orlando Joaquim Correira da SILVA (1923 -) 235.

Figura e coisas. Têmpera s/cartão. 188

50x65.


Sylvio Pinto da SILVA (1918 -) 236.

~farinha

1951. tllx65.

-

Jenner Augusto da SILVEIRA 237.

Lacleira da J~c:1:c:ra --

(1924 -) 1950. óleo sj,nadcira.

49x61.

Ladislaw Victor SOOS (1913 -) 238.

Hora <le 111attl1:·,11ci a!el:e,· -

Renato SOTOMAYOR 239.

Guido STRASSA

1950. Gouache s/cartão.

1951. 105x8~.

(1922 -)

241.

Touro -

242.

A }.fanolete.

1951. óleo 49x55.

Jean-Claude STEHLI N aturcza

-

(1913 -)

2--lO. Fuga da alma -

2H.

(1921 -)

Composição-batuque 68x80.

Margaret SPENCE

1051. WJ:dl.

morta.

s/cartão.

70x61.

(1923 -) 30F.

Lucia SUANE (1900 -) 244. 245.

Jesus curando o ler,roso - 1948. Têmpera a ovo s/tela. IOOxSl,5. Domingo de ramos - 1949. Têmpera a ovo s/te-la. 100x81,5.

18')


Takeshi SUZUKI 246. 247. 248.

(l!JOS -)

Paisagem - 1949. 20F. Favela santista. óleo s/tela Paisagem - 1951. 25F.

Izrael SZAJNBRUM 249.

252.

(1924 -)

(1899 -)

C::.mpo - 1949. 73x54. Retrato do ~enhor D 41x43. Descanso - 1949. lOOxSl.

Yoshiya TAKAOKA 253. 254.

Marinha - 1951. Aquare!a s/papel. 55x46. Retrato de D.Jovina Pessoa - 1951. 55x46.

(1910 -)

2:,s. Paisagem.

Aplicação s/seda. 25F. Composição. Ap:icação s/seda. 25F.

Shiró TANAKA 257. 258. 259.

(1928 -)

Auto-retrato. 61x50. Frevo. 66x50. Casas. 73x60.

Orlando TERUZ 260. 261. 262.

1951. óleo s/madeira

(1909 -)

Shigeto Walter TANAKA 256.

15F.

O mercado. 46x55,5.

Kaminagai TADASHI 250. 2:i.

e raspagem.

(1902 -)

Negra. Ca\·alos. Cena do morro.

190


Augusto 263.

TORRES

(1913 -)

N'a tu reza morta -

Juan VENTAYOL 264.

265.

(1900 -)

1Equina

Lisa VICKER 266.

(1915 -) l18x87.

P2.i,agem.

Julio VERDIE

1950. 50x61.

-

(1879 -)

Ccmposiçfo.

João VIGGIANO 267.

60x50.

Cêra s/papel.

(1917 -)

Alto da L2.pa n.º 2 -

Alfredo VOLPI

1951. l00xJ:.j.

(1896 -)

268. Cas2s. 81x65. 269.

2i0.

1Ienno. 81x65. Morir:·ga. 81x65.

Hcnk de VOS (1911-) 271.

Anato! 272. 273.

Jean.

1950.

WLADYSLA W (1913 -) Sasa. 65x54. Caminhos - 1951. 81x54.

Gastão WORMS (1905 -) 274.

Composição. 12F.

Léon ZACK (1892 -) 275.

G0x80.

Composição. 73,Sx53,5.

191


Mi\i:-io ZANINI

2i6. 277.

(1907 -)

Grupo . 85x58. Composição. 7~x.:3 . LscullHrn

Max BILL 278.

(1908 -)

Gniclade tripartida 100.

-

19-18-49. Aç.:.i inoxidà,·cl.

(1899 -)

Flavio de Rezende CARVALHO 279.

Auto-retrato

1930. ;~rJnzc idb;:;do.

psicológ:co -

555. Iris Thompson de CARVALHO 280.

Torso -

(1911 -)

1949. Br onze . 85.

Alfio CASTELLI 281.

Nú. l\fad cira . 100.

Humberto COZZO (1900 -) 282 .

Moisés. 1ffmnorc . 130.

Mario CRAVO Jr. (1923 -) 283. 284. 285.

Briga de galos. Cobre. 120. Ogum. Cobre rcpulsée . 71. Cabeça. pedra sabão. 53.

Vicente DI GRADO (1922 -) 286. 287.

São Sebastiiio (torso). Figura . Gêsso. 70.

Gesso. 53.

1!.12


Sonia EBLING

(1922 -)

28.s.. :\dolescentes

-

1951. Ge,;o.

Tereza D'Amico FOURPONE 289.

Forma mística.

Rosa FRISONI 291.

Auto-retrato.

Prima,•cra.

Julio GUERRA 293.

(1911 -)

Gêssu. 9R.

Gêsso.

37.

(1897 -)

:.ladeira.

170.

(1912 -) Br'.lnzc. GO.

:.folher com criar.ça.

Adriana JANACOPULOS 294.

Retrato de :.k.

(1897 -)

A. -

Ci:i:cn:i.

Giandomenico de MARCHIS 295.

A.nur:ciação -

Germano MARIUTTI 296. 297.

(1893 -)

1931. Bronze.

São Franc:sco. Terraco,a. FigL1ra. Gêsso. 110.

(1902 -)

Rttratll

,,.

-

299. Rctr.1tc, -

-+-!-.

(1923 -)

Elisabeth NOBIL!NG 29S.

1950. Gês,o.

(1921 -)

Max GROSSMANN 292.

(1919 -)

Os inocentes também morrem -

Caetano FRACCAROLI 290.

90.

1949. 25. 1949. _J,

193

12,J.

55.


Pola REZENDE 300. 301. 302.

(1906 -)

Odete. Bronze. Ecce homo. Bronze. Geraldo Ferraz. Bronze.

Gus ROMEIN 303.

Composição.

Margaret SPENCE 304.

(1902 -)

Don Quixote - 1951. Louça. 50. Virgem Bretã - 1951. Louça. 120.

Caciporé TORRES 307.

(1914 -)

Cabeça. 37.

Robert TATIN 305. 306.

Ferro.

(1932 -)

O marginal.

Gêsso.

Bassano VACCARINI 308.

(1914 -)

~Ienina com peixe. Gêsso. 70.

Rosa Eugenia VICU~A 309. 310.

(1922 -)

Figura com cspêlhr,. 1951. Terracota. :.fatcrnidade n. 0 4 - 1951. Terracota.

Franz Josef WEISSMANN 311.

D1:as figuras

Eduardo YEPES 312. 313.

(1911 -)

Barro cozido. 40.

(1910 -)

Figura sentada. Bronze. 41. Escultura. Bronze.

194

40. (/J.


August ZAMOYSKI (1893 -) 31-1. Rhea. :\Iármorc. 200. 215. Vicrna. Granito. 316. Retrato de Sra. P. \Vierner.

:\Iármore.

Dcsc11'10e gravum

Washinrton Floriano Ricardo de ALBUQUERQUE (1929 -) 317. 318.

Flores (d) - 1950. Bico de pena. 51x72. Plantas (d) - 1950. Bico de pena. 51x72.

Lisette ALMEIDA 319. 320.

(1927 -)

Icmanjá. gravura em metal. :\facumba. gravura em metal.

Geraldo de BARROS . 321. 322.

Composição. Composição.

Heitor BERNABô

(Carybé) (1911 -)

Capoeira (d) -

Rocco BORELLA 324. 325. 326.

1950. 3Sx40.

(1920 -)

O filho pródigo - 1951. água-forte. 40x50. Cavaleiros n. 0 2 - 1950. água-forte. 40x50. Cavaleiros - 1950. água-forte. 40x50.

195

Jr.


Mai:-io ZANINI 276. 277.

(1907 -·)

Grupo. 85x58. Composição. i~x58. Escu/111rn

Max BILL 278.

(1908 -)

Unidade 100.

tripartida

-

19-13-49. Aç.:i inoxidã,·el.

Flavio de Rezende CARVALHO 279.

Auto-retrato

(1899 -) 1930. ,3r..inLe idh ..do.

psicolúg:co -

555. Iris Thompson de CARVALHO 280.

Torso -

(1911 -)

1949. Ilronze. 85.

Alfio CASTELLI 281.

Nú.

Madeira.

100.

Humberto COZZO (1900 -) 282.

Moisés. :!llúrmore. 130.

Mario CRAVO Jr. (1923 -) 283. 284. 285.

Briga de galos. Cobre. 120. Ogum. Cobre rcpulsée. 71. Cabeça. pedra sabão. 53.

Vicente DI GRADO (1922 -) 286. 287.

São Sebastião (tom:,). Figura. Gêsso. 70. 192

Gesso. 53.


Sonia EBLING 28S.

(1922 -)

Adolescentes

-

1951. Ge,so.

Tereza D'Amico FOURPONE 289.

Forma

mística.

Rosa FRISONI 291.

Auto-retrato.

Prima\·cra.

3i.

Gêsso.

(1897 -) liO.

:.ladeira.

(1912 -) Dr:::,mc. GO.

:-lt!!her com criar.ça.

Adriana JANACOPULOS 29-L

Retrato

98.

(1921 -)

Julio GUERRA 293.

de :-k.

(1897 -)

A. -

Cin:cnc:J.

Giandomenico de MARCHIS 295.

Anunciação -

Germano MARIUTTI 29G.

29i.

(1893 -)

1951. Bronze.

Retrato Rct:-at•~ -

4-L

(1923 -)

São Franc,sco. Terraco1a. Figur:i. Gêsso. 110.

Elisabeth NOBIL!NG 298. 299.

1950. Gêsrn.

(1911 -)

G.:,,o.

Max GROSSMANN 292.

(1919 -)

Os inocentes também morrem -

Caetano FRACCAROLI 290.

C::O.

(1902 -)

1949. 25. 19-19. 25. ]!,)J

12,J.

5~.


Pola REZENDE 300. 301. 302.

(1906 -)

Odete. Bronze. Ecce homo. Bronze. Geraldo Ferraz. Bronze.

Gus ROMEIN 303.

Composição.

Margaret SPENCE 304.

(1902 -)

Don Quixote - 1951. Louça. 50. Virgem Bretã - 1951. Louça. 120.

Caciporé TORRES 307.

(1914 -)

Cabeça. 37.

Robert TATIN 305. 306.

Ferro.

(1932 -)

O marginal.

Gêsso.

Bassano VACCARINI 308.

(1914 -)

:!IIenina com peixe. Gêsso. 70.

Rosa Eugenia VICU:&A (1922 -) 309. 310.

Figura com c-spêlhr,. 1951. Terracota. 40. ).faternidade n. 0 4 - 1951. Terracota. (/).

Franz Josef WEISSMANN 311.

Dt:as figuras

Eduardo YEPES 312. 313.

(1911 -)

B;:rro cozido. 40.

(1910 -)

Figura sentada. Bronze. 41. Escultura. Bronze.

194


August ZAMOYSKI (1893 -) 31-L Rhea. 2\Iármore. 200. 215. Vierna. Granito. 316. Retrato de Sra. P. \Vierncr.

2\lúrmore.

Dcscnlzo e grav11m

Washington Floriano Ricardo de ALBUQUERQUE (1929 -) 317. 318.

Flores (d) - 1950. Bico de pena. :ilx72. Plantas (d) - 1950. Bico de pena. 51x72.

Lisette ALMEIDA 319. 320.

(1927 -)

Icmanjá. graYura em metal. 2\facumba. gravura em metal.

Geraldo de BARROS . 321. 322.

Composição. Composição.

Heitor BERNABô

(Carybé) (1911 -)

Capoeira (d) -

Rocco BORELLA

1950. 35x40.

(1920 -)

324. O filho pródigo -

1951. água-forte. 40x50. Cavaleiros n. 0 2 - 1950. água-forte. 40x50. Cavaleiros - 1950. água-forte. 40x50. 195

Jr.


Bernard BOUTS (1909-) 327.

O pe<Jueno príncipe (d) -

Minna CITRON 328.

Heloisa 329. 330.

l\farinha -

Fenelon

(1896 -) 1948. água-forte

COSTA

Menina e peixe l\Ienina e gazela -

Marco COSTANTINI 331. 332. 333.

(1915 -)

"Pianura lombarda" - 1948. água-forte. 52x39. "Paesaggio varesino" - 1950. água-forte. 52x39. "l\Iercato a laveno'' - água-forte. 52x39.

(1918-)

Lanceiro - 1951. litografia. Pássaro - 1951. litografia. Pássaro - 1951. litografia.

(1912 -)

Mulher com peixe vermelho - 1950. litografia. Mulher com blusa vermelha - 1950. litografia. "Donnícorney" - 1951. litografia.

Graciela FUENZALIDA 340. 341. 342.

22,SxlS,8.

(1927 -)

Valdemar Hansen ELENBAAS 337. 338. 339.

colorida.

1950. Xilograrnra. 1950. linograrnra.

Daniel den DIKKENBOER 334. 335. 336.

1951. l0x60.

Via Sacra (XI) Via Sacra (VII) Via Sacra (III)

(1916 -

-)

148. xilogran1ra. 22x30. 1948. :xilogravura. 22x30. 1948. xilogravura. 22x30.

IIJ6


Karola Szillard GABOR (1901 -) 343. Cidade baixa, Bahia. xilogravura colorida. 344. Ouro Preto. xilogravura colorida. 34::í. Feira na Bahia. xilogravura colorida.

Zoi GLA V ANIS 346. 347. 348.

Conchas - gravura. Azeitonas - gravura. ":N"uits des fonds': -·

Marcelo GRASSMANN 349. 350. 351.

(1925 -)

Apocalip~e - 1951. xilogravura. Harpias n.º I - 1951. xilogravura. Harpias n. 0 2 - 1951. xilogravura.

Karl Heinz HANSEN 352. 353.

gravura.

(1915 -)

~fãc e filhos. xilogravura. 60x80. Ressureição. xilogravura. 30x60.

William Stanley HEYTER 354.

355.

Figura caida. água-forte colorida. llfulhcr instável. água-forte colorida.

Yllen KEER (1923 -) 356. 357. 358.

Xilogravura Xilogravura Xilogravura

José LANZARO 3~.

A avó -

-

1951. 72x82.

1951. 72x82. 1951. 82x82.

(1920 -) 1951. xilogravura. 197

29x-l0.


Poty LAZZAROTTO 360. 361. 362.

(1924 -)

Litografia. 35x50. Cabeça. litografia. 35x;0. Gravura. 70x50.

Ahmés Paula MACHADO

(1921 -)

363. Nú sentado (d) - 1947. monotipia. 26x21. 364. Nú deitado (d). monotipia. 22x21. 365. Ilustração para Baudelaire (d) - 1950. monotipia. 18x23.

Aldemir MARTINS 366. 267. 368.

Cangaceiros (d) - 1951. Figura (d) - 1951. Nú (d) - 1951.

Manoel MARTINS 369.

(1922 -)

(1911 -)

Trabalhadores -

1951. linograrnra.

Anisio Araujo de MEDEIROS 370. 371. 372.

Manuel

374.

(1922 -)

Moça (d) - 1950. 54x46. Fim de rua (d) - 19~. 63x56. Ilustrações para poesia - 1950. xilograYura. 41x30.

Nina NEGRI 373.

53x35.

Gravura 49x32.

(1901 -) verde e azul -

Domingues

NIETO

1'.folhe. xilograrnra.

1951. buril a cores

(1919 -)

72x66. 198


Fortunato Câmara de OLIVEIRA 375.

Fayga

Rinha -

1951. linogravura.

OSTROWER

(1916-) 28,5x21.

(1920 -)

376. Casal - 1951. xilogravura a cores. 60x76. 377. Lavadeiras. ponta seca e- lavis s/papel. 36x52. 378. Floresta - I 950. xilogravura. 52x65.

Euthimio 379. 380. 381.

Adolfo 382. 383. 384.

PAPADIMITRIOU

Copo de cristal. água-forte. Nú. água-forte. Uvas - água-forte.

PASTOR

(1898 -)

1950. litografia a cores. " Ponte vecchio" 18x25. Damrak-Amsterdam - 1950. litografia. 34,5x24,5. Habitação 22 - 1949. litografia. 25,5x39,5.

Gus RUITER 385. 386. 387.

(1924-)

Cidade - 1951. Homologia - 1950. Boudoir de minha mãe -

Alice Ardohain SOARES 388.

Menina (d) -

Luís Alberto SOLAR! 389.

(1895 -)

1951.

(1917 -)

1951. 30x45.

(1921 -)

Guerrilhe-iros em descanso (d). 199

93x74.


Maria Carmen Portela de SOSA (1898 -) 390. 391. 392. Caciporé 393.

.. La rama de durazno " . ponta-seca. lix31. A menina do lenço. ponta-seca. 20x31. .-\s corças. ponta-seca. 30,Sx20,S.

TORRES N'ú (<l) -

Hilde WEBER 39.f. 395.

397.

1950. 45x60.

(1913 -)

Brás (d). Ouro Preto II -

Itálo ZETTI 396.

(1932 -)

(d) -

4J,2x34 ,5.

(1913 -)

"Denedictus fractus Ycntris tui" grarnra. 35x25. Ave - 1950. xilogran:ra. 25x35.

200

1950. xilo-


A DISTRIBUIÇÃO DOS PRÊMIOS "Reunido na sede da t.• Bienal do Museu de Arte :.foderna de São Paulo, à Avenida Paulista, 0 Júri de· Premiação, constituído pelos Srs. Emile Langui (Bélgica), Eric Newton (Inglaterra), Jan Van As (Holanda), Jacques Lassaigne (França), Jorge Romero Brest (Argentina), 1farco Valsccchi (Itália), René d'Harnancourt (Estados· Unidos), \Volfang Pfeiffer (Alemanha), Sergio Milliet e Tomás Santa Rosa Jr. (Brasil), e sob a presidência do Sr. Lourival Gomes Machado, antes da atribuição dos. prêmios, votou a seguinte declaração: " O Júri Internacional da 1 . " Bienal saúda os grandes mestres estrangeiros e brasileiros, cuja generosa partici-· pação tão largamente contribuiu para o suce'sso da primeira exposição Bienal de São Paulo. Espera que nas exposições seguintes se continue a prestar essa homenagem àqueles que são os pioneiros da arte moderna. Na distribuição dos prêmios o Júri procurou consagrar esforços novos e sin-ceros ''. Os prêmios foram distribuídos como segue :

PI.VTl}RA Cr$

ICIJ.000,00·

l'r,'111io Banco do Estado de São Pau/e,

ao pintor Roger Chastel, da França ·· Os namorados do Café" Pr,'111io Jockcy

Club de Scro Pauli'

......

.

100.000,00

ao pintor Danilo Di Frete, da Franç~ "Limões" Prêmio

Moinho Smztista ................ . à pintora Maria Leontina Franco Dacosta "Natureza l\Iorta"

Prêmio

.Uuse11 de Arte

Moderna

........•

ao pintor Alberto ).fagnelli, da Itál:a "A vec ).fesure" 201

50.000,00

50.000,00·


1ersidade .Prêmio Reitoria da U11fr de SJ.-, Paulo .. ... .... . ............ ..... . ... . à pintora Tarsila do Amaral '·EFCB"

50.000.00

Prêmio Alberto Bo11figlioli .... . .......... . ao pintor \Villi Baumeistcr, da Alemanha "Gesto Cósmico"

30.000,00

Prêmio Compa11/riaGessy ................ ao pintor Edouard Pignon, da França ,; Consertando Redes''

.

25_.000,00

Prêmio Toddy do Brasil .. . .............. . ao pintor Heitor dos Prazeres •· :Moenda" .Prêmio Anro S .A. . . .. . . . .... .... . . . .... . ao pintor han Ferreira Serpa "Formas''

25.000,IJO

ESCULTí..,-RA Prêmio Federaçiio dns fodústrias de Siio Paulo .......................... • •. • • • ao escultor Max Bill, da Suiça •· Unidade Tripartida" Prêmio M eta/1i1'gica 1'1atara:::::o ao escultor Vjc :or Brecheret ,; lndio e a Suaçuapara" Prêúiio Co111pa11/rias de Seguro e Capita/1:;açiio do Grnpo Sul América . .. .. ... .. . . . . . . ao escultor Bruno Giorgi "Figura·• Prêmio FamUia ftlorr;a11ti ... .... ......... . ao escultor Theodore Roszack. dos Estados Unidos "A Jon-m Fúria ' ' Prêmio '' A Eq11itali1:a " ... . .... ......... . à escultora Germaine Richicr, da França •;A Floresta"

202

10.000,00

100.000.00 100.000,CO

.

50.000,00

50.000.00

30.000,00


Prêmio Maiorana ........................ . ao e,cultor Luciano :.\Iinguzzi, da Itália "O Gato Persa"

10.000,00

Prêmio Spifborglis & Cia Lita ............ ao escultor 11. rio Cra,·o Jr. •· Briga de Galos"

.

10.000,00

Prêmio Companhia de Seguros da Baliia ao grandor Giuseppc Vjviani, da It4lia Prêmio I'eficio Lan:;ara ................. . ao gravador Oswaldo Goeldi Prêmio T. J011er Comércio e lnd1ístria à gravadora Prunella Glough, da Grã. Brfrtanha

30.000,00

Prêmio I'erraria Irmãos Sa11tissi .......... . ao gravador Arnoldo Clarrocchi, da Itália

5.000,00

Prêmio Francisco G. SpiHa (Nadir I'igueiredo) ............................... . ao gravador 1Iarcelo Gra~smann Prêmio Francisco, G. Spina (N adir Figueiredo) ............................... , ao gravador Geraldo de Barros Prêmio fod1ístria Lidcr Papeis Gamados ... ao gravador Robert Adams, da Grã Bretanha ·

5.000,00'

GRAVURA

30.000,00 10.000,00

5.000,00 5.00'l,OC

DESENHO Prêmio Ofi~•ia Guedes Pc11/cado .......... . ao desenhista Aldemir :.\Iartins Prêmio Andrade Cosia ................... . ao desenhista Renzo Vcspignani, da Itália Prêmio A11t1111csFreixo ................. . ao desenhista Hans Uhlmann, da Alemanha

203

20.000,CO 10.000.00 5.000.01.l


ARQUITETCRA 1) r;,-a,,dc Prêmio J11tcnracio11alde Arq11ite-

t11ra - Pr,'111io Attilla Correia Li111a, i11stituído pelo Go•,:êmo do Estado .... ao arquiteto Le Corbusier, da França 2) Prêmio Câ11dido Fo11to11ra............ . ao arquitctto Oscar Niemayer (com a colaboração do arquiteto Helio Uchoa). 3) Prhuio Coto11ificio G11ilhcr111c Giorgi ....

' 100.000,00 50. 0ro.oo

50.000,00

ao arquiteto Afonso Eduardo Redy 4)

Prh11io Jafet ........................ . ao arquiteto 1.Jucio Costa e ao arquiteto Henrique ::\.Iindlin

S) Prêmio Rame11::011ie Prêmio lt!11se11de

:0.000,00

Arte }.fodenra de Sãa Paulo ......... ao prof. Pier Luigi Nervi, da Itália

.

50.000,00'

6) Prêmio Walter Morei,·a Sa/les ........

.

so.ooo,or

.

10.000,00

ao arquiteto Rino Levi (com a colaboboração dos arquitetos Pestalozzi e Roberto Cerqueira Cesar) e• ao arquiteto Ah-aro Vital Brazil. 7) Prêmio Estacas Beoti .................

ao Eng. J oa{!uim Cardoso

lifc11ção Especial ao arquiteto Os1.oaldo Artlwr

Bratke

Menções aos arquitetos : 1) Icaro de Castro Mello 2) Jorge Ferreira 3) Paulo Antunes Ribeiro.

ESTUDANTES

DE ARQUITETURA

1) Prêmio Boat•ista de Seguros ........... . aos estudantes Carlos Millan, L. R. Carvalho Franco e Sidney S. Fonseca

-

204-

25.000,00


.2) Prêmio Ran111111d,i de Castro Maya .....

aos cstud;ntes Carlos J. J. J. A. :\Iaitrc-J e-an.

Srna.

15.000,00 e

3) Prê111ioC/a11diode Cari•aC10 .......... ao estudante Roberto Pinto Mon:eiro

.

10.000,00

. ......... . ao estudante Adolfo Rubio Morales 5) Prê111ioTc.rtil Ka-Bo ................. . aos estudantes Antônio Luiz de Anhaia :\Icllo e Roger Zmekol.

10.000.00

4) I'rh11io T:.létrica Real Lida.

10.000.00

CERÃl\HCA 1) Prê111io Dante Car.-aro ...............

.

20.000,00

.

10.000,00

ao ceramista Robert Tatin 2) Prê111io Cristais Prado ................

aos ceramistas :Elizabeth Giandomcnico de- Marchis.

Nobiling

e

MúSICA Prémio Nc11c Mediei, de Cr$ 20.000,00 11ãofoi adjudica.do. As três b:ilsas de estudo instituídas pela Pro-Arte. não tendo sido procuradas em tempo pelos .compositores cujos trabalhos se apresentaram sob os pseudônimos Exi, Araguaia e Sací, encontram-se à disposição da própria Pró-Arte que indicará os noyos beneficiados.

CINEMA O 1. 0 Prêmio fotemacio11a/, não foi adjudicado.

Prêmio para a mc[hor Direção: Henry Stork, da Bélgica Prêmio parn o mefior Script: André Chason, da França Prh11io para o melhor Fotógrafo, ao fotógrafo Ernest Barlanch, da Alemanha. -

205 -


Prêmio para o meVior Texto Fumet, da França

de Narração:

Stanislas

Prêmio para o melhor Come11/ário .Uusical: Parys, da França

G. Van

Prêmio para o ~,rdlior co11j1111/ode Filmes: das oito fitas da Itália

ao grupo-

"Painel"

Prêmio para o melhor Filme Brasileiro: Lima Barreto.

-

PR1H,UOS ESPECIAIS 1) Prêmio ItaJia110 do Rio de Ja11eiro .... ao escultor Pericie Fazzini, da Italia "Mulher sentada"

30.000,00

2) Prêmio Italiauos de São Paulo ao pii~:ior Afro, da Itália " O terceiro disparo da Bateria"

25.000,00

3) Prêmio Italiancs de São Paulo ......... ao pintor Renato Birolli, da Itália

.

10.000,00

4) Prêmio Japo11êses de São Paulo ao gravador Kiyoshi Saito 5) Prêmio Japonêses de SálJ Paulo ...... ao gravador Tetsuro Komai

25.000,00

.

10.000,00

{í) Prêmio Por/11911.Jscsde São Paulo e Riü ao pintor Carlos Botelho, de Portugal

7) Prêmio Porti1g11êsi:s de São Paulo e Rio ao pintor Tulio Rezende, de Portugal. 8) Prêmio Cit - Companhia Jtalia11a de Trt, (Viagem à .\mérica) rismo ......................... ao pintor Emilio Vedava, da Itália 9) Prêmio Cit - Co111pa11hia Italia11a de Tttrismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (Viagem à Europa) ao escultor Caciporé Torres

10) J!c11ç,ío -

ao pirtor Abrahão Pelatnik

-206-"


REPRODUÇÕES



Bruno

Giorgi

--

Compo siçã o n. 0 3


Bruno

Giorgi

-

"Figura"


Portinari

-

Cantaceiro


Emiliano

Di Cavalcanti

-

Pescadores

Mexicanos


Lasar

Sega/1

-

Painel

do TrĂ­ptico

"Os

Condenados"


Maria

-

O impossĂ­vel


Victor

Brecheret

-

S . Franci sco


Victor

Brecherer

-

" O ร ndio

e

a si.:aรงuapara"


T arsil a รกo

A maral

-

"E. F . C . B ."


Maria

Leontina

Franco

Daco s ta -

"Natureza

morta"


Danilo di Pret e -

"LimĂľes"


Heitor

dos Prazer es -

"Moenda"


Max

Bill

-

" Unidade

tripartida "


Mรกrio

Cravo

Jr. -

"Briga

de galos"


Roger

Chastel

-

"Namorados

no cafĂŠ"


-

· ....

Felhc Labisse

-

Manhã s de Ipanema


Picas so -

Femme

reposant


Ed ouard P ignon -

" Consertando

rĂŞ des"


!; ~ '.,,;i::

-. lf,{:~:-¡:(t . ,:.\''

Robert

Couturier

-

".

Joven


Germaine

Richier

-

"A floresta"


Theodore

Roszack

-

"A jovem

fĂşria"


Cario Carrรก -

Banhista


Alberto

Magnelli

-

"Avec

mesure"


Luciano Minguzzi

-

"Gato persa"


Giorgio Morandi

-

Natura

morta


.,..¡

Ben Nicholson

-

"Still

L i/e , Zennor

Head"


John

Tunnard

-

Projeto


-- ..,,-~-; ---"'-

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"ª''"''"""'""""'"" ____ ...

1

John Wells -

Paisagem


Paul Delvaux

-

O elogio da Melancolia


Constant

P.ermeke

-

"Moisson"


Edgard

Tytgat

-

As se is princesas


BELGICA

Osca r ] es p e rs -

T orso


11/Iinoru Kawabata.

"Cut

Glass

Maker"


Sophie

H . Taeuber

Arp -

Construction

Dynamique


Marc

Mendelson

-

Nature

morte

aux Fruits

Jaunes


Willi Baumeister

-

" Ge sto cรณsm ico "


Ji\J"'AU

lwami

Furus awa -

.4 filha

de PlutĂŁo


..路. ...... 路.路. 路:,. :;,. . ~




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