Fundação Bienal de São Paulo – Relatório de Gestão 2017-2018

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Relatório de gestão e contribuições à sociedade 2017– 2018


Relatório de gestão e contribuições à sociedade 2017–2018


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NOME EXPOSIÇÃO


ÍNDICE

Gestão e iniciativas institucionais 7 Ética, transparência e profissionalismo 8 Gestão estratégica 9 Conexões institucionais

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Comunicação e gestão de informação 23 Memória: Arquivo Histórico Wanda Svevo 25

Mostras 29 32ª Bienal de São Paulo – Itinerâncias 31 57ª Bienal de Veneza – Representação brasileira 35 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza – Representação brasileira 37 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas 41

Créditos 63


Visitante fotografa a obra de Oliver Laric durante a 33ÂŞ Bienal, 2018


Palavra do presidente A realização do relatório de gestão e contribuições à sociedade oferece a oportunidade de refletir sobre as ações realizadas pela Fundação Bienal de São Paulo no último biênio — tanto seus projetos quanto os processos, internos e invisíveis, que os tornam possíveis. No entanto, mais do que apresentar números e dados, esse relatório busca mostrar as maneiras pelas quais a arte conecta as pessoas, e o papel articulador que a Fundação desempenha entre artistas, visitantes, parceiros, apoiadores, profissionais do meio, poder público e o próprio Parque Ibirapuera. Em 2018, completaram-se dez anos da realização de uma Bienal que deixou um andar inteiramente vazio, evidenciando a grave crise institucional encarada pela Fundação à época. As ações promovidas no último biênio atestam por si quanto a instituição se desenvolveu a partir de então: por um lado, ela retomou, no âmbito nacional e internacional, seu protagonismo cultural, e, por outro, desenvolveu práticas de gestão e governança que garantem sua condução de maneira ética e profissional. A consolidação desse movimento, iniciado há dez anos, e a abertura para novos horizontes constituem o maior legado desta gestão: o biênio 2017-2018 simboliza a superação definitiva desse momento de crise institucional e sinaliza o início de um novo ciclo para a Fundação Bienal, em que se encontra preparada para ampliar suas relações com a vida cultural no país e no exterior. No âmbito da gestão, nada representa isso melhor do que o desenvolvimento e a implementação, em 2018, do Código de Conduta da instituição, um documento inovador no meio cultural que trata dos princípios e das políticas que abrangem os relacionamentos entre todos os envolvidos com a Fundação. Acima de tudo, estabelece que interesses institucionais devem sempre prevalecer sobre os interesses pessoais, estimulando a cultura ética no relacionamento da Fundação com os diversos atores sociais que são essenciais para o cumprimento de sua missão. Os projetos desenvolvidos no biênio demonstram por si só a sua potência. As itinerâncias da 32ª Bienal atingiram 11 cidades no Brasil e duas no exterior, com um público recorde de 648.500 visitantes. A representação oficial do Brasil na 57ª Bienal de Veneza recebeu o prêmio de menção honrosa do júri internacional da mostra, enquanto a representação brasileira na 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza inovou ao adotar o modelo de convocatória pública para seleção de projetos. Por fim, com 736 mil visitantes e 59 mil participantes de ações educativas, a 33ª Bienal propôs uma autorreflexão sobre como a mostra é organizada, ao mesmo tempo em que chamou a atenção do público para uma questão urgente de nosso tempo: a atenção. Todas essas iniciativas, detalhadas a seguir, são possíveis, é claro, em virtude do entusiasmo e da generosidade da extensa rede de patrocinadores, apoiadores e parceiros da Fundação. Um projeto da dimensão da Bienal é, por natureza, colaborativo. E é, afinal, no encontro com a arte e entre a diversidade de pessoas e comunidades que se cruzam, no Pavilhão da Bienal ou nas ações realizadas pela instituição fora dele, que o propósito da Fundação se concretiza.

João Carlos de Figueiredo Ferraz Diretor Presidente da Fundação Bienal de São Paulo de 2017 a 2018


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NOME EXPOSIÇÃO


GESTÃO E INICIATIVAS INSTITUCIONAIS No biênio 2017-2018, a Fundação Bienal promoveu iniciativas para consolidar suas práticas institucionais, reforçar seu compromisso com as artes visuais, ampliar seu papel na educação e na formação de público e fortalecer suas redes de relacionamento

GEStÃO E INIcIatIvaS INStItucIONaIS

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Ética, transparência e profissionalismo No último biênio, a Fundação Bienal implementou mecanismos para fortalecer sua governança, tornar-se cada vez mais transparente e engajar sua rede de relacionamentos.

Compromisso com a ética A Fundação, no ano de 2018, criou e deu início à implementação de seu Código de Conduta, que estabelece princípios e políticas para os relacionamentos entre os diversos stakeholders da instituição, seus conselheiros, diretores, curadores, artistas, colaboradores e fornecedores no exercício de suas funções. Tendo por premissa que os interesses institucionais devem sempre prevalecer sobre os interesses pessoais, contribui para a administração de eventuais conflitos de interesses, protege informações sigilosas e promove um ambiente de trabalho livre de qualquer forma de discriminação ou preconceito, respeitando os direitos humanos e a diversidade. Um dos primeiros desses instrumentos a ser concebido e aplicado por uma instituição de arte no Brasil, o Código de Conduta da Fundação Bienal de São Paulo estimula a cultura ética no relacionamento da Fundação com o mercado da arte, meios de comunicação, patrocinadores, governos e sociedade em geral. Visando facilitar sua aplicação, estabeleceram-se órgãos responsáveis por zelar por seu cumprimento e foram criados canais para o encaminhamento de consultas e denúncias.

Transparência

importante instrumento de accountability. Na seção Transparência, estão disponíveis seus relatórios bianuais de gestão e contribuições à sociedade, informações detalhadas sobre a estrutura de governança da instituição, os documentos que regem seu funcionamento, demonstrativos financeiros, comprovantes e certidões que atestam a legalidade da Fundação e sua habilitação para realizar projetos em suas diversas frentes de atuação.

Uma governança viva Em dezembro de 2016, o empresário João Carlos de Figueiredo Ferraz foi eleito presidente da Fundação Bienal para o biênio 2017-2018 por decisão unânime do Conselho de Administração. Para seu mandato, foi formada uma Diretoria Executiva de perfil interdisciplinar com novos membros, que se uniram a alguns integrantes da gestão anterior. Assim garantiu-se a permanência de conhecimento no corpo diretivo, ao mesmo tempo em que foram agregados novos olhares. A composição adotada foi: Eduardo Saron, Flávia Buarque de Almeida, João Livi, Justo Werlang, Lidia Goldenstein, Renata Mei Hsu Guimarães, Ricardo Brito Santos Pereira e Rodrigo Bresser Pereira. A Fundação Bienal aprovou alterações na categoria de Conselheiro Vitalício. A partir de 1º de janeiro de 2020, as vagas que forem abertas nesta seção serão preenchidas por conselheiros eleitos para mandatos de quatro anos. No biênio 2017-2018, a Fundação elegeu os seguintes membros: Camila Appel, Daniela Villela, Luis Terepins (ex-presidente da Fundação Bienal), Lorenzo Mammì e Victor Pardini.

Uma nova área no site institucional da Fundação Bienal, exclusivamente dedicada à transparência de suas atividades, foi criada em 2018 como mais um

Detalhe da área de Transparência no Portal Bienal

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Detalhe da área de Governança no Portal Bienal


Gestão estratégica Alinhada com práticas contemporâneas de gestão, a Fundação Bienal conjuga avaliação sistemática e planejamento estratégico para o cumprimento de sua missão.

Gestão financeira e sustentabilidade Com o compromisso de criar sustentabilidade para a Fundação e aumentar sua rede de conexão e legitimidade, a instituição tem diversificado suas fontes de recursos. No biênio 2017-2018, 49% dos recursos da Fundação foram oriundos de leis de incentivo (Rouanet, ProAC e Pro-Mac) – importantes mecanismos para o financiamento da cultura no país. Outras fontes de recursos da Fundação englobam o apoio de consulados e embaixadas; subvenção da Prefeitura de São Paulo; doações não incentivadas de empresas; contribuições do Conselho Consultivo Internacional; fundos provenientes de eventos de arrecadação de recursos, como o tradicional Jantar Bienal; e receita de parcerias com eventos realizados no pavilhão. O destaque do biênio foi o aumento expressivo das receitas provenientes de eventos parceiros, que totalizaram R$ 12 milhões, um acréscimo de 41% em

relação ao período anterior. Foram realizados 61 eventos no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, entre eles iniciativas ligadas à economia da cultura como São Paulo Fashion Week, SP-Arte, Feira Plana, Era dos Games, PR Games, Made, Boomdesign, Paralela Gift e Design e Museu da Empatia. A Fundação Bienal buscou também aprofundar seu relacionamento com parceiros e oferecer novas e diferentes maneiras de engajar pessoas, empresas e instituições em seus projetos, incluindo contrapartidas e vínculos personalizados para seus apoiadores. Um destaque foi o projeto educativo da 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas, que promoveu ações voltadas aos colaboradores das empresas patrocinadoras a partir do tema da atenção. Motivada pelo desejo de falar de seus conteúdos de maneira mais acessível, a Fundação contratou, em 2018, uma consultoria especializada em gestão de marcas para produzir novos materiais de captação de recursos. Na área interna do Café Bienal foi instalado um painel digital dedicado à divulgação de peças de comunicação institucional das marcas patrocinadoras, além de informações sobre a Fundação, sua história e seus projetos.

Painel digital no Café Bienal, localizado no primeiro andar do Pavilhão Ciccillo Matarazzo

Gestão e iniciativas institucionais

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Composição da receita no biênio*

Custos das exposições

2017

2018

biênio

33ª Bienal de São Paulo

23,1 milhões

32ª Bienal – Programa de mostras itinerantes

3,5 milhões

57ª Bienal de Veneza – Representação brasileira

600 mil

Receitas incentivadas

18,3

12,6

30,9

Recursos não incentivados

15,3

17,2

32,5

Total

33,5

29,9

63,4

* em milhões de Reais

Detalhamento das receitas no biênio Receitas incentivadas █ Pro-Mac | Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais █ ProAC | Programa de Ação Cultural █ Pronac | Programa Nacional de Apoio à Cultura – Lei Rouanet Recursos não incentivados █ Cessão de espaço █ Apoios e patrocínios diretos █ Subvenção – Prefeitura de São Paulo █ Jantar de captação █ Receitas financeiras █ Conselho Consultivo Internacional (contribuição anual)

47+ 19 17 10 3 + 1 49+51V +47+ 11 96151237532 27+26V 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza – Representação brasileira

1,2 milhão

19%

47%

17%

10%

3%

1%

1% 1% 1%

51%

49%

26,2%

Alocação dos recursos no biênio

█ Pessoal █ Projetos █ Institucional █ Administrativo-financeiro █ Operacional █ Quitação dívida Ministério da Cultura Projetos █ 33ª Bienal de São Paulo █ 32ª Bienal – Programa de mostras itinerantes █ Arquivo Histórico Wanda Svevo █ Bienais de Veneza (Arte e Arquitetura)

10,7%

2,8%

2,8%

5,4%

8,9%

6,6%

35,7%

15,6%

11,5%

47,6%

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Controles A Fundação Bienal está submetida a diferentes órgãos externos de controle e realiza prestações de contas anuais de seus balanços, projetos e cumprimento de regras estatutárias. Internamente, a Diretoria presta contas do financeiro e dos projetos para o Conselho de Administração da Fundação, responsável por aprová-las a cada ano.

Auditoria externa – aprovação das contas de 2017 Em relatório apresentado em março de 2018, a auditoria KPMG concluiu pela adequação, sem ressalvas, das demonstrações financeiras da Fundação Bienal com as práticas contábeis adotadas no Brasil relativas ao ano fiscal de 2017. No início de 2019, a mesma empresa irá analisar o exercício de 2018.

Ministério Público das Fundações O Ministério Público das Fundações aprovou todos os aperfeiçoamentos estatutários do biênio, bem como o Código de Conduta da Fundação Bienal. Além disso, a instituição apresentou a prestação de contas anual de 2017 à Curadoria de Fundações, que foi aprovada pelo órgão. A prestação de contas de 2018 está prevista para o primeiro semestre de 2019. Termo de Confissão de Dívida – Ministério da Cultura Em abril de 2018 a Fundação Bienal quitou a última parcela, de um total pago de R$ 17 milhões, da dívida relativa a convênios dos anos de 1999 a 2005 com o Ministério da Cultura.

Subvenção da Prefeitura de São Paulo Tanto no exercício de 2017 quanto no de 2018, a Fundação teve a aprovação sem ressalvas de suas contas e seus projetos pela Secretaria Municipal de Cultura e pelo Tribunal de Contas do Município.

Gestão e iniciativas institucionais

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Parceiros institucionais no biênio 2017-2018 Com vistas à sustentabilidade e ao alcance de seus projetos, a Fundação Bienal vem solidificando uma consistente rede de parcerias com base em propósitos, valores e sinergias. O resultado é uma trama que oferece mais estabilidade no tempo e amplia as contribuições à sociedade. Entre os parceiros institucionais figuram os parceiros a seguir.

Órgãos públicos Governo Federal Ministério da Cultura Ministério das Relações Exteriores Governo do Estado de São Paulo Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo Governo do Estado de Minas Gerais Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Secretaria Municipal de Educação de São Paulo Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – Departamento de Parques e Áreas Verdes de São Paulo Secretaria Municipal de Gestão de São Paulo Secretaria Municipal de Governo de São Paulo Câmara de Vereadores do Município de São Paulo Prefeitura Municipal de Várzea Grande Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá / Prefeitura Municipal de Cuiabá

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19 órgãos públicos das três esferas do poder 18 empresas 9 parceiros culturais 12 parceiros de mídia, produtos e serviços 18 instituições internacionais de 14 países

Empresas Itaú ISA CTEEP Bloomberg Philanthropies SABESP Alupar Banco ABC Klabin Aché Laboratórios Instituto Votorantim Verde Asset Iguatemi Credit Suisse Rodobens Adecoagro Iochpe Maxion Banco Paulista Agibank Carla Amorim Jóias Contemporâneas Parceiros culturais Sesc Departamento Nacional Sesc SP Itaú Cultural Fundação Clóvis Salgado Mambo Fundação de Serralves Fundação Armando Alvares Penteado Universidade Federal do Mato Grosso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso Parceiros de mídia, produtos e serviços Globo SP Arte 1 Estadão – O Estado de S. Paulo JCDecaux Tech & Soul Zeppelin Spotify ARTE! Brasileiros Livraria da Travessa Felippe Crescenti Arquitetura New Telecom Tepedino Migliore Berezowski Poppa Advogados

Apoiadores internacionais Alemanha Goethe-Institut ifa – Institut für Auslandsbeziehungen Argentina Embaixada da Argentina Consulado Geral da República Argentina em São Paulo Áustria Phileas – A Fund for Contemporary Art Canadá Canadian Council for the Arts Dinamarca Danish Arts Foundation Espanha Acción Cultural Española, AC/E Etxepare França Consulado Geral da França em São Paulo / Institut Français Brasil Holanda Mondriaan Fund Islândia Icelandic Art Center Lituânia Lithuanian Council for Culture Noruega OCA – Office for Contemporary Art Norway Polônia Casa Sanguszko de Cultura Polonesa Reino Unido British Council Henry Moore Foundation Suécia Iaspis – Swedish Arts Grants Committee’s International Program


Gestão de recursos humanos

Ações de ampliação de repertório Aberto a todos os colaboradores, a Fundação promoveu um grupo de estudos dedicado à criação de repertório e à sensibilização sobre questões étnico‑raciais. Foram 18 encontros, iniciando-se sempre pela projeção de um filme, seguido de conversa acompanhada por pesquisadores da área que atuaram na mediação da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva. O programa foi finalizado com um encontro aberto com o pesquisador Alexandre Bispo.

A Fundação Bienal conta hoje com um corpo permanente de 57 profissionais de perfis heterogêneos quanto a formação, faixa etária e tempo de colaboração.

Criação e implementação de plano de cargos e salários Em 2017 implementou-se o plano de cargos e salários, trabalho construído pela equipe, realizado com base na descrição das atividades dos cargos, referências salariais de mercado, entrevistas e análise de currículo dos colaboradores.

Superintendência Executiva

Superintendência de Projetos

Comunicação

Produção

Superintendência Administrativo-Financeira

Finanças Gestão de Material e Patrimônio

Programa Educativo Relações Institucionais e Parcerias

Arquivo Histórico Wanda Svevo

Recursos Humanos

Pesquisa e Difusão

Secretaria Geral

Gestão e iniciativas institucionais

Planejamento e Operações

Editorial

Tecnologia da Informação

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Vão do pavilhão durante o São Paulo Fashion Week N43, 2017

Gestão de patrimônio O Pavilhão Ciccillo Matarazzo é um dos maiores símbolos da arquitetura modernista brasileira. Como guardiã desse valioso patrimônio, a Fundação Bienal se empenha na sua preservação física e em ampliar sua integração com o parque e com a cidade que o cerca.

Concessão da Prefeitura de São Paulo A Câmara dos Vereadores da cidade de São Paulo aprovou a Lei 127/2018 em sessão do dia 14 de junho autorizando a concessão de uso do Pavilhão Ciccillo Matarazzo pela Fundação Bienal por mais quarenta anos, tendo a gestão do prefeito Bruno Covas assinado o contrato de concessão ainda em 2018. Trata-se de importante conquista para a segurança jurídica e institucional da Fundação, resultado do reconhecimento da relevância dos serviços prestados à cultura pela instituição, e da dedicação de incontáveis servidores públicos. De imediato, a Fundação promoveu a revisão do sistema elétrico e a reforma dos banheiros das áreas do prédio que até então não se encontravam sob seus cuidados. E iniciou os trabalhos para a restauração do auditório para 400 pessoas – projeto original de Oscar Niemeyer.

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Corpo de Bombeiros No biênio 2017-2018, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo obteve as revalidações do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e dos alvarás para seu funcionamento como espaço público.

Auditório no terceiro andar do pavilhão, antiga área do MAC USP


Fachada da Serpentine Galleries, Londres, 2017

Conexões institucionais Entre 2017-2018, a Fundação Bienal aprofundou vínculos com sua rede de parceiros, que abrange de órgãos públicos e associações setoriais internacionais a instituições culturais e educacionais, projetos do terceiro setor e a própria comunidade do Parque Ibirapuera. Ativação Restauro, da Fundação Bienal e Jorge Menna Barreto na

Conexões internacionais Com a contribuição de seu Conselho Consultivo Internacional, responsável pela realização dos projetos especiais a seguir descritos, a Fundacão estabeleceu pontes entre a produção artística brasileira e internacional, motivada por convergências entre seu programa e os de outras instituições.

Realização do projeto Restauro na Serpentine Galleries A obra concebida pelo artista Jorge Menna Barreto, que assinala a relação entre a opção que o cidadão faz ao se alimentar e o desenho da paisagem do planeta, foi ativada em Londres pela Fundação Bienal na Serpentine Galleries. A iniciativa, realizada a partir de obra que alcançou grande visibilidade na 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva, incluiu a realização de um evento na programação pública da Serpentine, em 30 de setembro de 2017, e de uma ativação especial do projeto para profissionais da arte convidados, em 2 de outubro do mesmo ano, com o intuito de convocar a cena londrina a se relacionar de forma mais próxima com a Fundação Bienal e com os temas propostos pelo artista. Para a versão britânica do projeto, Menna Barreto conduziu estudos no Hyde Park, estabeleceu uma rede de relações com produtores orgânicos locais e trabalhou junto a fornecedores e profissionais da área de gastronomia, durante os meses de agosto e setembro.

Serpentine Galleries, 2017

Circuito internacional de palestras com Gabriel Pérez-Barreiro Durante a preparação da 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas, um circuito internacional de palestras com o curador Gabriel Pérez-Barreiro difundiu os conteúdos do projeto no exterior. Os eventos ocorreram na Städelschule (Frankfurt, Alemanha), em 2 de maio de 2018, e na The Royal Academy of Arts (Londres, Inglaterra), em 8 de maio. As palestras tiveram público de mais de 150 participantes, entre jornalistas, pesquisadores, professores universitários, curadores, diretores de instituições culturais, artistas, colecionadores e estudantes.

Palestra com Gabriel Pérez-Barreiro na The Royal Academy of Arts, Londres, 2018

Gestão e iniciativas institucionais

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Participantes do International Weekend visitam o Sesc 24 de Maio, 2018

International Weekend

Programação

A Fundação Bienal realizou, durante a 33ª Bienal, a primeira edição do International Weekend, semana voltada à recepção de público estrangeiro especializado. A iniciativa foi concebida com o intuito de estreitar laços entre instituições culturais nacionais e internacionais, colaborar para o posicionamento da Bienal como destino cultural global e responder à demanda de abertura em data alternativa para o público residente fora do Brasil.

Realizada entre 21 e 23 de setembro de 2018, a ação consistiu de programação cultural coordenada pela Fundação Bienal, que incluiu visitas à 33ª Bienal, guiadas pelo curador geral Gabriel Pérez-Barreiro e por artistas-curadores, a importantes instituições culturais e a coleções particulares. Foram parceiros as seguintes instituições e coleções.

Instituições parceiras visitadas Casa do Povo Casa de Vidro Estação Pinacoteca Instituto Moreira Salles Instituto Tomie Ohtake Itaú Cultural Museu de Arte Contemporânea (MAC USP) Museu de Arte Moderna (MAM SP) Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) Pinacoteca do Estado de São Paulo Pivô Arte e Pesquisa Residência Artística FAAP Sesc Pompeia

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Coleções visitadas Andrea e José Olympio Pereira Camila e Eduardo Barella Fernanda Feitosa e Heitor Martins Maguy e Jean Marc Etlin Milú Villela Ronaldo Cezar Coelho Susana e Ricardo Steinbruch Têra Queiroz e Fabio Faisal Vilma Eid


Dois eventos de acolhimento e confraternização ampliaram a interação entre os diversos atores:

22 de setembro – Celebração Organizada e promovida pela Fundação Bienal no terceiro andar do pavilhão. Público: 280 pessoas, incluindo participantes do International Weekend; artistas; instituições e coleções parceiras do programa; conselheiros, diretores e equipe da Fundação Bienal; jornalistas, galeristas e parceiros institucionais. 23 de setembro – Brunch de despedida Promovido, em parceria, pela Fundação Bienal e pelo Sesc SP no Sesc 24 de Maio. Público: 130 pessoas, incluindo participantes do International Weekend, conselheiros, diretores e equipes da Fundação Bienal e do Sesc, e convidados.

Participantes do International Weekend visitam o

Perfil dos participantes

138 participantes 27 países – países com maior presença: Argentina, Estados Unidos, Alemanha, Chile, Holanda, Peru

Avaliação dos participantes 100% recomendariam o International Weekend para seu círculo de relacionamento 92,6% viriam em uma futura edição

Gênero

feminino

60%

masculino

40%

Sesc 24 de Maio, 2018

Ocupação

Participantes do International Weekend visitam a Casa de Vidro, 2018

curador

25%

gestor cultural

17%

artista

13%

colecionador

13%

pesquisador

11%

outros

21%

Seis instituições internacionais organizaram grupos para participar do programa, os quais eram compostos por apoiadores, conselheiros, diretores e curadores: Americas Society (EUA), Bienal de Assunção (Paraguai), Museo Reina Sofía (Espanha), Palais de Tokyo (França), SAM Art Projects (França), Tate Americas (EUA). Além disso, representantes de outras 23 instituições internacionais de arte participaram da ação.

Gestão e iniciativas institucionais

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Pesquisa e relacionamento Em 2017, representantes institucionais da Fundação Bienal participaram de encontros com gestores e equipes da Bienal de Veneza (Itália) e da Documenta de Kassel (Alemanha) para a troca de experiências e compartilhamento de estratégias de gestão. Em continuidade à aproximação iniciada no biênio anterior entre a Fundação Bienal e a Getty Foundation (Los Angeles, EUA), um representante da Fundação foi convidado para a semana de abertura e das ações de relacionamento do projeto Pacific Standard Time: LA / LA, em setembro de 2017. Em setembro de 2018, a Fundação recebeu no Pavilhão da Bienal uma delegação da Trienal de Aichi (Japão), composta de representantes do poder público da Província de Aichi interessados por aprender com a história da Bienal de São Paulo e suas soluções de gestão institucional. Em 2018, a Fundação Bienal associou-se ao Comitê Brasileiro do International Council of Museums (ICOM), passando assim a integrar uma rede que conecta mais de 35 mil profissionais de museus de 150 países com o objetivo de promover a cooperação, a assistência mútua e o intercâmbio de informação entre seus membros.

Conexões nacionais A atuação da Fundação Bienal reverbera por redes que vão do seu entorno, junto ao parque, às diversas regiões do país.

No Brasil Ministério da Cultura (MinC) No biênio 2017-2018, a Fundação participou das discussões promovidas pelo MinC para a orientação de políticas públicas: Instrução normativa nº 5 – Lei Rouanet: como uma das instituições participantes do Grupo de Trabalho Lei Rouanet do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais, empenhou-se no aperfeiçoamento de alguns aspectos da lei junto ao MinC, colaborando com a instrução normativa de dezembro de 2017. Tarifas aeroportuárias: a Fundação Bienal foi um dos dois representantes civis do setor cultural consultados pelo Conselho de Aviação Civil, Ministério dos Transportes e MinC durante o processo de deliberação sobre a taxação do armazenamento, em aeroportos, de obras de arte em regime de importação temporária. Pesquisa sobre economia da cultura: para o desenvolvimento da campanha “Cultura gera futuro” pelo MinC, sobre o importante papel econômico do setor cultural, a Fundação Bienal forneceu ao Ministério dados relativos à geração de empregos e ao impacto econômico de suas atividades.

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Ministério da Justiça (MJ) Em 2018, o Ministério da Justiça promoveu debates com o objetivo de pensar como a atual política de classificação indicativa poderia ser mais bem desenhada para o campo das artes visuais. Representantes da Fundação Bienal participaram de seminários, audiências e reuniões organizados pelo MJ, os quais levaram à publicação, em setembro de 2018, da Portaria nº 253, que instituiu um Grupo de Trabalho (do qual a Fundação é integrante) para propor um guia específico de classificação indicativa para as artes visuais. Sesc – Departamento Nacional Com o intuito de ampliar a difusão da arte contemporânea e promover o acesso de novas audiências aos conteúdos e obras nas Bienais de São Paulo, a Fundação Bienal firmou uma parceria com o Departamento Nacional do Sesc. Através do encontro entre essas duas instituições, o alcance das exposições realizadas pela Fundação é potencializado pela capilaridade, estrutura, conhecimento especializado e credibilidade do Sesc. Em 2017, a parceria viabilizou a realização das mostras itinerantes da 32ª Bienal nas unidades Sesc em Garanhuns (PE), Palmas (TO) e Itajaí (SC) pela primeira vez. Como forma de fortalecer o envolvimento dos colaboradores das duas instituições e potencializar o caráter formativo da parceria, em setembro de 2018 22 profissionais das unidades do Sesc de Alagoas, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo e Departamento Nacional (Rio de Janeiro) realizaram uma visita à 33ª Bienal e reuniões de trabalho com a equipe de projetos da Fundação. Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais Como integrante do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais – um movimento multissetorial, colaborativo e propositivo, formado por diferentes atores da área da gestão cultural no Brasil e no exterior –, a Fundação Bienal participou da concepção do Manifesto pela Cultura assinado coletivamente pelos integrantes do Fórum. Lançado em outubro de 2018, durante o período eleitoral, o documento explicita os princípios a que todo governante deveria aderir.

No Estado de São Paulo Secretaria Estadual de Educação A Fundação Bienal integra o Programa Cultura Ensina, desenvolvido pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), que oferece o agendamento de visitas e o transporte para espaços culturais a turmas da rede estadual de ensino. Por meio dessa parceria, em 2018, 15.802 estudantes participaram de visitas mediadas à 33ª Bienal.


Palestra de Jeff Dolven, Tudo de uma vez agora, durante o simpósio Práticas de atenção da 33ª Bienal, 2018

Sesc SP Com a missão em comum de difundir e fomentar a arte contemporânea, a Fundação Bienal e o Sesc SP mantêm uma frutífera parceria desde 2011. A relação entre as duas instituições abrange frentes diversas, como a promoção de intercâmbio profissional entre suas equipes; a ampliação da difusão dos conteúdos gerados pela Bienal por meio da capilaridade do Sesc; e a coprodução de obras, eventos e exposições em diferentes contextos, para além da cidade de São Paulo. Em 2017, as unidades do Sesc em Campinas, São José do Rio Preto e Santos receberam recortes da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva como parte do programa de mostras itinerantes da Fundação Bienal. Em 2018, o Sesc SP foi um parceiro essencial à 33ª Bienal, coproduzindo, com a Fundação, as obras comissionadas dos artistas Bruno Moreschi, Maria Laet, Nelson Felix, Tamar Guimarães, Vânia Mignone

Gestão e iniciativas institucionais

e Antonio Ballester Moreno, e coapresentando a participação de Siron Franco. Dada a centralidade, para ambas as instituições, do papel ocupado por atividades educativas na conexão entre público e cultura, o Sesc SP foi o correalizador do simpósio internacional Práticas de atenção, um dos principais eventos da programação pública da 33ª edição da mostra. Por fim, em dezembro de 2018, a Fundação realizou, junto a 20 colaboradores do Sesc 24 de Maio, exercícios de atenção às obras do acervo do Sesc SP.

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O artista Antonio Ballester Moreno em visita ao CEU Aricanduva para a realização de seu projeto na 33ª Bienal, 2018

Na cidade Secretaria da Educação do Município Em 2018, 634 estudantes da Rede Municipal de Ensino foram coautores da obra do espanhol Antonio Ballester Moreno para a 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas. Por meio de uma parceria estabelecida entre a Fundação Bienal e a Secretaria de Educação do Município, alunos dos CEUs Aricanduva, Butantã, Capão Redondo, Pera Marmelo e Vila Curuçá confeccionaram cogumelos de argila que compuseram a instalação Vivan los campos libres junto a dezenas de pinturas do artista. Como parte do projeto, foram realizadas cerca de 120 atividades, incluindo oficinas de escultura em argila, palestras e pesquisa de campo, com o apoio de 26 professores. O artista visitou todas as escolas participantes e os alunos vieram à 33ª Bienal para ver instalada a obra que ajudaram a criar. A Fundação Bienal também realizou, junto à Coordenadoria Pedagógica (COPED), ações educativas com os professores da Rede Municipal de Ensino, tendo como foco os conteúdos da 33ª Bienal e seus diálogos com o Currículo de Arte para a Cidade de São Paulo. O programa de 20 horas foi composto por 5 encontros, sendo 1 palestra, 3 laboratórios de atenção e 1 visita à 33ª Bienal. Foram

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atendidos 7 grupos de 50 professores, totalizando 350 profissionais oriundos de 13 Diretorias Regionais de Ensino. A contribuição entre o programa educativo da Bienal e os professores da rede pública tem permitido um aprimoramento dos materiais, linguagem e mediação da Fundação.

Itaú Cultural Dando continuidade à aproximação iniciada na ocasião da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva, 3 ações conjuntas cruzaram as programações da 33ª Bienal e do Itaú Cultural em 2018: Bruno Moreschi, Claudia Fontes, Daniel Bozhkov, Paola Sferco, artistas da 33ª Bienal, realizaram 2 workshops e 1 conversa pública dentro do programa Entreolhares. Ao todo, 41 pessoas participaram das atividades. Como parte de uma agenda de relacionamento com as demais instituições culturais da cidade, em novembro de 2017 ocorreu uma conversa entre o curador geral da 33ª Bienal, Gabriel Pérez-Barreiro, e os integrantes desses equipamentos. Ao todo, 36 pessoas participaram do evento, incluindo representantes do MAM SP, MAC USP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Sesc SP, CCSP, Memorial da América Latina, IEA USP, Instituto Tomie Ohtake, Paço das Artes, Japan House e Pivô, além da equipe do próprio Itaú Cultural.


No Parque Ibirapuera Conselho Gestor do Parque Ibirapuera (CGPI) No biênio 2017-2018, a Fundação Bienal procurou ampliar sua interação com o Parque Ibirapuera. Em maio de 2017, tornou-se representante no CGPI das instituições culturais localizadas no parque, mandato que exercerá por dois anos. O Conselho delibera sobre questões estratégicas relacionadas à manutenção, manejo, planejamento compartilhado e uso público do Ibirapuera. A Fundação participou ativamente das reuniões realizadas no biênio, as quais tiveram como assuntos mais abordados os projetos de cooperação da Prefeitura de São Paulo com a iniciativa privada para novas construções, reformas e manutenção do parque, bem como questões relativas ao projeto de concessão do mesmo. Em março de 2018, a Fundação participou de audiência pública sobre o projeto de concessão, na qual foram apresentadas as deliberações do CGPI sobre o assunto. Protagonismo cultural Como representante dos equipamentos culturais no CGPI, a Fundação Bienal participou do debate sobre a concessão do parque planejada pela Prefeitura de São Paulo. Por sua iniciativa, tais equipamentos prepararam conjuntamente um documento contemplando os assuntos mais importantes para sua gestão e operação, o qual foi entregue para e debatido com a SP Parcerias

em reunião realizada no Pavilhão da Bienal, em agosto de 2017. Em uma ação de valorização do relacionamento com a ampla comunidade de agentes atuantes no parque e em seu entorno, em abril de 2018 a Fundação organizou um encontro exclusivo com Gabriel Pérez‑Barreiro, curador da 33ª Bienal, para apresentação da proposta desta edição. Estiveram presentes membros do Conselho Gestor do parque e da Guarda Civil Municipal, além de representantes do poder público como da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, Prefeitura Regional da Vila Mariana, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, e Secretaria da Cultura do Estado. Também em 2018, a Fundação desenvolveu uma parceria com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente para oferecer aos trabalhadores do Parque Ibirapuera – entre eles vendedores ambulantes, jardineiros, vigilantes, equipes de limpeza, manejo, conservação e administração – a oportunidade de participar de ações de engajamento com as atividades da 33ª Bienal. Entre maio e julho, mais de 300 membros dessa comunidade participaram de ações de difusão que tiveram por base a publicação educativa produzida para a mostra, Convite à atenção. Nos encontros, foram realizados exercícios de atenção às obras de arte localizadas no parque, de esculturas a pichações, escolhidas pelos participantes.

Ação de difusão com funcionários do Parque Ibirapuera no contexto da 33ª Bienal, 2018

Gestão e iniciativas institucionais

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Engajamento social e terceiro setor Para além do meio cultural, a Fundação Bienal busca apoiar iniciativas que procurem contribuir para a construção conjunta de uma sociedade esclarecida, justa e plural.

Cessão gratuita do Pavilhão da Bienal para eventos sem fins lucrativos A Fundação Bienal cedeu, no biênio 2017-2018, o uso parcial do pavilhão a eventos, filmagens e encontros organizados pelas seguintes instituições: Instituto Criar, Museu da Empatia, Pacto pela Democracia, Laboratório Cívico, Instituto Anchieta Grajaú, Unesco, Goethe‑Institut, MAC USP, Universidade de São Paulo, TV Cultura, Globo, GNT, Itaú e Prefeitura de São Paulo.

Projeto Estou Refugiado em campanha durante a 33ª Bienal

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Migraflix e Projeto Estou Refugiado A Fundação Bienal promoveu, durante a 33ª Bienal, ações com duas associações não governamentais que desenvolvem programas de acolhimento e integração socioeconômica de refugiados. A instituição trabalhou, através da ONG sem fins lucrativos Migraflix, com imigrantes e refugiados para o catering do brunch que marcou a abertura da mostra para colaboradores, contribuindo para a inserção social de uma comunidade em situação de vulnerabilidade. O Projeto Estou Refugiado realizou, no Pavilhão da Bienal, uma campanha de visibilidade chancelada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Com o intuito de sensibilizar os visitantes para a causa, um totem interativo informativo e representantes do projeto estiveram presentes em uma das entradas do pavilhão entre 31 de agosto e 9 de dezembro de 2018. Como resultado da ação, 6 mil currículos foram distribuídos, 300 pessoas demonstraram interesse por apoiar o projeto e 11 refugiados conseguiram recolocação profissional.


Detalhe da área de Exposições no Portal Bienal

Comunicação e gestão de informação Neste biênio, a Fundação Bienal ampliou sua audiência virtual, implementou medidas de acessibilidade digital e desenvolveu novas ferramentas de trabalho e de gestão de informação.

Transparência A seção Transparência agora traz informações detalhadas sobre a estrutura de governança da Fundação Bienal, além de documentos institucionais e demonstrativos cuja divulgação reforça o comprometimento da instituição com a responsabilidade ética e social.

Portal Bienal Em 2017, o Portal Bienal passou a oferecer ferramentas acessíveis, como tradução digital em Libras – através de um intérprete virtual – e novas seções, como as páginas Fundação, Exposições, Transparência e Café Bienal. O Portal Bienal recebeu 1.131.000 de acessos no biênio.

Exposições O Portal Bienal abriga desde 2017 uma nova área dedicada à memória das 33 Bienais já realizadas. A plataforma combina textos, fotografias históricas, visitas virtuais, plantas expográficas, publicações, cartazes e outros conteúdos documentais das exposições disponibilizados pelo Arquivo Histórico Wanda Svevo.

Acessibilidade O Portal Bienal e as aplicações digitais desenvolvidas para a 33ª Bienal passaram a oferecer tradução digital para acessibilidade em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, por meio de um intérprete virtual que traduz, automaticamente, todos os conteúdos disponíveis no site em qualquer computador e dispositivo móvel. Imagens e conteúdos não-textuais passaram a contar com descrição acessível, permitindo que pessoas com deficiência visual compreendam o que há retratado nas imagens.

Evolução de visitação no biênio – pageviews

Arquivo Histórico Wanda Svevo A seção reservada ao Arquivo Histórico ganhou novo design, com ênfase nos serviços de pesquisa e atendimento ao pesquisador, destacando seu banco de dados on-line – ferramenta que oferece ao usuário mais de 150 mil documentos e informações sobre mais de 70 mil obras.

Gestão e iniciativas institucionais

2015

331.715

2016

741.830 (período da 32ª Bienal)

2017

269.850

2018

882.932 (período da 33ª Bienal)

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Redes sociais No último biênio, a Fundação Bienal apostou no crescimento de atuação e alcance para novos públicos no Instagram e no Facebook, levando seus conteúdos a 12,8 milhões de perfis em redes sociais – crescimento de 61% em relação ao biênio anterior. Com 176 mil seguidores no Facebook e 90 mil no Instagram, os engajamentos em posts da Bienal (curtidas, comentários e compartilhamentos) chegaram a 670 mil – 127% de crescimento em relação ao biênio anterior. Em 2017, a Fundação realizou, pela primeira vez, uma campanha institucional nas redes sociais paralela às comunicações das itinerâncias da 32ª Bienal. Foram produzidas 60 postagens relacionadas à revitalização da memória da Bienal, com o compartilhamento de fotos e dados históricos inéditos, que alcançaram o total de 1.745.000 perfis no Instagram e no Facebook. Além disso, conteúdos sobre as 13 mostras itinerantes da 32ª Bienal, acompanhando as remontagens das obras da mostra nas respectivas cidades anfitriãs, alcançaram 498 mil pessoas. A campanha on-line da 33ª Bienal teve foco na produção audiovisual – depoimentos em vídeo, registros de montagem e obras, audioguias e playlists. Os conteúdos da mostra atingiram 12,8 milhões de timelines, tiveram 560 mil envolvimentos (curtidas/ comentários/compartilhamentos) e apresentam uma média de audiência de 35 mil perfis por postagem única.

Novas ferramentas de trabalho Mailing institucional A Fundação Bienal reorganizou seu mailing institucional ao implementar uma política de uso e um plano de classificação de contatos, consolidando suas práticas de gestão com um modelo uniforme entre todas as equipes da instituição. Para apoiar esse modelo de trabalho, foi adotada uma ferramenta de armazenamento e gerenciamento de contatos que permite acesso simultâneo e colaborativo de todas as equipes aos recursos administrativos por meio de qualquer dispositivo digital (solução tipo software as a service, ou SaaS). Estão cadastrados no mailing mais de 12 mil contatos, entre artistas, curadores, instituições culturais, representantes do poder público, colecionadores e galerias de arte. Google Drive Em 2017, a Fundação Bienal deu início a um processo de reorganização e adequação do uso do Google Drive – plataforma utilizada para a produção e armazenamento dos documentos correntes da instituição, que consolida os processos de trabalho em um único local. Com a definição de uma política de governança da plataforma e uma completa reestruturação da disposição dos documentos, a instituição passou a contar com um ambiente que garante longevidade e maior controle do seu conjunto documental, utilizando premissas que dialogam com o Arquivo Histórico Wanda Svevo.

Visitas virtuais com Google Arts & Culture Em 2018, a Fundação Bienal repetiu sua parceria com o Google e produziu um Street View que percorreu toda a 33ª Bienal, transformando a exposição em uma experiência virtual que registra todo seu espaço expositivo.

Detalhe da fanpage da Fundação Bienal no Facebook

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Detalhe do Street View da 33ª Bienal no Portal Bienal


Higienização e acondicionamento de fotografias em preto e branco no Arquivo Histórico Wanda Svevo

Memória: Arquivo Histórico Wanda Svevo O Arquivo Histórico Wanda Svevo (AHWS) é uma das principais ferramentas de pesquisa e geração de conhecimento sobre a arte moderna e contemporânea na América Latina. No último biênio, os investimentos em sua conservação e digitalização levaram a um importante passo para ampliar o acesso a seus conteúdos por meio do estabelecimento de um banco de dados on-line.

Projeto Acervos Dando continuidade às ações integradas para organização, catalogação e disponibilização das informações sobre a documentação reunida no AHWS, a realização do Projeto Acervos avançou para consolidar o Arquivo Histórico como um centro de documentação e referência para pesquisa das artes moderna e contemporânea. Instrumentos de pesquisa e um banco de dados on-line são constantemente atualizados e disponibilizados no Portal Bienal. Um vídeo de cinco minutos de duração foi produzido para a divulgação do projeto, incluindo depoimentos de Ivo Mesquita e Aracy Amaral. No biênio 2017-2018, foram realizadas atividades de tratamento e de preservação de acervos documentais nos diferentes suportes, incluindo digitalização e ações de conservação preventiva.

Gestão e iniciativas institucionais

Status do projeto em dezembro de 2018 Documentação textual ‣‣ 70% da documentação textual armazenada no arquivo catalogada, abrangendo o período de 1948 a 1997 (1.669 caixas); ‣‣ 26% dos clippings com tratamento técnico completo (higienização, acondicionamento e catalogação), abrangendo o período de 1946 a 1976 (67 caixas). Documentação iconográfica ‣‣ 50% da documentação iconográfica em suportes físicos já catalogada, abrangendo o período de 1948 a 2003 (65.360 imagens); ‣‣ Levantamento e guarda de cerca de 360 mil itens nato-digitais, do período de 1999 a 2016; ‣‣ Produção de cerca de 11 mil imagens das ações realizadas pela instituição entre 2017 e 2018; ‣‣ Backup de toda a documentação digital iconográfica acumulada no AHWS até 2018, cerca de 20TB de arquivos. Biblioteca ‣‣ 68% da documentação bibliográfica catalogada (cerca de 27.400 itens), sendo 2.882 realizados entre 2017 e 2018.

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Banco de dados O banco de dados do Arquivo Histórico possibilita o cadastro e o acesso contínuos às informações dos acervos documentais em tratamento, além daquelas relacionadas aos demais eventos realizados pela Fundação Bienal. Estão disponíveis para consulta on-line cerca de: ‣‣ 2.400 eventos; ‣‣ 80 mil entidades (pessoas, coletivos ou instituições); ‣‣ 11.600 mil artistas e 70 mil obras participantes das Bienais de São Paulo; ‣‣ 1.002 imagens; ‣‣ 152 mil registros documentais, dos quais cerca de 30 mil foram inseridos no banco entre 2017 e 2018.

palavras e termos dentro dos arquivos digitais); ‣‣ 2.000 ampliações fotográficas.

Ações de conservação preventiva Além das ações rotineiras de monitoramento ambiental, foram realizadas, entre outras ações: ‣‣ Listagem e diagnóstico de 835 plantas e desenhos de arquitetura; ‣‣ Limpeza e acondicionamento de cerca de 3.500 ampliações fotográficas; ‣‣ Diagnóstico, por amostragem, de Materiais de Referência (Dossiês de Artistas e Temas de Arte), com o objetivo de caracterizar aspectos físicos e de conteúdo informacional para o planejamento de acondicionamento e tratamento desse conjunto.

Digitalização

Tombamento Conpresp

Em 2017 foram digitalizados e catalogados 91 fitas de vídeo e 40 rolos de áudio, em diferentes suportes, priorizando materiais relativos à divulgação e repercussão dos eventos, montagem das exposições, ações educativas e ações de manutenção do pavilhão. Em 2018, foi montada no Arquivo Histórico uma nova área para digitalização de documentos opacos, com o objetivo de iniciar um fluxo contínuo de reprodução e ampliar o acesso à documentação já tratada. Esse esforço resultou na digitalização de novos documentos, entre eles: ‣‣ 19 catálogos de Bienais de Arquitetura e outros eventos realizados pela Fundação Bienal com tratamento em OCR (reconhecimento ótico de caracteres, recurso que permite buscas por

Tombado desde 1993 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat), o Arquivo Histórico Wanda Svevo foi também tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio da Cidade de São Paulo (Conpresp) – Resolução 24/17, Anexo II em 29 de agosto de 2017.

Pesquisa e difusão O Grupo de Estudos de Segurança do Patrimônio Documental, realizado entre junho e dezembro de 2017, teve como objetivo capacitar seus participantes para o planejamento e a execução de ações de prevenção, resposta e recuperação em situações de emergência para o patrimônio documental.

Encontro Aberto – Conversa com pesquisadores, organizado pelo Arquivo Histórico Wanda Svevo, 2017

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Foram organizados 6 encontros que contaram com a participação das equipes do Arquivo Histórico, da manutenção predial e da segurança.

Encontro Aberto Reforçando a importância do Arquivo Histórico para a pesquisa em arte e ampliando o acesso às pesquisas desenvolvidas em seu acervo, foi realizado, em fevereiro de 2017, o Encontro Aberto – Conversa com pesquisadores. Ana Paula Cattai Pismel, Caroline Schroeder, Juliana Closel Miraldi e Vinicius Spricigo foram convidados para apresentarem o impacto que a documentação encontrada e a pesquisa realizada no AHWS exerceram sobre seus trabalhos. O evento contou com 65 participantes.

Participação em eventos Documenta Institute Workshop (Kassel) Nos dias 14 e 15 de setembro de 2017, representantes do Arquivo Histórico participaram de um workshop que teve como propósito discutir os principais pontos envolvendo a criação do Documenta Institute e a cooperação entre a Prefeitura de Kassel (Alemanha), o Documenta Archiv, a Escola de Arte e Design da Universidade de Kassel e o Museu Fridericianum gGmbH (Documenta gGmbH). A fim de direcionar o programa público do novo instituto e suas linhas de pesquisa, acadêmicos de diversas disciplinas, especialistas das ciências arquivísticas e profissionais de instituições culturais ​​discutiram as possibilidades de integração do instituto na comunidade.

Atendimento a pesquisadores Número de atendimentos 2017

708

2018

984*

* inclui difusão de registro fotográfico corrente

Finalidade Ano

Pesquisa Pesquisa acadêmica curatorial

Publicação e audiovisual

Outros

2017

398

61

103

144

2018

418

84

85

397

Atendimento a pesquisadores estrangeiros Ano

Países

Atendimentos

2017

23

158

2018

21

151

Higienização de fotografias no Arquivo Histórico Wanda Svevo

Gestão e iniciativas institucionais

5ª Conferência Internacional do Garage Museum of Contemporary Art (Moscou) Realizada em outubro de 2017, a conferência The Archive: Savior, Inventor, Witness promoveu um amplo debate sobre as maneiras pelas quais os arquivos podem servir como a única opção de sobrevivência para as diferentes cenas da arte em países sob condições políticas graves ou situações de desenvolvimento institucional precário em momentos de crise. A Fundação Bienal, a convite do Garage Museum of Contemporary Art (Moscou, Rússia), apresentou a palestra Arquivo Histórico Wanda Svevo: An Archive that Was Once Dead, tendo como foco a história do Arquivo Histórico Wanda Svevo, os desafios enfrentados para a organização de seu acervo, sua recuperação e difusão ao longo dos anos. USP e Museu da Energia de São Paulo Com palestras realizadas em novembro de 2017, no Arquivo Geral da USP, em setembro de 2018, no Museu da Energia de São Paulo durante a exposição e ciclo de palestras Onde os arquivos despertam, a Fundação Bienal apresentou a história de seu Arquivo Histórico e o projeto em andamento desde 2014 para tratamento integrado da sua documentação.

Digitalização de fotografias no Arquivo Histórico Wanda Svevo

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32ª BIENAL DE SÃO PAULO


MOSTRAS ao longo do biênio 2017-2018, a Fundação Bienal de São Paulo realizou a 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas, o programa de mostras itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva e as representações oficiais do Brasil na 57ª Bienal de arte de veneza e na 16ª Bienal de arquitetura de veneza. O público somado das mostras foi de 1.762.000.

MOStRaS

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JAN

FEV

MAR

ABR MAIO JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

2017 Sesc · Campinas Palácio das Artes · Belo Horizonte

ITINERÂNCIAS · 32ª BIENAL DE SÃO PAULO

FAAP · Ribeirão Preto Palácio da Instrução · Cuiabá FAAP · São José dos Campos Sesc · São José do Rio Preto Serralves · Porto · Portugal Sesc · Garanhuns MAMBO · Bogotá · Colômbia Sesc · Palmas Sesc · Santos Sesc · Itajaí Dragão do Mar · Fortaleza

2018 Serralves · Porto · Portugal Dragão do Mar · Fortaleza

2017

EXPOSIÇÕES

57ª Bienal de Veneza

2018 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza 33ª Bienal de São Paulo

JAN

30

FEV

MAR

ABR MAIO JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ


32ª Bienal de São Paulo Itinerâncias

13 cidades | 648.500 visitantes | 47 obras | 41 artistas de 19 países | 9.200 m² de áreas exposititivas | 8 instituições parceiras | 1.500 participantes em 68 ações de difusão | 1.094 publicações educativas distribuídas | 555 inserções na mídia nacional e internacional


O circuito de exposições itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva levou 41 projetos da 32ª edição da Bienal para 11 cidades no Brasil e 2 no exterior, e alcançou o recorde de visitações desde a criação do programa. O programa levou os conteúdos da Bienal pela primeira vez às cidades de Itajaí/SC, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Bogotá/Colômbia e Fortaleza/CE, por meio de parcerias inéditas estabelecidas com o Sesc Departamento Nacional, o Museo de Arte Moderno de Bogotá e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Seleções de obras estiveram novamente em Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Santos/SP e Porto/Portugal, tendo o apoio e a realização conjunta do Sesc SP, Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer do Mato Grosso (SECEL), Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Fundação de Serralves e Fundação Clóvis Salgado. A reunião dos projetos de 40 artistas, além de atividades educativas destinadas a mais de 1.500 participantes, entre professores e educadores sociais, marcaram a edição que teve, entre seus destaques, releituras de instalações famosas como Dois pesos, duas medidas, de Lais Myrrha, e programações públicas especialmente concebidas para as cidades anfitriãs por artistas como Bené Fonteles e OPAVIVARÁ!

Visitantes na itinerância da 32ª Bienal em Bogotá, Colômbia, 2017

O público total das itinerâncias da 32ª Bienal foi de 648,5 mil pessoas

Obra de Felipe Mujica na itinerância da 32ª Bienal no Sesc Campinas, 2017

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32ª BIENAL DE SÃO PAULO – ITINERÂNCIAS


Relação das mostras itinerantes Cidade

Local

Parceiro

Data

Metragem

Público

Campinas

Sesc Campinas

Sesc SP

14/2 – 30/4

1.217,33 m²

22 mil

Belo Horizonte

Palácio das Artes

Fundação Clóvis Salgado

2/3 – 23/4

1.272,50 m²

30 mil

Ribeirão Preto

Museu de Arte Brasileira

Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP

16/3 – 13/5

60 m²

1,5 mil

Cuiabá

Palácio da Instrução

Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL)

15/5 – 9/7

630,18 m²

8,5 mil

São José dos Campos

Museu de Arte Brasileira

Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP

19/5 – 15/7

60 m²

São José do Rio Preto

Sesc Rio Preto

Sesc SP

30/5 – 13/8

546,95 m²

Porto

Museu de Arte Contemporânea de Serralves

Fundação Serralves

30/6 – 1/5

1.000 m²

Garanhuns

Sesc Garanhuns

Sesc Departamento Nacional

20/7 – 22/9

450,27 m²

Bogotá

Museo de Arte Moderno de Bogotá (MAMBO)

Museo de Arte Moderno de Bogotá (MAMBO)

28/7 – 2/10

1.165,20 m²

Palmas

Sesc Palmas

Sesc Departamento Nacional

3/8 – 8/10

152,00 m²

15 mil

Santos

Sesc Santos

Sesc SP

5/9 – 19/11

1.344,90 m²

37 mil

Itajaí

Sesc Itajaí

Sesc Departamento Nacional

5/10 – 3/12

295,30 m²

6,5 mil

Fortaleza

Museu de Arte Contemporânea do Ceará

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

7/11 – 28/1/18 1.005 m²

1,5 mil

61 mil 434 mil

10,5 mil 9 mil

12 mil

Lista de artistas participantes Alia Farid (Kuwait) Alicia Barney (Colômbia) Ana Mazzei (Brasil) Antonio Malta Campos (Brasil) Bárbara Wagner (Brasil) Bené Fonteles (Brasil) Carla Filipe (Portugal) Carolina Caycedo (Colômbia) Charlotte Johannesson (Suécia) Cecília Bengolea e Jeremy Deller (Argentina/Reino Unido) Cristiano Lenhardt (Brasil) Dalton Paula (Brasil) Ebony G. Patterson (Jamaica)

mostras

Felipe Mujica (Chile) Francis Alÿs (Bélgica) Gabriel Abrantes (Estados Unidos) Gilvan Samico (Brasil) Grada Kilomba (Portugal) Güneş Terkol (Turquia) Heather Phillipson (Reino Unido) José Bento (Brasil) Jonathas de Andrade (Brasil) Lais Myrrha (Brasil) Leon Hirszman (Brasil) Lourdes Castro (Portugal) Maria Tereza Alves (Brasil) Michal Helfman (Israel)

Misheck Masamvu (Zimbábue) Mmakgabo Helen Sebidi (África do Sul) OPAVIVARÁ! (Brasil) Öyvind Fahlström (Brasil) Pierre Huyghe (França) Priscila Fernandes (Portugal) Rachel Rose (Estados Unidos) Rayyane Tabet (Líbano) Rikke Luther (Dinamarca) Rosa Barba (Itália) Sonia Andrade (Brasil) Vídeo nas Aldeias (Brasil) Wilma Martins (Brasil) Wlademir Dias-Pino (Brasil)

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Programa educativo A Fundação Bienal promoveu 69 ações de difusão para os mediadores das instituições parceiras, incluindo laboratórios com professores e educadores das cidades anfitriãs. Participaram das ações 1.500 pessoas.

Comunicação Assessoria de imprensa As ações de divulgação da mostra foram conduzidas pela Fundação Bienal em conjunto com as assessorias de imprensa das instituições parceiras do projeto. Foram registradas 555 inserções na imprensa nacional e internacional. Publicações Para as exposições nas unidades do Sesc Departamento Nacional (Garanhuns, Itajaí, Palmas), Sesc SP (Campinas, São José do Rio Preto e Santos) e Cuiabá foram editados 3 guias com informações sobre as seleções de obras de cada cidade.

Formato: 11,3 × 17,2 cm Número de páginas: Sesc Departamento Nacional: 56 páginas Sesc SP: 54 páginas Cuiabá: 62 páginas Tiragens: Sesc Departamento Nacional: 8.000 exemplares Sesc SP: 1.500 exemplares Cuiabá: 1.000 exemplares

Ação educativa na itinerância da 32ª Bienal no Sesc Campinas, 2017

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Ação educativa da itinerância da 32ª Bienal no Sesc Garanhuns, 2017


57ª Bienal de Veneza Representação brasileira

13 de maio a 26 de novembro de 2017

275 mil visitantes | 168 dias de exposição


Instalação Chão de caça, da artista Cinthia Marcelle, no Pavilhão do Brasil na 57ª Bienal de Veneza, 2017

A Fundação Bienal de São Paulo convidou o curador Jochen Volz para conceber a representação oficial do Brasil na 57ª Exposição Internacional de Arte – La Biennale di Venezia. Com uma única grande instalação especialmente comissionada para a mostra, a artista Cinthia Marcelle (1977) criou um ambiente enigmático que provocava certa sensação de instabilidade no visitante. Na instalação, intitulada Chão de caça, um piso inclinado, feito de grades soldadas entre as quais espremiam-se seixos comuns, ocupava o interior das duas galerias que compõem o Pavilhão do Brasil. Entrelaçados nas grades e nas pedras encontravam-se outros elementos escultóricos, uma série de pinturas e um vídeo realizado em parceria entre a artista Cinthia Marcelle e o cineasta Tiago Mata Machado. A realização da obra de Marcelle e a composição do Pavilhão do Brasil são frutos do trabalho articulado por diferentes atores, sob a liderança da Fundação Bienal e dos Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores.

Catálogo A publicação foi composta de textos escritos pelos curadores Jochen Volz, Gabi Ngcobo e Júlia Rebouças sobre a artista Cinthia Marcelle, e apresentou sua obra com um conjunto de imagens.

Formato: 16,5 × 22,5 cm Número de páginas: 88 Tiragem: 1.000 exemplares, bilíngue (português/inglês)

Menção honrosa A representação oficial do Brasil recebeu o prêmio de menção honrosa do júri internacional da mostra, segundo o qual o Pavilhão do Brasil foi exitoso ao apresentar uma instalação que produz um espaço desequilibrado no qual o espectador não pode se sentir seguro. Nas palavras do júri, “tanto a estrutura da instalação como o vídeo evocam as preocupações da sociedade brasileira contemporânea”.

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Catálogo da participação brasileira na 57ª Bienal de Veneza produzido pela Fundação Bienal de São Paulo

57ª BIENAL DE VENEZA – REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA


16ª Bienal de Arquitetura de Veneza Representação brasileira

26 de maio a 25 de novembro de 2018

102 mil visitantes | 160 dias de exposição


Em resposta à proposta curatorial da 16ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia, que nesta edição teve como tema Freespace, a participação oficial do Brasil em Veneza recebeu o nome de Muros de ar. Sob curadoria dos arquitetos selecionados pela Fundação Bienal de São Paulo, Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho, a mostra investigou o muro como um elemento da arquitetura, da cultura e da identidade brasileiras e viu no ato de sua transposição um convite ao convívio e à multiplicidade.

Desenhos cartográficos

Visitante no Pavilhão do Brasil durante a 16ª MIA, Veneza, 2018

Colaboradores

O mapa não é o território Sucessão de bordas Paisagem fluida

Equipe Muros de Ar (Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa, Sol Camacho, Gabriel Duarte, Bárbara Graeff, Chiara Scotoni, Haydar Baydoun, Heloisa Escudeiro, Olivia Serra, Miguel Darcy, Manoela Pessoa, Rafael Marengoni)

Cruzamentos Fluxos humanos Fluxos materiais Geografia dos investimentos imobiliários Habitar a casa ou a cidade?

Divisões sólidas

Criptografias do poder

Equipe Muros de Ar + Marc Angélil, Rainer Hehl, Patricia Lucena Ventura, Rede Cidade e Moradia / Cota 760 Equipe Muros de Ar + Equipe Escola da Cidade (Pedro Vada, Newton Massafumi, Pedro M. R. Sales, Beatriz Dias, Bruna Marchiori, Giulia Ribeiro, Isabela Moraes, Karime Zaher, Marilia Serra, Mateus Loschi, Pedro H Norberto) + Quapa – FAU-USP Equipe Muros de Ar + Equipe Escola da Cidade

Abertura do Pavilhão do Brasil durante a 16ª MIA, Veneza, 2018

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16ª BIENAL DE ARQUITETURA DE VENEZA – REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA


Projetos participantes Projeto

Participante selecionado

Cidade

Boulevard da Liberdade

Corsi Hirano Arquitetos

De onde não se vê quando se está (MAC Niterói)

Pedro Varella / Gru.a Arquitetos

Do plano ao projeto: Sesc Parque Dom Pedro II

Una Arquitetos / Plano Urbanístico desenvolvido por: Laboratório de Urbanismo da Metrópole- LUME da FAUUSP, Una Arquitetos, H+F Arquitetos e Metrópole Arquitetos

São Paulo (SP)

Edifício Amata

Triptyque Architecture

São Paulo (SP)

Escola sem muros: Centro Cultural Jardim Damasceno

Sem Muros Arquitetura Integrada

São Paulo (SP)

Farol da Maré

Pedro Évora

Instituto Brincante

Bernardes Arquitetura

Moradias infantis

Rosenbaum + Aleph Zero

Habitação estudantil Unifesp, Campus Osasco

H+F Arquitetos

Parque Novo Santo Amaro V

Vigliecca & Associados

Orla marítima de Ilha Comprida

Boldarini Arquitetos

Pirajussara 5

Libeskindllovet Arquitetos / Jansana, de la Villa, de Paauw, arquitectes

São Paulo (SP)

Praça Infantil

Studio MK27

São Paulo (SP)

Projeto Centro Aberto

SP Urbanismo

São Paulo (SP)

Sesc Ribeirão Preto

SIAA + HASAA

Ribeirão Preto (SP)

Terreiro Oxumaré

Brasil Arquitetura

Travessias

sauermartins + Metropolitano Arquitetos

São Paulo (SP) Niterói (RJ)

Rio de Janeiro (RJ) São Paulo (SP) Formoso do Araguaia (TO) Osasco (SP) São Paulo (SP) Ilha Comprida (SP)

Salvador (BA) Belo Horizonte (MG)

Muros de ar articulou-se em duas frentes expográficas. A primeira consistiu na apresentação de dez desenhos cartográficos gerados com base em pesquisas com uma rede de colaboradores, consultores e instituições. A segunda concentrou projetos selecionados por meio de uma convocatória pública. Da avaliação de 289 projetos em mais de 60 cidades brasileiras, a curadoria selecionou 17 exemplos que utilizam a arquitetura como instrumento de mediação de conflitos, transições entre os domínios público e privado e conexão entre tecidos urbanos distintos. Abertura do Pavilhão do Brasil durante a 16ª MIA, Veneza, 2018

mostras

39


Catálogo A publicação, editada pela Fundação Bienal, reuniu entrevistas com os curadores e colaboradores do projeto Muros de ar, pesquisas de base para os desenhos cartográficos apresentados na mostra, e o levantamento de dados realizado para o projeto curatorial.

Formato: 18 × 25,5 cm 512 páginas Tiragem: 400 exemplares em português + 300 exemplares em inglês

Conversa aberta: Muros de ar + Afinidades afetivas Em 8 de novembro de 2018, a Fundação Bienal realizou uma conversa aberta com a curadoria das mostras Muros de ar e 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas. Estiveram presentes os arquitetos Gabriel Kozlowski, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Sol Camacho; e o curador Gabriel Pérez-Barreiro. Com mediação de Paula Miraglia, diretora do Nexo Jornal, a conversa abordou como as curadorias das duas mostras propuseram alterações em como elas tradicionalmente se organizam, além das motivações e resultados observados dos sistemas adotados. 30 pessoas compareceram ao evento, que foi transmitido ao vivo pela fanpage da Bienal no Facebook.

Catálogo da mostra Muros de ar, editado pela Fundação Bienal

Conversa aberta com as curadorias das mostras Muros de ar e 33ª Bienal no Pavilhão da Bienal, 2018

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16ª BIENAL DE ARQUITETURA DE VENEZA – REPRESENTAÇÃO BRASILEIRA


33ª Bienal de São Paulo Afinidades afetivas

7 de setembro a 9 de dezembro de 2018

7 mostras coletivas | 12 projetos individuais | 740 obras | 736 mil visitantes | 54 mil participantes em visitas mediadas | 105 artistas de 28 países


A exposição, com curadoria do espanhol Gabriel Pérez-Barreiro, buscou um modelo alternativo ao uso de temáticas, privilegiando o olhar dos artistas sobre seus próprios contextos criativos. Foram reunidos, no Pavilhão da Bienal, 12 projetos individuais selecionados pelo curador geral e 7 mostras coletivas organizadas pelos artistas-curadores Alejandro Cesarco (Uruguai/EUA, 1975), Antonio Ballester Moreno (Espanha, 1977), Claudia Fontes (Argentina, 1964), Mamma Andersson (Suécia, 1962), Sofia Borges (Brasil, 1984), Waltercio Caldas (Brasil, 1946) e Wura-Natasha Ogunji (EUA/Nigéria, 1970). Os projetos individuais incluíram três homenagens póstumas a: Aníbal López (Guatemala, 1964-2014), Feliciano Centurión (Paraguai, 1962 – Argentina, 1996) e Lucia Nogueira (Brasil, 1950 – Reino Unido, 1998). Seu título, que não tinha o intuito de dar direcionamento temático à exposição, remete ao romance de Johann Wolfgang von Goethe, Afinidades eletivas (1809), e à tese “Da natureza afetiva da forma na obra de arte” (1949), de Mario Pedrosa. A 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas centrou‑se no aspecto positivo de uma mudança radical do sistema operacional da exposição. Presença, atenção e influência do meio foram as premissas que nortearam a curadoria desta edição, numa reação a um mundo de verdades prontas, no qual a fragmentação da informação e a dificuldade de concentração levam à alienação e à passividade.

Arquitetura Com o objetivo de acentuar as passagens entre os múltiplos momentos da exposição, o projeto arquitetônico da 33ª Bienal, concebido pelo brasileiro Alvaro Razuk, criou áreas de respiro, distanciando as diferentes mostras e evitando uma ocupação exaustiva do espaço. Procurando pensar ambientes mais intimistas e/ou de menor escala, a organização espacial sugeriu um contraponto à incontornável dimensão do prédio.

Desenho tridimensional da planta arquitetônica para o primeiro andar da 33ª Bienal

Vista da instalação de Antonio Ballester Moreno, Vivan los campos libres, na 33ª Bienal

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Visitantes na obra de Mame-Diarra Niang, 11:11, na 33ª Bienal

Artistas participantes, organizados por projeto Projetos individuais Alejandro Corujeira, Aníbal López (A-1 53167), Bruno Moreschi, Denise Milan, Feliciano Centurión, Lucia Nogueira, Luiza Crosman, Maria Laet, Nelson Felix, Siron Franco, Tamar Guimarães, Vânia Mignone Exposições coletivas Aos nossos pais, curada por Alejandro Cesarco Alejandro Cesarco, Andrea Büttner, Cameron Rowland, Henrik Olesen, Jennifer Packer, John Miller, Louise Lawler, Matt Mullican, Oliver Laric, Peter Dreher, Richard Hoeck, Sara Cwynar, Sturtevant sentido/comum, curada por Antonio Ballester Moreno Antonio Ballester Moreno, Andrea Büttner, Alberto Sánchez, Benjamín Palencia, Friedrich Fröbel, José Moreno Cascales, Mark Dion, Matríztica (Humberto Maturana e Ximena Dávila), Rafael Sánchez-Mateos Paniágua O pássaro lento, curada por Claudia Fontes Claudia Fontes, Ben Rivers, Daniel Bozhkov, Elba Bairon, Katrín Sigurdardóttir, Pablo Martín Ruiz, Paola Sferco, Roderick Hietbrink, Sebastián Castagna, Žilvinas Landzbergas

mostras

Stargazer II, curada por Mamma Andersson Mamma Andersson, Åke Hodell, Bruno Knutman, Carl Fredrik Hill, Dick Bengtsson, Ernst Josephson, Gunvor Nelson, Henry Darger, ícones russos, Ladislas Starewitch, Lim-Johan, Miroslav Tichý A infinita história das coisas ou o fim da tragédia do um, curada por Sofia Borges Sofia Borges, Adelina Gomes, Ana Prata, Antonio Malta Campos, Arthur Amora, Bruno Dunley, Carlos Ibraim, Carlos Pertuis, Coletivo Summit (Alessandra Meili, Rebecca Sharp, Sofia Borges), Fernando Diniz, Isaac Liberato, Jennifer Tee, José Alberto de Almeida, Lea M. Afonso Resende, Leda Catunda, Martin Gusinde, Prisciliano Candia, Rafael Carneiro, Sara Ramo, Sarah Lucas, Serafim Alvares, Sônia Catarina Agostinho Nascimento, Tal Isaac Hadad, Thomas Dupal, Tunga, Vicente, Ativações de obra: Bruno Palazzo, Grupo Pineal, Guga Szabzon Os aparecimentos, curada por Waltercio Caldas Waltercio Caldas, Anthony Caro, Antonio Calderara, Antonio Dias, Armando Reverón, Blaise Cendrars, Bruce Nauman, Cabelo, Friedrich Vordemberge-Gildewart, Gego, Jorge Oteiza, José Resende, Miguel Rio Branco, Milton Dacosta, Oswaldo Goeldi, Richard Hamilton, Sergio Camargo, Tunga, Vicente do Rego Monteiro, Victor Hugo sempre, nunca, curada por Wura-Natasha Ogunji Wura-Natasha Ogunji, Lhola Amira, Mame-Diarra Niang, Nicole Vlado, ruby o. amanze, Youmna Chlala

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Programa educativo Elaborado pela equipe da Fundação Bienal com consultoria de Lilian L’Abbate Kelian e Helena Freire Weffort, o programa educativo da 33ª Bienal partiu do entendimento da mostra como uma plataforma de encontros entre públicos e obras de arte. As atividades da equipe educativa partiram da percepção, investigação e conceituação dessa relação entre públicos e obras para propor conceitos e dispositivos que possam afetá-la a partir de uma reflexão sobre a atenção. Assim, as práticas do programa educativo da 33ª Bienal procuraram contrabalançar a dispersão causada pelo imenso volume de informação e imagens a que somos submetidos diariamente, convidando a estar atento à experiência com a arte.

Publicação educativa: Convite à atenção A publicação educativa feita para a mostra, Convite à atenção — elaborada pela equipe da Fundação Bienal em conjunto com as consultoras do projeto educativo — parte de uma discussão acerca da atenção para propor atividades distintas, que podem ser realizadas individualmente ou em grupos, cujo uso não está restrito à 33ª Bienal, mas é aplicável a diversas obras e contextos. Os protocolos de atenção integram a publicação sob a forma de cartas e estruturam a experiência em quatro momentos: um tempo destinado ao encontro com a obra no espaço em que ela se situa; um momento de atenção prolongada à obra escolhida; o registro individual daquilo que se percebeu nessa relação; e, por fim, o compartilhamento da experiência de cada um. Além dos protocolos de atenção, a publicação contém um livreto com textos sobre as relações entre arte, educação e atenção, escritos por Lilian L’Abbate Kelian e Helena Freire Weffort, um ensaio encomendado ao artista espanhol Rafael Sánchez-Mateos Paniágua e colagens inéditas feitas pelo artista-curador Antonio Ballester Moreno. Com tiragem de 10 mil exemplares em português e 200 exemplares em inglês e também disponível para download gratuito.

ações foram registradas em vídeos e disponibilizadas para o público da Bienal no YouTube. Os eventos foram realizados no próprio Pavilhão da Bienal e nas sedes das instituições parceiras: Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (Anpap); Bloomberg; Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec); Diretorias de Ensino de Capivari, Limeira e Penápolis; Divisão Técnica da Administração do Parque Ibirapuera (DEPAVE-6); Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM); Fundação Antonio Antonieta Cintra Gordinho (FAACG); Instituto Anchieta; Instituto Tomie Ohtake; Itaú Cultural; Museu Lasar Segall; Núcleo Regional de Educação de Cascavel; Pontifícia Universidade Católica (São Paulo e Campinas); Secretarias Municipais de Educação (SME) de São Paulo, São José dos Campos, e Guaratinguetá; Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro); Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP); Universidade Anhembi Morumbi; Universidade de Santo Amaro (Unisa); Escola de Comunicação e Artes (ECA) e Centro de Estudos Latino Americanos sobre Cultura e Comunicação (CELACC) da Universidade de São Paulo; Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Imagem, História, Memória, Mediação, Arte e Educação (GPIHMAE) da Universidade Estadual Paulista (Unesp); Universidade Federal de Goiás (UFG); Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Universidade Nove de Julho (Uninove); e Universidade Presbiteriana Mackenzie. As ações de difusão se estenderão até o final de 2019 por ocasião das mostras itinerantes da 33ª Bienal.

Ações de difusão A Fundação Bienal realizou 147 ações de difusão dos conteúdos da 33ª Bienal. As atividades — destinadas a professores, educadores, estudantes e profissionais de diferentes áreas — propuseram experimentos e reflexões coletivas sobre a arte contemporânea a partir de três modelos de ações: palestras que contextualizavam a proposta curatorial desta edição na história das Bienais de São Paulo, palestras sobre a publicação educativa Convite à atenção e seus conceitos norteadores, e laboratórios de atenção. Participaram das ações de difusão 4.209 pessoas, nas quais receberam certificados de participação e exemplares da publicação educativa. Algumas das

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Publicação educativa Convite à atenção, elaborada para a 33ª Bienal

33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Formação de mediadores De março a maio de 2018 a Fundação conduziu processo seletivo com chamada pública para a contratação dos mediadores da 33ª Bienal. Foram 1.390 inscrições e 64 profissionais selecionados. Iniciada em junho, a formação dos mediadores foi realizada por meio de palestras com os artistas da 33ª Bienal e convidados de diferentes disciplinas. Parte dessas atividades foi aberta ao público; elas foram gravadas na íntegra e disponibilizadas para o público da Bienal no YouTube. Como parte da formação, a Fundação Bienal promoveu encontros entre suas equipes internas e os mediadores para apresentar sua estrutura organizacional, políticas e diretrizes institucionais, compartilhando conhecimentos práticos de gestão cultural.

Palestra de Henrique Z.M. Parra na formação de mediadores da 33ª Bienal

Data

Palestra

Palestrante

2/6

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Sofia Borges e Alejandro Cesarco

9/6

Arte como experiência e as qualidades da atenção

Cassiano Sydow Quilici – Professor livre-docente do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

16/6

Afeto, conhecimento e atenção em Espinosa: uma revolução copernicana na ética e na estética

Cristiano Rezende – Professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Goiás (UFG)

23/6

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Gabriel Pérez-Barreiro

30/6

Políticas do comum: alianças entre o sensível e o intangível

Henrique Z.M. Parra – Professor de Ciências Sociais na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

7/7

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Waltercio Caldas e Bruno Moreschi

14/7

Diferença e afetividade: construindo pontes para o diálogo

Maria Lucia da Silva – Diretora e Presidente do Instituto AMMA Psique e Negritude

21/7

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Tamar Guimarães e Luiza Crosman

28/7

A educação do olhar e a leitura de imagens

Christian Dunker – Professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP)

28/7

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Vânia Mignone

4/8

Mil gestos ínfimos: quando a atenção se aproxima da inscrição igualitária

Vera Pallamin – Professora de Arquitetura e Filosofia

11/8

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Wura-Natasha Ogunji e Denise Milan

18/8

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Antonio Ballester Moreno e Claudia Fontes

25/8

Apresentação de projetos - 33ª Bienal

Mamma Andersson, Nelson Felix, Maria Laet e Alejandro Corujeira

mostras

45


Atendimento ao público

Residência Artística FAAP

Com diferentes formatos de visitas, como laboratórios e exercícios de atenção, as obras da 33ª Bienal foram apresentadas ao público de modo a estimular as possibilidades individuais do encontro de cada visitante com a arte, sem a pressuposição de que haja um sentido “verdadeiro” ou “correto” para a experiência estética, em consonância com o conceito apresentado pela publicação educativa. Os mediadores realizaram 1.866 visitas para públicos espontâneos ou agendados. Ao todo, 54.208 pessoas foram atendidas em visitas mediadas na 33ª Bienal.

A Fundação Bienal promoveu, em 2018, programa de residência artística em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado, que recebeu 6 artistas da 33ª Bienal no Edifício Lutétia, no centro de São Paulo. Com projetos comissionados especialmente para a exposição, os artistas estiveram em São Paulo por diferentes períodos para pesquisar e conceber suas obras. São eles: Daniel Bozhkov (Bulgária), Lhola Amira (África do Sul), Luiza Crosman (Brasil), Mame‑Diarra Niang (França), Tal Isaac Hadad (França) e Tamar Guimarães (Brasil/Dinamarca).

Visitas acessíveis

Programação pública

A Fundação Bienal realizou 395 visitas mediadas acessíveis durante a 33ª Bienal para pessoas surdas, cegas ou com baixa visão e com diversas deficiências. A equipe do programa educativo desenvolveu roteiros acessíveis e propostas multissensoriais levando em consideração a diversidade de interesses e possibilidades de se relacionar com a exposição. A mostra também ofereceu materiais acessíveis, como maquetes, publicação educativa em Libras, audioguia, playlists e um videoguia em Libras especialmente concebido para esta finalidade. A articulação da Fundação Bienal com organizações especializadas – Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego, Associação de Deficientes Visuais e Amigos (Adeva), Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, Mais Diferenças, entre outros – possibilitou o atendimento com roteiros específicos para 175 pessoas entre grupos de surdos, cegos, com paralisia cerebral, síndrome de down, além de alunos do Grupo de Estudo e Pesquisa Acessibilidade em Museus (GEPAM) da Universidade de São Paulo. Em uma iniciativa inédita para as ações da Fundação Bienal, foram oferecidas visitas para mães, pais, cuidadores com bebês de colo e crianças de até seis anos. O Dia das Crianças, 12 de outubro de 2018, marcou o início das visitas, que integraram a agenda permanente da exposição.

Um programa público e gratuito com mais de 200 encontros, palestras, performances e ativações de obra aconteceu nos espaços da 33ª Bienal com periodicidade semanal. Às quintas-feiras, o programa Des/re/organizações afetivas trouxe 12 encontros em formato de conversas abertas. Em novembro, o simpósio Práticas de atenção, concebido por Stephanie Hessler e D.Graham Burnett, reuniu 30 atividades conduzidas por 28 artistas e profissionais do Brasil e outros 11 países: Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Japão, Lituânia, Polônia, República Dominicana e Turquia. Adicionalmente, os artistas Wura-Natasha Ogunji e Nicole Vlado, Daniel Bozhkov, Lhola Amira, Tal Isaac Hadad, Thomas Dupal e Grupo Pineal realizaram performances semanais ao longo da exposição; os artistas Nelson Felix, Alejandro Corujeira e Tunga tiveram ativações de suas obras; e os artistas Rafael Sánchez-Mateos Paniágua e Luiza Crosman promoveram oficinas gratuitas para acompanhar seus projetos na exposição. Essas atividades com artistas da mostra somam 160 ações abertas aos visitantes da 33ª Bienal e tiveram outros 31 convidados participantes, entre performers, artistas, massagistas, músicos e escritores.

Performance de Lhola Amira durante abertura da 33ª Bienal

Performance de Daniel Bozhkov durante a abertura da 33ª Bienal

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Des/re/organizações afetivas Concebido por Marília Loureiro, o programa partiu das investigações curatoriais para trazer encontros com instituições, grupos e iniciativas que efetuaram mudanças significativas em seus sistemas originais. A cada semana, um convidado apresentou os deslocamentos e rearranjos ocorridos dentro de sua instituição ou iniciativa e contou o que foi produzido naquele contexto. 207 pessoas participaram das conversas, que foram registradas em vídeo e disponibilizadas para o público da Bienal no Youtube.

Data

Projeto

8/9

33ª Bienal de São Paulo

Gabriel Pérez-Barreiro e Thiago Gil

13/9

Clínica Aberta de psicanálise

Tales Ab’saber e Miguel Bairrão

20/9

Cooperativa Pró‑Moradia de Osasco (COPROMO)

Ícaro Vilaça e Mário Braga

27/9

Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Campos Salles

Mara Lúcia Nogueira e Helena Freire Weffort

4/10

data_labe

Gilberto Vieira e Clara Sacco

11/10

Família Stronger

Elvis Justino, Vitor Grunwald e Paulo Mendel

18/10

Banco Comunitário União Sampaio

Thiago Vinícius e Gleicy Silva

25/10

Arco Escola‑Cooperativa

Rafael Ciancio e Lilian L’Abbate Kelian

1/11

Tor Project

Gustavo Gus e Marilia Bonas

8/11

Branquitude

Luciana Alves e Ana Helena Passos

22/11

Mandato Cidadanista

Cristine Takuá e Gui Mohallem

28/11

Sociedade Brasileira de Luciana Saddi Psicanálise de São Paulo

Gabriel Pérez-Barreiro em abertura do programa Des/re/organizações afetivas

Participantes

Marília Loureiro media conversa entre Gabriel Pérez-Barreiro e Thiago Gil durante o programa Des/re/organizações afetivas

mostras

47


Simpósio internacional Práticas de atenção Comissionado pela Fundação Bienal e realizado em parceria com o Sesc SP, este simpósio público e internacional foi idealizado pelo pesquisador D. Graham Burnett e pela curadora Stefanie Hessler como uma pesquisa ampla e interdisciplinar sobre questões relativas à atenção. O programa, executado

Data

Participante

Atividade

Título

Katarzyna Kasia

Palestra

A atenção e seu inimigo

Virginia Kastrup

Palestra

A atenção na experiência estética e no trabalho do cartógrafo

Aki Sasamoto

Exibição de filme

Ciclo delicado

Conversa performativa

A atenção como ferramenta curatorial e a política da atenção (de gênero)

Maria Cristina Franco Ferraz

Palestra

Por uma política de ruminação em tempos de dispersão hiperconectada

Tamar Guimarães

Performance

O ensaio

ESTAR(SER)

Oficina

Todos os sentidos sobre o Qui Vive

D. Graham Burnett

Palestra

Qual é o trabalho da atenção?

Autoescola Insular de Atenta

Conversa de artista

Autoescola Insular de Atenta

Raimundas Malašauskas e Marcos Lutyens

Performance

O show hipnótico

Kapwani Kiwanga

Performance

Pergaminhos do espaço profundo

Thiago Rocha Pitta

Conversa e exibição de filme

Mapas temporais de uma terra não sedimentada

Ivone Gebara

Palestra

Além do cristianismo patriarcal: um breve esboço de uma ética ecofeminista para a coexistência

16/11 Stefanie Hessler

17/11 Yasemin Nur

Conversa performativa

Kat’ı: O artesanato do corte de papel no período otomano

Catherine Hansen e Joanna Fiduccia

Conversa performativa

Duas variedades de atenção surrealista. Uma conversa colaborativa

Yael Geller

Palestra

Obsessão como um fenômeno de atenção

Isabel Lewis

Performance

Ocasião

Helen Singh-Miller

Oficina

Uma memória, que sempre pode ser descoberta

Helen Singh-Miller

Exibição de filme

Grand Union

Raimundas Malašauskas e Marcos Lutyens

Instalação

O show hipnótico

Helen Singh-Miller

Performance

Uma memória, que sempre pode ser descoberta

Tamara Henderson

Exibição de filme

O que é que há, velhinho?

Vivian Caccuri

Conversa performativa

Mosquitos também choram

Exibição de filme

Feitiços diagramáticos

Bruno Moreschi

Conversa de artista

Outra 33ª Bienal de São Paulo: ações, resultados e apresentação

Sal Randolph

Performance

O efeito Sharawadji

Jeff Dolven

Palestra

Tudo de uma vez agora

18/11 Luiza Crosman

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nos dias 16, 17 e 18 de novembro, contou com 28 artistas, cientistas, críticos, autores e acadêmicos do Brasil e de outros 11 países: Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Japão, Lituânia, Polônia, República Dominicana e Turquia. 240 pessoas atenderam às atividades sediadas no Sesc Vila Mariana e no Pavilhão da Bienal.

33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Parcerias: Cultura Artística, Companhia Terranova, Espetáculo da Terra A programação pública da 33ª Bienal abrigou atividades oriundas de parcerias institucionais em diálogo com as obras da exposição. Para as ativações da obra do artista Alejandro Corujeira, localizada no mezanino do Pavilhão da Bienal, foram realizadas 2 apresentações de músicos da Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) em 18 de outubro e 8 de dezembro de 2018, e 2 apresentações do grupo de bailarinas da

Cia Terranova, em 11 de novembro e 8 de dezembro de 2018. A artista Denise Milan, que desenvolve um projeto de arte-educação intitulado O espetáculo da Terra com crianças de comunidades da capital paulista, trouxe cerca de 1.000 alunos do UNAS Heliópolis para visitar sua instalação na exposição nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2018.

Camerata Aberta com alunos da EMESP Tom Jobim na exposição

Palestra de Yael Geller, Obsessão como um fenômeno de atenção,

de Alejandro Corujeira para a 33ª Bienal

durante o simpósio Práticas de atenção da 33ª Bienal

Performance de Kapwani Kiwanga, Pergaminhos do espaço profundo, durante o simpósio Práticas de atenção da 33ª Bienal

mostras

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Filme publicitário Desligue o automático, elaborado pela Fundação Bienal e a agência Tech & Soul

Comunicação Para difundir os conteúdos da 33ª Bienal ao maior número de pessoas possível, diversas estratégias e ferramentas de comunicação foram empregadas, como o desenvolvimento da identidade visual da mostra, a edição de publicações diversas, ações de relacionamento com a imprensa, realização de campanha publicitária e produção de plataformas e conteúdos digitais.

O cartaz da 33ª Bienal foi projetado pelo designer Raul Loureiro, que partiu de suas afinidades para desenvolver os motivos gráficos para a comunicação visual da mostra. A peça é constituída da reprodução da obra Formas expressivas (1932), de Hans (Jean) Arp (antigo Império Alemão, 1886 — Suíça, 1966), uma pintura com madeira em relevo, acompanhada por elementos tipográficos, que faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. A identidade visual, aplicada pela Fundação Bienal nos materiais da mostra, adota a família tipográfica Helvética, que prioriza a clareza e a neutralidade de significados, e enfatiza o número 33 como elemento de sua concepção.

33 bienal são paulo [afinidades afetivas] 2018 180313_cartaz33bienal_jean arp_600x900.indd 1

© ARP, JEAN / AUTVIS, BRASIL, 2017. FORMAS EXPRESSIVAS (1932). COLEÇÃO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. REPRODUÇÃO: EDUARDO ORTEGA / FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO. DESIGN: RAUL LOUREIRO

Identidade visual

13/03/18 23:36

Cartaz desenhado por Raul Loureiro para a 33ª Bienal

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Publicações impressas Catálogo O projeto de catálogo em moldes tradicionais foi substituído, nessa edição da Bienal, por um conjunto de livros de artista elaborados com a equipe da Fundação Bienal e a consultora Fabiana Werneck. Os artistas‑curadores e os artistas responsáveis por projetos individuais na mostra realizaram, cada qual, uma brochura ou cartaz específico para integrar a publicação.

Formato: 17 × 24 cm 13 brochuras com 304 páginas no total + 8 cartazes, agrupados por uma luva Tiragem: 3.000 exemplares em português + 1.000 exemplares em inglês

Guia Publicação compacta que contém textos e imagens sobre as exposições coletivas e os projetos individuais apresentados na 33ª Bienal.

Formato: 12 × 17 cm 104 páginas Tiragem: 6.000 exemplares em português + 1.000 exemplares em inglês

Folder-mapa Ferramenta gratuita de orientação para o público, localiza os projetos no pavilhão e serviços disponíveis ao visitante.

Catálogo de registro A publicação com o registro da Bienal após sua abertura inclui ensaio visual exclusivo produzido pelo fotógrafo Mauro Restiffe durante a montagem da mostra. O conteúdo traz entrevistas com os artistas participantes.

Formato: 11,5 × 17 cm Tiragem: 120.000 exemplares em português + 30.000 em inglês

Formato: 17 × 24 cm 280 páginas Tiragem: 1.000 exemplares bilíngues

Catálogo, catálogo de registro, publicação educativa e guia elaborados para a 33ª Bienal

mostras

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Conteúdo digital Site e aplicativo web O hotsite criado para a 33ª Bienal contém textos sobre os artistas participantes, serviços ao visitante e agenda de atividades de programação. Além disso, hospeda conteúdos inéditos como faixas de audioguia e playlists musicais criadas pelos artistas. Da mesma forma, o aplicativo mobile da exposição, para uso em smartphones e tablets, distribui gratuitamente o conteúdo do guia da exposição. O site da 33ª Bienal recebeu 286.600 acessos durante o período de exposição e o aplicativo recebeu 3 mil acessos. Áudios e playlists Depoimentos, sons gravados durante as pesquisas e músicas formam um programa de 40 faixas inéditas produzidas com a participação dos artistas da 33ª Bienal. As plataformas de acesso do audioguia são o perfil da Bienal no Soundcloud, o hotsite da 33ª Bienal e a plataforma Spotify. Por meio de sinalizações no espaço expositivo, o público pôde acessar os conteúdos específicos com seus próprios aparelhos celulares. Registraram-se 15 mil acessos às faixas do audioguia. Em 2018, uma parceria estabelecida com o Spotify, player oficial da 33ª Bienal, permitiu aos visitantes ouvir uma série de seleções musicais curadas pelos artistas. Eles dividiram com o público as músicas que acompanham seus processos criativos, que escutam no dia a dia ou que estão ligadas às obras na exposição.

Detalhe de tela desenvolvida para o aplicativo mobile da 33ª Bienal

Redes sociais e vídeos promocionais A Fundação Bienal ampliou a produção videográfica exclusiva para a 33ª Bienal, com o registro da programação, das obras e da montagem da exposição, além de realização de entrevistas com os artistas, curadores, público e representantes institucionais. Foram criados 15 vídeos promocionais, além de 24 vídeos curtos em colaboração com os artistas da exposição. Esse material foi o cerne da campanha em redes sociais, nas quais também foram disponibilizados registros fotográficos e demais conteúdos hospedados no site da Bienal. Os conteúdos da mostra atingiram 12,8 milhões de timelines, tiveram 560 mil envolvimentos (curtidas/comentários/ compartilhamentos) e apresentaram uma média de audiência de 35 mil perfis por postagem única. Uma parceria entre a Fundação Bienal e o Pinterest Brasil disponibilizou ferramentas de pin‑codes nos totens do espaço expositivo, por meio dos quais os visitantes puderam registrar suas obras preferidas e compartilhá-las no site do Pinterest. Foram registradas 235.620 impressões dos pins da Fundação Bienal entre agosto e dezembro de 2018. A parceria ainda proporcionou uma visita exclusiva para 10 influenciadores digitais durante a pré-abertura.

Campanha publicitária A agência de publicidade Tech & Soul, colaboradora pro bono da Fundação Bienal na campanha publicitária para sua 33ª edição, concebeu a campanha multimídia Desligue o automático, que sintetiza e traduz as questões ligadas à atenção que constituem o pensamento da exposição. A campanha teve como veiculações principais canais abertos e fechados de televisão (TV Globo SP, Arte 1, GNT, Studio Universal, Canal Brasil, Bis), rádios (89 FM, Rádio Bandeirantes e Rádio Nativa), cinemas (com Flix media e Preshow), mídias exteriores, mídias programáticas e digitais.

Veiculação da campanha para a 33ª Bienal em relógios urbanos de São Paulo

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Imprensa Coletiva e preview para imprensa 154 jornalistas participaram da coletiva de imprensa realizada na manhã de 4 de setembro de 2018, sendo 40% deles representantes da imprensa internacional. Apresentaram-se na coletiva de imprensa: Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc SP; Eduardo Saron, vice-presidente da Fundação Bienal; Luciana Guimarães, superintendente executiva da Fundação Bienal; Gabriel Pérez-Barreiro, curador geral; e todos os artistas-curadores da 33ª Bienal. Entre os dias 4 e 6 de setembro, período de visitas prévias à 33ª Bienal, 201 jornalistas estiveram no Pavilhão da Bienal. Press trip e divulgação internacional A fim de ampliar a visibilidade da 33ª Bienal e da Fundação Bienal em âmbito internacional, foi organizada uma press trip que investiu em cobertura especializada de críticos de arte, convidando jornalistas experientes que colaboram com suplementos culturais de grandes jornais e revistas internacionais. A estratégia de comunicação global da exposição foi conduzida pela agência Rhiannon Pickles PR, baseada em Londres, Amsterdã e Zurique. Participaram da press trip os seguintes jornalistas e veículos: Gareth Harris, Financial Times e The Art Newspaper, Inglaterra; Alejandra Villasmil, Artishock, Chile; Ana Maria Batistozzi, Clarín‑Revista Ñ, Argentina; Estrella de Diego, El País, Espanha; Seph Rodney, Hyperallergic, Estados Unidos; Ben Davies, Artnet, Estados Unidos; Peifen Sung, Financial Times, China; Nick Boulos, Metro e The Independent, Inglaterra. 16 matérias, entre mídias impressas e on-line, resultaram dessa articulação.

Publicação internacional impressa My Art Guide, dedicada à 33ª Bienal

Balanço de cobertura Entre 2017 e 2018, foram publicadas 983 matérias sobre a 33ª Bienal no Brasil e exterior (em 30 países). O clipping nacional foi valorado em R$ 49,1 milhões.

Outras iniciativas de divulgação A publicação internacional My Art Guide criou, em 2018, um guia de bolso dedicado à 33ª Bienal e um aplicativo mobile para iOS em língua inglesa para auxiliar as visitas de estrangeiros à cidade de São Paulo. Por meio de parceria com a SPTrans, a 33ª Bienal foi divulgada nas 10 principais linhas de ônibus que transitam pelo Parque Ibirapuera, de modo a facilitar o transporte dos visitantes da exposição. Em uma ação promocional da Fundação Bienal, foram criados e distribuídos 60 mil jogos americanos da 33ª Bienal nos seguintes bares e restaurantes de São Paulo: Pitico, Mica, Rede Benjamin Abraão, Rede Le Jazz, Ráscal, Bar Balcão, Paca Polaka, Ton Ton e quiosques do Parque Ibirapuera.

Coletiva de imprensa da 33ª Bienal com a presença do curador Gabriel Pérez-Barreiro e os sete artistas-curadores

mostras

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Ações de relacionamento institucional Jantar Bienal 2018 Com organização de Susana Leirner Steinbruch, o jantar bianual de captação de recursos da Fundação Bienal foi realizado na noite de 3 de setembro de 2018. Com arrecadação de R$ 1,8 milhão, 24% superior à sua última edição, teve a adesão de 570 convidados, entre os quais artistas, curadores e autoridades do poder público. Foram oferecidas visitas à mostra com a curadoria da 33ª Bienal, apresentação musical do grupo Barbatuques e serviços gastronômicos dos buffets França e Mazzô. Pré-abertura para profissionais e convidados Profissionais das artes, educadores e colecionadores foram convidados a visitar a 33ª Bienal nos dias 5 e 6 de setembro, via credenciamento prévio on-line hospedado no site da Bienal. Cerca de 10 mil pessoas estiveram presentes nas duas pré-aberturas, que ofereceram uma agenda diversa de atividades. No dia 5 de setembro, foi realizado um encontro festivo na Praça das Bandeiras com música e feira gastronômica organizada por grupos de refugiados da Colômbia, Congo, México, Síria e Venezuela. No dia 6 de setembro, ocorreram performances e ativações de obra dos artistas Tal Isaac Hadad (França), Daniel

Bozhkov (Bulgária), Thomas Dupal (Singapura/França), Wura‑Natasha Ogunji (EUA/Nigéria), Lhola Amira (África do Sul) e Tunga (Brasil).

Brunch para apoiadores internacionais No dia 6 de setembro, a Fundação Bienal realizou um brunch de relacionamento com seus principais patrocinadores, apoiadores e parceiros institucionais. O catering foi especialmente criado pela banqueteira Neka Menna Barreto. Estiveram presentes representantes dos seguintes órgãos públicos: Ministério das Relações Exteriores, Secretaria Municipal de Governo da Prefeitura de São Paulo, ControladoriaGeral do Município de São Paulo, Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo; dos Consulados: Alemanha, Espanha, França, Holanda; das instituições: Acción Cultural Española, British Council, Institut Français du Brésil, Goethe-Institut, Itaú Cultural, MAC USP, MAM SP, Montblanc Foundation, Nida Art Colony of Vilnius Academy of Arts (CAC), Swedish Arts Grants Committee; dos veículos de comunicação: Arte 1, Fundação Padre Anchieta e TV Globo; e das empresas: Ambev, Iguatemi, Sabesp e Verde Asset.

Serviços O Grupo Pitico foi selecionado para operar os 2 pontos de alimentação oferecidos aos visitantes da 33ª Bienal. O restaurante principal, instalado no mezanino do pavilhão, ofereceu pratos da culinária oriental e almoço executivo. O café, localizado no 2º piso da mostra, disponibilizou refeições rápidas e produtos agroecológicos. A Livraria da Travessa, responsável por operar a livraria da exposição desde a 30ª Bienal (2012), renovou parceria com a Fundação Bienal, desta vez com 2 pontos de venda localizados próximos às áreas de descanso, oferecendo títulos sobre arte de editoras nacionais e internacionais.

Brunch de relacionamento durante a 33ª Bienal

Encontro festivo e feira gastronômica na abertura da 33ª Bienal

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Livraria da Travessa, localizada no primeiro andar da 33ª Bienal

33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Jantar Bienal 2018

PrĂŠ-abertura para profissionais e convidados da 33ÂŞ Bienal

mostras

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Perfil de público geral

Gênero

A Fundação Bienal conduziu uma pesquisa com os frequentadores da 33ª Bienal a fim de investigar suas avaliações sobre a exposição. O instituto Datafolha entrevistou 1.254 visitantes em quatro momentos distintos: entre 7 e 9 de setembro, 11 e 14 de outubro, 1 a 4 e 22 a 25 de novembro.

Idade

masculino

46%

feminino

54%

Escolaridade

14 a 25

24%

fundamental

26 a 40

40%

médio

12%

41 +

36%

superior

87%

Cor

1%

Renda familiar

branca

65%

parda

18%

preta

8%

amarela

4%

outra

1%

indígena

1%

não sabe

1%

até 5 S.M

31%

5 a 10 S.M.

30%

10 + S.M.

36%

não respondeu

3%

Visitantes diante da obra de Daniel Bozhkov durante a 33ª Bienal

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Cidade onde mora

capital

Na cidade de São Paulo

52%

sul

42%

grande SP

7%

oeste

21%

interior

8%

centro

16%

30%

leste

14%

3%

norte

7%

outros estados outros países

Quantas Bienais já visitou

Tempo de visita

1

36%

até ½ h

10%

2

13%

½ h – 1h

21%

3

14%

1 – 2h

38%

4

9%

2 – 3h

19%

3h +

12%

5+

28%

Visitação no piso térreo da 33ª Bienal com obras de José Moreno Cascales

mostras

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Motivo da visita a São Paulo

Como tomou conhecimento da 33ª Bienal

Bienal

33%

Lazer / cultura

28%

Trabalho / negócios

11%

Visita a parentes / amigos

10%

Estudo

8%

Turismo

3%

Aperfeiçoamento profissional

2%

Saúde

1%

Férias

1%

Outros motivos

2%

Satisfação com a 33ª Bienal

parentes e amigos

50%

sites de notícias

25%

anúncios

23%

Facebook

17%

site da Bienal

15%

jornais impressos

15%

matérias de TV

15%

Instagram

13% 12%

completamente satisfeito

18%

anúncios em jornais

muito satisfeito

30%

anúncios na TV

9%

satisfeito

44%

anúncios no rádio

3%

insatisfeito

6%

matérias no rádio

3%

muito insatisfeito

2%

Spotify

1%

Visitantes na rampa de acesso ao primeiro andar da 33ª Bienal. Ao fundo, entrada para a exposição da artista-curadora Sofia Borges

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


Avaliação

Avaliação

Notas de 1 a 5

Notas de 1 a 10

Avaliação por aspectos específicos

Que atributos associa à Bienal

Manutenção da exposição

4,6

Acessível

Atendimento das equipes

4,6

Profissional

8,1

Acesso ao parque e ao pavilhão

4,5

Internacional

7,8

Atendimento dos mediadores

4,5

Formação

7,4

Wi-fi

4,4

Inovação

7,4

Audioguia

4,3

Tradição

7,0

Site da Bienal

4,3

Debate

6,6

Aplicativo para smartfone e tablet

4,3

Elitista

5,3

Publicações

4,2

Incompreensível

4,6

Identificação de artistas e obras

4,0

Antiquada

2,8

Sinalização no interior da Bienal

4,0

Irrelevante

2,7

Opções de alimentação

3,5

8,2

Como define sua experiência na Bienal

Visitação à obra de Žilvinas Landzbergas durante a 33ª Bienal

mostras

Interessante

7,9

Agradável

7,8

Educativa

7,5

Surpreendente

6,8

Transformadora

6,7

Perturbadora

4,3

Incompreensível

3,9

Cansativa

3,7

Indiferente

2,6

Decepcionante

2,5

Ação educativa durante o Dia das Crianças na 33ª Bienal

59


Artistas preferidos

Todos  22%

Martin Gusinde  4%

Mamma Andersson  4% Lucia Nogueira  4%

Denise Milan  4%

Waltercio Caldas  5%

Sebastián Castagna  5% Leda Catunda  5%

15+13+105418

Aníbal López  15%

Antonio Ballester Moreno  13%

Sofia Borges  13%

Tunga  10%

Rampa de acesso à entrada lateral do Pavilhão da Bienal com obra de Wura-Natasha Ogunji e Nicole Vlado

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33ª BIENAL DE SÃO PAULO – AFINIDADES AFETIVAS


crĂŠditos


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CRÉDITOS DE IMAGENS

C apa © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

42 © Alvaro Razuk Arquitetura

São Paulo 2 © Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 4 © Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 6,7 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 9 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 11 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 14 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 15 © Joe Plommer/Fundação Bienal de São Paulo © Joe Plommer/Fundação Bienal de São Paulo © Justine Trickett/Fundação Bienal de São Paulo 16 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 17 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 19 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 20 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 21 © Daniel Malva / Fundação Bienal de São Paulo 22 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 25 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 26 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 27 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 2 8, 29 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 31 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 32 © Ignacio Umana / Museo de Arte Moderno de Bogotá © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 34 © Olga Wanderley/SESC Garanhuns © Pedro Ivo Trasferetti/Fundação Bienal de São Paulo 35 © Riccardo Tosetto / Fundação Bienal de São Paulo 36 © Riccardo Tosetto / Fundação Bienal de São Paulo © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 37 © Riccardo Tosetto / Fundação Bienal de São Paulo 38 © Riccardo Tosetto / Fundação Bienal de São Paulo © Riccardo Tosetto / Fundação Bienal de São Paulo 39 © Riccardo Tosetto / Fundação Bienal de São Paulo 40 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 41 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo

© Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

créditos

São Paulo 43 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo 44 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo 45 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 46 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo 47 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 49 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de

São Paulo 50 © Tech and Soul / Fundação Bienal de São Paulo © Arp, Jean / AUTVIS, Brasil, 2017. Formas

expressivas [Expressive Forms] (1932). Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. Reprodução: Eduardo Ortega/ Fundação Bienal de São Paulo 51 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 53 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 54 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 55 © João Sal e Julia Moraes / Fundação Bienal de São Paulo © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo 56 © Ilana Bar/Estúdio Garagem/Fundação Bienal de São Paulo 57 © Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 58 © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 59 © Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo © Ilana Bar / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo 61 © Pedro Ivo Trasferetti / Fundação Bienal de São Paulo

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FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Gestão 2017 - 2018 Diretoria João Carlos de Figueiredo Ferraz · presidente Eduardo Saron Flavia Buarque de Almeida João Livi Justo Werlang Lidia Goldenstein Renata Mei Hsu Guimarães Ricardo Brito Santos Pereira Rodrigo Bresser Pereira

créditos

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FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Conselho e Diretoria 2018 Fundador Francisco Matarazzo Sobrinho · 1898-1977 · presidente perpétuo Conselho de administração Tito Enrique da Silva Neto · presidente Alfredo Egydio Setubal · vice-presidente Membros vitalícios Adolpho Leirner Alex Periscinoto Álvaro Augusto Vidigal Beatriz Pimenta Camargo Beno Suchodolski Carlos Francisco Bandeira Lins Cesar Giobbi Elizabeth Machado Jens Olesen Julio Landmann Marcos Arbaitman Pedro Aranha Corrêa do Lago Pedro Paulo de Sena Madureira Roberto Muylaert Rubens José Mattos Cunha Lima Membros Alberto Emmanuel Whitaker Ana Helena Godoy de Almeida Pires Andrea Matarazzo Antonio Bias Bueno Guillon Antonio Henrique Cunha Bueno Cacilda Teixeira da Costa Camila Appel Carlos Alberto Frederico Carlos Augusto Calil Carlos Jereissati Claudio Thomas Lobo Sonder Danilo Santos de Miranda Daniela Villela Eduardo Saron Emanoel Alves de Araújo Evelyn Ioschpe Fábio Magalhães Fersen Lamas Lambranho Geyze Marchesi Diniz Heitor Martins Horácio Lafer Piva Jackson Schneider Jean-Marc Robert Nogueira Baptista Etlin João Carlos de Figueiredo Ferraz Joaquim de Arruda Falcão Neto José Olympio da Veiga Pereira Kelly Amorim

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Lorenzo Mammì Lucio Gomes Machado Luis Terepins Marcelo Eduardo Martins Marcelo Mattos Araújo (licenciado) Marcelo Pereira Lopes de Medeiros Maria Ignez Corrêa da Costa Barbosa Marisa Moreira Salles Miguel Wady Chaia Neide Helena de Moraes Paula Regina Depieri Paulo Sérgio Coutinho Galvão Ronaldo Cezar Coelho Sérgio Spinelli Silva Jr. Susana Leirner Steinbruch Victor Pardini Conselho fiscal Carlos Alberto Frederico Carlos Francisco Bandeira Lins Claudio Thomas Lobo Sonder Pedro Aranha Corrêa do Lago Conselho consultivo internacional José Olympio da Veiga Pereira · presidente Susana Leirner Steinbruch · vice-presidente Barbara Sobel Bill Ford Catherine Petitgas Debora Staley Eduardo Costantini Frances Reynolds Kara Moore Lonti Ebers Mariana Clayton Patricia Phelps de Cisneros Paula e Daniel Weiss Sarina Tang


FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO Equipe permanente 2018

Superintendência Luciana Guimarães · superintendente executiva

Dora Silveira Corrêa · superintendente de projetos

Emilia Ramos · superintendente administrativo-financeira

Comunicação

Projetos

Administrativo-financeiro

Felipe Taboada · gerente Caroline Carrion · coordenadora Ana Elisa de Carvalho Price · coordenadora – design Diana de Abreu Dobránszky · assessora – editorial Julia Bolliger Murari · assessora – conteúdo Victor Bergmann · assessor – internet Adriano Campos · assistente – design Eduardo Lirani · assistente

Produção Felipe Isola · gerente de planejamento e logística Joaquim Millan · gerente de obras e expografia Waleria Dias · coordenadora Dorinha Santos · produtora Felipe Melo Franco · produtor Gabriela Lopes · produtora Heloisa Bedicks · produtora Veridiana Simons · produtora Bianca Volpi · assistente Graziela Carbonari · assessora – conservação Viviane Teixeira · assistente

Financeiro Amarildo Gomes · gerente Cristiane Santos · coordenadora Fábio Kato · assistente Silvia Andrade Branco · assistente

Relações institucionais e parcerias Flávia Abbud · gerente Eduardo Augusto Sena · coordenador – projetos especiais Irina Cypel · coordenadora Mariana Sesma · assessora – internacional Raquel Silva · assistente – gestão de espaços Rayssa Foizer · assistente Paula Signorelli · consultora da superintendente executiva Secretaria geral Maria Rita Marinho · gerente Josefa Gomes · auxiliar

Programa educativo Cláudia Vendramini Reis · gerente Laura Barboza · coordenadora Anita Limulja · assessora Bianca Casemiro · assessora – difusão Elaine Fontana · assessora Janaína Machado · assessora Regiane Ishii · assessora – conteúdo Arquivo Bienal Ana Luiza de Oliveira Mattos · gerente Ana Paula Andrade Marques · assessora Fernanda Curi · assessora Melânie Vargas de Araujo · assessora Pedro Ivo Trasferetti von Ah · assessor

Planejamento e operações Marcela Amaral · coordenadora Danilo Alexandre Machado de Souza · assistente Rone Amabile · assistente Recursos humanos Albert Cabral dos Santos · assistente Gestão de materiais e patrimônio Valdomiro Neto · gerente Larissa Di Ciero · assessora – gestão predial Vinícius Araújo · assessor – compras Angélica de Oliveira · assistente Daniel Pereira Nazareth · assistente – compras Wagner Pereira de Andrade · auxiliar – gestão predial Tecnologia da informação Leandro Takegami · gerente Diego Rodrigues · assistente

Cristina Fino · coordenadora – editorial Thiago Gil · pesquisador

créditos

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EMPRESAS

PLAYER OFICIAL

PARCEIRO CULTURAL

ORGÃOS PÚBLICOS

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Concepção, edição, projeto gráfico, editoração e produção gráfica: Equipe interna da Fundação Bienal de São Paulo. Fonte: Neue Helvetica (Linotype) Papéis: Supremo Duo Design 250 g/m² e Eurobulk 100 g/m² Pré-impressão e impressão: Ipsis Tiragem: 100 exemplares





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