“Viver para Vencer” sempre, e num contexto de vivência muito semelhante aos anos anteriores, “Causas em Marcha” foi a nossa escolha em 2024.
Este projeto de Cidadania e Desenvolvimento, em articulação com outras disciplinas, surgiu já há três anos: “Por causa(s)…” nos dois primeiros, uma fase de pesquisa de efemérides, que não são mais que causas, uma fase de sensibilização das mesmas e neste ano letivo pusemos as nossas causas em marcha, abraçando, divulgando Associações, especialmente as existentes nas freguesias de onde são oriundos os nossos alunos. Lançámos, uma vez mais, o desafio de criarem textos, para refletirem sobre esta temática, com o envolvimento dos familiares, e em algumas situações em grupo turma, com a participação de um professor de Português (2.º e 3º ciclos) ou o professor Titular de Turma (1.º ciclo).
Todo este processo ajudou a desenvolver o sentido pelo gosto de aprender e de saber mais dos alunos e estimular a parceria da família, solicitando a participação efetiva nas atividades.
Ao participar, os alunos desenvolveram competências de expressão escrita/oral e estimularam a imaginação e a reflexão, tendo sido publicados no e-book “Viver para Vencer” os textos dos alunos premiados.
Trabalhando este projeto, mais uma vez, aproximou-se as crianças e jovens ao mundo real, permitindo a contextualização do conhecimento, uma vez que através das suas próprias vivências, eles têm aprendizagens significativas.
E finalmente, mas não menos importante, estimulamos o “bichinho” do voluntariado, o gosto de ajudar, o prazer de lutar por causas justas, o dever de transformar este mundo num mundo melhor!
Ao pormos as nossas “CAUSAS EM MARCHA”, só podemos “VIVER PARA VENCER”
A Regina é feliz a ajudar
Bem-estar
animal
O ambiente
Direitos
Humanos
Segurança,
Defesa e Paz
Entrevista
Todos temos
algo para dar
Tenho orgulho na minha prima
Animal também é família
Uma sociedade
melhor
Marchas com Passos
Juntos pela
Ajudaris
Com causas
Causas em
Marcha
Causas...
Voluntariado numa entrevista
Transformar o Mundo à minha
volta através do Voluntariado
Uma família de Voluntários unida em causas solidárias
Testemunho de Vanessa como bombeira
Dar vida às associações
O Voluntariado
O meu novo melhor amigo
Família no escutismo
Jornadas Mundiais da Juventude
Redescobrindo a nossa
A Regina é feliz a ajudar
Olá eu sou o Tomás Costa do 1º ano da Escola do Mosteiro e tenho uma amiga, do meu grupo de catequese, que se chama Benedita.
A mãe da Benedita é a Regina, para além de cuidar da sua família, ela trabalha num A.T.L. e ao fim de semana é catequista.
No meio de todas estas tarefas, a Regina ainda arranjou tempo para ajudar os outros, aqueles que nem ela conhece, mas que precisam de ajuda.
A Regina faz parte de um grupo chamado DOAmor, porque quer ajudar quem vive na rua.
Uma vez por mês, no último sábado, o grupo sai à rua, levando uma refeição quente, roupa, cobertores e uma palavra de carinho e Amor a quem nada ou pouco tem.
Como fazem sempre o mesmo trajeto já conhecem as pessoas que vão encontrar pelos seus nomes e eles aguardam a sua passagem.
Muitas vezes usam as redes sociais para pedir os ingredientes que precisam para confecionar as refeições e há sempre quem ajude. Não aceitam donativos em dinheiro, apenas em bens.
Depois de eu a entrevistar, a Regina lançou-me um desafio: para uma das próximas saídas vai falar comigo e eu tentarei arranjar os ingredientes necessários com os meus colegas de turma, para isso vamos precisar da ajuda das nossas famílias.
Bem-estar animal
A maior parte de nós, tem um animal de estimação em casa, e temos um grande carinho por eles. Eu tenho uma cadela chamada Princesa, que adotei.
Devemos respeitar todos os seres vivos para que vivam em harmonia com o Ser Humano. No entanto, ocorrem casos de maus-tratos aos animais, abandonando-os, deixando-os passar fome, batendo neles…
Devemos dar o exemplo de como respeitar os animais, fazendo voluntariado nos canis, ajudando na recolha de ração ou bens essenciais para os animais que estão em abrigos e que necessitam de ajuda ou de um lar.
Um grande gesto de ajuda para com eles, seria adotar um animal que foi abandonado, para que ele tenha um lar, onde se possa sentir seguro e amado.
Cada um de nós, deve ajudar o próximo, independentemente das suas diferenças.
Guilherme Barbosa T1
O ambiente
Fico muito triste, quando vejo e ouço as notícias na televisão a divulgarem o estado em que está o Planeta Terra. Quase todos os dias falam sobre este grave problema, mas ninguém faz algo para chegar a um acordo e assim evitar o aquecimento global.
É de lamentar que só se interessem com a economia e o poder, em prejuízo de um “BOM AMBIENTE”.
Devemos respeitar o ambiente, a flora (plantas), a fauna (animais), pois tudo está interligado, somos um todo, precisamos uns dos outros - é a Natureza, no seu melhor. Nós, os Homens, somos em grande parte os culpados, devido à poluição que fazemos, à falta de civismo e respeito para com o ambiente e, consequentemente, para connosco.
Existem vários tipos de poluição: do ar, da terra, da água, sonora e visual.
Adoro ver a natureza limpinha, apreciar e ouvir os sons que ela nos proporciona. Não gosto de ver lixo ao nosso redor.
“EU amo a Natureza, com toda a sua beleza.
AME o ambiente, recomendo a toda a gente.
SEJA INTELIGENTE, RESPEITE O AMBIENTE!”
Direitos Humanos
Eu chamo-me Martim Filipe
E neste pequeno texto irei explicar
A importância dos direitos humanos
E de todos os respeitar.
A Igualdade e a Liberdade
São dois dos direitos fundamentais,
Pois todos os seres humanos nascem livres
E também todos iguais.
Outro dos direitos que conheço
É a liberdade de pensamento e de expressão.
Não precisamos de ter medo de falar
Nem de abrir o nosso coração.
É importante referir ainda
Que não importa a nossa cor, raça ou religião
No mundo em que vivemos
Temos de estar todos em união. EB SÃO LOURENÇO
Segurança, Defesa e Paz
Para que se possa viver em sociedade, os conceitos de segurança, defesa e paz são fundamentais.
A segurança é, no fundo, a proteção contra perigos e ameaças, em vários locais, como por exemplo do próprio lar aos locais públicos, como a escola ou a rua. A existência do conceito de segurança é essencial para garantir o bem-estar de todos. Com o sentimento de segurança, é possível viver sem medo e em liberdade, desde que a nossa liberdade não interfira com a liberdade dos outros. Por exemplo, na escola é essencial adotar regras de comportamento, de forma a manter um ambiente seguro para todos os alunos.
Já o conceito de defesa é, por outro lado, a forma como conseguimos alcançar a nossa segurança. Esta pode passar pela elaboração de planos e medidas que protegem todos os cidadãos. Por exemplo termos forças policiais, bombeiros que nos possam ajudar em caso de perigo e que nos protegem dos mais diversos perigos. De facto, são estes profissionais que contribuem, com o seu trabalho incansável para proteger a nossa comunidade. Deste modo é fundamental colaborar com eles, respeitando regras e leis, para que todos possamos viver em segurança na nossa sociedade, sob a defesa destas entidades.
A paz é um conceito muito falado atualmente, em que tantas guerras surgem dispersas por todos os continentes. A paz é definida como o estado ideal em que não há conflitos e todos se respeitam mutuamente. Para alcançarmos e
de maneira pacífica. Os direitos humanos devem ser um pilar essencial a respeitar para que a paz prospere em todo o mundo. Para garantir uma convivência pacífica, promover atitudes que promovam a paz, respeitar a diversidade e ser solidário. Ao uniformizarmos os direitos humanos, temos uma sociedade justa e quando todos são tratados de maneira justa e têm acesso aos mesmos direitos, a paz é mais fácil de alcançar. No nosso dia a dia, podemos fomentar a paz, tentando evitar/resolver conflitos na escola ou na nossa família, tentando promover ambientes pacíficos.
Assim, estes três conceitos estão interligados e, cada um, de forma independente contribui para uma sociedade mais harmoniosa, pacífica e responsável. Juntos são os três ingredientes para que se possa viver em comunidade, promovendo a justiça no meio da diferença.
EB SÃO LOURENÇO
Entrevista
Entrevistador – Luísa
Entrevistado – Presidente da Junta de Freguesia de Lagares, Nuno Coelho
Luísa – Olá, Nuno! Gostas de ser presidente da Junta?
Porquê?
Presidente Nuno – Olá, Luísa! Sim, porque podemos ajudar as pessoas e desenvolver a nossa freguesia.
Luísa – O que fazes na Junta?
Presidente Nuno – Atendemos as pessoas, fazemos reuniões, representamos a freguesia, tomamos decisões, ajudamos as crianças, os idosos e as associações, e desenvolvemos atividades.
Luísa – Em que causas ajudas?
Presidente Nuno – Nós (digo nós, porque somos uma equipa) ajudamos em relação ao meio ambiente, nomeadamente, na agricultura e florestas; no bem estar animal; nas áreas de: saúde, sociedade, cultura e turismo, desporto e lazer, educação e família; na inovação e promoção de projetos, no urbanismo e obras… Fazemos muita coisa, Luísa.
Luísa – Qual a causa mais importante para ti?
Presidente Nuno – Todas as causas são importantes para nós. Em relação às atividades que gostamos mais de fazer e que nos sentimos mais realizados são: a comemoração do Dia da Árvore, o passeio com os idosos, o almoço de Natal com os idosos e o dia em que ando desde manhã até ao final da tarde vestido de Pai Natal a entregar doces a todas as crianças da freguesia.
Luísa – Que mais pretendem fazer neste mandato?
Presidente Nuno – Cumprir todas as nossas promessas.
Luísa - Muito obrigada, Nuno. Gosto muito de ti!
Presidente Nuno – Não precisas de agradecer, Luísa. Também gosto muito de ti!
Todos temos algo para dar
Valoriza o teu tempo.
Oferece a tua simpatia.
Luta pelos teus direitos.
Ultrapassa as dificuldades em união.
Não é só uma palavra, é dedicação.
Transforma o mundo em um lugar melhor.
Ajudar o próximo gratuitamente.
Recebes um sorriso em troca.
Importante é aquele que ajuda.
Aprende a dar valor aos pequenos gestos.
Dá amor ao próximo.
Orgulho em semear a esperança.
Tenho orgulho na minha prima
Venho neste pequeno texto abordar a história da minha prima Bia.
A Bia está na Universidade em Vila Real a estudar enfermagem.
Mas ela não fica por aqui, ela também faz parte do corpo de Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa, há alguns anos.
A Bia está a estudar enfermagem, porque ela gosta de ajudar e cuidar das outras pessoas, ela está a estudar para ser uma boa enfermeira e quer tratar das pessoas tal como elas merecem, com dignidade e respeito, porque hoje existem poucos médicos e enfermeiros para os doentes.
Trabalha nos bombeiros como voluntária aos fins de semana, pois quer ajudar todos os que precisam de primeiros cuidados e também para proteger e prevenir os bens das outras pessoas, quer em caso de incêndio ou das cheias provocadas pelas chuvas.
O lema da Bia é “Vida por vida".
Os bombeiros desenvolvem um trabalho exemplar em prol do país e das populações, arriscando a própria vida para salvarem pessoas e bens. Estes homens e mulheres assumem com coragem inúmeras tarefas humanitárias em benefício dos cidadãos, desde o combate aos incêndios florestais e urbanos, o transporte de doentes, o socorro em acidentes, inundações e naufrágios, emissão de pareceres técnicos em matérias de prevenção e segurança, e sensibilização em estabelecimentos de ensino, entre outras.
Ainda que o medo nos assombre, o nosso lema é “Vida por vida” diz a minha prima, sempre com um sorriso e cheia de orgulho.
Tenho muito orgulho na minha prima Bia, pois ela luta por uma causa, pelo bem melhor para todas as pessoas.
Letícia Santos T4
Animal também é família
Cada vez mais, existem animais nas ruas ou porque os seus donos os abandonam ou porque são animais vadios.
Existem associações que cuidam desses animais, mas a maior parte delas precisa de ajuda monetária e voluntários para poder prestar cuidados a esses animais muitas das vezes feridos e a precisarem de tratamentos caros.
Enquanto não são adotados, são entregues a famílias de acolhimento que cuidam deles até aparecer um dono ou estarem curados.
Em nossas casas gostamos muito de animais, temos cães, gatos, tartarugas, peixes, hámsteres, pássaros… eles fazem parte das nossas famílias.
É muito triste que, alguns donos, maltratem os seus animais de estimação. Ainda bem que existem pessoas com bom coração que fazem bem aos animais sem receber nada em troca.
Se cada um de nós fizer a sua parte, teremos um mundo melhor e animais mais felizes!
Uma sociedade melhor
Para termos uma sociedade melhor devemos mudar algumas coisas no nosso dia-a-dia que são bastante simples como:
Ser gentil com as outras pessoas é muito importante. Devemos tratar os outros com respeito e bondade. Um simples sorriso ou um gesto amigável pode fazer toda a diferença na vida de alguém; devemos também oferecer ajuda aqueles que mais precisam. Pode ser ajudando um colega na escola, auxiliando um idoso a atravessar a rua ou doando roupas e alimentos para quem não tem. Cada pequeno gesto de bondade faz uma grande diferença; Cuidar do meio ambiente pois, o nosso planeta é o nosso lar e precisamos de cuidar dele. Podemos fazer isso reciclando o lixo, economizando água e energia, plantando árvores, etc; respeitar as diferenças. Todos somos diferentes e isso é o que nos torna especiais. Devemos respeitar e valorizar as diferenças de cada pessoa, seja de cor, religião, cultura ou opinião; A educação é muito importante para o nosso crescimento e desenvolvimento. Devemos valorizar os estudos e querer sempre aprender coisas novas; devemos ser responsáveis pelas nossas ações e escolhas. Isso significa fazer o que é certo, mesmo quando ninguém está a olhar, e assumir as consequências dos nossos atos; devemos resolver os nossos conflitos de forma pacífica, sem recorrer à violência ou à agressão. A comunicação e o diálogo são importantes para resolver os nossos problemas.
Marchas com Passos...
Decorreu, na nossa escola, no dia 17 de maio de 2024, as “Marchas com Passos”, com a participação de todas as turmas. Foi uma atividade de Cidadania e Desenvolvimento, que contou com a ajuda fundamental dos professores de Educação Física para a criação da coreografia. Cada ano preparou a sua para apresentar no dia do evento.
As marchas representavam a cultura das freguesias de onde são provenientes os alunos da escola. Depois de feitas as pesquisas, com o apoio das professoras de Português em algumas turmas, foram criadas as letras, adaptadas a músicas das marchas populares, que contribuíram para que a comunidade ficasse a conhecer melhor alguns aspetos ligados às tradições, à história, às festividades, entre outros, da localidade.
Neste sentido, foi interessante assistir ao vivo à atuação dos Ranchos Folclóricos de Irivo e Ordins que, além de animarem a noite, permitiram aos mais novos contactarem com uma cultura mais popular. Por outro lado, as nossas meninas do clube de dança mostraram uma vertente mais atual da dança, cujo ritmo contagiou toda a plateia. Na minha opinião, as “Marchas com Passos” foi uma atividade bem organizada que, graças ao esforço e à dedicação de todos, correu muito bem.
Os meus familiares estiveram presentes e gostaram muito, dizendo que até parecíamos profissionais nas marchas populares e que as poderíamos repetir sempre no encerramento do ano escolar.
Estes projetos devem continuar, pois envolvem mais os alunos, os encarregados de educação, os pais e outros familiares.
Foi uma noite de sexta feira bem passada!
Leonor Sousa 5.ºA EB 2,3 PAÇO DE SOUSA
Juntos pela Ajudaris
Como todos sabem, há muitas crianças que precisam de melhores condições de vida. Neste ano letivo, em Cidadania e Desenvolvimento e Português, a minha turma passou a conhecer melhor a Instituição Particular de Solidariedade Social chamada “Ajudaris”, que tem como causa lutar diariamente contra a fome, a pobreza e a exclusão social, especialmente das crianças. Os seus objetivos são:
“ - Promover diversas atividades de carácter social e humanitário que contribuam para a inclusão e integração social;
- Auxiliar no combate à pobreza persistente e às novas formas de exclusão social, através da garantia dos direitos básicos de cidadania, visando auxiliar os grupos mais desfavorecidos;
- Articular e complementar o trabalho social com as várias Entidades Públicas e Privadas;
- Criar Equipamentos Sociais e Redes de Cooperação que possibilitem um apoio individual tendo em conta as problemáticas e idiossincrasias de cada Utente”.
A minha escola é uma Escola Solidária, que costuma participar num dos projetos da “Ajudaris”, designado por “Histórias da Ajudaris”, promovendo “a leitura, a escrita, a arte e a cidadania”. Os alunos escrevem histórias que são publicadas nos livros da “Ajudaris”. Com a venda dos livros, é angariado dinheiro para ajudar as crianças.
O tema deste ano é "O planeta", e a minha turma escreveu uma história que será publicada nos próximos livros a serem lançados. Todos nós sentimo-nos muito honrados por sermos autores de um livro destes!
Na minha sincera opinião, a “Ajudaris” tem uma importância muito grande na vida de muitas crianças e devemos sempre ajudá-las, cada um com o que puder. A minha família acha que, além de nos incentivar à leitura e à escrita, este trabalho também nos torna melhores pessoas, dispostas a ajudar os outros.
Letícia Capelão 5.ºB
EB 2,3 PAÇO DE SOUSA
Com Causas
As Causas em Marcha são ótimas oportunidades para o desenvolvimento pessoal dos seres humanos, incentivando-os a ajudar os outros. Elas permitem maior conhecimento sobre a caridade e a ajuda aos que mais necessitam.
Na minha família, tentamos ajudar quem mais precisa. A minha tia é cabeleireira e, de vez em quando, corta os cabelos dos sem abrigo. A minha prima é enfermeira e faz voluntariado na Cruz Vermelha. Eu e a minha mãe fomos doar bens essenciais para uma família carenciada, composta por 3 pessoas: dois adultos e uma criança de cinco anos, sendo que o pai estava acamado com uma doença degenerativa.
Se todos puderem ajudar quem mais precisa, o mundo será melhor e mais bondoso.
Causas em Marcha
O desafio estava lançado – juntarmo-nos, em família, e debatermos a importância das Associações, em geral, e da nossa em particular.
Começámos por pesquisar o termo “Associação”: “Associação é uma organização resultante da reunião legal entre duas ou mais pessoas, com ou sem personalidade jurídica para a realização de um objetivo comum”.
As Associações são muito importantes, porque abraçam causas (humanitárias, culturais, ecológicas e ambientais, desportivas,...). Abraçam-nas e põem-nas em marcha, pois contribuem para a sensibilização e a sua divulgação. Promovem também o sentido de solidariedade e o espírito de voluntariado, pois as Associações são feitas de pessoas que têm um objetivo comum, lutam por um mundo mais tolerante, mais justo, mais saudável, resumindo, UM MUNDO MELHOR!
A nossa Associação – o Canil Municipal de Penafiel! Uma causa nobre que ajuda os animais, especialmente cães. No canil vivem animais abandonados, que nunca tiveram um lar ou foram abandonados pelos “donos”. Neste nosso canil, os animais têm todas as condições que lhes permite viver com dignidade: alimentação, cuidados médicos e abrigo. No entanto, e apesar das pessoas que lá trabalham e as que são voluntárias fazerem o seu melhor, não têm o afeto tão desejado, pois são muitos e todos os mimos têm que ser divididos e partilhados. Falta uma família só deles! O canil divulga estes animais e promove a sua adoção. Qualquer um de nós também pode abraçar a causa animal e ajudar esta
Associação , ou outras, contribuindo com ração, medicamentos, mantas,…ou até mesmo adotar.
O papel da escola é muito importante neste sentido, pois sensibiliza-nos para estas questões: aprendemos, pesquisamos, discutimos, divulgamos,…e ensina-nos que temos que aplaudir todas as pessoas, que todos os dias, põem esta causa , e outras, em marcha. Mas, qualquer um de nós também pode, e deve, ajudar! EB
2,3 PAÇO DE SOUSA
Adriano Coelho, António Rocha e Sérgio Moreira 5 ºD
CPCJ
Em casa, em família, refletimos sobre o papel que as Associações têm na nossa sociedade, na nossa vida. Claro que a nossa conversa foi essencialmente sobre a CPCJ. Como mãe, é importante saber explicar aos meus filhos qual a importância, os objetivos e como funciona a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Ter mais conhecimento sobre esta instituição foi o que aconteceu este ano, a partir do momento em que a turma da minha filha teve como parceira a CPCJ de Penafiel no seu projeto de Cidadania. Os alunos do 6.ºC, e seus familiares, puderam assim, com a abordagem sobre esta instituição, trocar algumas ideias em conjunto e perceber melhor que a CPCJ desempenha um papel essencial na defesa e promoção dos Direitos da Criança, conforme estabelecido pela Convenção sobre os Direitos da Criança das Nações Unidas. Estes direitos incluem o direito à proteção contra todas as formas de violência, negligência, exploração e maus-tratos, bem como o direito a um desenvolvimento pleno e harmonioso, à educação, à saúde e ao bem-estar. É através das suas intervenções que a CPCJ assegura que os direitos das crianças sejam respeitados e que estas possam crescer num ambiente seguro e acolhedor. Recentemente, duas técnicas da CPCJ de Penafiel estiveram na escola para esclarecer as famílias sobre quão é fundamental o seu papel. Fiz questão de estar presente, e ainda bem, pois fiquei a entender melhor o funcionamento da instituição, os seus objetivos e o trabalho de estreita colaboração com as famílias, escolas, serviços de saúde e outras entidades para assegurar o bem-estar das crianças.
É bom sentir e ver a preocupação, cada vez mais valorizada, destes profissionais que nos ajudam a lutar pelos direitos dos nossos filhos. Ajudam-nos a prevenir e a pôr termo a situações problemáticas. Saber que temos este apoio e proteção em momentos difíceis, dá-nos mais confiança e esperança de ver as crianças a crescer com segurança na escola e em casa. Sem dúvida que a CPCJ é a grande responsável por garantir que todas as crianças e jovens cresçam num ambiente seguro, saudável e que promova o seu desenvolvimento integral. Por isso mesmo, não tenhamos medo de denunciar casos onde as crianças estão em perigo. É um dever fazê-lo. Só assim é possível ver a felicidade no rosto de todas as crianças! Educar e proteger! Como mãe, sinto-me mais confiante e preparada para dialogar com os meus filhos sobre a importância de procurar ajuda e confiar em profissionais capacitados, caso sintam que algo não está bem.
Portanto, é muito importante preocupar-nos em colaborar e devemos agradecer a evolução e o interesse que os profissionais da Escola e da CPCJ têm nas nossas vidas.
Um muito obrigada
Causas...
O tema -“Causas, Associações, Instituições,…
Em família dialogamos, Discutimos, refletimos,…
E em conjunto elaboramos
Este pequeno texto, Leiam-no, é o que sugerimos!
Causas devemos abraçar
Se o mundo queremos melhorar!
Com as Associações
As causas estão em marcha, O objetivo é ajudar!
Com os “Tombos e Trambolhões”
é sempre a pedalar pela causa ambiental lutar, lutar,…
Para um planeta melhor, com o ar mais puro pedalar, pedalar,… é o mais seguro.
Para defender a causa ambiental usa mais a bicicleta pois é fundamental para alcançares a tua meta.
A associação “Tombos e Trambolhões”
Vamos defender,
Há várias opiniões
Mas, para mim,
Só há uma a dizer:
É bastante importante
Exercício fazer,
Pega na bicicleta
E toca a mexer!
É divertido
Estar a pedalar,
Traz um amigo
E não deixes esta associação acabar!
EB 2,3 PAÇO DE SOUSA
David Nunes, Pedro Silva e Rodrigo Oliveira 6.ºD
Voluntariado numa entrevista
Tivemos a honra de entrevistar uma voluntária da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais). Esta associação trabalha incansavelmente para apoiar pessoas em condições de pobreza, fragilidade e insegurança.
A entrevistada, Cristina Gonçalves, compartilha as suas experiências sobre o trabalho realizado pela ADRA, oferecendo uma perspetiva sobre os desafios e as recompensas do voluntariado numa organização comprometida com a transformação social e o apoio humanitário.
Sofia Pinto (SP): Que associação é esta em que colabora?
Cristina Gonçalves (CG): Colaboro com a ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais).
SP: Qual a missão da ADRA?
CG: A ADRA tem como lema “Justiça, Compaixão, Amor”. É uma associação internacional, sem fins lucrativos, que está presente em 118 países e tem como missão apoiar as pessoas que vivem em condições de pobreza e vulnerabilidade, independentemente da etnia, opinião política ou religião.
SP: Em que áreas atua a ADRA?
CG: Atua em apoio a famílias carenciadas, em apoio aos sem abrigo, em catástrofes naturais ou outras, em recolha de alimentos e roupas, em palestras de desenvolvimento pessoal e social, fazendo com que todos tenham oportunidade de viver e forma digna e plena.
SP: Perante a catástrofe que ocorreu no Brasil, no Rio Grande do Sul, a ADRA esteve presente?
CG: Sim, esteve presente com a ajuda de alimentos, bem essenciais e dinheiro de todos os outros países onde está implementada a ADRA.
SP: Enquanto voluntária, em que tipo de atividades já participou?
CG: Na recolha de alimentos e roupas, na entrega de cabazes a famílias carenciadas, no apoio aos sem abrigo e em palestras de controlo orçamental destinadas a famílias com dificuldades.
SP: Porque é que escolheu fazer parte desta associação, como voluntária?
CG: Porque sempre gostei de ajudar as pessoas, de ser solidária e porque me sinto muito bem a fazer isso.
SP: Aconselha outras pessoas a fazer voluntariado? Porquê?
CG: Sim, aconselho a fazer voluntariado, porque além de nos sentirmos mais felizes e realizados, ajudamos quem precisa e podemos mudar vidas.
SP: Obrigada por nos conceder esta entrevista.
Esta entrevista proporcionou-nos uma visão inspiradora sobre o trabalho essencial realizado pela ADRA e a dedicação dos seus voluntários. Foi evidente que o trabalho da ADRA, vai além da assistência material, promovendo dignidade e esperança onde são mais necessárias.
Esperamos que esta entrevista inspire outros a se envolverem em iniciativas que promovam o bem-estar e a justiça social. EB 2,3 PAÇO DE SOUSA
Pinto 7.ºB
“Transformar o mundo à minha volta através do voluntariado” – testemunho
de uma aluna
O voluntariado é uma expressão de altruísmo que vai além da busca de recompensas financeiras. Ao dedicar tempo, conhecimento e energia a causas sociais, animais ou religiosas, os voluntários transformam o mundo ao seu redor e, simultaneamente, transformam-se em pessoas melhores.
Este testemunho de Ana Beatriz Andrade ilustra como o voluntariado pode causar um impacto positivo, tanto na vida dos outros, como na vida do próprio voluntário.
«Faço voluntariado porque acredito que o mundo pode ser melhor. Se cada um de nós olhar para o que o rodeia e agir, pode, com certeza, fazer a diferença.
Como a minha família é católica e sempre esteve envolvida na comunidade paroquial, fui naturalmente integrando alguns grupos paroquiais: integrei o coro juvenil que anima as missas de sábado, tornei-me leitora e agora, também, sou acólita.
Este ano, ao entrar na catequese da adolescência, fui desafiada a integrar o grupo de jovens da paróquia, o Grupo AR(C)US, criado por jovens que queriam participar na Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Assim que tive a oportunidade, tornei-me membro deste grupo dinâmico. Nos últimos meses, temos tido uma agenda muito preenchi-
da. Já realizamos muitas atividades: convívios paroquiais, peditórios para angariação de fundos para obras na igreja, momentos de oração, preparação da procissão de velas e já estamos a planear outras atividades para este verão. Uma delas é a organização da grande festa religiosa da freguesia, a Festa de São Domingos, no dia 4 de agosto, para a qual temos feito peditórios, temos tentado angariar patrocínios e estamos a organizar o programa da festa com banda de música e fogo de artifício.
É preciso muita energia para pertencer a este grupo, mas a força da fé que nos une e o espírito de companheirismo fazem-me sentir muito feliz e realizada.
Uma outra causa que sempre me sensibilizou foi a causa animal, especialmente pelos animais de rua que foram abandonados e que sofrem com fome, frio e falta de carinho. Para tentar atenuar essa tristeza, colaboro periodicamente com o Banco Solidário Animal através da Associação Patudos de Paredes. Semelhante à campanha do Banco Alimentar contra a Fome, esta é uma campanha nacional de recolha de alimentos e outros bens essenciais (produtos de higiene, comedouros, areia) para animais, realizada em supermercados. Durante algumas horas, ficamos (eu e as minhas primas) à entrada de um supermercado, pedindo às pessoas que doem esses bens. Não é uma tarefa fácil! Ninguém passa sem receber um “Bom dia!” com um sorriso, sem que lhe seja entregue um panfleto da campanha, nem sem a frase “Gostaria de contribuir para o Banco Solidário Animal? Obrigada.”
dEncontra-se, naturalmente, todos os tipos de pessoas: aquelas que dizem “Sim!” e, no final das compras, nos trazem algo; aquelas que já cuidam de vários animais (e a quem ficamos gratos); aquelas que dizem “Não”; e, aquelas que nos ignoram. Felizmente, no balanço final, a maioria contribui, e quase sempre conseguimos encher uma caixa do supermercado, no final do nosso turno.
Refletindo sobre todas essas experiências, posso afirmar que o voluntariado me tem transformado numa pessoa melhor. Espero, também, estar a contribuir para transformar a comunidade ao meu redor num lugar melhor. Se cada pessoa fizer a sua parte, o mundo tornar-se-á, certamente, mais acolhedor e mais justo.»
Ana Beatriz Andrade 7.ºC
Uma Família de Voluntários Unida em
Causas Solidárias
Para a minha família, ser voluntário é mostrar o nosso espírito de comunidade aceso e perceber que todos nós dependemos uns dos outros. Como tal, em família, contribuímos com o nosso trabalho e sempre que haja uma causa há sempre movimento.
A minha mãe, desde muito jovem, sempre gostou de participar em vários movimentos solidários. “A porta Solidária”, no Marquês, foi uma das associações onde fez voluntariado na angariação de bens, na confeção e distribuição dos mesmos. Ela é uma pessoa muita ativa, mas também muito desprendida de valores materiais e faz questão de nos envolver em todas as experiências que vive.
Para a minha mãe, ser voluntário é ser pessoa, não existem sem abrigos nem “drogados”, existem, sim, pessoas que vivem atualmente uma condição de sem abrigo ou de dependência de estupefacientes, mas não nasceram com esse rótulo.
Contudo, sendo ela catequista do grupo de adolescência faz sempre questão de incutir a proximidade com os mais desfavorecidos, e, quase todos os anos, organiza uma recolha de bens. Depois da separação dos mesmos, vamos todos de comboio até junto à Câmara do Porto, onde orientados por outros voluntários, fazemos os kits e distribuímos uma refeição quente, para que os que se encontram em estado de sem abrigo ou com dificuldades económicas possam desfrutar desse pequeno mimo.
Há 3 anos atrás, juntamente com outras catequistas, organizou, na paróquia, um grupo de jovens com destino às Jornadas Mundiais da Juventude. Um projeto, onde o objetivo era angariar fundos para que todos os interessados pudessem ir, independente da sua situação financeira. Para tal foram organizadas atividades diversas, sendo o objetivo foi concretizado. Fomos 21 jovens no total, com idades entre os 13 e os 18 anos, e vivemos uma experiência única.
Atualmente esse grupo, denominado por Ar(c)us, é constituído por 21 jovens / adolescentes e orientado por 3 animadoras, foi-se fortalecendo e encontra-se bem ativo, É um grupo que se movimenta na pastoral da igreja, organiza e proporciona momentos de oração, cria momentos lúdicos e de lazer para a comunidade, como também de apoio solidário às necessidades que lhes são solicitadas.
O próximo desafio do grupo é a organização de um arraial de São no dia 23 de junho, para angariarmos fundos com o objetivo de ajudar nos restauros de manutenção no edifício da nossa Igreja. Foi feito o convite a cada ponto da freguesia para se organizar e criar uma marcha, para desfilar junto ao centro pastoral e depois ser servida a famosa sardinhada com os seus derivados dignos de um arraial de São João. A esperança é que todos se divirtam e que este trabalho dê frutos para cumprir o objetivo proposto. Se existe uma causa, Existe uma necessidade!
Compete-me a mim, Ajudar nessa adversidade!
Fernandes 8.ºA
2,3 PAÇO DE SOUSA
Testemunho de Vanessa como Bombeira
No âmbito do tema “Causas em Marchas”, fiz uma entrevista à minha irmã, para dar o seu testemunho sobre a sua experiência como voluntária nos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa.
Rita: O que te levou a ser voluntária?
Vanessa: Quis ser voluntária, uma vez que tinha uma paixão pela área da saúde, mas, também, porque desde criança vi o meu pai a ser voluntário, deixando tudo para trás sempre que tocava a sirene nos bombeiros.
Rita: Alguém te influenciou para te tornares Bombeira?
Vanessa: Desde pequena que vejo o meu pai a ser voluntário nos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa. Lembro-me de que, quando tinha mais ou menos 5 anos, o meu pai levou-me ao quartel para ver os carros e estar dentro deles e, nesse dia, tocou a sirene para um acidente. Ele, imediatamente, saiu, enquanto eu fiquei com outras crianças a brincar no café.
Rita: Gostavas de ir para o quartel?
Vanessa: Adorava…!!
Rita: Consegues partilhar algum momento marcante, que tiveste durante o tempo como voluntária?
Vanessa: Um momento marcante foi um acidente na freguesia da Capela em que um dos ocupantes morreu e era pai de uma amiga minha.
Rita: Quantos anos estiveste ao serviço desta instituição?
Vanessa: Estive na instituição durante 4 anos.
Rita: Quais são os maiores desafios ou recompensas que se obtém com o trabalho voluntário?
Vanessa: As melhores recompensas que se obtém de um trabalho voluntário são as aprendizagens, pois foi onde percebi qual seria a minha profissão futuramente: ajudar as pessoas (Técnica Auxiliar de Saúde). Por outro lado, um aspeto muito gratificante é o agradecimento da comunidade.
Rita: Qual o papel dos voluntários na educação e na consciencialização da comunidade sobre a prevenção de incêndios?
Vanessa: O papel dos voluntários na educação é relembrar, constantemente, para não deitar lixo para o chão, não fazer fogueiras na altura do calor e limpar as matas para a prevenção de incêndios.
Rita: Apesar de gostares muito desta atividade tiveste que desistir. Porquê?
Vanessa: Por questões de trabalho. Como trabalho por turnos é muito difícil ter horas suficientes de formação e de voluntariado no quartel.
Rita: Agradeço o teu testemunho numa área tão nobre!
Guedes 8.ºB
Dar vida às Associações
A importância das pequenas associações nas aldeias é algo que me faz pensar ...
Moro na freguesia de Lagares e Figueira, pequena, mas que tem vindo a crescer em associações.
Em 1989, uns amigos (entre os quais o meu avô e tios) juntaram-se e criaram uma associação: Futebol Clube de Ribas.
À custa de muito trabalho e sacrifícios lá conseguiram fazer o campo de futebol.
Nos dias de hoje, já estão velhos e não correm muito, mas graças ao esforço desse grupo de amigos, atualmente os jovens têm um espaço para praticar desporto, brincar e conviver...
O que nos faz refletir que, sem o esforço de algumas pessoas que se destacam, as aldeias seriam um bocadinho mais pobres e tristes.
Na nossa freguesia temos muitas mais associações e a todas elas devemos agradecer o trabalho e o tempo que disponibilizam.
Ana Ferreira 8.ºC
EB 2,3 PAÇO DE SOUSA
O voluntariado
O voluntariado é essencial nas nossas vidas, pois não apenas beneficia as outras pessoas, mas também nos pode proporcionar uma sensação de realização pessoal e um desenvolvimento de oportunidades em maior conexão com a nossa sociedade.
Para além de nos ajudar, este tipo de atividade também nos permite conhecer um pouco o próximo e participar das suas histórias extraordinárias, que por vezes têm um grande impacto na nossa vida.
Atualmente, os jovens estão, com frequência, demasiado envolvidos com as redes sociais e tecnologias, o que os isola muito do mundo. Ora, o voluntariado pode, por um lado, ajudar a uma maior convivência social com o espaço exterior e, por outro, ensina aos jovens a importância de se colocarem no lugar dos outros, sendo mais empáticos e compreensivos, num planeta que tem vindo a piorar sobre esses aspetos.
O voluntariado pode abranger variadas áreas, como auxílio a idosos, proteção de animais, serviço nos bombeiros, entre outros, por isso, qualquer um poderá colaborar numa área em que se sinta mais realizado.
Assim, atreve-te à experiência de fazer voluntariado! Não te esqueças que podes mudar o mundo apenas com uma pequena ajuda!
O meu novo melhor amigo
A minha vida estava bastante normal ultimamente. A escola corria como de costume e em casa também estava tudo bem, o que é um pouco estranho, pois, geralmente, a cada dia tenho uma nova história para contar. Então, nada melhor para animar as coisas do que fazer voluntariado. Não vou dizer que já fizera voluntariado, já que estaria a mentir se o dissesse, mas uma mudança de vida nunca fez mal a ninguém. Assim, procurei o abrigo animal mais próximo e dirigi-me para lá, pronta para começar o serviço. Ao chegar, uma senhora simpática, que assumi que fosse a dona, veio falar comigo.
- Olá, querida! O que procuras?- disse ela com um tom de voz gentil e acolhedor.
- Ah! Eu não estou à procura de um animal neste momento! Eu queria voluntariar-me para ajudar por aqui, a cuidar dos animais e assim…- expliquei eu.
- Oh! Não precisas de dizer mais nada! Estava mesmo a precisar de mais uma ajudante!- respondeu ela. Quando me apercebi, já estava a ver os animais que lá existiam, apesar de a seleção ser um pouco limitada. Havia cães e gatos, apenas. Nenhum deles me tinha particularmente chamado à atenção, até ver o gato mais fofo de sempre. O seu pelo era preto, com algumas manchas brancas espalhadas pelo corpo; os seus olhos amarelos tão radiantes como o sol e usava um mini chapéu preto e vermelho para combinar com o laço que usava, o que achei um pouco estranho.
- Só uma pergunta… por que é que este é o único que usa acessórios?- perguntei à dona.- Bom, quando o resgatamos da rua, ele já os tinha. Tentamos tirar-lhos, mas ele não deixou. Então, decidimos deixá-lo como estava. - afirmou ela.
- A sério? Hum…lembra-me alguém, mas não tenho a certeza quem…-respondi, incerta em relação ao meu raciocínio.
Mesmo assim, não consegui ignorar esse sentimento, enquanto tentava brincar com ele… Será que tinha sempre aquele ar carrancudo?
- Anda cá! Deixa-me fazer-te festinhas, por favor!!! – gritava eu, enquanto o perseguia.- Finalmente apanhei-te!
Claro que, durante esta brincadeira, os outros animais começaram também a querer mimo e foi muito gratificante poder fazer voluntariado e ajudá-los a todos. Quanto ao gatinho, cada vez estávamos mais próximos um do outro.
As semanas voaram na minha nova atividade. Era bom sentir-me útil. Era uma sensação aconchegante e que aconselho vivamente a qualquer um, pois faz-nos sentir em conexão com o universo.
Até que chegou o dia em que decidi fazer o pedido ao meu pai…
-Podemos levar o gatinho para casa? Prometo que tomo sempre conta dele!
Ele, finalmente, assentiu:
-Vá, acho que já provaste, com todo este trabalho, que és capaz de tratar do teu próprio bichinho!!
- Obrigada, obrigada, obrigada!!! – Gritei, festejando em seu redor!
E foi assim que, tendo decidido fazer uma pequena mudança de planos, mudei a minha vida, a do meu gatinho e a de muitos outros animais. Posso dizer que me tornei, sem dúvida, mais feliz!
Por isso, se procuram dar mais sentido à vossa vida, façam voluntariado, e criem laços de amor no mundo!
2,3 PAÇO DE SOUSA
Catarina Barbosa 9ºA
Família no escutismo
Fazer voluntariado escutista com a minha família é uma excelente maneira de nós, os meus pais e eu, passarmos momentos juntos e também de ajudarmos outras pessoas a aprenderem valores importantes como a solidariedade, o apoio e a empatia.
Quando participamos nestas atividades dos escuteiros, como por exemplo no Banco Alimentar, colaboramos como uma equipa e crescemos juntos e em família. De facto, passarmos o nosso tempo como família, além de fortalecer o nosso compromisso com a sociedade, inspira os outros a cuidar da nossa comunidade.
Em todas as experiências que vivi, criei memórias inesquecíveis e acho que eu e a minha família incentivámos outros a serem cidadãos melhores, mais interventivos e, acima de tudo, a contribuírem para uma sociedade mais equilibrada e justa.
Além disso, penso que, nestes tempos de tanta azáfama e solicitações, de “correria” constante e de dependência das redes sociais e da Internet, podermos almoçar, conviver e socializar em família e com amigos é essencial.
Jornadas Mundiais da Juventude Lisboa 2023:
Atos de Solidariedade
e Eventos de Arrecadação de Fundos para a Paróquia
No verão de 2023, nós, um grupo de jovens cheios de energia e entusiasmo, participamos nas Jornadas Mundiais da Juventude, em Lisboa. Juntos descobrimos o poder da solidariedade e o impacto que podemos ter quando nos unimos por uma causa maior.
No fim de julho, uma semana antes da JMJ, a paróquia de Fonte Arcada acolheu cerca de 20 jovens da Malásia. Demoslhe a conhecer um pouco da nossa aldeia e da nossa cidade e o que eles mais admiraram foi a nossa gastronomia. Com eles, realizamos várias atividades, salientando a celebração do dia 25 de julho, a festa do Mastro, várias orações, fazendo de tudo para que eles se sentissem bem acolhidos. Já em Lisboa, entre os dias 1 e 6 de agosto, vivenciamos coisas inesquecíveis, tais como descobrir o que é a verdadeira fé, ter a oportunidade de ver o Papa Francisco de muito perto e conseguir ouvir o que ele tinha para nos dizer. Confessamos que nem tudo decorreu da melhor maneira possível, pois também passamos por algumas situações menos boas, mas nada que nos impedisse de continuar e viver a JMJ no seu verdadeiro sentido.
Para além desta experiência incrível, é de salientar que os nossos grupos fazem muitos atos de solidariedade, tais como a recolha de alimentos para entregar em instituições.
Todas estas atividades dinamizadas pelo Grupo de Jovens permitiram que as nossas famílias se conhecessem melhor e se unissem em prol da solidariedade.
Estas experiências não só aprofundaram a nossa fé, mas também cimentaram um forte senso de comunidade e solidariedade, demonstrando que, juntos, podemos fazer a diferença e construir um futuro mais compassivo e unido.
Redescobrindo a nossa comunidade
Atualmente, vivemos numa sociedade onde há informação por todo o lado, mas apesar disso as pessoas preferem viver no desconhecimento. Com a criação no nosso Agrupamento do projeto “Causas em Marcha”, uma iniciativa que deu a conhecer as associações das freguesias de onde os alunos são oriundos, cada turma desenvolveu um trabalho mais próximo com uma das associações locais. Este esforço colaborativo permitiu conhecer melhor a cultura das freguesias, culminando com a adaptação de uma letra para uma marcha popular, que foi coreografada e apresentada numa noite à população local. Esta atividade reforçou os laços comunitários e destacou a importância do envolvimento com as tradições locais.
Em família, comentei com os meus pais para reter o que teria sido abordado no projeto. Começaram por me relembrar sobre as freguesias faladas, entre elas:
Capela, com moinhos e serras deslumbrantes;
Fonte Arcada com enormes festas, os grandes santos e o conhecido mastro;
Irivo com o delicioso caldo verde e o enorme rio que repousa em Penafiel;
Lagares e Figueira com os tão conhecidos trilhos e património; e por fim Paço de Sousa com as importantíssimas associações como os bombeiros voluntários, a Casa do Gaiato, o Lar Padre Américo e os Doadores de Sangue.
Em suma, esta atividade contribuiu para a inscrição da minha família nos “Dadores de Sangue”, associação que os meus pais não conheciam aqui nos arredores, mas que através do projeto realizado acabaram por conhecer e, consequentemente, por se inscreverem.