Vania Neves Lopes

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO FARMÁCIA GENERALISTA

VÂNIA NEVES LOPES

O CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA E A SUA INFLUÊNCIA EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Vitória da Conquista – BA 2015

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VÂNIA NEVES LOPES

O CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA E A SUA INFLUÊNCIA EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste, como requisito à obtenção do título de bacharel em Farmácia.

Orientador (a): MSc. Geysa Santos

Vitória da Conquista – BA 2015

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VÂNIA NEVES LOPES

O CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA: INFLUÊNCIA EM DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Trabalho de conclusão de Curso de Farmácia apresentado a Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel.

Aprovado em __/__/__

Banca Examinadora

_________________________________________________________ Profª. MSc. Geysa Silva Santos Orientadora

_______________________________________________________________ Profª. MSc. Kelle Oliveira Silva 2º membro

_______________________________________________________________ Prof. MSc. Denisar Palmito dos Santos 3º membro

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FICHA CATALOGRﾃ：ICA

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DEDICATĂ“RIA

Dedico em primeiro lugar a Deus, e tambĂŠm ao meu esposo, professores e amigos.

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AGRADECIMENTOS Agradecer é admitir que houve um momento em que se precisou de alguém; é reconhecer que o homem jamais poderá lograr para si o dom de ser autossuficiente.

Ninguém se faz sozinho: sempre é preciso um olhar de apoio, uma palavra de incentivo, um gesto de compreensão, uma atitude de amor. “A vocês, que no anonimato compartilharam dos meus ideais, compreendeu-me, incentivaram-me, mesmo que no silêncio e na distância, o meu muito obrigada”.

Um dia sonhei em crescer. Em meio a tantas opções escolhi ser FARMACÊUTICA. E me descobrir nessa graduação. No início do curso aprendi com uma mensagem sobre as sete estrelas do Farmacêutico: Servir, decisor, comunicador, líder, gerente, estudante para toda vida e EDUCADOR. E embutir dentro de mim essas qualidades e qualificações, e quero ser uma profissional de Saúde que ama o que é, e o que faz.

Obrigada meu Deus pai amado, por este momento grandioso de luz única. Pelas belezas que deixei de ver, pelas palavras que me recusei a escutar, e por tudo que vi, ouvi e senti. Pelas vezes que levantei, e por quando caí. Por tudo que acertei, e pelos momentos que falhei.

Obrigada a minha família que amo tanto. Em especial a ti minha mãe amiga Edileusa lopes, ao meu esposo Gilson Pereira, minha filha Gabrielle Lopes, irmãos, amigos, professores que me deram base e força para persistir. Orientadora Geysa Santos meu muito obrigado por todo apoio, força, e oportunidade.

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RESUMO A contracepção de emergência está imersa em discussões que geram polêmicas, entre elas a relacionada às Doenças Sexualmente Transmissíveis, uma vez que esse método não atua na prevenção destas, sendo restrita apenas, com a finalidade de prevenir a gravidez. O objetivo desse trabalho foi contribuir com informações relevantes a partir de uma revisão bibliográfica acerca da relação dos contraceptivos de emergência com as Doenças Sexualmente Transmissíveis. Assim, foi feita uma revisão de literatura trazendo as principais questões relacionadas ao tema, que levaram à compreensão que há muitos problemas que envolvem o uso do contraceptivo de emergência, principalmente acerca da falta informação das pessoas, o que leva a ter relação sexual desprotegida que pode acarretar na contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis. Diante disso, foi possível concluir que existe grande necessidade de ações educativas sobre a temática, enfatizando o papel do profissional farmacêutico.

Palavras-chave: Contraceptivos, Emergência, Doenças Sexualmente Transmissíveis.

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ABSTRACT Emergency contraception is immersed in discussions that generate controversy, including that related to sexually transmitted diseases, since this method does not work in preventing these being only restricted in order to prevent pregnancy. The aim of this study was to contribute with relevant information from a literature review on the relationship of the emergency contraceptives Sexually Transmitted Diseases. Thus, a literature review was made bringing the main issues related to the theme, which led to the understanding that there are many problems involving the use of emergency contraception, especially about the lack of information of the people, which leads to having unprotected sex that may result in contamination by sexually transmitted diseases. Therefore, it was concluded that there is great need for educational activities on the subject, emphasizing the role of the pharmacist.

Keywords: Contraceptives, Emergency, Sexually Transmitted Diseases.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Relação entre a efetividade da anticoncepção de emergência e o intervalo de tempo transcorrido após a relação sexual.............................................................................14 Figura 2 - Mecanismo de ação pré-ovulação – inibição do pico do hormônio luteinizante...........................................................................................................................17 Figura 3 - Mecanismo de ação pós-ovulação - interferência na migração dos espermatozoides...................................................................................................................17

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Revisão da literatura sobre a contracepção de emergência e as DSTs.............................................................................................................................24 à 25

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LISTA DE SIGLAS

AE

Anticoncepção de emergência

CE

Contraceptivo de emergência

DST

Doenças Sexualmente Transmissíveis

ELISA

Ensaio imunoenzimático

EQL

Ensaio imunológico com revelação quimioluminescente

FIGO

International Federation of Gynecology & Obstetrics

FTA

Imunofluorescência indireta

LH

Hormônio luteinizante

LNG

Levonorgestrel

LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde MHATP Aglutinação e hemaglutinação PAE

Pílulas de anticoncepção de emergência

SCIELO Scientific Eletronic Library Online WB

Western blot

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Sumário 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13 2 MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................................... 14 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 15 3.1 A contracepção de emergência .............................................................................. 15 3.2 Farmacologia dos Contraceptivos de Emergência ................................................. 16 3.3 As Doenças Sexualmente Transmissíveis .............................................................. 20 3.4 O farmacêutico e seu papel frente à Contracepção de Emergência e às DSTs ...... 22 3.5 A Contracepção de emergência e as DSTs ...............Erro! Indicador não definido.

4 CONCLUSÃO ................................................................Erro! Indicador não definido.

REFERÊNCIAS ................................................................Erro! Indicador não definido.

APENDICE A- ANÁLISE DO PLÁGIO ........................................................................ 30 Resultado da análise .................................................................................................... 30

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1 INTRODUÇÃO O exercício inadvertido ou impensado da sexualidade conduz a diversas consequências, cujas implicações são bastante conhecidas e vão desde uma gravidez precoce a uma Doença Sexualmente Transmissível (DST) e, assim, vale acrescer que essas doenças são originadas por vários agentes e transmitidas de várias formas, inclusive através do contato sexual sem o uso da camisinha por pessoas contaminadas (BRASIL, 2010).

Assim na escolha do método anticoncepcional deve-se levar em consideração a melhor alternativa de proteção, baseada nas características individuais, buscando orientações ginecológicas adequadas, sendo de fundamental importância ter conhecimento sobre os métodos contraceptivos e os riscos acarretados pela relação sexual desprotegida, a fim de que os usuários possam vivenciar o sexo saudável, livre de uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis (BELDA JUNIOR, 2009; BOUZAS et al., 2004).

Os contraceptivos de emergência (CE) constituem um método que tem como finalidade a prevenção da gravidez após relação sexual, na qual não foi feito uso de outra alternativa para evitar a concepção de forma prévia, ou quando houve o uso incorreto do anticoncepcional, e ainda, em casos de estupro (WANNMACHER, 2005). Sendo popularmente conhecida como “pílula do dia seguinte” e “pílula pós-sexo”, apesar da utilização desses termos serem desaconselhados, por não expressarem o real contexto e possibilidades do método, sua atuação farmacológica está associada à prevenção de ovulação, diminuição de transporte tubário antes e após a fertilização e toxicidade ao esperma, impedindo assim que a gravidez ocorra (WANNMACHER, 2005).

Além da vulnerabilidade a adquirir DSTs, o uso frequente, abusivo e inadequado desses fármacos pode desregular o ciclo menstrual, além de alterar o período de fertilidade, podendo resultar, em algum tempo depois, em uma gravidez não planejada por falta de previsão do período fértil (BASTOS et al., 2009).

Sendo assim, é preciso que as pessoas sejam orientadas quanto ao uso dos métodos anticonceptivos em geral, sendo alertados quanto à prevenção de uma gravidez indesejada, mas também de doenças, para que cada pessoa busque o melhor método que lhe é cabível, ressaltando que sendo o CE não deve ser utilizado como método contraceptivo regular (PINTO et al., 2012).

A partir da avaliação dos problemas relacionados a falta de informação sobre os

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contraceptivos e das DSTs, deve-se ter em vista a seguinte problemática: Qual a relação dos CE com as DSTS? E assim deve-se analisar a conduta do farmacêutico para propiciar uma atenção farmacêutica de melhor qualidade, trabalhando a partir da prevenção e promoção da saúde com relação as mesmas e ao uso dos CE. O presente estudo teve como finalidade compilar informações sobre os CE e sua relação com DSTs por meio de uma revisão bibliográfica, para que, dessa forma, fosse possível conhecer em que situação se encontra essa problemática e, partir daí, contribuir e auxiliar os profissionais cabíveis, uma vez que há carência de estudos que abordam esse tema.

2 MATERIAL E MÉTODOS O estudo é do tipo bibliográfico-descritivo, realizado por meio de uma pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado por outros autores, disponíveis na literatura, na forma de publicações de artigos científicos publicados em periódicos.

A pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados em livros, revistas, jornais, artigos, publicações que já abordaram anteriormente com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre o mesmo. Este tipo de pesquisa tem como objetivo redefinir um problema, proporcionar uma melhor visão deste ou torná-lo mais específico, considerando que estes são amplos e pouco esclarecidos (GIL, 2004, p.43).

A pesquisa pelos artigos científicos foi tendo como base teórica, dissertações e artigos de revistas científicas disponíveis nas bases de dados do Scientific Eletronic Library Online - SCIELO, LILACS, e outras fontes como dissertações.

Os critérios de inclusão utilizados foram artigos primários e de revisão e prospectivos publicados nos idiomas inglês e português. Para a busca do material, foram utilizando

os

seguintes

descritores:

“Doenças

sexualmente

transmissíveis”,

“Anticoncepcionais”, “Pílula do dia seguinte” e “Contraceptivo de emergência”.

Foram excluídos estudos que não trataram sobre esta temática relacionada. Dos 40 documentos analisados, 27 foram utilizados para fundamentar o trabalho, os quais foram considerados mais adequados a tratar da temática de forma a permitir o alcance dos objetivos traçados.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 A contracepção de emergência A contraconcepção de emergência (CE) é um método anticonceptivo que tem por função evitar a gravidez, mesmo que já tenha ocorrido relação sexual. Tal método é popularmente conhecido como “pílula do dia seguinte”, é constituída por compostos hormonais concentrados, e tem eficácia até algumas horas ou dias após à relação sexual ter ocorrido, devendo ser administrado apenas em situações de exceção, em prol de evitar gravidez inoportuna (DREZETT et al., 2011). Trata-se de uma forma de evitar a gravidez indesejada, mesmo após a relação sexual, sendo eficiente para casos onde houve falha da contracepção ou não houve uso de proteção devida (FIGUEIREDO; BASTOS, 2008).

Um método contraceptivo considerado ideal deve ser fácil de usar e apresentar total eficácia, sem risco e sem efeitos colaterais. Porém, não há contraceptivo com essas características de eficácia e que não apresente quaisquer riscos, mas o paciente pode escolher qual lhe fornece maior proteção e qual é o mais adequado a seu caso. Os mais utilizados são os progestágenos e o método de Yuzpe®. Acrescenta-se aqui que os Progestágenos exclusivos são compostos por 1,5 mg de levonorgestrel e o método de Yuzpe® é a combinação de 0,2 mg de etinilestradiol e 1 mg de levonorgestrel (DREZETT et al., 2009) A figura 1 traz os dados de comparação da eficácia dos dois métodos.

Figura 1: Representa a comparação da efetividade dos progetágenos e do método Yuzpe ®

®

A coluna roxa representa o contraceptivo Progestágenos exclusivos. A coluna azul o método de Yuzpe .

Fonte: Drezett (2009).

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Por meio da análise da figura, percebe-se que quanto menor o intervalo de tempo entre a relação sexual ter ocorrido e a administração do CE maior será a eficácia, destes na prevenção de uma gravidez indesejada, observa-se também a maior eficácia do Progestágenos exclusivos (DREZETT, 2009).

Acrescenta-se aqui que os Progestágenos exclusivos são compostos por 1,5 mg de levonorgestrel e o método de Yuzpe é a combinação de 200 Eg de etinil-estradiol e 1 mg de levonorgestrel. Onde o método de Progestágenos é o que melhor suprime a função ovariana (RATHKE et al, 2001).

A aquisição de medicamentos de contracepção de emergência nos últimos anos aumentou significativamente, inclusive pelo Ministério da Saúde. Em farmácias, no ano de 2000, a venda que era de 750.000 passou a ser de 2.695.000 em 2005, apenas até metade do ano, demonstrando um crescimento vertiginoso. No que diz respeito às aquisições pelo Ministério da Saúde, no ano 2000, esse medicamento não era fornecido por essa entidade governamental e, em 2006, já era distribuído a 1.388 municípios Brasileiros por esse meio (BASTOS et al., 2009).

Esses números mostram que as pessoas estão procurando mais por esse método contraceptivo, porém o uso deste medicamento em uma escala tão grande gera uma situação preocupante, vez que, muitas mulheres preocupam-se em prevenir da gravidez e usam somente a pílula anticoncepcional, ou têm relação sexual sem qualquer método, sabendo que poderá tomar a pílula de emergência, não fazendo uso de preservativos, e assim terminam por não se prevenirem das DSTs. Deste modo, deve ser salientado que se proteger apenas com contraceptivos orais, como a CE, não gera dupla prevenção: contra gravidez indesejada e contra as DSTs (FIGUEIREDO; BASTOS, 2008).

3.2 Farmacologia dos Contraceptivos de Emergência A composição da pílula de emergência mais conhecida é a de etinilestradiol e levonorgestrel, sendo formulada com esse progestógeno isolado, na dose de 1,5mg, dividida em 2 comprimidos iguais de 0,75mg, e também, com progestógeno ou estrógeno juntos (BRASIL, 2005b).

A progesterona é um hormônio produzido pelo organismo feminino, nas células do corpo lúteo do ovário e o seu nível aumenta durante a segunda metade do ciclo menstrual, exercendo a função de preparar a membrana mucosa do útero para receber o óvulo, além

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de estimular as glândulas mamárias a produzir leite. Nos anticoncepcionais, ela está associada aos estrógenos sintéticos, servindo como método contraceptivo e, no caso do CE, acaba impedindo ou retardando a liberação de óvulos do ovário (DREZETT et al., 2011).

Embora muitos considerem escasso o conhecimento a respeito, é interessante salientar que são vários os mecanismos de ação farmacológica dos CE, englobando a prevenção da ovulação, toxidade ao esperma (pois evita a sua ação normal) e diminuição do transporte tubário antes e após a fertilização (WANNMACHER, 2005). Bouzas e colaboradores (2004), ainda acrescentam ressaltando que atua na ovulação, na espermomigração, no transporte e na nutrição do ovo, na fertilização, na função lútea e na implantação, sabendo que não terá efeito quando o óvulo já estiver fecundado pelo espermatozoide e alcançado o estado de desenvolvimento para implantação no endométrio.

Segundo a International Federation of Gynecology & Obstetrics (IFGO) (2011) sobre os mecanismos de ação das pílulas de anticoncepção de emergência com levonorgestrel (LNG), elas que podem atuar interferindo a ovulação (pré-ovulação), pois quando usadas antes inibem o pico pré-ovulatório do hormônio luteinizante (LH), e assim o ovulo não sofre maturação. A mesma organização traz que o CE com LNG intervém na motilidade do espermatozoide, fazendo com que o mesmo seja levado à morte celular, devido ao espessamento do muco cervical (IFGO, 2011).

Salienta-se que a efetividade dos diversos mecanismos de ação irá depender do momento do ciclo menstrual no qual o CE foi administrado. Sendo assim, se a mulher toma a pílula na primeira fase do ciclo, anterior ao pico do LH, ocorre a prevenção da ovulação, já que o CE transforma o desenvolvimento dos folículos (DREZETT, 2009).

Assim, importante se faz analisar a Figura 2 a seguir ilustrada:

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Figura 2: Mecanismo de ação pré-ovulação .

Fonte: Drezett (2009).

Nota-se que há inibição do pico do hormônio luteinizante (onde marca X), evitando assim que haja a ovulação e posterior fecundação.

Se o CE for utilizado na segunda fase do ciclo menstrual, quando a mulher já está ovulando, os hormônios da pílula vão alterar o transporte dos espermatozoides e do óvulo nas trompas, modificando o muco cervical, tornando-o espesso e tóxico ao esperma impedindo que os espermatozoides migrem do trato genital feminino até as trompas, impedindo que cheguem ao óvulo como mostra a Figura 3 (DREZETT, 2009).

Figura 3: Mecanismo de ação pós-ovulação - interferência na migração dos espermatozoides.

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Fonte: Drezett (2009).

Na figura acima nota-se o mecanismo de ação pós-ovulação, onde há interferência na migração dos espermatozoides. Neste caso onde marca X, vê-se que interfere o caminho dos gametas masculinos, evitando a fecundação por estes não conseguirem chegar ao ovulo.

Por ser composta de carga hormonal concentrada, a pílula da CE, desde que foi criada, foi conhecida por ter efeitos adversos variados como náuseas, vômitos e dor de cabeça. Quando ela passou a ser formulada através somente da progesterona, os efeitos adversos se tornaram mais amenos e o método passou ser ainda mais eficaz (PAIVA; BRANDÃO, 2012).

Em estudo feito por Alano e colaboradores (2012), em Santa Catarina, constataram como reações adversas mais comuns as alterações menstruais (44,8%) e náuseas (44,8%).

Esse mesmo estudo traz que as pacientes relataram reações adversas como êmese, sangramento, cólicas e cefaleia.

Efeitos colaterais muito semelhantes foram encontrados por Lupião e Okasaki (2011) que destacaram que as náuseas ocorrem em até 50% das mulheres que tomaram o CE, e o quadro de vômitos aparece de 15 a 20%, sendo que muitas optam pelo uso de antieméticos para amenizar tal problemática. Citaram ainda outras reações como cefaleia, dor nos seios, tonturas, dor abdominal em até 24 horas da ingestão. Acrescenta-se ainda que se a mulher fizer vômitos nas primeiras duas horas após ter ingerido a pílula esta deve ser tomada novamente.

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O Ministério da Saúde, sobre os efeitos colaterais deste tipo de método contraceptivo, relata estes também como sendo os efeitos secundários mais comuns, náuseas, em 40 a 50% das situações, e vômitos, em 15 a 20%. Mas destaca que a maioria das mulheres tem boa tolerância ao CE, e que tais efeitos indesejáveis vão variar de mulher para mulher, a depender de circunstâncias próprias podendo ser mais severos e intensos ou mais leves (BRASIL, 2005).

Em estudo feito por Rathke et al (2001) sobre os contraceptivos que contém apenas progesterona, ao citar a contracepção de emergência e relacioná-la aos efeitos adversos, observa-se que as reações mais comuns são: náuseas, vômitos, dor de cabeça, vertigens, sangramento uterino irregular, sensibilidade das mamas e cansaço. Em estudo controlado e randomizado onde foi comparado o levonorgestrel e regime Yuzpe, houve menor frequência de reações adversas nesse método do que no levonorgestrel (RATHKE et al., 2001).

3.3 As Doenças Sexualmente Transmissíveis As DSTs são patologias originadas por várias cepas de agentes que são transmitidas através do contato sexual sem o uso da camisinha, por meio de indivíduos que estejam infectados e, no geral, são manifestadas por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas (BRASIL, 2006).

As DSTs são mais comuns em países em desenvolvimento, sendo considerado o segundo maior índice de morbidade entre as mulheres na faixa etária de 15 a 45 anos (BRASIL, 2010). Estas são um dos mais graves problemas de saúde pública, vez que são muito comuns a sua incidência (BELDA JÚNIOR et al., 2009).

Pinto e colaboradores (2012) aponta que mais de 75% de jovens e adultos com vida sexual ativa, com idade entre 15 a 49 anos, contraiam pelo menos um tipo de contaminação por DST durante sua vida.

Existem mais de 20 cepas associadas às DSTs que podem ser transmitidas no contato sexual, e há outras formas de transmissão que devem ser citadas como meio de buscar conscientizar acerca da segurança em prol de evitar tais doenças. São transmitidas de muitas formas, e no caso da gestante ter a doença ela pode passar para o feto, tanto transmitindo verticalmente (da mãe contaminada para o feto durante a gestação) ou no parto, podendo gerar, dessa forma, a interrupção espontânea da gestação ou originar

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severas lesões ao feto. Elas podem ainda ser transmitidas por transfusão sanguínea ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no que diz respeito ao uso de drogas injetáveis (BRASIL, 2006).

Conforme Belda Júnior e colaboradores (2009, p. 2): “abortos espontâneos, natimortos, baixo peso ao nascer, infecção congênita e perinatal, estão associadas às DST não tratadas em gestantes”. É de grande relevância que a população conheça o modo de transmissão das DSTs com o objetivo de impedir a disseminação de forma geral destas.

Para isso, é preciso destacar os métodos de prevenção e as condutas de risco (BOUZAS et al., 2004).

Quanto aos métodos de prevenção, atualmente, além das vacinas disponíveis na rede de sáude, deve-se fazer o uso da camisinha nas relações sexuais, sendo este um método eficaz. Tanto um quanto o outro são disponibilizados na rede pública e privada de saúde (BRASIL, 2010).

Com relação aos grupos de risco das DSTs, estudos divulgados no Brasil, até os dias de hoje, estimou-se maior incidência da contaminação pelos diversos agentes etiológicos em indivíduos com condutas de risco, como profissionais do sexo, homossexuais, prisioneiros, vários parceiros sexuais, praticar o sexo com pessoas que tem ou tiveram múltiplos parceiros, uso de drogas e o consumo de álcool (PINTO et al., 2012).

Com relação ao diagnóstico das DSTs, este é feito pelo exame clínico e através de técnicas de biologia molecular e biópsia. O exame clínico e a biópsia relatam as características da lesão, caso a doença sexualmente transmissível apresente alterações nesses exames, é necessário realizar outros que comprovem a infecção (BELDA JUNIOR, 2009).

O Ministério da Saúde, visando ampliar o acesso ao diagnóstico, incorporou além dos testes laboratoriais convencionais, alguns mais complexos ou mais céleres, podendo citar os testes de triagem rápida fornecidos nas redes de saúde, onde a execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em até 30 minutos, podendo ser coletada a amostra de sangue total obtida por punção venosa ou da polpa digital, ou com amostras de fluido oral, podendo ser feito ainda com soro ou plasma. O DDAHV (Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais) fornece testes rápidos para a triagem e/ou o diagnóstico das DSTs (BRASIL, 2013).

Muitos meios são fornecidos para que seja feito um diagnóstico mais preciso, e no Brasil, conforme Ministério da Saúde (2012) em seu Manual de Teste Rápido para Sífilis,

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relata já que novas tecnologias e metodologias mais complexas que fazem o diagnóstico dessas doenças está disponível, como o ELISA (Ensaio imunoenzimático), o EQL (Ensaio imunológico

com

revelação

quimioluminescente

e

suas

derivações),

o

FTA

(Imunofluorescência indireta), o MHATP (Aglutinação e hemaglutinação); o WB (Western blot – WB). Estes são testes mais específicos e visam analisar mais afundo características do patógeno, com resultados mais rápidos.

3.4 O farmacêutico e seu papel frente à Contracepção de Emergência e às DSTs A CE relacionada as DSTs pode ter influência direta no aumento do número de indivíduos que contraíram DSTs nos últimos anos, seja por negligência ou por falta de conhecimento. Pois conforme leciona Alano e colaboradores (2012), com relação ao conhecimento, consumo e acesso à contracepção de emergência entre mulheres universitárias no sul do Estado de Santa Catarina, e dentre as universitárias, foi constada a falta de informação acerca da contracepção pós coito, sendo esta a maior barreira que incide no uso apropriado desse método na população, percebendo em mulheres universitárias que há muitas dúvidas acerca desta temática.

Ao pesquisar sobre a procura da pílula de emergência e a sua relação com as DSTs, em farmácias e drogarias do município de São Paulo, Bastos e colaboradores (2009) chegaram à conclusão de que a CE é o tipo de método que mais é acometido por dúvidas, e é também utilizado de forma abusiva, principalmente entre jovens, o que gera grandes problemas para a sociedade, uma vez que, a cada vez que é utilizado, ele se torna menos efetivo e isso traz um risco maior. Os autores destacam a necessidade de orientar esse público jovem sobre a necessidade de que adotem um método de contracepção que previna a infecção por DSTs. Bouzas e colaboradores (2004) também apontam o jovem como grupo de destaque frente a problemática sobre o uso dos CE, e relatam em seu trabalho que a utilização desta deve ser melhor orientada entre os adolescentes, pois muitos deles a utilizam sem entender o seu caráter de urgência. Salienta assim, que a contracepção na adolescência deve estar embasada de orientação e assistência fornecidas pelos setores interligados da sociedade responsáveis por efetivar o bem-estar da criança e do adolescente.

O aborto é um dos maiores problemas relacionados a sexualidade e geralmente é feito em locais clandestinos, e mais incidente entre jovens e poderia não ocorrer se

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houvesse o uso da contracepção pós-coito, expõe Faúndes e colaboradores (2007) em seu trabalho. Se a população fosse informada pelos benefícios da pílula de emergência, muitas destas situações e problemas causados por gravidez indesejada não existiriam (FAÚNDES et al., 2007) Sendo muito importante alertar os jovens para evitar tais ações e, em relação a esse assunto, Figueiredo e Bastos (2008) descrevem que ações educativas através de material que traga a abordagem do uso da CE frente a gravidez, aborto e DSTs, demonstrando que o uso da CE tem que demonstrar que esta não previne de DSTs, são

mecanismos de

proteção.

Nogueira (2000) enfatiza que a população deve ser informada sobre os efeitos da pílula pós-coito, vez que se esta for ingerida atrasada ela terá sua eficácia reduzida já que para a eficiência dos hormônios o modo de utilização determina e, por isso, não devem ser utilizadas cotidianamente, mas somente em situações excepcionais, as quais não foi usado outros métodos anticoncepcionais e há risco de gravidez indesejada.

Paiva e Brandão (2012) trazem em seu estudo, que os usuários são mal informados acerca dos efeitos da CE, e a proposta de educação sexual sobre o tema foi muito recorrente nos estudos que embasou a sua pesquisa, salientando que esta orientação deve ser feita para amenizar a problemática encontrada e destacada neste estudo. Esses autores relatam de forma importante que, em cidades com pouca densidade populacional, devido ao fato das mulheres se sentirem envergonhadas por conhecerem os habitantes da localidade e, portanto, ser mais passível de sofrerem algum tipo julgamento arcaico, dificultando o acesso à pílula, podendo isso ser um fator contribuir para as altas taxas de aborto em municípios com essa característica. O estudo ainda evidencia que é mais comum as pessoas usarem o CE após falha no contraceptivo do que quando fazem sexo de forma desprotegida.

Pinto e Costa (2008) trazem um dado alarmante: a não redução das taxas de gravidez não planejada, apesar do maior uso da CE. E ainda no que diz respeito à utilização de contraceptivo pós-coito, percebe-se que o uso deste foi significativamente maior entre as mulheres com história de aborto.

Souza (2008) sobre a situação acima mencionada considera que a solução é divulgar mais informações a respeito das DSTs e CE, buscando implementar no Brasil medidas e políticas públicas em prol da educação sexual, esclarecendo neste contexto que a CE só deve ser usada excepcionalmente, já que sozinha não protege de doenças e pode

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gerar sequelas para o resto da vida das pessoas.

Wannmacher (2005), acerca do preconceito que envolve o uso dos CE, expõe que é um método eficaz se usado corretamente, embora não seja o anticonceptivo mais indicado.

Ela ainda ressalta uma questão importante para países como o Brasil, no qual deve haver maior orientação ao uso, uma vez que o aumento da disponibilidade do contraceptivo póscoito reduz o risco de gravidez não planejada e não desejada e, em países como este, onde o aborto não é permitido, mas restrito a casos determinados legalmente, isso é preponderante.

A Tabela 1 apresenta de forma sintetizada a abordagem dos autores que relatam sobre a CE e as DSTs. Tabela 1 - Revisão da literatura sobre a contracepção de emergência e as DSTs. Autores Principais achados em seus estudos (Alano et al., 2012)

Parcela considerável das mulheres (15%) não evidenciou noção sobre o fato da contracepção de emergência não prevenir DST.

(Bastos et al., 2009)

A contracepção de emergência constou que 26 (23%) da clientela apresentaram dúvidas, e estas se relacionavam à preocupação com o risco de gravidez.

(Bouzas et al., 2004)

Orientação dos principais contraceptivos durante a adolescência exige abordagem conjunta, tendo como objetivo atuar no comportamento sexual dos adolescentes.

(Faúndes et al., 2007)

Faz uma relação entre as orientações acerca do uso de CE, onde se houvesse mais informação sobre a CE poderiam ser evitados abortos clandestinos por todo o país.

(Figueiredo; Bastos (2008)

(Nogueira, 2000)

Confecção de materiais que abordem o método da CE trazendo o risco de uso repetido e a importância na adoção de contraceptivos de uso regular, e também do preservativo.

Alerta sobre a eficácia da pílula de acordo com o período do ciclo menstrual em que é ingerida e destaca outros fatores importantes acerca do CE.

(Paiva; Brandão, 2012)

A falta de informação ou o grau de vergonha e culpa, nos jovens aumenta em cidades pequenas e regiões rurais quando o provedor médico ou farmacêutico, ou parentes e amigos as conhece.

(Pinto e Costa, 2008)

Trata sobre a não redução das taxas de gravidez não planejada, apesar do maior uso da CE. Este estudo destaca ainda que uma questão recorrente tem sido a não utilização de CE em situações de risco.

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(Souza et al., 2008)

(Wannmacher, 2005)

Com orientação sistematizada as mulheres podem fazer uso da contracepção pós-coito, quando necessário, sem abandonar o uso de anticoncepcionais regulares e a proteção às DSTs. O uso da CE deve ser ocasional e não empregado de forma regular, pois há métodos mais eficazes para uso rotineiro.

Fonte: Própria pesquisa (2015).

3.5 O farmacêutico e seu papel frente à Contracepção de Emergência e às DSTs Mesmo na era da facilidade de transmissão e alcance de informação, as pessoas ainda continuam muito confusas no que diz respeito a questões relacionadas à saúde. Dessa maneira, profissionais dessa área devem assumir uma constante postura de atitude de consolidação do conhecimento dos princípios básicos de promoção da saúde.

Bastos e colaboradores (2009) ressaltam o papel do farmacêutico na orientação, através de um serviço de atendimento adequado, que busque informar sobre os efeitos da pílula do dia seguinte, evitando o uso errado deste método.

O manual do Ministério da Saúde (2010), no âmbito de utilização dos seus serviços voltados às DSTs, determina que os farmacêuticos não atuem apenas como agentes orientadores, mas que estejam inseridos em um processo de envolvimento com o paciente, sendo importante na efetivação de uma atenção mais integral através da assistência e atenção farmacêutica.

Percebe-se que, a necessidade de implementar uma educação sexual através de um processo de promoção do aprendizado de conhecimentos que influenciam no desenvolvimento da individualidade e das relações interpessoais é a forma mais eficiente para que estas tenham uma orientação correta sobre a sua sexualidade (DIAS; GOMES, 2000).

Pinto e Costa (2008) destacam que pouca informação, falta de conhecimento geram problemas, e, a desinformação no caso dos anticoncepcionais faz favorecer o uso errado de contraceptivos e preservativos, constituindo, por conseguinte, um risco para contração de doenças sexualmente transmissíveis.

Paiva e Brandão (2012) ressaltam que os usuários são mal informados acerca dos efeitos da CE, e a proposta de educação sexual sobre o tema foi muito recorrente nos

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estudos que eles embasaram a sua pesquisa. Salientando ainda que esta orientação deve ser feita para amenizar a problemática encontrada e destacada neste estudo.

Observa-se a partir dos trabalhos dos autores citados acima que existe uma preocupação em educar a população sobre o contraceptivo de emergência, já que não há conhecimentos adequados da sociedade sobre esse método. Tal situação gera um risco, vez que estas pessoas não se atentam ou negligenciam que precisam se proteger de doenças sexualmente transmissíveis e acabam só se preocupando em evitar a gravidez indesejada fazendo uso somente da CE e ficando à mercê de uma infecção por uma DSTs (SOUZA, 2008).

Frente a essa conjuntura estabelecida, Mota e colaboradores (2000) cita que a assistência farmacêutica é tida como “um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando acesso e seu uso racional’”. Por isso alertar sobre o uso de métodos anticonceptivos é também de responsabilidade do profissional de farmácia, pois há dúvidas em relação às CE e à DSTs (MOTA et al, 2000).

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4 CONCLUSÃO O estudo concluiu que o uso da contracepção de emergência reflete na incidência das DSTs, uma vez que esse tipo de método não protege de doenças, mas somente evitam uma gravidez indesejada e, por conseguinte, muitas pessoas utilizam desses meios e não coadunam com outros métodos contraceptivos para evitar as DSTs. Assim se fazem necessárias ações educativas que patrocinem melhores intervenções na população com ações que visem educar e instruir a mesma sobre o uso correto dos métodos anticonceptivos, destacando o papel do farmacêutico que, no exercício da sua profissão deve ser capaz de orientar e subsidiar na forma da transmissão do conhecimento para a sociedade, evitando assim a infecção por essas DSTs, casos indevidos e mal sucedidos de abortos, enfim, fornecendo melhora da qualidade de vida da população.

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APENDICE A- ANÁLISE DO PLÁGIO

Resultado da análise Arquivo: TCC final Vânia.doc

Estatísticas

Expressões suspeitas na Internet: 9,25% Percentual de expressões localizadas na internet

Suspeitas validadas: 0,15% Confirmada existência dos trechos nos endereços encontrados

Sucesso da análise: 99,87% Percentual das pesquisas com sucesso, indica a qualidade da análise, quanto maior, melhor.

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http://www.farmacia.pe.gov.br/superintendencia

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