Tcc Daniela Vieira

FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR COLEGIADO DE ODONTOLOGIA

DANIELA VIEIRA SANTOS

Desafio no Diagnóstico e Tratamento da Oligodontia em Paciente Pediátrico: Relato de Caso

Vitória da Conquista 2016

DANIELA VIEIRA SANTOS

Desafio no Diagnóstico e Tratamento da Oligodontia em Paciente Pediátrico: Relato de Caso

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgião Dentista.

Orientador: Prof.Ma. Lara Correia Pereira Co-orientador: Prof. Dr. Hercílio Martelli Júnior

Vitória da Conquista 2016

Trabalho de Conclusão de Curso de autoria Daniela Vieira Santos, sob o título "Desafio no Diagnóstico e tratamento da Oligodontia em Paciente Pediátrico: Relato de caso", apresentada ao Colegiado do Curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste, para obtenção do título de Cirurgião Dentista, aprovada em 02 de Dezembro de 2016 pela comissão julgadora constituída pelos professores:

Prof. Ma. Lara Correia Pereira Presidente Instituição: Faculdade Independente do Nordeste

Prof. Dr. Gefter Thiago Batista Correa Instituição: Faculdade Independente do Nordeste

Prof. Esp. Milena Tavares de Carvalho Instituição: Faculdade Independente do Nordeste

Dedico este trabalho de conclusão de curso aos meus pais Ary e Nete, que me ofereceram a oportunidade de frequentar uma faculdade, me dando base, apoio e equilíbrio para concluir este curso que certamente me realizará como profissional. Obrigada por tornar este sonho realidade. Agradeço pelos ensinamentos que me deram, os quais influenciam na minha conduta, nos meus valores morais e no meu caráter. Á Marcos, meu irmão, que sempre de maneira afetuosa esteve comigo nos momentos em que um sorriso era mais importante que as palavras. Tudo o que sou hoje, devo a vocês. Obrigada por tudo, amo muito vocês!!!

Agradecimentos Primeiramente a Deus, pela vida e pelo dom que me concedeu de exercer a odontologia. Sei que “tudo posso naquele que me fortalece” Meu eterno agradecimento aos amores da minha vida meus pais, Ary e Nete, não existem palavras que possam expressar o meu profundo agradecimento por todo amor, carinho, dedicação, educação, compreensão, apoio e incentivo em todos os momentos para que eu pudesse concluir mais esta etapa tão importante em minha vida. Vocês que muitas vezes tiveram que trabalhar dobrado renunciando seus sonhos em favor dos meus. Meu exemplo de humildade, luta e determinação.

Obrigada por tudo. Eu amo muito vocês!

Ao meu irmão Marcos, meu amigo. Obrigada pelo carinho e por sempre está presente mesmo distante! Te amo!

Aos meus familiares, por todo o apoio dado durante esses cinco anos e por proporcionar tantos momentos felizes em minha vida. Em especial tia Ilma que sempre esteve no meu lado. Meu agradecimento também a Júnior Figueiredo e família por todo o apoio durante essa jornada. À Lucas Cangussu, meu companheiro em todos os momentos da minha vida, agradeço pelo apoio e incentivo em todas as horas.

Aos meus colegas da turma Miguel Arcanjo, com os quais convivi nestes cinco anos, pelas horas de estudo compartilhadas e por proporcionarem uma amizade a qual levarei por toda a minha vida, que Deus abençoe o caminho de vocês. Em especial quero Agradecer Leticia, Mayara, Jáfia, Ana Carolina, Carol Texeira, Nárlon, Samir, Gustavo, Robson, Tiago.

Agradeço a Jáfia, Ana Carolina, Mayara, pelo acolhimento em um dos momentos em que mais precisei e por ter se tornado grandes amigas e companheiras. Obrigada por tudo, vou guarda-las sempre no meu coração!

Aos meus amigos, que me acompanharam nessa jornada, Em especial: Paulinha, Thays, Mirys, Thati, Nanda, Samara, Rodrigo Carmo, Junior Meira vocês além de amigos, são anjos que Deus colocou no meu caminho.

Aos pacientes, pela confiança, e carinho depositados em mim, me proporcionando experiência durante meu período de formação acadêmica.

Aos ASB´s, pelo carinho e atenção no auxilio do atendimento

À todos os Professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica. Em especial Ana Flávia que além de uma excelente professora foi essencial para construção dessa nova etapa, que é a conclusão do curso. À minha orientadora prof. Ma. Lara Correia, pela confiança, pela paciência e dedicação, que ouviu pacientemente as minhas considerações partilhando comigo as suas ideias, conhecimento e experiências o que sempre me motivou. Tenho orgulho em tê-la como professora, muito respeito e admiração. por ser uma profissional extremamente qualificada. Obrigada por tudo e principalmente pela sua amizade. À meu co-orientador Dr Hercilio Martelli, muito obrigado por receber tão bem em Montes Claros e me transmitir conhecimento necessário para a elaboração do meu trabalho.

Aos professores Milena Tavares de Carvalho e Gefter Thiago Batista, membros da banca examinadora obrigado por aceitarem o convite. À faculdade e todo corpo docente, em especial a coordenação.

A partir de escolhas, construí o meu saber e com o passar do tempo, foi nítido o meu crescimento pessoal e amadurecimento a cada obstáculo e desafio superado!

Sou profundamente grata á todos aqueles que de forma direta ou indireta contribuíram para a realização desse sonho!

“Nenhum obstáculo é grande demais quando confiamos em Deus.”

(Aristóteles)

Sumário 1

Artigo .............................................................................. 9

Apêndice A – Imagens ..........................................................22 Anexo A – TCLE .....................................................................25 Anexo B - Normas da revista ................................................ 26

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1. Artigo

Especialidade: Estomatologia

DESAFIO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA OLIGODONTIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO

CHALLENGE IN THE DIAGNOSIS AND TREATMENT OLIGODONTIA IN PEDIATRIC PATIENTS: A CASE REPORT

DESAFIO DA OLIGODONTIA: RELATO DE CASO

OLIGODONTIA CHALLENGE: CASE REPORT

Daniela Vieira Santos¹,Hercílio Martelli Júnior² e Lara Correia Pereira³

¹Graduanda da Faculdade Independente do Nordeste ²Doutorado em Estomatopatologia na Universidade Estadual de Campinas, professor titular de Diagnóstico Bucal do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claro. ³Mestre em Odontologia com ênfase em Estomatologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, professora do Curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste.

Endereço: ¹³ Av. Luis Eduardo Magalhães, número 1305, Bairro Candeias, Vitória da Conquista, Ba– Brasil, CEP 45055-420/ telefone: +55 77 3161-1000/ e-mail: ¹- danyvieirasantos@gmail.com e ³laucpereira@hotmail.com. ² Universidade Estadual de Montes Claros, Departamento de Odontologia, Ccbs. Câmpus Universitário – Prof. Darcy Ribeiro – Laboratório Diagnótico Oral Vila MauricéiaCEP:39401089 – Montes Claros, MG – Brasil/ Telefone: (38) 3229-800

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DESAFIO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA OLIGODONTIA EM PACIENTES PEDIÁTRICO: RELATO DE CASO

CHALLENGE IN THE DIAGNOSIS AND TREATMENT OLIGODONTIA IN PEDIATRIC PATIENTS: A CASE REPORT

Resumo:

Introdução: O desenvolvimento de um processo de dentição inclui uma série complexa de interações epitélio-mesenquimais envolvendo fatores de crescimento, fatores de transcrição e receptores de sinal. A presença de alguma alteração entre essas estruturas pode resultar em agenesia dentária ou outros defeitos dentários. A ausência do dente pode aparecer tanto como um recurso de síndromes associados a múltiplos órgãos ou como um traço isolado não-sindrômica. Objetivo: Relatar um caso clínico de um paciente pediátrico portador de oligodontia, enfatizando o processo para o seu diagnóstico. Relato de caso: O paciente chegou á clínica odontológica de uma instituição do ensino superior possuindo uma radiografia panorâmica apresentando a ausência de 22 unidades dentárias permanentes e não demostrando nenhuma alterações ectodérmica tendo com diagnóstico final de oligodontia. Conclusão: A Literatura ainda é escassa no relato sobre a oligodontia, sendo o presente caso mais uma fonte de pesquisa para esta variação de normalidade, e a dificuldade no diagnóstico foi observado devido a ausência de uma síndrome associada com dificuldade de diagnóstico por não haver síndrome associada.

Palavras-chave: Oligodontia; Agenesia dentária; Relato de caso

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Abstract:

Introduction: The development of a teething process includes a complex range of epithelial-mesenchymal interactions involving growth and transcription factors, and signal receivers. In case of some changes between these mentioned structures can result in tooth agenesis or other dental defects. The absence of tooth can appear either as a resource syndromes associated with multiple organ or as a non-syndromic single trait. Objective: To report a case of a pediatric patient with multiple tooth agenesis (oligodontia), emphasizing the process for diagnosis. Case report: The patient has arrived at the dental clinic, an institution of higher education, having a panoramic radiograph which shows the absence of 22 permanent dental units, and without demonstrating any ectodermal changes resulting in the final diagnosis of multiple tooth agenesis. Conclusion: The literature of multiple tooth agenesis is still scarce, and the present case is an additional source of research for this normality variation, and the difficulty in diagnosis was observed the absence of an associated syndrome with difficulty of diagnosis because there is no associated syndrome.

Keywords: Oligodontia; Dental Agenesis; Case report

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1. Introdução O desenvolvimento do processo de dentição inclui uma série complexa de interações epitélio-mesenquimais, envolvendo fatores de crescimento, fatores de transcrição e receptores de sinal1. E quando há qualquer alteração entre essas estruturas pode resultar em agenesia dentária ou outros defeitos dentários 2.

A ausência do dente pode aparecer tanto como um sinal de síndromes associado a múltiplos órgãos, ou como um traço isolado não-sindrômica. Indivíduos com ausência dentária apresentam problemas com a estética, fonética e mastigação1,

e

pode

também

desencadear

sérios

problemas

emocionais,

3

principalmente na adolescência .

No que concerne a agenesia dentária, pode variar desde a ausência de um a múltiplos dentes4, podendo ser classificado de acordo com o número de dentes perdidos como: hipodontia é definida como a ausência de um a seis dentes permanentes, excluindo os terceiros molares; oligodontia refere-se à ausência de mais de seis dentes permanentes, excluindo os terceiros molares; e anodontia denota a ausência total dos dentes2.

A oligodontia é considerada uma condição rara e sua etiologia abrange várias hipóteses, como lesão durante o desenvolvimento dos dentes, distúrbios endócrinos, infecções, bem como radioterapia ou quimioterapia durante o tratamento de câncer na infância, além da alteração dos genes específicos, PAX9 E MSX1, que têm sido associados para o desenvolvimento da agenesia5,6.

A reabilitação protética de pacientes com agenesia é essencial, mesmo para pacientes pediátricos, em que a dentição não consegue se desenvolver normalmente. O intuito é restabelecer a forma e a função normal, como também proporcionar melhor estética, fonética e mastigação. As modalidades de tratamento são essencialmente semelhantes às aplicadas para a terapia no adulto 7.

Um possível diagnóstico diferencial para oligodontia é a displasia ectodérmica que deve apresentar uma tríade clássica: ausência parcial ou completa de glândulas sudoríparas, hipotricose e hipodontia. Outros sinais e sintomas podem ser encontrados, dependendo do envolvimento do tecido ectodérmico8. O diagnóstico da Displasia Ectodérmica baseia-se principalmente nos sintomas e no estudo genético, sendo a principal característica a falta de sudorese quando a

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temperatura corporal aumenta. Pode também realizar o diagnóstico pré-natal invasivo ou não-invasivo, e usando o ultrassom tridimensional para identificar características faciais a partir da 30ª semana de gestação9.

O diagnóstico diferencial de oligodontia idiopática, além da displasia ectodérmica, também pode ser: displasia cleidocraniana, displasia condroectodérmica, incontinência pigmentar e síndrome de Riger10.

Segundo Bian et al.2, agenesia é uma anomalia de desenvolvimento comum em seres humanos vivos, que ocorre entre 3- 10% da população. Enquanto que a prevalência de oligodontia, segundo Kumar et al.7, têm sido reportado como 0,3% da população, sem predileção em relação ao gênero. Contudo, a literatura ainda é escassa no relato sobre a oligodontia, justificando o relato do presente caso com o intuito de ser mais uma fonte de pesquisa para presente variação de normalidade, enfatizando a dificuldade no diagnóstico da mesma.

Portanto, o objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de um paciente pediátrico portador de oligodontia, enfatizando o processo para o seu diagnóstico assim como o planejamento do seu tratamento.

2. Relato de caso Paciente de 05 anos, gênero masculino, leucoderma, compareceu à clínica da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), Vitória da conquista – Ba, acompanhado pela mãe, queixando-se das ausências dos germes dentários permanentes. No primeiro momento, foi realizado o exame extra-oral, no qual observou a presença de alopécia localizado (figura 1) e aumento da transpiração, no entanto, não havia alteração nas sobrancelhas e unhas (figura 2).

No exame intra-oral, foram detectados os seguintes elementos dentários: na maxila, os dentes 55, 54, 53, 52, 62, 63, 64, 65, exceto os incisivos centrais, os quais já havia ocorrido o processo de esfoliação (rizólise) (Figura 3). Enquanto na mandíbula estavam presentes os dentes 75, 74, 73, 72, 71, 81, 82, 83, 84, 85, (Figura 4) no exame radiográfico panorâmico, foram identificadas as presenças dos seguintes germes dentários permanentes 16, 26,11,21,32,42,36, 46 (figura 5).

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Foi realizado um estudo da história médica pregressa familiar, em que a responsável legal do paciente informou que a gestação foi normal, e que a criança sempre teve um bom estado geral de saúde. Quando questionada sobre a história odontológica familiar e as ausências dentárias, a mesma relatou que o pai tem agenesia, porém não sabendo informar quais os elementos dentários envolvidos.

De acordo com sinais clínicos suspeitou-se de displasia ectodérmica, porém ao realizar o teste oftalmológico (corneano), o resultado não apresentou alteração de normalidade, quando associado aos achados clínicos e radiográficos se mostraram insuficientes para a presença da síndrome Displasia Ectodérmica. O paciente então foi encaminhado para um centro de diagnóstico de síndromes na Universidade de Montes Claros, onde ao avaliar todos os exames realizados previamente, concluiu como diagnóstico de Oligodontia sem associação sindrômica.

No controle radiográfico semestral, observou-se desenvolvimento radicular nas unidades permanentes presentes, estando classificados no estágio 6 de Nolla, e rizólise de algumas unidades dentárias decíduas. O paciente apresentou lesão de furca no elemento 85 como consequência de lesão de cárie, no qual foi realizada a remoção cirúrgica. No presente caso a equipe envolvida tinha o intuito de preservar os dentes decíduos o máximo de tempo possível para garantir a guia de erupção do molar permanente, entretanto tal conduta tornou-se inviável devido a doença associada a unidade dentária.

Para alcançar o sucesso e êxito no tratamento, o paciente será acompanhado por uma equipe multidisciplinar que engloba o odontopediatra, ortodontista, protesista e estomatologista, para que no futuro seja reabilitado devolvendo a funcionalidade e estética ao paciente.(Figura 6).

3. Discussão O paciente chegou à clínica odontológica da Faculdade Independente do nordeste (FAINOR) com o diagnóstico a ser concluído. O processo de diagnóstico se deu pela análise clínica e radiográfica, observando a ausência dos germes dentários, no qual concluiu-se tratar de uma oligodontia não sindrômica, pois os achados clínicos se mostraram inconsistentes para a presença de síndromes. O

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diagnóstico diferencial é de fundamental importância para finalizar a diagnose da doença contribuindo assim para elaboração do plano de tratamento eficaz para o caso. Para Errante et al.10 o diagnóstico diferencial da oligodontia idiopática inclui displasia ectodérmica, displasia cleidocraniana, displasia condro-ectodérmica, incontinência pigmentar e síndrome de Riger.

Neville et al.11 abordam que quando há número específico de ausência dentárias ou envolvimento de dentes mais estáveis, como incisivos centrais superiores e os primeiros molares, o paciente deve ser avaliado para possível diagnóstico de displasia ectodérmica, o presente caso apresentou a ausência de mais de seis dentes excluindo os terceiros molares, porém com a presença dos dentes estáveis.

As normalidades mais frequentes da displasia ectodérmica segundo Araújo et al8 consistem na ausência parcial ou completa de glândulas sudoríparas, hipotricose e hipodontia. No presente caso, o paciente apresentava alterações nas estruturas derivadas do ectoderma, como ausência de dentes e defeitos no cabelo e nas glândulas sudoríparas, por isso a suspeita inicial de displasia ectodérmica.

A displasia ectodérmica é mais comum no gênero masculino, e a ausência de outros casos na família indica uma transmissão do tipo autossômica recessiva, ligada ao sexo ou devido a mutações genéticas12. Contudo, mesmo o pai apresentando agenesia de alguns elementos dentários, na história familiar regressa do paciente não demostrou casos sindrômicos.

De acordo com Bedin et al.13, há relatos de doenças corneanas resultantes de distúrbios ectodérmicos, com atrofia ou ausência das glândulas de Meibomius, queratinização dos ductos das glândulas lacrimais e deficiência de células basais limbares, resultando em olho seco grave, neovascularização corneana e úlcera corneana. Devido aos relatos na literatura sobre doenças corneanas relacionadas a displasia ectodérmica, foi solicitado o exame oftalmológico, tendo resultado negativo para asalterações supra-citadas, excluindo a hipótese diagnóstica.

Oligodontia pode resultar em significativos danos psicológicos, dentários, estéticos e problemas funcionais, e também pode ser classificada como sindrômica ou não-sindrômica4. E trata-se de uma condição rara que consiste na ausência congênita de seis ou mais dentes, excluindo os terceiros molares5. O presente caso consta com a ausência de 22 elementos dentários permanentes, excluindo os terceiros molares, sem quaisquer pertubações sistêmicas ou sindrômicas.

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Os pacientes com oligodontia que possuim alterações ao gene MSX1 tem mais ausência nos primeiros e segundos pré-molares superiores, os segundos prémolares inferiores6 e os incisivos laterais superiores11. Na radiografia panorâmica observa-se ausência dos pré-molares superiores e inferiores além dos incisivos laterais superiores, contudo não foi feito análise genética do presente paciente para avaliar possíveis alterações.

As causas são multifatoriais e resultam na combinação de influências genêticas e ambientais. A lâmina dentária é muito sensível a estímulos externos, e danos antes na formação do dente podem resultar em hipodontia. Trauma, infecção, radiação, quimioterápicos, distúrbio endócrinos e intrauterinos graves foram associados à ausência dos dentes11, contudo ao realizar o estudo da história regressa do paciente este não apresentou essas alterações.

Alguns elementos dentários, no caso clínico em questão, estão entrando num processo de reabsorçao radicular, este fato faz parte de um processo fisiológico para posterior sucessão dos dentes permanentes. Sendo que seu início e progressão são mediados por eventos celulares e bioquímicos. A hipótese mais aceita para explicar o mecanismo de reabsorção fisiológica é a de que os cementoclastos e os odontoclastos das raízes decíduas sofreriam progressivos e coordenados eventos de apoptose. Tal suposição surge da observação de que o dente decíduo, mesmo sem a presença do germe dentário permanente subjacente, inicia a reabsorção da raiz, muitas vezes, em época próxima da verificada em condições normais14, 15.

A presença dos dentes decíduos e permanentes é fundamental para o desenvolvimento das estruturas crânio-faciais. A ausência de dentes durante o período de crescimento e desenvolvimento é acompanhada por alterações destas estruturas,

originando

micrognatia

e

o

não

desenvolvimento

do

sistema

estomatognático16. Nesse aspecto, o ortodontista que acompanhará o paciente irá contribuir com a instalação de aparelhos ortodônticos os quais agirão na expansão dos maxilares.

Na literatura estudada, em crianças e adolescentes, tem sido relatado tratamento com próteses totais convencionais. A colocação de implantes osseointegrados não é indicada antes de terminado o período de crescimento, devido à possibilidade de movimentação dos mesmos em decorrência do crescimento dos maxilares16. Dessa forma, a reabilitação oral do paciente consistirá

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na instalação de próteses convencionais durante o período de crescimento ósseo, sendo o implante osseointegrado o tratamento permanente após o paciente atingir a idade óssea ideal, pois o mesmo irá proporcionar funcionalidade, estética e conforto.

Pacientes portadores de oligodontia necessitam de uma supervisão regular e periódica de uma equipe multidisciplinar, que envolve principalmente odontólogos, fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas e psicológos. Sendo que, a abordagem irá depender do número e tipo de dentes ausentes, idade do paciente e condições dos antecessores decíduos em relação a reabsorção radicular17, a paciente encontra-se com tal supervisão Diante do que foi exposto o diagnóstico da oligodontia apresenta-se ainda um desafio para a odontologia,devido os sinais dessa variação de normalidade ser semelhante a outras doenças que manifestam-se com a ausência de outros elementos dentários, além de não possuir muitos relatos na literatura que auxiliem o cirurgião-dentista no processo de diagnose. O tratamento consiste na reabilitação oral do paciente devendo levar em consideração a idade do mesmo, pois no decorrer do crescimento ósseo irá demandar um tipo de tratamento específico.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A identificação dos pacientes portadores de Oligodontia é um verdadeiro desafio, onde os pacientes jovens podem exibir um gama de sinais que podem dificultar ou impedir o diagnóstico, devendo o cirurgião-dentista ter o conhecimento da variação de normalidade para diferenciá-la no seu processo de diagnose. Como também ter embasamento científico para propor o tratamento mais eficaz e confortável para o paciente, devendo levar em consideração a idade, estética e a funcionalidade do sistema estomatognático. No presente caso houve uma dificuldade de realizar o diagnóstico, pois em primeiro momento, o paciente foi diagnosticado com síndrome de displasia ectodérmica. Posteriormente, com obtenção de exames complementares o diagnóstico final foi de oligodontia, com ausência de 22 unidades dentárias. O tratamento proposto foi a reabilitação oral quando o paciente estiver em condição adequada.

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G,

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syndromic

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8- De Araújo BF, Nora AB, Marcon MZ, de Medeiros DB, de Araújo ES, Fachinello FZ. Síndrome da displasia ectodérmica anidrótica no período neonatal-relato de caso. J Pediatr. 2001; 77(1): 55-8.

9- Quiróz J, González D, Ojeta S, Cabanillas P, Kanashiro C, Perona J. Manejo Multidisciplinario de oligodoncia no asociada a síndrome: reporte de caso.

Odontol Pediatr. 2013; 12(2):146-53 10- Errante PR, Frazão JB, Condino A. Displasia ectodérmica anidrótica com imunodeficiência. Rev Bras Alerg Imunopatol. 2010; 33: 215-9.

11- Neville, Damm, Allen,Bouquot. Patologia Oral & Maxilofacial. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.

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14- Santos BZ, Bosco VL, Silva JYB da, Cordeiro MMR. Mecanismos e fatores fisiológicos e patológicos no processo de reabsorção radicular de dentes decíduos. Rev Sul-Bras Odontol. 2010;7(3):332-9.

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17- Rossi A, ROSSI M. Mecanismos Celulares e Moleculares Envolvidos na Reabsorção Radicular Fisiológica de Dentes Decíduos. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2010; 10(3):505-1.

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Apêndice A – Imagens

Figura 1. Alopércia localizada no lado esquerdo, registrado 2015. Vitória da Conquista, 2015.

Figura 2. Mãos e Sobrancelha dentro da normalidade, registrado em 2015. Vitória da Conquista, 2015.

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Figura 3. Visão intra-oralna maxila, ausência dos incisivos centrais, análise em 2015. Vitória da Conquista, 2016.

Figura 4. Visão intra- oral na mandíbula, com a presença de todos os dentes decíduos. Análise em 2015. Vitória da conquista , 2016.

22

Figura 5. Radiografia panorâmica no qual confirma a ausência dos elementos dentários permanentes. Análise em 2015. Vitória da Conquista, 2016.

Figura 6.Paciente precisará tratamento com uma equipe multidisciplinar.

Vitória da conquista-2016

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Anexo A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

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Anexo B - Normas da revista

A RGO – Revista Gaúcha de Odontologia é um periódico de periodicidade trimestral que tem por objetivo disseminar e promover o intercâmbio de informações das várias áreas às quais se dedica a pesquisa odontológica, proporcionado à comunidade científica nacional e internacional, um canal formal de comunicação, contribuindo desta forma para o avanço do conhecimento. Os manuscritos podem ser rejeitados sem comentários detalhados após análise inicial, por pelo menos dois editores da RGO - Revista Gaúcha de Odontologia, se os artigos forem considerados inadequados ao escopo da revista ou de prioridade científica insuficiente para publicação na Revista.

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1. Categoria dos artigos A Revista aceita artigos inéditos em português, espanhol ou inglês, com título, resumo e termos de indexação no idioma original e em inglês, nas seguintes categorias:

Original: contribuições destinadas à divulgação de resultados de natureza empírica, experimental ou conceitual de pesquisas inéditas tendo em vista a relevância do tema, o alcance

e

Especial:

o

conhecimento

artigos

a

gerado

para

convite

a sobre

área

da

pesquisa.

temas

atuais.

Revisão: síntese crítica de conhecimentos disponíveis sobre determinado tema, mediante análise e interpretação de bibliografia pertinente, de modo a conter uma análise crítica e comparativa dos trabalhos na área, que discuta os limites e alcances metodológicos, permitindo indicar perspectivas de continuidade de estudos naquela linha de pesquisa. Serão publicados

até

dois

trabalhos

por

fascículo.

Comunicação: relato de informações sobre temas relevantes, apoiado em pesquisas recentes, subsidiando o trabalho de profissionais que atuam na área, servindo de apresentação

ou

atualização

sobre

o

tema.

Ensaio: trabalhos que possam trazer reflexão e discussão de assunto que gere questionamentos

e

hipóteses

para

futuras

pesquisas.

Caso Clínico: são artigos que representam dados descritivos de um ou mais casos explorando um método ou problema através de exemplos. Apresenta as características do indivíduo humano ou animal estudado, com indicação de suas características, tais como, gênero, nível socioeconômico, idade entre outras.

2. Pesquisas envolvendo seres vivos  Resultados de pesquisas relacionadas a seres vivos devem ser acompanhados de cópia do parecer do Comitê de Ética da Instituição de origem, ou outro órgão credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde. Além disso, deverá constar, no último parágrafo do item Métodos, uma clara afirmação do cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (2000), além do atendimento a legislações específicas do país no qual a pesquisa foi realizada.

Não devem ser utilizados no material ilustrativo nomes ou iniciais do paciente.

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Nos experimentos com animais devem ser seguidos os guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de Pesquisa sobre o uso e cuidado dos animais de laboratório.

3. Registros de ensaios clínicos  Artigos com resultados de pesquisas clínicas devem apresentar um número de identificação em um dos Registros de ensaios clínicos validados pelos critérios da Organização

Mundial

da Saúde (OMS) e do

InternationalCommitteeof Medical

JournalEditors (ICMJE), cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE. O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo.

4. Submissão de trabalhos

Serão aceitos trabalhos acompanhados de declaração de responsabilidade, declaração de concordância com a cessão de direitos autorais e carta assinada por todos os autores, com descrição do tipo de trabalho e da área temática e a principais contribuições do estudo para a área Se houver figuras extraídas de outros trabalhos previamente publicados, os autores deverão providenciar permissão, por escrito, para a sua reprodução. Esta autorização deve acompanhar os manuscritos submetidos à publicação.

Autoria: o número de autores deve ser coerente com as dimensões do projeto. O crédito de autoria deverá ser baseado em contribuições substanciais, tais como concepção e desenho, ou análise e interpretação dos dados. Não se justifica a inclusão de nome de autores cuja contribuição não se enquadre nos critérios acima, podendo, nesse caso, figurar na seção Agradecimentos.

A RGO - Revista Gaúcha de Odontologia considera aceitável o limite máximo de 6 autores por artigo. Entretanto, poderá admitir, em caráter excepcional, maior número de autores em trabalhos de maior complexidade, que deverão ser acompanhados, em folha separada, de justificativa convincente para a participação de cada um dos autores.

Os manuscritos devem conter, na página de identificação, explicitamente, a contribuição de cada um dos autores.

5. Apresentação do manuscrito

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 O texto deverá ser digitado em fonte Arial tamanho 12, com espaço entrelinhas 1,5 cm. O papel deverá ser de tamanho A4, com formatação de margens superior e esquerda (3 cm), inferior e direita (2 cm).

Todas as páginas devem ser numeradas a partir da página de identificação. Para esclarecimentos de eventuais dúvidas quanto à forma, sugere-se consulta a este fascículo.

Os artigos devem ter, no máximo, 30 referências, exceto no caso de artigos de revisão, que podem apresentar em torno de 50. Sempre que uma referência possuir o número de Digital ObjectIdentifier (DOI), este deve ser informado.

Versão reformulada: a versão reformulada deverá ser encaminhada por e-mail, indicando o número do protocolo e o número da versão. Os autores deverão enviar apenas a última versão do trabalho. O texto do artigo deverá empregar fonte colorida (cor azul) para todas as alterações, juntamente com uma carta ao editor, reiterando o interesse em publicar nesta Revista e informando quais alterações foram processadas no manuscrito. Se houver discordância quanto às recomendações dos revisores, os autores deverão apresentar os argumentos que justificam sua posição. O título e o código do manuscrito deverão ser especificados.

Os prazos fixados para nova submissão dos originais corrigidos serão informados no ofício que acompanha os originais e deverão ser rigorosamente respeitados.

A nova submissão fora dos prazos estipulados acarretará no cancelamento definitivo do processo de avaliação e a devolução definitiva dos originais.

6. Disposição dos elementos constituintes do texto  Os elementos constituintes do texto devem ser dispostos segundo a sequência apresentada abaixo: Especialidade ou área da pesquisa: uma única palavra que permita ao leitor identificar de imediato a especialidade ou área à que pertence a pesquisa.

Título: Título: a) título completo em português e inglês ou espanhol, devendo ser conciso, evitando excesso das palavras, como “avaliação do...”, “considerações a cerca

28

de...”, “estudo exploratório”; b) short title com até 50 caracteres em português (ou espanhol) e inglês.

Nome dos autores: a) nome de todos os autores por extenso, indicando o Departamento e/ou Instituição a que pertencem (incluindo indicação dos endereços completos de todas as universidades às quais estão vinculados os autores); b) será aceita uma única afiliação por autor. Os autores deverão, portanto, escolher dentre suas afiliações aquela que julgarem a mais importante; c) todos os dados da afiliação devem ser apresentadas por extenso, sem nenhuma abreviação; d) endereço completo para correspondência de todos os autores, incluindo o nome para contato, telefone e e-mail. Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a identificação dos autores. Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a identificação dos autores.

Resumo: a) todos os artigos submetidos em português ou espanhol deverão ter resumo no idioma original e em inglês, com um mínimo de 150 palavras e máximo 250 palavras.

Os artigos submetidos em inglês deverão vir acompanhados de resumo em português, além do abstract

em

inglês;

b)

para

os

artigos originais,

os

resumos

devem

ser

estruturados destacando objetivos, métodos básicos adotados, informação sobre o local, população e amostragem da pesquisa, resultados e conclusões mais relevantes, considerando os objetivos do trabalho, e indicando formas de continuidade do estudo. Para as demais categorias, o formato dos resumos deve ser o narrativo, mas com as mesmas informações; c) não deve conter citações e abreviaturas.

Termos de indexação: correspondem às palavras ou expressões que identifiquem o conteúdo do artigo. Destacar no mínimo três e no máximo seis termos de indexação, utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) da Bireme.

Introdução: deve ser curta, definindo o problema estudado, sintetizando sua importância e destacando as lacunas do conhecimento que serão abordadas no artigo. Deve conter revisão da literatura atualizada e pertinente ao tema, adequada à apresentação do problema, e que destaque sua relevância. Não deve ser extensa, a não ser em manuscritos submetidos como Artigo de Revisão.

Métodos: os métodos devem ser apresentados com detalhes suficientes para permitir a confirmação das observações, incluindo os procedimentos adotados, universo e amostra; instrumentos de medida e, se aplicável, método de validação; tratamento estatístico.

29

Em relação à análise estatística, os autores devem demonstrar que os procedimentos utilizados foram não somente apropriados para testar as hipóteses do estudo, mas também corretamente interpretados. Os níveis de significância estatística (ex. p<0,05;p<0,01; p<0,001) devem ser mencionados.

Identificar com precisão todas as drogas e substâncias químicas utilizadas, incluindo nomes genéricos, doses e vias de administração. Os termos científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes símbolos abreviados. Incluem-se nessa classificação: nomes de compostos e elementos químicos e binômios da nomenclatura microbiológica, zoológica e botânica. Os nomes genéricos de produtos devem ser preferidos às suas respectivas marcas comerciais, sempre seguidos, entre parênteses, do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula.

Informar que a pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde e fornecer o número do parecer de aprovação. Ao relatarexperimentos com animais, indicar se as diretrizes de conselhos de pesquisa institucionais ou nacionais - ou se qualquer lei nacional relativa aos cuidados e ao uso de animais de laboratório - foram seguidas.

Resultados: devem ser apresentados com o mínimo possível de discussão ou interpretação pessoal, acompanhados de tabelas e/ou material ilustrativo adequado, quando necessário. Não repetir no texto todos os dados já apresentados em ilustrações e tabelas.

Dados estatísticos devem ser submetidos a análises apropriadas.

Tabelas, quadros, figuras e gráficos devem ser limitados a seis no conjunto e numerados consecutiva e independentemente com algarismos arábicos, de acordo com a ordem de menção dos dados, e devem vir em folhas individuais e separadas, com indicação de sua localização no texto. É imprescindível a informação do local e ano do estudo. A cada um se deve atribuir um título breve. Os quadros e tabelas terão as bordas laterais abertas. Os gráficos devem ser enviados sempre acompanhados dos respectivos valores numéricos que lhes deram origem e em formato Excel.

Os autores se responsabilizam pela qualidade das figuras (desenhos, ilustrações, tabelas, quadros e gráficos), que deverão permitir redução sem perda de definição, para os tamanhos de uma ou duas colunas (7 e 15cm, respectivamente); não é permitido o formato paisagem. Figuras digitalizadas deverão ter extensão JPEG e resolução mínima de 300 dpi.

Na apresentação de imagens e texto, deve-se evitar o uso de iniciais, nome e número de registro de pacientes. O paciente não poderá ser identificado ou reconhecível nas imagens.

30

Discussão: deve restringir-se ao significado dos dados obtidos, evitando-se hipóteses não fundamentadas nos resultados, e relacioná-los ao conhecimento já existente e aos obtidos em outros estudos relevantes. Enfatizar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclusões derivadas. Não repetir em detalhes dados ou outros materiais já citados nas seções de Introdução ou Resultados. Incluir implicações para pesquisas futuras.

Conclusão: parte final do trabalho baseada nas evidências disponíveis e pertinentes ao objeto de estudo. As conclusões devem ser precisas e claramente expostas, cada uma delas fundamentada nos objetos de estudo, relacionado os resultados obtidos com as hipóteses levantadas. Evidenciar o que foi alcançado com o estudo e a possível aplicação dos resultados da pesquisa; podendo sugerir outros estudos que complementem a pesquisa ou para questões surgidas no seu desenvolvimento. Não serão aceitas citações bibliográficas nesta seção.

Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos, em parágrafo não superior a três linhas, dirigidos a instituições ou indivíduos que prestaram efetiva colaboração para o trabalho.

Anexos: deverão ser incluídos apenas quando imprescindíveis à compreensão do texto. Caberá aos editores julgar a necessidade de sua publicação.

Abreviaturas e siglas: deverão ser utilizadas de forma padronizada, restringindo-se apenas àquelas usadas convencionalmente ou sancionadas pelo uso, acompanhadas do significado, por extenso, quando da primeira citação no texto. Não devem ser usadas no título e no resumo.

Referências: devem ser numeradas consecutivamente, seguindo a ordem em que foram mencionadas a primeira vez no texto, baseadas no estilo Vancouver. Nas referências com até seis autores, citam-se todos; acima de seis autores, citam-se os seis primeiros, seguido da expressão latina et al. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o ListofJournalsIndexed in Index Medicus(http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou grifo, devendo-se usar a mesma apresentação em todas as referências.

Não serão aceitas citações/referências de monografias de conclusão de curso de graduação, dissertações, teses e de textos não publicados (aulas, entre outros). Livros devem ser mantidos ao mínimo indispensável uma vez que refletem opinião dos respectivos autores e/ou editores. Somente serão aceitas referências de livros mais recentes. Se um trabalho não

31

publicado, de autoria de um dos autores do manuscrito, for citado (ou seja, um artigo no prelo), será necessário incluir a carta de aceitação da revista que publicará o referido artigo.

Citações bibliográficas no texto: utilizar o sistema numérico de citação, no qual somente os números-índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto.

Deverão ser colocadas em ordem numérica, em algarismos arábicos, meia linha acima e após a citação, e devem constar da lista de referências. Se forem dois autores, citam-se ambos ligados pelo "&"; se forem mais de dois, cita-se o primeiro autor, seguido da expressão et al.

A exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham sido consultados e mencionados no texto do artigo são de responsabilidade do autor. Todos os autores cujos trabalhos forem citados no texto deverão ser listados na seção de Referências.

Exemplos:

Artigo com mais de seis autores: Tetsumura A, Nakamura S, Yoshino N, Watanabe H, Kuribayashi A, Nagumo K, et al.

USPIO-enhanced MRI of highly invasive and highly metastasizing transplanted human squamous cell carcinoma: an experimental study. DentomaxillofacRadiol. 2012;41(1):55-63.

Artigo com um autor: Scott

RA.

Capital

allowances

for

dentists.

Br

Dent

J.

2012;212(5):254.

doi:

10.1038/sj.bdj.2012.218.

Artigo em suporte eletrônico: Gimenes ACR, Pontes ERJC. Prevalência de cárie dentária e condições periodontais de escolares. RGO - Rev Gaúcha Odontol [periódico na Internet]. 2011 Dez [acesso 2012 jan 15];

59(4):577-82.

Disponível

em: .

Livro: Sapp P, Eversole LR, Wysocki GP. Patologia bucomaxilofacial contemporânea. 2ª ed. São Paulo:

Editora

Santos;

2012.

32

Capítulos de livros: Corrêa FNP, Alvarez JÁ, Bönecker MJS, Corrêa MSNP, Pinto ACG. Impacto psicossocial e funcional da reabilitação bucal. In: Bönecker MJS, Pinto ACG (Org.). Estética em odontopediatria: considerações clínicas. São Paulo: Editora Santos; 2011. p. 29-34.

Texto em formato eletrônico: World Health Organization. Malaria elimination: a field manual for low and moderate endemic

countries.

Geneva,

2007.

[cited

2007

Dec

21].

Availablefrom

Documentos legais: Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2051/GM, de 08 novembro de 2001. Novos critérios da norma brasileira de comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras. Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília

(DF);

2001

nov9;

Seção

1:44.

Para outros exemplos recomendamos consultar as normas do Committeeof Medical JournalsEditors (Grupo Vancouver).

7. LISTA DE CHECAGEM

• Declaração de responsabilidade, Declaração de cessão de direitos autorais e contribuição(ões)

do

artigo

assinada

por

todos

os

autores.

• Verificar se o texto, incluindo resumos, tabelas e referências, está reproduzido com letras Arial, corpo 12, entrelinhas 1,5 cm e com formatação de margens superior e esquerda (3 cm), inferior

e

direita

(2

cm).

• Verificar se estão completas as informações de legendas das figuras e tabelas.

• •

Preparar Incluir

o

página nome

de de

rosto

agências

com

financiadoras

as e

informações o

número

solicitadas. do

processo.

• Indicar se o artigo é baseado em tese/dissertação, colocando o título, o nome da instituição,

33

o

ano

•

Incluir

de

defesa

título

do

e

o

manuscrito,

número em

de

português

páginas. e

inglês.

• Incluir título abreviado (short title), com 50 caracteres, para fins de legenda em todas as páginas.

•

Contribuição

de

cada

um

dos

autores

na

elaboração

do

manuscrito.

• Incluir resumos estruturados para trabalhos originais e narrativos para manuscritos que não são de pesquisa, com um mínimo de 150 palavras e máximo 250 palavras nos dois idiomas, português e inglês, ou em espanhol, nos casos em que se aplique, com termos de indexação.

• Verificar se as referências estão normalizadas segundo estilo Vancouver e listadas na ordem em que foram mencionadas pela primeira vez no texto e se todas estão citadas no texto.

• Incluir permissão de editores para reprodução de figuras ou tabelas publicadas.

• Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa.

8. Documentos Cada autor deve ler e assinar os documentos (1) Declaração de responsabilidade, (2) Transferência de direitos autorais e (3) Contribuições do artigo, nos quais constarão: • Título do manuscrito; • Nome por extenso dos autores (na mesma ordem em que aparecem no manuscrito); • Autor responsável pelas negociações; • Data.

Declaração de Responsabilidade: Certifico que participei da concepção do trabalho para tornar pública minha responsabilidade pelo seu conteúdo, não omitindo quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na

publicação

deste

artigo;

- Certifico que o manuscrito é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra Revista e não o será, enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela RGO Revista Gaúcha de Odontologia, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.

Transferência de Direitos Autorais: Declaro que, em caso de aceitação do artigo, a RGO - Revista Gaúcha de Odontologia passa a ter os direitos autorais a ele referentes, que se tornarão propriedade exclusiva da Revista, vedado a qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação, impressa ou eletrônica, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e, se obtida, farei constar o competente agradecimento à Revista.

34

Contribuições do artigo: Destacar as principais contribuições do estudo para a área em que se insere.

Diretrizes para submissão (Todos os itens obrigatórios) • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista • Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word e todas as URL no texto (ex: www.revistargo.com.br)

estão

ativas

• Manuscrito: formatado de acordo com as Diretrizes para Autores, encontradas na seção "Sobre" a revista. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas.

• Declaração de Responsabilidade: deve ser assinada por todos os autores, responsabilizandose pelo conteúdo original do trabalho. 2. Transferência de Direitos Autorais: Deve conter declaração expressa de transferência de direitos em caso de aceitação do trabalho e de existência ou não de conflito de interesses.

Contribuições do artigo: • Destacar as principais contribuições do estudo para a área em que se insere.

• Enfim, encontro-me ciente da responsabilidade de o texto submetido encontrar-se em conformidade com os requisitos de formatação da revista segundo as Diretrizes do autor, encontradas na seção "Sobre" a revista.