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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR ADMINISTRAÇÃO AGROINDUSTRIAL DANIEL DE OLIVEIRA SANTOS

CUSTO E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE EUCALIPTO: UM ESTUDO DE CASO NA FAZENDA NOVA ESPERANÇA EM ENCRUZILHADA/ BA

VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 2008


DANIEL DE OLIVEIRA SANTOS

CUSTO E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE EUCALIPTO: UM ESTUDO DE CASO NA FAZENDA NOVA ESPERANÇA EM ENCRUZILHADA/ BA

Monografia apresentada ao curso de Administração Agroindustrial, da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, como requisito parcial para a obtenção do Título de Bacharel em Administração Agroindustrial. Orientador: Bonfim.

VITÓRIA DA CONQUISTA - BA 2008

Prof.

Msc:.

Dirlei

A.


FOLHA DE APROVAÇÃO DE MONOGRAFIA DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AGOINDUSTRIAL

DANIEL DE OLIVEIRA SANTOS

CUSTO E OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE EUCALIPTO: UM ESTUDO DE CASO NA FAZENDA NOVA ESPERANÇA EM ENCRUZILHADA/ BA

Monografia do Curso de Administração Agroindustrial da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração Agroindustrial. Aprovado em; ____/____/____.

BANCA EXAMINADORA

Nome:_____________________________________________________________ Assinatura:_________________________________________________________

Nome:_____________________________________________________________ Assinatura:_________________________________________________________

Nome:_____________________________________________________________ Assinatura:_________________________________________________________


O presente trabalho é dedicado a toda minha família, pai Carlos Roberto mãe Gladys Selma (in memorian) e a minha irmã Carla.


AGRADECIMENTOS

A Deus pela presença constante em minha vida. Quero registrar os meus sinceros agradecimentos a todos que contribuíram direta e indiretamente para que pudesse concluir o curso de Administração Agroindustrial e realizar este trabalho. Agradeço a todos os professores da FAINOR pelos ensinamentos e aos meus colegas pela amizade e companheirismo. Agradeço a meu orientador, Dirlei A. Bonfim pelo apoio dispensado durante a realização deste trabalho. Agradeço ao meu pai Carlos Roberto, a minha mãe Gladys Selma (in memorian), pessoas que me ensinaram a superar obstáculos com humildade. Agradeço a minha irmã Carla pelo apoio e companheirismo nos momentos oportunos. A

meus

amigos

que

tanto

beberam

temporariamente os meus problemas.

comigo

para

que

eu

esquecesse


Um soberano rodeado de pessoas certas prospera. Aquele que não conseguir essa condição cairá em ruína. Chabg Yu ( IV a. C).


RESUMO A demanda por madeira no mundo tem crescido substancialmente nos últimos anos, por essa razão a produção de eucalipto foi uma forma encontrada para diminuir o desmatamento de áreas florestais. O presente trabalho tem por objetivo, avaliar a possibilidade de minimização dos custos de produção do eucalipto. O referencial teórico teve trabalhos de autores consagrados sobre o tema trabalhado. A metodologia utilizada teve como base a pesquisa exploratória e descritiva. Adotou como estratégia metodológica o estudo de caso simples, diante da necessidade de avaliar a possibilidade de diminuir os custos de produção. Como instrumentos de coleta de dados foram aplicados questionários estruturados aos funcionários da empresa Ortofenix, assim como entrevista semi-estruturada aos engenheiros agrônomos que atuam na empresa. Verificou-se que existe a possibilidade e que a mesma está condicionada a mão-de-obra a ser utilizada. Os insumos têm sofrido aumentos substanciais, a legislação trabalhista também tem acarretado aumento do custo de produção. Os resultados obtidos com a presente pesquisa proporcionaram um maior conhecimento sobre a necessidade de se ter uma produção voltada para a qualidade do produto, atendendo a demanda de mercado e adotar estratégias metodológicas que favoreça a diminuição dos custos de produção.

Palavras – chave: Custo; Demanda; Estratégia; Produção.


ABSTRACT The demand for wood in the world has been growing substantially in the last years, for that reason the eucalyptus production was a form found to decrease the loss of forest areas. The present work has for objective, to evaluate the possibility to minimize the costs of production of the eucalyptus. As theoretical references were researched authors' works consecrated on the worked theme. The used methodology had as base the exploratory and descriptive research. It adopted as methodological strategy the study of simple case, due to the need to evaluate the possibility to decrease the production costs. As instruments of collection of data were applied questionnaires structured the employees of the company Ortofenix, as well as interview semi-structured the agricultural engineers that act in the company. It was verified that the possibility exists and that the same is conditioned the labor to be used. The input have been suffering substantial increases, the legislation of the work has also been carting increase of the production cost. The results obtained with to present researche provided a larger knowledge about the need of having a production gone back to the quality of the product, assisting the market demand and to adopt methodological strategies that favors the decrease of the production costs.

Key-words: Cost; Demand; Strategy; Production.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Existência de trabalho durante o ano todo...................................... 31 Figura 2 – Existência de preocupação com meio ambiente.............................. 32 Figura 3 – Beneficiamento realizado antes da porteira................................. ... 33 Figura 4- Beneficiamento agrega valor ao produto........................................... 34 Figura 5 – Trabalho registrado em carteira....................................................... 35 Figura 6 – Conhecimento sobre legislação florestal.......................................... 36 Figura 7 – Colheita mecanizada......................................................................

37

Figura 8 – Utilização de insumos...................................................................

38


SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1.1 Problema ......................................................................................................... 1.2 Objetivos......................................................................................................... 1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 1.2.2 Objetivo Específico ..................................................................................... 1.3 Hipóteses ....................................................................................................... 1.4 Justificativa ....................................................................................................

11 12 13 13 13 13 13

2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................. 2.1 Custo da produção de eucalipto................................................................... 2.2 Planejamento estratégico na empresa......................................................... 2.3 Vantagem competitiva x estratégia competitiva.......................................... 2.4 Sistema de informação e tomada de decisão.............................................. 2.5 Fluxo de caixa e custo....................................................................................

15 15 17 20 21 23

3 METODOLOGIA ................................................................................................. 3.1 Estratégia metodológica................................................................................ 3.2 Instrumentos utilizados como plano de amostragem................................ 3.3Trabalho de campo e analise.........................................................................

29 29 29 30

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................... 4.1 Resultados dos questionários aplicados.....................................................

31 31

5 CONSIDERAÇÕES E SUGESTÕES.................................................................. 5.1 Considerações finais...................................................................................... 5.2 Sugestões........................................................................................................

40 40 40

REFERÊNCIAS .....................................................................................................

41

APENDICE – A ......................................................................................................

44

APENDICE – B ......................................................................................................

45

ANEXOS.................................................................................................................

46


1 INTRODUÇÃO Atualmente as empresas têm passado pelo processo de globalização que tem imposto mudanças relevantes no novo contexto de administrar empresas. O novo cenário tem inserido ainda várias mudanças na economia mundial, forçando nações a reverem suas políticas de desenvolvimento para se adequarem à nova realidade mundial. O acirramento da competitividade exige das empresas maior eficiência na gestão dos seus recursos, e como parte integrante do sistema buscam cumprir seu papel perante a sociedade onde está inserida, se faz necessária ainda, a busca pela melhoria da aplicação dos recursos induzindo os responsáveis a avaliarem suas decisões de modo a tornar a empresa mais eficiente e eficaz na busca de seus objetivos. O mundo globalizado tem aumentado de forma considerável o consumo de recursos naturais renováveis ou não, esse processo atual de produção ainda tem como caracteristica a degradação ambiental e o desmatamento para atender a crescente demanda por esses recursos, fator que contribui significativamente para a degradação de áreas florestais em todo o mundo. Neste contexto, o plantio de eucalipto vem para minimizar o desmatamento de áreas de floresta com a sua produção destinada para a fabricação de celulose e outros produtos necessários para atender as diferentes necessidades do modelo de produção capitalistano qual o mundo se encontra atualmente. A madeira do eucalipto é reconhecida mundialmente como excelente para produção de fibra para a produção de papel, carvão vegetal, postes, entre outros. Além de ser economicamente viável, devido ao seu crescimento rápido, permite que tenha uma maior produtividade sem prejuízo para a natureza. É, todavia, necessário que aprimoramentos técnicos, em função da utilização de práticas silviculturais corretas, sejam uma constante preocupação para quem está executando este projeto. Para a implantação de um bom projeto de reflorestamento, se faz necessária à adoção de um conjunto de medidas silviculturais, como, por exemplo, a correta escolha da epoca do plantio, do preparo do solo, da fertilização mineral e dos tratos culturais, com o intuito de oferecer as melhores condições de crescimento inicial das plantas em campo corroborando para a maximização da produção florestal


O cultivo de eucalipto tem apresentado uma ampla evolução nos últimos anos, passando desde o preparo mais esmerado até o cultivo mínimo, muito difundido e utilizado atualmente no setor florestal. Logicamente que, quando se generaliza o uso do equipamento ou o grau de mecanização sem se levar em conta todas as variáveis e peculiaridades de cada solo, clima e topografia, a probabilidade de dispêndio de dinheiro sem necessidade e a degradação do solo são praticamente inevitáveis as espécies de Eucalyptussão altamente sensíveis à competição de ervas daninhas(até aproximadamente de 1 a 1 ano e meio) e também ao ataques de formigas(normalmente não suportam 3 ataques consecutivos), alem esta sendo mais lucrativo que gado de corte. Sendo assim, trabalhar de forma sustentável tem sido um dos desafios para os produtores de eucalipto, o custo da produção tem crescido substancialmante nos últimos anos e fazer com que a produção venha a ser favorável é relevante apra os administrados que têm como objetivo final o lucro sobre o desenvolvimento do trabalho em campo. O presente trabalho conta com cinco capítulos, sendo que o capítulo um, apresenta o problema do estudo, seus objetivos, hipóteses e justificativa. O capítulo dois relata o referencial teórico, onde são abordadas as teorias sobre a importância da otimização dos recursos para minimizar os custos de produção da cultura do eucalipto. O capítulo três trata da metodologia, abordando o tipo de estudo, população, amostra e coleta dos dados, bem como a caracterização da empresa. O capítulo quatro traz as análises e resultados dos dados coletados. As considerações finais estão presentes no capítulo cinco, no qual consta a avaliação dos resultados da pesquisa e das sugestões de melhorias para a otimização dos recursos a maximização dos benefícios para o meio ambiente e a organização, bem como as limitações encontradas para a realização deste estudo.

1.1 Problema

Existem meios para melhorar a produção do eucalipto e diminuir o custo de produção?


1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral •

Avaliar a possibilidade de minimização dos custos da produção de eucalipto.

1.2.2 Objetivos específicos •

Identificar a ocorrência de aumento da oferta de emprego na zona rural.

Analisar se as técnicas de manejo e produção estão de acordo com a legislação vigente.

Avaliar os custos de produção da cultura com relação a otimização desta.

1.3 Hipóteses

H1 – A produção de eucalipto favorece o aumento da oferta de emprego Na zona rural.

H2 – As tecnicas de manejo da produção de eucalipto estão de acordo com

a

legislação florestal vigente no Brasil.

H3 – O método de produção atual tem aumentado os custos de produção.

1.4 Justificativa

O mundo atualmente tem passado por um processo de mudança sem precedentes em sua história, a Revolução Industrial, as duas grandes Guerras mundiais, o advento das novas tecnologias e a amplitude do capitalismo tem agora cobrado um preço da ação exercida pelo homem sobre o meio ambiente. Hoje a crise ambiental mostra que se vive atualmente em uma sociedade de risco, uma vez


que não existem possibilidades de se perceber, prever, calcular ou até mesmo prevenir os riscos que a modernidade industrial e técno-científica tem causado ao ambiente como um todo. Os riscos que a sociedade corre hoje têm origem das revoluções tecnológicas que acontecem diariamente, hoje é mais necessário administrar os riscos gerados pela evolução da tecnologia que a administração de dinheiro e poder. Na medida em que o capitalismo cresce e se globaliza o meio de produção precisa está adaptado para atender a crescente demanda de consumo, os recursos naturais passam a ser significativamente importante, uma vez que muitos destes recursos não são renováveis, ou o são, porém não a nível de atender a demanda crescente. Por essa razão, o plantio de eucalipto passou a ser uma oportunidade de produzir madeira para a produção de carvão e celulose, entre outros para atender as necessidades da atual forma de produção, sem para tanto degradar o desmatar florestas. O plantio pode acontecer em áreas já desmatadas, ou que antes já foi de capoeira como é o caso da fazenda em estudo. A oferta de emprego e renda para o homem do campo é outro ponto positivo na cultura do eucalipto. O grande problema atualmente é que os insumos de produção estão cada dia mais caro elevando os custos de produção. Portanto, o presente estudo se justifica pelo fato de buscar verificar meios que possa viabilizar a produção, ao passo que diminui os custos e favorece a produtividade de forma satisfatória.


2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Custo da Produção de eucalipto O Eucalyptus urophylla espécie escolhida para o plano de negocio, é uma das poucas espécie do gênero que não têm origem do continente Australiano. Tal espécie é nativa de algumas ilhas orientaís do arquipélago de sonda: Timor, Flores, Adonara, Lomblem, Pantar e wetar é uma das espécies mais plantadas no Brasil em função principalmente da sua ampla diversidade de uso, que vai desde lenha e carvão até madeira para serraria, como também em função da sua boa resistência à seca e doenças, como o cancro do eucalipto. O Brasil hoje é um dos maiores produtores de eucalipto do mundo, a demanda de madeira para carvão, celulose e outros elementos essenciais para o mercado mundial têm crescido substancialmente, e para atender essa demanda crescente o país tem investido em produção de eucalipto de forma evasiva. Com o aumento da demanda por madeira e a redução da disponibilidade de mão-de-obra, com a maior competição por essa mão-de-obra, principalmente nas regiões mais industrializadas, bem como com o aumento de seu custo (salários e encargos sociais), diversas empresas passaram a procurar sistemas de colheita alternativos. A mecanização das atividades de colheita passou a ser mais estudada, pois apresentava potencial de aumentar a produtividade, reduzindo custos e melhorando as condições de trabalho (MOREIRA, 1998). A colheita mecanizada possibilita que sejam realizadas varias atividades em uma dada área em um tempo limitado e assim minimizar o custo e otimizar a produtividade e extração da madeira. Anualmente, a economia florestal brasileira tem sido responsável por aproximadamente 4% do Produto Interno Bruto (PIB), gerando 600.000 empregos diretos, US$450 em arrecadação de impostos e US$4,1 bilhões em divisas de exportações (GARLIPP,1995). De acordo com o autor, o eucalipto é responsável por uma parcela considerável do PIB brasileiro, ou seja, gera renda, emprego e ainda pode ser considerado uma forma de evitar o desmatamento, pois deixa de desmatar para produção de celulose e por isso a floresta deixa de ser alvo de agressão.


Com uma área de 528.383 milhões de hectares de florestas nativas ricas em biodiversidade e de 4,750 milhões de hectares de reflorestamento, sendo 2,920 milhões com espécies de Eucalyptus spp., 1,690 milhão de Pinus spp. e 138 mil hectares de outras espécies, o setor florestal brasileiro tem como seus principais produtos, entre outros, madeira roliça, serrados, painéis, chapas de fibras, laminados, carvão e celulose (VALVERDE, 2000). Para a produção de eucalipto existe uma certa customização dependendo do destino da madeira. Logo, produzir eucalipto parece ser uma forma fácil de se adquirir produto, porém existe a necessidade de insumos que geram custo e podem encarecer o produto. Segundo Tanaka (1986), a colheita florestal é um conjunto de operações realizadas no maciço florestal, visando preparar e transportar a madeira até o seu local de utilização, mediante o emprego de técnicas e padrões estabelecidos, tendo por finalidade transformá-la em produto final. Sendo assim, a produção de eucalipto implica em um conjunto de técnicas que podem ser especializadas, além do fato de transportar o produto para o local a ser comercializado, ou transformado em produto final a ser comercializado. A colheita do produto implica ainda em buscar mecanismos que favoreça o aproveitamento da madeira de uma forma integral, por isso um conjunto de operações é relevante nesta fase da produção e comercialização do eucalipto. A colheita florestal pode ser interpretada como um sistema integrado por subsistemas de aproveitamento de madeira. Entende-se por sistema um conjunto de operações que podem ser realizadas num só local, ou em locais distintos, e que devem estar perfeitamente integradas e organizadas entre si, de modo que permita o fluxo constante de madeira, evitando-se pontos de estrangulamento e levando os equipamentos à sua máxima utilização (SALMERON, 1981). Sendo assim, as operações precisam ser realizadas em sua maioria no local da colheita para minimizar os custos e maximizar a produtividade, mas ainda tem os insumos principalmente com formigas que atacam a cultura frequentemente em todos os níveis de desenvolvimento da cultura. A extração da madeira é um dos pontos críticos da colheita, uma vez que o custo de unidade de madeira de uma etapa chega a ser 25 vezes maior que o transporte principal em alguns países. Porém, a mecanização de áreas acidentadas exige o uso de equipamentos dimensionados para executarem suas tarefas nestas


condições, que eles apresentem custos compatíveis e baixo impacto ambiental e proporcionem boas condições de trabalho ao operador (MINETTE, 1988).

2.2 Planejamento Estratégico na empresa

O planejamento é uma marca do homem que desde seus primórdios já buscava mecanismos de melhorar a caça, a pesca e a selecionar o que deveria colher e plantar a partir de um planejamento específico para cada situação e estação do ano. Hoje, para se obter os serviços necessários, responder a demanda e satisfazer as exigências do mercado se faz necessário um planejamento e o controle, os quais são objetivos precisos em instituições empresariais ou não empresariais, uma vez que toda e qualquer atividade precisa instituir metas para serem alcançadas. O planejamento estratégico, ou a formulação da estratégia competitiva é, portanto, essencial para a empresa, pois esta dificilmente poderá criar condições, simultaneamente, para responder a todas as demandas (necessidades), de todos os possíveis segmentos de mercado. Dificilmente, também, poderá instantaneamente mudar drasticamente as condições de atendimento ou “pular” de um segmento de mercado para outro. Assim, o planejamento estratégico propicia que a empresa identifique em que direção predominante pretende mover-se, orientando as competências (que vai acumulando e adquirindo) para as oportunidades que surgem no mercado de criar valor para seus clientes atuais e potenciais. A longo prazo, segundo Prahalad e Hamel (1998), a competitividade resulta da capacidade de formar competências que propiciam produtos e serviços que não podem ser antecipados As organizações precisam de inovação e de informação constante das mudanças que ocorrem nas competências que lhe dizem respeito. Com o objetivo de conquistar vantagens competitivas, as organizações devem preparar ambiente que permita orientação para uma aprendizagem continuada, dessa forma é preciso uma postura pró-ativa orientada para novas expectativas que surgem para atender as necessidades de um futuro próximo. Com a competição crescente no mercado a inovação é um diferencial que deve ser levado em consideração pelas organizações atualmente, e o ambiente


deve ser propicio relações inter-pessoais, com uma diversidade cultural que proporcione a tolerância, e os profissionais devem vestir a camisa da organização com compromisso para que essas posam cumprir sua missão perante a sociedade. As empresas capitalistas têm por objetivo o lucro, e para tanto, precisam de uma missão, e a eficácia da administração de um empreendimento é, sem dúvida, o mais importante elemento responsável pelo sucesso á longo prazo. O planejamento tem como objetivo controlar o futuro da empresa seja esse a curto ou á longo prazo, e sobre tudo que se refere a organização, seja sobre as relações entre a empresa e seu ambiente. Para Welsch, (1983), o planejamento e controle de resultados, justificam-se somente na medida em que facilita o desempenho do processo administrativo, o planejamento e controle têm finalidade estritamente interno. O planejamento empresarial é uma ferramenta poderosa e insubstituível no mundo dos negócios, principalmente a partir da década de 90, quando teve início o processo de globalização, e as empresas tiveram que se adaptar as novas tendências mercadológicas. A cada dia se faz mais necessário, o planejamento nas instituições, pois com a globalização as mudanças passaram a ter maior velocidade, e as incertezas passaram a ganhar mais espaço no mercado. Entretanto, as mudanças ocorridas nos últimos anos conduzem as organizações a um contexto social mais aberto, internacional e dinâmico em que a concorrência se intensifica e a mudança é permanente e acelerada o que, de forma inevitável, trouxe profundas implicações sobre os sistemas de controle gerencial. Para Otley (1994), as principais mudanças ambientais foram: o aumento da incerteza; o porte das organizações; concentração e alianças; e o declínio da manufatura. A rapidez com que as mudanças têm ocorrido trouxe como conseqüência para as empresas, dentre outras, uma crescente dificuldade em prever o futuro. O cerne de qualquer sistema de controle consiste de um modelo preditivo, o qual é usado para avaliar os efeitos potenciais de alternativas de ação; qualquer redução na capacidade de prever as conseqüências de mudanças, reduz a capacidade da organização controlar seu destino futuro. (OTLEY 1994, p. 291),


Toda empresa tem uma missão que pode ser relativamente específica ou ampla, dessa forma sua longevidade pode ser menor ou maior, os objetivos a longo prazo podem auxiliar no monitoramento da missão da empresa á longo prazo. A missão tem algumas variáveis importantes a tratar no processo de planejamento que deve responder á questões como: quem é seu cliente? em que mercado atua? e qual beneficio auferido aos acionistas? A missão põe o foco basicamente sobre o que se espera da organização. O processo de controle requer a obtenção de informação que possibilite a formulação de diretrizes e a mensuração do resultado nos mesmos moldes. Esta informação pode fazer referência à evolução do contexto social global, à evolução do setor e à evolução da própria organização. De posse da informação relevante, coletada e selecionada pelo sistema de informações, é possível a tomada de decisões – tentar antecipar o que pode acontecer e a avaliação do comportamento de cada responsável – análise do que efetivamente ocorreu. (GOMES E AMAT 1999, p. 36).

Uma empresa deve definir no ano anterior os objetivos que tem de alcançar, ou o produto e até mesmo a quantidade de produto que será lançada no mercado no ano seguinte, por essa razão é que cresce dentro da organização a importância sobre o controle e planejamento dentro da empresa, mas para tanto se faz necessário também, entre outras obter o máximo de informações possíveis para obter resultados favoráveis na tomada de decisão. No mundo competitivo de hoje, o sucesso das indústrias não depende apenas de preços baixos, produtos de qualidade e entregas pontuais. Esses atributos - que eram vantagens há uma década - agora são apenas requisitos para sua empresa permanecer no jogo. As regras desse jogo estão em constante mudança. As indústrias enfrentam a crescente globalização, competitividade mais acirrada do que nunca e clientes cuja demanda reflete sua própria visão e expectativa a respeito do mercado global. Enfrentar a concorrência significa mudar a forma de efetuar transações comerciais. É necessário preservar a lealdade do cliente, atrair novos consumidores, manter os produtos atualizados e com ciclos de vida cada vez menores e direcionar os gastos dentro de sua organização e fora com os fornecedores. As organizações estão integrando tecnologias e adotando métodos de e-business para obterem vantagens no mercado, aprimorando os serviços oferecidos ao cliente, melhorando e mantendo a qualidade dos produtos e otimizando o cálculo de custos. Elas também


se mantêm competitivas recriando os processos de negócios, mudando a cultura empresarial e alavancando a tecnologia para desenvolver e realinhar soluções integradas, todas ações visam buscar uma vantagem competitiva.

2.3 Vantagem competitiva x estratégia competitiva

Estratégia competitiva é o conjunto de planos, políticas, programas e ações desenvolvidos por uma empresa ou unidade de negócios para ampliar ou manter, de modo sustentável, suas vantagens competitivas frente aos concorrentes. Para Ohmae (1983, p. 38), “Sem competidores não haveria necessidade de estratégia, pois o único propósito do planejamento estratégico é tornar a empresa apta a ganhar, tão eficientemente quanto possível, uma vantagem sustentável sobre seus concorrentes.”. Para Poter (1985. p,1), “A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a competição industrial.” O nível de competitividade alcançado pela empresa ou unidade de negócios depende de fatores sistêmicos, estruturais ou empresariais, segundo Coutinho e Ferraz (1994. p,26), relacionados, respectivamente, às condições macroeconômicas, político-institucionais, regulatórias, infra-estruturais e sociais do país onde a empresa está instalada, às características do mercado, da concorrência e da configuração da indústria ou setor econômico em que a empresa atua e à capacidade gerencial e operacional da própria empresa. Segundo Montgomery e Poter (1998), o desafio enfrentado pela gerência consiste em escolher ou criar um contexto ambiental em que as competências e recursos da empresa possam produzir vantagens competitivas. Quanto aos fatores estruturais relacionados à competitividade das empresas, Poter (1985. p. 4) indica que cinco forças determinam a dinâmica da competição em uma indústria: a entrada de novos concorrentes, a ameaça de substitutos, o poder de barganha dos clientes, o poder de barganha dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes atuais. “A pressão coletiva destas cinco forças determina a habilidade das firmas em uma indústria de ganhar, em média, taxas de retorno sobre o investimento em excesso ao custo de capital. A pressão das cinco forças varia de indústria para indústria e pode se modificar quando a indústria evolui”.


A vantagem competitiva não pode ser compreendida observando-se a empresa como um todo. Ela tem sua origem nas inúmeras atividades distintas que uma empresa executa no projeto, na produção, no marketing, na entrega e no suporte de seu produto. Cada uma dessas atividades pode contribuir para a posição de custos relativos de uma empresa, além de criar uma diferenciação. (POTER 1980. p. 31)

Toda empresa é uma reunião de atividades que são executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar o produto, estas atividades podem ser representadas, fazendo -se uso de uma cadeia de valores. O comportamento de uma atividade de valor não pode se compreendido com o exame apenas da atividade, pois os elos criam uma oportunidade para redução de custo total das atividades ligadas. São inúmeros os elos entre atividades de valor na cadeia de valores. Alguns elos mais comuns são aqueles entre atividades diretas e indiretas (operação e manutenção), garantia da qualidade e outras atividades (inspeção e serviço pós-venda), atividades que devem ser coordenadas de logística e operações e entre atividades que são formas alternativas para obtenção de resultados (publicidade e vendas diretas).

2.4 Sistema de informação e tomada de decisão

O atual fenômeno da globalização trouxe significativa mudança de paradigmas em praticamente todos os setores da sociedade mundial alterando, por conseguinte, hábitos, métodos, estratégias e sistemas de vida do indivíduo e de suas instituições, públicas e privadas. A escassez de informações básicas, aliada ao despreparo de muito desses empresários das pequenas e médias empresas, bem como o não acompanhamento dos relatórios gerenciais e demais informações contábeis, são fatores que contribuem para a inadequada tomada de decisões. De modo mais abrangente toda empresa é vista como um sistema de informação que interage continuamente em todo o processo empresarial de modo simultâneo. A dinâmica empresarial atual e a complexidade do ambiente em que as empresas estão inseridas, incluindo neste contexto a demanda e as mudanças, cada vez mais rápidas e profundas, apresentam desafios constantes a serem superadas de modo eficiente.


As pressões pelas quais as empresas vêm sendo vitimas é o resultado da competição crescente no mercado globalizado e o seu desempenho depende cada vez mais das informações e da dinâmica que a empresa interage com o meio ambiente. O panorama atual do mundo moderno apresenta uma economia dinâmica, com constantes mudanças e nesse cenário as informações que são obtidas através da contabilidade tradicional já não fornecem mais bases suficientes para a tomada de decisões relativas a todas as áreas da organização, por demonstrarem dados globais relativos ao que já aconteceu. Estas informações podem ser trabalhadas de modo a se tornarem ferramentas para a dinâmica empresarial, possibilitando efetiva gestão de recursos. Para Mosimann e Fisch (1999, p.53) dinâmica entre a empresa e seu meio ambiente: Tendo em vista o processo de interação dinâmica entre a empresa e seu meio ambiente, um método sistemático de observação, análise, avaliação e modificação de uma organização empresarial ou de qualquer de seus segmentos ou partes torna-se imprescindível, dando condições de medir desempenhos em cada área e do conjunto, numa dimensão temporal, e de homogeneizar necessidades similares de informação no processo decisório.

A tomada de decisão é um ato relevante na empresa, pois é a decisão correta que vai levar a empresa a um caminho favorável, porém uma decisão errada pode determinar os rumos para um caminho que seja contraditório aos objetivos da empresa. Para completar as inovações tecnológicas foram capazes de modificar radicalmente o processo decisório das empresas. Logo, a otimização das informações implicam em ter uma posição para a tomada de decisão acertada favorecendo a aquisição de recursos e investimentos em estratégias que melhora a administração empresarial. De acordo com Arima (2002, p.79) Não importa se a empresa é pequena, média ou grande [...], o que podemos observar é uma grande dinâmica, em um curto espaço de tempo, sobre o surgimento e o desaparecimento de empresas, tanto tradicionais quanto virtuais, em face das grandes transformações do mercado.

Para que a tomada de decisão seja eficiente de modo a atingir os objetivos empresariais é preciso que a mesma esteja integrada e interagindo de modo sistemático. O desenvolvimento tecnológico foi o principal vetor da globalização,


mas também modificou o modo de sistematizar as informações. Para a tomada de decisão eficaz é preciso que se envolva um número cada vez maior de pessoas para gerar informações importantes, na empresa as equipes são fundamentais. “O trabalho em equipe coloca em evidência os procedimentos de diálogo baseados na idéia de que, em uma organização, a comunicação deve ser estimulada visando ao estabelecimento de um pensamento comum”. (ARANTES, 1998). As informações e as diferentes formas de conhecimentos e sua qualidade e rapidez estão no coração do capacidade

das

tecnologias

sucesso

das organizações. Quanto maior a

da informação

e

da

comunicação,

maior

a

capacidade de inter-relacionamentos e a capacidade de aprender e lucrar com o compartilhamento da informação e do de gestão e, por conseqüência, a novas formas organizacionais. As organizações devem estar preparadas para atender as prerrogativas do mercado, mas é preciso estarem pronta para sobreviver as diferentes formas de superar os desafios organizacionais que a globalização tem imposto.

2.5 Fluxo de caixa e custo

É através do balanço e do fluxo de caixa que as empresas encontram as informações necessárias para se decidir o que fazer, onde investir e como proceder com os investimentos, assim como onde se deve aplicar melhorias de recursos e corte de gastos, assim se pode inclusive minimizar custos e otimizar a utilização de recursos. De acordo com o entendimento de Assaf Neto (1997), decisões financeiras de empresas inseridas em economias em desenvolvimento, requer uma maior reflexão, exigindo maior adaptação à realidade vivida no momento pelos negócios. Todas as decisões são tomadas com os dados e as informações viabilizados pela Contabilidade, pelo comportamento do mercado e desempenho interno das empresas. Assumindo assim uma complexidade e risco cada vez maior em economias, como a brasileira, que está em processo de reposicionamento da política econômica, assim como sempre surgem novidades com relação a economia. É evidente que as Demonstrações Contábeis por si só não representam informações suficientes para tornar eficiente a complexa gestão empresarial, com


isso se faz necessário à utilização de demonstrativos simplificados e de maior compreensão sobre os temas abordados e ainda com a possibilidade de relatórios econômicos. De acordo com Zdanowicz (1998, p.33), “o fluxo de caixa é o instrumento que permite demonstrar as operações financeiras que são realizadas pela empresa”, fator este que possibilita melhores análises e decisões quanto à aplicação dos recursos financeiros que a empresa dispõe para realizar suas atividades e viabilizar seus investimentos. Por esta razão o fluxo de caixa é um elemento relevante nas empresas. Manter o seu equilíbrio é fundamentalmente importante para a saúde financeira da empresa em questão, ter um rendimento maior que o custo é manter uma margem de lucro para empresa. Marion (1999, p.218) afirmam que a DFC “demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo”, sendo que o caixa engloba as contas de Caixa e Bancos, evidenciando as entradas e saídas de valores monetários no decorrer das operações que ocorrem ao longo do tempo nas organizações em questão, o resultado deve ser sempre positivo caso contrário a empresa poderá enfrentar sérios problemas financeiros. Para muitos autores as conclusões e a função do fluxo de caixa é a mesma, as definições apenas se completam, mas não divergem entre si. O fluxo de caixa é relevante e deve ser bem elaborado para não deixar margem de erros. Thiesen (2000, p.10) afirma que a DFC “permite mostrar, de forma direta ou mesmo indireta, as mudanças que tiveram reflexo no caixa, suas origens e aplicações”. A idealização e construção do fluxo de caixa são fatores que podem evitar situações prejudiciais às empresas, tais como: insuficiência de caixa; cortes nos créditos; suspensão de entregas de materiais e mercadorias, fatos que podem causar uma série de descontinuidades nas operações. O excesso de caixa, situação que se refere a uma reserva muito elevada, também pode ser administrada com a utilização deste mesmo ferramental. No entendimento de Treuherz (1999), o fluxo de caixa é denominado – Demonstrativo de Entradas e Saídas ou Demonstrativo de Fluxo Disponível, e tem por finalidade indicar a procedência do numerário do qual se utilizou a empresa num determinado período e as aplicações desse numerário.


Dessa forma se percebe que as definições de fluxo de caixa são as mesmas por todos os autores que tratam do assunto e todos também levantam a importância deste para a saúde financeira do empreendimento. O fluxo de caixa pode ser também conceituado, conforme Gitman (1997), como o instrumento utilizado pelo administrador financeiro com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e somatórios financeiros da empresa em determinado momento, prognosticando assim se haverá excedente ou escassez de caixa, em função do nível desejado de caixa pela empresa. Para Yoshitake (1997), o fluxo de caixa é um esquema que representa os benefícios e os dispêndios ao longo do tempo. E sua gestão visa fundamentalmente manter um certo nível de liquidez imediata, para fazer frente à incerteza associada ao fluxo de recebimento e pagamento. Já no entendimento de Assaf e Silva (1997, p.38) fluxo de caixa “é um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas”, onde as atividades da empresa dividem-se em operacionais, de investimento e de financiamento. Mediante diversas definições pode-se conceituar fluxo de caixa como um instrumento de controle financeiro gerencial, cuja finalidade é a de auxiliar no processo decisório de uma organização, visando sempre atingir os objetivos esperados, fazendo frente à incerteza associada ao fluxo de recebimentos e pagamentos. Enfim, a DFC (Demonstração do Fluxo de Caixa) proporciona ao gerente financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro, necessário para fazer face aos seus compromissos. É através do fluxo de caixa que o gerente saberá o montante certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta (insuficiência) de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro, proporcionando maior rendimento à empresa, favorecendo seu desempenho de modo satisfatório. Existem vários tipos de fluxo de caixa, porém fluxo de caixa obtido pelo método direto é o produto final da integração das entradas e das saídas de caixa havidas nas subcontas do disponível ao longo de um período. Sua equação genérica é: Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final


Na equação acima as expressões “saldo inicial” e “saldo final” referem-se aos saldos do disponível no início e no final do período considerado. O arcabouço do método direto é o plano de contas da Tesouraria, também compreendido como uma estrutura em vários níveis que decompõe as entradas e as saídas em contas e subcontas de forma a permitir uma melhor visualização, análise e interpretação dos resultados obtidos. O plano de contas da Tesouraria permite ainda: •

A comparação do comportamento de uma conta em dois momentos diferentes do tempo;

A projeção de uma conta baseada em seu comportamento passado. Por permitir o acompanhamento e a projeção, dia a dia, das entradas, das

saídas e dos saldos resultantes, o fluxo de caixa obtido pelo método direto é a base do planejamento financeiro feito pela Tesouraria. É importante que o saldo final do fluxo de caixa seja conciliado diariamente com o saldo do Disponível apurado pela Contabilidade. Este controle diário garante que não ocorreram omissões de lançamentos, lançamentos em duplicidade ou erros de digitação que acabariam por desfigurar o fluxo de caixa e comprometer sua análise e interpretação. A contabilidade de custos, quando procura custear o produto atribuindo-lhe também parte do custo fixo, é conhecida como contabilidade de custos pelo método de custeamento por absorção (full cost). Este método consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos elaborados de forma direta e indireta (rateios). A metodologia de custeio pelo método por absorção é considerada como básica para a avaliação de estoques pela contabilidade societária, para fins de levantamento de balanço patrimonial e de resultados com a finalidade de atender a exigências da contabilidade societária. O sistema de custeio por absorção é falho em muitas circunstâncias, como instrumento gerencial de tornada de decisão, porque tem como premissa básica os "rateios" dos chamados custos fixos, que, apesar de aparentarem lógicos, poderão levar á alocações arbitrárias e até enganosas.


Na Contabilidade encontramos diversos termos com significados diferentes que muitas vezes são utilizados de forma inadequada, como desembolso, dispêndio, gasto, desencaixe, despesa, custo, perda e outros de natureza subtrativa. Além dos termos de natureza subtrativa, há aqueles que significam acréscimos, como receita, ganho, encaixe etc. Vamos descrever os significados desses termos sem uma preocupação de esgotar o assunto ou de dar uma conotação de profundidade, pois nesse caso deveriam ser vistos mais livros específicos. (Estes conceitos foram adaptados do livro Manual de contabilidade para não contadores, de José Carlos Marion e Sérgio de ludícibus, Atlas.) •

Receita. A Receita corresponde, em geral, a vendas de mercadorias ou prestações de serviços. Ela aparece (é refletida) no Balanço através de entrada de dinheiro no Caixa (Receita a Vista) ou entrada em forma de Direitos a Receber (Receita a Prazo) - Duplicatas a Receber. A Receita sempre aumenta o Ativo, embora nem todo aumento de Ativo

signifique Receita (empréstimos bancários, financiamentos etc. aumentam o Caixaativo da empresa e não são Receitas). Todas as vezes que entra dinheiro no Caixa através de receita a vista, recebimentos etc. denominamos esta entrada de Encaixe. •

Gasto (ou dispêndio). É todo sacrifício para aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou no futuro (cria uma dívida). Assim, a empresa tem gasto na compra de Imobilizado, na compra de matéria-prima, na produção etc. Num primeiro estágio, todo sacrifício para aquisição de bem ou serviço é um gasto (é um conceito consideravelmente amplo). Portanto, no momento em que a empresa adquire um bem ou serviço defrontamo-nos com um gasto.

Desembolso. É todo o dinheiro que sai do Caixa (disponível) para um pagamento. Podemos também utilizar o termo desencaixe como sinônimo de desembolso. Na verdade, mais cedo ou mais tarde, o gasto será um desembolso. Todavia,

nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo, amortização ou quitação de empréstimo bancário é um desembolso, mas não é um gasto. Perda. É um gasto involuntário, anormal, extraordinário. Ex.: desfalque no caixa, inundações, greves, incêndio etc.Na prática é bastante difícil prever uma


perda (por ser anormal). Geralmente, a perda reduz o Ativo (conseqüentemente, o PL). Ganho. Da mesma forma que a perda, o ganho é bastante aleatório. É um lucro que independe da atividade operacional da empresa. Ex.: ganhos monetários, venda de um imobilizado por valor acima de seu custo etc. O Ganho aumenta o Ativo (conseqüentemente, o PL). Tanto a perda quanto o ganho refletem no PL, diminuindo ou aumentando o lucro apurado na DRE (Demonstração de Resultado do Exercício). Custo. Quando a matéria-prima é adquirida, denominamos este primeiro estágio de Gasto; em seguida, ela foi estocada no Ativo (ativada); no instante em que a matéria-prima entra em produção (produção em andamento), associandose a outros gastos de produção, reconhecemos (a matéria-prima + outros gastos) como custo. Portanto, todos os gastos no processo de produção e criação entendemos como Custo: Mão-de-obra, Energia Elétrica, Desgaste das Máquinas utilizadas para a produção, embalagem etc. Assim, numa Fazenda, identificamos como Custo todo o gasto, seja ele Insumos, Mão-de-obra, Desgaste de Máquina, Aluguel, Imposto Territorial Rural etc. Despesa. É todo o consumo de bens ou serviços para a obtenção de Receita. É exatamente aqui que despesa se diferencia de perda, pois enquanto aquela (despesa) representa sacrifícios no sentido de obter receita, esta (perda) não gera receita. Por exemplo, no momento em que é gerada a despesa de comissão dos vendedores houve também uma receita, ou seja, venda de bens ou serviços resultante do trabalho dos vendedores. Esta despesa é normal, previsível, orçável. Uma perda com desfalque no caixa não provocou nenhuma receita, só subtração. É um fato anormal, imprevisível, não foi orçado.


3 METODOLOGIA A metodologia é o método utilizado como caminho para seguir um determinado objetivo e conseguir com eficiência alcançar. A pesquisa de caráter exploratória, segundo Gil (1994) envolve o levantamento do estado da arte pela revisão bibliográfica, entrevistas com pessoas que tiveram (ou tem) experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão. Este tipo de pesquisa busca basicamente desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias para a formulação de novas abordagens a posteriores. Como relata Gil (1991), este tipo de estudo tem por finalidade proporcionar o maior conhecimento possível para o pesquisador e o objeto de análise, visto que o pesquisador pode formular problemas. Para Capra (1996, p. 81): “entender as coisas sistematicamente significa, literalmente, colocá-las dentro de um contexto, estabelecer a natureza de suas relações”. Assim o presente trabalho vem formular idéias a partir da analise dos dados colhidos.

3.1 Estratégias metodológicas O

processo

metodológico

utilizado

foi

a

pesquisa

exploratória,

proporcionando a investigação a respeito da otimização da produção de eucalipto na fazenda Nova Esperança no município de Encruzilhada – BA. A revisão bibliográfica reuniu informações para que o estudo ocorresse proporcionando uma vasta projeção da pesquisa, e também facilitando o processo de análise do trabalho.

3.2 Instrumentos utilizados com o plano de amostragem O instrumento de pesquisa utilizado tem como objetivo investigar quais são fatores que podem proporcionar a otimização dos custos de produção do eucalipto na fazenda Nova Esperança em Encruzilhada BA. E como esse fator interfere na qualidade do produto e do serviço na empresa. O questionário está constituído de 15 perguntas, sendo elaboradas questões com uma única resposta de múltipla escolha. E entrevista semi-estruturada para os agrônomos que atuam na fazenda.


3.3 Trabalho de campo e análise No trabalho de campo foram utilizados questionários aplicados aos colaboradores, em um total de 10, que corresponde a 100% do total de colaboradores da fazenda, no intuito de avaliara influência de um diferencial na otimização dos custos de produção da cultura do eucalipto. O estudo de caso é um dos vários modos de realizar uma pesquisa sólida, onde o mesmo foi escolhido por se mostrar mais adequado para a efetivação do alcance da estratégia de investigação que permite conhecer e analisar na íntegra certos detalhes que necessitam ser examinados e elaborados. A pesquisa foi realizada com o auxilio de uma entrevista semi-estruturada aplicada aos engenheiros agrônomos em um total de dois que atuam prestando serviço a empresa na produção de eucalipto.


4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Com o presente trabalho pode-se observar que os questionários tiveram importância relevante para o desenvolvimento dessa pesquisa. Contou-se com a colaboração dos engenheiros agrônomos e colaboradores da empresa na cidade de Vitória da Conquista - BA. Os questionários têm por objetivo recolher informações para o desenvolvimento do caso, analisando a importância da otimização dos custos na produção de eucalipto para empresa estudada.

4.1 Resultado dos questionários aplicados

100

Não

0 Sim

0

20

40

60

80

100

Figura 1 Existência de trabalho durante todo o ano Fonte: pesquisa de campo 2008.

Ao serem questionados sobre a existência de trabalho na produção de eucalipto durante todo o ano, os entrevistados responderam que não em 100%. O trabalho é necessário em grande quantidade de pessoas apenas durante a colheita e durante o plantio. Depois do terceiro ano a necessidade apenas de um funcionário como vigilante, pois o eucalipto não inspira mais cuidados,Tanaka (1986).


30

Talvez

30

Não

40

Sim

0

10

20

30

40

Figura 2 Existência de preocupação com o meio ambiente Fonte: pesquisa de campo 2008.

A preocupação com o meio ambiente hoje é uma realidade em diversas empresas, quando questionados sobre a possível preocupação com o meio ambiente, 40% afirmou que sim existe, 30% afirmou que não existe essa preocupação, outros 30% afirmou que talvez tenha. A empresa precisa está atenta a todos os elementos que envolve seu meio e o respeito ao ambiente para que se possa ter sempre como suporte a tomada de decisão acertada para manter a empresa trabalhando, Mosimann e Fisch (1999).


100

Não

0 Sim

0

20

40

60

80

100

Figura 3 Beneficiamento realizado antes da porteira Fonte: pesquisa de campo 2008.

Para 100% dos entrevistados o beneficiamento não é realizado ainda na empresa, somente depois da venda é feito de forma mais eficiente. O beneficiamento implica em gerar custos para empresa. Os custos favorecem ao aumento do produto que só é viável a partir de empresas de grande porte, (SALMERON, 1981).


30

Talvez

30

Não

40

Sim

0

10

20

30

40

Figura 4 O beneficiamento agrega valor ao produto Fonte: pesquisa de campo 2008.

O beneficiamento agrega valor para o produto afirmou 40% dos entrevistados, 30% afirmou que não e outros 30% acredita que talvez agregue. Logo, o beneficiamento trem a capacidade de favorecer ao produto a ser vendido, devendo atender as necessidades dos consumidores. Para Otley (1994), as principais mudanças ambientais foram: o aumento da incerteza; o porte das organizações; concentração e alianças; e o declínio da manufatura.


0 Não

100

Sim

0

20

40

60

80

100

Figura 5 Trabalho registrado em carteira Fonte: pesquisa de campo 2008.

O trabalho dos funcionários é registrado em carteira para 100% dos entrevistados, isso implica que existem trabalhadores sendo contratados de maneira adequada, assim as legislações trabalhistas estão sendo respeitadas. De acordo com o entendimento de Assaf Neto (1997), decisões financeiras de empresas inseridas em economias em desenvolvimento, requer uma maior reflexão, exigindo maior adaptação à realidade vivida no momento pelos negócios.


80

Não

20

Sim

0

20

40

60

80

Figura 6 Conhecimento sobre a legislação florestal Fonte: pesquisa de campo 2008.

Para 80% dos entrevistados não existe conhecimento sobre a legislação ambiental, outros 20% afirmaram que sim. Dessa forma a legislação é entendida por uma parcela pequena dos funcionários da empresa. A produção de eucalipto tem atendido as exigências da legislação brasileira e tem contribuído significativamente para economia do país, (GARLIPP,1995).


100

Não

0 Sim

0

20

40

60

80

100

Figura 7 Colheita é mecanizada Fonte: pesquisa de campo 2008

A colheita não é mecanizada na empresa, a afirmação é de 100% dos entrevistados. A mecanização das atividades de colheita passou a ser mais estudada, pois apresentava potencial de aumentar a produtividade, reduzindo custos e melhorando as condições de trabalho (MOREIRA, 1998).


0

Não

100

Sim

0

20

40

60

80

100

Figura 8 Utilização de insumos Fonte: pesquisa de campo 2008

A utilização de insumos é considerada como necessária e é utilizada afirmou 100% dos entrevistados. Para produzir com qualidade e com o objetivo de responder as necessidades da demanda de forma eficiente, se faz necessário o uso de insumos para atingir os objetivos da empresa, (VALVERDE, 2000). Os agrônomos da empresa foram entrevistados e afirmaram ainda que, a empresa emprega uma grande quantidade de pessoas durante o período de colheita e de plantio, a partir dos três anos o eucalipto se desenvolve sozinho, sem a necessidade de cuidados maiores, assim a mão de obra fica reduzida a apenas um funcionário que trabalha apenas como vigilante do patrimônio. Quanto a possibilidade de minimizar o custo da produção de eucalipto é possível, mas é preciso, sobretudo, agregar valor ao produto que. Uma das formas de minimizar os custos também é diminuir a mão de obra, pois o excesso demanda custos. Ainda por que a legislação trabalhista tem contribuído com o aumento de encargos que favorece ao proprietário da fazenda, contratar os mesmos apenas nos períodos de plantio e de colheita, pois esta é feita manualmente, não existe mecanização na fazenda. Os insumos tiveram aumentos significativos nos últimos seis meses fatores que aumentam o custo da produção, mas a demanda do mercado interno absorve toda a produção, uma vez que a mesma estão de acordo com a legislação florestal brasileira e ainda contribui de forma significativa na economia e no PIB brasileiro.


A estratégia competitiva adota implica em manter a legislação sendo respeitada e melhorando o maneja a ponto de minimizar os impactos ambientais, pois a produção de eucalipto é feito em terras que antes estavam sem utilização para produção, terras com baixo teor de matéria orgânica. A produção de eucalipto está voltada para atender a demanda e minimizar o desflorestamento de matas e florestas nativas para atender a demanda crescente de madeira.


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS / SUGESTÕES Neste capítulo são abordadas as conclusões a que se chegou com os resultados da pesquisa realizada junto aos agrônomos e colaboradores da Ortofenix em Vitória da Conquista, com o intuito de diagnosticar fatores que otimizam o custo e a produção do eucalipto da empresa.

5.1 Considerações finais Os dados obtidos com este estudo apontam que o eucalipto é um produto que possui demanda de mercado, que contribui de forma significativa para o PIB brasileiro, e ainda que é produzido de modo a atender a demanda e minimizar o índice de desflorestamento de matas no país. Os objetivos levantados no inicio deste trabalho foram atingidos com sucesso, pois foi possível avaliar as possibilidades de minimizar os custos de produção, dentre eles agregar valor ao produto e contratar mão de obra apenas em períodos necessários para a colheita e o plantio, assim diminui os encargos contratuais, favorecendo a minimização de custos. Foi identificado a ocorrência de emprego e renda na zona rural, as técnicas de manejo e produção estão dentro dos limites e imposições da legislação ambiental brasileira e os custos de produção apresentam como impasse o aumento do valor dos insumos que são utilizados na cultura do eucalipto. Todas as hipóteses também foram confirmadas. Sendo assim, a demanda pelo produto existe, a mão-de-obra também, ainda por que não existe a necessidade de mão-de-obra especializada, além do fato de que a necessidade de manutenção de apenas um funcionário durante todo o ciclo de produção é outro fator que minimiza os custos.

5.2 Sugestões de trabalhos futuros

O presente estudo mostra que existem formas de minimizar os custos de produção, oferece informações relevantes que podem ser utilizadas com segurança para a realização de trabalhos futuros que abordem o mesmo tema trabalhado aqui.


REFERENCIAS ARANTES, Nélio. Sistema de Gestão Empresarial 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998. ARIMA, Carlos Hideo. Sistemas de Informações Gerenciais. In: SCHMIDT, Paulo (Org.). Controladoria: agregando valor para a empresa. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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CAPRA. F. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996.

GARLIPP, R.C.D. O boom da certificação florestal: é preciso garantir a credibilidade. Revista Silvicultura, v. 17, n. 61, p. 17-22, 1995.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7.ed. São Paulo: Ed. HARBRA Ltda. 1997.

GOMES, J. S. , AMAT, J. M. (1996) Controle Estratégico em um Contexto Competitivo, Revista Brasileira de Contabilidade, vol.2 , no 12.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 6 ed. São Paulo; Atlas, 1999. MINETTE, L. J. Avaliação técnica e econômica dos tratores florestais transportadores (forwarders), na extração de madeira de eucalipto. Viçosa: UFV, 1988. 77 p. Tese (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, 1988.

MOSIMANN, Clara Pellegrinello e FISCH, Silvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.


MOREIRA, F. M. T. Mecanização das atividades de colheita florestal. Viçosa: UFV, 1998, 25 p. Monografia (Exigência para conclusão do curso de Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Viçosa, 1998.

OTLEY, David. Management control in contemporary organizations: towards a wider framework. Management Accounting Research, n.5, p. 289-299, 1994. OHMAE, K. Voltando à estratégia. In: MONTGOMERY, C.A.; PORTER, M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro. 1998.

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WELSCH,Glenn Albert. Orçamento empresarial. São Paulo: Atlas, 1983.

VALVERDE, S. R. A contribuição do setor florestal para o desenvolvimento sócioeconômico: uma aplicação de modelos de equilíbrio multissetoriais. Viçosa, MG: UFV, 2000. 105 p. Tese (Doutorado em Ciência Florestal). Universidade Federal de Viçosa, 2000.

TOLEDO, Luiz Roberto. A lapidação do Zebu. Revista Globo rural. São Paulo.2003 N.240. p. 28.

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TREUHERZ, Rolf Mário. Análise Financeira por Objetivos. 5º ed. São Paulo: Pioneira, 1999. ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa. 7 ed. Porto Alegre: Sagra, 1998.


APÊNDICE – A Este questionário faz parte de uma Pesquisa Monográfica do curso de administração da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR. As informações aqui obtidas serão de uso apenas acadêmico, preservando o anonimato dos entrevistados. QUESTIONÁRIO 1) Existe trabalho o ano todo Sim ( ) não ( ) 2) Existe a preocupação com o meio ambiente? Sim ( ) não ( ) Talvez ( ) 3) O beneficiamento é realizado antes da porteira? Sim ( ) não ( ) 4) Você acredita que isso agrega valor ao produto? Sim ( ) não ( ) 5) A colheita é mecanizada? Sim ( ) não ( ) 6) O trabalho é registrado em carteira? Sim ( ) não ( ) 7) Você conhece a legislação florestal? Sim ( ) não ( ) 8) Existe demanda de trabalho? Sim ( ) não ( ) 9) A mão de obra precisa ser especializada? Sim ( ) não ( ) 10) Existe uma preocupação com o meio ambiente? Como?


APÊNDICE – B ENTREVISTA

1) Existe a possibilidade de minimizar o custo de produção do eucalipto? Como? 2) Existe oferta de mão de obra? 3) A estratégia competitiva é utilizada com base na sustentabilidade ambiental? 4) Existe demanda para o produto?


ANEXOS




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