Amanda souza santos

FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE –FAINOR COLEGIADO DE ODONTOLOGIA

AMANDA SOUZA SANTOS

Diagnóstico e tratamento da peri-implantite: revisão de literatura

Vitória da Conquista 2016

AMANDA SOUZA SANTOS

Diagnóstico e tratamento da peri-implantite: revisão de literatura

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgião Dentista.

Orientadora: Profa. Ma. Karina Sarno Paes Alves Dias

Vitória da Conquista 2016

Ficha catalogrรกfica

Trabalho de Conclusão de Curso de autoria de Amanda Souza Santos, sob o título "Diagnóstico e tratamento da Peri-implantite: revisão de literatura", apresentada ao Colegiado do Curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste, para obtenção do título de Cirurgião Dentista, aprovada em 01 de Dezembro de 2016 pela comissão julgadora constituída pelos professores:

Profa. Ma. Karina Sarno Paes Alves Dias Presidente Instituição: Faculdade Independente do Nordeste

Profa. Esp. Dilma Carvalho Santana Instituição: Faculdade Independente do Nordeste

Prof. Me. Marcílio Alves Ferraz Instituição: Faculdade Independente do Nordeste

Dedico este trabalho a minha querida famĂ­lia. Aos meus pais, Adilson e Geni, e minha filha Bianca.

Agradecimentos “Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez.” (Apocalipse 22.12)

Agradeço primeiramente a Deus por ser minha fonte inesgotável de força e luz. Pelo socorro nos momentos de aflições e dificuldades. Pelo dom da vida, pela saúde a mim atribuída e a capacidade de me fazer amar cada dia mais aquilo que escolhi como profissão.

Aos meus pais, irmãs e minha filha, por todo apoio, compreensão, ajuda e incentivo constante. Sem vocês em jamais teria conseguido.

A você Mãe, minha eterna gratidão. Você que apostou em mim, que foi mãe de Bianca nos momentos de minha ausência, que se dedicou e externou todo seu amor, cuidado e educação. Espero um dia retribuir-te.

Ao senhor meu Pai, obrigada! Sem ti essa realização jamais seria possível.

Admiro sua força, garra e desejo em garantir um futuro digno para suas filhas. Eis aqui um sonho idealizado se realizando. Desejo ao senhor muitos dias de vida e saúde, para que comigo possa colher os bons frutos dessa linda jornada.

A Bianca minha filha, que inocentemente foi minha grande fonte de inspiração, sustento, gás e força. Você foi à maior bênção de todas em minha vida.

Te amo.

Aos queridos amigos, pelo apoio, incentivo e boas risadas. Agradeço por compreenderem minha ausência tantas vezes.

Aos meus colegas de curso, pelos momentos e experiências compartilhadas, foram “Dias de lutas, dias de glórias.” Sucesso é o que desejo a todos nós! Um agradecimento especial aquela que esteve ao meu lado em grandes momentos, que foi literalmente minha dupla, minha parceira e acima de tudo, minha amiga. Você foi um grande presente desta Faculdade Éllida, só quem estuda Odontologia sabe o valor e importância de se ter uma boa dupla. Obrigada por exatamente tudo. Espero que essa amizade só cresça e nos renda ainda mais frutos, e quem sabe até parcerias querida.

Ao curso de Odontologia da Faculdade Independente do Nordeste, que permitiu a realização de um sonho de infância. Foi uma experiência extremamente prazerosa e edificante, uma formação qualificada.

Aos grandes mestres que de forma honrosa pude conhecer e conviver durante essa trajetória acadêmica, por todo conhecimento transmitido, experiências partilhadas, obrigada pela paciência, dinâmica e até mesmo os bons conselhos.

Admiro todos vocês, hoje, muitos são para mim grande fonte de inspiração. Cada um de forma única se fez fundamental na minha formação. À minha querida orientadora Karina Sarno, pela oportunidade de conhecê-la melhor. Um ser de luz que transmite amor e paz por onde passa. Agradeço toda compreensão, apoio e contribuição para que tivéssemos hoje um trabalho bem elaborado. Você é um ser humano admirável, uma excelente profissional, me espelharei em você, como pessoa e profissional. Foi uma honra conhecer-te e conviver contigo, mesmo que por pouco tempo. Que Deus sempre ilumine teus passos e que se conserve assim, linda de alma. Obrigada por tudo! À professora Ana Flávia, que sempre esteve disponível para transmitir-me o conhecimento e contribuir de forma edificante na construção deste trabalho.

Obrigada por seu profissionalismo e gabarito.

A Marcílio Ferraz e Dilma Santana por fazerem parte de minha banca examinadora. Foi um imenso prazer convidá-los e ter o aceite de ambos de forma tão carinhosa. Agradeço todo profissionalismo, dedicação, e competência de vocês, que são espelhos da profissional que um dia quero ser. Obrigada por todo conhecimento e experiências que me proporcionaram. Pelas dicas e amizade também. Foi um imenso prazer conhecer e conviver um pouco com cada um de vocês. Que Deus abençoe a vida e a brilhante carreira de cada um.

Aos funcionários da Instituição por tornarem minhas manhãs rotineiras mais agradáveis e pela amizade.

E por fim, agradeço de forma carinhosa a todos os pacientes que a mim foram confiados. Sem eles essa etapa dificilmente teria sido concluída. Sou grata pela confiança e comprometimento de cada um. Através deles pude vivenciar grandes experiências. Vocês foram parte fundamental desta jornada.

”A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.”

(Arthur Schopenhauer)

Sumário 1

Artigo .......................................................................................................... 10

Anexo A – Normas da Revista RGO ....................................................................... 28

9

Revisão | Review

Periodontia: Diagnóstico e tratamento da Peri-implantite: revisão de literatura Periodontics: Diagnosis and treatment of periimplantitis: literature review

Periodontia: Peri-implantite: revisão de literatura Periodontics: Periimplantitis: literature review

Amanda Souza SANTOS1 Karina Sarno Paes Alves DIAS2

Amanda Souza Santos, Faculdade Independente do Nordeste, Avenida Luís Eduardo Magalhães, 1035 – Candeias, Vitória da Conquista – BA, 45055-420.

Graduanda de Odontologia; Avenida Central, 46 - urbis VI, Vitória da Conquista- BA, 45037-565.

Amanda

Santos,

(77)98836-8687/

(77)

99961-5691,

mandinha.odonto@gmail.com.

Karina Sarno Paes Alves Dias, Faculdade Independente do Nordeste, Avenida Luís Eduardo Magalhães, 1035 – Candeias, Vitória da Conquista – BA, 45055-420.

Especialista em Implantodontia; Avenida Otávio Santos, 381, sala 106 - Recreio, Vitória

da

Conquista-BA,

45020-750.

Karina

karinasarnopad@gmail.com/karinasarno@fainor.com.br.

Sarno,

4141-1302,

10

RESUMO

O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura acerca do diagnóstico e tratamento da peri-implantite, enfermidade relacionada aos implantes que consiste em um processo inflamatório que atinge os tecidos moles e duros. Para embasamento teórico foram pesquisadas a partir do ano de 1980, em bases de dados como o PubMed, Scielo, revistas científicas da área e Google Acadêmico. A partir da pesquisa foi observado que há, ainda, muitas vertentes referentes a associação de doenças sistêmicas e a peri-implantite e também sobre as melhores terapias a serem aplicadas. Com o expressivo número de publicações científicas na literatura sobre o tratamento da peri-implantite, é preciso agrupar e reduzir as informações, a fim de estabelecer um possível diagnóstico e estabelecer um tratamento adequado. Portanto, percebe-se que a estratégia de tratamento para essas lesões deve ser planejada a partir de um diagnóstico preciso, que investigue qual o fator etiológico, estabelecendo um tratamento adequando mais breve possível. Novas pesquisas são sugeridas para comprovação e esclarecimento deste protocolo terapêutico com amostras e período de supervisão maiores.

Termos de indexação: Peri-implantite. Osseointegração. Infecções. Implantes dentários.

Abstract

This work it is a literature review on the diagnosis and treatment of periimplantitis, illness related to implants consisting of an inflammatory process that affects the soft and hard tissues. To support were theoretically consulted research from 1980, in databases such as PubMed, Scielo, scientific journals in the field and Google Scholar. From the research it was observed that there are still many aspects concerning the association of systemic diseases and periimplantitis and also about the best therapies to be applied. With the large number of scientific publications in the literature on the treatment of peri-implant, you need to group and reduce the

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information in order to target a possible diagnosis and establish appropriate treatment. Therefore, it is clear that the treatment strategy for these injuries should be planned from an accurate diagnosis, to investigate which etiological factor, is establish a proper treatment as soon as possible. Further research is suggested to prove and clarify this therapeutic protocol with samples and greater surveillance.

Index terms: Peri-implant. Osseointegration. Infections. Dental implants.

INTRODUÇÃO

Na atualidade, é grande o número de indivíduos que são reabilitados por meio de implantes osseintegráveis e essa quantidade tem aumentado cada vez mais, resultando na necessidade, por parte dos profissionais, de mais aperfeiçoamento e pesquisas de práticas seguras nessa área1.

Embora proporcione muitos benefícios aos pacientes, a instalação de implantes pode provocar enfermidades de maneira multifatorial, necessitando de cuidados especiais. Um exemplo de enfermidade relacionada a implantes é a periimplantite, definida como um processo inflamatório que atinge os tecidos moles e duros ao redor dos implantes osseointegrados2.

A peri-implantite pode ser diagnosticada pela presença de profundidade de sondagem aumentada, frequentemente associada a supuração e/ou sangramento à sondagem. Agregada ao acompanhamento da perda do osso marginal de suporte que deve ser superior a 1,5 mm no primeiro ano e maior que 0,2 mm nos anos seguintes2.

A presença de micro organismos, como as bactérias espiroquetas e formas móveis de anaeróbios Gram-negativos, além da existência simultânea de outros fatores sistêmicos, genéticos e locais são algumas das causas relacionadas ao desenvolvimento de enfermidades peri-implantares e perda óssea3. Inclui-se também fatores de risco como diabetes, tabagismo, má higiene bucal, consumo de álcool, dentre outros2,3.

No tratamento da peri-implantite, as medidas devem envolver a preservação do osso de suporte e também solucionar a inflamação presente, desintoxicando a superfície do implante e estabilizando a perda óssea ao seu redor. Uma série de

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terapias são aconselháveis como o uso de antibiótico tópico e sistêmico, regeneração óssea, debridamento (considerado um método conservador) da superfície do implante, condicionamento da superfície do implante e acesso cirúrgico, dentre outros4,5,6.

Pensando nessa grande demanda e como os implantes podem provocar também algumas complicações, como a peri-implantite, estudos que aprofundem o conhecimento relacionado a esse tipo de doença devem ser feitos para uma diminuição dos seus índices ou mesmo proporcionar tratamentos mais efetivos 7,8. O principal objetivo desse trabalho é aprofundar os conhecimentos relacionados à periimplantite por meio de uma revisão de literatura São também objetivos compreender a etiologia, o diagnóstico e discutir suas formas de tratamento.

METODOLOGIA

Por se tratar de um estudo que tem como objetivo gerar conhecimento sem finalidades imediatas, o presente trabalho é classificado quanto à natureza, em uma pesquisa básica quanto aos objetivos, em pesquisa exploratória, realizada por meio do procedimento denominado de pesquisa bibliográfica e usando como fontes dados secundários, isto é, informações já pesquisadas por outros autores e publicadas, por exemplo, em forma de artigos, monografias, livros, entre outros4.

A pesquisa exploratória se caracteriza por ter planejamento flexível permitindo a análise do assunto sob diversos ângulos e aspectos. Permite ainda, conhecer mais sobre o assunto e o aprimoramento de idéias, estando apto para construir hipóteses4.

Em

um

primeiro

momento,

foi

realizado

um

levantamento

bibliográfico/pesquisa bibliográfica, buscando trabalhos relacionados ao tema para embasar a discussão teórica. Após a leitura, foram feitos fichamentos do tipo de conteúdo e de citações (o primeiro trata-se de um resumo das principais idéias apresentadas na obra sob a ótica do pesquisador e o segundo consiste na transcrição fiel de trechos que tenha a pretensão de utilizar no estudo) em seguida, partiu-se para a produção textual5.

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Optou-se em dividir o trabalho em três seções: a primeira para explicar sobre o que é a peri-implatite, a segunda, dedicada às causas e diagnóstico e a última para explanar a conduta e tratamento adequados.

REVISÃO DE LITERATURA

Peri-implantite: Conceituação e etiologia

As complicações que podem ocorrer na reabilitação oral com implantes podem ser de dois tipos: mecânicas ou biológicas. A primeira categoria refere-se a danos mecânicos dos materiais que compõem o sistema implante-prótese, como exemplo a perda de torque dos parafusos dos implantes, fraturas dos pilares ou do próprio implante, falhas de cimentação da coroa e trauma oclusal 9,10. Já as biológicas tratam-se de processos biológicos, como por exemplo, a influência de bactérias, que afetam os tecidos de suporte do implante, como nas situação clínicas de mucosite e peri-implantite9.

A peri-implantite, termo datado do final dos anos 80, consiste em uma enfermidade caracterizada por uma inflamação que atinge tanto os tecidos moles quanto os tecidos duros que circundam o implante osseointegrado, ocasionando a perda do osso de suporte9.

Assim como a peri-implantite, a mucosite peri-implantar também é uma patologia infecciosa. O que difere uma da outra é que, enquanto na segunda o processo inflamatório é concentrado na mucosa marginal, na primeira o osso de suporte envolvido é afetado11. É importante salientar que a peri-implantite não se refere a perda de um implante, mas sim numa condição clínica, que ocorre no implante em função, logo após sua osseointegração. Aqueles implantes que foram perdidos ou removidos devem ser designados como implantes perdidos12.

Muitos autores afirmam que há ausência de critérios consistentes para definir e descrever as doenças peri-implantares, o que afeta os relatos da incidência e prevalência ocasionada em uma variabilidade muito grande dos registros. Há pesquisadores que afirmam que a peri-implantite acomete entre 5% e 10% dos

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pacientes com implantes13, outros informam taxas de prevalência de 1,8%14, e há aqueles que encontram índices altos, chegando a 36,6%14.

No Encontro Consensual de Estepona sobre peri-implantite realizado em 2012, foi considerado por um grupo de estudiosos que a peri-implantite ocorre no primeiro ano de função do implante, na fase considerada como adaptativa, e implica em um quadro infeccioso com supuração levando à perda óssea circundante15.

Os principais fatores de risco que desencadeiam doenças peri-implantares são: tabagismo, diabetes, fatores genéticos, sobrecarga oclusal, faixa de mucosa ceratinizada, controle de placa bacteriana12,16, má higienização oral, osteoporose, histórico de periodontite, entre outros12, 17.

Outros fatores provocadores da peri-implantite correspondem à presença de microrganismo, à saúde do tecido e sua geometria ao redor do implante11,15. Além disso, a presença de lacunas no complexo implante-pilar que podem agir como reservatório de patógenos o que provoca o desenvolvimento da inflamação 11.

Em relação aos microorganismos, pesquisadores relatam que a colonização ou formação de biofilme bacteriano proporciona o desenvolvimento de patologias, pois há presença de infecção e uma resposta inflamatória subsequente, no entanto, perfis de microflora podem ocorrer nos implantes bem e mal sucedidos18.

Os implantes que não apresentam problemas são colonizados por grande quantidade de células cocóides e bactérias aeróbias. Também, relata-se a presença, de espécies gram-positivas. Já nos implantes que não saudáveis há grande presença de bactérias anaeróbias gram-negativas, como a Aggregatibacter actinomycetemcomitans,

Prevotella

intermedia,

Porphyromonas

gingivalis

e

Tanerella forsythus espiroquetas, entre outras13,18.

Há estudos que relacionam bactérias presentes nas periodontites infecciosas com

o

desenvolvimento

da

peri-implantite

como

a

Staphylococci

spp.,

Capnocytophages e Spiroquetes, Fusobacteria spp. e o grupo dos estafilococos, dos quais se destacam o Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus aureus18. É importante destacar que a presença desses microrganismos supracitados pode desencadear uma reação inflamatória, mas isso não quer dizer que necessariamente vão causar a peri-implantite11.

A relação de doenças sistêmicas como fator de risco para peri-implantite e outros problemas periodontais gera opiniões diferentes entre os pesquisadores da área. No estudo de Mombelli & Cionca (2006) foram avaliados indivíduos com

15

implantes que possuiam algum tipo de doença sistêmica como escleroderma, doença de Parkinson, síndrome de Sjogren, AIDS, pênfigo, displasia ectodérmica, doença de Crohn, transplante, doenças cardiovasculares, diabetes e osteoporose.

Foi constatado que essas patologias apresentavam baixas evidências de contraindicação19.

Já Elsubeihi et al. (2002) consideram o diabetes como um fator de risco pelo fato de promover uma maior dificuldade no processo de cicatrização de feridas e baixar a resistência a infecções, além de deixar o paciente com maior suscetibilidade para doenças periodontais e ter a capacidade de exacerbar a resposta do hospedeiro na presença dos agentes microbianos20.

Hwang & Wang (2006) consideram como contra-indicação a instalação de implantes nos pacientes que apresentam doenças como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, cirurgia de prótese valvar, imunossupressão, discrasias sanguíneas, tratamento ativo de lesões malignas, uso abusivo de drogas, doenças psiquiátricas e uso do bifosfonato, pois, segundo eles, estas impedem a cirurgia bucal eletiva e exigem um monitoramento mais criterioso, já que podem resultar em morbidade do paciente21.

Diagnóstico da Peri-implantite

Para o diagnóstico da peri-implantite é preciso se atentar a vários sinais e parâmetros, bem como aos fatores de risco, pois, pode se tratar de uma simples inflamação ou mucosite peri-implantar.

Na mucosite há sangramento pós-

sondagem, edema e/ou vermelhidão do tecido ao redor do implante 22. Já na periimplantite, considera-se a sua ocorrência após um período de um ano da realização do implante e deve ser constatada por meio de exame clínico, exame radiográfico e sondagem do sulco peri-implantar. Se, por meio desses procedimentos, for notada a presença de inflamação com sangramento e supuração, aumento da profundidade da sondagem constante e superior a 5mm (local que poderia propiciar a entrada de bactérias), e também a perda do osso marginal de suporte do implante, pode-se concluir que o paciente esteja com peri-implantite2,22.

Na tabela 1 é possível identificar a diferença entre os principais parâmetros clínicos de cada complicação ocorrida na área peri-implantar23.

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O processo de sondagem do sulco é essencial para o diagnóstico, pois, o Cirurgião-Dentista pode avaliar a profundidade da bolsa, bem como o espaço existente entre a margem do tecido mole e o implante, além disso, o profissional pode observar também, se há a presença de sangramento, exsudação e supuração12.

Se o implante osseointegrou, a profundidade de sondagem é até 3mm. for maior é preciso fazer uma análise mais criteriosa, pois, há possibilidade de o pacientar estar com peri-implantite12. Além disso, na observação por meio de radiografia, é possível observar que a perda óssea na peri-implantite é vertical e em forma de taça, ao redor do implante24.

Implantes saudáveis e que não apresentam sinais de futuras complicações, possuem características como: perda óssea inferior a 0,2mm ao ano, ausência de mobilidade de um implante individual e de radiolucidez peri-implantar quando observada com o auxílio de radiografia. Percebe-se também que pós o primeiro ano, não há a presença de inflamações, infecções, sintomatologia dolorosa, e, a profundidade quando realizada a sondagem é, geralmente, de 3mm entre outros fatores22,25,26,27.

Nota-se que, a observação da profundidade da sondagem, dos exames radiográficos, análises microbiológicas, presença de sangramento e supuração, entre outros parâmetros, são fundamentais para diagnosticar a peri-implantite27,28,29.

Quanto à mobilidade do implante, é importante destacar que não se trata de um bom parâmetro para o diagnóstico, pois, aponta para os últimos estágios da má osseointegração quando o implante pode, inclusive, não ser mais mantido12.

Formas de Tratamento da Peri-implantite

Embora ainda não exista um consenso entre os pesquisadores e profissionais em relação ao melhor tratamento da progressão da peri-implantite, existem alguns meios eficazes, não cirúrgicos (conservadores) e cirúrgicos para tratá-la reduzindo e/ou eliminando a contaminação da superfície do implante3,30,31,32,33,34.

Em relação aos tratamentos não cirúrgicos, são indicados o controle do biofilme (um dos fatores etiológicos), motivação do paciente, uso de antibióticos e o debridamento mecânico com raspagem manual, jato de ar abrasivo e a laserterapia

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(terapia fotodinâmica de baixa intensidade, associados a corantes que provocam a morte bacteriana)35,36,37,38,39.

Se houver supuração ou sinais de destruição do tecido peri-implantar recomenda-se a aplicação tópica de antibiótico, irrigação da bolsa com clorexidina 0,2%, além da orientação para o seu uso de forma terapêutica, duas vezes ao dia, na concentração de 0,12%12,36.

Existem estudos que afirmam que após noventa dias de realização de terapias conservadoras, ocorre, comumente, a recolonização bacteriana, pois não há uma redução considerável da profundidade de sondagem, sendo necessária, uma intervenção cirúrgica para descontaminar de forma mais eficiente o implante e o seu entorno propiciando uma neoformação óssea3,12,40,41.

No entanto, é importante constatar, se está ocorrendo perda óssea, se há presença de um adequado osso residual para o suporte e, se não há sangramento à sondagem no local em que a doença está situada, ou seja, antes da cirurgia, a descontaminação é uma condição fundamental42,43,44,.

Os tratamentos cirúrgicos da peri-implantite podem ser ressectivos (remoção total ou parcial do osso e reposicionamento apical dos retalhos) ou regenerativos (cirurgias ósseas guiadas). Em relação ao primeiro grupo, tratam-se da remoção da bolsa peri-implantar por meio da ressecção da mucosa, e recomenda-se que ocorra quando a doença for diagnosticada de forma precoce, isto é, se estiver no estágio inicial. No entanto, o desgaste provocado no implante pode diminuir a resistência a fraturas e causar problemas estéticos, sendo esses alguns aspectos negativos do tratamento ressectivo3,12,28,41.

Quanto aos tratamentos cirúrgicos regenerativos, é aconselhável a sua realização em defeitos ósseos de duas ou três paredes, circunferenciais e de deiscência após a inflamação estar totalmente controlada 13,44,45. No caso de defeitos intra-ósseos, são necessários enxertos ósseos para propiciar a melhora dos tecidos42,43,44.

DISCUSSÃO

Com o expressivo número de publicações científicas na literatura sobre o tratamento da peri-implantite, é preciso agrupar e reduzir as informações, a fim de

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direcionar um possível diagnóstico e poder estabelecer um tratamento adequado. A experiência clínica do especialista representa um fator extremamente importante para o diagnóstico inicial da peri-implantite.

Em pesquisa realizada por Mombelli (2005), o objetivo foi avaliar métodos de diagnósticos possíveis para a identificação da inflamação ao redor de implantes.

Observou-se que as alterações na profundidade de sondagem, a avaliação periódica da condição clínica dos tecidos moles ao redor dos implantes, a mobilidade e as avaliações radiográficas são os melhores meios de identificar as modificações no suporte ósseo47.

Pode também influenciar no desenvolvimento das doenças peri-implantares a relação entre os componentes restauradores (intermediários ou coroa) e a interface do implante. Essa conexão cria um espaço, referido como “microgap”, que pode influenciar na direção da colonização bacteriana, no recrutamento e localização de células inflamatórias e na relação anatômica dos tecidos moles e duros em torno do implante10. Dessa forma, o desenho final da prótese que será instalada no implante pode favorecer o desenvolvimento da peri-implantite. Portanto, ela deve apresentar um correto assentamento na plataforma do implante bem como adequado contato dos molares e pré-molares para reduzir os níveis de bactérias, principalmente nos primeiros anos após a instalação dos implantes. Recomenda-se ainda, uma condução propícia durante o processo de cimentação de próteses implantosurportadas, uma vez que o agente cimentante poderá favorecer o acúmulo de biofilme dental. Por fim, existem relatos de que as próteses cimentadas apresentam grandes áreas de maior quantidade de bactérias quando comparadas com as parafusadas, favorecendo o aparecimento de agravos periodontais11.

De acordo com Mombelli et al. (2005) a condição fundamental para o sucesso no tratamento das peri-implantites é a eliminação de quaisquer tipos de bactérias e toxinas na região da superfície do implante. Lu & Huang (2007) relataram que o ácido cítrico, a tetraciclina e a clorexidina são substâncias utilizadas com alto índice de sucesso no tratamento desta patologia31.

Renvert et al.(2006) e Renvert et al.(2008) compararam dois procedimentos não cirúrgicos que obtiveram resultados iguais quando comparadas, às modalidades terapêuticas utilizadas. Em um foi feita raspagem subgengival não-cirúrgica associada a Arestin® (1mg de minociclina em microesferas) e no outro raspagem não-cirúrgica com 1ml de gel de clorexidina 1%. Após um ano de acompanhamento,

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as duas terapias demonstraram eficácia nos parâmetros clínicos supragengivais, sem diferenças estatísticas significantes, entre os dois grupos. Entretanto, com relação à profundidade de sondagem e sangramento à sondagem houve uma pequena vantagem do grupo que utilizou antibiótico quando comparado ao grupo que usou clorexidina32,33.

Outras duas terapias não-cirúrgicas foram comparadas na pesquisa de Karring et al. (2005). Uma utilizando um aparelho ultrassônico (Vector®) com pontas de fibra de carbono e aerossol de hidroxiapatita e outra, com curetas de fibra de carbono para raspagem subgengival. Após 6 meses de acompanhamento, os autores não registraram diferença estatística significante na assimilação dos parâmetros clínicos supra e subgengivais, o que comprova que estas 2 formas de tratamento não se mostraram eficazes no resolução da patologia peri-implantar. O ultrassom poderia trazer algumas vantagens principalmente quanto à diminuição da fadiga. Infelizmente, este estudo apresenta validade interna pequena já que os autores utilizaram uma amostra reduzida, ausência de calibração dos examinadores e diferentes examinadores para as medições iniciais e finais46.

Em relação a laserterapia, o uso do laser tipo Er:YAG ajuda os procedimentos convencionais na melhora da patologia, não trazendo efeitos nocivos sobre tecidos duros, moles e implante36. Porém, o uso do laser de CO2 e peróxido de hidrogênio durante a terapia cirúrgica, não tem efeito aparente na formação de osso e reosseointegração37,38.

O tratamento da peri-implantite tem como base a estabilização da perda óssea progressiva e, em alguns casos, a recuperação do osso perdido através de métodos regenerativos47. Para facilitar a identificação e o tratamento cirúrgico da peri-implantite, Jovanovic (1993) classificou os defeitos ósseos ao redor dos implantes de acordo com a morfologia e o tamanho da destruição óssea, propondo uma terapia correlacionada (Quadro 1)48.

Em um estudo, com dois anos de acompanhamento dos pacientes, Romeo et al. (2005) compararam dois tratamentos cirúrgicos para intervenção da periimplantite e demonstraram resultados elevados com significância estatística nos indicadores clínicos supra e subgengivais no grupo onde foi realizada a remoção das roscas dos implantes (implantoplastia). Ocorreu um elevado índice de recessão gengival nos pacientes, o que é explicado pela divergência entre valores de profundidade de sondagem e nível clínico de inserção. Outro fator percebido é a

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falta de informações sobre as possíveis consequências do uso de brocas nos implantes como, por exemplo, o calor gerado e a grande modificação da superfície implantar, situação esta que deve ser atentamente levada em consideração na indicação desse método2,39.

Behneke et al. (1997), selecionaram para seu estudo 10 indivíduos com 14 implantes. Para o tratamento da peri-implantite, inicialmente foi utilizado o ar abrasivo, umidificando a região com solução salina em conjunto com antibiótico sistêmico (Ornidazol 500mg). Sete implantes com defeitos de 2 ou 3 paredes receberam enxerto ósseo autd455ógeno fragmentado e sete implantes com defeitos de 1 parede receberam o mesmo enxerto. O controle foi realizado entre 6 meses a 2 anos. Os resultados clínicos demonstraram diminuição na profundidade de sondagem (PS) de 5,9 para 2,3mm nos primeiros 6 meses de acompanhamento44.

Em um outro estudo utilizando-se 25 implantes com peri-implantite (4 na maxila e 21 na mandíbula), elaborado por Mombelli (2000), optou-se por realizar retalho mucoperiosteal, retirando todo tecido de granulação, uso de ar abrasivo para purificação da superfície do implante, irrigação com solução salina e enxertos ósseos autógenos. Após 6 meses a 3 anos a reavaliação mostrou que, clinicamente houve diminuição nos níveis de fluido crevicular, em conjunto com a manutenção dos níveis de inserção clínica e profundidade de sondagem. Radiograficamente foi demonstrado aumento de até 4,2 mm de osso (3.9 mm em 18 implantes com 1 ano de controle e 4,2 mm em 10 implantes com 3 anos de controle). Dois enxertos foram perdidos e seus implantes retirados47.

CONCLUSÃO

O presente estudo realizou uma revisão de literatura sobre o diagnóstico e os diversos tratamentos da peri-implantite.

Observou-se que a estratégia de tratamento para a peri-implantite deve ser planejada a partir de um diagnóstico preciso que investigue o fator etiológico para que seja, instituído um adequado tratamento terapêutico.

Vários protocolos de tratamento para a peri-implantite foram sugeridos e estudados. No entanto, o número de ensaios clínicos randômicos sobre a intervenção desta patologia é limitado, com curtos períodos de supervisão, e número

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de pacientes relativamente reduzidos. Desta forma, novos estudos devem ser realizados para averiguar a eficácia dos tratamentos propostos no intuito de restituir uma nova osseointegração aos implantes acometidos pela Peri-implantite.

Na literatura são encontradas várias formas de tratamento para a periimplantite, deixando claro que não há soberania no protocolo de tratamento. No entanto, o tratamento cirúrgico dessas lesões parece apresentar uma melhor resolutividade da patologia quando comparados com abordagens não-cirúrgicas. Na escolha de um procedimento cirúrgico, a implantoplastia, a desinfecção da superfície do implante com substâncias antimicrobianas locais ou a utilização de enxertos ósseos parecem ser alternativas terapêuticas viáveis. A escolha da técnica passa pela análise da característica clínica e radiográfica da lesão, além da disponibilidade de materiais e equipamentos e a experiência clínica com a técnica a ser utilizada.

Fica claro que não há soberania no protocolo de tratamento.

Uma estratégia para a prevenção da peri-implantite poderia ser a elaboração de um programa de manutenção preventiva de saúde bucal eficaz, para haver uma manutenção rotineiramente de saúde dos tecidos ao redor do implante.

Novas pesquisas são sugeridas para comprovação e esclarecimento deste protocolo terapêutico com amostras e período de supervisões maiores.

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44. Behneke A, Behneke N, d´Hoedt B & Wagner W. Reações dos tecidos moles e duros para ITI parafuso implantes: 3 anos resultados longitudinais de um estudo prospectivo. Int J Oral Max Impl. 1997; 12(3):746-57.

45. Behneke A, Behneke N. & d’Hoedt B. Tratamento de defeitos periimplantite com enxerto ósseo autógeno: seis meses a 3 resultados anuais de uma styudy prospectivo em 17 pacientes. Int J Oral Maxillofac Implants. 2000; 15:125-38.

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48. Jovanovic AS. The management of peri-implant breakdown around รณsseo integrated dental implants. J Periodontol. 1993; 84:1176-83.

26

Tabela 1 - Principais diferenças de diagnóstico entre mucosite peri-implantar e periimplantite Parâmetros Clínicos

Mucosite

Peri-implantite

Peri-implantar Aumento da profundidade

+/-

+

Sangramento à sondagem

+

+

Supuração

+/-

+

Mobilidade

-

+/-

Perda óssea radiográfica

-

+

de sondagem

Fonte: Reprodução e tradução (CHEN, DARBY, 2003, p.3).

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Quadro 1: Classificação da perda óssea e redução da profundidade de bolsa.

Fonte: Classificação e tratamento dos defeitos peri-implantares (JOVANOVIC, 1993)48.

28

Anexo A - Normas da Revista RGO

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Diretrizes para o autor Escopo e política A RGO – Revista Gaúcha de Odontologia é um periódico de periodicidade trimestral que tem por objetivo disseminar e promover o intercâmbio de informações das várias áreas às quais se dedica a pesquisa odontológica, proporcionado à comunidade científica nacional e internacional, um canal formal de comunicação, contribuindo desta forma para o avanço do conhecimento.

Os manuscritos podem ser rejeitados sem comentários detalhados após análise inicial, por pelo menos dois editores da RGO - Revista Gaúcha de Odontologia, se os artigos forem considerados inadequados ao escopo da revista ou de prioridade científica insuficiente para publicação na Revista .

Categoria dos artigos A Revista aceita artigos inéditos em português, espanhol ou inglês, com título, resumo e termos de indexação no idioma original e em inglês, nas seguintes categorias: Original: contribuições destinadas à divulgação de resultados de natureza empírica, experimental ou conceitual de pesquisas inéditas tendo em vista a relevância do tema, o alcance e o conhecimento gerado para a área da pesquisa.

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Especial: artigos a convite sobre temas atuais.

Revisão: síntese crítica de conhecimentos disponíveis sobre determinado tema, mediante análise e interpretação de bibliografia pertinente, de modo a conter uma análise crítica e comparativa dos trabalhos na área, que discuta os limites e alcances metodológicos, permitindo indicar perspectivas de continuidade de estudos naquela linha de pesquisa. Serão publicados até dois trabalhos por fascículo.

Comunicação: relato de informações sobre temas relevantes, apoiado em pesquisas recentes, subsidiando o trabalho de profissionais que atuam na área, servindo de apresentação ou atualização sobre o tema.

Ensaio: trabalhos que possam trazer reflexão e discussão de assunto que gere questionamentos e hipóteses para futuras pesquisas.

Caso Clínico: são artigos que representam dados descritivos de um ou mais casos explorando um método ou problema através de exemplos. Apresenta as características do indivíduo humano ou animal estudado, com indicação de suas características, tais como, gênero, nível socioeconômico, idade entre outras .

Pesquisas envolvendo seres vivos Resultados de pesquisas relacionadas a seres vivos devem ser acompanhados de cópia do parecer do Comitê de Ética da Instituição de origem, ou outro órgão credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde.

Além disso, deverá constar, no último parágrafo do item Métodos, uma clara afirmação do cumprimento dos princípios éticos contidos na Declaração de Helsinki (2000), além do atendimento a legislações específicas do país no qual a pesquisa foi realizada.

Não devem ser utilizados no material ilustrativo nomes ou iniciais do paciente.

Nos experimentos com animais devem ser seguidos os guias da Instituição dos Conselhos Nacionais de Pesquisa sobre o uso e cuidado dos animais de laboratório .

Registros de ensaios clínicos Artigos com resultados de pesquisas clínicas devem apresentar um número de identificação em um dos Registros de ensaios clínicos validados pelos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE. O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo .

Procedimentos editoriais

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Avaliação Os originais que deixarem de cumprir qualquer uma das normas aqui publicadas relativas à forma de apresentação, serão sumariamente devolvidos antes mesmo de serem submetidos à avaliação quanto ao mérito do trabalho e à conveniência de sua publicação. A devolução será acompanhada de um ofício contendo o código do item desrespeitado.

Recomenda-se fortemente que os autores busquem assessoria lingüística profissional (revisores e/ou tradutores certificados em língua portuguesa e inglesa) antes de submeterem originais que possam conter incorreções e/ou inadequações morfológicas, sintáticas, idiomáticas ou de estilo. Devem ainda evitar o uso da primeira pessoa do singular “meu estudo...”, ou da primeira pessoa do plural “percebemos....”, pois em texto científico o discurso deve ser impessoal, sem juízo de valor e na terceira pessoa do singular.

Os manuscritos aprovados quanto à forma de apresentação serão encaminhados ao Conselho Editorial, que considerará o mérito científico da contribuição. Aprovados nesta fase, os manuscritos serão encaminhados aos revisores ad hocpreviamente selecionados pelo Conselho. Cada manuscrito será enviado para dois relatores de reconhecida competência na temática abordada. Em caso de desacordo, o original será enviado para uma terceira avaliação.

Os trabalhos que, a critério do Conselho Editorial ou de Assessores ad hoc, não forem considerados convenientes para publicação na RGO –- Revista Gaúcha de Odontologia serão devolvidos aos autores em caráter definitivo.

O processo de avaliação por pares é o sistema de blind review, procedimento sigiloso quanto à identidade tanto dos autores quanto dos revisores. O nome dos autores é, propositalmente, omitido para que a análise do trabalho não sofra qualquer influência e, da mesma forma, os autores, embora informados sobre o método em vigor, não fiquem cientes sobre quem são os responsáveis pelo exame de sua obra.

No caso da identificação de conflito de interesse por parte dos revisores, o Conselho Editorial encaminhará o manuscrito a outro revisor ad hoc.

Os pareceres dos consultores comportam três possibilidades: a) aprovação; b) recomendação de nova análise com alterações; c) recusa integral. Em quaisquer desses casos, o autor será comunicado. No caso de manuscritos aceitos, estes poderão retornar aos autores para aprovação de eventuais alterações, no processo de editoração e normalização, de acordo com o estilo da Revista.

A decisão final sobre a publicação ou não do manuscrito é sempre dos editores, aos quais é reservado o direito de efetuar os ajustes que julgarem necessários. Na detecção de problemas de redação, o manuscrito será devolvido aos autores para que sejam realizadas as devidas alterações. O trabalho reformulado deve retornar no prazo máximo determinado

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Conflito de interesse No caso da identificação de conflito de interesse da parte dos revisores, o Comitê Editorial encaminhará o manuscrito a outro revisor ad hoc.

Manuscritos aceitos: manuscritos aceitos poderão retornar aos autores para aprovação de eventuais alterações, no processo de editoração e normalização, de acordo com o estilo da Revista .

Provas A prova tipográfica será enviada ao autor de correspondência por meio de correio eletrônico em formato PDF para aprovação final. As provas devem retornar a Editoração da revista na data estipulada. Se não houver retorno da prova na data estipulada, o Editor-Chefe considerará como final a versão sem alterações, e não serão permitidas maiores modificações. Apenas modificações, correções de ortografia e verificação das ilustrações serão aceitas. Modificações extensas implicarão na reapreciação pelos revisores e atraso na publicação do manuscrito .

Submissão de trabalhos Serão aceitos trabalhos acompanhados de declaração de responsabilidade, declaração de concordância com a cessão de direitos autorais e carta assinada por todos os autores, com descrição do tipo de trabalho e da área temática e a principais contribuições do estudo para a área Se houver figuras extraídas de outros trabalhos previamente publicados, os autores deverão providenciar permissão, por escrito, para a sua reprodução.

Esta autorização deve acompanhar os manuscritos submetidos à publicação.

Autoria: o número de autores deve ser coerente com as dimensões do projeto. O crédito de autoria deverá ser baseado em contribuições substanciais, tais como concepção e desenho, ou análise e interpretação dos dados. Não se justifica a inclusão de nome de autores cuja contribuição não se enquadre nos critérios acima, podendo, nesse caso, figurar na seção Agradecimentos.

A RGO - Revista Gaúcha de Odontologia considera aceitável o limite máximo de 6 autores por artigo. Entretanto, poderá admitir, em caráter excepcional, maior número de autores em trabalhos de maior complexidade, que deverão ser acompanhados, em folha separada, de justificativa convincente para a participação de cada um dos autores.

Os manuscritos devem conter, na página de identificação, explicitamente, a contribuição de cada um dos autores Apresentação do manuscrito

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O texto deverá ser digitado em fonte Arial tamanho 12, com espaço entrelinhas 1,5 cm. O papel deverá ser de tamanho A4, com formatação de margens superior e esquerda (3 cm), inferior e direita (2 cm).

Todas as páginas devem ser numeradas a partir da página de identificação.

Para esclarecimentos de eventuais dúvidas quanto à forma, sugere-se consulta a este fascículo.

Os artigos devem ter, no máximo, 30 referências, exceto no caso de artigos de revisão, que podem apresentar em torno de 50. Sempre que uma referência possuir o número de Digital Object Identifier (DOI), este deve ser informado.

Versão reformulada: a versão reformulada deverá ser encaminhada por email, indicando o número do protocolo e o número da versão. Os autores deverão enviar apenas a última versão do trabalho. O texto do artigo deverá empregar fonte colorida (cor azul) para todas as alterações, juntamente com uma carta ao editor, reiterando o interesse em publicar nesta Revista e informando quais alterações foram processadas no manuscrito. Se houver discordância quanto às recomendações dos revisores, os autores deverão apresentar os argumentos que justificam sua posição. O título e o código do manuscrito deverão ser especificados.

Os prazos fixados para nova submissão dos originais corrigidos serão informados no ofício que acompanha os originais e deverão ser rigorosamente respeitados.

A nova submissão fora dos prazos estipulados acarretará no cancelamento definitivo do processo de avaliação e a devolução definitiva dos originais .

Disposição dos elementos constituintes do texto Os elementos constituintes do texto devem ser dispostos segundo a sequência apresentada abaixo: Especialidade ou área da pesquisa: uma única palavra que permita ao leitor identificar de imediato a especialidade ou área à que pertence a pesquisa.

Título: Título: a) título completo em português e inglês ou espanhol, devendo ser conciso,evitando excesso das palavras, como “avaliação do...”, “considerações a cerca de...”, “estudo exploratório”; b) short title com até 50 caracteres em português (ou espanhol) e inglês.

Nome dos autores: a) nome de todos os autores por extenso, indicando o Departamento e/ou Instituição a que pertencem (incluindo indicação dos endereços completos de todas as universidades às quais estão vinculados os autores); b) será aceita uma única afiliação por autor. Os autores deverão, portanto, escolher dentre suas afiliações aquela que julgarem a mais importante; c) todos os dados da afiliação devem ser apresentadas por

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extenso, sem nenhuma abreviação; d) endereço completo para correspondência de todos os autores, incluindo o nome para contato, telefone e e-mail. Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a identificação dos autores. Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a identificação dos autores.

Resumo: a) todos os artigos submetidos em português ou espanhol deverão ter resumo no idioma original e em inglês, com um mínimo de 150 palavras e máximo 250 palavras. Os artigos submetidos em inglês deverão vir acompanhados de resumo em português, além do abstract em inglês; b) para os artigos originais, os resumos devem ser estruturadosdestacando objetivos, métodos básicos adotados, informação sobre o local, população e amostragem da pesquisa, resultados e conclusões mais relevantes, considerando os objetivos do trabalho, e indicando formas de continuidade do estudo. Para as demais categorias, o formato dos resumos deve ser o narrativo, mas com as mesmas informações; c) não deve conter citações e abreviaturas.

Termos de indexação: correspondem às palavras ou expressões que identifiquem o conteúdo do artigo. Destacar no mínimo três e no máximo seis termos de indexação, utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) da Bireme.

Introdução: deve ser curta, definindo o problema estudado, sintetizando sua importância e destacando as lacunas do conhecimento que serão abordadas no artigo. Deve conter revisão da literatura atualizada e pertinente ao tema, adequada à apresentação do problema, e que destaque sua relevância. Não deve ser extensa, a não ser em manuscritos submetidos como Artigo de Revisão.

Métodos: os métodos devem ser apresentados com detalhes suficientes para permitir a confirmação das observações, incluindo os procedimentos adotados, universo e amostra; instrumentos de medida e, se aplicável, método de validação; tratamento estatístico.

Em relação à análise estatística, os autores devem demonstrar que os procedimentos utilizados foram não somente apropriados para testar as hipóteses do estudo, mas também corretamente interpretados. Os níveis de significância estatística (ex. p<0,05; p<0,01;p<0,001) devem ser mencionados.

Identificar com precisão todas as drogas e substâncias químicas utilizadas, incluindo nomes genéricos, doses e vias de administração. Os termos científicos devem ser grafados por extenso, em vez de seus correspondentes símbolos abreviados. Incluem-se nessa classificação: nomes de compostos e elementos químicos e binômios da nomenclatura microbiológica, zoológica e botânica. Os nomes genéricos de produtos devem ser preferidos às suas

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respectivas marcas comerciais, sempre seguidos, entre parênteses, do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula.

Informar que a pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde e fornecer o número do parecer de aprovação. Ao relatar experimentos com animais, indicar se as diretrizes de conselhos de pesquisa institucionais ou nacionais - ou se qualquer lei nacional relativa aos cuidados e ao uso de animais de laboratório - foram seguidas.

Resultados: devem ser apresentados com o mínimo possível de discussão ou interpretação pessoal, acompanhados de tabelas e/ou material ilustrativo adequado, quando necessário. Não repetir no texto todos os dados já apresentados em ilustrações e tabelas. Dados estatísticos devem ser submetidos a análises apropriadas.

Tabelas, quadros, figuras e gráficos devem ser limitados a seis no conjunto e numerados consecutiva e independentemente com algarismos arábicos, de acordo com a ordem de menção dos dados, e devem vir em folhas individuais e separadas, com indicação de sua localização no texto. É imprescindível a informação do local e ano do estudo. A cada um se deve atribuir um título breve. Os quadros e tabelas terão as bordas laterais abertas. Os gráficos devem ser enviados sempre acompanhados dos respectivos valores numéricos que lhes deram origem e em formato Excel.

Os autores se responsabilizam pela qualidade das figuras (desenhos, ilustrações, tabelas, quadros e gráficos), que deverão permitir redução sem perda de definição, para os tamanhos de uma ou duas colunas (7 e 15cm, respectivamente); não é permitido o formato paisagem. Figuras digitalizadas deverão ter extensão JPEG e resolução mínima de 300 dpi. Na apresentação de imagens e texto, deve-se evitar o uso de iniciais, nome e número de registro de pacientes. O paciente não poderá ser identificado ou reconhecível nas imagens.

Discussão: deve restringir-se ao significado dos dados obtidos, evitando-se hipóteses não fundamentadas nos resultados, e relacioná-los ao conhecimento já existente e aos obtidos em outros estudos relevantes.

Enfatizar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclusões derivadas. Não repetir em detalhes dados ou outros materiais já citados nas seções de Introdução ou Resultados. Incluir implicações para pesquisas futuras.

Conclusão: parte final do trabalho baseada nas evidências disponíveis e pertinentes ao objeto de estudo. As conclusões devem ser precisas e claramente expostas, cada uma delas fundamentada nos objetos de estudo, relacionado os resultados obtidos com as hipóteses levantadas. Evidenciar o

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que foi alcançado com o estudo e a possível aplicação dos resultados da pesquisa; podendo sugerir outros estudos que complementem a pesquisa ou para questões surgidas no seu desenvolvimento. Não serão aceitas citações bibliográficas nesta seção.

Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos, em parágrafo não superior a três linhas, dirigidos a instituições ou indivíduos que prestaram efetiva colaboração para o trabalho.

Anexos: deverão ser incluídos apenas quando imprescindíveis à compreensão do texto. Caberá aos editores julgar a necessidade de sua publicação.

Abreviaturas e siglas: deverão ser utilizadas de forma padronizada, restringindo-se apenas àquelas usadas convencionalmente ou sancionadas pelo uso, acompanhadas do significado, por extenso, quando da primeira citação no texto. Não devem ser usadas no título e no resumo.

Referências: devem ser numeradas consecutivamente, seguindo a ordem em que foram mencionadas a primeira vez no texto, baseadas no estilo Vancouver Nas referências com até seis autores, citam-se todos; acima de seis autores, citam-se os seis primeiros, seguido da expressão latina et al. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o List of Journals Indexed in Index Medicus(http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou grifo, devendo-se usar a mesma apresentação em todas as referências.

Não serão aceitas citações/referências de monografias de conclusão de curso de graduação, dissertações, teses e de textos não publicados (aulas, entre outros). Livros devem ser mantidos ao mínimo indispensável uma vez que refletem opinião dos respectivos autores e/ou editores. Somente serão aceitas referências de livros mais recentes. Se um trabalho não publicado, de autoria de um dos autores do manuscrito, for citado (ou seja, um artigo no prelo), será necessário incluir a carta de aceitação da revista que publicará o referido artigo.

Citações bibliográficas no texto: utilizar o sistema numérico de citação, no qual somente os números-índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto. Deverão ser colocadas em ordem numérica, em algarismos arábicos, meia linha acima e após a citação, e devem constar da lista de referências. Se forem dois autores, citam-se ambos ligados pelo "&"; se forem mais de dois, cita-se o primeiro autor, seguido da expressão et al.

A exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham sido consultados e mencionados no texto do artigo são de responsabilidade

36

do autor. Todos os autores cujos trabalhos forem citados no texto deverão ser listados na seção de Referências.

Exemplos Artigo com mais de seis autores Tetsumura A, Nakamura S, Yoshino N, Watanabe H, Kuribayashi A, Nagumo K, et al. USPIO-enhanced MRI of highly invasive and highly metastasizing transplanted human squamous cell carcinoma: an experimental study.

Dentomaxillofac Radiol. 2012;41(1):55-63.

Artigo com um autor Scott RA. Capital allowances for dentists. Br Dent J. 2012;212(5):254. doi: 10.1038/sj.bdj.2012.218.

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Livro Sapp P, Eversole LR, Wysocki GP. Patologia bucomaxilofacial contemporânea. 2ª ed. São Paulo: Editora Santos; 2012.

Capítulos de livros Corrêa FNP, Alvarez JÁ, Bönecker MJS, Corrêa MSNP, Pinto ACG. Impacto psicossocial e funcional da reabilitação bucal. In: Bönecker MJS, Pinto ACG (Org.). Estética em odontopediatria: considerações clínicas. São Paulo: Editora Santos; 2011. p. 29-34.

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Novos critérios da norma brasileira de comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras.

Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2001 nov 9; Seção 1:44.

Para outros exemplos recomendamos consultar as normas do Committee of

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Medical Journals Editors (Grupo Vancouver) .

LISTA DE CHECAGEM

• Declaração de responsabilidade, Declaração de cessão de direitos autorais e contribuição(ões) do artigo assinada por todos os autores.

• Verificar se o texto, incluindo resumos, tabelas e referências, está reproduzido com letras Arial, corpo 12, entrelinhas 1,5 cm e com formatação de margens superior e esquerda (3 cm), inferior e direita (2 cm).

• Verificar se estão completas as informações de legendas das figuras e tabelas.

• Preparar página de rosto com as informações solicitadas.

• Incluir o nome de agências financiadoras e o número do processo.

• Indicar se o artigo é baseado em tese/dissertação, colocando o título, o nome da instituição, o ano de defesa e o número de páginas.

• Incluir título do manuscrito, em português e inglês.

• Incluir título abreviado (short title), com 50 caracteres, para fins de legenda em todas as páginas.

• Contribuição de cada um dos autores na elaboração do manuscrito.

• Incluir resumos estruturados para trabalhos originais e narrativos para manuscritos que não são de pesquisa, com um mínimo de 150 palavras e máximo 250 palavras nos dois idiomas, português e inglês, ou em espanhol, nos casos em que se aplique, com termos de indexação.

• Verificar se as referências estão normalizadas segundo estilo Vancouver e listadas na ordem em que foram mencionadas pela primeira vez no texto e se todas estão citadas no texto.

• Incluir permissão de editores para reprodução de figuras ou tabelas publicadas.

• Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa.

Documentos Cada autor deve ler e assinar os documentos (1) Declaração de responsabilidade, (2) Transferência de direitos autorais e (3) Contribuições do artigo, nos quais constarão:

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• Título do manuscrito • Nome por extenso dos autores (na mesma ordem em que aparecem no manuscrito) • Autor responsável pelas negociações • Data

1. Declaração de Responsabilidade: Certifico que participei da concepção do trabalho para tornar pública minha responsabilidade pelo seu conteúdo, não omitindo quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação deste artigo; - Certifico que o manuscrito é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra Revista e não o será, enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela RGO - Revista Gaúcha de Odontologia, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.

2. Transferência de Direitos Autorais: Declaro que, em caso de aceitação do artigo, a RGO - Revista Gaúcha de Odontologia passa a ter os direitos autorais a ele referentes, que se tornarão propriedade exclusiva da Revista, vedado a qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação, impressa ou eletrônica, sem que a prévia e necessária autorização seja solicitada e, se obtida, farei constar o competente agradecimento à Revista.

3. Contribuições do artigo: Destacar as principais contribuições do estudo para a área em que se insere.

Diretrizes para submissão (Todos os itens obrigatórios) • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista • Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word e todas as URL no

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texto (ex: www.revistargo.com.br) estão ativas • Manuscrito: formatado de acordo com as Diretrizes para Autores, encontradas na seção "Sobre" a revista. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas.

• 1. Declaração de Responsabilidade: deve ser assinada por todos os autores, responsabilizando-se pelo conteúdo original do trabalho. 2. Transferência de Direitos Autorais: Deve conter declaração expressa de transferência de direitos em caso de aceitação do trabalho e de existência ou não de conflito de interesses. 3.

Contribuições do artigo: Destacar as principais contribuições do estudo para a área em que se insere.

• Enfim, encontro-me ciente da responsabilidade de o texto submetido encontrar-se em conformidade com os requisitos de formatação da revista segundo as Diretrizes do autor, encontradas na seção "Sobre" a revista

Aviso de Copyright

A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As provas finais serão enviadas aos autores.

Deve ser consignada a fonte de publicação original. Os originais não serão devolvidos aos autores.

As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

Cada autor receberá um exemplar da revista.

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