A crítica do Padre António Vieira aos peixes aplicada aos dias de hoje

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. JORGE AUGUSTO CORREIA Direção de Serviços da Região do Algarve ES/3EB Dr. Jorge Augusto Correia; EB 2,3 D. Paio Peres Correia; EB1 nº2 Tavira; EB1/JI Conceição; EB1 Cabanas

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A crítica do Padre António Vieira aos peixes aplicada aos dias de hoje

Isabel Aguilar, 11ºC1

N

o seu tempo, o Padre António Vieira

teve várias críticas para fazer aos “peixes”, mas, se tivesse vivido nos nossos dias, com certeza que ficaria mais indignado por ter tanto que criticar, nomeadamente o facto de os peixes grandes continuarem a comer os pequenos e também a vaidade, a cobiça e a soberba. Em pleno século XXI, o Homem deveria ser um ser evoluído com compaixão e determinados valores éticos que não estavam presentes nos Homens do século XVII. Mas será que é isso que acontece? Não. Apesar de ter acesso a valores e crenças diferentes daquelas presentes no século XVII, o Homem continua a ser ganancioso e cruel. Isto verifica-se visto que os grandes continuam a “comer” os pequenos, ou seja, os poderosos continuam a explorar os mais pobres para enriquecerem com o seu trabalho, dando-lhes condições de vida miseráveis. Será que depois de tantos séculos e tanta mudança o ser humano não deveria ter já mudado este comportamento? Para exemplificar este facto, vamos focar-nos na China, um país que a olho nu é desenvolvido e com grandes fontes de riqueza, mas em que, visto mais de perto, a exploração é, de facto, dominante. Encontramos imensas fábricas na China, onde trabalham crianças de 7 e 8 anos cerca de 14 horas por dia, onde não têm condições dignas para viver. Será justo explorar uma simples criança e tirar-lhe a sua infância

Cedido pela aluna para publicação pela Biblioteca


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