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Figura 5- Eldourado Business Tower

Outro edifício que utiliza a a automação para se tornar inteligente e gerenciar de forma segura e econômica os sistemas internos que movem a edificação é um edifício brasileiro o Eldourado Business Tower (figura 05), em São Paulo. Graças a automatização e todo o benefício do gerenciamento computadorizado, esse edifício conseguiu o selo LEED platinum, alguns dos benefícios foram:

• 33% de economia no consumo de água potável, comparado ao padrão norte-americano; • 100% de economia de água potável para irrigação; • 18% de economia no consumo de energia; • 74% de todo resíduo gerado na obra foi desviado de aterros;

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• 30% de todo material empregado é de origem reciclada;

• 50% de todo material adquirido é de origem local;

• 95% de toda madeira é certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council); • 25% de redução da vazão e volume de água lançada na rede pública durante as chuvas (IBDN Apud BORGES COELHO, DARLENE FIGUEIREDO; CRUZ, VICTOR HUGO DO NASCIMENTO;, 2017 p. 113). Figura 5- Eldourado Business Tower

Fonte: BORGES COELHO, Darlene F.; CRUZ, Victor H. D. N. EDIFÍCIOS INTELIGENTES: uma visão das tecnologias aplicadas.

Percebe-se então que edifícios inteligentes são bem comuns em grandes cidades onde os recursos são mais disponíveis, com o objetivo de melhorar os sistemas, gerenciamento, economia financeira e energética do edifício por inteiro. Os resultados são extremamente positivos. É como se a automação fosse o cérebro do corpo, nesse caso o edifício,

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porém, como discutido aqui anteriormente a automação tem migrado também para ambientes mais familiares, dentro de casas e apartamentos, para facilitar a vida do usuário no seu dia-a-dia e não apenas gerenciamento.

Inicialmente, como já observado, o investimento pode ter um custo elevado, mas a longo prazo esse investimento se reverte em economia de gastos. Dessa maneira para ambientes residenciais, a automação pode ter os mesmos benfícios que os edifícios comerciais. Benefícios já recorrentes que conhecemnos como economia de energia, controle da segurança e da iluminação, mas uma nova forma de inserir a automação nas residencias tem mostrado novas possibilidades de uso para garantir maior funcionalidade e flexibilidade dos espaços. Esse novo conceito é o “bumblebee spaces”1 (figura 06).

1 ¹Empresa que “multiplica o espaço utilizável usando sistemas modulares de robótica para armazenar e recuperar objetos no teto. Combinando isso com IA, fusão de sensores e consciência contextual, o Bumblebee Spaces organiza de forma segura e inteligente sua vida, abrindo espaço para o que importa. Usando robôs inteligentes e uma pilha de IA, a empresa aumenta o espaço utilizável e reduz a pegada, armazenando, gerenciando Ele consiste no aproveitamento do vão do pé direito de um ambiente onde o mobiliário fica instalado no teto e é acionado pelo usuário por meio de um macanismo inteligente de automação e expande e recolhe o mobiliário no momento e da maneira que o indivíduo deseja (CRUNCHBASE, Archdaily, 2020, acesso em: 14 nov. 2020).

e recuperando objetos sob demanda em seu teto” (CRUNCHBASE, Archdaily, 2020, acesso em : 14 nov. 2020).

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