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CORINTHIANS FLAMENGO
by Betano.pt
NO DIA 1 DE SETEMBRO DE 2013, O CORINTHIANS RECEBEU O FLAMENGO EM JOGO DA 17 JORNADA DO BRASILEIRÃO. OS RESULTADOS NÃO FORAM OS MELHORES PARA OS DOIS HISTÓRICOS NESTA TEMPORADA, MAS OS JOGOS ENTRE ELES SÃO DOS MAIS INTENSOS DO FUTEBOL CANARINHO. E ESTE NÃO FUGIU À REGRA.
NNo dia 9 de julho, há duelo entre Corinthians - Flamengo, naquele que é o jogo grande da ronda 16 do Brasileirão. Tudo apontava que ia ser um encontro com dois treinadores lusos nos bancos, mas se Vítor Pereira está seguro nos visitados, Paulo Sousa foi despedido dos forasteiros no início de junho, na sequência de maus resultados. O antigo jogador de Benfica e Sporting registou 19 vitórias em 32 jogos, embora, no campeonato só tenha conseguido três triunfos em 10 encontros. Paulo Sousa, que foi substituído por Dorival Júnior, deixou o Flamengo no 13.º lugar, com 12 pontos em 30 possíveis. Ambos os conjuntos contam com sete títulos no Brasileirão, só atrás dos oito dos Santos e dos dez do Palmeiras, que é treinado por Abel Ferreira. A última vez que o Corinthians fez a festa do título foi em 2017, já o mengão venceu a competição em 2019 e 2020, o primeiro deles com Jorge Jesus no banco.
4-0 FOI O RESULTADO FINAL
Há quase nove anos, mais concretamente, no dia 1 de setembro de 2013, os dois rivais mediram forças na casa do Corinthians, com os paulistas a golearem o Fla por 4-0, numa partida em que Alexandre Pato foi o homem do jogo. O avançado brasileiro, que passou pelo AC Milan, bisou ainda na primeira parte (25 e 34 minutos), enquanto na segunda foram Romarinho (75’) e Paolo Guerrero (84’) a fazerem o gosto ao pé. Esta foi uma temporada difícil para ambos os conjuntos, já que os paulistas acabaram o campeonato em décimo lugar, já os cariocas terminaram em 16º, último lugar acima da linha de água e apenas com mais um ponto que a Portuguesa e o Vasco da Gama, que desceram de divisão.
Podes apostar no próximo Corinthians - Flamengo, do dia 9 de julho, no site da Betano.pt, bem como nos restantes encontros da jornada do Brasileirão.
FICHA DE JOGO
ESTÁDIO DO PACAEMBU, EM SÃO PAULO CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Gil, Felipe e Fábio Santos (Alessandro, 82’); Ralf, Ibson, Romarinho e Douglas (Maldonado, 88’); Alexandre Pato (Emerson, 76’) e Guerrero. FLAMENGO: Felipe; Paulinho, Chicão, Wallace e João Paulo; Luiz Antônio, Elias (Diego Silva, 89’), Rafinha (Nixon, 57’), Carlos Eduardo (Gabriel, 46’) e André Santos; Marcelo Moreno. GOLOS: 1-0 (Alexandre Pato, 25’), 2-0 (Alexandre Pato, 34’), 3-0 (Romarinho, 75') e 4-0 (Paolo Guerrero, 84').
FOTOS: IMAGO
Alexandre Pato bisou na partida
Gabriel entrou no início da segunda parte
OTÁVIO
OOtávio foi sem dúvida uma das estrelas na época de sonho do FC Porto e para muitos foi mesmo o jogador mais importante na caminhada triunfal do Dragão, que culminou com a conquista do campeonato e da
Taça de Portugal.
Em entrevista à BetanoMag, o criativo luso-brasileiro recorda o seu difícil trajeto até ao estrelato e sublinha que o empréstimo ao Vitória SC foi muito importante para a sua evolução. Entre grandes elogios ao treinador
Sérgio Conceição, e aos jovens da formação do FC
Porto, reconhece que passa pelo melhor momento da carreira mas garante que ainda deseja mais e melhor.
Entretanto, revela-nos que um dos momentos mais marcantes da carreira foi a estreia na Seleção Nacional e já “pisca o olho” à convocatória para o Campeonato do Mundo do Catar, em novembro. E reconhece que é mesmo “chato”, corroborando a opinião de vários dos seus colegas nos dragões.

Como viveste a conquista do título de campeão nacional ao serviço do FC Porto e como foram os dias que se seguiram? O mister deu dois ou três dias de folga [depois da conquista do título no Estádio da Luz], mas depois foi foco total no Estoril e depois igual, dois ou três dias para comemorar e foco total na final da Taça de Portugal.
Que momentos eleges como os melhores nos festejos do título? No dia da Luz foi especial, mas nos Aliados é sempre especial, é uma festa marcante e histórica no Porto. Fiquei feliz por lá ter voltado.
A tua dança nos festejos ficou célebre. Sempre gostaste de dançar? A gente estava sempre a brincar nos treinos e decidimos também fazer no jogo. A música “pegou” e ficou também nos festejos de campeão.
Este título de campeão nacional surgiu depois de uma época em que o FC Porto não alcançou esse objetivo. Sentiste que a equipa sentiu muito não ter sido campeã em 2020/21 e deu ainda mais para tentar reconquistar o título? Sim, porque na época passada “brigámos” por tudo e chegar ao fim e não ganhar nada, é complicado. Este ano, graças a Deus, conquistámos este título.

Qual foi o momento mais marcante na caminhada rumo ao título? Houve vários, mas penso que o mais marcante foi o jogo no Estoril, em que estávamos a perder por 0-2 ao intervalo e voltámos com outra atitude e virámos um jogo que deu moral à equipa, pois acho que o Sporting tinha perdido nessa jornada. A partir daí, foi sempre confiantes e partimos para cima.
dava sempre conta do recado. A prova é que quem vinha do banco resolvia jogos que estavam complicados e fomos uma verdadeira família.
O vosso trabalho foi valorizado pelo facto de o Sporting também ter feito uma pontuação muito alta? Sim, o Sporting fez o mesmo número de pontos da época anterior, em que foram campeões. Isso mostra que a gente veio ainda mais forte e conquistámos o título, batendo o recorde de pontos.
Como defines esta equipa do FC Porto em poucas palavras? É uma família e, dentro do campo, quem entrava
És um dos capitães do FC Porto. Já te sentes um símbolo do clube? Não, não. Faço parte do grupo de capitães, mas símbolos são outros, que já têm muita história aqui.


Nota-se que cultivas muito a relação com os adeptos. O que achas que os adeptos do FC Porto têm de especial? Sempre fui muito bem recebido. Tive momentos menos bons mas isso faz parte, qualquer jogador passa por isso e de há dois ou três anos para cá venho num momento muito bom, a conquistar títulos. Isso é o que vale verdadeiramente e fico muito feliz pelo carinho dos adeptos para comigo e tento dar tudo por eles e por este clube.
Esta época, apenas nas competições europeias é que o FC Porto não esteve a um nível muito alto. No entanto, o clube já foi duas vezes campeão europeu e já ganhou uma Taça UEFA e uma Liga Europa. Acreditas que em breve o clube pode voltar a ganhar um troféu europeu? Sem dúvida. É difícil participar em todas as competições e ganhá-las todas, mas com o plantel que temos podíamos ter chegado a uma final europeia, como por exemplo à final da Liga Europa. Na próxima época, vamos jogar a Champions e quem sabe… o FC Porto é sempre desses patamares.
Nos últimos anos registaste grande evolução na forma como consegues pressionar os adversários. Essa transformação deu-te muito trabalho? Foi difícil. O pessoal fala que eu sou chato, mas foi também isso que me ajudou, pois sofri muito com o mister [Sérgio Conceição] no Vitória SC, pois era um “brinca na rua”, um jogador mais ofensivo. Foi difícil, mas valeu a pena.
São já muitos anos a trabalhar com Sérgio Conceição. Pode dizer-se que têm um entendimento perfeito? Sim, eu acho que já sei o que ele pretende para as suas equipas e eu tento passar isso para os meus colegas, pois já estou há bastante tempo com ele. Tento passar o que ele quer e como ele é, o que não é fácil, mas dá resultados.
Como vês a afirmação dos jogadores da formação do FC Porto? A qualidade desses miúdos está sempre lá, são mesmo top e evoluíram bastante com o míster, que fez mais ou menos o que fez comigo. Eles conseguiram acolher isso e deu resultado para eles.
Estes jovens da formação pedem-te conselhos? Não, dentro de campo todos comunicamos muito e eles aprendem com todos. Nunca me pediram conselhos.
O Fábio Vieira, numa entrevista recente, afirmou que és um pouco chato e que tens sempre de ter razão. Entretanto, o Pêpê e o Wendell também vieram dizer o mesmo. Isso é mesmo verdade? É verdade, é verdade. Não gosto nada de perder em nada e até me darem razão tenho de estar sempre certo e mesmo que eu esteja errado, para mim eu estou certo.
Vais certamente trabalhar para estar presente no próximo Campeonato do Mundo, ao serviço da Seleção Nacional. Como perspetivas essa competição? A partir do momento em que fui chamado pela primei-
VIVES NO PORTO HÁ VÁRIOS ANOS. SENTES-TE EM CASA NA CIDADE? Sem dúvida. Vou morar aqui no futuro e sinto-me totalmente em casa.
O QUE TE FEZ APAIXONAR PELO CLUBE E PELA CIDADE? Já era apaixonado pela cidade quando cheguei. Aqui é tudo muito bom, a comida, o clima. É parecido com o sítio do Brasil de onde vim e tornou tudo mais fácil. NA TUA INFÂNCIA JOGAVAS FUTEBOL NA RUA? Sim, até aos 9, 10 anos, era na rua, com os meus amigos e também joguei futsal durante bastante tempo, o que me ajudou bastante, primeiro no João Pessoa e depois no Recife. O meu pai levava-me todos os dias para treinar, era duas horas para ir e duas horas para voltar, foi difícil. Mas agora estou a colher os frutos que plantei no passado. Batalhei muito para chegar até aqui e olhando para trás, só tenho de agradecer. SEMPRE QUISESTE SER FUTEBOLISTA PROFISSIONAL? O meu foco sempre foi esse e, se não fosse jogador, não sei o que seria. Não era bom em mais nada, o meu foco era esse. ESTÁS NO MELHOR MOMENTO DA CARREIRA OU PODES PROMETER AOS ADEPTOS QUE O MELHOR AINDA ESTÁ PARA VIR? Estou no meu melhor momento, com certeza, mas o melhor momento está sempre no futuro e vou em busca de melhorar, com o objetivo de fazer coisas melhores no próximo jogo.

VÍDEO
ra vez o meu foco era sempre permanecer. Quero permanecer, ser chamado e vou trabalhar para isso. Se fizer um bom trabalho no meu clube terei mais chances de ser chamado.
Como foi a estreia na Seleção Nacional? Foi top, um momento marcante na minha vida. O auge de qualquer jogador é chegar à Seleção. Estou muito feliz e quero voltar a estar lá e agarrar a oportunidade. O AUGE DE QUALQUER JOGADOR É CHEGAR À SELEÇÃO
No Portugal-Turquia, do play-off de apuramento para o Campeonato do Mundo, estiveste a um nível muito elevado, com um golo e uma assistência. Foi dos melhores jogos da tua carreira? Sim, o jogo com a Turquia foi um dos melhores em termos individuais e de preponderância de jogo.
Que outros jogos destacas na tua carreira? A minha estreia no FC Porto e com o Copenhaga na Champions, em que fiz um golo e empatámos. Foi o primeiro jogo na Champions, no Dragão. Houve outros, mas estes foram os mais marcantes. Quando chegaste ao FC Porto imaginavas que esta iria ser a tua casa por tantos anos? Quando cheguei tive dificuldades em jogar e não pensava que me iria afirmar como me afirmei passado alguns anos. O empréstimo ao Vitória SC foi bom para eu evoluir no futebol europeu e com o passar dos anos continuei a evoluir no FC Porto e aí sim tive a certeza de que esta seria a minha casa.