BENFICA-FC PORTO OS NÚMEROS DO CLÁSSICO

BENFICA-FC PORTO OS NÚMEROS DO CLÁSSICO
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Os Crash Games chegaram recentemente ao Casino Betano, que ficou ainda mais emocionante e divertido. Há vários jogos disponíveis em Betano.pt e novidades fresquinhas. Os jogos Circus Launch, Cash Plane X100 e Cash It juntaram-se agora à "família" dos Crash Games do Casino Betano.
Estes jogos, conhecidos por Crash ou de Saque, têm como característica principal a multiplicação crescente do valor apostado, até que este seja retirado pelo jogador ou, por outro lado, que este "desapareça", significando a perda da aposta.
A simplicidade é a base destes jogos, que podem ter várias versões visuais, mas
cuja mecânica é a mesma, independentemente de serem aviões, balões, foguetes, carros de corrida ou até pratos de sushi. A fórmula é sempre a mesma, o que tem ajudado ao enorme sucesso que estes têm alcançado.
Para jogar nos Crash Games basta fazer uma aposta no início de cada ronda e depois ver o multiplicador a subir. Quanto mais sobe, mais o valor apostado se multiplica, mas este só se torna um ganho efetivo quando é "retirado".
Mas, por outro lado, a qualquer momento o multiplicador pode rebentar, o que significa a perda dos valores ainda em jogo. E este "rebentar" pode acontecer logo aos x1.1 ou mais à frente, aos x5 ou x45. Quem decide é o algoritmo aleatório e as possibilidades são infinitas.
Vicente Pereira, de 19 anos, campeão europeu e mundial de natação adaptada, vai viajar até aos EUA, com o apoio da Betano, para participar pela primeira vez nos USA Down Syndrom Championships, que vão decorrer entre 7 e 10 de novembro no Rosen Aquatic & Fitness Center, em Orlando, na Flórida.
O Herói Betano, recordista mundial dos 100m livres, 50m livres, 100m mariposa e 50m mariposa, vai competir com os melhores atletas do mundo, na primeira vez que um nadador português vai participar nos Campeonatos Nacionais dos Estados Unidos,
com participação marcada em 7 provas: 50, 100 e 200 metros livres, 50 e 100 metros mariposa, 100 e 400m estilos.
O grande objetivo de Vicente Pereira para esta competição passa por bater os recordes do mundo que já detém, reforçando a sua posição como melhor nadador do mundo com Síndrome de Down.
EMPRESA QUE DETÉM A BETANO CONQUISTA UM RECORDE DE SETE PRÉMIOS EM LONDRES.
AKaizen Gaming distinguiu-se novamente com mérito, nos mais reconhecidos prémios da indústria de Game Tech, ao conquistar sete troféus nos EGR Operator Awards 2024, no dia 24 de outubro, em Londres.
É uma das maiores e, é também, das empresas que mais cresce no setor. A Kaizen Gaming volta a conquistar o troféu de Operador do Ano, depois de um grande ano em que a sua marca premium, Betano, entrou em novos mercados e estabeleceu parcerias de prestígio com a UEFA e a CONMEBOL nas principais competições de futebol do Mundo.
Além do prémio de Operador do Ano, a Kaizen Gaming recebeu os troféus para Empregador do Ano, Programa de Afiliados, Operador de Apostas de Futebol, Produto In-house, Operador de Apostas Desportivas ao Vivo e Produto Desportivo Mobile.
"Esta é uma conquista verdadeiramente incrível para todos na Kaizen Gaming. Ser reconhecido como o operador líder mundial, em gaming, não por um, mas por dois dos mais prestigiados organismos que premeiam o setor - os SBC Awards e agora os EGR Operator Awards, os Óscares da indústria iGaming - é uma honra incrível e uma prova do talento e compromisso da nossa equipa com a nossa missão de continuar a
melhorar a experiência do consumidor. Todos os dias, nos esforçamos por ultrapassar os limites da GameTech, oferecendo experiências de jogo online emocionantes e seguras a milhões de clientes por todo o Mundo. Este reconhecimento vai reforçar o nosso compromisso de continuar a trabalhar arduamente nessa direção. Obrigado a toda a equipa da Kaizen Gaming por tornar isto possível", refere George Daskalakis, co-fundador e CEO da Kaizen Gaming.
No passado mês de setembro, a Kaizen Gaming conquistou os prémios de Operador do Ano e, pelo segundo ano consecutivo, de Operador de Casino do Ano nos SBC Awards 2024, que foram entregues em Lisboa.
A Kaizen Gaming celebra 12 anos de sucesso e crescimento, sempre com o jogo responsável como compromisso, e aliada a instituições, atletas e eventos de prestígio por todo o Mundo.
A empresa segue ainda focada no seu projeto ambicioso, que passa por operar em 26 mercados até 2026. Seguindo esta estratégia, a Dinamarca foi o último país a receber a Betano, mais concretamente, em setembro de 2024. Esta nova localização assinala a entrada da marca no mercado dos países nórdicos. O objetivo da Betano é tornar-se num dos principais players do setor neste país.
BENFICA E FC PORTO ENTRARAM NESTA ÉPOCA COM O MESMO OBJETIVO: SUCEDER AO SPORTING, COMO CAMPEÃO NACIONAL.
Ángel Di María decidiu o clássico da última temporada, no Estádio da Luz
Domingo, dia 10 de novembro, véspera de São Martinho, o jogo Benfica-FC Porto fecha a 11ª jornada da liga portuguesa. Numa altura em que está disputado quase um terço da competição, a luta pelo título está intensa, com os três grandes bem focados na conquista de mais um troféu. O Sporting será certamente um espectador atento deste grande clássico do futebol português.
Benfica e FC Porto entraram nesta época com o mesmo objetivo e isso passa por ser campeão nacional. Por outro lado, os leões vão querer chegar ao quarto bicampeonato da sua história. No futebol português, o domínio dos três grandes tem sido avassalador ao longo dos anos, com as
2023/24: BENFICA- FC PORTO, 1-0
2022/23: BENFICA- FC PORTO, 1-2
2021/22: BENFICA-FC PORTO, 0-1
2020/21: BENFICA-FC PORTO, 1-1
2019/20: BENFICA-FC PORTO, 0-2
2018/19: BENFICA-FC PORTO, 1-0
2017/18: BENFICA-FC PORTO, 0-1
2016/17: BENFICA-FC PORTO, 1-1
2015/16: BENFICA-FC PORTO, 1-2
2014/15, BENFICA-FC PORTO, 0-0
únicas exceções a serem os títulos do Belenenses, em 1945/46, e do Boavista, em 2000/01.
Depois do segundo lugar na época passada no campeonato, o Benfica quer voltar a ser feliz. E o clube da Luz parece ter acertado em cheio
nas contratações efetuadas, como é o caso de Pavlidis e Aktürkoglu, só para citar os exemplos mais óbvios. No banco, Bruno Lage substituiu Roger Schmidt, mas o objetivo é o mesmo: ser campeão nacional. O regresso do treinador luso ao comando técnico dos encarnados teve um impacto imediato, com vitórias sucessivas no campeonato nacional, bem como na Liga dos Campeões, com o ponto alto a ser a goleada ao Atlético Madrid, por 4-0, na Luz, em partida da Champions.
No FC Porto, a época começou com a conquista da Supertaça, diante do Sporting (4-3), naquele que foi o primeiro jogo de Vítor Bruno como treinador principal dos dragões. Esta temporada as principais contratações foram o defesa Nehuén Pérez e o avançado Samu Omorodion, que não precisou de muitos jogos para demonstrar a sua veia goleadora. Além de ser candidato ao título nacional, os dragões também têm legítimas aspirações em chegar longe na Liga Europa, competição que é patrocinada pela Betano.
Akturkoglu tem feito as delícias dos adeptos do Benfica
Até ao momento, os dois rivais defrontaram-se em 90 ocasiões, em partidas no Estádio da Luz e a contar para o campeonato, com o Benfica a registar 44 triunfos, o FC Porto 19 e houve ainda 27 empates. Apesar desta vantagem encarnada, os dragões têm encurtado a distância nos últimos anos. Nos 20 duelos mais recentes, as águias venceram cinco clássicos, os forasteiros nove e registou-se seis igualdades.
Outros dados curiosos, tendo em conta os 20 confrontos mais recentes, é que houve oito vitórias com apenas um golo apontado (quatro para cada lado), seis clássicos com apenas dois golos marcados e cinco confrontos em que se anotou pelo menos três
tentos. O duelo mais produtivo foi em 2011/12, com triunfo forasteiro por 2-3, seguido por um empate a dois, em 2012/13. Em onze destes embates, uma das equipas ficou em branco e nos outros nove ambos os conjuntos marcaram.
Ninguém tem dúvidas que ambas as equipas têm jogadores que podem decidir a partida num lance. Benfica e FC Porto possuem um onze rico, com uma mistura de jovens jogadores com outros mais experientes, uns com vários anos de “casa” e outros acabadinhos de chegar. Uma coisa é certa, Bruno Lage e Vítor Bruno têm várias opções, seja para o onze inicial, seja para entrarem a meio da partida e acrescentar algo à equipa naquele momento.
No Benfica, Pavlidis e Di Maria têm estado em bom plano desde o início da temporada, sendo que Kökçü é o caso mais evidente de um jogador que subiu de forma nos últimos jogos. Aktürkoglu, o outro turco da equipa e reforço para esta temporada, está “on fire” desde que chegou à Luz, com golos e assistências importantes. No FC Porto, a importância de Galeno já vem da temporada anterior, bem como a de Pepê. Nico González está a mostrar uma faceta mais ofensiva esta época e o impacto de Samu Omorodion, que chegou ao Dragão há pouco tempo, está à vista de todos.
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NOS ÚLTIMOS SEIS ANOS, HOUVE OUTROS TANTOS CAMPEÕES NA MELHOR LIGA DE BASQUETEBOL DO MUNDO.
Os Boston Celtics entraram na nova temporada da NBA, a qual está a dar os primeiros passos, como campeões em título e principais favoritos a repetir o feito da época passada. A formação de Massachusetts, que conta no plantel com o português Neemias Queta, vai atrás do 19º troféu, mas os adversários têm outras ideias. Até porque, nos últimos seis anos, houve outros tantos campeões. Será que não há seis sem sete?
Na última temporada, os Celtics foram, de longe, a melhor equipa da fase regular e, nos Playoffs, ultrapassaram os Miami Heat (4-1), os Cleveland Cavaliers (4-1) e os Indiana Pacers (4-0), antes de chegarem à final. Aqui, bateram os Dallas Mavericks, por 4-1, eles que foram a principal surpresa da NBA, eliminando três equipas que eram favoritas nas respetivas eliminatórias: LA Clippers (4-2), Oklahoma City Thunder (4-2) e Minnesota Timberwolves (4-1).
Este título dos Celtics acabou com uma seca que durava desde 2008 e, além disso, permitiu aos verdes de Boston isolarem-se na lista de maiores campeões da NBA: 18 títulos, contra 17 dos eternos rivais Los Angeles Lakers. Apesar do domínio total ao longo
da temporada, muitos foram as vozes que apontaram o facto de os pupilos de Joe Mazzulla terem, no caminho até à final, usufruindo de lesões nas principais estrelas dos adversários, facilitando-lhes a vida nesses confrontos.
Mais do que contratar nomes sonantes, a equipa conseguiu foi manter as principais estrelas, como
2024 - BOSTON CELTICS
2023 - DENVER NUGGETS
2022 - GOLDEN STATE WARRIORS
2021 - MILWAUKEE BUCKS
2020 - LOS ANGELES LAKERS
2019 - TORONTO RAPTORS
2018 - GOLDEN STATE WARRIORS
2017 - GOLDEN STATE WARRIORS
2016 - CLEVELAND CAVALIERS
2015 - GOLDEN STATE WARRIORS
a ser apontadas com as principais candidatas, nesta conferência, a chegar à final da liga. Ambos os conjuntos mantiveram os principais jogadores, como Shai Gilgeous-Alexander nos Thunder e Nikola Jokic nos Nuggets, além disso, reforçaram-se com nomes importantes.
Na formação de Oklahoma, chegou Alex Caruso, por troca com Josh Giddey, que fez o caminho inverso, com destino aos Chicago Bulls, e o poste Isaiah Hartenstein, vindo dos Knicks. Já nos Nuggets, Russell Westbrook (ex-LA Clippers) é reforço sonante, enquanto Saric foi contratado para entrar na rotação da segunda unidade da equipa.
Ainda no Oeste, os Dallas Mavericks, finalistas vencidos na temporada transata, conseguiram contratar Klay Thompson (ex-Warriors), o que os coloca, na teoria, mais favoritos do que eram na última época. Com Luka Doncic e Kyrie Irving aptos, este trio promete dar muitas dores de cabeça às defesas adversárias.
Jayson Tatum, Jaylen Brown (MVP da final), Derrick White, Kristaps Porzingis, entre outras, o que lhes permite ter uma base de jogadores que se conhece bem e que está rotinada a jogar entre si.
No Oeste, Oklahoma City Thunder e Denver Nuggets, campeões em 2023, foram as melhores equipas na temporada passada e, esta época, voltam
No Este, New York Knicks e Philadelphia 76ers são as equipas apontadas como principais adversárias dos Celtics na luta pelo primeiro lugar da conferência. A formação de Nova Iorque apostou forte no reforço da equipa, com as contratações de Mikal Bridges (ex-Brooklyn Nets) e Karl-Anthony Towns (ex-Minnesota Timberwolves), que se juntam a Jalen Brunson, a principal figura da organização. Na formação de Filadélfia, entrou Paul George, que era
uma das estrelas dos Clippers, que será a segunda figura dos Sixers, atrás de Joel Embiid.
Equipas como Los Angeles Lakers, Golden State Warriors, Los Angeles Clippers e Milwaukee Bucks podem, nesta fase, não estar entre os principais candidatos ao título, mas são conjuntos que, quer pela experiência, quer pelos jogadores que possuem, não
podem ser descartados na corrida pelos tão ambicionados anéis de campeão.
Os Warriors de Stephen Curry acreditam que ainda podem conquistar mais um título, LeBron James sonha em ter mais um anel de campeão nos Lakers, Giannis Antetokounmpo quer repetir o feito de 2021 e James Harden não pretende acabar a carreira sem um troféu no currículo.
O ESTÁDIO MONUMENTAL, EM BUENOS AIRES, NA ARGENTINA, VAI RECEBER A FINAL DA COMPETIÇÃO, NO DIA 30 DE NOVEMBRO.
Espera-se casa cheia na final da Copa Libertadores, no dia 30 de novembro. O palco do jogo decisivo é o mítico Monumental, estádio do River Plate, e que tem capacidade para 84 mil espectadores. Desde 2019 que a decisão do torneio passa por um jogo apenas, quando antes a final era disputada a duas mãos. Nas últimas cinco edições da prova, o campeão foi sempre brasileiro e vai continuar a ser em 2024. Atlético Mineiro, que é patrocinado pela Betano, e o Botafogo, equipa orien-
tada pelo português Artur Jorge, vão lutar pelo título. O Fluminense, na altura patrocinado pela Betano, venceu a competição em 2023, pela primeira vez na sua história. Em 2022, foi o rival Flamengo, que sucedeu ao Palmeiras de Abel Ferreira, que levou o troféu para casa em 2020 e 2021. Em 2019, Jorge Jesus comandou o “mengão” à glória na Libertadores. É preciso recuar até 2018 para encontrar um vencedor de outro país, neste caso, o River Plate, da Argentina.
O Atlético Mineiro venceu a prova em 2013, já o Botafogo procura conquistar o primeiro troféu na competição.
A formação patrocinada pela Betano venceu o seu grupo, já os pupilos de Artur Jorge ficaram em segundo, mas garantiram na mesma a passagem aos oitavos de final da prova. Nesta ronda, o conjunto de Minas Gerais eliminou o San Lorenzo (1-1 e 0-1), enquanto o Botafogo bateu o Palmeiras (2-1 e 2-2).
Nos “quartos”, Hulk e companhia derrotaram o campeão em título, o Fluminense (0-1 e 2-0), e o emblema alvinegro ultrapassou o São Paulo (0-0, 1-1, 5-4 g.p.).
Para chegar à final, o Atlético Mineiro eliminou o River Plate, cujo estádio vai receber o jogo decisivo.
3-0 na primeira mão e um nulo no segundo duelo. No caso do Botafogo, a goleada por 5-0 ao Peñarol no primeiro confronto colocou a equipa com pé e meio na ronda seguinte - no Uruguai, perdeu por 3-1.
A título individual, destaque para Júnior Santos (Botafogo) e Paulinho (Atlético Mineiro, que são os dois melhores marcadores da prova, com nove e sete golos, respetivamente. No capítulo das assistências, Hulk e Scarpa, com quatro, são os nomes a reter na formação de Minas Gerais. No adversário, Igor Jesus, com três, é o mais perigoso neste capítulo do jogo. Recorda agora três finais épicas da competição..
O São Paulo era o campeão da Libertadores e do mundo (bateu na final o Liverpool, por 1-0). Já o Internacional de Porto Alegre perseguia a primeira conquista nesta prova e surpreendeu no primeiro embate, ao vencer fora o rival por 1-2, com bis de Rafael Sóbis.
Em Porto Alegre, os visitados controlaram a vantagem adquirida em São Paulo. Fernandão e Tinga marcaram para o Internacional, já Fabão e Lenilson fizeram os golos dos visitantes. Esta foi a maior con-
ARGENTINA - 25
BRASIL - 23
URUGUAI - 8
COLÔMBIA - 3
PARAGUAI - 3
quista do clube até essa altura, sendo que em 2006 o Internacional sagrou-se campeão do mundo (1-0 diante do FC Barcelona). Em 2010 viria a conquistar outra vez a Libertadores.
Nenhum dos clubes tinha vencido a competição até este momento e é a final com mais golos na história da prova. Primeiro, o LDU Quito venceu em casa o Fluminense por 4-2 e chegou a estar a ganhar por 4-1, mas Thiago Neves fez o resultado final aos 52 minutos.
Na segunda mão, este mesmo Thiago Neves foi a figura da partida, com um hat-trick, isto depois da formação equatoriana se ter adiantado no marcador, logo aos seis minutos. Com a eliminatória empatada, recorreu-se ao desempate por grandes penalidades e aí o conjunto de Quito foi mais forte (3-1).
O Flamengo, na altura orientado por Jorge Jesus, só tinha conquistado por uma ocasião a Libertadores, já em 1981. Em 2019, defrontava no jogo decisivo o River Plate, que tinha conquistado o troféu no ano anterior. Numa final imprópria para cardíacos, os argentinos adiantaram-se no marcador por Santos Borré, logo aos 14 minutos. A reviravolta no marcador só se deu nos instantes finais da partida, com bis de Gabriel Barbosa, aos 89’ e 90+2. Depois de duas finais da Liga Europa perdidas, Jorge Jesus conquistava assim o seu primeiro título internacional.
Chegado ao Benfica no último verão, Pavlidis assumiu-se como uma das principais figuras dos encarnados. Nas vésperas das águias receberem o FC Porto, o grego falou em exclusivo à Betano Mag, tendo feito a antevisão deste Clássico importante nas contas do título.
Antes, passou em revista a sua carreira, recordando os tempos em que era médio e como foi a sua trajetória até se afirmar no AZ Alkmaar, clube em que marcou 80 golos em 137 jogos, despertando o interesse do Benfica. O atacante grego confessa-se extremamente satisfeito no clube da Luz e desfaz-se em elogios aos adeptos.
Como é que o futebol surgiu na tua vida?
Quando era criança queria fazer desporto e os meus pais levaram-me a um campo, tinha 4 ou 5 anos. Já amava o futebol e passou a fazer parte da minha vida.
Quem era o teu ídolo?
Quando era novo, com uns 10/11 anos, adorava o Steven Gerrard, mas depois, quando passei a jogar mais como ponta de lança, gostava do [Luis] Suárez.
Começaste a formação no Bebides 2000 e terminaste-a no Bochum. Como foi trocar a Grécia pela Alemanha?
Estive 12 anos nessa Academia, foi muito bom, joguei com os meus amigos, ainda tenho amigos lá. É muito bonito recordar os tempos em que lá joguei, quando era muito novo.
Claro, deixar tudo para trás, a minha cidade, ir sozinho para a Alemanha, por um lado, foi difí-
cil, mas por outro lado, o meu sonho era jogar futebol. Foi incrível para mim e para a minha carreira ir para a Alemanha, porque era um dos principais países para jogar futebol e para melhorar as minhas qualidades.
Não começaste logo por ser ponta de lança. Como se deu a transição de médio para avançado?
Honestamente, eu era número 8/10, depois os treinadores colocaram-me na posição de número 9, comecei a marcar golos e a mostrar as minhas qualidades.
Quando tinha 16, 17, 18 anos, andava à procura da minha posição, jogava também a 10, na esquerda, na direita, a ponta de lança, em todo o lado. Aprendi muitas coisas e, no final, só queria jogar como número 9.
Penso que é bom jogar em outras posições, porque se aprende muitas coisas, e não apenas a jogar como ponta de lança, mas no final das contas, jogar como avançado, a número 9, é a posição mais bonita, pois é o jogador que marca os golos.
Lembras-te da estreia pela equipa principal do Bochum?
Foi um pouco surpreendente, pois só tinha 17 anos e não estava à espera, foi o último jogo da temporada e naquele ano era o mais novo da equipa. Treinei toda a semana com a primeira equipa e, no final, vi o meu nome nos convocados. Nem queria acreditar, foi incrível e, depois, foi só desfrutar do facto de fazer parte da equipa. Pensava que não iria jogar, mas joguei nos últimos 15 minutos, no último encontro da época, na Alemanha, na 2. Bundesliga, a segunda divisão da Bundesliga. Foi incrível, fiquei muito grato por isso e deixei a minha família orgulhosa.
Depois, foste emprestado ao Borussia Dortmund. Correspondeu às tuas expectativas?
Era novo, vinha de uma pequena lesão, e precisava ir para onde pudesse jogar. O Borussia Dort-
mund foi um clube fantástico para eu perceber o que é um clube grande e foi incrível perceber o que é um jogar num clube como o Borussia Dortmund.
Estava a jogar na segunda equipa e as pessoas amam o clube. Foi muito bom jogar um ano lá, somar minutos, e foi muito importante para a minha ida para os Países Baixos, porque, se jogas pelo Dortmund, todos vão olhar para ti.
Foi no Willem II, dos Países Baixos, que tiveste o teu primeiro contrato e onde te começaste a destacar. Foi um bom clube para o teu crescimento?
Sim, havia três boas equipas nessa temporada e o Willem II foi muito importante para a minha carreira. Continuava a procurar a minha posição em campo, naquela altura ainda não era número 9, mas para mim foi incrível, apesar de uma pequena lesão, estar num clube da Eredivisie [I Liga neerlandesa], jogar e marcar golos na Liga, disputar a final da Taça, jogar nas competições europeias, foi incrível e foram verdadeiramente os meus primeiros anos relevantes no futebol profissional.
A tua finalização foi melhorando cada vez mais e no AZ Alkmaar apontaste 80 golos no total. Trabalhaste algo de forma diferente que te levou a este resultado?
Sim, estava a pensar qual seria o próximo passo na minha carreira e o AZ Alkmaar foi um projeto fantástico para mim. Falei com as pessoas de lá antes de tomar a decisão e senti-me muito confortável, foi incrível.
Tive algumas dificuldades nos primeiros jogos, mas depois adaptei-me, e correu tudo bem. Jogar
“JOGAR UM CLÁSSICO É DIFERENTE.
nas competições europeias todos os anos, estar no topo da Liga todos os anos, estive quase a ganhar uma Taça com eles, mas perdemos duas vezes nas meias-finais, ainda assim, consegui estar no topo do futebol europeu e dos Países Baixos, é um clube que nunca esquecerei.
É muito especial ver os meus números lá, fui muito feliz com todas as pessoas, fiz amigos lá, com os quais manterei contacto mesmo daqui a dez anos. Quando terminar a minha carreira certamente voltarei lá e estão sempre convidados para a minha casa na Grécia.
Que diferenças encontraste entre o futebol alemão e o neerlandês?
Penso que na Alemanha não existe muito espaço quando és novo, as equipas são todas muito boas lá, enquanto nos Países Baixos, a Liga é boa, mas dão oportunidade aos mais novos, acreditam neles para jogar na primeira divisão e para mostrar as suas qualidades.
Penso que essa é a principal diferença entre estes países. O estilo alemão tem mais a ver com trabalhar no duro e lutar durante o jogo, nos Países Baixos há mais técnica e mais espaço para os atacantes, há muito que podes melhorar a nível técnico, trabalham muito isso contigo.
Como reagiste ao interesse do Benfica?
A primeira vez que conheci as pessoas do Benfica foi muito agradável, disse-lhes que estava recetivo a essa possibilidade e que gostava do clube. Já sabia que era um grande clube, que está todos os anos na Liga dos Campeões e que luta sempre por títulos, é um dos melhores clubes do mundo. Obviamente, estava orgulhoso e abençoado por vir e dar tudo pelo clube.
O que conhecias do clube? Aconselhaste-te com alguém, antes de aceitares a proposta?
Sim, falei com o Vlachodimos, ele conhece muito bem o clube e explicou-me algumas coisas e disse-me que iria adorar o clube, a cidade e os adeptos. Ele tem toda a razão, não vejo nada negativo aqui.
“O BENFICA É UM CLUBE ESPECIAL”
OS ADEPTOS DO BENFICA VIVEM O CLUBE COM MUITA INTENSIDADE E ENCHEM OS ESTÁDIOS ONDE A EQUIPA JOGA. COMO TENS SENTIDO ESSE APOIO?
Adoro ver o estádio sempre cheio. Todos os jogos com 60 mil espectadores, mesmo nos jogos particulares, foi incrível. Mesmo nos jogos fora, em todo o lado, os fãs do Benfica estão lá, a fazer imenso barulho no estádio.
Na verdade, sinto que todos os jogos são como se fossem em casa, é incrível. Não são muitos os clubes que o conseguem fazer e mostra como o Benfica é um clube especial.
COMO OS COMPARAS COM OS ADEPTOS GREGOS?
Penso que a cultura dos povos é similar e penso que também são barulhentos nos estádios.
O Estádio da Luz é especial para os gregos, desde a conquista do Euro 2004. Eras muito novo na altura, mas é especial para ti, agora? Claro, ouvi algumas histórias das pessoas que trabalham na seleção grega, explicando-me o quão especial essa noite foi para elas e para todo o meu país. Vencer algo assim foi incrível. É um estádio que também eu consigo sentir agora, estou muito feliz por jogar lá e espero marcar muitos golos e ajudar a equipa. É a minha casa.
Como te defines como avançado? Essa é difícil. Gosto de ajudar a equipa, construindo jogo e pressionando alto. Claro que gosto de marcar golos, é a minha função, mas também gosto de fazer assistências para os meus companheiros e encontrar espaços para eles.
O que tens achado da liga portuguesa, até agora?
Penso que é uma das sete melhores ligas da Europa. Percebe-se que o nível é muito alto e, claro, jogar aqui é muito bonito e, até agora, tenho desfrutado de todos os jogos. Claro que temos de ganhar todos os jogos, porque somos o Benfica.
Estamos nas vésperas do Benfica-FC Porto. Como te preparas antes de um grande jogo?
Já joguei muitos jogos importantes na minha carreira e será muito bom jogar mais um. Preparo-me da mesma forma para todos os desafios, claro que jogar um clássico é diferente. Estou ansioso por dar tudo pelo clube e espero ganhar este encontro.
Já alguém te mostrou vídeos de outros Clássicos, do ambiente fervoroso?
Sei que os adeptos aqui e na Grécia estão sempre ‘a lutar’ dentro e fora do terreno de jogo, conseguimos sentir a intensidade e a tensão, dentro e fora do campo. Penso que será um jogo incrível.
Perante o que já viveste aqui, como comparas a liga portuguesa com as ligas alemã e neerlandesa?
Comparando Portugal com os Países Baixos, diria que aqui existe mais agressividade, os jogos são
mais agressivos e disputados. As equipas defendem um pouco mais contra nós, tentam ganhar alguns pontos. Nos Países Baixos é um pouco diferente, porque os pequenos clubes apenas querem jogar futebol e desfrutar do jogo. Os jogos são mais abertos e mais rápidos, a bola sempre de um lado ao outro do campo. Aqui é mais tático.
A Liga dos Campeões tem um novo formato. É interessante, no teu entendimento?
Penso que os responsáveis da UEFA estão a tentar tornar a prova mais interessante. Joga-se contra oito clubes fantásticos e diferentes oponentes. É muito interessante estar numa liga e não numa fase de grupos, faz com que queiras melhorar e, claro, estar no topo. Na verdade, é uma melhoria da fase de grupos e não algo diferente.
"É
Que objetivos individuais e coletivos tens para o futuro próximo?
Pretendo continuar a trabalhar duro pela minha equipa e, claro, ganhar um troféu pelo Benfica, isso é o mais importante neste momento na minha cabeça.
Com que jogadores te identificas e porquê?
Honestamente, não olho para outros jogadores, apenas para a minha carreira e sobre o que tenho de fazer para melhorar no meu futebol, apenas isso.
Já sabes dizer algumas palavras em Português? "Bom dia", "tudo bem", coisas como essas. Tento aprender.
Como está a ser viver em Portugal?
É muito parecido com a Grécia, posso dizer que as pessoas são muito emocionais e felizes e, claro, estou a gostar, Lisboa é uma cidade muito bonita.
Há comida muito boa, bons restaurantes e posso dizer que nestes primeiros dois ou três meses têm sido um prazer. Espero continuar a viver aqui mais alguns anos.
21
Isaac Price (21 anos e 91 dias) é o mais jovem de sempre a apontar um hattrick ao serviço da Irlanda do Norte. Aconteceu na goleada à Bulgária (5-0).
4
Com três golos e duas assistências na goleada da Argentina diante da Bolívia (6-0), Messi é o primeiro jogador, desde 2011, com participação em quatro ou mais golos num encontro da qualificação da América do Sul.
200
O duelo entre Portugal e Escócia ficou marcado pela titularidade número 200 de Ronaldo, vinte e um anos e quatro dias depois da primeira vez em que integrou o onze inicial da seleção, em 2003, frente à Albânia.
3
Com a estreia de Daniel na seleção italiana, a família Maldini é a primeira a ter três gerações de jogadores a representar a squadra azzurra. Os outros foram Cesare e Paolo Maldini.
6
Desde o Mundial de 2018, que Rapinha é o jogador que mais fatura em partidas da seleção brasileira disputadas em casa, a contar para as fases de qualificação da América do Sul.
O FUTEBOL
NÃO VIVE SEM
JOGADORES, TREINADORES E ADEPTOS. TODOS JUNTOS
FAZEM DESTA MODALIDADE O DESPORTO-REI, MAS NÃO PODEMOS
ESQUECER OS NÚMEROS
QUE FICAM PARA A HISTÓRIA DA BOLA.
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