Lidão - Especial Eleições 2016

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LIDÃO

ANO XVI NÚMERO 43 JULHO DE 2016 www.jornalistas.org.br www.facebook.com/sindjor www.twitter.com/SindJorRio

JORNALISTAS

INFORMATIVO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

DO A RIO VÃO ÀS

Sindicato realiza eleições nos dias 19, 20 e 21 de julho para renovar diretoria, Conselho Fiscal, Comissão de Ética e Fenaj

s eleições do Sindicato serão realizadas nos dias 19, 20 e 21 de julho e a sua participação é fundamental, jornalista. Esta edição especial do LIDÃO traz informações sobre todas as chapas e os candidatos que estão na disputa para a renovação da diretoria, do Conselho Fiscal, da Comissão de Ética e também da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Para votar, o jornalista profissional do município do Rio de Janeiro deve estar sindicalizado e em dia com as mensalidades até o dia 7 de julho. O roteiro das urnas e os locais de votação podem

URNAS

ser acessados em nosso site (www. jornalistas.org.br). Podem participar associados que estão na ativa ou aposentados. Duas chapas concorrem à diretoria do Sindicato no triênio 20162019. Para evitar confusões com os números das chapas que disputam a Fenaj (1 e 2), a Comissão Eleitoral, em acordo com os candidatos, utilizou os números 3 e 4 para os grupos da eleição local. A ordem das páginas deste LIDÃO foi decidida em sorteio com a presença de integrantes das duas candidaturas. A eleição deste ano traz mais novidades. Com a adoção do modelo de diretoria colegiada na recente reforma do Estatuto do Sindicato, as chapas não estão mais organizadas em torno de um presidente. Os integrantes do Conselho Fiscal também não estão mais obrigato-

riamente vinculados às chapas, sendo votados em separado, assim como já acontecia com a Comissão de Ética. O número de vagas ao Conselho Fiscal também foi ampliado de dois para três. Na cédula, o eleitor escolherá três candidatos para o Conselho e cinco para a Comissão de Ética. Para ajudar os associados a decidir em quem votar, a Comissão Eleitoral prevê a realização de dois debates entre as chapas - um no dia 07/07, ao meio-dia, no auditório do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga 16, 17º andar - Centro) e outro em 13/07, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em horário a confirmar. Fique atualizado sobre a campanha eleitoral acessando nosso evento no Facebook (http://bit.ly/ votajornalista) e o nosso site (www. jornalistas.org.br). Bom voto!

CANDIDATOS AO CONSELHO FISCAL

CANDIDATOS À COMISSÃO DE ÉTICA

Alberto Jacob Filho (independente) Beth Costa (Chapa 4) Cecília de Moraes (Chapa 3) Iara Cruz (Chapa 4) Malu Fernandes (Chapa 4) Paula Máiran (Chapa 3) Viviane Tavares (Chapa 3)

Ana Costabile (Chapa 4) Angelica Basthi (Chapa 4) Cátia Guimarães (Chapa 3) Celso de Castro Barbosa (Chapa 4) Cláudio Tostes (Chapa 3) Gilberto Severo (Chapa 4) Marco Antonio Narvaez (Chapa 4) Renata Souza (Chapa 3)


CHAPA3

NENHUM DIREITO A MENOS

Visite e curta nossa página no Facebook e fique por dentro das nossas propostas: Nenhum Direito a Menos - Chapa 3 SindiJor/RJ: https://goo.gl/Cek9Hi

UM SINDICATO PARA RESISTIR E AVANÇAR NOS DIREITOS

CANDIDATOS DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Diretor: Edison Corrêa 1º Suplente: Isabela Vieira 2º Suplente: Vladimir Platonow DIRETORIA JURÍDICA

É hora de levantarmos a voz por “Nenhum direito a menos!”. A vida pede coragem para dizermos “Não!” a toda e qualquer tentativa de retroceder no funcionamento das instituições democráticas e nas garantias dos nossos direitos.

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Diretora: Silvana Sá 1º Suplente: Vitor Machado 2º Suplente: Bruno Marinoni

Arte de André Barroso

Diretor: Paulo Araújo 1º Suplente: Clarice Basso 2º Suplente: Pedro Martins

DIRETORA: Gizele Martins 1º Suplente: Flávio Rosa 2º Suplente: Martha Neiva Moreira CONSELHO FISCAL Cecília de Moraes Paula Máiran Viviane Tavares COMISSÃO DE ÉTICA Cátia Guimarães Cláudio Tostes Renata Souza

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Lutar por reajustes que cubram perdas inflacionárias e garantam aumento real de salários.

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Defender o piso regional dos jornalistas frente ao governo e à pressão dos empregadores.

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Reivindicar condições para exercer o jornalismo como instrumento do interesse público, seja em redações ou assessorias, do campo público ou privado.

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Defender a diversidade na comunicação, exigir uma lei de mídia democrática e combater o oligopólio.

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Informatizar e atualizar dados do sindicato e dos seu filiados. Exigir das empresas e do poder público políticas de combate à violência contra comunicadores.

DIRETORIA DE FORMAÇÃO Diretora: Carol Barreto 1º Suplente: Elisa Monteiro 2º Suplente: Lara Abib DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E COMBATE ÀS OPRESSÕES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

ALGUMAS PROPOSTAS

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Reafirmar o papel do sindicato como instrumento de solidariedade, mobilizando para o envolvimento na vida sindical e o fortalecimento de ações unitárias de esquerda e de classe.

Sentado esq. a dire. : Paulo Araújo, Bruno Marinoni, Carol Barreto, Clarisse Basso, Pedro Martins e Claúdio Tostes. Em pé esq. a dire. : Flávio Rosa, Isabela Vieira, Vitor Machado, Elisa Monteiro, Lara Abib, Viviane Tavares, Silvana Sá, Renata Souza, Edison Corrêa, Gizele Martins e Paula Máiran

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atual contexto em que vivemos, de salários corroídos pela inflação, demissões, terceirizações, precarização das condições de trabalho, intensificação do ritmo de atividades e de uma nova tentativa de retirar o nosso piso salarial (recuperado depois de cerca de 20 anos) exige o fortalecimento da nossa organização para resistir e avançar. Não podemos ter uma diretoria sindical comprometida com patrões ou com corporações que violam direitos humanos. O movimento conservador e

reacionário, embora não seja fenômeno recente, tem crescido assustadoramente nos últimos tempos e atingido em cheio os direitos trabalhistas e os direitos humanos. Seu principal objetivo tem sido neutralizar toda tentativa de avançarmos na direção da ampliação e garantia de direitos, deslegitimando todas as lutas dos setores organizados e oprimidos da população, como mulheres, negros, pobres, LGBTs, indígenas, entre outros. Nos sindicatos, esse fenômeno tem se traduzido em propostas “imobilistas”, que tentam reduzir

as entidades a meros clubes de amigos ou a centros de apoio ao empreendedorismo, em grande parte das vezes em parceria com os patrões, culpabilizando individualmente trabalhadores e trabalhadoras pelas dificuldades que sofrem para se integrar no mercado de trabalho. Nós, da Nenhum Direito a Menos, defendemos um sindicato comprometido com a defesa dos direitos de todos jornalistas, dos direitos trabalhistas em geral, dos direitos humanos e do direito à comunicação.

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Realizar periodicamente reuniões de diretoria ampliadas e abertas, assim como assembleias e congressos, envolvendo ao máximo de forma participativa a categoria nas decisões.

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Apoiar iniciativas de soluções coletivas ao desemprego, como a formação de cooperativas.

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Defender a importância dos veículos de comunicação pública frente às políticas privatizantes.

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Paulo Rodrigues

Quem integra a chapa

Plural

Diretoria de Administração e Finanças Márcio Leal Jorge Antonio Barros Washington Santos Diretoria Jurídica Bruno Quintella Sonia Fassini Vanessa Andrade Diretoria de Comunicação Tania de Athayde Lúcia Guerra Cristina Miguez Diretoria de Formação Carmen Pereira Fabio Tubino Cláudia Freitas Diretoria de Relações Institucionais Marcos Pereira Douglas Pereira da Silva Françoise Vernot Conselho Fiscal Beth Costa Iara Cruz

Vote4 Plural Em defesa dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

Nós – integrantes da Chapa 4, de oposição à atual diretoria – propomos um projeto plural para a nossa entidade representativa, que contemple toda a categoria profissional: • os jornalistas que traba­ lham em pequenas e grandes redações; • os que atuam como assessores de imprensa e comunicação; • aqueles que fazem de blogs, sites e mídias sociais um ramo de atividade emergente; • pequenos empreendedores que buscam se reinventar em contexto tão adverso;

Malu Fernandes

• os que estão nas salas de aula formando novos jornalistas;

Comissão de Ética Ana Maria Costabile Angélica Basthi Celso de Castro Barbosa Marco Antônio Narvaez Gilberto Severo

• PJs, free lancers, repórteres fo­ tográficos e cinematográficos;

• aposentados e também os co­ legas que foram vítimas do pro­ cesso de demissões, fechamen­ to de jornais e reformulações várias que tem abalado nosso mercado de trabalho nos anos recentes. Mas esse projeto plural só tem condições de virar reali­ dade num Sindicato autônomo, apartidário, aberto à categoria em todas as suas vertentes, atento às novas tecnologias de informação, ao novo fazer jor­ nalístico e à formação de novos profissionais. Um Sindicato em contato per­ manente com as universidades, facilitador de iniciativas pionei­ ras e solidário com quem precisa

ter na entidade espaço fértil para a busca de novos caminhos. Um Sindicato que tenha com­ promisso verdadeiro com a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional e com o Código de Ética dos Jornalistas, que esteja engajado na luta pela democratização da comunicação e que defenda, com todas as forças, a Comunicação Pública, a Liberdade de Imprensa, a De­ mocracia e o Estado de Direito em nosso país. Isso tudo sem abrir mão da com­ batividade, da atuação firme em defesa dos interesses gerais dos jornalistas cariocas – mas res­ peitando, sem vacilar, suas lutas pontuais e específicas.

Assembleia revela caos nas finanças do Sindicato Eleita, Chapa 4 fará auditoria nas contas da atual gestão Confira a nota em nossa Fanpage:

www.facebook.com/Chapa-4-Por-um-Sindicato-Plural

Para isso é prioritário resgatar­ mos a identidade entre Sindi­ cato e jornalistas, hoje quase totalmente perdida em função da atuação equivocada da atual diretoria, que tem significado retrocesso sem igual para a ca­ tegoria como um todo. Está na hora de virar esse jogo. Precisamos de um Sindicato que verdadeiramente nos represente e de uma direção que seja a van­ guarda da categoria na luta por melhores condições de trabalho, por melhores condições de vida. Vamos construir isso, juntos, com a sua participação e com o seu voto.

Para Fenaj vote Chapa

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O

jornalismo nunca foi tão necessário em nossa sociedade. Em vez da escassez de informação, que era marca do passado, vivenciamos hoje uma abundância que sacrifica a verdade e a compreensão contextualizada de um mundo cada vez mais complexo. Quanto mais se anuncia a derrocada do jornalismo, mais temos de afirmá-lo como elemento essencial à democracia. Só avança uma sociedade que consegue entender e discutir seus problemas e desafios. Só se faz este debate com jornalismo equilibrado e mídia plural e diversa. Portanto, ao invés de perder sua razão de ser, nossa profissão continuará a ser útil no conturbado mundo de hoje – e particularmente no nosso país. Nos dias 19, 20 e 21 de julho ocorrerão as eleições para a diretoria da Fenaj. Todos os jornalistas sindicalizados em dia votam. É o momento de fazermos o balanço do que o grupo à frente da entidade há cerca

HORA DE REAGIR, JORNALISTA! Vamos renovar a Fenaj em defesa da nossa categoria. As eleições ocorrerão nos dias 19, 20 e 21 de julho de 30 anos vem fazendo. O nosso grupo reúne jornalistas de várias partes do país – atuantes em diferentes segmentos, plataformas, funções — que se propõem a levar a Fenaj para perto das lutas diárias dos jornalistas. Entendemos que é preciso promover a união da categoria urgentemente. E isso passa por fortalecer nossa Federação e colocá-la como im-

pulsionadora desse movimento de reação, coordenando a ação dos 31 sindicatos a ela filiados. A Fenaj precisa de uma ação efetiva contra as demissões, em defesa dos empregos. Questionar as jornadas extensas, o desrespeito às horas-extras, a sobrecarga e o acúmulo, os salários abaixo do piso, pressionar pela garantia da nossa segurança e pelo respeito

ao nosso trabalho, afirmar nossa autonomia editorial e o jornalismo ético, equilibrado e plural. Devemos discutir as mudanças no jornalismo pra não ficarmos a reboque das crises de modelos de negócio das empresas. Debater como as alterações tecnológicas podem ser usadas para melhorar nosso trabalho, e não desqualificá-lo. Lutar contra ataques à

liberdade de expressão e os direitos na Internet, nova fronteira da produção informativa. Esse não é um papel isolado da Fenaj. É uma luta conjunta com os sindicatos, na qual caberia a ela a coordenação. Mas a Federação se omitiu em várias dessas tarefas. E com isso, a ofensiva contra nossa categoria em um cenário de crise se aprofundou. Os jornalistas precisam resgatar seu protagonismo no jornalismo ético, isento e plural. É possível fazer diferente. Coletivamente, estamos convocados a construir esse movimento que vai muito além da disputa eleitoral: envolve um convite para reencontrar nossa identidade como trabalhadoras e trabalhadores que somos — e como responsáveis por nosso futuro. É hora de reagir! Vamos à luta, jornalistas! Site: (Conheça o nosso manifesto na íntegra, o nosso programa e quem somos em https:// chapa2fenaj.org/2016/05/30/ hora-de-reagir-jornalista/)


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