O trabalho lança investigações para projetos de educação em áreas periféricas, definindo uma linha que abrange as características educacionais com suas potências de transformação no caráter de desenvolvimento de autonomia do sujeito, os ambientes configurados pela sociedade para espaços públicos que permitam apropriações por parte de seus usuários, e as características dos territórios periféricos em sua configuração morfológica e suas potencialidades enquanto solução para questões urbanas. Essas análises buscam constituir um raciocínio que possibilite uma intervenção na região de Parque Taipas, Zona Noroeste da cidade de São Paulo, que subverta o conceito de projeto enquanto ferramenta de transformação das favelas e periferias em cidades à imagem dos centros urbanos, mas que institua uma ideia de projeto participativo, territorializado, vinculado ao lugar e com abertura para transformações ao longo do tempo.