

Inundações no Rio Grande do Sul mostram necessidade urgente da criação de cidades sustentáveis. Pág.3

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Inundações no Rio Grande do Sul mostram necessidade urgente da criação de cidades sustentáveis. Pág.3
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Descobrindo a terra do descobrimento, Coroa Vermelha
Tai-chi-chuan foi uma das apresentações feitas em comemoração aos 50 anos do Centro Comunitário Castelo Branco em Santos. Pág. 2
Programa Escola Verde em São Vicente aborda consequências das mudanças climáticas. Pág. 6
Num sábado, dia 25/5, aconteceram oficinas em várias modalidades no Centro Comunitário Castelo Branco em Santos. Dentro da programação de aniversário de 50 anos, a entidade exibiu ao público interessado apresentações de cinco das 17 atividades ali desenvolvidas. O evento faz parte do projeto Saúde em dia: Mostre seu amor à vida. “Esta foi a forma de divulgar alguns dos cursos que oferecemos no Centro”, explica a presidente Purcina Mancuso Fernandes. As atividades escolhidas foram tai-chi-chuan, ioga, box para Terceira Idade, aula da Língua Francesa. Após uma apresentação de cada modalidade o visitante pode vivenciar uma aula prática e ao final receber uma massagem terapêutica. Os interessados nestas e outras categorias podem se inscrever para acompanhar as aulas semanais que são ministradas a preços módicos. Estes são os cursos e atividades oferecidas: Acupuntura, Francês, Box, Desenho, Inglês, Tai-chi-chuan, Massagem Terapêutica, Ioga, Violão, Bordado, Pintura em tecido, Feltro e Vagonite, Pintura em Tecido, Crochê, Tapeçaria. Mais informações sobre dias, horários e preços das aulas pelo telefone: (13) 3236-0091. Endereço: Rua Primeiro de Maio 113, bairro Aparecida, Santos.
Postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, na região Insular e na Área Continental
O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) da Cidade oferece, 100 oportunidades de emprego em diferentes segmentos profissionais. O atendimento é sempre de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, de forma presencial, nas unidades Área Insular (Avenida Presidente Wilson, 1.126 – Itararé) unidade Área Continental (Avenida Ulisses Guimarães, 1330 – Jardim Rio Branco). É necessário que o candidato leve RG, CPF, carteira de trabalho e comprovante de residência. Para quem quer mais agilidade, é possível acessar as vagas disponíveis pelo aplicativo Sine Fácil (em celulares com sistema Android) ou por meio de cadastro pelo Portal do Ministério do Trabalho – Emprega Brasil, por meio do link https://empregabrasil.mte.gov.br/
Confira:
20 vagas - Controlador de acesso
Requisitos: Ensino Médio completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente ou Santos.
12 vagas - Operador de pá carregadeira
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
10 vagas - Vendedor em domicílio
Requisitos: Ensino Médio completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão, Praia Grande ou Guarujá.
10 vagas - Vendedor porta a porta
Requisitos: Ensino Médio completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
8 vagas - Mestre de manutenção industrial de máquinas
Requisitos: Ensino Fundamental completo;
EXPEDIENTE
www.jornalmartimpescador.com.br
experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
6 vagas - Pedreiro
Requisitos: Ensino Fundamental completo; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
6 vagas - Soldador
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
4 vagas - Calceteiro
Requisitos: Ensino Fundamental completo; residir em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
4 vagas - Funileiro de automóveis (reparação)
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente ou Praia Grande.
4 vagas - Pintor de automóveis
Órgão Oficial da Federação de Pescadores do Estado de São Paulo
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente ou Praia Grande.
3 vagas - Mestre caldeireiro
Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
3 vagas - Servente de obras
Requisitos: Ensino Fundamental; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande ou Santos.
2 vagas Eletricista de instalações
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos ou Cubatão.
2 vagas - Mecânico em auto em geral
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente e Praia Grande.
2 vagas - Técnico em segurança do trabalho
Requisitos: Ensino Médio completo;
Av. Dino Bueno, 114 Santos - SP
CEP: 11030-350
Fone: (013) 3261-2992
experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Santos ou Cubatão.
1 vaga - Auxiliar de torneiro mecânico
Requisitos: Ensino Fundamental completo; residir em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
1 vaga - Inspetor de terminal
Requisitos: Ensino Médio completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
1 vaga - Mecânico de máquinas pesadas (manutenção)
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
1 vaga - Operador de bate-estacas
Requisitos: Ensino Fundamental completo; experiência em carteira de trabalho; residir em São Vicente, Praia Grande, Santos, Cubatão ou Guarujá.
São Vicente inicia vacinação contra a poliomielite
Campanha acontece de 27 de maio até 14 de junho; crianças com até 5 anos são o público-alvo
Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), dá início à campanha de vacinação contra a poliomielite nesta segunda-feira (27). O atendimento acontece até o 14 de junho, em todas as 26 unidades de saúde da Cidade, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, e no posto de vacinação do Brisamar Shopping (Rua Frei Gaspar, 365 - Centro), de segunda a sabado, das 10h às 19h. O público-alvo da campanha são crianças menores de 5 anos. Aquelas com menos de 1 ano deverão receber a vacina conforme o esquema primário, que inclui três doses da vacina inativada poliomielite (VIP). As outras, de 1 a 4 anos, caso tenham tomado as três doses de VIP serão vacinadas independentemente da situação vacinal da faixa etária preconizada, mesmo que tenha esquema completo de forma oral (VOP). Para recebimento da dose, é necessário que a criança esteja acompanhada de um responsável, com um documento com foto e carteirinha de vacinação. Os endereços das unidades de saúde podem ser conferidos no link: https://www.saovicente.sp.gov. br/equipamentos-de-saude.
Seicom-São Vicente
Jornalista responsável: Christina Amorim MTb: 10.678/SP christinamorim@gmail.com
Fotos e ilustração: Christina Amorim; Diagramação: cassiobureau.com.br
Projeto gráfico: Isabela Carrari - icarrari@gmail.com - Impressão: Diário do Litoral: Fone.: (013) 3307-2601Os artigos e reportagens assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal ou da colônia
As mudanças climáticas chegaram para ficar e a população e os gestores públicos têm que entender como enfrentar essa situação. Temperaturas extremas, que se modificam de um dia para o outro, chuvas intensas. Essas alterações chegam e se somam a vários fatores causados pelo homem, como ocupação desordenada da terra que produz falta de permeabilidade do solo, ocupação de encostas propensas a deslizamentos, ocupação de áreas de várzea, que atuam como um reservatório natural que atenua as cheias, entre outros. Na década de 60, mesmo em grandes cidades como São Paulo, o ambiente era formado na maior parte por casas com jardins e quintais e praças arborizadas. O chão de terra absorvia as chuvas de modo natural. É a chamada permeabilidade do
solo tão importante para absorver as águas das chuvas. Hoje, com a crescente urbanização, o cimento e o asfalto recobrem extensas superfícies. No século 20 as obras de engenharia não conseguiam prever a consequência de suas ações. Rios tiveram seus cursos mudados, matas ciliares, que são as vegetações que circundam os cursos de água, como rios, lagos, riachos e córregos, foram muitas vezes destruídas, assim como foram ocupadas as áreas de várzea, que absorvem a água das enchentes, funcionando como esponjas que absorvem a água dos rios que nela deságuam. Hoje, sabe-se que essas matas são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos. Elas previnem a erosão, o assoreamento dos rios e protegem a fauna e a flora. Atualmente são reconhecidas como
Em reunião com governador, São Vicente avança para desassoreamento de rios e canais
Prefeitos da Baixada apresentaram propostas preventivas a desastres naturais Buscando fortalecer os métodos preventivos, São Vicente segue avançando nas tratativas junto ao Estado para o desassoreamento de rios e canais. Dia 7 de maio, o prefeito da Cidade, Kayo Amado, e demais chefes do Executivo da Baixada Santista se reuniram com o governador Tarcísio de Freitas e a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, apresentando as principais demandas de cada município para o plano preventivo contra desastres naturais. A medida integra um projeto do Condesb (Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista) em busca de soluções para amenizar o impacto das chuvas.
Cada cidade apresentou suas principais demandas referentes ao desassoreamento de rios e canais. O documento foi enviado ao governador, que, no encontro com os prefeitos da região, reafirmou o apoio à Baixada. A reunião promoveu avanços no diálogo para a elaboração de uma versão do programa ‘Rios Vivos’ direcionada às peculiaridades e complexidades da Baixada Santista, para atuar no desassoreamentos de rios e canais em toda a região. A pauta, neste momento, está tramitando na responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura, Logística e Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Fonte: Secretaria de Imprensa e Comunicação Social-Seicom-São Vicente
Áreas de Preservação Permanente (APP) e sua destruição é considerada crime ambienta l. Por outro lado, ocupações de encostas destroem a vegetação do solo, permitindo que as fortes chuvas provoquem deslizamentos que levam as casas ali construídas. A solução destes problemas com o meio ambiente que são agravados pelas mudanças do clima é a criação de cidades inteligentes, com objetivos que podem incluir o uso de 20% de energia renovável, como a eólica, planejamento urbano estratégico e engajamento da população e parceiros locais na agenda de redução de impacto climático. Após tragédias resultantes da crise climática que atingem cidade mal planejadas, mudanças devem ser implementadas. Além dos objetivos já citados, outra medida necessária
é a vigilância constante sobre alterações climáticas, reforçando a ação da Defesa Civil. As mudanças podem exigir um custo alto, que nunca será maior do que o preço que se paga
para recuperar as perdas materiais e aquelas que não tem preço: as vidas que a enxurrada levou. Como diz aquele tão velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”.
Pescadores da lagoa dos Patos no RGS usaram seus barcos para ajudar na distribuição de alimentos, água potável e produtos de higiene para as comunidades atingidas pelas enchentes. Muitos permaneceram em seus barcos com intuito de permanecer próximos às suas comunidades e também cuidar de seu patrimônio. Muitos pescadores além de ter suas residências afetadas, perderam seu equipamento de pesca na tragédia. Famílias que vivem da pesca artesanal na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, afirmam que a atividade econômica na região foi prejudicada e vai demorar para se recuperar. Na Colônia Z3, uma comunidade de pescadores às margens da lagoa, na zona rural do município de Pelotas, cerca de 4 mil pessoas foram atingidas pelas inundações, que encobriram casas, peixarias e destruíram apetrechos de pesca, refrigeradores e outros materiais de trabalho dos profissionais.
Metade da população local saiu para a casa de parentes ou está em abrigos públicos e privados na cidade. Já outros moradores permanecem nas aéreas mais altas da vila ou dormindo nas próprias embarcações.
O pescador Nilmar Conceição, presidente do Sindicato dos
Pescadores da Colônia Z3, explica que, nos próximos meses, a atividade de pesca não ocorrerá por conta do período do defeso, quando a atividade na Lagoa dos Patos é proibida para a assegurar a reprodução das espécies. Esse período vai de junho a setembro, e os pescadores artesanais têm direito ao seguro-defeso, um salário mínimo mensal pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para auxiliar no sustento das famílias. Mas, mesmo quando a atividade for retomada, em outubro, a lagoa não terá se recuperado.
“Quando a gente volta, em um período normal, em outubro, a gente pesca corvina, tainha, linguado e, em fevereiro, o camarão. Não teremos, certamente. E 2025 é uma incógnita. Pela experiência que temos, vai ser muito difícil a recuperação dessa lagoa porque ela tem que escoar toda a água ficar num nível normal, isso vai ser muito demorado, para entrarem larvas de camarão, para entrarem peixes, para depois se reproduzirem. Imagina o que vem dessa água aí de Porto Alegre, não se sabe se poluição, tem a forte correnteza”, prevê. Conceição disse que será preciso algum auxílio emergencial para novembro e dezembro, talvez uma extensão do seguro defeso.
Fonte: Agencia Brasil
No último dia 19 de maio, a DP World celebrou sua 11ª participação nos 10km Tribuna FM, a tradicional prova de pedestrianismo de Santos e um dos maiores eventos esportivos de toda a região. A empresa, que todo ano figura entre os maiores pelotões da competição, marcou presença com mais de 350 integrantes, que levaram muita energia e disposição junto aos mais de 20 mil inscritos.
Participar da corrida também demonstra o compromisso da empresa com o bem-estar das comunidades onde opera – algo que está entre as prioridades do Grupo por meio de sua estratégia global de Sustentabilidade,
chamada “Nosso Mundo, Nosso Futuro”. Isso porque a DP World fornece aos integrantes 100% de isenção do valor das inscrições mediante a doação de alimentos não-perecíveis.
Neste ano, o pelotão arrecadou mais de 600kg de alimentos, que posteriormente foram doados a duas entidades sociais de Santos, que atendem, respectivamente, mulheres em situação de vulnerabilidade e pessoas com deficiência.
A participação nos 10KM Tribuna FM já está no calendário oficial de eventos da DP World no Brasil e é um dos momentos mais aguardados do ano pelas equipes. Após cruzarem a linha de
chegada, os atletas foram recebidos em uma barraca de praia para uma sessão de recuperação com massagens, imersão no gelo, lanches e, claro, um momento para confraternizar entre familiares e amigos. Vale destacar que a DP World é uma grande incentivadora do esporte na região e é uma das empresas que mais contribui com o aporte a projetos esportivos por meio do Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio ao Esporte (Promifae). Desde 2015, já investiu mais de R$ 6 milhões no patrocínio de atletas, competições e equipes esportivas nas mais diversas modalidades, como ginástica, skate, surf, canoagem, futebol, crossfit, beach tênis, entre outras.
Estão em montagem as pontes rolantes do armazém principal do Complexo de Celulose. As obras dos prédios auxiliares seguem em andamento, conforme cronograma. Esta obra é licenciada pelo IBAMA – Licença de Instalação nº 1232/2018 1ª retificação.
A DP World informa que a partir do dia 14 de junho realizará a dragagem de manutenção dos berços e áreas de manobra do seu terminal, com duração de aproximadamente 30 dias. Essa dragagem se faz necessária para a manutenção da profundidade, permitindo o tráfego seguro das embarcações.
A draga tipo “hopper” removerá os sedimentos depositados no fundo e, em sua cisterna despejará no PDO
– Polígono de Disposição Oceânica, local indicado pela autoridade Portuária de Santos (APS) como área de destino do material dragado.
Esclarecemos que a atividade ocorrerá de forma totalmente controlada com procedimentos que asseguram mitigar possíveis impactos ambientais.
Esta dragagem está autorizada pelo IBAMA – Licença de Operação nº 1152/2013.
O peixe salgado e seco é um dos maiores símbolos da culinária caiçara. Hábito corri queiro dos antigos que usavam o sal para pre servar alimentos antes do advento da geladeira. Pois foi este o nome que Angélica Souza usou para seu livro Peixes de Varal-receitas que o sal conservou. Nele está todo o conhecimento aprendido por gerações de caiçaras em sua família, sua mãe nascida em São Sebastião e seu pai originário de Ilhabela. O livro pode ser obtido pela internet, e enviado pelo correio. Aprecie o sabor da cultura caiçara em cada página desta delicada obra. Há quatro anos criou a empresa Peixe de Varal onde comercializa o peixe salgado e seco, arte que chegou a ela através das gerações ligadas à pesca e preparo dos peixes. Saiba mais em: Facebook.com/peixedevaral Instagram: @peixedevaral/Fone:(12) 99706.2578
Dia 14/05 aconteceu reunião na Superintendência do Patrimônio da União-SPU em Santos. Na ocasião foram discutidas Áreas da União para fins de regularização para moradias habitacionais Sociais. Sidnei Bibiano (terceiro à direita) esteve presente representando as Comunidades tradicionais ribeirinhas caiçaras de famílias de Pescadores da região do Rabo do Dragão às margens do canal de Bertioga e outras regiões. À sua esquerda o engenheiro, advogado e jornalista José Manoel Ferreira Gonçalves Escritor representante da ONG Água Viva de Guarujá.
A guia de turismo, pesquisadora e relações públicas Augusta França recebeu o título de Mulher Caiçara dia 16 de maio em cerimônia no Teatro Guarany em Santos. “Esse prêmio é mais uma homenagem que recebo pelo resultado e boa repercussão dos roteiros de Afroturismo que nós, da Mochilando Afroculturas, estamos realizando em Santos”, afirma Augusta.
A homenageada é criadora e idealizadora do Mochilando Afroculturas, um roteiro na cidade de Santos que faz um resgate histórico, mostrando a contribuição da população negra para a construção da Santos atual. Além de Mulher Caiçara, Augusta teve seu trabalho reconhecido ao receber em 22 de setembro de 2023 o título de Cidadã Emérita de Santos. Prestigie roteiros de Afroturismo. Conhecer a história das origens do povo negro é fundamental para entender os caminhos que nos trouxeram à sociedade dos dias de hoje, e com essas referências poder transformá-la.
Siga o perfil do Mochilando Afroculturas para acompanhar informações e roteiros.
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”Gilberto Freyre diz que o brasileiro é bi-africano”, afirma Raul Lody, antropólogo, escritor e pesquisador de gastronomia. “Primeiro pela presença da civilização Magrebe na península Ibérica, sendo também civilizadora do nosso colonizador lusitano, homem que traz ainda com ele as influências dos muitos contatos comerciais que ele manteve com o continente
africano em suas Costas”, acrescenta. “E em um segundo momento pelos africanos que “cocivilizaram” o Brasil a partir de sua chegada, mesmo que em condição escrava”, acrescenta Lody.
Afinal quais os sabores mais marcantes que vieram à mesa do brasileiro sob a influência africana?
Cocada para comer de colher
Coco, dendê, inhame, quiabo e pimentas estão entre os principais. No livro Kitutu-Histórias e Receitas da África nas Formações das cozinhas do Brasil, Raul Lody, descreve estas influências e publica receitas cuidadosamente pesquisadas e selecionadas. Vamos saborear a cocada angolana? Aí vai o modo de preparo.
Cocada Angolana
Ingredientes: 250g de polpa de um coco seco/ 250g de açúcar cristal/meia xícara (chá) de água/1 cravo da Índia/150 ml de leite de vaca/canela em pó a gosto
Preparo: Compre a polpa do coco fresco já moída. Em uma panela, coloque açúcar, água e o cravo da Índia. Leve ao fogo médio até chegar ao ponto pérola (quando a água escorre da colher e na ponta de forma uma gota). Retire o cravo e acrescente o coco ralado, deixando cozinhar até que solte do fundo. Mexa para não grudar no fundo da panela. Acrescente o leite e deixe levantar fervura. Então, estará pronto. Despeje em uma travessa. Quando a cocada esfriar, polvilhe canela e sirva. Dá para comer de colher.
Os poemas de Bartolomeu Pereira de Souza, o Bartô, são usados como arma contra os preconceitos e a injustiça social. Aos 75 anos, o escritor, poeta e militante das causas da cidadania e contra o racismo, lança seu novo livro, Luta e Liberdade. “Entendo que só nos libertarmos de fato e de direito das amarras e das vendas que ainda impedem que afro-brasileiros se vejam e se sintam orgulhosos de si e de seus antepassados a partir do recontar da história, na busca de uma narrativa que nos coloque como realmente somos: protagonistas dos nossos próprios destinos”, afirma Bartô. Em 2023 foi homenageado pela Câmara Municipal de Santos, com o Título de Cidadão Santista, em reconhecimento à sua atuação em defesa da Cidadania e contra o racismo. Luta e Liberdade- Editora Imaginário Coletivo-Contatos para venda: 13.991344514/ bartolomeu. pereira.souza@gmail.com. Preço: R$30,00.
Infinito mar
O mar é infinito
Infinitos são meus sonhos
Sonhos que não cabem em mim
Sonho por mim
Por você
E por todos nós Sonho por um mundo utópico
De amor e paz
Floresça no Brasil, e em todo mundo também
Mas floresça principalmente em cada um de nós
Um bom programa para o fim de semana: saborear uma deliciosa tainha na brasa em Bertioga! De 28 junho a 28 julho a Tenda de Eventos ao lado do Parque Tupiniquins no Centro da cidade irá abrigar a 47a Festa da Tainha. O evento acontece às sextas e sábados, e oferece também outros frutos do mar, como camarão e venda de souvenirs.
Ideia é criar na UE Vera Lúcia Machado Massis um pequeno reservatório para limpeza da unidade e irrigação de horta
Sabe aquele volume enorme de chuva que, nas áreas urbanas escoa pelas galerias de águas pluviais?
Alunos da Unidade Educacional
Vera Lúcia Machado Massis (Náutica 3) em São Vicente tiveram a ideia de promover uma ação simples e sustentável, que vai contribuir para economia no consumo de água e recuperar a horta da escola. Sob orientação da professora de ciências Márcia Franco, os estudantes de 6º a 9º ano estão envolvidos em um projeto para reuso de água da chuva, a ser utilizada na limpeza da UE e na irrigação da pequena plantação de verduras. Sedentos em colocar a proposta em prática até o final deste ano, os estudantes tiraram as medidas da área, partiram para os cálculos e desenharam as plantas, apoiando-se sempre no embasamento técnico.
Aluna do 9º ano, Eduarda Barreto de Carvalho (14 anos) conta que a preocupação em preservar o meio ambiente foi a motivação para participar do projeto. “Não consumimos a água com os cuidados necessários. Desperdiçamos muito, e isso vai fazer falta no futuro”,
conta ‘Duda”, que fez a planta em conjunto com a colega Sara. A captação da água deve ser feita por meio de calhas em um dos telhados, passando por todo o processo de filtragem até chegar às ‘bombonas’. “Esse reservatório ficará ao lado da horta, que também precisa ter o solo recuperado, pois recebe muitas partículas de cimento da fábrica ao lado do prédio. “Além disso, a escola fica bem na margem da Rodovia dos Imigrantes, com um grande volume de dióxido e de monóxido de carbono proveniente dos carros”, detalha a professora Márcia Franco.
O nascimento da iniciativa se deu após visita da unidade à Estação de Tratamento de Água da Sabesp, em Cubatão. A atitude ganhou o apoio da estatal, que sinalizou disponibilizar um técnico
para as devidas orientações. Os alunos também foram à aldeia Piaçaguera, em Peruíbe, onde os indígenas falaram sobre a importância da água, que para eles remete à questão espiritual. “Uma das moradoras reside numa casa totalmente sustentável, inclusive com um pesqueiro que ajuda a alimentar toda a aldeia. Aprendi técnicas que ela usa na horta e que serão muito úteis para nós”, completou Márcia, que vê na iniciativa a possibilidade de busca pelo conhecimento. “Não acredito em um projeto pronto. As ideias vão surgindo e é preciso direcionar tudo de acordo com a resposta dos alunos”, explica a professora. “A sementinha germina, sim. Basta dar oportunidades”, conclui.
Fonte: Seicom São Vicente
Fechado desde o mês de maio, o Posto de Atendimento do MPA localizado no Terminal Pesqueiro Público de Santos-TPPS costumava atender todo o Estado de São Paulo. Este endereço é o único lugar físico no litoral para atender pescadores de pesca marinha e de águas interiores. A própria sede da Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura -SFPA está situada na capital de São Paulo. Utilizam estes serviços os pescadores do interior que trabalham com a pesca de água doce e também os do litoral. Existem hoje cerca de 20 colônias de pescadores artesanais, somados a inúmeras associações de pesca. Durante mais de 20 anos o escritório atendeu tanto os presidentes de colônias e associações como diretamente os próprios pescadores. A bióloga Diana Gurgel, que
pertence ao Ministério da Agricultura, esteve por mais de 23 anos com a responsabilidade de atender o setor pesqueiro. O procedimento de registro é informatizado, porém é fundamental a atuação de um servidor público para atualizar e deferir. A bióloga se tornou uma referência no assunto após tantos anos na área. Todo o conhecimento e experiência que a profissional obteve ao longo do tempo foi fundamental para impulsionar as ações necessárias.
O setor precisa de mais atenção para desenrolar processos de registros de pescador que ultrapassam hoje a quantia de 12 mil em situação de análise ou aguardando análise. Com esse volume de demanda, os trabalhos para finalizar o cadastramento e o recadastramento podem se estender até o final do ano.
Dai a necessidade da reabertura do Posto de Atendimento do MPA em Santos. Embora os procedimentos estejam se informatizando, o Posto de Atendimento é um importante canal de comunicação do setor da pesca com o MPA, imprescindível para uma boa atuação do ministério com pescadores, colônias e despachantes. É também real a necessidade de atender pescadores que não estão ligados a colônias ou associações e necessitam de orientação segura. A Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura - SFPA-SP, localizada na capital de São Paulo, foi consultada a respeito de uma possível data de reabertura do Posto de Atendimento no Terminal Pesqueiro Público-TPPS, mas até o fechamento desta edição não foi obtida resposta.
A lixeira na pia da cozinha quando usada de forma adequada não representa risco à saúde das pessoas, assim vamos detalhar como proceder corretamente. Na lixeira da pia só devem ser colocados resíduos orgânicos, como sementes de tomates, cascas de ovos, cascas de alho e cebola, folhas de legumes não apropriadas para a salada, cascas e partes de legumes não aproveitáveis, caroços de azeitonas e qualquer alimento que não tenham tido contato com a boca das pessoas. De modo algum pode ser descartado outro tipo de lixo que não esteja relacionado com a alimentação a ser preparada, pois este costume é perigoso para a saúde por oferecer risco de contaminação de bactérias. Assim, alimentos estragados e embalagens de alimentos devem ser jogados em uma lixeira de chão com pedal para evitar contaminação das mãos.
Sempre que estiver preparando alimento e houver contato das mãos com a lixeira, estas devem ser muito bem lavadas com água e sabão para evitar provável transferência de microrganismos para esse alimento. Para que a lixeira da pia não seja um elemento transmissor de bactérias, ela deve ser usada exclusivamente para a colocação do lixo orgânico durante o preparo da alimentação. Uma vez concluído o preparo da alimentação, este lixo deve ser ensacado e removido para a lixeira de chão. Em seguida a lixeira da pia deve ser lavada com água e detergente e desinfetada com água sanitária. Depois, fazer o mesmo com a pia onde estava o lixo, para que fique apta para o preparo do próximo alimento.
Desde que levados em consideração esses cuidados com a lixeira de pia, estas podem ser usadas sem risco algum para a saúde.
Dr. Augusto Pérez M. Médico Veterinário
Médico veterinário
Augusto Pérez Montano
Integrado a sete conjuntos de comportas, canal da Avenida Eduardo Souto reduzirá incidência de alagamentos em 80%
O principal método de combate aos desastres naturais é o trabalho preventivo. Em São Vicente, um projeto de macrodrenagem visa impactar diretamente na vida dos moradores nos dias de chuva e alta da maré. Tudo começa pelo desassoreamento e reestruturação do canal da Avenida Eduardo Souto, na Cidade Náutica, que atingiu 85% das obras concluídas. Com 750 m de extensão, o novo canal atuará integrado a conjuntos de comportas em sete locais do Município: Avenida Castelo Branco, Pompeba, Dique das Caixetas, Rio dos Bugres, Sambaiatuba e Jóquei Clube, buscando melhorar o escoamento e bloquear a entrada de água nos rios e canais. O projeto reduzirá a incidência de alagamentos em cerca de 80% dos locais contemplados. Executadas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), as intervenções de ampliação na largura e profundidade do canal
têm previsão de conclusão até o final deste semestre. Além do canal, a via está sendo contemplada com reurbanização e pavimentação, trabalhos de responsabilidade da empresa DP Barros. O percentual de conclusão é de 20%. Já o processo de instalação das comportas está em 15%.
O maior projeto de combate aos alagamentos da história de São Vicente é fruto de articulação entre Prefeitura e Governo do Estado, que destinou R$45 milhões para drenagem, sendo R$25 milhões para a drenagem do canal da Eduardo Souto e implantação das comportas. “Nossa condição financeira impossibilita o desenvolvimento de grandes execuções, mas, como prefeito, meu papel é lutar pelo vicentino e pensar em soluções. Sei dos desafios que muitos enfrentam nos dias de chuva, mas estamos trabalhando para amenizar isso”, ressalta o prefeito Kayo Amado.
Aconteceu dia 11 de junho o treinamento para o uso da plataforma Pesq-Brasil para Mapa de Bordo, realizada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura. Hoje a elaboração do Mapa de Bordo é obrigatória para pescadores de emalhe costeiro. Embarcações de arrasto de camarão sete-barbas de até 10 metros estão isentas até 2025. O envio de mapa de bordo digital, conforme instrução normativa MPA nº 20, de 10 de setembro de 2014 e a portaria MPA nº 135, de 27 de setembro de 2023, é para todos os responsáveis legais das embarcações de pesca que tem obrigatoriedade de entrega de mapa de bordo
conforme sua frota e modalidade. Para as embarcações de arrasto de camarão sete barbas com comprimento até 10 m, não tem obrigatoriedade do envio de mapa de bordo digital, até 31/12/2025, conforme portaria interministerial MPA/MMA nº 913, de 28 de dezembro de 2023, após essa data deverão aderir ao programa nacional de rastreamento de embarcações pesqueiras por satélite (PREPS) e manter o envio regular de sinal rastreador, independentemente do comprimento total. Estiveram presentes lideranças de colônia, despachantes e associações.
A paisagem de Ilha Diana é feita de suas belezas naturais e também fazem parte dela seus pescadores e pescadoras. É comum chegar à ilha e encontrar estes trabalhadores arrumando seu material de pesca, ou reunidos em grupos num simples bate-papo. Arlete de Souza Gomes, uma das mais antigas pescadoras do local, estava sempre presente, trazendo à lembrança a origem caiçara de seus moradores. Foi assim com grande tristeza que todos receberam a notícia de seu falecimento, por embolia pulmonar, num sábado dia 1 de junho. Nascida em 17 de maio, acabara de completar 75 anos. Devota de Bom Jesus, viveu toda sua vida na Ilha com seu marido Antonio Gomes, mais conhecido como Chora. Deixa cinco filhos, 12 netos e nove bisnetos. “Era uma pessoa alegre que tinha carinho por todos ao seu redor, até mesmo aqueles que ela não conhecia”, define sua nora Elisa, exprimindo a saudade que deixou na Ilha.
Alunos descobrem como a ação humana contribui no desequilíbrio ambiental e leva a tragédias como a do RS
De uma maneira lúdica e participativa, alunos da rede municipal de São Vicente descobrem como as mudanças climáticas interferem diretamente em desastres naturais com consequências catastróficas. Com a ideia de conscientizar as novas gerações sobre a importância de reverter o desequilíbrio ambiental, o programa Escola Verde, da Secretaria da Educação (Seduc) percorre as unidades municipais, apresentando na prática como as ações humanas afetam, inclusive, na cidade onde residimos. “Disponibilizamos um menu de situações comuns, como o despejo irregular de lixo ou o desperdício de água, mostrando que podemos contribuir para reverter esse quadro”, detalha a assessora pedagógica Eliana Isidoro. Com a curiosidade aguçada, os estudantes percebem que o problema está mais próximo do que imaginam, relacionando o local onde residem com os impactos na paisagem natural que os cerca. De olho em um futuro mais promissor, os alunos da educação infantil também são integrados sobre as questões ambientais pela assessora pedagógica Regina Morais. “Levo a mensagem com contações de histórias, músicas, brincadeiras, rodas de conversa… Eles entendem super bem esse conceito do cuidar da natureza, com benefícios para si e com os outros”, explica a pedagoga. Um exemplo citado é a recente enchente no Rio Grande do Sul, que atingiu centenas de municípios e mobilizou todo o Brasil em uma ação de solidariedade. Essa iniciativa da Escola Verde contempla os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma coleção de 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre essas metas estão as ODS 14 (conservar e promover o uso sustentável dos oceanos), 15 (recuperar os ecossistemas) e 17 (parcerias e meio de implementação). Além disso, busca-se equacionar questões socioambientais locais, regionais e globais, bem como a importância de cada cidadão na preservação do meio ambiente e o sentimento de pertencimento de forma lúdica, participativa, interativa e responsável.
Fonte: Seicom-São Vicente
Foi numa viagem à Coroa Vermelha, na Bahia num contato estreito com os pataxós, que a guia turística e monitora ambiental, Sandra Ferreira Amando, ficou fascinada com a cultura indígena ali preservada. Nesses 11 dias no mês de abril, teve contato com esta parte viva da história do Brasil. Em Coroa Vermelha fica a reserva indígena Pataxó. Na praia com o mesmo nome os portugueses aportaram em 22 de abril de 1500 e ali foi celebrada a primeira missa no dia 26. Na aldeia da Coroa Vermelha os pataxós vivem em comunidade, com espaço especial para expor e vender seus trabalhos artesanais no Comércio Indígena. Ali o visitante pode também conhecer o Museu Indígena Pataxó. Durante um almoço com o cacique Txymbyha e sua família, Sandra pode também conhecer o
Símbolo do Movimento Indígena da Bahia
movimento MiBA (Movimento Indígena da Bahia). Um lugar importante na aldeia é o espaço Korihe, onde os pataxós fazem terapias, trocam experiências e ministram cursos. Convidada a participar de um ritual tradicional entre os pataxós, sentiu o poder da convivência dentro da comunidade.
“Amei a parte do lava pés”, confessa Sandra. “O cuidar do outro sempre me fascinou e também despertou minha consciência de cuidar também de mim”, acrescenta. “Sou muito fascinada pela história, cultura e espiritualidade dos Patax ó s”, completou. “Visitar a Coroa Vermelha é uma experiência que vale a pena ser vivida”, completou. Saiba mais em Instagram: Sandra.Amando/ facebook: Sandra Ferreira Amando/Radio Beautiful America de Cubatão (criada por Sandra e João Oliveira)
A guia Sandra ao lado da esposa de Txymbyha, cacique Zeca Pataxó, vice-cacique Txymbyha e amigo
A guia de turismo Sandra Amando e Ubiraci em Coroa Vermelha na Bahia
Museu indígena pataxó na aldeia de Coroa Vermelha na Bahia