Beatriz Teixeira - Portfólio 2025

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BEATRIZ TEIXEIRA

PORTFÓLIO

DE ARQUITETURA

PEQUENES BIBLIOTECA REFORMA QUARTEIRÃO

beatriz.ouchaski@gmail.com

11 99972 0063

São Paulo, SP

SOBRE MIM

Atualmente, estou no último ano da graduação em Arquitetura e Urbanismo na Escola da Cidade. Meu objetivo profissional é me tornar uma arquiteta projetista capaz de marcar a arquitetura da minha geração por meio de projetos com impacto social, contribuindo para tornar o mundo um lugar pelo menos um pouco melhor do que se encontra hoje, mesmo diante dos desafios impostos pelas crises climáticas nos próximos anos.

FORMAÇÃO

2020 - ATUALMENTE

2016 - 2018 GRADUAÇÃO

ENSINO MÉDIO

EXPERIÊNCIA

-

-

Associação Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Escola Estadual Nossa Senhora da Penha

NITSCHE ARQUITETOS - Desenvolvimento de desenhos exutivos, e estudos preliminares. Utilizando Autocad, SketchUp, Ilustrator, Photoshop e Indesing.

KAIRA LOORO - Participante do concurso no desenvolvimento de uma maternidade.

ESTPUDIO FLUME - Trabalho no desenvolvimento de novos produtos para publicações. Utilizando Autocad, Ilustrator, Photoshop e Indesing

KAIRA LOORO - Participante do concurso no desenvolvimento de uma escola primaria

COUPE LAB - Execução da maquete do Quarteirão da Educação de Diadema para a prefeitura. Utilizando,AutoCad, SketchUp, corte a lazer e impressão 3D.

ESCOLA DA CIDADE - Na secretária da acadêmica como auxiliar.

IDIOMAS

ENGLISH

ITALIAN

COMPETÊNCIAS

AUTOCAD

SKETCH UP Q GIS

V-RAY

CURSOS

MÉTODO CURA (curso em progresso)

Avançado

Básico

Avançado

Avançado

Avançado

Intermediário

Desenvolvimento em photoshop, indesing, V-ray e Enscape

URBANISMO E AS SUA TECNOLOGIAS DIGITAIS

Aplicação de novas tecnologias (AI) no urbanismo.

REPRESENTAÇÃO ARQUITETÔNICA

Como ter uma metodologia de representação arqutetônica.

TERRITÓRIOS DE UTÓPIA

A luta por moradia no Brasil e o trabalho de assesorias técnicas.

ENSAIOS SOBRE OS LIMITES DA BORDA

O lote e as arquiteturas geradas a partir de três diferentes programas. atrelada a três determinantes, tranparêcia, opacidade e f luidez.

ARQUITETURA DO COTIDIANO DE LINA BO BARDI AO ATELIE BOW-WOW

Percepção, registro e proposição a partir da arquitetura do cotidiano presente no centro histórico de São Paulo.

PHOTOSHOP IN DESIGN

ILUSTRATOR

ARCHICAD

Intermediário

Intermediário

Intermediário

Básico

FERRAMENTAS CATOGRAFICAS

Introdução ao qgis.

ARCHICAD

O desenho atrelado ao modelo intrução ao programa.

DA FORMA A FORMULA GEOMETRIACA E E ORDEM NO ESPAÇO

Desenvolvimento de formas e estruturas geometricas.

A FOTOGRAFIA E AS CIDADES

Compreensão da história da fotograf ia atrelada ao registro das cidades, e o registro das tranformações durante a pandemia.

INTRODUÇÃO AO DESENHO NA ARQUITETURA - LEITURA E REPRESENTAÇÃO

Compreenção do desenho através do exercicios de observação e execução a mão.

ESCOLA DE PESCA DIANA

Disciplina Metodologia do Projeto IV | 4º Semestre

Em conjunto com Clara Borges

Na encantadora cidade de Santos, situada entre a imponência da serra e a beleza do litoral paulistano, os rios serpenteantes e os manguezais delineiam uma paisagem singular. Dentro desse cenário, emerge a pitoresca ilha Diana, envolta pelas águas de um rio homônimo e habitada por uma comunidade de pescadores.

Nos últimos anos, assim como em muitas outras localidades da região, a expansão urbana de Santos, especialmente de seu porto, tem impactado severamente a rica biodiversidade dos sensíveis manguezais. Esse avanço afeta diretamente o modo de vida da vila e sua principal fonte de sustento: a pesca.

Diante desse desafio, surge a proposta da criação de uma escola de pesca. Esta iniciativa visa preservar a tradição da pesca artesanal, promovendo a troca de saberes entre as diversas comunidades pesqueiras da região e impulsionando o incipiente turismo local.

O projeto, concebido com sensibilidade para compreender a vida dos habitantes da ilha e a interconexão de todas as atividades que ali se desenrolam, adota a forma circular. Nele, os diferentes estágios do ciclo da pesca são distribuídos, desde a construção e manutenção das embarcações na marcenaria, passando pela preparação das redes e do cais, até o manejo do pescado, seu preparo na cozinha com receitas tradicionais, e, por fim, sua comercialização.

A estrutura do edifício, predominantemente construída em madeira, adota um módulo simples, onde a cada décimo de circunferência se estabelece um conjunto de dois pilares e uma viga, que vence vãos de até 20 metros. Para contornar as variações das marés, uma parte do círculo é interrompida por um gabião, permitindo adaptações conforme o fluxo das águas.

MIRANTE

Disciplina Metodologia do Projeto VI | 6º Semestre

Individual

Localizado em um vilarejo próximo à cidade de Brumadinho, às margens do Córrego do Feijão em Minas Gerais, o projeto do mirante enfrentou desafios devido à sua remota localização, o que levou à decisão de utilizar materiais disponíveis localmente como ponto de partida.

Com foco em utilizar peças facilmente encontradas no mercado e minimizar o uso de materiais, o trabalho foi desenvolvido exclusivamente com o auxílio de maquetes, explorando os diversos encaixes possíveis na madeira sem depender de grandes componentes metálicos.

Visando criar um mirante acessível optou-se por um formato triangula, em que as bordas do mirante foram transformadas em rampas, enquanto os vértices serviram como pontos de descanso durante a subida, permitindo uma observação gradual da paisagem.

Devido às limitações de peças locais, com até seis metros de comprimento, para alcançar o comprimento necessário dos doze pilares, foi necessário criar uma estrutura em sanduíche para sua execução. Aproveitando o espaço vazio no meio formado pelas tábuas, as vigas foram encaixadas para fornecer toda a estabilidade necessária.

O projeto pode ser dividido em três torres independentes, cada uma com uma sequência de rampas, conectadas por pontos de observação. Esses pontos, por sua vez, são suportados por uma viga principal inclinada, lembrando vagamente uma treliça e dando a impressão sutil de que os patamares estão em balanço.

PAISAGEM CAMINHOS
FLUXO

MATERNIDADE

MAKO - SENEGAL

Disciplina Estúdio Vertical | 9º Semestre | Concurso Kaira Looro

Em conjunto com Beatriz Freitas, Dante Rovere, Enzo Amadei e Pedro Valim

Um centro de maternidade deve ser um espaço acolhedor para as mulheres, suas famílias e a comunidade. Assim, concluiu-se que o projeto não deve se limitar a criar um ambiente médico estéril, mas deve proporcionar uma atmosfera calma e convidativa. Como resultado, o edifício foi desenvolvido em torno de dois pátios organizados para induzir uma gradação de acesso. A praça de recepção serve como a unidade de socialização, aprendizado e encontro, enquanto o caminho para o segundo jardim estabelece relações mais restritas, de modo que a ala cirúrgica, as salas de parto e as salas de pós-parto estão localizadas em uma área tranquila e isolada. O jardim é ideal para o descanso dos médicos, mães e seus recém-nascidos.

A partir de um gesto inicial, a construção de um telhado destacado do edifício, garantiu-se que os trabalhadores da construção fossem protegidos do sol. Esse telhado cria, assim, uma área sombreada importante durante os períodos de calor intenso. Portanto, imaginou-se um sistema composto por duas camadas de cobertura separadas por um espaço aéreo. A primeira camada, mais leve, consiste em uma treliça de madeira entrelaçada com tecidos, combinada com telas mosquiteiras; a segunda camada, mais alta, apoiada por uma estrutura de madeira e coberta com chapa ondulada, proporciona isolamento térmico, efeito chaminé e reduz o ganho de calor solar.

Considerando as características climáticas da maioria das áreas da África

Subsaariana, o conforto térmico foi um fator crucial na concepção do projeto: as paredes de tijolo de adobe, protegidas do sol, fornecem inércia térmica significativa; os blocos de construção desalinhados, com uma largura de 4,5 metros, combinados com a posição e largura das janelas, permitem uma ventilação cruzada eficiente; o design do telhado desempenha um papel crucial na regulação da temperatura interna; e as massas verdes são espaços que contribuem para um microclima mais agradável. Também considerando o padrão de chuvas da região, adicionaram-se cisternas para coleta de água nos jardins, estruturas que coletam água durante a estação chuvosa para que possa ser reutilizada durante a estação seca.

9. Esterilização médica pré cirurgica 10. Centro de esterilização de materiais

11. Sala de cirurgia

Corte AA
Corete BB

3. Viga Principal de madeira

4 Estrutura complementar de madeira

Fundação Pilares Vigas Vigotas

Telhametálica Parededetijolo Janelaseportas Vigotasetecido

11.

12. Piso de concreto

13. Cascalho compactado

14. Fundação de concreto

15. Terreno

1. Telha metálica
7. Janelas
9. Mosqueteiro
Paredes em tijolo de terra
2. Vigotas de madeira
5. Pilar de madeira
10. Vigota de madeira interna
6. Viga de travamento
8. Cobertura de tecido

PEQUENEZ

ARQUITETURA DO PEQUENO AO MICRO

Disciplina Metodologia do Projeto VII | 8º Semestre Em conjunto com Letícia Yumi Morikawa

Pequenez é um projeto que partiu da ação de observar a cidade, a partir de caminhadas pelo centro histórico de São Paulo em busca da identificação de uma arquitetura presente no dia a dia. Com um olhar lento e atento, foi possível perceber a existência de pequenas arquiteturas presentes na cidade, espaços tão discretos que sem a atenção se perdem no olhar.

Através de fotografias entrevistas e compreensão das espacialidades de desenhos, aos dezessete arquiteturas foram catalogadas de acordo com sua pequenez. : A - As pessoas ocupam o lugar; B - apenas 1 pessoa ocupa o lugar; C - 2 pessoas ocupam o lugar; D - 3 pessoas ocupam o lugar.

A partir desta arquitetura tão presente e crescente na cidade, o projeto propõe a ocupação de um dos andares de um prédio subutilizado na mesma região central, de uma maneira pragmática e ao mesmo tempo espontânea, dentro dos tipos de pequenez que são catalogados.

Com um grid regular de 110cm, foi possibilitada a criação de pequenos módulos, que podem operar individualmente, em duplas, trios ou quartetos.

Facilmente montados e desmontados por peças de madeira, desde a sua estrutura principal de pilares e paredes, até a sua organização interna de acordo com o mobiliário necessário para cada tipo de uso.

MÓDULOS

MDF RESISTENTE A FOGO

MDF RESISTENTE A FOGO

ENCAIXE DE PAREDES E MOBILIÁRIO

MDF RESISTENTE A FOGO

MADEIRA MACIÇA

BIBLIOTECA

E CENTRO DE ALFABETIZAÇÃO NOVE DE JULHO

Disciplina Metodologia do Projeto VII | 7º Semestre

Em conjunto com Clara Borges

Localizada em um terreno anteriormente utilizado como estacionamento e abandonado, a Biblioteca e Centro de Alfabetização Nove de Julho está situada no coração da cidade de São Paulo, próximo às estações de metrô República e Anhangabaú.

Com o objetivo de explorar a complexidade do terreno circundado por quatro vias, o projeto visa criar conexões entre os três diferentes níveis das vias ao redor. Incorporando passagens que permitem aos pedestres atravessar o projeto em qualquer direção, além de servir ao programa proposto.

Com percursos internos que atravessam os programas, a circulação também é possível pelo exterior, sempre integrada ao edifício, permitindo aos pedestres observar o que acontece dentro, atraindo potenciais novos usuários e proporcionando um ambiente mais seguro e acolhedor, tornando-se assim um espaço convidativo.

O programa, dividido em três eixos, ocupa o subsolo com o acervo fechado, enquanto a biblioteca se estabelece como um nível intermediário perpendicular a ele. Paralelamente à Avenida Nove de Julho, acima da biblioteca, encontra-se o programa educacional do centro de alfabetização.

A estrutura dos dois primeiros blocos é constituída de concreto, vencendo seus vãos com o auxílio de lajes nervuradas. Já para o programa educacional, que possui um grande balanço, uma combinação de pilares de concreto e vigas metálicas é utilizada para vencer o vão. Para uma melhor estética, todos os blocos são revestidos com vidro e caixilhos de aço.

RUA ÁLVARO DE CARVALHO

RUA ÁLVARO DE CARVALHO RUA ÁLVARO DE CARVALHO

ÁLVARO DE CARVALHO - LEVELW

CENTRO DE ALFABETIZACAO

RUA MAJOR

BIBLIOTECA

VIADUTO

PRAÇA

QUEDINHO

NOVEDEJULHO RUAAVARODECARVALHO

ACERVO SECA

AVENIDANOVEDEJULHO

REFORMA BIBLIOTECA

ESCOLA NACIONAL PAULO FREIRE

Disciplina Metodologia do Projeto IX | 10º Semestre

Em conjunto com Camila de Branco, Catherine Von, Clara Borges, Enzo Amadei, Sofia Alves e Tamires Rufino

Localizada no Ipiranga, próximo à Avenida do Cursino, em São Paulo, a Escola Nacional Paulo Freire possui um programa um tanto incomum em relação às escolas tradicionais. Ligada a movimentos sociais como o MST, promove educação e organização política para jovens do país, oferecendo cursos livres gratuitos.

Além de sua importância institucional, o espaço onde se encontra também possui relevância arquitetônica e paisagística. O edifício que hoje abriga a escola foi, por muitos anos, sede da Unilabor, uma fábrica de referência no mobiliário do modernismo brasileiro. Seu terreno conta com o paisagismo de Burle Marx e abriga, ainda, uma capela projetada por Alfredo Volpi, atualmente tombada como patrimônio histórico.

Dentro desse contexto, a escola foi apresentada aos estudantes da disciplina de projeto com uma demanda real: a readequação de seu espaço para atender às necessidades do cotidiano. O desafio foi discutido e cada programa a ser projetado foi distribuído entre os alunos. Entre as demandas definidas, destacou-se a permanência e ampliação da biblioteca, que passou a ocupar tanto o térreo quanto o novo subsolo (antes utilizado como dormitório improvisado).

A reforma da biblioteca foi conduzida por meio de intervenções incisivas, priorizando: Iluminação: garantindo que a luz chegasse ao subsolo sem comprometer a conservação dos livros e proporcionando uma atmosfera mais iluminada no térreo. Conexão: criação de uma passarela e uma escada para integrar os dois pavimentos. Compatibilização e ampliação do acervo: reorganização dos livros, antes entulhados e sem espaço adequado para exposição, por meio de uma estante contínua.

PLANTA HUMANIZADA TÉRREO PLANTA HUMANIZADA

COBERTURA COM CLARABOIA PARAMAIOR ILUMINAÇÃO

VIGAS EM MADEIRA PRÉ-EXISTENTES

INTEGRAÇÃO ENTRE OS PAVIMENTOS COM A ABERTURA DA LAJE E INSTALAÇÃO DA PASSARELA E ESCADA METÁLICA

REOGANIZAÇÃO, COMPATIBILIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO ACERVO DE LIVROS COM NOVA ESTANTE METÁLICA

NOVAS ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

aumento do acervo

aumento do acervo

integração de andares

integração de andares

integração de andares

abertura para a rua e jardim

abertura para a rua e jardim

abertura para a rua e jardim

melhoria da ventilação e iluminação _ aumento do acervo

melhoria da ventilação e iluminação _

melhoria da ventilação e iluminação _ prateleiras móveis e ajustáveis

ELEVAÇÃO 1

esc. 1:20

ELEVAÇÃO 2

esc. 1:20

ELEVAÇÃO 2 esc. 1:20

ESCADA - ESQUEMA DE MONTAGEM esc. 1:20

esc. 1:20

ESCADA EM PLANTA

esc. 1:25

ESCADA EM PLANTA esc. 1:25

ESCADA EM PLANTA esc. 1:25

PLANTA

QUARTEIRÃO DA EDUCAÇÃO

DIADEMA

Work Shop | Julho 2022

Em conjunto com Enzo Amadei, Guilerme Noguti e Pedro Kenzo

Sendo um aglutinador de equipamentos públicos, com escola, biblioteca, teatro, centro esportivo e uma praça pública. O Quarteirão da Educação de Diadema, realizado pela prefeitura, constituiu uma parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Escola da Cidade, e a Coupe Lab - Fabricação e Prototipagem.

Onde foi proposto desenvolver a maquete do Quarteirão da Educação de Diadema, através de um workshop, com quatro alunos selecionados da graduação do curso de arquitetura para a Prefeitura de Diadema.

Nesta atividade, além de se aprender a elaborar o projeto de uma maquete, habilidades como impressão 3D, usinagem, corte a laser, prototipagem, pintura, desenho, e pesquisa foram desenvolvidas.

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