Revista PERSONES - 2ed

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ÍNDICE

08 I

No ritmo da vida

10 I

O lugar mais concorrido da festa

12 I

Mercado Adolpho Lisboa, símbolo do valor amazonense

16 I

Música além das fronteiras

18 I

Gestão de Negócios

22 I

Padre Reginaldo Manzotti, o sacerdote das multidões

26 I

Um treino novo a cada dia

29 I

Preservando nossa maior riqueza: o Meio Ambiente

30 I

Copa 2014 - Construindo um sonho brasileiro

32 I

Superando os limites

34 I

O som do talento de Elias Moreira

38 I

Uma década de superproduções

47 I

Flashes do sucesso

56 I

Hot Rod inova com luxo e glamour dos clássicos

61 I

Rotular é sempre limitar

62 I

Hospital do Câncer de Barretos, o hospital do amor

64 I

Agregue valor à sua marca

65 I

E aí maninho, tudo chibata

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Festa de Lançamento da Revista Persones - 1ª edição

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COLUNISTAS

Evolução das mulheres no mercado de trabalho brasileiro Carla Castelo Branco I Pág.06 Por um mundo melhor

Gisele Araújo I Pág.14

Do calor da terra brota a Manaus de nossos sonhos e amores

Norma Araújo I Pág.20

A evolução do Botox® existe?

Marc Storck I Pág.21 Por que e para que contratar um arquiteto Arquitetura de interiores e seus estilos Sammya Cury I Pág.24-25

PALAVRA DO EDITOR 2013 está dizendo adeus como um dos anos mais marcantes para o povo brasileiro. Houve, nestes 365 dias, uma revolução na maneira de pensar da sociedade. A acomodação deu lugar a um sentimento de indignação e, de repente, milhares de jovens estavam ali, nas ruas, clamando por aquilo que achavam que era necessário mudar.

O som das vozes não era apenas por melhorias na saúde, por melhores condições salariais, por mais educação, pela diminuição da violência, o grito que se ouvia era por uma mudança, que ecoou fortemente em todos os níveis sociais.

A mobilização não tinha cor, não tinha nome, não tinha classe social. Dentre os milhares presentes nas manifestações, ricos e pobres, brancos e negros se confundiam com o pedido uníssono pelas mudanças desejadas por todos e, ao mesmo tempo, por pedidos únicos.

Ética x Evolução da Ciência

Nas mobilizações não havia bandeiras. O ato democrático e includente era por todos e, ao mesmo tempo, de cada um.

O novo momento de Marquinho Osócio Michel Kneit I Pág.36

Meu desejo para o próximo ano é que essa bandeira de luta continue trazendo mais mudanças positivas ao nosso País.

Que a liberdade de expressar nossos pedidos de melhoria não seja cerceada pela intolerância da acomodação.

Fabíolla Sampaio I Pág.28

Especialista em Cabelo

Wilke Cidade I Pág.40 O doce sabor amazônico Guilherme Valente I Pág.41

Encontramos, em 2013, o que todos achavam que havia se perdido no século passado, que era a voz do povo. E meu pedido, para esse novo ano, é que o som das ruas continue gerando transformação em todas as escalas sociais. Por um Brasil melhor, mais justo, mais humano e sempre em paz.

Alôô Bateriaaaaa !!!!

André Ricardo I Pág.42

af.panda@hotmail.com Um diretor das 'antigas' totalmente atual e na ativa Flávio Guedes I Pág.44 Biografias e a arte de contar o que ninguém sabe Lucas Domso I Pág.46 Não saia sem ela!

Santa Cris I Pág.48 A ciência precisa dos animais?

Energia Nuclear: Inesgotável, Limpa e apocalíptica Alessandro Brummel I Pág.50-51 A cor da festa dos seus sonhos

Márcia Costa I Pág.54

Naturalmente chique

Zenaldo Mota I Pág.58 O perigo do overtraining Kadu Parga I Pág.60

EXPEDIENTE Coordenação editoral: Panda Edição Executiva: Camila Carvalho e Jesua Maia (Excelência Serviços de Editoração Textual) Jornalista Responsável: Camila Carvalho SRT 555 AM Colaboradores: Márcia Costa, Carla Castello Branco, Alessandro Bandeira, Alessandro Brummel, Gabi Vasconcelos, Stênio Régis.

Revisão: Jesua Maia (Excelência Serviços de Editoração Textual) Fotografias: StudioS Projeto Gráfico e Direção de Arte: Junio Cesar Contatos Comerciais: personescomercial@gmail.com Assessoria e Consultoria Jurídica: Dra. Iêda Santos Cardoso, Advogada OAB/AM 5.714 Tiragem: 5.000 exemplares

TODA PALAVRA E CONTEÚDO EDITORIAL Facebook: Pauta Persones Todas as informações contidas nos anúncios são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Todos os textos estão escritos e corrigidos conforme a Nova Reforma Ortográfica.

Os assuntos enviados ou assinados não representam necessariamente a opinião da revista.

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Palavra do Leitor Presidente da Associação dos Funcionários da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Nilton Reis: "Ter acesso à Persones foi um presente, só aumentou a minha vontade de conhecer Manaus. Já estou me programando para, em breve, ver de perto as belezas do Amazonas. Gosto muito de pescar e sei que lá é um excelente lugar para esse tipo de hobby. Sugiro para a próxima edição, matérias com os principais pontos turísticos dessa metrópole da Região Norte, que todo mundo que conhece deve se encantar".

Presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado do Paraná (Fetiep), Luiz Ary Gin: "O nosso slogan na Fetiep vai de encontro à proposta da revista: unificar, lutar e valorizar o trabalho. Contudo, esse intercâmbio de informações entre os Estados brasileiros que a Persones proporciona nos apresenta muito aprendizado, englobando desde as diferenças culturais até inúmeras riquezas do nosso País. Parabéns a toda a equipe de profissionais".

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel, Papelão e Celulose do Estado do Paraná (Stipapel), Agenor Neto: "A proposta de inovação e motivação chamou muito a minha atenção como dirigente de uma organização. Esse ambiente de confiança entre os profissionais e público-alvo deve ser "regado" sempre. A Persones, entre outras vantagens competitivas, apresenta uma nova atitude perante os negócios".

Equipe Expansão da Rede Evangelizar de Comunicação em Curitiba, no Paraná: "Nós também somos formadores de opinião e sabemos do desafio diário que é o trabalho comunicacional responsável. Por isso, recebemos de braços abertos a Persones, pois já observamos que as matérias são produzidas com bastante qualidade".

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Especial Curitiba

Fotos: Carla Castelo Branco

Giovana Dorox, acadêmica de Pedagogia e aluna-pesquisadora do PIBIC: "Essa parceria é muito bem-vinda no contexto da educação e troca de experiências a nível nacional".

Shayana Oliveira, mestranda da PUC-PR: "Gostaria de parabenizar todos os profissionais da Persones que se preocupam em abordar temas educativos. Sugiro uma matéria sobre o desafio da escola hoje como parceira dos pais na educação das crianças. A responsabilidade aumentou para os professores, uma vez que tanto o pai quanto a mãe estão trabalhando, cada vez mais, fora de casa, e os papéis se inverteram na sociedade contemporânea".

Ricardo Tescarolo, doutor em Educação da PUC-PR: "Com a revista estou matando um pouquinho da saudade da experiência que tive nos anos 1970 e 1980 como professor em Lábrea e Canutama, municípios do Amazonas. Fiquei encantado com a beleza exuberante do Amazonas, o rio de maior volume de água do mundo, banhado por uma infinidade de rios interligados, formando uma rede hidrográfica integrada, dos quais se destacam os rios Purus, Juruá, Içá, Vapés, Negro, Madeira e Solimões".

Profissionais de Odontologia da Clínica Eliene Otta em Curitiba: "As matérias que têm uma conotação de prestação de serviço aos leitores, principalmente na área da saúde estão de parabéns. Quanto mais informação preventiva melhor, pois a nossa saúde é o bem mais precioso da humanidade".

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Foto: Acervo pessoal

DANÇA

No ritmo da vida

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dança vem sendo cada vez mais reconhecida como instrumento de mobilização e construção social. Comumente tida como atividade prioritariamente feminina, hoje, alguns homens vêm ganhando espaço no ramo.

Um exemplo contundente é o dançarino amazonense Rodrigo Picanço, que, por duas vezes, participou do quadro “Dança dos Famosos” do programa “Domingão do Faustão” transmitido pela Rede Globo de Televisão.

Na primeira participação, ele dançou com a modelo catarinense Renata Kuerten. Em 2013, o dançarino amazonense foi convidado para ser par da atriz Cacau Protásio.

Rodrigo começou a dançar ainda jovem, aos 15 anos, e, em 2006, viajou para o Rio de Janeiro em busca do sonho de se tornar dançarino profissional. “Hoje em dia, não precisa nascer com o dom para ser eficiente, basta ter interesse e focar com muita disciplina e amor pelo que escolher 8 l PERSONES

fazer na vida, e é assim também na dança”, disse.

O dançarino contou que participar do ‘Dança dos Famosos’ foi um divisor de águas em sua carreira. A ascensão profissional proporcionada pelo quadro o levou a conhecer o mundo, fazendo apresentações e ministrando workshops sobre as danças brasileiras.

Texto: Camila Carvalho

Porém, a saudade de casa e o apoio da família o têm motivado a desenvolver um projeto voltado para crianças de 7 a 16 anos levando o ensino da dança clássica, contemporânea e de salão às comunidades de baixa renda. “Minha intenção é desenvolver habilidades e potencialidades das crianças através da dança. Tenho muita vontade de fazer esse projeto acontecer, mas ainda é preciso uma estrutura que só seria Fotos: Divulgação Rede Globo

Arte da dança evoluiu com o passar do tempo, tornou-se profissão e hoje faz parte do universo de artistas que fazem a diferença

Fotos: Divulgação

possível com o apoio da prefeitura ou de órgãos públicos”, contou.

Em sua trajetória de sucesso, Rodrigo Picanço coleciona trabalhos coreográficos em novelas, aulas de dança com atrizes e participações no grupo coreográfico do cantor Belo. O mais recente workshop realizado foi em outubro de 2013, em Buenos Aires, na Argentina, no qual Rodrigo e a esposa, também dançarina, Emanuela Ramos, fizeram trabalhos em empresas com as danças brasileiras.

As experiências profissionais resultarão no projeto “Baila Manaus”, previsto para acontecer em março de 2014.

“Serão dois dias de muita dança, com aulas ministradas por profissionais da cidade e ícones da dança no País. Finalizaremos o evento com ‘chave de ouro’ com um jantar dançante com apresentações especiais”, revelou.

A dança nos eventos sociais A evolução da dança vem acompanhando a evolução da sociedade. Na era renascentista, por exemplo, as danças eram caracterizadas como danças de Corte e tinham um caráter rígido e hierárquico.

fissão de bailarino não é tão marginalizada como era antigamente. Digo isso porque sou prova viva disso, Graças a Deus. Posso dizer que vivo exclusivamente da dança e sou respeitada pelas pessoas que conhecem meu trabalho”, disse.

Acompanhando essa evolução, a dançarina Manuela Motta tem levado o Manuela Motta iniciou universo da dança para dentro dos a carreira na Escola aniversários de 15 anos, casamentos de Ballet Clássico Ree festas em geral. Com aulas de dança zende, fez parte da Escoreografada, Manuela tem dado ares cola Dance Hall Clube emocionantes às festas em Manaus. e participou de competi“As pessoas não querem apenas um fes- ções pelo Corpo de Dança ta ‘normal’, elas buscam o ‘algo mais’. da Escola Arnaldo Peduto.

Um número de dança coreografada “Hoje sou, na verdade, uma felidá contornos diferenciados a qualquer zarda, já que faço o que amo e evento”, afirmou. ainda tiro meu sustento”, disse.

A vida de Manuela se confunde com o universo da dança. Ela começou a dançar aos 5anos e, deste então, procurou aprimorar as técnicas para atingir um nível de excelência. “Hoje em dia, a pro-

Para alcançar o sucesso na trajetória profissional, Manuela Motta contou à Persones que teve de romper a barreira do preconceito e da desconfiança. “Tive que

Foto: Acervo Pessoal

romper a barreira da desconfiança e fazer meus clientes perceberem que um número de dança em um evento pode, efetivamente, fazer a diferença entre uma festa que segue sempre o mesmo protocolo e uma festa empolgante e emocionante”, afirmou.

Ultrapassadas as barreiras e as desconfianças, Manuela Motta tem levado aos eventos em Manaus a alegria proporcionada pela dança. Com coreografias que têm a cara dos aniversariantes ou recém-casados, ela tem conseguido encantar e transformar um momento das festas em um verdadeiro show à parte.

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Fotos: Arquivo Dulcila

PALADAR

O lugar mais concorrido da festa De dar água na boca, mesa de doces do Dulcila Festas é sempre uma atração à parte nos grandes eventos manauaras

m todas as festas, o momento de confraternizar junto aos convidados é cercado pelas delícias da mesa de doces, que deve ser preparada com todo o carinho e preocupação para que as lembranças sejam as melhores possíveis.

Há mais de 30 anos atuando no mercado gastronômico dos eventos mais concorridos de Manaus, o Ducila Festas sempre é uma atração à parte quando os convidados chegam à mesa de doces e deliciam-se apreciando as iguarias proporcionadas pelo buffet.

Segundo os proprietários, o buffet trabalha com a ideia de que a refeição começa a ser degustada pelos olhos, pois não há decepção maior do que experimentar um alimento e rejeitá-lo pelo sabor.

Para fugir disso, os doces do Dulcila Festas são elaborados sempre com os melhores ingredientes e previamente pensados para o público que estará no evento.

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O cuidado começa desde o momento da confecção dos doces, refrigeração correta até a apresentação na mesa, que deve ser consoante com o projeto ou idealização do próprio cliente.

O buffet possui uma variedade de mais de 60 docinhos nas diversas categorias (Gourmet Standart, Gourmet Executivo e Gourmet Vip) confeccionados com ingredientes de alta qualidade como (chocolates belgas e os nacionais das melhores marcas).

O departamento de confeitaria do Dulcila Festas é exclusivo só para fabricar os doces e afins e é composto por duas câmaras frigoríficas e uma sala de confeitaria refrigerada. A estrutura física para elaboração dos mesmos é o diferencial para o perfeito sabor.

Atualmente, a estação de petit gateau tem sido o ponto alto dos eventos, junto aos doces feitos com ingredientes amazônicos, doces simples e tradicionais e os finos, que levam ingredientes sofisticados como damasco, nozes, amêndoas, fugo turco, castanha da Amazônia, pistache etc.

Certamente, a melhor opção para quem deseja realizar um evento especial do início ao fim.

Fotos: Arquivo Dulcila

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Texto: Jesua Maia

Fotos: Acervo Pessoal

Carla Castello Branco

Evolução das mulheres no mercado de trabalho brasileiro A expansão da economia e a mulher como fator responsável pelas transformações de caráter econômico

C

erca de 200 mulheres participaram, em outubro deste ano, em Luziânia - GO, do 2º. Encontro Nacional de Mulheres Trabalhadoras do Plano da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) para capacitar e formar mulheres em ascensão no trabalho e na sociedade.

O evento iniciou com a Banda do Instituto Reciclando Sons cantando o Hino Nacional e canções que emocionaram o público. Todas unidas ao “Outubro Rosa - Mulher consciente na luta contra o câncer de mama”, profissionais de diversas áreas que atuam em vários Estados brasileiros deram palestras abordando temas como ‘A saúde da mulher no trabalho’, ‘Combate à violência contra a mulher e o tráfico de pessoas’, a ‘Mulher e a previdência social’, ‘O papel das políticas públicas na promoção

igualdade, história do sindicalismo’ e a ‘Participação Feminina’.

As discussões giraram em torno da evolução do sexo feminino no mercado de trabalho brasileiro, a expansão da economia e a mulher como fator responsável pelas transformações de caráter econômico.

Alguns indicadores apontam que os salários femininos ainda são em média 30% inferiores aos dos homens, tendo as mulheres, na maioria das vezes, maior grau de escolaridade.

A cultura machista fez com que por muitos e muitos anos o trabalho do homem fosse considerado fundamental e o da mulher apenas complementar, com o dogma que o homem produz e a mulher reproduz.

o maquinário em algumas fábricas não projetado para as mulheres, patrões que controlam o uso de banheiros causando nas trabalhadoras ciclo menstrual irregular, infecção urinária, além de alteração no metabolismo físico.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima um aumento das doenças profissionais nos próximos anos. Segundo a OMS, a cada dez trabalhadores com Lesão por Esforço Repetitivo (LER), oito são do sexo feminino. Outras preocupações são assédio moral e sexual no trabalho, tendo como a maioria das vítimas as mulheres negras.

Relatos de vida Durante os debates, mulheres deram exemplos de empresas que ainda desrespeitam as leis trabalhistas fazendo com que trabalhadores atuam em dupla jornada e sem carteira assinada. Foram citados também riscos de saúde no universo feminino, PERSONES l 11

CIDADES

Mercado Adolpho Lisboa, símbolo do valor amazonense Entre o antigo e o novo “Mercadão” prevalece o legado de luta e amor pelo trabalho em um dos locais memoráveis do povo amazonense

O

Mercado Municipal Adol- Atrelado a esse conjunto históricopho Lisboa de Manaus, ca- -cultural, está o legado do Mercado Adolpho Lisboa feito por pital do Amazonas, mais conhecido como “Merca- amazonenses que construíram dão” foi reaberto no dia 24 de outu- suas vidas entre os estandes bro de 2013, aniversário de Manaus, do Mercadão e que, hoje, como forma de presentear a popu- deixam o novo espaço de compras da cidade rico em lação da cidade com a devolução de valores humanos e regionais. um prédio que faz parte da história da cidade. Foram oito anos de espera, Dedicação porém a reforma foi concluída com o esmero ao qual o prédio histórico O aposentado José Francismerece. co Ramos, 85, é o permissionário mais antigo do Construído em 1882, o Mercadão é Adolpho Lisboa. O amor uma dos principais edificações do pelo trabalho e o jeito capatrimônio histórico de Manaus e rismático com todos os já foi tombado pelo Instituto do Pa- fregueses foram e continuam trimônio Histórico e Artístico Nacio- sendo as principais ‘fórmulas’ nal (Iphan). Localizado no Centro da usadas durante os 50 anos de capital amazonense, a estrutura do serviços no Mercadão. NatuAdolpho Lisboa traz lembranças do ral do município de Careiro período áureo da borracha no Ama- da Várzea, a 25 quilômetros zonas em todo o projeto arquitetôni- da capital, seu “Zé”, como é popularmente conhecido, coco, seja nas fachadas, nos pisos e nos quatro pavilhões que abrigam os se- meçou o trabalho com seu pai quando tinha apenas tores de carnes, peixes, artesanato e 7anos de idade. hortifruti.

Seu José é só felicidade ao retornar ao antigo e memorável posto de trabalho

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Texto: Alessandro Bandeira Fotos: Fran Maciel

“É muito bom ver meu filhos com saúde e bem na vida. Hoje em dia, é muito difícil ver famílias unidas. E o que sempre ensinei a eles foi o que meu pai me ensinou, que é ser honesto.

Fui assim e consegui pagar minhas contas, crescer nas minhas vendas e oferecer várias coisas na minha banca”, relata ele, que gosta de contar a origem dos produtos vendidos e de levar os visitantes para conhecer o Mercado.

Herança É comum encontrar nos boxes do mercado Adolpho Lisboa histórias passadas de geração para geração. Esse é o caso do permissionário Antônio Queiroz, 46, que, assim como o senhor José Francisco, também iniciou a trajetória profissional aos 7 anos ao lado do pai, João Queiroz, já falecido.

Como sempre teve o desejo de ter o próprio dinheiro, Antônio vendia sacolas para os fregueses que iam comprar peixes e carnes no local, enquanto o pai comercializava outros produtos no boxe conquistado com muita luta para trabalhar e sustentar a família.

Com as dificuldades de saúde devido à idade, o pai de Antônio passou a delegar o compromisso para os filhos. E foi nesse tempo que Antônio iniciou um novo ciclo de trabalho passando das sacolas para os artesanatos, que atualmente é o carro-chefe da maioria das lojas no Adolpho Lisboa. “A clientela está voltando em nosso novo Mercado. Lembro que, antes do mercado entrar em reforma, eu vendia muito para as pessoas do interior e turistas que gostavam de adquirir artesanatos de nossa região”, disse.

A maior parte dos produtos artesanais na loja de Antônio é oriunda das comunidades indígenas do interior do Amazonas, dos municípios de Parintins e Rio Preto da Eva. São materiais confeccionados por artesãos que possuem o compromisso e respeito com a natureza.

ATRATIVOS O mais novo espaço faz com que os permissionários busquem alternativas para atrair de volta a clientela. Na loja de Antônio, a criatividade na exposição dos produtos tem sido a estratégia usada para chamar a freguesia, que frequenta o Mercadão de domingo a domingo. “Eu coloco quadros e telas de paisagens amazônicas para as pessoas fazerem fotos e objetos em movimentos que chamem a atenção até da criançada que passa por aqui”.

A funcionária pública Vera Lúcia Dias, 55, veio de Brasília a trabalho na capital e aproveitou a oportunidade para conhecer o local. “Estão bonitas as instalações, as bancas estão bem regionais. Eu me encanto com as coisas da Amazônia e admiro o trabalho desses artesãos que fazem produtos perfeitos e valiosos”.

ESTRUTURA

SÍMBOLOS

O novo Mercado Adolpho Lisboa conta com 5 mil metros quadrados; 64 boxes distribuídos no Pavilhão Central, setores do Peixe, Carne e Hortifruti; duas praças de alimentação; e restaurantes.

A reforma e restauração manteve as estruturas que contam a história de Manaus nos tempos áureos da borracha. Entre eles, o sino da creolina, que era utilizado para avisar os fregueses quando o peixe havia baixado de preço.

O lado místico de alguns materiais chama a atenção de quem passa pelo estande de Antônio, como as famosas “Carrancas”, esculturas com forma humana ou animal, utilizadas como amuletos para espantar os ‘maus espíritos’ nos ambientes. “As nossas carrancas são feitas pelos indígenas que dizem que isso tira os ‘maus olhados’ e as cargas negativas da sua casa ou loja.

As pessoas ficam admiradas quando veem esse produto”, conta.

Antônio Queiroz cativa os clientes com os produtos exóticos da Amazônia

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Giselle Araújo

Por um mundo melhor Fotos: Divulgação do Projeto

Projeto “Comunidade Criativa e Solidária” visa proporcionar um Natal cheio de magia e experiências novas para as crianças

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odo movimento que seja feito com fé e esperança de um mundo melhor, feito com e para pessoas melhores, me atrai. Por ter enxergado o amor, a paixão e a solidariedade que move o projeto “Comunidade Criativa e Solidária” foi que me tornei voluntária.

O contato com as pessoas de lá me proporciona uma experiência maior, me ensina muito.

Trabalhamos para proporcionar um Natal cheio de magia e experiências novas para as crianças. A ideia é proporcionar a essas crianças, ao menos algumas vezes ao ano, momentos de lazer únicos, diferentes da realidade vivenciada no dia a dia.

A primeira experiência foi levar um circo com palhaços, mágicos, malabaristas e tudo que toda criança tem direito.

O projeto se concentra no bairro Colônia Antônio Aleixo, afastado do Centro de Manaus, e a maioria das crianças sequer saiu das redondezas. Para algumas delas, ver um espetáculo de circo é quase um sonho. Queremos proporcionar esses momentos para que elas possam sonhar. Todas as pessoas tinham que ter o direito de ir ao circo um dia!

Saiba mais sobre o “Comunidade Criativa e Solidária” O “Comunidade” é um projeto independente, realizado com as crianças do bairro Colônia Antônio Aleixo, que não tem verba suficiente, mas a pai-

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Ficou interessado e deseja saber outras informações ou fazer parte do projeto? Procure a página Projeto Comunidade Criativa Solidária no Facebook e manifeste sua vontade de participar. Você também pode entrar em contato com a coordenação do projeto pelo número (92) 9128 - 9593. xão que move os envolvidos faz com que tudo se realize de acordo com os objetivos traçados. O planejamento das atividades é feito por duas coordenadoras, Laura Izidoro e Rosângela Aufiero, que estão sempre atentas aos ideais que deram início ao projeto.

As atividades são voltadas para desenvolver a criatividade e a autonomia da comunidade, além de ser livre de opinião política e religiosa. Os parceiros e voluntários não são fixos e cada ação é um recomeço, constituído de muito trabalho para firmar parcerias, arrecadar fundos e conseguir alcançar o objetivo traçado.

Rua Ramos Ferreira, 1207, sala 204 - Centro Tel.: (92) 3622-1094 E-mail: manausfestafacil@gmail.com PERSONES l 15

MÚSICA

Música além das fronteiras Conheça a trajetória das bandas “Essence” e “Sunga de Pano”, que venceram as barreiras geográficas e têm levado sua música por todo o Brasil Texto: Camila Carvalho Fotos: Divulgação

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ue a música rompe barreiras não é novidade.

Mas, atualmente, com a quantidade de músicos “tocando” projetos alternativos e a disputa cada vez mais acirrada no mercado fonográfico, alcançar o sucesso e vencer as barreiras geográficas tem sido um desafio.

Com um som autoral, dois grupos descobriram a “fórmula” para vencer as barreiras regionais e têm se destacado no cenário nacional. Estamos falando da banda “Essence”, do Norte do País, e do grupo “Sunga de Pano”, do Sudeste.

Há tempos que o amazonense vem mudando sua mentalidade cultural, tornando-se cada vez mais eclético, globalizado e ávido por novidades.

Dentro deste contexto, surgiu a Essence. Fundada em 1997, na cidade de Manaus (AM), pelo baterista Carlos Augusto Oliveira de Araújo.

A banda, atualmente formada por Carlos Araújo (bateria / backing vo-

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cal), Daniel Lima (vocais / violões), João Alcântara, o ‘Tutuca’ (baixo/ backing vocal) e Marinho Jr. (teclado / violões / guitarras / samplers / backing vocal), já revelou artistas de renome nacional, como o cantor Eduardo Dornellas, que foi vocalista da Essence.

Ao longo dos 16 anos de carreira, a Essence gravou sete CDs e um DVD

com músicas próprias e tocando covers de artistas nacionais e internacionais.

Dentre os inúmeros shows da Essence, os que mais marcaram a trajetória da banda foram as apresentações no Sesc Pompéia, em São Paulo (SP), onde foi lançado o 1º CD da banda; o show no Festival de Rock em Governador Valares (MG), em 2002 e 2003,

Walmir Borges (violão / guitarra), Raul Silva (cavaco e banjo), Adilson Didão (percussão), Hernane (Sax), Carlinhos Brenha (voz), além de Valtinho e Júnior Vox (backing vocais).

A “Sunga de Pano” chegou ao mercado com a intenção de impressionar, apresentando um show diferenciado com releituras de grandes sucessos da MPB, sertanejo e funk em forma de samba e pagode. ções nos trazem muita satisfação e orgulho”, afirmou Carlos Araújo.

A Essence, atualmente, está trabalhando no 8º CD da banda, intitulado “Até Onde Vamos?”.

Irreverência onde a banda representou o Amazonas e ficou entre os três primeiros colocados, além do show no Mistura Fina, no Rio de Janeiro (RJ), em parceria com a cantora Eliana Printes.

“Temos uma história de dedicação e contribuição para a diversificação da cultura de nossa gente, inclusive no interior do Estado, onde temos um maior número de fãs. Tais realiza-

Há três anos, um grupo de seis amigos apaixonados por música se reuniram e resolveram apresentar ao público a maneira com que se divertiam. Eles só não imaginavam que esta união se transformaria em sucesso.

Do encontro descompromissado à escolha do nome do grupo: “Sunga de Pano”, o grupo é formado por Rodrigo Costa (teclado), Edu Salmaso, o ‘Pexe’ (bateria), Peu Cavalcanti (baixo),

O atual hit da “Sunga de Pano”, a música “Só quer me ter!”, é uma demonstração da irreverência do grupo. A música conta com a participação do funkeiro Mr. Catra e da dançarina Adriana Bombom que protagonizam também o videoclipe do hit.

A música fala sobre a obsessão pelo amor de outra pessoa, de uma forma bem-humorada e contemporânea, com uma roupagem superagradável mesclando pagode e funk.

A banda já se apresentou em grandes cidades mineiras e nas principais casas de show de Belo Horizonte e está pronta para fazer o Brasil se divertir ao som da Sunga de Pano.

Contatos para shows: Banda Essence Contato: Carlos Araújo Fone: (92) 9128-4425 / 3237-6031 / 3237-1604 E-mail: carlos_essence@hotmail.com Facebook: Carlos Araújo Essence / Essence / Essence Rockers

Grupo Sunga de Pano Contato: Sylvio Alexandre Email: sylvio@sungadepano.com.br Comunicação: Matheus Rocha Fone: (31) 9883-1665 comunicacao@sungadepano.com.br

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Foto: Agência TSE

Economia

Gestão de Negócios

Imóveis valorizados O preço do metro quadrado de imóveis prontos no Brasil subiu 13,8% nos últimos 12 meses. As informações são do Índice FipeZap, indicador que acompanha a variação do preço do metro quadrado de imóveis à venda anunciados pela internet em 16 cidades brasileiras. Em novembro, a alta no preço desses imóveis foi de 1,3%, a mesma alta registrada no mês de outubro de 2013.

Diante da alta de preços do metro quadrado em grandes cidades brasileiras, uma alternativa utilizada por potenciais compradores é optar pelos chamados imóveis remanescentes – unidades novas, que não foram comercializadas após 180 dias do lançamento de vendas.

“Os altos preços assustam na hora de comprar um imóvel, contudo existem ainda boas oportunidades para quem economizar,como é o caso dos imóveis remanescentes. Saber pesquisar no lu-

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Foto: RBVRádios

Foto: Divulgação

Foto: Tom Oliveira

Texto: Redação Persones

gar certo pode render uma grande economia”, explica Tonico Dias, criador do ImovelBid ( www.imovelbid.com.br).

camente no mesmo nível, com 21,2% em novembro em comparação a 21,6% em outubro e a 21% em 2012.

Famílias endividadas

Leão faminto

A parcela de famílias endividadas cresceu em novembro de 2013, mas em contrapartida a inadimplência recuou. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o levantamento, 63,2% dos entrevistados se disseram endividados em novembro de 2013, em comparação aos 62,1% registrados em outubro/13 e aos 59% no mesmo período em 2012.

A Secretaria da Receita Federal divulgou que a arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) somou R$ 21 bilhões, entre janeiro e setembro de 2013.

Apesar desse crescimento, a mais recente pesquisa da CNC mostrou que 6,6% declararam que não têm condições de pagar seus débitos, abaixo do índice registrado em outubro (7,3%) e em novembro de 2012 (6,8%).

O percentual dos que admitiram estar com dívidas em atraso manteve-se prati-

Em 2012, o total de IRPF arrecadado foi de mais de R$ 24 bilhões. Deste total, de acordo com estimativas do Fisco, o volume de restituições a ser pago em 2013 deve ser de cerca de R$ 12 bilhões. Ou seja, os contribuintes pessoa física conseguem restituir, na média, apenas metade do que foi subtraído dos seus salários no ano inteiro.

Para Vicente Sevilha Junior, CEO da Sevilha Contabilidade (www.sevilha.com.br), franqueadora e prestadora de serviços de contabilidade, “o contribuinte ainda tem a chance, até 31 de dezembro, de tentar diminuir o tamanho da mordida do Leão.

Fim das dívidas A Pesquisa de Intenção de Compras e Confiança do Consumidor, da Fecomércio Amazonas, revelou que 54,6% dos consumidores amazonenses pretendiam utilizar o 13º salário para pagamento de dívidas no final de 2013. A pesquisa apontou ainda que a maioria dos entrevistados (20,5%) pretendia gastar com o presente natalino entre R$ 401 e R$ 500, com uma média

Foto: Blog dos Correios

Foto: Jornal BH

Ele pode tanto aumentar o valor da restituição em 2014 como fazer uma boa ação com o valor do imposto a pagar. De que forma? Por exemplo, antecipar despesas consideradas dedutíveis que estão programadas para o início de2014”.

de R$321. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Amazonas no mês de outubro, com aplicação em novembro de 2013.

Em relação ao que o consumidor pretendia comprar no período, a maioria (13,5%) afirmou que pretendia comprar vestuário, 8,9% árvore/ornamentos para o Natal, 1,7% brinquedos, 1,2% sapatos e 0,9% celulares. Um total de 58,5% dos entrevistados informou que ainda não sabia o que comprar. A maioria dos entrevistados (55,3%) revelou ainda que preferia fazer os pagamentos na modalidade dinheiro ou débito automático.

Logística de entrega Os Correios implantaram o segundo Centro de Digitalização e Produção de Objetos Postais. Os centros trabalham com a captação eletrônica de dados dos clientes para geração e entrega física de mensagens.

A unidade de Santa Catarina, que atenderá à região Sul e aos Estados do Ceará e Bahia, tem capacidade de digitalizar e produzir em meio físico 2,7 milhões de correspondências por mês. O primeiro centro desse tipo foi inaugurado em Brasília em agosto e atende às regiões Norte e Centro-Oeste do País.

Juntas, as duas unidades produzem, atualmente, cerca de 2,5 milhões de mensagens - entre elas a Carta-SUS, correspondência enviada pelo Ministério da Saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliação do atendimento, notificações emitidas pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Poder Judiciário.

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Norma Araújo

Do calor da terra brota a Manaus de nossos sonhos e amores Ao completar 344 anos, a capital do Amazonas mostra imponente toda a sua beleza e cor que permeia a vida de seus habitantes e deixa saudade em quem não mora mais aqui

A

lguns anos atrás, eu morava no Rio de Janeiro e escrevi este texto. Manaus fez 344 anos e eu a considero uma esmeralda no meio da floresta amazônica. O texto a seguir é o meu sentimento de amor a esse lugar tão especial.

“Hoje um ar manauara entrou pela minha vida e, como slides, as imagens se projetam em volta de mim. Nostalgia, realidade, algo vivido, folhas de uma árvore que gotejam uma forte tempestade, o cheiro da terra sobe pelas narinas e traz um pedaço da minha terra. Ali tudo se identifica. Que vontade de ser Baré!

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De andar pelo mercado onde em mesas cortadas o facão afiado, sangra à espera de mais um freguês de peixe.

Caboclos sorridentes e estampados oferecem mais uma saca. Cupuaçu, maracujá e abacaxi molham mais o meu desejo.

A rua, apinhada de gente e carro, confunde a minha direção. Nas calçadas, lojas penduram as novidades do momento.

Se descer um pouco mais, estou na frente do rio. Rio moreno, sensual, misterioso.

Fotos: Divulgação

Sinto que ali tem vida em essência.

Subo um pouco mais e estou vendo o futuro através do líquido servido na cuia preta por aventais impecavelmente brancos. Ah, seiva dos deuses que tremelicam línguas ávidas!

Me molham de calor e prazer. O suor nesta terra é tempero afrodisíaco.

As gentes caminham por lá molemente numa ginga ritmada, se esbarram e salivam desejo. Os olhos puxados têm forma de canoa e dizem o que eu nunca imaginei ouvir.

Tudo sangra... Até o fim da tarde com seu encarnado rubro.

Já descobri o mistério da floresta.

E em segredo, sussurro ao seu ouvido que quero me sujar na sua lama, beber teu povo, sair por aí neste imenso oceano secreto, aprender o que sai das bocas sem dentes.

O suor dos corpos banhados nos igarapés, são o adubo das milhares de folhas verdes. A pele transcende a especulação estrangeira e o verbo se faz carne viva e o coração em chamas”.

Marc Storck

A evolução do Botox® existe?

Fotos: Divulgação

Após 13 anos de uso no Brasil com fins estéticos, a toxina botulínica mais famosa por aqui enfrenta atualmente novos concorrentes. Além de DYSPORT® e PROSIGNE® chega ao mercado nacional o XEOMIN®. Trata-se de uma evolução que promete mudar o cenário do tratamento de rugas e de um grande número de inesteticismos faciais e corporais

O

fato de poder ficar fora de refrigeração antes da diluição, ganhou a atenção de muitos médicos. A conservação do XEOMIN® é simples e mais adequada aos dias atuais. Pode ser transportada sem gelo e isopor mantendo a mesma eficiência das outras toxinas. Além disso, por não conter material proteico ao redor da toxina, tem menor ocorrên-

cia de dessensibilização. Isso reduz a possibilidade de ineficiência da toxina após várias aplicações.

Ou seja, o uso sistemático de XEOMIN® tem menor risco da toxina não ter efeito depois de algumas aplicações. Se você ainda não fez uso de nenhuma toxina botulínica, poderá, por indicação médica, ter um produto de maior sofisticação.

Algumas indicações atuais para uso em maiores de 18 anos:

Saiba mais sobre as toxinas botulínicas:

Suavizar as linhas da testa, o vinco entre as sobrancelhas e os pés-de-galinha;

Aplicação geralmente intramuscular ou subcutânea;

Levantar os cantos da boca; Melhorar as rugas no colo e no pescoço; Arrebitar levemente a ponta do nariz; Disfarçar a gengiva aparente ao sorrir; Combater o excesso de suor nas axilas, mãos e pés;

Efeito por 03 a 06 meses para rugas; Maior duração para excesso de suor; Aplicação médica ou feita por dentista;

Corrigir o estrabismo; Tratar dores de cabeça e distúrbios da articulação da mandíbula.

Diluída em soro fisiológico; Um dos procedimentos estéticos mais realizados no mundo.

Baixa ocorrência de complicações quando aplicado usando técnicas adequadas;

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RELIGIÃO

Padre Reginaldo Manzotti, o sacerdote das multidões Padre Reginaldo Manzotti auxilia as pessoas a descobrirem a verdadeira alegria de servir a Deus Texto: Carla Castello Branco I Fotos: Luiz Henrique

N

ascido em 25 de abril de 1969, na cidade de Paraíso do Norte, no Paraná, o caçula de seis irmãos, Reginaldo Manzotti, viu brotar o desejo de seguir a vida sacerdotal. “Onde quer que eu esteja, levarei o seu nome e proclamarei em todos os lugares o seu Santo Escapulário”, prometeu em devoção a Nossa Senhora do Carmo.

A promessa foi concretizada: O padre Reginaldo Manzotti auxilia as pessoas a descobrirem a verdadeira alegria de servir a Deus.

O sacerdote que canta, apresenta, escreve e compõe, reúne em suas missas e shows milhares de fiéis sedentos por Cristo. Ele, que atualmente é diocesano, pároco reitor do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe e diretor de conteúdo da programação da Rádio AM 1060 e das parceiras Rádio FM 90,9, TV 3º Milênio e da Rede Evangelizar de Comunicação, também reúne fiéis no Twitter e no Facebook, alcançando 1 milhão de acessos por mês.

Nessa entrevista exclusiva à Persones, o padre Reginaldo Manzotti falou sobre o início do sacerdócio, a importância da família para uma sociedade mais justa e os significados da celebração do Natal.

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Entrevista Persones: O Natal é a celebração do nascimento de Cristo e a comunhão das famílias. Como o senhor avalia essas comemorações nos dias de hoje diante da propaganda desenfreada impulsionada pelo ímpeto das compras?

Padre Reginaldo Manzotti: O Natal é tempo de dar presentes.

Mas, o maior presente foi Deus se tornar encarnado. É um presente antropológico e escatológico.

Isso sim é o grande presente que a humanidade recebeu. Por que eu presenteio no Natal? Porque Deus já me deu um grande presente e isso faz eco nos presentes que damos. O grande problema é que isso já virou fábrica de dinheiro, expressão significativa do consumismo. Muitas vezes, as pessoas querem compensar a ausência com presentes. Quando o presente é a externalização do afeto que se deu durante o ano, ele tem significado, no contrário, se torna vazio e pueril.

Persones: Do nascimento à morte, como o senhor encara essa passagem? Por que algumas pessoas têm medo de morrer?

Padre Reginaldo Manzotti: Só tem medo da morte quem tem

algo devendo na vida. Se a pessoa tem fé, olha para a morte como uma passagem. Se o medo persiste, é preciso trabalhar mais a fé na ressurreição e não na reencarnação, não há uma segunda chance. Se não é falta de fé, está com culpa no cartório e o medo da morte é por saber que vai ter que prestar contas da vida.

Persones: O senhor ingressou no seminário muito jovem, aos 11 anos. Quais são suas lembranças da infância?

Padre Reginaldo Manzotti: Eu vim de uma família católica e estruturada. Um pai trabalhador, justo e católico, e uma mãe do lar, muito preocupada com o nosso bem-estar. Na minha infância repercutiu muito forte a pessoa de um sacerdote, um homem íntegro e voltado para o povo de Deus que era o padre da minha cidade e, de certa forma, foi esse o estímulo. Eu não tinha muita consciência aos 11 anos, mas nessa idade você procura modelos e eu tive a felicidade de ter como modelo esse homem. Hoje, a nossa juventude não tem muito esse perfil de alguém para seguir. Eu não diria que aos 11 anos eu já sabia que ia ser padre, mas eu tinha indícios vocacionais. Eu tinha gosto pela liturgia, aceitava ser trabalhado e estava determinado a fazer algumas renúncias. Obrigatoriamente, eu sabia, desde sempre, que eu

força que existe o modelo de família tradicional: Pai, mãe e filhos. Esse modelo precisa ser recuperado.

Persones: Como é o Padre Reginaldo em família?

iria ter de abrir mão do casamento, esposa e filhos. Se você tem capacidade para não ser um solitário, pois eu não sou um solitário ou solteirão, sou um padre celibatário e comprometido. Por que você se torna padre? Porque quer servir a Deus, por amor a Deus, ninguém se torna padre por amor ao povo, porém, consequentemente, se desdobra por amor ao povo.

Persones: Na sua opinião, por que muitos casamentos e lares estão sendo destruídos?

Padre Reginaldo Manzotti: Por falta de comprometimento e maturidade. Estamos numa sociedade que constrói pessoas desequilibradas. A dificuldade que os pais têm de colocar limites em seus filhos na infância. O espelho em que a criança cresce é de uma família doente, de pais desequilibrados. Então, a criança acaba tendo como referencial palavrões, desrespeito e agressividades físicas e verbais. Isso fica na psique da pessoa.

Hoje, os relacionamentos aumentam e é comum moças e rapazes com 30 e poucos anos que só querem namorar, mas não pensam em casar. Eles não querem comprometimento porque não querem repetir as frustrações que viram nos pais.

Hoje, tudo é muito fácil e o conceito de família caiu. Mas, a Igreja re-

Padre Reginaldo Manzotti: Eu sou muito família, sou paizão. Dos irmãos, o caçula. No Natal nos reunimos em 40 pessoas da família em casa. Os meus sobrinhos ligam, pedem conselho, se alguém da família está doente já me ligam e pedem apoio. Eu acredito que se você está na família você não erra, você supre uma necessidade afetiva. Todo padre tem necessidade afetiva, toda pessoa tem necessidade afetiva, a questão é como a preenchemos.

Persones: O senhor é um padre que evangeliza também pelos meios de comunicação: Além do trabalho nas emissoras de rádio e TV é autor de vários livros e já lançou CDs e DVDs. Padre Reginaldo Manzotti: Estou lançando um livro até março de 2014 que faz parte de uma trilogia e o primeiro vai chamar Milagres. O meu último CD lançado intitulado “Faça-me Crer” em todas as faixas tem uma linha condutora, um denominador comum: A Fé. É bom que os leitores da Persones reflitam sobre a Fé. Ela é um dom, mas se pode manter, perder ou aumentar.

Uma pessoa pode ter fé hoje e se não cuidar ela pode perder e tornar-se incrédula. A vida se encarrega disso, os problemas, às vezes um desemprego, frustração, separação no matrimônio, doença grave, se a pessoa não souber agir ela se torna descrente e revoltada com Deus.

Persones: Em 2013, tivemos a visita do Papa Francisco ao Brasil durante a Jornada da Juventude. Qual a sua avaliação dessa visita?

Padre Reginaldo Manzotti: O Papa foi o homem certo, na hora certa. Foi o Espírito Santo que o invocou, que o fez surgir. Ele é descomplicado e essa descomplicação agrega. Eu estava lá na multidão e ele leva o espectador a refletir sobre assuntos sérios sem ser populista. O Papa Francisco consegue trazer alta teologia em assuntos básicos. Por que ele continua sendo referência? Porque vem cumprindo o que prometeu, que é fazer uma reforma na Igreja. Ele já se reuniu com o G8 em outubro e tem um novo encontro em março.

As mudanças ainda estão só no papel, mas serão significativas. O Papa foi o primeiro a pedir uma auditoria econômica no Vaticano e está nomeando bispos de pastoral, deixando o lado mestre para atender às necessidades do povo. Em suma, antes eram dadas respostas velhas e até novas para perguntas velhas, agora, com coragem, o Papa Francisco dá respostas novas para perguntas novas.

Persones: O senhor é carinhosamente intitulado como o “padre que arrasta multidões”. Deixe uma mensagem de Natal a todos que lhe acompanham.

Padre Reginaldo Manzotti: Natal é um momento mágico. Toda essa mística do Natal é fruto da encarnação. O ser humano se torna ternura. Deus e o homem ficam mais perto. Por isso, deixe-se contagiar em forma de criança, procure acender luzes de dentro para fora. Prepare uma mesa farta, com as melhores coisas. Mas, não esqueça que no cardápio não pode faltar perdão, misericórdia, oração paz e acima de tudo compreensão e amor com os limites do próximo. O desafio é fazer da sua família um presépio vivo, da sua casa a gruta de Belém e do coração de cada um uma manjedoura.

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Fotos: Divulgação

Sammya Cury

Por que e para que contratar um arquiteto?

Encontre o profissional que não vai deixar você errar na hora de construir

M

uitos indagam sobre a necessidade de um arquiteto na hora de construir. Nesse momento, é necessário compreender o importante papel desse profissional. O arquiteto e urbanista é necessário desde o momento da compra do terreno, pois é ele que vai ajudar na concepção da edificação em relação à área a ser construída e em relação aos pontos cardeais.

Pode parecer fácil construir sem o arquiteto, ou seja, só com o pedreiro, mas é no decorrer da obra que os problemas aparecem. Um bom exemplo, recorrente em algumas construções sem a orientação desse profissional é no momento do levantamento das paredes, quando, por um mau cálculo, é necessário demoli-la inúmeras vezes até corrigir os problemas estruturais.

Outros problemas surgem com o tempo, como a porta que não cabe embaixo da escada, o morador que bate a ca24 l PERSONES

beça na laje ao subir a escada, o cano do esgoto que passa no meio da sala, a viga que não tem espaço para a passagem da tubulação hidráulica, o interruptor que fica atrás da porta, o quarto que não recebe iluminação solar, o banheiro cuja água não tem pressão etc.

Todos esses problemas antes inimagináveis podem ocorrer quando não há um profissional capacitado participando do planejamento antes da construção, pois o papel fundamental do arquiteto é entender o que se quer com a obra e adaptá-la para melhor atender aos anseios de seu cliente.

Passo a passo Para entender as aspirações do cliente, é necessário que o arquiteto faça um brifing (entrevista) com o proprietário para entender e conceber o programa de necessidades e ter subsídios para o estudo preliminar. Após essa etapa, inicia-se a fase de anteprojeto e aprovação do cliente para, em seguida, ser cumprida a terceira etapa que corresponde ao projeto legal (proposta da solução adotada para ser apresentada no

órgão competente de aprovação). Após essa fase vem o projeto pré-executivo básico (etapa pré-final, com definições estruturais e construtivas e propostas de acabamentos) e, por fim, o projeto executivo (solução final, com todas as informações necessárias à construção, com acabamentos e detalhes necessários à obra).

O arquiteto pode elaborar também, além da arquitetura, um projeto de arquitetura de interiores, onde ele solucionará as questões de decoração, como escolha e desenhos dos modulados, escolha dos móveis, quadros, tapetes, fazer estudos de iluminação e acústica.

A contratação desse profissional é simples e, com certeza, sai muito mais barato do que tentar construir sozinho.

Para isso, existe uma tabela de honorários proporcional ao tamanho do projeto que o cliente deseja realizar.

Portanto, contratando um arquiteto o cliente com certeza atingirá os seus objetivos, sem desperdício de tempo e dinheiro.

Fotos: Divulgação

Arquitetura de interiores e seus estilos O ambiente deve ser projetado com base no gosto e rotina diária dos moradores

A

o iniciar um projeto de arquitetura de interiores, a primeira iniciativa que você, cliente, deve ter, é a de informar-se quanto aos estilos praticados em decoração.

Isso não significa que ter uma cadeira ou um sofá diferente do estilo do restante do mobiliário comprometa a decoração. Pelo contrário, o contraponto, pode resultar em elegância e beleza, conforme o jeito como é situado. É importante dizer que se você tiver um elemento que destoe completamente da decoração, e que tem que compor o seu ambiente, não tem problema.

Preferencialmente, você deve ser entrevistado para que se saiba ao certo Ao contratar um profissional, aviseo que se pretende no projeto. Cabe ao profissional mostrar, por meio de fo- -o sobre a existência desse elemento. tos, revistas e portfólio, o que mais se Com certeza, isso será um desafio a assemelha ao que você solicita. mais para que seja criada uma saída para essa adequação.

A adoção de um estilo na decoração está ligada diretamente à escolha do O ambiente deve ser projetado com mobiliário e da decoração de fundo base no gosto e na rotina dos morado(elementos arquitetônicos), ou seja, a res. Sua definição ocorre pelo acrésciiluminação e a caracterização das pa- mo imediato ou progressivo de comredes, piso e teto. Estas podem, por si plementos utilitários ou decorativos, só, definir um estilo. No entanto, apeclaro que a gosto de seus moradores, nas este tipo de decoração pode caupor isso não abra mão de detalhar, ao sar no espaço uma sensação de frieza máximo, sua rotina no briefing, ou e de desligamento da personalidade seja, na entrevista com o profissional. de seus moradores.

Assim, cada ambiente será único, uma vez que as pessoas são dotadas de gostos e costumes diferentes.

Temos de atentar que é praticamente impossível elaborar técnicas de ambientação sem levar em conta o perfil de moradores.

O que determina a aparência do espaço é o chamado conjunto harmônico ou estilo, ambientação. Um estilo que não condiz com a ambientação adequada, ou vice-versa, pode comprometer a sensação de bem-estar do espaço. Assim, é inevitável que, de início, qualquer arquiteto de interiores, ou profissional que deseje montar um espaço, conheça bem os costumes, rotinas, desejos e predileções das pessoas que o integram.

Portanto, não importa como ou de que forma o projeto será elaborado.

Isso não significará nada se o resultado final do trabalho não representar os anseios e necessidades do cliente.

O mais importante é que sejam respeitados os seus sonhos e desejos.

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ESPORTE

Um treino novo a cada dia Conheça o CrossFit e entenda porque esse tipo de atividade física tem ganhado a cada dia mais adeptos Texto: Alessandro Brummel I Fotos: Divulgação

A

boa saúde e condição física avantajada, especialmente como resultado de exercícios e da nutrição adequada, conceituam uma palavra muito em voga na sociedade, que é o termo fitness. Entretanto, é necessário buscar uma atividade física e ter, além de motivação de sobra, bastante disciplina para se chegar a esse conceito.

No rol das mais variadas atividades que englobam o Fitness está o CrossFit, um programa de treinamento de força e condicionamento geral que proporciona a mais ampla adaptação fisiológica possível para qualquer tipo de pessoa, independente de idade ou nível físico, gerando assim uma maior otimização de todas as capacidades físicas.

O CrossFit tornou-se conhecido durante os anos 2000 quando Greg Glassman, fundador do modelo e presidente

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da marca, treinou diversas unidades policiais e algumas unidades de forças especiais, como os fuzileiros navais, que auxiliaram na divulgação da CrossFit como sendo uma forma alternativa à preparação física.

A fim de melhor entender porque o CrossFit tornou-se tão popular entre os militares e as forças de segurança é preciso elencar como fundamentais ao sucesso da atividade o treinamento variado e a intensidade. O treinamento do dia, chamado pelos praticantes de WOD, do inglês Workout Of The Day, desde a criação do site da CrossFit, no ano de 2001, é publicado diariamente – são rotinas de treino que não s e repetem ao

longo do ano, ou seja, são realizadas quase 365 rotinas diferentes e sem repetição. Segundo os técnicos de CrossFit e, segundo o próprio Greg Glassman, estes treinos seguem a lógica de programas maiores e variam o tipo de exercício a ser executado diariamente.

A construção de WODs tem por objetivo trabalhar as dez capacidades que o CrossFit elenca como sendo passíveis de treinamento e condicionamento, são elas: resistência cardiorrespiratória; resistência muscular; força; flexibilidade; potência; velocidade; coordenação; agilidade; equilíbrio e precisão.

O fundador e precursor do CrossFit no Brasil, Joel Fridman, define que, embora de acordo com os ideais do CrossFit, o exercício deve ser intenso, tal intensidade significa trabalhos diferentes para os diferen-

tes praticantes. “O treino deve ser intenso para todo mundo, mas o que é intenso para o garotão de 18 anos é diferente do que é intenso para minha avó, o que importa é que ambos, dentro de suas capacidades, tenham um treino intenso”.

Segundo Eros Pires, praticante recente de Crossfit em Manaus, “o legal é que o modelo de treino não segue uma rotina e não necessita de máquinas como acontece na musculação, é o próprio corpo que é a máquina”.

Para Rodrigo Almeida, “o fato de utilizar exercícios similares àqueles dos tempos de Educação Física na escola faz com que o treino intenso seja encarado com motivação e não caia no estresse das práticas enfadonhas”. É por isso que o Crossfit se encaixa no fitness não convencional.

Vale ressaltar que CrossFit com “C” e “F” maiúsculos é uma empresa e marca registrada, porém já extrapolou as fronteiras do mercado financeiro pois, acima de tudo, a atividade agora é um esporte que vem ganhando muitos adeptos e quem não faltou às aulas de Educação Física na época de escola pode começar a praticar em

nível básico respeitando, é claro, suas limitações físicas momentâneas.

Em São Paulo, por exemplo, há um grupo intitulado Mahamudra Brasil que mesclou as atividades do CrossFit com práticas de relaxamento e meditação do budismo tibetano. O interessante deste grupo é que cada pessoa contribui de uma forma diferente para a prática. Por exemplo, se for um profissional de educação física, contribui com o treino físico em novos exercícios; se já praticou por tempo suficiente yoga, contribui com a meditação e relaxamento.

Em Manaus, há um grupo com uma ideia semelhante treinando no Parque dos Bilhares, o Crossfit Manaus.

O grupo possui uma comunidade no Facebook por meio da qual publica informações sobre os treinos e encontros. Agora, vista roupas leves, calce um tênis confortável e mova-se!

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Tudo Azul com Fabíolla Sampaio

Ética x Evolução da Ciência Segundo a veterinária Kátia Tubino, classe é contra testes que são feitos sem visar ao bem-estar do animal, sem ética e sem respeito à vida Kátia Tubino Lacerda Tubino

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a segunda edição da coluna Tudo Azul, você vai acompanhar uma entrevista com a veterinária, Kátia Maria Lacerda Tubino, que falou sobre a polêmica do uso dos animais para pesquisas, principalmente o uso dos cães da raça beagle pelo Instituto Royal.

Kátia afirmou que os cães da raça beagle são dóceis e que são necessários investimentos em novas tecnologias para que os animais não sejam submetidos a pesquisas em laboratórios.

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Fabíolla Sampaio: O Brasil inteiro acompanhou a situação dos cachorros da raça beagle no Instituto Royal. Qual a opinião da classe veterinária em relação aos testes com animais do porte de cachorros e macacos?

Kátia Tubino: A classe veterinária é contra testes que são feitos sem visar ao bem-estar do animal, sem ética e sem respeito à vida. Eu acredito que, no passado, os testes com animais foram necessários. Foi testando em animais que vários medicamentos que salvam vidas até hoje foram descobertos, mas existem atualmente várias alternativas que minimizam a utilização de animais como modelos, simuladores e realidade virtual. Em alguns lugares do mundo essa prática já foi proibida, em outros só são realizados teste em animais em alguns casos.

Fabíolla Sampaio: Há várias opiniões divergentes sobre a eficácia do resultado dos testes. Uns dizem que servem para a elaboração de remédios para os humanos e outros dizem que se aplica apenas analogicamente e não há como comprovar. O que você acha?

Kátia Tubino: Acredito que a Medicina está em plena evolução e, brevemente, não será mais necessário o uso de ani-

mais nesses testes. Mas, é preciso ter certeza que aquele produto não fará mal à humanidade. É muito fácil criticar os pesquisadores quando sua vida ou de alguém que você ama não está em risco, mas será que usaríamos um produto nos nossos filhos sem ter certeza de sua eficácia? Ou não autorizaríamos fazer um teste em um cão para desenvolver uma medicação para salvar a vida da sua mãe? O que não pode acontecer é tratarem esses animais como objetos, eles precisam receber cuidados, carinho e o uso da ética acima de tudo.

Fabíolla Sampaio: Existe uma alternativa para se acabar de vez com testes em animais no Brasil?

Kátia Tubino: Infelizmente, tudo gira em torno de dinheiro e de interesses.

Para que minimize a utilização de animais é necessário investimento em novas tecnologias e que tudo isso que houve recentemente não caia no esquecimento. A população deve cobrar aos governantes leis mais rígidas contra os maus-tratos aos animais e fiscalização mais eficiente. Não podemos permitir que pessoas que causam qualquer atrocidade com os animais saiam impunes.

MEIO AMBIENTE

Preservando nossa maior riqueza: o Meio Ambiente Semmas tem investido em conscientização para conservar recursos naturais da cidade de Manaus

Texto: Fabíolla Sampaio Foto: ASSCOM Semmas

Doutora em Sociologia e Antropologia pela UFRJ e mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Ufam, antes de assumir a Semmas, Kátia também atuou como coordenadora-geral do Centro Estadual de Unidades de Conservação do Estado do Amazonas (Ceuc), vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).

Em entrevista à Persones, a secretária contou que assumiu a gestão ambiental de Manaus com o compromisso de estabelecer metas voltadas à melhoria da qualidade ambiental da cidade, requalificação de espaços públicos e ampliação do número de áreas protegidas.

Foto: Marinho Ramos (SEMCOM)

C

arioca vivendo em Manaus há 23 anos, formada em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a secretária Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Kátia Helena Serafina Schweickard, possui um currículo de peso. Não à toa, pois ela é responsável por cuidar do que Manaus tem de mais precioso, que é o meio ambiente.

Fabíolla: Existe um trabalho conjunto entre as secretarias municipal e estadual do Meio Ambiente para "cobrar" da população educação ambiental?

Kátia Schweickardt: Não se pode cobrar educação ambiental da população. O poder público tem o papel de construir as políticas públicas e a sociedade tem o papel de contribuir com essas políticas e estar envolvida com as ações de educação ambiental. Atualmente, a Semmas tem assento na Comissão Estadual de Educação Ambiental, onde está sendo discutida a proposta de elaboração do plano estadual de educação ambiental. A partir desta comissão, serão elaborados planos para os municípios com o foco voltado para resíduos sólidos.

Fabíolla: Mesmo depois de tanto alarde sobre os efeitos nocivos das queimadas e os prejuízos causados por elas ainda há o costume de se queimar o lixo. O que é necessário fazer para conscientizar a população sobre isso?

Kátia Schweickardt: É preciso sensibilizar as pessoas e fazer com que elas entendam o seu papel no processo de melhoria da qualidade de vida na cidade. Nesse ano (2013), a Semmas teve a preocupação de sensibilizar as pessoas dando o caráter educativo ao invés de punitivo às ações. A “Campanha de Combate às Queimadas Urbanas”, que acontece desde 2005 e demos continuidade por entender a sua importância, teve, em 2013, uma pegada mais educativa e participativa.

A Semmas decidiu convocar a população para participar dos encontros de educação

ambiental voltados à prevenção ao problema, discutindo, por exemplo, qual a melhor forma para reduzir os índices de focos nos bairros, numa metodologia participativa em que o morador decide junto com os órgãos o que pode ser feito.

Tendo esse diagnóstico em mãos será possível estabelecer um cronograma de trabalho dentro das comunidades, com a realização de cursos, ações ecocidadãs, entre outros, a partir de 2014.

Fabíolla: Ainda é comum vermos as pessoas jogando lixo em terrenos baldios e em áreas verdes e de preservação. Que medidas são tomadas contras essas pessoas?

Kátia Schweickardt: A Semmas tem a missão de proteger as áreas verdes de Manaus e para que possa realizar esse trabalho precisa primeiro identificar as existentes. Com base nas plantas de loteamentos aprovadas pela Prefeitura de Manaus, a Semmas já conseguiu, por meio do Departamento de Gestão Territorial e Ambiental, localizar aproximadamente 500 áreas verdes. O passo seguinte é fazer a sinalização dessas mesmas, visando sensibilizar a população para que não invada, nem utilize as áreas verdes para destinação de resíduos.

Além das áreas verdes, temos também as Áreas de Preservação Permanentes (APP) que passam por monitoramento. Colocar resíduos em área verde é crime previsto no Artigo 137 do Código Ambiental do Município com multas a partir de 50 UFMs (o equivalente a R$ 3.731,00). O valor varia de acordo com o tipo de material despejado.

Para denunciar: Disque-Denúncia da Semmas

0800-092-2000

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Foto: Chico Batata (AGECOM)

ESPORTE

Copa 2014 - Construindo um sonho brasileiro

Texto: Camila Carvalho

Arenas vão ser palco do maior evento de futebol do mundo

A abertura da Copa, marcada pelo jogo entre as seleções do Brasil e Croácia, será realizada na Arena Corinthians, em São Paulo. Com 95% das obras concluídas (até dezembro de

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2013), a arena terá 200 mil metros quadrados onde serão abrigados, confortavelmente, 65 mil torcedores.

O estádio, além da abertura do Mundial, receberá outras cindo partidas ao longo da competição.

Em Manaus, a Arena da Amazônia receberá quatro jogos. A primeira partida na cidade será entre Inglaterra e Itália, em 14 de junho de 2014.

O segundo jogo será entre Camarões e Croácia, em 18 de junho. Estados Unidos e Portugal se enfrentam no dia 22 de junho, e Honduras enfrenta a Suíça, no dia 25 do mesmo mês.

O coordenador da Unidade Gestora da Copa em Manaus (UGPM-Copa),

Foto: Divulgação

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anaus, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador serão as capitais anfitriãs da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. O País receberá 32 seleções de todo o mundo, além dos torcedores e fãs de um dos esportes mais populares do planeta. Palco dos espetáculos, as arenas estarão prontas em janeiro de 2014 à espera dos grandes jogos do futebol mundial.

Miguel Capobiango, afirmou que a Arena estará pronta para receber os jogos e proporcionará um belíssimo espetáculo. “As obras estão adiantadas, estamos nos ajustes finais e, com toda certeza, estaremos prontos para sediar o Mundial”, disse.

Avanço nas obras

Fotos: Divulgação

Das 12 arenas que receberão partidas da Copa do Mundo, quatro já estão prontas.

São elas: a Arena Castelão, em Fortaleza; a Arena Fonte Nova, em Salvador; o Mineirão, em Belo Horizonte; e o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

Em todo o País, a expectativa para receber os jogos da Copa do Mundo em 2014 é grande. Em Recife, a Arena Pernambuco está na reta final, em fase de conclusão da obra.

A assessoria de comunicação do Governo de Pernambuco informou que, em janeiro de 2014, a Arena estará pronta para uso. O mesmo acontecerá no Maracanã, no Rio de Janeiro, e na Arena da Baixada, em Curitiba.

A s obras em ambas as cidades estão em 97% e a estimativa dos governos locais é que até o início de fevereiro as estruturas sejam entregues.

As Arenas Beira-Rio, em Porto Alegre, e do Pantanal, em Cuiabá, estão com cerca de 92% das obras concluídas. O gerente de Obras na Reforma e Modernização do Estádio Beira-Rio, engenheiro Lúcio Matteucci, disse que os 8% restantes para a execução da obra serão finalizados em dezembro de 2013. “Estamos na fase final de execução e instalação da cobertura e de sistemas elétricos, de comunicações e de redes especiais”, afirmou.

Arena da Amazônia

Arena Pantanal

Arena Pernambuco

Os estádios da Copa do mundo no Brasil

Estádio Beira-Rio

Na Arena Pantanal, projeto da GCO Arquitetos, 43,6 mil espectadores assistiram a quatro partidas na primeira fase da Copa. A obra deve ser entregue até o final de 2013, atendendo, entre outros, a uma série de requisitos relacionados à sustentabilidade.

Com os gramados prontos, os times escolhidos, as datas das partidas decididas, a hora é de chamar a torcida brasileira para lotar as arenas e levar a Seleção Brasileira rumo ao hexa!

Arena da Baixada

Arena Fonte Nova

Arena São Paulo

Estádio Castelão

Estádio das Dunas

Estádio Nacional

Estádio Maracanã

Estádio Mineirão

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ESPORTE

Superando os limites Em confrontos diretos, Adriano Martins e Ronys Torres mostraram que uma luta no octógono pode transformar a realidade de um esportista

Eles afirmaram que a rivalidade fica dentro do octógono e, em meio à rotina de treinos, contaram à Persones um pouco da preparação para cada luta, a importância do apoio familiar para a profissão e como têm lidado com o ‘boom’ do Mixed Martial Arts (MMA) no País.

Adriano Martins é natural de Manaus, esteve em 31 lutas enfrentando grandes lutadores como Luciano Azevedo, Gleison Tibau, Luís Sapo e o

Texto: Camila Carvalho Colaboração: Gabi Vasconcellos Fotos: Arquivos Pessoais

U

m confronto transformou a vida de dois lutadores amazonenses. Em 2008, Ronys Torres e Adriano Martins se enfrentaram pela primeira vez, durante o “Heroes of the jungle” e, o que tinha tudo para ser mais uma luta em suas carreiras, acabou se tornando um marco na trajetória de sucesso dos dois guerreiros amazônidas.

Ronys Torres venceu e a vitória resultou no reconhecimento do seu trabalho por técnicos e amantes do MMA no Amazonas. “Tenho 31 vitórias em toda a carreira, mas duas lutas são favoritas: a vitória contra o conterrâneo Adriano Martins, um lindo nocaute, e a outra contra o Luiz Azeredo, pois após elas eu assinei com o Ultimate Fighting Championship (UFC)”, disse Ronys.

Dois anos depois, em 2010, Ronys e Adriano se enfrentaram novamente.

Mais experiente e após ter estudado milimetricamente seu oponente, Adriano Martins venceu o combate. “Uma luta ficou marcada pra mim: a revanche contra o compatriota Ronys Torres. Essa luta me fez superar todos os meus limites e até mesmo a vontade de parar de lutar que eu tinha depois que perdi para ele eml PERSONES 2008”, revelou Adriano Martins.

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norte-americano Daron Cruickshank, em sua primeira participação no UFC. Ele já conquistou 25 vitórias, sendo 11 por nocaute, e a próxima luta será no dia 25 de janeiro de 2014, em Chicago, nos Estados Unidos da América (EUA), no UFC on FOX, contra o americano Donald Cerrone, número nove no ranking do evento.

Para se preparar para as lutas, Adriano tem uma rotina de treinos intensa.

Ele treina em Manaus, na academia Top Life, cerca de três vezes ao dia, de segunda a sexta-feira, com uma carga horária de duas a três horas por

treino. Nos sábados, há um único treino. “Minha maior batalha é mostrar para o mundo que podemos nos preparar aqui (em Manaus) e competir de igual para igual com qualquer atleta no mundo”, afirmou Adriano.

O atleta disse que não teme as comparações com outros lutadores amazonenses que atualmente estão no UFC, como o campeão José Aldo, e disse que trabalhará exaustivamente para se tornar o melhor lutador do mundo.

passo e do que necessito para continuar na luta. Minha mãe sempre me apoiou e meu pai assiste a todas as minhas lutas e até estuda meus futuros adversários. Sem eles eu não estaria aqui contando essa história”, disse.

Vitória em Deus A família também foi o alicerce para o início da carreira de Ronys Torres. Ele descobriu o universo das lutas aos 14 anos, levado por seu pai a uma academia onde começou a treinar judô. Em seguida, ele começou a treinar jiu-jítsu, ajudado por um tio, e, aos 17 anos, fez a primeira luta no MMA. Atualmente, Ronys Torres mora e treina no Rio de Janeiro (RJ). “Foi bem difícil minha família aceitar eu vir para o Rio, um lugar onde não conhecia ninguém. Hoje, graças a Deus, tenho o apoio de todos. Visito minha família sempre, todos os dias eu ligo para os meus pais para estreitar a nossa distância. Luto por eles e eles estão felizes com o meu sucesso”, contou.

“Cada um faz o seu trabalho. O Aldo (José Aldo) é um grande atleta. Ícone não só para mim, mas para todos os atletas dentro do evento”, disse.

O UFC tem atraído cada vez mais a atenção das famílias para as lutas.

Para Adriano Martins, a população percebeu que o esporte é uma profissão onde vários pais de família batalham para proporcionar um grande espetáculo. Ele contou à Persones que o apoio de sua família é primordial para sua trajetória dentro do MMA. “Minha esposa foi atleta profissional de jiu-jítsu, entende cada fase que

Após as 31 vitórias alcançadas dentro do MMA, Ronys contou que além dos treinos intensos, tem um ritual religioso antes de entrar no octógono. “Entro com uma música gospel e para onde eu viajo levo minha Bíblia e a bandeira do Amazonas. Momentos antes de lutar, leio a Bíblia e um passagem em Provérbios que fala: ‘o homem se prepara para a luta, mas quem dá a vitória é Deus’”, revelou.

Ronys nasceu em Manacapuru, interior do Amazonas, e disse que quando saiu de sua cidade para lutar não imaginou que chegaria ao UFC. Hoje, ex-integrante do UFC, Ronys aguarda uma definição do presidente do evento Dana White para retornar ao Ultimate Fighting. “Tenho muita fé em Deus que vou retornar ao maior evento do mundo! Eu amo lutar e quando você faz o que ama é quase inevitável não conseguir o sucesso. Até aqui Deus tem me ajudado e sei que o melhor ainda está por vir”, afirmou.

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Foto: Flávio Tomé

CAPA

O som do talento de Elias Moreira Músico representou a Região Norte ao participar do The Voice Brasil, competição que tem como jurados grandes cantores nacionais

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ascido no Estado de Roraima e, atualmente, morando em Manaus, o cantor Elias Moreira representou a Região Norte no The Voice Brasil, versão nacional da competição de canto criada pelo produtor de televisão holandês John de Mol e conhecida no mundo inteiro.

Com Human Nature, canção que ficou popular na voz de Michael Jackson, Elias conquistou os quatro jurados famosos do programa, que disputaram entre si a preferência do cantor. Elias agradeceu pela escolha

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e optou por ficar no time de Carlinhos Brown.

Na segunda fase da competição, o músico e Nene Oliveira, cantora que também fazia parte do time de Brown, interpretaram “One”, da banda irlandesa U2, e “Isn’t She Lovely”, de Steve Wonder, e a carioca levou a melhor e passou à terceira fase da disputa.

De volta a Manaus, Elias afirma que a experiência de levar o som da região norte a uma competição tão importante foi inesquecível e que este foi só o começo de uma nova etapa em sua carreira musical.

Texto: Jesua Maia Colaboração: Gabi Vasconcelos Fotos: Arquivo Pessoal

A música sempre fez parte da vida do artista. Aos 4 anos, Elias já dava ‘canjas’ nos restaurantes onde os pais trabalhavam e aos 6 anos o artista começou a participar de concursos infantis de calouros. Hoje, há 12 anos cantando profissionalmente, Elias revela orgulho do fato de ser sido escolhido entre uma das 48 vozes que chegaram a participar das “audições às cegas” do The Voice Brasil.

Em entrevista à Persones, ele contou como iniciou a carreira, como se prepara antes dos shows e as expectativas para 2014, acompanhe.

Entrevista Persones: Como você descobriu o dom de cantar?

Elias Moreira: Iniciei minha carreira em Boa Vista, Roraima, cantando e tocando MPB em bares, restaurantes e cantando em grupos de pagode, bandas de baile e cirandas. O dom de cantar veio desde sempre. Com 4 anos dava canja nos restaurantes onde meus pais trabalhavam e aos 6 anos participava de concurso de calouros infantil.

Persones: Qual foi o momento em que a música virou profissão em sua vida?

Elias Moreira: Canto profissionalmente há 12 anos e comecei a carreira em 2001 cantando em um lugar chamado “Margot Pizzaria”, em Boa Vista.

Atualmente, faço parte da banda Órion e também faço apresentações voz e violão em bares e restaurantes de Manaus. São cerca de 12 a 15 shows por mês.

Persones: Você deu um show à parte em sua apresentação no The Voice Brasil 2013. Como foi essa experiência? 2013 foi um ano de grandes conquistas?

Elias Moreira: 2013 foi um ano incrível, graças a Deus, por tantas coisas boas que aconteceram em minha carreira. Participar do Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani), do Festival Folclórico de Parintins e, por fim, do The Voice Brasil foram momentos que jamais vou esquecer.

O The Voice aconteceu de forma inesperada, mas agarrei essa grande oportunidade com unhas e dentes e tentei dar o meu melhor. Tentei representar

Foto: Acervo Pessoal

a Região Norte da melhor forma possível. Graças ao programa tive uma projeção assustadora, as pessoas me param, me parabenizam, querem tirar fotos. É muito bom ter esse reconhecimento do grande público.

Persones: Após o The Voice, sua carreira deu um salto. E agora, quais são os seus planos para o futuro?

Elias Moreira: Quero muito aproveitar os frutos desse momento. Embora eu não tenha continuado na competição, o programa me deu uma projeção inédita em minha carreira. O objetivo agora é gravar um CD e desenvolver um trabalho que, por meio dele, eu possa viajar pelo Brasil levando a minha arte e a minha música. Atualmente, eu só tenho a agradecer a Deus pelas grandes experiências proporcionadas através desse dom maravilhoso que Ele me deu, que é poder cantar.

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Michel Kneit

O novo momento de Marquinho Osócio Saiba mais sobre uma das vozes finalistas da primeira edição do The Voice Brasil

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arquinho Osócio fez os quatros jurados virarem as cadeiras durante as audições às cegas, na primeira etapa do programa, e chegou à reta final do The Voice Brasil. Ele colocou os jurados para dançar e levou seu técnico, o cantor Lulu Santos, às lágrimas ao interpretar a canção “The Greatest Love ofAll”, sucesso da cantora Whitney Houston.

Marquinho Osócio contou à Persones que a participação no The Voice Brasil modificou sua trajetória profissional e revelou que, em breve, pretende vir a Manaus fazer um show especial.

Michel Kneit: Marquinho, o que aconteceu com a sua vida profissional após você participar da primeira edição do programa The Voice Brasil?

Marquinho Osócio: Muitas portas se abriram. Só coisas

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boas aconteceram e continuam acontecendo. Oportunidades e parcerias sendo feitas, disco em fase de produção, single para ser lançado junto com videoclipe, enfim, só coisa boa. Graças à oportunidade que Deus me deu com essa porta maravilhosa que foi o The Voice Brasil.

Michel Kneit: Neste ano, seu show também foi eleito entre os melhores do Big Brother Brasil. Como você se sentiu com esse resultado?

Marquinho Osócio: Fiquei surpreso e foi um mix de euforia, satisfação, reconhecimento de dever cumprido. Dá um frio na barriga fazer uma festa para seis participantes e conseguir levar um show para dentro da casa sabendo que o País inteiro e alguns lugares do mundo estão assistindo. A gente está lá (Big Brother Brasil) sem saber o que vai acontecer, aí recebe essa notícia. É mais do que gratificante.

Michel Kneit: Você já tocou com vários artistas famosos, conte-nos como foram essas experiências?

Fotos: Arquivo Pessoal

Marquinho Osócio: Todos foram superimportantes, foram uma escola. Alexandre Pires, Preta Gil, Gabriel OPensador, Banda Black Rio e outros com quem tive o prazer de dividir palco.

Michel Kneit: Quais os planos para 2014 e o que marcou em2013 após esse sucesso todo no The Voice Brasil?

Marquinho Osócio: Graças a Deus, em 2014, estaremos cheios de novidades. Faremos o lançamento da minha música e videoclipe ‘Deixa ela Dançar’juntamente com o lançamento do álbum. 2013 foi um ano de realizações. Participei do videoclipe do meu mestre Lulu Santos, participei da gravação do DVD das queridas Claudia Leitte e Preta Gil. Uma experiência incrível. Eu me sinto muito honrado de ter sido convidado para fazer parte desses dois projetos.

Tive a oportunidade de fazer shows em casamentos, formaturas, festas de debutantes e eventos corporativos onde fui recebido sempre com muito carinho e reconhecimento pela minha trajetória no programa.

Michel Kneit: Já esteve em Manaus? Caso sim, qual a sua experiência com a cidade manauara?

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Marquinho Osócio: Já estive, porém muito rápido e não com meu show. Tenho vontade de voltar pra conhecer melhor e levar esse trabalho para esse povo tão querido.

Michel Kneit

Aos 33 anos, Michel Kneit desponta no cenário nacional entre os empresários com o maior casting de artistas do País. Sócio-fundador do Grupo MK Partners, Kneit, em parceria com a cerimonialista Lena Souza

Lima, é o responsável por trazer a Manaus a maioria das atrações artísticas para eventos corporativos e particulares.

A partir de agora, a cada edição daPersones,Kneit trará entrevistas com diversos artistas e celebridades.

Marquinho Osócio x Marquinho Osócio?

Guerreiro que a cada dia vence uma luta pra seguir em busca do meu sonho que é cantar, muito família e temente a Deus.

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Foto: Roberto Carlos - AGECOM

CINEMA

Uma década de superproduções Em sua décima edição, Amazonas Film Festival trouxe atrações internacionais e premiou estudante de projeto social

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ela primeira vez, o Amazonas Film Festival (AFF) premiou um curta-metragem produzido por estudantes do Projeto Jovem Cidadão, desenvolvido pelo Governo do Estado junto a estudantes da rede pública. A vencedora da categoria “Curta-Metragem/ Amazonas” foi a estudante Maria Luysa com o filme “Para Sempre”.

A estudante disputou com outros 48 filmes que também participaram das mostras competitivas e foi avaliada por um Conselho Britânico que, pela primeira vez, participou do festival.

Para o secretário de Estado de Cultu-

ra, Robério Braga, houve um avanço positivo na qualidade das produções locais após uma década de realização do festival de cinema. “Acho que nós tivemos excelentes produções apresentadas e uma qualidade técnica de primeira linha, que agora abriu oportunidade para uma programação acadêmica”, disse ao se referir à inédita participação dos estudantes do Projeto Jovem Cidadão.

Robério destacou que o estímulo à capacitação e à participação em grandes eventos é importante para a formação de futuros talentos na área do audiovisual.

O AFF é um dos eventos de cinema mais importantes do Brasil e nesta edição ofereceu R$ 191 mil distribuídos em quatro categorias, das quais R$ 64 mil foram direcionados às mostras e R$ 127 mil para o 8º Concurso Amazonas de Roteiro Inédito para Produção de Filme de Curta-metragem Digital.

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Texto: Camila Carvalho O 10º Amazonas Film Festival foi realizado em Manaus, no mês de novembro, e contou com produções da Alemanha, Itália, Espanha, Filipinas, Inglaterra, além de Estados Unidos da América (EUA), Índia, França, Afeganistão e Brasil. O festival levou cinema aos asilos, abrigos, hospitais, centros de socialização de menores assim como tem acontecido com

Abertura outros eventos promovidos pelo governo do Estado.

Dando continuidade à política de interiorização da cultura, foram promovidas exibições de filmes também nos municípios de Autazes, Itapiranga, Manaquiri, Maués e Parintins.

Foto: Alfredo Fernandes - AGECOM

Ao final do festival também foram premiados o filme “Lunchbox”, dirigido por Ritesh Batra, que recebeu o troféu Voo na Floresta na categoria de Melhor Filme. A coprodução da

Índia, França, Estados Unidos e Alemanha também conquistou o troféu de Melhor Atriz para a indiana NimratKaur.

Na Mostra Competitiva de Curta-metragem Brasil, a produção “Quinto Andar”, de Marco Nick, de Minas Gerais, ganhou como Melhor Filme.

A produção “Germes”, de Rafael Lima, levou o prêmio de Melhor Filme na Mostra Competitiva de Curta-metragem Amazonas Ficção. O filme “Irmãos Mai” recebeu o Prêmio Aquisição Canal Brasil e será exibido no canal. Ao todo, o governo do Estado e parceiros ofereceram R$ 191 mil em premiação.

Robério Braga destacou ainda a presença do Conselho Britânico e o intercâmbio entre produtores promovido no 10º Amazonas Film Festival.

“Participaram conosco o Festival de Glasgow, assim como o Conselho Britânico. Com isto, estamos realizando um grande intercâmbio de treinamento e preparação técnica de artistas para a produção audiovisual amazonense”, afirmou.

A produção italiana “Chegará o Dia”, de Giorgio Diritti, que foi filmada no Amazonas e contou com atores e produtores locais, abriu o 10º Amazonas Film Festival (AFF).

Na cerimônia de abertura do evento, realizada no dia 1º de novembro, no Teatro Amazonas em Manaus, o diretor e produtor audiovisual Roberto Farias, que é o presidente de honra do festival, também foi homenageado por sua carreira.

Farias dirigiu clássicos, como “O Trem Pagador” (1962) e “Pra Frente, Brasil” (1981). “Eu me sinto muito honrado de ser homenageado aqui, principalmente porque é melhor ser homenageado em vida do que virar nome de viaduto. Quero agradecer à Secretaria e ao governador Omar Aziz pelo convite”, disse o cineasta.

Neste ano, a atriz escolhida para ser a madrinha da Ação Ecológica, promovida pelo evento, foi Ana Rosa, que iniciou sua carreira aos 22 anos na TV Tupi e, desde então, já teve passagem pelo cinema e emissoras de televisão.

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Wilke Cidade

Especialista em Cabelo

O

cabelo é formado por três componentes: cutícula, córtex e medula. Abaixo veremos quais são as funções de cada um desses componentes.

• Cutícula: Tem a função de proteger as fibras de queratina no córtex e também é considerada como a camada protetora do cabelo. A cutícula também é dividida em Epicutícula, Exocutícula e Endocutícula.

• Catágena: é a fase de interrupção do crescimento do cabelo e pode durar até três semanas • Telógena: é a fase de queda de cabelo que pode durar até quatro meses.

Ao perceber a queda excessiva de cabelo a pessoa deve procurar um especialista (Tricologista) para realizar exames e começar o tratamento conforme o diagnóstico.

Tricologia

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O tricologista e um profissional que possui um profundo

a lo D nifica be

do

O ciclo de vida do cabelo é dividido em três fases: Anágena, Catágena e Telógena.

Há uma grande procura da população por tratamentos capilares e terapias quando há a interferência do profissional tricologista que, através de seu conhecimento, irá prescrever algo único para cada cliente, pois os cabelos se diferenciam de pessoa para pessoa variando sua densidade, sua resistência e espessura entre outros, o que torna o cabelo de cada um único, logo há a necessidade de se ter algo personalizado para cada atendimento realizado no qual o profissional que está capacitado para a realização deste é o tricologista.

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• Medula: É a parte central do cabelo onde está armazenado um grande número de células mortas.

conhecimento sobre os fios de cabelos podendo assim dar diagnósticos mais precisos sobre o tratamento de seus clientes indicando a melhor terapia e cosméticos adequados para cada tipo de cabelo.

A tricologia é o estudo voltado para a análise dos fios de cabelos e surgiu na Inglaterra por volta de 1902. O estuSa do trata as patologias que acomeelo udáv b e a tem os pelos e, logo que o caso é analisado cuidadosamente, desenvolve- se a terapia mais adequada para cada caso estudado.

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• Córtex: O Córtex é formado por células queratinizadas e é considerado a parte mais importante do cabelo. Dentro do Córtex também são encontradas a Melanina e as Cadeias de Queratina.

• Anágena: é considerada a fase do crescimento do cabelo e pode durar de 2 a 5 anos.

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Conheça os componentes que formam os fios e o profissional adequado para cuidar deles

Fotos: Arquivo Pessoal

Sabores e Ideias com Guilherme Valente

O doce sabor amazônico

Apreciada por especialistas renomados, culinária típica da região amazônica conquista pelo sabor inigualável

A

lex Atala e Felipe Bronze são alguns dos “figurões” da gastronomia mundial que são reconhecidos por utilizar ingredientes amazônicos em seus pratos. Se eles são amazonenses? Nem de longe!

Moramos em uma região que é riquíssima em todos os sentidos, temos a maior quantidade de água doce do mundo, uma floresta belíssima que guarda segredos maravilhosos, com frutos que os “caras” de olhos puxados lá do outro lado do mundo tentaram patentear, um ABSURDO! Há anos atrás, meu tio que ainda era vivo sempre “buzinava” em meu ouvido, pedindo, quase implorando, para que eu focasse na culinária regional. Formei-me em um dos insti-

tutos italianos mais renomados do mundo, como podem constatar, e essa “buzinada” em meu ouvido não serviu para nada.

Fotos: Tessa Mídia

Estou no ar pelo canal 21 e Canal 18 AM TV+ , ambos Canais da Net TV e todos os episódios podem ser assistidos também no Canal da Tessa Mídia:

A grama do vizinho é sempre mais verde, mas meus amigos, lhes digo com toda a firmeza do mundo, nossa “grama” (floresta), é a mais verde e bela do universo, e a vocês jovens amazonenses, que decidiram por seguir essa minha profissão, olhem com muito cuidado nossos ingredientes, use-os, conheça-os e os apresente ao mundo, não deixem que pessoas de fora o façam.

Adorei a ideia de poder partilhar pensamentos dessa forma, escrevendo essa coluna e, nas próximas edições vou dar dicas de alguns pratos regionais. Para quem não me conhece, meu nome é Guilherme Valente, sou chef de cozinha e apresentador do programa “Sabores e Ideias”, que foi criado e é produzido pela Tessa Mídia.

Agradeço à direção da revista Persones por me dar espaço para falar de uma das coisas que mais gosto na vida e também aos diretores da Tessa Mídia, Naelson Santos e Felipe Ramos, que fizeram com que esse projeto virasse realidade.

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Encircuito por André Ricardo

Alôô Bateriaaaaa !!!!

N

ão poderia começar diferente esta segunda edição da revista Persones, sem antes falar do sucesso da 1ª edição e de sua festa de lançamento, que foi prestigiadíssima. Nas ruas a aceitação e os comentários sobre a minha coluna na revista também foram maravilhosos. Mas o assunto, desta vez, meu povo, é o Carnaval 2014.

Estamos vivendo essa expectativa gostosa da festa mais animada do ano.

Quando falamos nesta festa, lembramos dos desfiles das escola de samba, que devem acontecer no dia 1º de março de 2014, no Sambódromo. Nos vem à mente também a renovação no trabalho apresentado pelas escolas de samba com mudanças que já começaram a ser apresentadas pelo governo do Estado através da Secretaria de Cultura (SEC).

A Secretaria já apresentou um seminário às escolas com objetivo de repensar toda a festa do Carnaval e os quesitos dos

Fotos: Divulgação

desfiles das escolas de samba (reestruturação das escolas). A grande novidade é o Projeto “Escolas de Arte”, que pretende dar novas oportunidades para integrantes e moradores das comunidades com a revelação de novos talentos.

Os ensaios nas escolas de samba já estão ‘pegando fogo’ e as escolas já escolheram seus enredos e sambas-enredos, inclusive com temas bem diferentes que prometem movimentar a cena cultural do Estado.

Tour pelas escolas A Grande Família - Começamos o nosso passeio pelos enredos com a escola de samba “A Grande Família” que vem contando a história de Ednelza Sahdo, que é considerada a “Dama do Teatro Amazonense”. A escola vai levar para a avenida do samba a trajetória de vida da artista que se dedica há mais de 50 anos à vida cultural no Estado. Filha de pai músico e relojoeiro, Ednelza começou cantando na Rádio Difusora aos 5 anos de idade. Apaixonada pelo cinema, essa foi a principal influência em sua tendência artística, que acumula experiências como diretora, produtora e professora de teatro.

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Unidos do Alvorada - A escola de samba azul e branca, Unidos do Alvorada, vem contando a história do lutador de MMA, o amazonense José Aldo, nascido no bairro, Aldo ganhou o mundo com seu talento. Com o enredo “José Aldo, prata da casa, ouro do mundo”, a Alvorada promete fazer história no carnaval de Manaus, a começar pelo seu samba-enredo, feito por uma rapaziada nova, mas que conhece o samba.

Sem Compromisso -

Neste passeio pelos enredos, chegamos à escola de samba “Sem Compromisso” que tem as cores amarelo e preto e vem com várias novidades para o Carnaval 2014. Uma delas é o retorno de Arlindo Júnior, que volta a ser o intérprete da escola. O enredo também e interessante: “Máquinas de Liberdade que incendeiam a história da motocicleta desde Leonardo Da Vinci”.

Reino Unido - Outra escola que gosto e que dá gosto de assistir o desfile é a Reino Unido da Liberdade, que vem com enredo: “No Reino do Carnaval, já sorri, chorei, sambei e a liberdade conquistei”. A escola do Morro da Liberdade, vem fazendo uma releitura da sua história. Diga-se de passagem foi uma jogada de mestre, até porque história é o que não falta para a escola. Eles irão retratar, por exemplo, o Projeto “Reino do Amanhã”, no qual crianças da comunidade têm a oportunidade de crescer e ter mais orgulho da sua escola de coração.

Aparecida -

Com o enredo ‘Centro de Amor, Centro de Vida: História e Alma de um Povo’ o Grêmio Recreativo da Aparecida contará a história do Centro da capital amazonense.

O enredo foi escolhido pela comunidade e pelos dirigentes da Aparecida, com total aprovação do carnavalesco Saulo Borges e do presidente da escola de samba, Luiz Alberto Pacheco de Oliveira. A escola recebeu um grande presente do governador do Estado, Omar Aziz, com a reforma da quadra, que hoje tem até ar-condicionado para receber melhor os sambistas.

Balaku-Blaku -

Foto: Sandro Pereira

Outra escola do Centro de Manaus, a Grêmio RecreativoBalaku-Blaku passou por algumas reformulações e vem fazendo belos desfiles. Até o fechamento desta edição, a Balaku-Blaku ainda estava reformulando o samba enredo para disputar o título do carnaval amazonense em 2014.

Andanças de Ciganos - Outra novidade para 2014 é a volta do Grêmio Recreativo Andanças de Ciganos ao grupo de elite do samba. A escola já faz parte da história do Carnaval de Manaus.

Vitória-Régia -

Com o enredo “Da África ao Amazonas, da escravidão à liberdade – 130 anos da abolição da escravatura” o Grêmio Recreativo Vitória-Régia vai fazer uma viagem da África ao bairro da Praça 14, em Manaus, para comemorar os 130 anos da abolição dos escravos. Com 4,2 mil brincantes, a Vitória Régia dividiu o enredo em cinco alegorias que irão contar essa bela história na avenida do samba a partir das 5 horas da manhã.

Então gente, tá esperando o quê? Corre logo para a sua escola de samba preferida e vai ser feliz, até porque Carnaval só tem uma vez por ano! Agora, cuidado.

Vamos aproveitar com responsabilidade porque a vida é uma só. Vamos ser feliz meu povo, nos encontramos no dia 1º de março no Sambódromo!

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Flávio Guedes

Um diretor das ‘antigas’

totalmente atual e na ativa Fotos: Acervo Pessoal

Reynaldo Boury: a empolgação em estar de volta não parou e pelo jeito não vai parar tão cedo

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ilho de um eletricista e de uma auxiliar de enfermagem, Reynaldo da Costa Boury nasceu no dia 25 de março de 1932 e foi criado no bairro do Bixiga, em São Paulo. Antes de se tornar um diretor famoso e respeitado o rapaz, de família humilde começou a trabalhar como fotógrafo em novelas ao vivo. Ele tirava foto dos atores e revendia as imagens a eles mesmos, até que um dia um câmera faltou e o diretor não teve dúvida: agarrou Boury pelo braço e disse “filma aí”.

Boury tornou-se operador de câmera oficial na TV Tupi e foi crescendo até chegar ao cargo de diretor. Em seu portfólio, dentre as novelas de sucesso estão “Selva de Pedra”, “Irmãos Coragem” e “Redenção”, considera-

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da a novela mais longa que já existiu no Brasil.

Já consagrado, o diretor trabalhou 30 anos na Rede Globo até que, contra sua vontade, em 2000, a emissora decidiu lhe pagar uma pensão vitalícia.

Boury afirmou em entrevistas para vários veículos que “queria mesmo era ter continuado na ativa”. Ele ficou um tempo parado, mas logo surgiu um convite de uma TV angolana para

que ele implantasse um núcleo de dramaturgia no país africano de língua portuguesa. O diretor brasileiro aceitou e foi para a Angola em 2004.

Fez três novelas por lá e, com o fim do contrato, em 2008, achou que só lhe restava passar os dias vendo séries americanas e alimentando um blog sobre as experiências do passado.

Em sua carreira já existem quase 60 novelas, 30 anos de Globo e, atualmente, no SBT o diretor não pensa em parar. É admirável quando vemos uma pessoa trabalhar por amor ao que faz.

A história mudou quando o autor Tiago Santiago o chamou para dirigir "Amor e Revolução", exibida em 2011 pelo SBT. A empolgação em estar de volta não parou e pelo jeito não vai parar tão cedo. O gosto pela teledramaturgia, pelo trabalho e a disposição são evidentes como ele mesmo comenta. “Sou um velhinho maluquinho: não consigo ficar parado”, disse.

Boury atualmente está dirigindo Chiquititas e comandando outro projeto ao mesmo tempo. Ao lado dele, estão grandes nomes da televisão brasileira como a diretora de elenco, Márcia Ítalo, que possui um currículo invejável e lançou vários atores desde a TV Manchete.

Vitalidade Aos 81 anos, Boury está melhor que muito garotão. Sua vitalidade fica evidente na agilidade com que se locomove e se dirige aos atores, equipe, no modo como faz as marcações de cenas etc. Para o diretor não tem moleza não.

Como ele mesmo diz, ele é “rato” de televisão, sua vida foi dedicada à direção dos grandes sucessos da televisão brasileira, fez muitas amizades e tem muita história para contar, porém, as diversas atividades de sua rotina não o permitem ter tempo suficiente para continuar o blog.

Lever no espaço A TV Tupy, nos anos 1950, resolveu fazer uma produção de ficção científica e para isso desenvolveu uma campanha fantástica, antes do início da série, para prender a atenção do público.

Todas as noites, exatamente às 20 horas, algo acontecia no vídeo. Começava com uma ligeira interferência na imagem e som. Como se fosse um defeito técnico. A imagem ficava um pouco borrada. O som fazia um zumbido que incomodava. E, diariamente, no mesmo horário, esta interferência aumentava. O feito começou a incomodar os telespectadores, que passaram a telefonar perguntando o que estava acontecendo. A resposta era sempre a mesma: “Estamos tentando descobrir”.

Como as interferências só aumentavam, elas passaram a ser notícia nos jornais da TV e do rádio. À época, a TV Tupy pertencia aos Diários Associados e os jornais da empresa ajudaram bastante a difundir a “notícia”. Várias reportagens com os técnicos e diretores da Tupy foram feitas, sem que houvesse, nas entrevistas, nenhuma explicação convincente sobre o que estava acontecendo.

Ninguém conseguia decifrar o mistério.

Com o tempo, começou a aparecer na TV um vulto bem parecido com um “marciano” e não se falava em outra coisa: a TV estava sofrendo uma “invasão de marcianos”.

Até que uma noite o mistério foi desfeito. O vulto foi tomando uma forma mais visível. Um autêntico marciano, bem parecido como nos filmes de ficção científica, estava no vídeo. E, em um português fluente anunciou a próxima série da TV Tupy, com um patrocínio da Gessy Lever: “Lever no Espaço”.

Tudo não passou de uma campanha de marketing. Talvez uma das primeiras na televisão brasileira. Os telespectadores respiraram aliviados e, a partir daquela noite, passaram a prestigiar a série que iria ao ar todas as terças e quintas, sempre às 20 horas. Com a “Lever no Espaço” a televisão brasileira, também entrava na corrida espacial.

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Sempre polêmicos, livros que relatam vida íntima de artistas quase nunca podem ser comercializados livremente no País

Q

uando o “Rei” Roberto Carlos entrou com uma ação judicial para retirar das livrarias sua biografia “Roberto Carlos em detalhes” - fruto de dez anos de pesquisas do jornalista Paulo César de Araújo -, talvez não imaginasse que o assunto fosse causar tamanha repercussão. O que talvez poucos sabem é que Roberto Carlos já havia proibido outra obra falando de sua vida nos anos 1970, narrada por Nichollas Mariano, um ex-funcionário pessoal que, ao ser demitido, decidiu narrar intimidades da vida do “Rei” ao escritor Roberto GoldKorn. É bem verdade que a vida do astro da jovem guarda nunca foi um livro aberto, mas quando Roberto Carlos levou adiante suas contestações, tornou, talvez, ainda maior a curiosidade de seus fãs.

O incoerente é justamente a maneira como o artista, de forma geral, administra sua carreira, trazendo seus fãs para dentro de sua casa, os tornando íntimos, quando é conveniente, e os afastando, quando passam a tornar-se um incômodo.

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Claro que não é uma obrigação do artista expor sua vida pessoal, nem tampouco sua intimidade, mas é justamente esse o ponto alto da questão: O que diferencia a vida pessoal da vida profissional de um artista com tamanho sucesso e exposição?

No livro “O som e a fúria de Tim Maia”, de Nelson Motta, o produtor musical e escritor narra boa parte da agitada vida do “síndico” mais querido do Brasil e trechos imperdíveis de sua trajetória. Motta começa narrando, de forma bem-humorada e carinhosa, o início da carreira de Tim, seus problemas e dificuldades, até seu último show, e Roberto Carlos não podia ficar de fora. No livro, conseguimos entender melhor a relação dos dois no início de suas carreiras.

Em alguns debates, parece bem claro que os biografados se incomodam e muito com a parte comercial do negócio, sentindo-se lesados por um escritor, que ganha visibilidade e dinheiro a partir de suas histórias de vida.

vez mais espaço e aqueles que possuem força de opinião se colocaram do outro lado, ou de lado nenhum, o que é pior.

Minha humilde opinião como um artista, de uma vida bem menos interessante e não digna de uma biografia - sim, porque agora basta vencer uma doença que a pessoa já acha que deve ser biografada - é a mesma que artistas da música outrora carregavam como um ideal, alguns escreviam até em bandeiras: É proibidor proibir!

Esses mesmos que carregavam os mastros e faziam parte da vanguarda, ou, jovem guarda, tropicália etc., hoje, estão na reserva e só comparecem ao quartel para o rancho, depois, voltam a se esconder atrás de uma pilha de papel, que chamam de contratos. É uma pena que o “Rei dos Detalhes” se empenhe tanto em proibir os seus. Pena maior ainda é a de artistas que um dia estiveram presos pela proibição, hoje pegarem carona nesse calhambeque antigo.

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Ora, mas os escritores também não são artistas? E seu trabalho e talento para escrever, suas pesquisas e dedicação, não teriam seu valor? Talvez uma negociação melhor de ambas as partes reduziria o embate.

A verdade é que esse atual “politicamente correto”, infelizmente, vem ganhando cada

Lucas Domso

É com muita honra que aceito a oportunidade de compartilhar sentimentos e pontos de vista com o povo manauara através da revista Persones. Meu desejo é me comunicar e me aproximar ainda mais dessa cultura que carrega a bandeira de um Brasil genuíno.

Fotos: Divulgação

Lucas Domso

Biografias e a arte de contar o que ninguém sabe

Como tudo começou FOTOGRAFIA

Diego Caja descobriu a fotografia, aos 18 anos, em um desfile de moda fotografado por Cacau Mangabeira. “Vi o trabalho dele e pensei: Nossa, é isso que quero para a minha vida profissional”, disse.

O encontro casual se transformou em uma bela amizade. Cacau e Patrícia Mangabeira passaram a incentivar o jovem fotógrafo amazonense a cultivar o amor pela arte das imagens.

Flashes do sucesso Conheça a história de Diego Caja, que está entre os novos talentos da fotografia amazonense Texto: Camila Carvalho Fotos: Aquivo Pessoal

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izem que uma imagem vale mais que mil palavras e que também pode mudar uma vida. Foi o que aconteceu com o fotógrafo amazonense Diego Caja, que, em meio às dificuldades e a problemas familiares, teve o primeiro contato com a fotografia e se encantou com a arte de retratar pessoas e momentos. “Quando olho no visor, após cada foto, penso: consegui, graças a Deus”, disse.

Hoje, depois de mais de cinco mil cliques, Diego Caja vem se firmando como um dos grandes nomes da nova safra de fotógrafos do Amazonas. Ele foi o responsável pela foto de capa da primeira edição da Persones, com o lutador amazonense José Aldo e, em sua trajetória de sucesso, estão as fotografias do jornal Amazonas Em Tempo, dos eventos do Dulcila Festas, além das fotos oficiais da Polícia Civil do Amazonas.

Conhecido por trabalhar com luz e sombras, Diego contou que o seu diferencial é fazer com que a imagem passe emoção. “Gosto de retratar momentos, sorrisos e olhares. Aprendi a

captar os detalhes no fotojornalismo e hoje levo isso para as fotografias de eventos”, explicou.

Quem olha a garra do jovem fotógrafo pode até pensar que o início da carreira foi fácil, regado de facilidades, mas Diego contou à Persones que o início da carreira foi difícil e com muitos momentos tristes. “Devo muito à minha mãe, ela sempre será a minha maior inspiração”, disse.

Completando três anos de carreira em 2013, Diego Caja contou que pretende focar nos estudos e no aprimoramento profissional nos próximos anos. Em 2014, todas as suas atenções estarão voltadas para a Photo Image Brazil, maior feira de fotografia da América Latina, realizada em São Paulo, na qual pretende participar. “Minha meta é obter conhecimento para aplicá-lo em meus trabalhos, pois,para o profissional, o aprendizado deve ser diário”, revelou.

Foto (José Aldo) - Capa da 1ª Edição da Revista Persones

Ele contou que, na época, não tinha recursos financeiros para custear os cursos e os equipamentos, e buscava conhecimento sobre o assunto nas bancas de revista, onde lia matérias que ensinassem a fotografar. “Foi quando me falaram que o melhor lugar para estudar fotografia era em Brasília. Então, fui em busca do meu propósito ,sem nem ao menos ter tido contato direto com uma máquina fotográfica .

Fiquei por um tempo residindo na casa de uns tios, a busca da aprendizagem durou 3 meses, mas acabou não dando certo a continuação dos cursos e nem a possibilidade de ter a sensação de clicar pela primeira vez , tive de voltar para Manaus”, contou.

O retorno a Manaus foi o início da trajetória de sucesso. Diego Caja contou à Persones que foi a um aniversário de família e lá encontrou um fotógrafo profissional.

“Eu já queria desistir, mas aí vi o fotógrafo e perguntei: Cara, como que se fotografa?

Como aprendo a fazer isso? Ele me olhou desconfiado e falou para que eu fosse ao estúdio dele na semana seguinte”, disse.

O fotógrafo é Antônio Neto, proprietário do Studio Universo. Diego Caja começou como auxiliar, responsável por arrumar as câmeras no estúdio e, aos poucos, foi ganhando espaço para manusear os equipamentos.

Os primeiros passos na fotografia o levaram aos grandes jornais. Durante a Bienal dos Livros de 2011, realizada em Manaus pela Secretaria de Cultura do Estado (SEC), Diego conheceu o fotógrafo e editor de fotografia Ricardo Oliveira e foi a partir deste momento que as portas do mercado de trabalho se abriram. “Ele (Ricardo) me convidou para fotografar o lançamento do seu próprio livro, intitulado “Olhares” . Eu aceitei mesmo sem saber quem ele era, sem conhecer o seu trabalho. Temos muita coisa em comum, como por exemplo o uso da luz. Ricardo usa a luz natural e eu utilizo técnicas de flash. Devo muito do que sou hoje ao Ricardo, que foi quem me chamou para trabalhar no jornal impresso, ao Cacau e a Patrícia Mangabeira, e ao Antônio Neto. É uma honra tê-los em na história da minha vida profissional ”, relatou o jovem fotógrafo.

Atualmente, Diego Caja tem uma empresa de fotografia de eventos e é o fotól 47 grafo oficial do Dulcila FestasPERSONES e da Polícia Civil do Amazonas.

Foto: Yone Corrêa

Santa Cris

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s saias cintura alta são um modelo bem antigo, porém são sempre atuais. O look é perfeito para quem tem pouco quadril, mas, dependendo da saia, também funciona em quem já tem um ‘bumbum’ avantajado. O legal é deixar o destaque da produção para a cintura. Combine com blusas neutras e varie nos acessórios para criar um visual estiloso.

Mais curtinha ou apenas um pouco acima do joelho, o modelo rodado é garantia de uma produção bem elegante, ainda que básica. Combine com sapatilhas para um look básico ou um escarpam para um look clássico.

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Não importa o modelo da saia, pode ser secretária, bandage, curta ou longa, se ela tiver a cintura marcada é sucesso entre as amigas. Recortes geométricos garantem modernidade ao look. Os modelos com uma leve abertura central estão entre os preferidos

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das famosas: vale até ousar e combinar com outros detalhes, como botões estilo marinheiro, e cores fortes, como o azul e vermelho.

Conheça a SantaCris

Sou Cristiane Batista, tenho 35 anos, sou jornalista e atriz formada, e proprietária da grife Santa Cris. Sou criadora de moda e desenvolvo peças únicas e exclusivas desde 2007.

Produzo, por ano, em média, oito coleções, sempre desenvolvendo peças únicas e exclusivas. Além da grife, ainda organizo o “Santa Cris Convida” e o “Vitrine Rosa Choque”, eventos importantes e ligados à moda em Manaus.

Em 2012, tive a oportunidade de apresentar a coleção “Grafitte” no

São Paulo Fashion Week e pude estampar o caderno de “Tendência” de Nova York de 2013.

Um momento marcante de 2013, foi quando recebi, em novembro, na Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) uma homenagem proposta pela Frente Parlamentar de Apoio à Cultura, presidida pelo deputado Tony Medeiros (PSL).

Segundo a ALE, a homenagem foi graças à minha relevante e significativa contribuição no segmento de moda na cena cultural do Amazonas.

Isso demonstra que a moda tem relevância na região Norte e abre portas para novos talentos!

Foto: Hudson Nogueira

Modelos de saia combinam tendências atemporais e mostram que estilo nunca sai de moda

Foto: Felipe Medeiros

Não saia sem ela!

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Alessandro Brummel

Energia Nuclear

A ciência precisa dos animais?

Com a invasão ao Instituto Royal e “resgate” de centenas de cães cientistas retomam discussão sobre necessidade de animais em pesquisas

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ciência esteve por muito tempo sob a influência filosófica de René Descartes, que afirmava que os animais não tinham alma e, portanto, eram incapazes de sentir dor. Talvez por conta disso verificamos, durante muitos anos, experiências cruéis sendo realizadas com animais de diversas espécies. Felizmente, a própria pesquisa científica mostrou tratar-se de um conceito errôneo.

O filósofo inglês Jeremy Bentham (17481832) acreditava que o problema não consistia em saber se os animais poderiam raciocinar, tampouco interessaria se falam ou não, o verdadeiro problema seria a indagação se eles podem ou não sofrer. Provavelmente, foi a partir dessa proposta de reflexão que apareceram as primeiras ações relacionadas à proteção aos animais.

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A utilização de animais em pesquisas científicas, principalmente de mamíferos, tem trazido discussões acaloradas por parte de ativistas que são contra essa prática. Recentemente, foi noticiada em rede nacional a invasão ao Instituto Royal, no interior de São Paulo, por manifestantes que alegavam maus-tratos a cães da raça beagle. Nesta ação foram “resgatados”, aproximadamente, 178 animais.

realmente procede? Até que ponto a sociedade está disposta a abrir mão do uso de animais em pesquisa com o risco de bloquear o avanço do conhecimento biológico, testes e desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e métodos cirúrgicos? “O uso de animais em experimentos não é opcional. Existem situações em que eles simplesmente não podem ser substituídos”, diz Silvana Gorniak, pesquisadora da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) que realiza pesquisas com roedores para estudar o potencial terapêutico e tóxico de diversas substâncias naturais.

O laboratório de pesquisa emitiu nota dizendo que perdeu 10 anos de pesquisa e atribuiu as ações violentas a dois fatores: às inverdades disseminadas de forma irresponsável - e por vezes oportunista - associadas à falta de informação pré-existente. As consequências dos atos advindos dessa equação resultaram não somente em prejuízo para a instituição, que fecha suas portas, mas também, e mais gravemente, para a sociedade brasileira, que assiste à inutilização de importantes pesquisas em benefício da vida humana.

Segundo a cientista, a decisão de usar bichos em suas pesquisas não é simples — nenhum pesquisador faz isso porque gosta.

Ademais, esse tipo de estudo é muito caro, pois o custo das cobaias animais eleva em muito o preço dos experimentos. Por isso, há décadas, laboratórios de todo o mundo procuram por métodos alternativos.

Parte dos argumentos levantados pelos manifestantes é baseada no fato de que métodos alternativos são capazes de substituir a utilização desses animais em pesquisa, mas será que esse argumento

Nos últimos anos, surgiram novas técnicas de cultura celular e modelos de computador, capazes de substituir os animais em algumas pesquisas, mas não todas. Não há como simular o funciona-

Fotos: Divulgação

Animais nas pesquisas

res humanos, sendo impossível extrapolar quaisquer resultados entre as espécies.

Outro questionamento é quanto aos aspectos éticos envolvidos nos experimentos com animais. Será ético à espécie humana ir contra os interesses das demais espécies para satisfazer seus próprios interesses?

mento conjunto de sistemas complexos do corpo, como o circulatório, nervoso e imunológico. “Como replicar a depressão em uma cultura de células? Não existem métodos alternativos para testar anticancerígenos, vacinas contra Aids e medicamentos anti-hipertensivos. Para saber se eles funcionam, precisamos testar em animais”, diz Silvana.

A experimentação animal é um tema bastante polêmico que emergiu principalmente nas ultimas três décadas envolvendo

questionamentos sobre aspectos científicos e éticos desta prática. Sobre os aspectos científicos, o problema em questão é se o modelo animal é válido ou não.

Publicações recentes na temática da “experimentação animal” apresentam, por um lado, pesquisadores que acreditam ser o modelo animal o único que trouxe e é capaz de proporcionar benefícios à ciência. Em contraposição, outros cientistas consideram este modelo inadequado, pois os animais são bem diferentes dos se-

Apesar dos esforços despendidos para encontrar métodos alternativos ao uso de animais, poucos avanços foram obtidos para que fosse possível excluir essa prática na pesquisa científica. Embora a ciência continue perseguindo esse objetivo, em um futuro mais próximo, a meta mais realista seria reduzir o número de animais utilizados em propósitos científicos associando diferentes técnicas às alternativas já existentes e, sempre que possível, refinar as técnicas para que o desconforto seja reduzido ao mínimo. O mais sensato, portanto, é admitir que existem métodos complementares, mas que não podem ser considerados substitutivos.

Energia Nuclear: Inesgotável, Limpa e Apocalíptica De um imenso manancial de possibilidades recém-descoberto e ainda pouco explorado nasce a insegurança humana diante de uma nova era tecnológica

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ivemos em uma época em que se fala bastante de ambientalismo e sustentabilidade. Opiniões divergentes se confrontam, mas da faísca gerada pelo encontro das espadas, àquela fagulha que poderia se tornar o início de uma nova era tecnológica, ainda não se fez “fogo” limpo e seguro: estou falando de energia, força primordial nos dias de hoje para a existência humana.

O maior problema da produção de energia é a liberação excessiva de dióxido de carbono que se acumula na atmosfera e gera o aumento do efeito estufa aquecendo o planeta. A necessidade de cessar com esse desgaste do meio ambiente motivou a procura por fontes de energias alternativas às poluentes em vigor e a “menina dos olhos” de muitos cientistas e países é a energia nuclear, liberada em proPERSONES l 51

energética é: se o Japão, que era um dos países mais preparados tecnologicamente para gerir plantas atômicas, experimentou a “insegurança” nuclear por causa de um evento da natureza, quais as chances de ocorrer uma catástrofe nuclear de proporções intercontinentais no caso de uma usina entrar em processo semelhante em outra parte do planeta?

cessos de transformação de núcleos atômicos.

A energia nuclear baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa (observado por Albert Einstein), segundo o qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. A energia nuclear pode ser gerada através da fusão ou fissão nuclear cujos processos e impactos são distintos. Quando átomos se unem há a fusão nuclear e o processo da fissão nuclear ocorre quando o núcleo se parte transformando-se em átomos mais leves. Em ambos os casos, há liberação de energia.

A princípio, essa energia deveria ser limpa, barata e inesgotável, mas existem problemas ainda não elucidados. Apesar da não liberação de poluentes na atmosfera, a energia nuclear não é totalmente limpa. Ela produz rejeitos de natureza radioativa que contribuem para o aumento do risco tecnológico, ambiental e humano. De todo modo, a indústria nuclear precisa resolver pelo menos dois problemas decorrentes dos resíduos que libera: o lixo atômico e os estoques de plutônio. Na verdade, a energia nuclear apresenta fortes impactos ambientais, não apenas nos casos dos acidentes já presenciados pela humanidade (Fukushima, Japão, 2011; Goiânia, Brasil, 1987; Chernobyl, Ucrânia (URSS), 1986; Three Mile 52 l PERSONES

Island, EUA, 1979; Kyshtym, Rússia, 1957; Windscale, Reino Unido, 1957), mas em sua normalidade de funcionamento, onde se produz um lixo atômico que, atualmente, ainda não possui tratamento seguro e eficaz.

Além do lixo nuclear, o acesso a qualquer um desses estoques de plutônio, seja por indivíduos inescrupulosos ou seguidores de movimentos radicais da sociedade, pode instaurar um comércio clandestino e/ou mesmo espalhar o terror em escala global, não propriamente pela energia aproveitável que o elemento encerra, mas pelo potencial destruidor que concentra.

A esse respeito, Goldemberg (2011) coloca que, independente se as causas forem eventos imprevisíveis da natureza como em Fukushima, de qualquer modo as usinas nucleares são perigosas. A questão atualmente presente nos estudos sobre a gestão

Tornou-se claro que a insegurança nuclear existe e, embora seja matematicamente impossível mensurar, é probabilisticamente possível e significativa. A recomendação é de se optar pela prudência, pelo estudo e pela avaliação das consequências ao se tratar de decisões relacionadas à geração de energia a partir de fontes nucleares. O plutônio tem duas características particulares: é de alto valor estratégico como ingrediente primário para armamentos e é altamente radiotóxico.

Poucos quilogramas desse material são suficientes para fabricar uma arma nuclear simples e apenas poucos microgramas inalados são suficientes para desenvolver câncer.

O ocorrido em Fukushima, num país de primeiro mundo e que apresentava talvez os melhores índices tecnológicos para a manipulação da energia nuclear, mostrou que o uso dessa força é inseguro, entretanto os países precisam de energia para se desenvolver. O que fazer? Segurança energética e insegurança física? O assunto não se esgota, a polêmica continua...

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Foto: Glamurama

Márcia Costa

A cor da festa dos seus sonhos

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s casamentos de 2013 trouxeram muitas novidades ao cenário de festas e decorações. Entre elas, as decorações multicoloridas, que ocuparam o espaço das monocromáticas e as noivas, que trocaram o branco de uma vez por todas e estão optando por cores vivas e charmosas.

Para as noivas mais clássicas, o branco e o verde ainda continuam, mas o azul tiffany mesclado com o branco reina absoluto. Outra tendência são as unhas pintadas de vermelho, verde ou azul, e buquês sem folhagens.

Na mesa de doces, o ponto alto de toda festa, a grande novidade de 2013, que veio para ficar, foi o famoso Naked Cake, ou melhor, bolo pelado. O Naked Cake debutou e foi a 54 l PERSONES

sensação do ‘Degustar 2013’, evento nacional que lança tendências para o mundo das festas. Essa tendência promete continuar forte, pois além de delicioso, o bolo é 100% aproveitado e enfeita muito a mesa.

Ainda sobre bolos, os famosos “noivinhos”, tradicionalmente colocados em cima do bolo, estão sendo substituídos por flores de açúcar.

Elas são verdadeiras obras de arte que enfeitam desde o topo do bolo até a sua base. Estão sendo usadas flores variadas, como orquídeas, camélias e peoneas, todas de açúcar.

Outra tendência é a mistura de folhagens, musgos e flores aos doces, fazendo da mesa de doces um verdadeiro jardim.

Tudo isso muito colorido já que, como disse, esta é a tendência que veio para ficar.

Foto: Artur Curval

As decorações multicoloridas dominaram os eventos mais concorridos desse ano e são a tendência para 2014

Foto: Artur Curval

Em 2014, o ano será do exagero com muito dourado, pedrarias e rendas. O dourado promete ficar também nos bolos, nas cadeiras, nas bordas dos convites e até nas forminhas.

A moda está muito rebuscada, cheia de brilho e animal print, que é outra tendência a entrar nas decorações dos grandes eventos.

Para as festas de 15 anos, uma boa dica são as flores de papel (crepom) ou folhagens pintadas de spray. Elas mudam a cor da festa e eliminam arranjos florais, dando um ar muito mais descolado ao evento e acessível a todos os bolsos.

Em eventos corporativos, como a meta é aliar o negócio à diversão, a marca registrada fica por conta da personalização, desde o guardanapo, com o nome da empresa, até a logo nos cupcakes e embalagens. Isso é uma tendência que deve continuar forte em 2014, além das performances gastronômicas para chamar a atenção dos convidados.

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ATUALIDADES

Hot Rod inova com luxo e glamour dos clássicos Veículos que são verdadeiras relíquias fazem parte dessa mania, que transforma modelos clássicos em supermáquinas

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m pleno século 21 é possível nos transportarmos ao passado, para uma época de ouro da humanidade, em que o mundo explodia de alegria com o fim da segunda guerra e onde este sentimento era expresso em tudo: nos filmes, na maneira de vestir, nos penteados, nas cores dos carros e casas, na música e é claro nos Hot Rods (veículos antigos, com mecânica potente e adaptações ou alterações estéticas que remetem aos anos 1960).

Durante o evento, os participantes discutiram temas considerados polêmicos que geraram análises em vários aspectos que englobam desde o significado de Hot Rods a legislação para esses automóveis.

No Brasil, o movimento existe há décadas e já soma algumas centenas de carros. Prova disto é que, em outubro de 2013, como parte da programação do Clube Curitiba Roadsters, o Serviço de Aprendizagem Industrial (Senai) de Boqueirão, em Curitiba, foi o palco para o “1º Fórum de debate sobre o movimento Hot Rod no Brasil”.

Mas você sabe o que significa Hot Rods? Não existe uma definição técnica, mas por consenso são veículos antigos que possuem mecânica potente. Na maioria das vezes, são carros americanos ou de outras nacionalidades fabricados até 1963 com adaptações ou alterações estéticas que visam melhorar o desempenho e segurança do automóvel.

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Texto: Carla Castello Branco Fotos: Flávio Monich

Os Hot Rod têm a aparência personalizada nos moldes dos carros construídos ou transformados desde a invenção do automóvel até o fim dos anos 1960. A carroceria é original, mas internamente trata-se de um

Mais de cinco mil pessoas passaram pelo Senai durante a programação do fórum . Os Hot Rods atraem um público grande e apaixonado. Na ocasião foram arrecadados alimentos para serem distribuídos, neste mês, a instituições filantrópicas. carro moderno, com direção hidráulica, motor e suspensão novos.

Os participantes do evento foram unânimes ao dizer que os Hot Rods são carros com apelo histórico e cultural e que, por isso, devem ter uma documentação facilitada, mas submetidos às mesmas leis aplicadas aos carros tidos como originais. En-

tre as sugestões estão a inserção dos Hot Rods na legislação da placa preta ou a criação de uma placa especial (amarela) para esse tipo de veículo.

De acordo com os envolvidos no movimento, já foi constatado que o nível de poluição ambiental gerado por esses carros é insignificante, pois a grande maioria desses motoristas trafega apenas nos fins de semana ou em dias de eventos específicos.

Os adeptos do Hot Rod ressaltaram que é preciso que a sociedade e as autoridades reconheçam o valor histórico e a missão do movimento. Segundo eles, a evolução do Hot Rod no País depende da facilitação na documentação. Atualmente, há geração de emprego e renda, além da capacitação da mão de obra local nas empresas que atuam no segmento como fabricantes de réplicas de fibra de vidro, construtores de chassi e oficinas especializadas na transformação e criação de carros.

Clube de automóveis Os Hot Rods podem ser divididos, entre outros, nas categorias Custom, Nostalgia,

Hot Clássico e Rat Hod, mas, segundo os organizadores do Fórum, a preocupação não é segmentar o movimento.

Para ser membro da Associação Nacional de Hot Rods (ANHR), deve-se fazer parte de algum clube de automóveis legalmente constituído. Qualquer pessoa pode montar o seu clube, registrá-lo na Junta Comercial de sua cidade, receber o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e encaminhar essa documentação à Associação Nacional.

Em Curitiba, o Clube Roadsters foi criado em maio de 1994, ainda sem nome, em uma reunião de amigos, mas diferente de outras vezes, com uma proposta: a realização de encontros semanais e mensais para se discutir, entre outros, detalhes dos carros.

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Zenaldo Mota

Naturalmente chique A socialite Gizella Bolognese reuniu os melhores amigos numa festa dançante, sábado, no Club Sub, comemorando o seu aniversário em grande estilo. A festa foi alegria total, com os convidados aproveitando pra valer a pista de dança, e muita champanhe. Nas fotos:

01 Socorro Abrahim; 02 Micaella e Kiko Garcia; 03 Saulo e Regina Furtado; 04

Lívio e Lúcia Assayag; 05 Ednéa e Euler Ribeiro com Mayza Antony; 06 Roberto Moita e sua Elaine; 07 Inês e Beto

Simonetti; 08 Lafayette e Giovanna Vieira; 09 Idage e Mauro Fernandes; 10 Tammy e Renato Simões; 11 Marcelo

e Emannuelle Gil;

12 Mosa e Hélio Alexandre; 13 Brenda e Saulo Furtado; 14 Derby e Tatiana Ribeiro; 15 Isaac e

Renata Sabbá; 16 Álvaro e Mônica Melo; 17 Edinho Serrão e Virna Lins; 18 Juliana e Euler Filho; 19 Gaio e Patríca Rocha;

20 Alessandra Queiroz; 21 Charles e Moisa Guerreiro; 22 Eduardo Brandão, Antônio Amorim e Nilson Co-

roni; 23 Simone e Jéssica Alencar; 24 Airton Gentil e Alessandra Figliuolo; 25 Alberto e Sandra Saraiva; 26 Norma

27 Ralph e Milcyete Assayag; 28 Montaha Jasserand; 29 Ângela e Luiz Otávio Bastos; 30 Guilherme e Ilnah Cunha; 31 Mário e Simone Quadros; 32 Átila e Suely Yurtsever; 33 Camila Martins e Giulia Bolognese; 34 David e Jéssica Tayah, 35 Therezinha Cacais.

Araújo, Letizia Barros e Rubens Rangel;

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Casal 20

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A aniversariante Gizella ao lado do maridĂŁo Marco Bolognese 02

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Kadu Parga

O perigo do overtraining Fotos: Divulgação

Uma sessão de treinos pode exigir vários dias de repouso ou atividade reduzida para restaurar a condição física

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vertraining é uma condição física, comportamental e emocional que ocorre quando o volume e a intensidade de exercícios de um indivíduo excedem a sua capacidade de recuperação.

Isso faz com que o indivíduo deixe de progredir e, em alguns casos, leva à perda de força e aptidão física.

O problema é comum entre praticantes de musculação que não fazem um planejamento de treino, também chamado de periodização, mas pode ocorrer com outros atletas e praticantes de qualquer atividade física.

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Melhorias na força e aptidão física somente ocorrem após o período de descanso do treinamento, chamado de supercompensação. Tal processopode levar dias para ser concluído dependendo da intensidade e duração do exercício que leva ao estado de overtraining.

Se não descansar o suficiente para que a recuperação esteja completa, a regeneração das fibras musculares pode não ocorrer. Se esse desequilíbrio entre o excesso de treinamento e descanso inadequado permanecer, o desempenho se estabilizará e, brevemente, entrará em declínio.

Há quem não acredite, mas o overtraining também tem incidência psicológica podendo causar depressão, perda de apetite, falta de entusiasmo e motivação, irritabilidade, mudança de humor e perda de competitividade.

Não se apavore se você se enquadrar nisso. Existe tratamento e al-

gumas mudanças devem ser feitas para a correção. O primeiro passo é dar mais tempo para seu corpo se recuperar de uma sessão de treinos, reduzir o volume e a intensidade do treino e procurar dormir por mais tempo, entre outros.

Alguns dos efeitos fisiológicos causados pelo overtrainig: • Nível baixo de glóbulos brancos no sangue; • Perda excessiva de peso; • Diminuição da força muscular; • Frequência cárdica elevada em repouso; • Aumento da frequência cardíaca submáxima; • Pouca variabilidade da frequência cardíaca; • Incapacidade de concluir os treinos; • Dor muscular crônica; • Fadiga; • O aumento da incidência de lesão; • Sistema imunológico deprimido; • Prisão de ventre ou diarreia; • Ausência de menstruação; • O aumento da propensão a infecções; • Insônia; • Palpitações cardíacas; • Níveis baixos de testosterona; • Níveis mais altos de cortisol.

Foto: Divulgação

SOCIEDADE

Rotular é sempre limitar Embora perante a lei sejamos todos iguais, o grande desafio da sociedade é garantir concretamente a igualdade de direitos com o respeito à diferença

O hábito é o responsável por muitos distúrbios comportamentais e pode levar a atitudes extremas, como o suicídio.

O rótulo pode ser vislumbrado como mecanismo humano necessário para a facilitação do “enquadrar”. Concebido como diagnóstico, o rótulo tornou-se um importante instrumento de controle social, à luz de padrões normalizadores sob a orientação de normas sociais para as diferentes idades da vida humana. Os padrões de comportamento estipulados pela ciência médica e psicológica acabaram por categorizar qualquer desvio ou disfunção do que é esperado.

Os diagnosticados, rotulados, são encaminhados a tratamentos com vistas à adequação social. A

produção em massa de diagnósticos psicológicos que circulam no espaço escolar e clínico, por exemplo, move o mercado, gerando um movimento socioeconômico cíclico.

Os rótulos, quando usados nas pessoas, têm efeito empobrecedor, pois Foto: Ariadne Monteiro

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rática comum na sociedade, os rótulos ou apelidos acompanham o ser humano desde a infância, muitos causando traumas que perpetuam-se por toda a vida.

Texto: Alessandro Brummel estão associados a um prejulgamento a partir do que ela aparenta ser.

Ninguém é tão somente uma coisa, mas o rótulo diz que é. As pessoas rotuladas podem tornar-se limitadas na medida em que aceitam suas diferenças como indesejáveis e debilitantes.

Embora perante a lei sejamos todos iguais, o grande desafio da sociedade é garantir concretamente a igualdade de direitos com o respeito à diferença.

A inclusão social requer aceitação da diversidade e que cada cidadão seja consciente de sua responsabilidade na construção de um mundo com oportunidades para os que são ou estão diferentes. E perceba que essa convivência não é favor, mas sim um direito inerente ao exercício pleno da cidadania, constituindo-se, também, numa relação de troca, haja vista que o respeito mútuo perpassa pela aceitação e/ou compreensão de que todos (as) nós temos características que são estigmatizadas como negativas. E que fique bem claro, rotular é sempre limitar.

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Foto: Divulgação

SOLIDARIEDADE

Hospital do Câncer de Barretos, o hospital do amor Há 50 anos o sonho de um médico se transformou em realidade e vem diminuindo a dor de 5 mil pessoas por dia

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Nada disto seria possível, se o Dr. Paulo Prata, médico muito mais de almas do que de homens, acompanhado por sua esposa, a também médica Dra. Scylla Prata, não tivessem abdicado de muitos bens materiais para injetar esses valores em um hospital que tem como meta principal salvar vidas.

Este sonho é hoje uma realidade que atende cinco mil pessoas por dia em Foto: Divulgação

izem que quando cuidamos de outra pessoa, o universo cuida da gente. Poder cuidar de um irmão que carece é uma das maiores dádivas na nossa vida. Foi pensando assim que um médico iniciou, há 50 anos, sua carreira e, seguido pelo filho, que levou adiante o seu sonho, o Brasil tem hoje o quarto maior centro oncológico do mundo, referência mundial em gestão e amor ao próximo.

Texto: Márcia Costa

todo o Brasil. O hospital possui unidades em Barretos (SP), Jales (SP), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS), Fernandópolis (SP) e Juazeiro (BA), onde os irmãos necessitados recebem um tratamento de alta tecnologia e um amor incondicional de todo corpo médico, enfermeiros e colaboradores, pois a regra ali é “Amar ao próximo como a si mesmo”.

Essa filosofia foi implantada pelo Dr. Paulo Prata há 50 anos e vem sendo seguida à risca por seu filho Henrique Prata, hoje gestor e mentor de projetos inovadores nesta área.

O recém-inaugurado Hospital Infantojuvenil em Barretos é hoje chamado pelas crianças que lá estão de “pedacinho do céu”. Pode-se imaginar tudo, menos que ali seja um hospital.

Tudo foi cuidadosamente pensado para alegrar as crianças e minimizar seu sofrimento.

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Foto: Artur Curval

Solidariedade Para ajudar esta grande obra, nasceu o evento “Degustar”, que hoje também se tornou referência em sua área, reunindo chefs, doceiros e decoradores em uma noite de glamour e solidariedade, na qual o foco é ajudar este tão abençoado hospital.

Mas não é somente o Evento Degustar que se rendeu a essa obra de Deus. Esse ano, em São Paulo, a “Rainha dos Baixinhos”, apresentadora Xuxa Meneghel, que tem sua própria fundação, destinou, ao Hospital do Câncer, 50% de toda a renda do seu aniversário de 50 anos realizado no Hotel Unique, em São Paulo. Foram convidados para a festa artistas, empresários e cantores que juntos fizeram a diferença.

Foto: Blad Meneghel

Exemplos como esse são seguidos por milhares de pessoas de todo o País que fazem quermesses, leilões, festas e todo o tipo de celebração para angariar fundos para reverter ao hospital, que hoje tem um déficit mensal de R$ 4 milhões, mas que, nem por isso, deixa de atender a quem quer que venha bater a sua porta.

Essa é a consciência social que deve ser despertada em todos nós, uma vontade sem limites de fazer a nossa parte e melhorar este mundo mágico de Deus. A batalha é árdua e longa, mas o prazer de por isso lutar é cada vez maior.

Xuxa Meneghel e Henrique Prata no aniversário da apresentadora em São Paulo

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EMPRESAS

Agregue valor à sua marca Com o mercado em constante expansão é necessário estar atento às novas tendências na hora de fixar o nome de sua empresa

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om o mercado cada vez mais competitivo e a instabilidade econômica que permeia o País, é sempre um risco iniciar um novo negócio.

Atualmente, além das questões mercadológicas, os empresários e microempreendedores têm uma nova preocupação: como agregar valor à marca de uma empresa.

De acordo com o gerente administrativo da empresa Amazônia Marcas e Patentes, Stênio Régis, já há empreendimentos no Amazonas que iniciam

suas atividades perante o mercado consumidor, com seu pedido de registro de marca já tramitando junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). “Atualmente, é uma preocupação que até bem pouco tempo não existia, muitos investiam em suas marcas sem ter a confirmação de titularidade sobre as mesmas.

Umas das maiores dificuldade enfrentadas é no tempo de tramitação do pedido de registro que demora, em média, 30 (trinta) meses”, esclareceu. É importante destacar as diferenças

Texto: Stênio Régis Fotos: Divulgação

entre marca e patente uma vez que os registros são diferentes para cada uma. A marca é o nome de um produto, empresa ou prestadora de serviço. Já a patente é um registro de proteção de objetos e/ou produtos e suas formas inéditas.

Segundo Stênio Régis, patentear um produto é sempre um bom negócio tendo em vista a segurança jurídica que o inventor tem para coibir cópias do seu invento. “Além do respaldo no recebimento dos valores oriundos da utilização da sua patente”, disse.

A expansão das franquias Stênio salientou o desempenho do setor de franquias e a importância da expansão das marcas em Manaus e citou algumas empresas que já são ou estão formatando suas franquias, são elas: Agile Predial, Mr. Pizzo, Fast Temaki, Amanda Beauty Center, E-FIRE (Grupo Emops) e Tortas & Tortas.

Na maioria dessas franquias a empresa Amazônia Marcas & Patentes trabalha em parceria com a empresa HM Varejo e Franchising, capitaneada por Hamilton Marcondes um dos sócios-fundadores da ABF. 64 l PERSONES

Uma franquia é a estratégia mais segura para expandir um negócio e uma marca. Trata-se de um canal de distribuição exclusivo e direto, com recursos financeiros e humanos terceirizados, que proporciona uma maior penetração de mercado. “Há uma descentralização de estrutura que gera benefícios de custos fixos menores do que com unidades próprias, além disso, com a ocupação de mercado mais rápida, o sistema permite abrir várias unidades simultaneamente em diferentes mercados”, ponderou Stênio.

Regional

E aí maninho, tudo chibata?

Por: Jesua Maia

Brincando com o regionalismo, grife Caboquês Ilustrado estampa cultura amazonense em seus produtos

do ainda era estudante do curso de Design e foi o tema de seu trabalho de conclusão de curso. “As seis primeiras estampas foram idealizadas na época do desenvolvimento do projeto final do curso”, afirmou.

De lá para cá, a Caboquês ganhou estir o público ama- uma equipe de profissionais, desigzonense com es- ners, vendedores e “modelos” que fazem da grife uma grande família. tampas que fazem do regionalismo o “Fazemos reuniões periódicas para analisar nossos produtos e pensar ponto alto dos produtos da em lançamentos futuros”, disse Mamarca. Esse é o diferencial rkeetoo. da Caboquês Ilustrado, que confecciona camisas com Por possuir um grande apelo cultural, frases e lendas típicas do a grife também atua apoiando evenNorte do País. tos de mobilização social. Recentemente, foi lançado o primeiro vídeo Segundo o proprietário da da série chamada “Ser Caboco”, no marca, o designer Marcos qual uma pessoa é entrevistada e reSilva (Markeetoo) a ideia de confeccionar os produ- lata um pouco sobre sua relação com tos dessa forma veio quan- a região Amazônica.

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Sob r e os planos para o futuro, Markeetoo fala que há a ideia de abrir um segundo quiosque da grife em um outro shopping e que também deseja continuar com os projetos atuais. “Para 2014, teremos mais camisas da série “Caboquês Convida” com a temática das lendas amazônicas, além de outros produtos. Lançamos, recentemente, as canecas do Caboquês e queremos aumentar ainda mais o mix de produtos”, disse o designer.

Para conhecer melhor os produtos da “Caboquês Ilustrado” acesse: www.caboquesilustrado.com.br ou visite o quiosque da grife no Manauara Shopping.

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Festa de lançamento da Revista Persones - 1ª edição

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festa de lançamento da primeira edição da revista Persones marcou a trajetória de sucesso da nova publicação do mercado amazonense. Realizada na Martins Import, concessionária da KIA em Manaus, a festa brindou à excelente edição que teve como matéria de capa o lutador amazonense de MMA, José Aldo.

O ex-Big Brother Brasil, Yuri Fernandes, prestigiou o lançamento da Persones.

Segundo ele, a Persones já nasce com um futuro promissor. Na oportunidade, Yuri Fernandes participou de um desfile com as roupas das lojas Fuga de Lula, Samiramis e Rhonee 527.

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Texto: Camila Carvalho

A festa foi organizada pelo coordenador editorial da Persones, o empresário Panda, e contou com a participação de todos os colaboradores da primeira edição. O evento foi promovido pela Festa Fácil e HB2 Produções e Eventos, com iluminação da Mega Lights e Amazon Laser. O buffet foi assinado por Cândida Buffet, com crepes da Crêpe Especialidade Francesa.

Os `flashes` do evento são do Studio S, assim como as fotos utilizadas na primeira edição da Persones.

Agradecimentos especiais também a Teles Valet Service, Criativa Convites e Formaturas, a churrascaria Tradição Gaúcha, a academia personal Animals, a Tiffany Flores & Decorações, a Cesar Decorações e Eventos, a Belas Lembranças, a Close Filmes, a loja Essencial, a Idearte Comunicação Visual, a Gráfica Amazonas e ao Boteco Ideal.

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