Revista Comemorativa dos 80 anos da Base Aérea de Salvador

80 Anos da BASV

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Nossa missão: O melhor APOIO!

Editorial

Expediente COMANDANTE Cel Av Marcello Borges da Costa

Descrição Heráldica

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Palavras do Comandante da Aeronáutica

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Palavras do Comandante do COMPREP

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Palavras do Comandante do II COMAR

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Palavras do Comandante da BASV

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Os Primórdios

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Criação da BASV

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Batismo de fogo

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Criação do 1° Esquadrão do 7° Grupo de Aviação

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P-15 Netuno

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C-95

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Início da Guerra Eletrônica na FAB

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Início do Projeto P-3BR

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CEMCOHA

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Grupo de Saúde de Salvador

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COORDENAÇÃO Cap Inf Hassan Guimarães de Oliveira 1° Ten Vet Clarissa Vitória Silva Lopes REVISÃO ORTOGRÁFICA E GRAMATICAL Professor Filipe Costa da Silva FOTOGRAFIAS 2S BFT Antonio Carlos Falcão Rosas Acervo da BASV TEXTOS Cel Av R/1 José Carlos Silva Ten Cel Farm Rute Carvalho Vieira Maj Com Anderson Luiz Teixeira Da Cunha Cap Inf Pedro Vitor Magro de Macedo Cap Inf Hassan Guimarães de Oliveira 1° Ten Rep Lina Pérsia de Souza Andrade 1° Ten Vet Clarissa Vitória Silva Lopes 2º Ten Enf Juliana Oliveira Araujo Cb SGS Pedro Victor Carvalho ARTE DA CAPA S2 SNE João Pedro Magalhães Macedo DIAGRAMAÇÃO Marco Nogueira - PAME-RJ

Grupo de Segurança e Defesa de Salvador 48

IMPRESSÃO Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro (PAME-RJ)

Bicentenário da Independência: Show Aéreo da Esquadrilha da Fumaça em Salvador 56

Capa

Bicentenário da Independência: Participação da BASV no Desfile Cívico-Militar 58 Mudança de Subordinação da BASV

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Fotos

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Colaboradores

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Revista Comemorativa do 80º Aniversário da BASV

BASE AÉREA DE SALVADOR BASV - 80 ANOS

Revista Comemorativa dos 80 Anos da BASV

80 Anos da BASV

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80 Anos da INFANTARIA da Aeronáutica

Palavras do Comandante da Aeronáutica

Palavras do Comandante da Aeronáutica Ao celebrarmos mais uma década de existência da Base Aérea de Salvador, é praticamente impossível não realizar uma viagem no tempo e retornar às épocas remotas da criação do Ministério da Aeronáutica, quando, no alvor da sua existência, a Força Aérea Brasileira já se deparava com os seus primeiros desafios bélicos.

Foram tempos difíceis… O cenário geopolítico era de muita tensão, devido, especialmente, à Segunda Guerra Mundial, o que comprometeu diversas atividades brasileiras, inclusive, a segurança da nossa navegação marítima.

Foi preciso proteger nossos navios mercantes, aterrorizados pelos ataques dos submarinos alemães e italianos.

Para isso, o Brasil, com o apoio dos Estados Unidos, construiu na Região Nordeste uma estrutura logística, sem precedentes, promovendo a abertura de diversas Bases Aéreas em seu litoral, a fim de combater a atividade inimiga no mar territorial brasileiro.

Mergulhada nesse contexto de tensão, em 5 de novembro de 1942, nascia a Base Aérea de Salvador, com o objetivo de apoiar as ações da Guerra Antissubmarina e possibilitar a operação das robustas aeronaves de combates B-18 Douglas, A-28 Hudson e B-25J Mitchell, entre outros equipamentos.

Naquela época, a Base Aérea de Salvador atuou como peça fundamental no esforço de guerra e na luta pela nossa Liberdade, ratificando a sua expressão patriótica e reforçando a coragem de heróis nacionais como Ivo Gastaldoni, que, em 1943, a bordo da aeronave A-28 Hudson, utilizando quatro bombas de profundidade, atacou um submarino alemão na costa de Sergipe, fato que ficou eternizado na história da Aviação de Patrulha.

Nos tempos atuais, a relevância de suas ações, no âmbito social, deve ser destacada, haja vista o cuidadoso trabalho de acolhimento aos seus ex-integrantes, à população local e às escolas da região de Salvador, transmitindo e divulgando os valores de nossa Força, tais como: o Patriotismo e o Amor à Profissão. Tal iniciativa propicia não apenas o estreitamento dos laços de amizades, como aguça a sensibilidade das autoridades locais e da sociedade baiana como um todo.

Na esfera pessoal e familiar, essa insigne Organização Militar, por meio do convívio fraterno e do carinho com o qual recebe seus visitantes, reflete o espírito hospitaleiro, o bom humor e a cordialidade peculiar do povo baiano.

Vale destacar a importância do Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (CEMCOHA) como centro de lazer e entretenimento, que, desde a sua criação até os dias de hoje, abriga importantes eventos do Comando da Aeronáutica.

Neste ensejo, gostaria de aproveitar o editorial para agradecer a Deus pelo privilégio que tenho de possuir verdadeiros amigos na Guarnição de Aeronáutica de Salvador, com os quais compartilhei inesquecíveis momentos ao longo de minha vida.

Caros integrantes da Base Aérea de Salvador de hoje e de sempre!

Passados 200 anos da Independência do Brasil, recordemos, com orgulho, os desafios e as conquistas que levaram o nosso País a ser forte, livre e soberano, celebrando, com efusão, mais um aniversário desta que é considerada o berço da Aviação de Patrulha.

Hoje, contemplamos nosso pátio com saudades dos inesquecíveis P-15 Netuno, P-95 Bandeirulha e P-3AM Orion, bem como de tantos outros equipamentos que aqui foram operados e contribuíram para a Defesa de nosso País. No entanto, permanece a certeza de que, quando o povo brasileiro precisar, lá estarão os mais de 500 homens e mulheres, pertencentes ao efetivo da estratégica Base Aérea de Salvador, prontos para cumprir nossa missão de Defender, Controlar e Integrar os 22 milhões de quilômetros quadrados sob responsabilidade de nosso querido Brasil.

Em seus 80 anos, a BASV permanece compondo as “Asas que protegem o País”. Parabéns pelas oito décadas de continuada excelência profissional!

Sejam todos muito felizes!

Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida BAPTISTA JUNIOR Comandante da Aeronáutica

Palavras do Comandante do COMPREP

Palavras do Comandante do COMPREP A Base Aérea de Salvador (BASV) é uma importante Organização Militar do Comando da Aeronáutica que estrategicamente posicionada na região nordeste do nosso país, provendo todo o suporte finalístico ao homem e aos meios que venham operar desdobrados em sua sede.

Os grandes feitos dessa valorosa Organização remontam ao período da Segunda Guerra Mundial. Criada em 05 de novembro de 1942, como consequência de uma colaboração mais estreita com as Forças Aliadas e a intensificação da campanha antissubmarino no Atlântico Sul, a BASV teve seu batismo de fogo poucos meses após sua gênese, quando decolou de seu aeródromo uma das aeronaves A-28 Hudson que realizaram uma das primeiras missões de combate da FAB, bombardeando um submarino alemão que operava em nossa costa.

Ao sediar por muitos anos um dos mais tradicionais Esquadrões da Força Aérea Brasileira (FAB), o Primeiro do Sétimo Grupo de Aviação (1°/7° GAv), Esquadrão Orungan, implantou e operou diversos vetores na atividade de patrulhamento marítimo, como as aeronaves B-25 MITCHEL, P-15 NETUNO, P-95 e os modernos P-3AM. A BASV passou por algumas mudanças em sua estrutura e subordinação ao longo dos anos, tendo sempre como objetivo a melhoria dos processos e a eficácia nos resultados, findando recentemente no retorno de sua subordinação ao Comando de Preparo (COMPREP) com um foco na atividade operacional alinhada com os interesses do Comando da Aeronáutica.

Nesses 80 anos de existência, foram inúmeros os desafios superados, sempre com bastante dedicação e comprometimento dos homens e mulheres que tiveram e têm o privilégio de integrar esse distinto efetivo.

Parabéns à BASV por essa data tão significativa. Que os senhores e senhoras continuem honrando o legado de seus antecessores e busquem sempre a melhoria contínua, para que essa importante Base Aérea permaneça figurando no cotidiano da Força Aérea com o merecido destaque, contribuindo na defesa do nosso litoral e com a manutenção da soberania do espaço aéreo.

Ten Brig Ar Sérgio Roberto de ALMEIDA Comandante de Preparo

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Nossa missão: O melhor APOIO!

Palavras do Comandante do ll COMAR

Palavras do Comandante do II COMAR Os primeiros registros da presença da Força Aérea Brasileira (FAB) na cidade de Salvador (BA) se confundem com os próprios primórdios do então Ministério da Aeronáutica fundado em 1941. Antes da ativação da Base Aérea de Salvador (BASV), propriamente em 5 de novembro de 1942, a capital baiana recebeu o Agrupamento de Aviões de Adaptação, uma unidade volante da Base Aérea de Fortaleza que, subordinada à 2ª Zona Aérea e ao Patrono da FAB, então Brigadeiro do Ar Eduardo Gomes, contava com aeronaves B-18 e B-25 - estes, responsáveis pelo batismo de fogo da Força na patrulha do Atlântico Sul. Na época, em plena Segunda Guerra Mundial, o país se viu ameaçado pelos sucessivos afundamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães. Com apenas um ano e meio de existência, pessoal ainda inexperiente e sem aviões de guerra apropriados ao combate, a FAB se lançou em atividade para superar todas as dificuldades. Às 13h57 de 22 de maio de 1942, os Capitães Aviadores Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona, em meio à formação operacional nos bombardeiros B-25 Mitchell recém recebidos das Forças Armadas dos Estados Unidos, lançaram um ataque ao submarino Barbarigo, da Regia Marina da Itália, a mesma que, quatro dias antes, havia torpedeado o navio Comandante Lyra próximo ao Atol das Rocas. Surpreendido pela rápida ação, o submarino reagiu intensamente com fogo antiaéreo, submergiu e bateu em retirada. O fato marcou o batismo de fogo da FAB e passou a ser oficialmente assinalado como o Dia da Aviação de Patrulha.

Desde então, a BASV teve seu Escalão Móvel, que viria a se tornar o 2º Grupo de Bombardeio Médio e o Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), além de abrigar aeronaves diversas, como NA-72, AT-6C, A-28 Hudson, PV-1 Ventura, Curtiss P-40, B-25 Mitchell, PV-2 Harpoon, P-15 Netuno e, mais recentemente, o P-95 Bandeirulha e o P-3 AM Orion - de fato, o berço e um lugar marcante da Aviação de Patrulha da FAB. Além da participação em missões de Força Aérea na Segunda Guerra Mundial, o solo soteropolitano viu decolar e pousar aeronaves que participaram de operações fundamentais para a manutenção da soberania do espaço aéreo e integração do território nacional com vistas à defesa da pátria. Entre elas, a Operação "Guerra da Lagosta", crise diplomática entre Brasil e França em 1963 por conta da pesca ilegal no mar territorial brasileiro sob a jurisdição da 2ª Zona Aérea, hoje Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR). Durante o impasse, foram efetuadas várias missões de reconhecimento e patrulha na área, com sobrevoo dos pesqueiros e de navios de guerra franceses.

A Base Aérea de Salvador sempre apoiou e deu suporte às ações do II COMAR em solo baiano e no espaço aéreo nacional, cumprindo atualmente a finalidade de coordenar, controlar e executar as atividades administrativas de apoio, necessárias ao funcionamento das Organizações Militares que dela dependem.

Desta forma, consiste numa organização de excelência do Comando da Aeronáutica, reconhecida por sua eficácia, eficiência e prontidão no apoio às atividades operacionais de preparo e emprego das Unidades Aéreas e Unidades de Aeronáutica que nela operem ou que nela estejam sediadas.

Maj Brig Ar João Campos Ferreira Filho Comandante do II COMAR

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Nossa missão: O melhor APOIO!

Palavras do Comandante da BASV

Palavras do Comandante da BASV No ano do Bicentenário da Independência do Brasil, comemoramos os 80 anos de criação da Base Aérea de Salvador, registrando momentos marcantes de sua história com muitas conquistas que trouxeram orgulho para a Força Aérea Brasileira e para o País. Estas conquistas só foram possíveis devido ao valor de seus integrantes, tanto do passado quanto do presente, tanto civis quanto militares, tanto Tripulantes Operacionais quanto os profissionais da área administrativa e da saúde.

A altivez do efetivo, e seu valor para a Sociedade Baiana, remontam aos tempos da Segunda Guerra Mundial.

No momento de sua criação, em 1942, a Base se viu envolvida em um contexto bélico, destacando-se na operação de diversas aeronaves como A-28 Hudson, P-40 Curtiss, B-25J Mitchell, dentre outras.

A Unidade teve seu Batismo em 05 de abril de 1943, quando decolou de suas instalações uma aeronave A-28 Hudson que bombardeou um submarino alemão em uma posição próxima a Aracaju. O comandante da missão foi o, então, Tenente Ivo Gastaldoni.

Após receber, em 1947, o 1º/7º Grupo de Aviação, o Esquadrão Orungan, a Base recebeu a alcunha de Berço da Aviação de Patrulha, consagrando derradeiramente sua vocação Operacional. O ilustre Esquadrão esteve sediado na BASV até o ano de 2018, e, durante os seus 71 anos de sua permanência em Salvador, contribuiu significativamente para que ambos, o Esquadrão e a Base, merecessem lugar insigne na história da aviação nacional.

A força e tradição na área Operacional também se extendem à área social. Por meio do aprazível CEMCOHA, recepcionamos as principais reuniões dos Grandes Comandos, assim como prestamos apoio a diversas instituições amigas, tanto nacionais como internacionais. Cabe destacar que o CEMCOHA serviu de referência para melhoria de outros hotéis, tornando-se modelo para o projeto REPOUSAR da FAB. Ainda na esfera social, merece louros o Programa Forças no Esporte (PROFESP), que atendeu 300 crianças em 2021, e as ações cívico-sociais responsáveis por levar ajuda à população carente de Lauro de Freitas e Salvador. Um episódio que ilustra o compromisso social da Base Aérea de Salvador é o recolhimento de quase uma tonelada de alimentos para socorrer a população baiana após as enchentes ocorridas no sul do estado em dezembro de 2021.

Em meio à pandemia do Corona Vírus, a BASV não esmoreceu em sua missão de servir e proteger a comunidade baiana. Integrando o Comando Conjunto Bahia, a base participou ativamente no combate à COVID-19, realizando campanhas de doação de sangue, entrega de cestas básicas às comunidades mais vulneráveis e desinfecção de locais sensíveis. Além de oferecer suporte aéreo e logístico para outros agentes do Estado.

Todas estas missões foram executadas com o firme objetivo de levar conforto, acolhimento e segurança à sociedade baiana.

Dentro do programa de Reestruturação de nossa Força, ocorreu a passagem de subordinação da BASV - da SEFA para o COMPREP - por meio do II COMAR. A mudança trouxe para a Base o renomado CEMCOHA e o Esquadrão de Saúde que se tornou Grupo de Saúde. Estas mudanças foram imprescindíveis para o aprimoramento de nosso contingente e contribuíram para a preservação e desenvolvimento da sinergia entre as atividades operacionais e administrativas.

Desde a década de 1940, a BASV cumpre sua missão com eficácia e eficiência. Nesta data preciosa, ressaltamos a gratidão que sentimos por nossos Comandantes, do passado e do presente, e por toda a sociedade baiana que sempre soube acolher nossos integrantes tão calorosamente.

Agora, o tempo passou. Estamos em 2022, comemorando 80 anos de criação da Base Aérea de Salvador, e aproveitamos para convidar você, leitor(a), para realizar um excelente voo pelas próximas páginas e conhecer um pouco mais desta histórica Base Aérea orgulhosamente sediada na primeira capital do País.

Marcello Borges da Costa - Cel Av Comandante da BASV 15

Nossa missão: O melhor APOIO!

Ícones da história da aviação, como saint-Exupery e Jean Mermoz voaram nos aviões da latécoère

Os Primórdios O campo de Santo Amaro de Ipitanga, onde hoje se encontra a Base Aérea de Salvador, foi construído em um local cercado por pequenas elevações de areia entremeados por vegetação sobre áreas alagadiças, sendo operado pelos pioneiros da Aviação transoceânica comercial, os lendários pilotos franceses da Linhas Aéreas Latécoère (Lignes Aeriennes Latécoère) fundada em, 1918 na Franca que ligavam este país à África e a América do Sul. Ícones da História da Aviação, como Saint-Exupery e Jean Mermoz voaram nos aviões da Latécoère cujos vôos transoceânicos eram realizados entre 80 Anos da BASV

Dacar e Natal e, a partir daí, para o Rio de Janeiro e Buenos Aires através de vários aeródromos no litoral brasileiro como o de Santo Amaro de Ipitanga e o de Caravelas.

No ano de 1927, a Latécoère vendeu 93% de suas operações para um francês radicado no Brasil passando a se chamar Compagnie Générale Aeropostale. Mais tarde, em 1933, houve a fusão da Aeropostale com mais outras três empresas aeronáuticas, Air Orient, Air Union Compagnie Internationale de Navigation Aérienne (CIDNA) e a Société Générale de Transport Aérien (SGTA), dando assim, origem a 16

Lendários pilotos franceses Airfrance.

A obra da pista iniciou-se em 1928, por iniciativa dos franceses Pierre Georges Latcoeère, o Sr. Marcel Bouilloux-Lanfort, dono da Aeropostale e o jornalista e piloto Paul Vachet. O local era uma área pantanosa e alagadiça, situada entres os Rios Joanes e Ipitanga, responsáveis por cerca de 40% do abastecimento de água da região metropolitana de Salvador.

As terras pertenciam a uma fazendeira da região chamada Everalda Dias Portella. Em virtude dos Franceses não possuírem personalidade jurídi-

ca reconhecida no Brasil, esta senhora acabou sendo mediadora das obras, bem como da autorização da operação das linhas aéreas AirFrance no Aeródromo de Santo Amaro de Ipitanga e seu alvará de funcionamento, concedido pelo então Ministro da Viação e Obras Públicas Sr. Victor Konder.

A primeira pista da terra e grama construída, com direcionamento 05x23, possuía 250 metros de comprimento, espaço necessário para uma aeronave Late-14 decolar a uma velocidade de cerca de 130Km/h. No local onde esta pista foi construída, situa-se hoje o Pátio de autoridades da Base Aérea de Salvador.

Vista atual do pátio de autoridades, antiga pista 05X23 construída pelos fanceses.

Foto Aérea da BASV. Em 01 e 02 a primeira pista de grama 05X23 construída pelos fanceses.

CRIAÇÃO DA

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BASV O Brasil dos anos 40 era um país que dependia grandemente da navegação de cabotagem tanto para o comércio interno como para o internacional, em função da precariedade das estradas existentes que aprofundavam ainda mais o isolamento existente em várias regiões do país. Foi por isso que os ataques de submarinos de países do Eixo aos navios mercantes brasileiros, que realizavam o transporte de cabotagem em nossas costas e para outros destinos internacionais, foi um duro golpe para o sistema de abastecimento nacional e para o comércio exterior.

Pressionado por esta dura realidade, O Governo Brasileiro declarou guerra aos países do Eixo em 31 de agosto de 1942, promovendo a abertura de diversas Bases Aéreas no litoral a fim de combater a atividade inimiga no mar territorial brasileiro. É neste contexto que foi criada a Base Aérea de Salvador, em 5 de novembro de 1942, com o objetivo de apoiar as ações da guerra antissubmarina nos anos seguintes.

Os Norte-americanos, visando manter o fluxo de suprimentos para a Inglaterra, a fim de manter o esforço da guerra contra os alemães na Europa através do Estreito do Atlântico, ou seja, através da faixa mais estreita deste oceano, entre Natal e Dakar, apresentaram propostas de colaboração técnica e material com o objetivo de poderem utilizar do litoral do nordeste brasileiro em troca de treinamento e aeronaves.

Por conseguinte, a Lei de Empréstimos e Arrendamento (Land Lease Act), criada nos EUA para favorecer aliados, foi empregada a favor do Brasil, tendo a recém-criada FAB recebido inúmeras aeronaves de guerra com o que havia de melhor tecnicamente para que pudesse se contrapor à ameaça submarina, juntamente com a Marinha do Brasil e as Forças Armadas dos EUA. Sendo assim, o escalão Móvel da BASV, o embrião do que seria o Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação, Esquadrão Orungan (1°/7° GAV), começou a receber aeronaves AT-6C e Lockheed A-28 Hudson para dar início às missões de patrulha marítima em defesa, principalmente, dos comboios de navios mercantes que trafegavam pelo mar territorial brasileiro durante a Segunda Guerra Mundial. Já com o Atlântico Sul pacificado, em 17 de agosto de 1944, era criado o 2º Grupo de Bombardeio Médio (2º GBM), que empregou aeronaves Lockheed B-34A Harpoon e, posteriormente, os Nossa missão: O melhor APOIO! North19 American B-25J Mitchell.

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05 de abril

No dia de 1943, decolou uma das aeronaves A-28 Hudson, que bombardearam um dos submarinos alemães, numa posição próxima a Aracaju. A missão teve como comandante o, então, Tenente Ivo Gastaldoni, esse feito que marcou o batismo da unidade durante a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

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Nossa missão: O melhor APOIO!

O Ministério da Aeronáutica foi criado em 20 de janeiro de 1941 e, junto a ele, automaticamente, seu braço armado, a Força Aérea Brasileira (FAB). Já no seu início, nos primeiros meses de operação, a Força Aérea Brasileira se deparou com um cenário tenso: a Segunda Guerra Mundial que se iniciou em setembro de 1939. Até aquele momento, o Brasil encontrava-se neutro no conflito, ainda que tivesse ligações econômicas fortes com ambos os lados em disputa. Mas o ritmo dos acontecimentos levaria o país sul-americano a escolher um lado. Em dezembro de 1941, ocorreu a entrada dos Estados Unidos na guerra. Já há algum tempo, o Brasil vinha se aproximando dos EUA, que utilizando sua “política de boa vizinhança”, ia aos poucos" convencendo os demais países do continente a unir-se contra quaisquer agressões a seus territórios.

Na Conferência dos Chanceleres Americanos, em janeiro de 1942, no Rio de Janeiro, o Brasil, junto a vários outros países, posicionaram-se ao lado dos norte-americanos rompendo relações diplomáticas com o Eixo (representado pela Alemanha Nazista e a Itália Fascista). Esta atitude foi interpretada por Berlim e Roma como um ato de guerra não-declarada. A partir desta data, submarinos alemães e italianos passaram a frequentar mais e mais o Atlântico Sul, próximos da costa americana, atacando navios mercantes, inclusive os de bandeira brasileira. Logo, mesmo que não estivessem

80 Anos da BASV

oficialmente em guerra um com o outro, o Brasil e as potências do Eixo hostilizaram-se em diversas ocasiões. O Brasil só entraria de vez na guerra com os ataques na costa da Bahia, em agosto de 1942.

Na guerra contra os submarinos, os pilotos brasileiros realizaram cerca de 15 mil patrulhas. Onze submarinos foram atingidos, mas um número maior de ataques ocorreu, não tendo sido possível a confirmação de avarias. Dos cerca de 3.000 navios mercantes afundados na Segunda Guerra, mais de 50% foram vítimas de submarinos.

Ao longo de três anos, 71 embarcações foram atacadas em águas brasileiras por submarinos inimigos. No total, o país perdeu mais de 30 navios ao redor do mundo na batalha do Atlântico Sul, a maior parte deles no próprio litoral, a um custo de quase 1.500 vidas. Ao longo dos dias subsequentes, foram recolhidos destroços pela Marinha do Brasil e encontrados alguns corpos boiando, dilacerados pelos peixes, próximo ao litoral nordestino, confirmando o relato dos tripulantes. Este relato foi apresentado em um vídeo que contém o depoimento do próprio Brigadeiro GASTALDONI. Deste modo, o Esquadrão Orungan eternizou aquela data como seu “BATISMO DE FOGO”, criando a celebração denominada “AGEUM DE OLIMPUS” – ou “Festa dos Deuses do Olimpo”.

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Abaixo segue o relato do Major Brigadeiro do Ar Ivo Gastaldoni, então Tenente, constante do livro de sua autoria: Memórias de um Piloto de Patrulha

pedi ao Ângelo que colocasse todos os interruptores das bombas de profundidade na posição “ativada” e que o seletor de tipo de bombardeio fosse girado para a posição “salva”, pois faria uma única passagem.

Já tinha descrito uns 180 graus da curva e o bandido parecia não se ter apercebido da minha presença. Eles deveriam estar com seus binóculos assestados no comboio e não me viam porque eu me encontrava no olho do sol e nem me ouviam porque seus motores a diesel deviam estar roncando a toda força em perseguição ao comboio.

“(...) Eram quase 11:00h quando divisei uma fumacinha ao longe para, logo a seguir, distinguir as silhuetas dos navios que compõem o comboio. Tornei a apanhar a carta para locar comboio, e antes de qualquer anotação, o bombardeador, que viera engatinhando pelo túnel de acesso, estava batendo na minha perna direita. Olhei para a cara dele por sob painel e gritei: já vi o comboio, em dez minutos estaremos lá. - Não é comboio não, Tenente. É bem aqui em baixo: é uma coisa que não estava antes e começou a aparecer agora. Coloquei a carta no chão a meu lado e inclinei acentuadamente a asa direita do avião para baixo. Com muito espanto, o bandido surgiu ante meus olhos. Certamente o submarino estava vindo à tona naquele instante, pois, se ele estivesse ali um minuto antes, teria estado todo à mostra e parte da torre também já tinha emergido, formavam dois nítidos bigodes de espuma branca.

A partir daí, tudo se passou maquinalmente e duvido que um piloto sem treinamento adequado conseguisse executar os procedimentos correta e ordenadamente. A gente não comanda nada, não tem ‘checklist’ e parece que os reflexos condicionados assumem o controle de tudo. As coisas simplesmente acontecem, sem medo, sem atropelos e quase como se você estivesse revendo um filme já visto.

Até aqui tinham decorrido cerca de trinta segundos e eu já estava a uns 800 pés de altitude continuando a curva descendente para entrar na corrida de bombardeio. Engatilhei as metralhadoras, abri o compartimento de bombas e grudei o olho no visor de pontaria. Nesse momento notei que o submarino procurava fazer um “crash diving” (mergulho de emergência), porque sua inclinação de subida mudara para uma atitude de descida e a proa começava a afundar.

Eles me viram, pensei, mas agora é tarde para fugir. O submarino ainda tinha parte da torreta fora d’água quando meus dedos crispados pressionaram o disparador de bombas e, em seguida, o H-75 passou rugindo a uns cinco ou dez metros acima do que ainda era visível e o Sargento Ângelo, dois ou três segundos antes do lançamento, gritou: “Vai bater”. Só então percebi que os músculos dos meus braços e coxas estavam duros como pedra e que minha testa estava banhada de suor. Levantei com calma o nariz do avião, fechei o compartimento de bombas e iniciei curva ascendente pela esquerda.

Pela altitude em que me encontrava e pela posição quase em cima do alvo, logo percebi que não poderia fazer um ataque direto. Iniciei uma curva descendente de 270 graus pela direita, enquanto pelo microfone, anunciei o clássico: “preparar para o combate”. Simultaneamente, enriqueci a mistura do combustível e aumentei as rotações do motor para 2.300 RPM. Novamente pelo microfone,

Nisso, e antes que eu pudesse enxergar o local onde caíram as bombas, os tripulantes iniciaram uma gritaria dando vivas à FAB e dirigindo impropérios ao inimigo. Pedi ao Sargento Souza, o único comedido a bordo, que transmitisse a mensagem SUB ABA NAIR 3105 1115, que significava Sub Atacado Provavelmente Afundado na posição 23

Nossa missão: O melhor APOIO!

11°29’Se36°55’W às 11:15h. O H-75 sobrevoava em torno do enorme círculo de espumas revoltas e fervilhantes, atravessado pela sombra do submarino, visível à flor d’agua, como se fosse um diâmetro daquele círculo espumante. As bombas de profundidade haviam explodido bem embaixo dele e parecia que a força da explosão insistia em jogá-lo para cima.

densa e escura, e a outra parte era uma mancha adelgaçada, de uns 20 por 100 metros, que estava sendo levada pelo vento em direção à costa. Dentre os destroços destacava-se uma espécie de escada com degraus largos e juntinhos, um salva-vidas amarelo e alguns detritos que pareciam saídos de um engradado de lixo. A tal escada, acredito eu, seria parte do passadiço entre a torre também e o canhão de proa.(...)

Em pouco tempo o submarino afundou e o círculo de espumas foi lentamente sendo substituído por uma mancha de óleo, tênue, a princípio, porém cada vez mais intensa com o correr dos minutos. Alguns destroços sobrenadavam na mancha de óleo que, neste momento, tinha duas partes distintas: uma delas, de uns 10 por 20 metros, era

Graças a este feito heróico, e como forma de reverência e com a finalidade de manter permanentemente lembrado, mantendo vivo o legado de coragem e profissionalismo, o 1°/7° GAV considera o dia 5 de abril de 1943 como o batismo de fogo do Esquadrão Urugan.

In Memorian - 1918/2008 Natural de Porto Alegre (RS), O Major-Brigadeiro do Ar Ivo Gastaldoni nasceu em 25 de julho de 1918, tendo ingressado na carreira militar em 12 de abril de 1937, sendo declarado Aspirante-a-Oficial do Exército Brasileiro em 12 de dezembro de 1939. Durante a Segunda Guerra Mundial, fez o curso de piloto de caça nos Estados Unidos e o curso de piloto de patrulha, ambos em1942. No Hudson A-28A, matrícula 414-7175, realizou, em 5 de Abril de 1943, o ataque a um submarino inimigo no través de Aracaju, Sergipe, causando o afundamento. Na guerra contra o Eixo, realizou mais de 180 missões de patrulha na costa brasileira, totalizando o total de mais de 650horas de voo. No dia 14 de julho de 2008, aos 90 anos, Ivo Gastaldoni alcançou seu mais alto voo. Seus uniformes, objetos pessoais, medalhas e diplomas foram doados pela sua família e atualmente se encontram 80 Anos da BASV

no acervo do 1°/7° GAV, cuidadosamente preservados e expostos no Salão Histórico do Esquadrão.

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CRIAÇÃO DO 1° ESQUADRÃO DO 7° GRUPO DE AVIAÇÃO Com o final da 2° Guerra Mundial, o aprendizado das operações de guerra na Itália e no Brasil, a influência norte- americana no tocante à doutrina operacional e organizacional e uma nova mentalidade adotada pela FAB, uma nova organização da instituição foi promulgada em 24 de março de 1947 quando foi editado o Decreto n° 22.802. Assim, foram extintos os últimos resquícios organizacionais utilizados no período da 2ª Guerra Mundial e até advindos da antiga aviação militar.

Paralelamente, foram criados os Grupos de Aviação, distribuídos de acordo com a geografia nacional, sendo numerados sem ordem crescente no sentido de norte para o sul.

Nessa nova organização, Salvador recebeu o 7º Grupo de Aviação, que continuaria com a mesma missão do antigo 2° GBM (Grupo de Bombardeio Médio), mantendo seu pessoal e o material aéreo que estavam alocados a essa Unidade. O referido Decreto ilustra as grandes modificações ocorridas naquele momento.

Todavia, por motivos burocráticos a nova Unidade continuou operando com a mesma estrutura do 2° GBM até 8 de novembro de 1947, quando pelo aviso n° 31, o 1º Esquadrão do 7° Grupo de Aviação (1°/7° GAV) era ativado na BASV, absorvendo o material e pessoal do 2°GBMedo 1°/8° Grupo de Aviação.

Após sua ativação, o 1°/7° GAV continuou operando com os aparelhos Lockheed B-34 Harpoon, que apresentavam baixa disponibilidade, bem como sintomas de obsoletismo e necessidade de modernização de seus sensores, componentes e armamentos. Os aviões North American B-25J Mitchell chegaram como um reforço, com o recebimento dos aparelhos recém-adquiridos nos EUA para as Unidades de Bombardeio da FAB.

Registro da criação do 1º/7º GAV - Livro Histórico BASV

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Nossa missão: O melhor APOIO!

missões de defesa aérea na localidade de Salvador.

Nesta mesma data, foi criado o que seria o embrião do 1°/7° GAV - o 2° Grupo de Bombardeio Médio (2° GBM), no qual foram concentrados todos os meios aéreos da BASV, de forma que a base permaneceu realizando atividades de apoio logístico às operações de voo.

Em dezembro de 1944, os A-28 Hudson foram transferidos para o 4°GBM, que era sediado em Fortaleza, e substituídos por aeronaves B-25J Mitchell que chegaram em 31 de janeiro de 1945, e realizaram as mesmas missões ligadas à proteção da costa que eram feitas anteriormente pelos A-28. Entre os anos de 1945 e 1946, a BASV recebeu cinco aeronaves PV-2 Harpoon, a versão mais moderna do PV-1 Ventura, 4 unidades foram entregues em abril de 1945 e uma foi incorporada em novembro de 1946.

Em 7 de outubro de 1947, os PV-2 Harpoon foram transferidos para a Base Aérea de Recife, permanecendo no 2° GBM apenas os B-25J Mitchell.

Finalmente, em 8 de novembro de 1947, o 2° GBM é desativado, tendo sido criado o 1°/7° GAV -1° Esquadrão do 7° Grupo de Aviação, que lhe herdou todo o material e pessoal tornando-se a única Unidade Aérea dedicada à Patrulha Marítima no pós guerra até 1957 quando foi criado o 1°GAE (1° Grupo de

B-34A HARPOON

A BASV foi criada em 5 de novembro de 1942 a fim de apoiar as ações de Guerra antissubmarina na costa brasileira. Entretanto, como ainda não possuía aviões, neste primeiro momento realizou missões de patrulhamento com aviões do aeroclube de Salvador. Até que, finalmente, em 2 de janeiro de 1943, recebeu dois NA-72 da Escola de Aeronáutica e em 15 de janeiro de 1943, recebeu sete aviões A-28 Hudson. Intensificando, assim, as missões de proteção (cobertura) dos comboios que navegavam pela costa brasileira em conjunto com os meios aéreos dos esquadrões de voo dos EUA. A partir de 15 de junho de 1943, a BASV passou a contar com as aeronaves PV-1 Ventura do VB-129 (esquadrão de Patrulha Marítima da Marinha dos EUA) que operaram conjuntamente com os PBM-3 Mariner do VP-74, os quais já operavam na Base Naval de Aratu desde maio. Ainda no final de 1943, a BASV recebeu aeronaves de caça Curtiss P-40, que foram utilizados até 17 de agosto de 1944 realizando

80 Anos da BASV

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Aviação Embarcada). Por isso diz-se que Salvador é o berço da Aviação de Patrulha Marítima brasileira, pois, a despeito de toda a intensa atividade de patrulhamento na costa brasileira durante a II Guerra Mundial, apenas a capital baiana sediava uma Unidade de Patrulha, até que fossem criadas todas as outras (2°/7° GAV, em 1982; 3°/7° GAV, em 1990; e o 4°/7° GAV. em 1998).

Entre 5 de novembro de 1950 e 29 de dezembro de 1953, o 1°/7° GAV foi desativado e a BASV passou à categoria de destacamento, tendo seus aviadores operado os B-25J Mitchell durante este período.

Com o seu reativamento, o 1°/7° GAV volta a receber aeronaves que havia operado na década de 1940 - dois PV-1 Ventura (denominados de B-34 pela FAB) e três PV-2 Harpoon (denominados de B-34A na FAB). Em 1° de novembro de 1957, o 1º/7º GAV recebe seis aeronaves B-25J Mitchell oriundas do 5º GAV de Natal para intensificar o treinamento de seus tripulantes, preparando-os para a chegada de quatorze P2V-5 Netuno que foram batizados como P-15 Netuno pela FAB. Em 30 de dezembro de 1958, chega à BASVo primeiro P-15, comandado pelo Cel Av Dyonisio Cerqueiro de Taunnay, herói da II Guerra Mundial e Patrono da Aviação de Patrulha Marítima, tendo atacado um submarino alemão na costa de Cabo Frio, em 30 de outubro de 1943. O último dos 14 aviões aterrissou em Salvador em 12 de maio de 1959.

B-25J MITCHELL

B-25J

A-28 HUDSON

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Nossa missão: O melhor APOIO!

B-25J MITCHELL

P-15 NETUNO Em 1955, devido ao grande desgaste, a obsoles-

de manutenção e suprimento, como aeronavegantes,

cência das aeronaves e de seus sensores, a FAB iniciou

que fariam cursos em unidades da U. S. Navy para ope-

estudos para substituir as aeronaves do 1°/7° GAV, ten-

rar as aeronaves e seus sistemas, bem como efetuar

do em vista que a desativação dos aparelhos até então

seu translado, em voo, para o Brasil e aqui operá-los

utilizados era iminente. Após estudos do Estado-Maior

com segurança e eficiência. Em junho de 1958 seguiu

da Aeronáutica (EMAER), ficou decidido que a FAB iria

para os EUA uma comissão para realizar estágio de ma-

adquirir 14 aviões de Patrulha Lockheed P2V-5 Netuno,

nutenção e suprimento na Naval Air Station (Estação

designado na FAB como P-15, para dotar o 1°/7° GAV. O

Aérea Naval) da Marinha norte-americana, em Jack-

novo aparelho, com sensores e equipamentos em esta-

sonville, na Flórida, constituída por cinco oficiais e 23

do de arte daria novo impulso não só à Unidade, como

graduados de diversos quadros e especialidades da

à própria FAB, pois seria o primeiro avião dotado de

FAB. Paralelamente, em agosto de 1958, segue para

equipamentos e sensores de guerra eletrônicos.

Concretizada a escolha dos 14 aviões P-15 Netu-

Jacksonville uma delegação composta por 22 oficiais e

no, a FAB procurou se adequar enviando pessoal, tanto

33 graduados de diversas especialidades que fariam o estágio de voo e de operação da aeronave P-15 Netuno ministrado pela U. S. Navy. A instrução dos tripulantes brasileiros que iriam operar os P-15 começou com a fase de adaptação e solo da aeronave realizada na Base aeronaval de Corpus Christi no Texas. O GroundScholl (aulas teóricas) e a parte do pré-solo de voo foram ministrados em um esquadrão de treinamento de P2V e tiveram a duração de um mês (setembro de 1958). O emprego operacional foi realizado na Base Aeronaval de Jacksonville com a utilização de aeronaves P2V-5F. O treinamento dos brasileiros foi idêntico ao ministrado aos norte-americanos e constou ataque diurno e noturno com o uso de radar, iluminação de

80 Anos da BASV

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alvos, lançamento de foguetes, lançamento de padrão

porcionada pela U. S. Navy. Uma vez prontas e ades-

de boias radiossônicas, manobras táticas de folha de

tradas no novo aparelho, as equipagens do 1°/7° GAV

trevo com utilização de detector de anomalias magné-

seguiram para Fresno, na Califórnia, na primeira quin-

ticas (DAM) e exercícios de contramedidas eletrônicas

zena de dezembro de 1958, para acompanhar o final da

e uso de ECM.

revisão e receber e transladar para Salvador os primei-

Terminada a fase operacional, o pessoal do 1°/7°

ro cinco aviões. A revisão dos aviões FAB 7000, 01, 02,

GAV seguiu para Norfolk, na Virgínia, onde recebeu a

03 e 04 foi concluída na segunda semana de dezembro,

instrução das novas táticas de guerra antissubmarino.

quando tiveram início os voos de experiência e de rece-

Esta foi a última fase de instrução terrestre e aérea pro-

bimento dos aviões.

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Nossa missão: O melhor APOIO!

OPERAÇÃO LAGOSTA No período de 1960 e 1963, em que a pesca industrial despontava como relevante atividade econômica, o Brasil conheceu o que se convencionou chamar de “A guerra da Lagosta”. Uma disputa comercial com a França pela pesca deste crustáceo na Zona Econômica Exclusiva brasileira que gerou um grave incidente diplomático e quase culminou em um confronto militar entre as duas nações.

Desrespeitando o acordo, os franceses vieram com quatro barcos e foram flagrados pela fiscalização brasileira pescando de forma predatória, com emprego do método conhecido como “arrastão”. A autorização foi cancelada, porém os franceses continuaram pescando, inclusive com o envio de outros pesqueiros. Alguns pesqueiros foram aprisionados pela Marinha do Brasil, e a crise se acirrou no início de 1963, quando a Marinha Francesa enviou o destroier Tartu para proteger os pesqueiros franceses.

80 Anos da BASV

O cenário de guerra começava a se delinear.

O Presidente João Goulart convocou os ministros da Marinha e Aeronáutica em emergência e foi elaborada uma estratégia para defender os interesses do Brasil na região, deslocando navios do Rio de Janeiro para o Nordeste, sete aviões Grumman P-16 do 1° GAE para Recife e Natal e dois P-15 netuno do 1°/7° GAV para Recife. A imediata resposta militar brasileira, proporcionada pela capacidade de mobilização de suas Forças Armadas, rechaçou a força naval francesa que, paulatinamente, retirou seus meios de superfície da costa brasileira, bem como seus pesqueiros. Insere-se nesse contexto, a participação da Base Aérea de Salvador que, provendo apoio às operações aéreas, possibilitou o pronto engajamento de seus aviões P-15, para o Teatro de Operações Marítimo, os quais foram responsáveis pelo constante patrulhamento e acompanhamento de longo curso daquela força naval.

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RECORDE DE PERMANÊNCIA NO AR DO P-15 NETUNO Entre os dias 22 e 23 de julho de 1967, o FAB 7011 bateu o segundo recorde brasileiro e sul-americano de permanência no ar, na rota Porto Alegre (RS) – Santa Cruz (RJ), permanecendo no ar durante 25 horas e 15 minutos sem ser reabastecido. Sua tripulação era composta por 11 homens e seu Comandante era o Major Aviador Siudomar Machado de Carvalho. A tripulação ainda contava com o Capitão Aviador Ivan Menezes Nunes, Tenente Aviador Ivanildo Teles Sirotheau Correia, Tenente Especialista em Aviões Valdir Seda, Sargentos Manuel Gaspar, Genário Barbosa, Valne Fagundes Neves, Assuciro Ferreira de Jesus, João Batista de Lira Neto, Antônio do Nascimento Barreira e Fernando Dias.

DESATIVAÇÃO DOS P-15 NETUNO No dia 3 de setembro de 1976, a aeronave P-15 matrícula FAB 7009 voou por uma última vez nos céus de Salvador, tendo sido marcado por uma solenidade militar ocorrida no turno da manhã e pela “Festa do Adeus” no Clube Piúna, após o anoitecer.

A solenidade contou com a participação de todos os militares do 1/7° GAV. A tripulação do último voo dos P-15 no Brasil era composta pelo Tenente-Coronel Aviador Mário Lott Guimarães, Major Aviador João Luiz Beuthner, Capitão Aviador Nilson Francisco Pereira.

O 7009 foi escoltado por um SC-130E Hércules do 1°/6° GAV e um Grumman AS-16A Albatroz do 2°/10 GAV. Após o pouso, o P-15 7009 foi recolhido como monumento na Base Aérea de Salvador, onde permanece até os dias atuais como um marco material, simbolizando sua gloriosa participação na história do 1°/7° Grupo de Aviação e da Aviação de Patrulha no Brasil.

Durante a sua operação na Força Aérea Brasileira, os P-15 voaram um total de 22761 horas, sendo que o FAB 7009 foi a aeronave mais voada, com 2790 horas em 18 anos de operação.

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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (P-15 NETUNO) Motor: dois Wright-Cyclone R-3350-30W de 3.750 HP

Razão de ascensão: 799 m/min

Envergadura: 30,89 m

Teto de serviço: 7.925 m

Comprimento: 24,88 m (28,57 m com instalação de

Alcance: 6.250 km (máximo)

MAD na cauda)

Tripulantes: nove

Altura: 8,94 m

Armamento: até 3.628 kg de diferentes tipos car-

Superfície alar: 92,90 m2

regados internamente; cabides para foguetes de 5″

Peso: 18.098 kg (vazio); 35.312 kg (máximo)

nas asas.

Velocidade: 333 km/h (cruzeiro); 568 km/h (máxima, a 5.273 m de altitude)

80 Anos da BASV

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Pinturas utilizadas pelo P-15 do 1º/7º GAV

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Nossa missão: O melhor APOIO!

C-95 Em meados dos anos 70, sem as aeronaves P-15, o Esquadrão recebeu para uso temporário o C-95 FAB 2187 para compor o material aéreo da Unidade, até que se fosse estudada a possibilidade de aquisição de uma nova aeronave de patrulha.

Com os C-95 de matrículas FAB 2187 e FAB 2188, o eEsquadrão chegou a participar de algumas manobras como a TUBARÃO, ocorrida em Fernando de Noronha em Dezembro de 1976, mas essas Aeronaves não atendiam às necessidades operacionais da Unidade Aérea.

Tripulação da 1ª Missaõ de Busca - 10/12/1976

Pesqueiro Coreano OYang

80 Anos da BASV

Tripulação da 1ª Missaõ de Busca - 10/12/1976

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P-95

Em 1975, a EMBRAER apresentou a proposta do P-95, tendo o contrato sido assinado um ano depois pela FAB, para a produção de 12 aeronaves P-95A que foram fabricadas entre 1977 e 1979. A fim de poder realizar sua nova missão, o Bandeirante teve o seu alcance bem alargado pela introdução dos tanques de ponta de asa, possibilitando que o

O primeiro voo do novo avião ocorreu em agosto de 1977, com os testes de aceitação iniciados imediatamente. Este processo incluiu o lançamento de foguetes dos cabides subalares, assim como lançamento de marcadores de tinta, granadas fumígenas e botes salva-vidas infláveis. O programa também previa o uso de bombas de emprego geral,

Apresentação dos três P-95 ao Exmo. Sr. Presidente da república General ernesto Geisel

novo avião pudesse, assim, executar missões de até 07:20h. A instalação destes tanques e dos cabides para lançamento de foguetes exigiu que se fizesse um reforço significativo da estrutura da aeronave na junção da asa com o trem de pouso. Todas essas modificações proporcionaram que o P-95 Bandeirulha tivesse um peso máximo de decolagem de 7.000kg (1.100kg a mais do C-95 Bandeirante), além da capacidade de utilizar armamento.

cargas de profundidade e casulos de metralhadoras, mas estas armas não fizeram parte do acervo adotado pelos P-95. O motor selecionado para o Bandeirulha foi o PT6A-34 com 700SHP de potência, utilizado também nos Bandeirantes cargueiros mais recentes. Sendo assim, em 27 de outubro de 1977, iniciou-se o curso de P-95 para oficiais e graduados na EMBRAER. 35

Nossa missão: O melhor APOIO!

No ano de 1978, o Esquadrão Orungan recebeu os primeiros cinco P-95A. No dia 22 de agosto do mesmo ano, o P-95 de matrícula FAB 7052 decolou com destino a Farnborough na Inglaterra, a fim de apresentar para o mundo está grande novidade da aviação brasileira na Feira Internacional realizada a cada bienalmente na cidade inglesa. A primeira etapa dessa viagem (Fernando de Noronha - Dacar), teve a duração de 08:20h. Um fato digno de menção e louvor, uma vez que realça as extraordinárias características de performance deste avião, tendo sido necessário usar oxigênio para voar nas altitudes de 15.000 pés, 17. 000 pés, 18.000pés e 21 000 pés.

Chegada do Papa pela primeira vez na história, no dia 6 de julho de 1980, sua Santidade o Papa Jõao Paulo II chega a Salvador para uma visita de dois dias. O Papa celebrou uma missa ao povo baiano, a quem dirigiu as seguintes palavras: ”Pisando este solo, tenho viva consciência de um encontro com as nascentes mais puras do Brasil. No litoral baiano desembarcaram os descobridores.

Não muito longe daqui a voz, embargada de emoção, de Frei Henrique de Coimbra pronunciou, pela primeira vez na terra apenas descoberta, as palavras da consagração. (...) Creio que posso dizer, sem desdouro para as outras regiões do País, que aqui tocamos com as mãos a brasilidade no que lhe é mais essencial.”

Chegada dos 3 primeiros P-95 ao 1º/7º GAV

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Início da Guerra Eletrônica na FAB Em 1987 foi realizado o primeiro curso de Guerra Eletrônica da Força Aérea Brasileira nas dependências do 1º/7 GAV. Com o nome de Curso Básico de Combate Eletrônico, o qual visava atender as necessidades operacionais da Aviação de Patrulha, no que se refere ao desenvolvimento de técnicas e táticas de utilização do espectro eletromagnético no Teatro de Operações Marítimo. Necessidade esta que se tornou mais nítida e premente com o advento da Guerra das Malvinas e a introdução de mais novos e eficazes equipamentos de Guerra Eletrônica nas aeronaves P-95B.

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INÍCIO DO PROJETO

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P-3BR Salvamento sobre uma área de 6,4 milhões de quilômetros quadrados atribuída ao Brasil pela Organização Internacional de Aviação Civil. Em 1998, foram estabelecidos os requisitos operacionais preliminares da aeronave e, finalmente, em 2000 foi feito o pedido de ofertas, visando selecionar o fornecedor da aeronave com base em requisitos de ordem técnica, logística, industrial, comercial e de compensação (“offset”). Foram adquiridas, então, 12 aeronaves P-3A dos estoques da US Navy.

Em 1993, o Comando-Geral do Ar da FAB identificou a necessidade operacional de uma aeronave dotada de sensores e armamentos capazes de realizar as missões de patrulha marítima atribuídas à FAB. Missões que incluíam: o combate antissubmarino e antibelonaves de superfície; a proteção das áreas marítimas ao longo dos 7.000 quilômetros de costa; os 3,5 milhões de quilômetros quadrados da Zona Econômica Exclusiva - de importância fundamental para a economia do país - e a realização de missões de Busca e

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CHEGADA DO P-3AM, BATISMO E INCORPORAÇÃO

da Base Aérea de Salvador (ESM-BASV), do Esquadrão Orungan e do PAMA-GL (Parque de Material Aeronáutico do Galeão).

Exatos 90 dias depois do recebimento da primeira aeronave, em solenidade que contou com a presença do então Ministro da Defesa, Celso Amorim, do Comandante da Aeronáutica na época, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e autoridades da FAB, Marinha, Estado da Bahia e tripulações de todos os dois Esquadrões de Patrulha da FAB, o primeiro P-3AM Orion foi batizado e incorporado oficialmente ao 1°/7° GAV. A cerimônia aconteceu na Base Aérea de Salvador e, na oportunidade, foi descerrada uma placa que realça a importância da aeronave para a Força Aérea Brasileira e para a Aviação de Patrulha Marítima.

O P-3A foi contemplado com o que havia de mais moderno e avançado do mundo, em sensores e sistema tático de missão, que se denomina FITS (Full Integrated Tactical System).

Os sensores que compõem a aeronave são um Radar de Abertura Sintética e Abertura

Após percorrer 3700 milhas náuticas, num total de onze horas de voo sobre o Oceano Atlântico, o Esquadrão Orungan recebeu no dia 30 de julho de 2011 o FAB 7203. A primeira aeronave P-3AM, tocou o solo baiano às 15:05h. A aeronave saiu de Sevilha em 29 de julho de 2011 com destino as Ilhas Canárias (Base Aérea de Gando) onde pernoitou após voar duas horas e quarenta minutos. Em 30 de julho de 2011, decolou com destino a Salvador, aonde chegou após um voo de oito horas e trinta e cinco minutos. A partir deste dia, o FAB 7203 foi engajado em missões de treinamento dos tripulantes do 1°/7° GAV e passou a realizar duas modalidades de revisões técnicas (Calendáricas de 28 dias e Inspeção de 224 dias), para mantê-lo disponível e para adestrar os militares do Esquadrão de Suprimento e Manutenção

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Sintética Invertida; um equipamento ESM de busca passiva; um sistema OIS (Optical Infrared System), para busca e identificação em ambientes de baixa visibilidade e um sistema acústico que tem a capacidade de monitorar 32 boias radiossônicas simultaneamente. O avião ainda pode transportar cerca de 120 boias radiossônicas e uma grande quantidade de armamentos, como minas, cargas de profundidade, torpedos, possuindo um sistema de lançamento dos mísseis HARPOON já incorporado à sua aviônica cujas informações são processadas por um sistema

de gerenciamento de voo que utiliza o inercial e o GPS e são apresentadas aos pilotos por meio de painéis de cristal líquido.

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EXERCÍCIO EM CABO VERDE

confere uma posição estratégica, Cabo Verde enfrentava problemas com organizações criminosas que atuavam no tráfico de drogas e de pessoas. O exercício de cooperação possibilitou o aumento da segurança na região do Atlântico onde está situado o país africano, graças à troca de experiências, apoio técnico e científico. Os militares de Cabo Verde puderam acompanhar a rotina de planejamento das missões e participaram de voos operacionais quando as diversas capacidades dos sensores embarcados da aeronave P-3AM foram apresentadas.

No período de 31 de setembro a 05 de outubro de 2012, Brasil e Cabo Verde aprofundaram a cooperação nas áreas de defesa e segurança.

O estreitamento da cooperação foi possível com a participação de duas aeronaves P-3AM Orion do Esquadrão Orungan.

Situado na Costa Ocidental da África, a cerca de 300 quilômetros do Senegal e da GuinéBissau, quase no meio do Atlântico, o que lhe

80 Anos da BASV

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PRIMEIRO EMPREGO DE ARMAMENTO NO P-3AM

DESPEDIDA O 1º/7º Grupo de Aviação (Esquadrão Orungan) realizou, no dia 11/01/2018, a passagem de comando e despedida da Ala 14, em Salvador (BA). O Tenente-Coronel Aviador Allan Davis Cabral da Costa passou o comando do Esquadrão ao Tenente-Coronel Aviador Erivando Pereira Souza. A cerimônia foi presidida pelo Comandante da Ala 14, Coronel Aviador José Henrique Kaipper. O TenenteCoronel Erivando, ao receber o comando do Esquadrão, destacou a honra e a alegria de poder estar à frente da Unidade Aérea. “É um grande desafio na minha carreira gerenciar a transferência desta Unidade e seu efetivo em apoio à Reestruturação da Força Aérea”, declarou. Durante a cerimônia de despedida, alguns feitos do Esquadrão Orungan foram rememorados, dentre eles, as missões de Busca e Salvamento, o pioneirismo no Brasil no domínio da Guerra Eletrônica, a surpresa dos americanos e ingleses quando o Esquadrão alcançou o segundo lugar na missão Joint Warrior da OTAN e a operação do Projeto do P-3AM. O 1º/7º GAV foi transferido para a Ala 12 no Rio de Janeiro (RJ).

O Esquadrão Orungan realizou pela primeira vez, em 20 de setembro de 2015, o lançamento de bombas a partir da aeronave de patrulha marítima P-3AM. Durante o Exercício Orunganitas II, realizado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), atual Ala 12, foram explorados os sensores e as capacidades de armamentos da aeronave, bem como o treinamento de procedimentos dos 28 militares envolvidos na missão. O Exercício marcou o início do emprego armado da aeronave P-3AM Orion. Durante quatro dias foram lançadas dez bombas de queda livre MK-82 (BAFG 230) no estande de tiro de Marambaia, a 18 quilômetros da BASC. Cabe ressaltar que a bomba é a mesma já utilizada na FAB nos aviões de caça F5 e A-1M.

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C E M C O H A

Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica O Centro Militar de Convenções e Hospedagem da Aeronáutica (CEMCOHA) iniciou suas atividades no mês de fevereiro de 2011 com a finalidade de abrigar eventos do Comando da Aeronáutica.

Desde sua criação até os dias de hoje, o CEMCOHA sediou reuniões do Comando da Força Aérea, Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Polícia Militar do Estado da Bahia. O local também se tornou conhecido pelos “encontros de turmas” em função de seus espaços de lazer e entretenimento.

80 Anos da BASV

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Grupo de Saúde de Salvador O Grupo de Saúde de Salvador (GSAU-SV), comandado pela Tenente Coronel Farmacêutica Rute Carvalho Vieira, funciona como policlínica e possui serviço de Pronto Atendimento 24 horas.

O atendimento ambulatorial prestado aos militares da ativa, da reserva e seus dependentes, abarca três macro áreas: odontologia, com especialidades em dentística, endodontia, odontopediatria, ortodontia; periodontia e prótese dentária; medicina com especialidades em cardiologia; cirurgia geral; clínica geral; neurologia; oftalmologia e pediatria. Além de serviços complementares com assistência farmacêutica e laboratorial - em análises clínicas e radiológicas - bem como atendimentos em fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição. No primeiro semestre de 2022, foram atendidos 11.473 pacientes, em média 1.910 por mês.

Além dos procedimentos que são realizados na própria estrutura da GSAU-SV, cerca de 38 instituições estão conveniadas para prestação de serviço nas especialidades ,até então, não contempladas no

âmbito interno da unidade.

No Pronto Atendimento, a assistência é realizada conforme a classificação de risco, com retaguarda de uma sala de atendimento aparada com 05 leitos de observação. A equipe é altamente capacitada para receber os usuários, realizar estabilização e, se necessário, realizar a transferência para internamento em credenciados que atendem casos de maior complexidade. Em média, 284 atendimentos são realizados por mês na emergência, sendo os principais motivos, no momento, quadros infecciosos virais.

A Seção de Evacuação Aeromédica desempenha um importante papel, encarregando-se do deslocamento de pacientes críticos para Hospitais da Força Aérea Brasileira (FAB) em outros estados do país. Até o momento, no corrente ano, 19 assistidos, entre militares e seus dependentes, foram atendidos.

Em 2019, foi criado o Grupo Feliz Idade direcionado para o público de idosos assistidos no GSAU-SV com o objetivo de sociabilizar e proporcionar

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Nossa missão: O melhor APOIO!

bem-estar e condições favoráveis ao envelhecimento saudável, através de encontros semanais, com atividades multiprofissionais.

Em 2021, o Grupo de Saúde de Salvador, acompanhando as tendências e necessidades da modernidade, implantou o Centro de Atenção Integrado à Saúde (CAIS) com uma proposta de medicina integrativa e olhar individualizado sobre os seus beneficiários.

O CAIS tem como finalidade a avaliação dos hábitos de vida da população local assistida e, consequentemente, prevenção do desenvolvimento de doenças crônicas, promovendo melhor qualidade de vida e longevidade.

80 Anos da BASV

Este modelo de atenção contempla desde o acolhimento humanizado efetuado pelo enfermeiro ate o atendimento médico, perpassando por uma cadeia de profissionais que engloba nutricionista, psicólogo, odontólogo e farmacêutico.

Ainda no ano de 2021, foi instituído na unidade o prontuário eletrônico, através do sistema AGHuse, proporcionando acesso rápido e prático aos dados dos pacientes, bem como transmissão das informações entre os membros da equipe multiprofissional local ou de outras unidades da FAB. Esta tecnologia permite maior facilidade do acompanhamento dos indicadores de

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saúde, subsidiando o planejamento das atividades.

Semestralmente, ocorre a seleção periódica de conscritos nos destacamentos, com avaliação médica e odontológica, na qual profissionais do GSAU-SV são designados para dar tal assistência.

A unidade ainda presta apoio a missões relacionadas à saúde militar e comunitária. Dentre elas, pode-se citar: Missão Acolhida: continuamente, enfermeiros e médicos foram designados para compor a equipe, em Roraima, que realizava atividades - junto ao Exercito Brasileiro - a fim de acolher pessoas em situação de vulnerabilidade produzida pela crise migratória na fronteira entre Brasil e Venezuela.

Missão COVID-19: em 2020, com a devastadora pandemia da COVID-19, foi montada uma unidade para atendimento dos pacientes contaminados com o Coronavírus. A unidade realizou triagem e internamento na enfermaria e na Unidade de Tratamento Intensivo

e atuou em parceria com o Hospital Naval de Salvador, contando com equipe multiprofissional nas especialidades da medicina, enfermagem e fisioterapia.

Sempre visando melhoria contínua, em 2022, o Comando do GSAU-SV implantou o Núcleo de Qualidade que definiu missão, visão e valores e vem analisando os pontos fortes e fracos de cada setor da unidade de maneira a traçar objetivos estratégicos e planos de ação. Dentre as variáveis observadas, estão aquelas relacionadas aos usuários, aos processos internos, ao desenvolvimento e à sustentabilidade. Esta iniciativa envolve todas as seções em tarefas sistematizadas para melhoria do gerenciamento através de indicadores.

O GSAU-SV vem despertando nos seus militares uma visão sistêmica do serviço, interagindo com o Comando e Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA) para aperfeiçoar a qualidade do atendimento e satisfação dos usuários.

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Nossa missão: O melhor APOIO!

GRUPO DE SEGURANÇA E DEFESA DE SALVADOR UMA HISTÓRIA DE COMPROMISSO E VIGILÂNCIA

Histórico

Campos de Pouso e Estabelecimentos da Aeronáutica no âmbito da sua jurisdição. A companhia, subordinada à 2ª Zona Aérea – hoje II Comando Aéreo Regional, incorporou-se ao efetivo da Base Aérea de Salvador no ato da sua criação por meio do Decreto Lei nº 4.916, de 5 de novembro de 1942.

A história do Grupo de Segurança e Defesa de Salvador (GSD-SV) se confunde com a própria história da Base Aérea de Salvador e da Força Aérea Brasileira. No início da década de 1940, com a criação do Ministério da Aeronáutica e a ampliação da infraestrutura aeroportuária nacional, o serviço de guarda e segurança já se fazia presente em diversas cidades do país, inclusive na capital baiana com a promoção de atividades de segurança e defesa na reestruturação do Aeródromo de Santo Amaro do Ipitanga, que posteriormente passaria a se chamar Aeroporto Internacional 2 de Julho, e na construção das instalações da Base Aérea de Salvador.

Ativada pelo Decreto Lei nº 3.930 de 11 de dezembro de 1941, dia da Infantaria da Aeronáutica, a Companhia de Infantaria de Guarda de Salvador foi criada com a finalidade precípua de fornecer os elementos para assegurar a guarda, a vigilância e a defesa imediata das Bases Aéreas, Aeródromos, 80 Anos da BASV

Batalhão Atalaia

O Grupo de Segurança e Defesa de Salvador é historicamente conhecido como Batalhão Atalaia, designação que está registrada na vanguarda da sua edificação. A palavra atalaia é um substantivo de origem árabe e significa sentinela, guarda ou vigia e está relacionada ao verbo hebraico tsaphahque que significa perscrutar a distância, observar ou manter-se atento, a palavra atalaia ainda possui um significado espiritual para povos de diferentes religiões.

O termo está associado aos militares da antiguidade que exerciam a função de segurança das

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cidades, aldeias e assentamentos dos povos itinerantes. Estas sentinelas assumiam postos de defesa no perímetro das cidades edificadas, em montes, torres ou locais destacadas como os desertos. Deveriam ser dotados de higidez, atenção e boa acuidade visual, uma vez que desempenhavam um papel essencial no mundo antigo, em decorrência da sua função estratégica no acionamento de alarmes

e na percepção de exércitos inimigos, sobretudo no período noturno.

A descrição supramencionada é emblemática, pois reverte o espírito das atividades do Grupo, que no âmbito da Unidade de Segurança e Defesa é encarregado de prover as ações de emprego da infantaria da aeronáutica no campo da Guarnição de Aeronáutica de Salvador.

Estrutura Organizacional

Heráldica

Durante os 80 anos de história da Base Aérea de Salvador, o GSD-SV já passou por inúmeras modificações buscando sempre atender de modo eficiente a necessidade operacional desta Organização Militar. O seu primeiro nome, como já mencionado, foi Companhia de Infantaria de Guarda de Salvador. Posteriormente, passou a ser chamado de Batalhão de Infantaria da Aeronáutica (BINFA-52), com as recentes modificações na estrutura organizacional da Força Aérea e por ocasião da ativação da Ala 14, tornou-se o Esquadrão de Segurança e

O emblema designativo historicamente atribuído ao Batalhão Atalaia, carrega, conforme sua descrição heráldica, à esquerda o símbolo do Elevador Lacerda, monumento histórico que identifica, internacionalmente, a Capital da Bahia - Salvador - local onde está situada a Base Aérea e seu grupo e à direita faixas em amarelo e azul-ultramar simbolizando as atividades de guarda e segurança, polícia da aeronáutica e contra incêndio. Em sua parte inferior, pode ser observado o símbolo da infantaria da aeronáutica e a sigla da Base Aérea de Salvador.

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Defesa (ESD-SV) e em seguida Esquadrilha de Segurança e Defesa (EaSD-SV), por ocasião da redução de seu efetivo e reativação da Base Aérea de Salvador.

Recentemente, no ano de 2022 com a subordinação da OM ao Comando de Preparo (COMPREP) e por ocasião das mudanças decorrentes da finalidade e dotação operacional da OM, a EaSD-SV, passou novamente por modificações, tornando-se o Grupo de Segurança e Defesa de Salvador (GSD-SV).

Dentre as seções originárias do Grupo, encontravam-se a Banda de Música, Seção de Material Bélico, Grupo de Contraincêndio, Seção Mobilizadora, Seção de Identificação, Seção de Educação Física e o Pelotão de Cães de Guerra, que hoje não compõem a sua estrutura organizacional, mas são parte constitutiva da sua trajetória e da sua história. A atual composição do GSD-SV compreende as seguintes seções, esquadrões e secretarias: Seção de Operações, Seção de Apoio Administrativo, Esquadrão de Polícia da Aeronáutica, Esquadrão de Segurança das Instalações, Esquadrão de Formação de Soldados, Secretaria e Comando do GSD-SV. A atuação sinérgica das seções busca atingir as finalidades regimentais de ordem administrativa, logística e operacional, com vistas à manutenção da soberania do espaço aéreo, integração do território nacional e defesa da pátria.

tenção, gestão administrativa, gestão de pessoal, gestão de material e de patrimônio realizadas no âmbito do Grupo. Além do preparo constante das tropas de Polícia da Aeronáutica por meio de instruções semanais e periódicas, a condução do Curso de Formação de Soldados e execução da maior parte das instruções estendidas às turmas do CFSD. As atividades-meio ainda se encarregam de oferecer apoio e instruções de Ordem Unida e instruções constantes nos Exercícios de Campanha para as turmas dos cursos e estágios de formação e adaptação de Oficiais e Graduados.

No conjunto das atividades-fim de caráter ordinário, o Batalhão se encarrega da segurança das instalações, principalmente a segurança de postos de serviço estático (PSE) e de policiamento e trânsito e posto de bloqueio e controle de vias (PBCV) como a atividade realizada pela Equipe de Reação

Missão

No conjunto destas atribuições, destacam-se as atividades-meio e as atividades-fim, sejam de caráter ordinário ou extraordinário.

No conjunto das atividades meio, estão englobadas o planejamento, treinamento, manu53

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(ER) à BASV e as missões realizadas pelos militares da tropa do Esquadrão de Polícia da Aeronáutica, as atividades de cerimonial, bem como os processos de formação, capacitação e formação continuada/reciclagem do efetivo da guarnição para as atividades de Segurança Orgânica.

Além disso, é notável o reconhecimento das atividades realizadas pelos militares que historicamente fizeram parte do Batalhão Atalaia. Durante os 80 anos da BASV, a infantaria da aeronáutica realizou diversas missões dentro e fora da capital baiana. Estas atividades são altamente significativas, dada a sua importância social e histórica nos âmbitos local, regional, nacional e internacional, dentre as quais se destacam: Composição da Equipe de Segurança que defendeu as zonas de pouso e decolagem de aeronaves de autoridades nacionais, como Ministros de Estado, Comandantes das Forças Armadas e do Presidente da República e internacionais como Comandantes de Forças Aliadas, Monarcas, Chanceleres, Pontífice e Chefes de Estado; Participação em operações militares reais e simuladas, como a atuação de militares do efetivo do GSD-SV na MINUSTAH, nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem em Natal e na Operação Simulada CRUZEX. Competição em torneios militares como o RAInf (Reunião Anual de Infantaria) e o Torneio Interalas; Suporte à segurança de eventos internacionais como os jogos da Copa das Confederações de 2013 e a III Cúpula Iberoamericana de Chefes de Estado de 1993 ocorridos em Salvador-BA; Atuação no período mais crítico da Pandemia da Covid-19, ocasião em que colaborou substantivamente com a desinfecção de espaços públicos e com a entrega de cestas básicas junto à prefeitura municipal para famílias em situações de vulnerabilidade.

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Bicentenário da Independência: Show aéreo da Esquadrilha da Fumaça em Salvador A Força Aérea Brasileira (FAB) promoveu um show aéreo com a fantástica Esquadrilha da Fumaça na cidade de Salvador-BA, no dia 25 de agosto, às 16h30min, na Avenida Oceânica Barra, entre o Morro do Cristo e o Farol da Barra. A ação foi realizada em comemoração ao Bicentenário da Independência e antecipou as comemorações pelos 80 anos de criação da Base Aérea de Salvador.

e armamentos. O A-29 foi concebido para atender aos requisitos operacionais da FAB: uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia Brasileira em proveito do projeto SIPAM/SIVAM e útil para realizar o treinamento inicial de pilotos de caça.

Na região da Avenida Oceânica, nas proximidades do Farol da Barra, foi montado um stand para exposição dos itens da Esquadrilha da Fumaça. A mostra dispõe da presença de membros da Força Aérea alocados a fim de prestar informações sobre as formas de ingresso na FAB. Ademais, a Base Aérea de Salvador também promoveu uma apresentação de cães de guerra e exposição estática de equipamentos. Com público estimado em milhares de pessoas, a apresentação foi um sucesso e serviu para difundir a cultura aeronáutica junto à comunidade baiana.

A Esquadrilha da Fumaça opera modelos A-29, também conhecidos como Super Tucanos.

Um dos mais emblemáticos símbolos da Força Aérea Brasileira, a aeronave é um modelo de caça responsável por garantir a segurança nas fronteiras do país e instruir futuros aviadores do Brasil. O Super Tucano é uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado que incorpora os mais modernos aparatos em equipamentos eletrônicos

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Bicentenário da Independência: Participação da BASV no Desfile Cívico-Militar Na manhã do dia 7 de setembo de 2022, brasileiros tomaram as ruas para comemorar o Bicentenário da Independência. Na capítal baiana, o Desfile Cívico Militar ocorreu na Avenida 7 de Setembro, tradicional via que liga o bairro da Barra à Praça Castro Alves. O retorno do momento cívico aconteceu dois anos após as restrições impostas pela pandemia da COVID-19 e, dessa forma, as ruas estavam cheias de patriotas dispostos a ver de perto o desfile de diversas instituições militares, como da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Base Aérea de Salvador (BASV) representou a FAB com um efetivo de 400 militares. A Tropa contou com a presença do Comandante, Tenente Coronel Intendente Maria Beatriz de Pinho Oliveira, seguida do Estado-Maior, Guarda de Honra, Grupamento Administrativo, Grupamento Feminino, Grupamento de Segurança e Defesa e da Banda de Música.

No céu, no preciso momento em que a Tropa da FAB iniciou sua passagem à frente do palanque, todos os presentes foram surpreendidos com a passagem baixa de duas aeronaves A-29 do Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (2º/5º GAV). Ao longo de todo o trajeto, grupamentos passavam acima do palanque repleto de autoridades e das avenidas repletas de cidadãos que aplaudiam o espetáculo aéreo com alegria e efusão.

Mudança de Subordinação da BASV A Base Aérea de Salvador deixa de ser subordinada à Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA) e passa à subordinação do Comando de Preparo ( COMPREP).

De acordo com a Portaria GABAER 236/GC3, de 8 de fevereiro de 2022, a Base Aérea de Salvador (BASV) fica subordinada ao II Comando Aéreo Regional (II COMAR)

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Niterói, 09 de Junho de 2022

COLABORADORES

Gerson José Zambrotti da Silva –Representante - Diretor ÔMEGA Z SERVIÇOS E NEGÓCIOS COMERCIAIS LTDA Rua Eduardo Luiz Gomes, 188, setor B – Centro, Niterói - Rj, 24.020-34 Email.omegazrj@gmail.com Tel/Zap. 21 – 98129-4535 CNPJ 43.438.620/0001-10/ I.E 12.209.932/ I.M 304494

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