Edição 231 Agosto

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reais)(seiscentosR$600,00Valor: O desespero de mães que estão perdendo os filhos para as drogas

Editorial João?

Co-fundador: Antônio Marcos Pinto (in memoriam) Editor Chefe/Jornalista responsável: Bruno Ferreira - 11.558/MG CNPJ: 12.772.555/0001-30 (E.I.) - Tiragem: 1.000 exemplares Colaborador: Gian Brandão E-mail: barrosoemdia@yahoo.com.br facebook.com/barrosoemdia - Instagram: @jornalbarrosoemdia

Atualidades Gian Brandão / brandaogian@gmail.com

EXPEDIENTE - PÁGINA DE OPINIÃO Telefone:www.barrosoemdia.com.br(32)9.9199-1575

Pra cima de mim??? E manda o auxílio ai! E tá difícil andar pelas ruas de Barroso... Muita obra... Assim fica complicado. Bom mesmo era nos tempos do Gambá. A gente andava pelas ruas sem nenhum incômodo. Agora, onde você vai tem obra, não aguento mais... vou mudar. Partiu BH, comprar sapatos! Gente minha... e a Copasa? Que lambança que anda fazendo pelas ruas, furando buraco e acabando com as calçadas todas. Tá certo que é pra melhorar, mas deixa do jeito que pegou uai... nem lavar eles estão lavando o povo é que tem que arcar com as despesas.

Eita, lá vamos nós de novo, eleição à vista! E vou contar um segredo pra vocês, tá: Esse nosso Presidente é o bicho. Cara bão, muito bão! Não tem como, gente. Depois dessa queda do combustível, é claro que vou votar...... em outro candidato! Sai pra lá Bozo! Quero ver esse preço da gasolina em novembro, depois da eleição! Tem bobo aqui não meu filho!

O mês de julho em nossa querida barroso sempre foi um mês festivo. Não temos um feriado de aniversário da cidade. Então, sempre temos na Festa de nossa padroeira, Senhora Santana, a data festiva de nossa terra. Muitos que estão fora fazem questão de aqui estar no dia 26 de julho para encontrar com os seus. E os que aqui residem, aqui ficam para o encontro. A Festa de Santana, a mais tradicional de todas do município, nos alegra não só com a parte religiosa, mas, também, com suas barraquinhas e leilões, não sendo uma festa somente católica, mas de toda a comunidade barrosense O tradicional torneio de Inverno de Futsal se foi, mas deu lugar ao encontro de Jeepeiros, Motociclistas, Bandas, Carros Antigos e Orquídeas. Além desses, o Festival da Canção de Barroso também se fez presente este ano, fazendo alegria daqueles que o acompanharam. É de se notar que o mês de julho de 2022 foi um verdadeiro sucesso. A organização do Encontro de Jeepeiros e Motociclista foi exemplar. Festas harmoniosas e familiares, com participação da comunidade. A se destacar a grande diversidade de “público” no evento, inclusive no que tange aos ritmos musicais para animar a festa, demonstrando que há espaços para todos. O rock imperou no encontro de motociclistas, enquanto no de trilheiros, o Sertanejo foi o mais tocado. Nada melhor do que agradar a “gregos e troianos”. Os demais encontros de criadores de Orquídeas, Bandas e Carros antigos, menores que os outros citados, mas não menos importantes, também tiveram destaque, não havendo quem não notasse a beleza das flores cultivadas em nosso município. Gostaria, contudo, de pontuar algumas situações que merecem análise para os próximos. A Festa de Santana, depois de dois anos inativa, voltou com “pouco” entusiasmo. O leilão não é mais o mesmo. Poucas prendas e pouca participação. As barracas minguaram e número de presentes também. Não consigo entender a determinação para que não seja vendida bebida alcoólica nas barracas da festa. É uma tremenda hipocrisia, já que os bares ao redor da praça (e logo atrás do palco) as vendem. Prejuízo para paróquia, mas maior prejuízo para as famílias, católicas ou não, que tinham o bar do Asilo (agora não mais...) como ponto de encontro, onde entre uma e outra cerveja, confraternizavam-se. Para o próximo ano, acredito que deve ser repensada essa situação. Os organizadores da Festa precisam renovar os doadores de prendas e buscar mais doações para o leilão, local de encontro de amigos e onde as pessoas se divertem, e ainda ajudam a Paróquia e suas obras. O leilão é muito mais do que um local de venda de prendas: é uma tradição de décadas que não pode se acabar. O Festival da Canção merece ser repensado. Sinceramente, nunca presenciei um nível tão ruim de músicas. A participação popular, infelizmente, foi pequena. Não sei se é um evento de porte tão grande para ser realizado como foi. Talvez voltar às raízes, realizando-se no Teatro Municipal ou na Praça Salvador da Silva seja melhor. Quem sabe, ainda, utilizar o palco da festa de Santana como local do Festival? Acho que faria com que os músicos se sentissem mais acolhidos, já que o minguado público que, de fato, acompanhou a execução das músicas, não faz valer a tradição do festival. Por fim, aceitar músicas com letras em inglês num festival de música popular brasileira é algo que precisa ser revisto. E este colunista é amante do festival, não só como espectador, mas, também, como participante... Quanto aos eventos ocorridos na Avenida e no parque de exposições, acredito que uma barraca com comidas típicas deve ser pensada. Não havia o que comer, a não ser lanches. Por que não o nosso tradicional Chico Paio? Ou um Mexidão no fim da noite? São críticas pontuais. O Festival, de fato, foi um sucesso. Parabéns aos organizadores e a todos os envolvidos. Tomara que seja realizado todos os anos. A comunidade Barrosense sempre gostou de festas de ruas, as quais, bem organizadas, contribuem em muito para a vida de nossa comunidade. E que o ano que vem, quem sabe, possamos ter algumas oficinas de música, teatro, dança, artesanato e tantas outras possíveis, para que crianças e jovens possam aproveitar ainda mais tempo tão importante em nossa cidade. E que venha a Exposição Agropecuária, o Réveillon e o Carnaval... Afinal, a Pandemia foi cruel e precisamos recuperar o contato pessoal perdido.

E em Barroso tem que andar olhando pro chão. Nunca vi tanta caca de cachorro assim pelos passeios! Só chego em casa sujo, fedendo! Vou ter que voar, procuro um tapete, ou uma vassoura! E acabaram as festas, né!? Não acabou? Meu Deus! Num guento mais enfiar a mão no bolso! Mas julho foi bão, muito bão, toda festa agora tem que ser na Avenida... E por falar em festa, olha aí o que recebi: Não sei se quer dizer alguma coisa, se teremos César Menoti e Fabiano, não sei... Mas uma coisa eu tenho certeza: esse palco da expô foi muito bem feito, muito forte e obra!engenheiroParabénsmesmo!Bão,consistente.muitobãopelodesta

NOTA DE CHAMAMENTO AO TRABALHO A empresa KNN Idiomas chama Polyana Felipe Santos de Campos para se apresentar no trabalho ou justificar sua ausência em até 5 dias.

Recentemente a Câmara Municipal de Barroso, através de uma Comissão Especial, realizou pela primeira vez na história do município, desde 1997 quando foi assinado o contrato entre Copasa e o executivo, uma Audiência Pública para debater a respeito dos trabalhos prestados pela Copasa à cidade. Foi a oportunidade que o barrosense, que tanto se sente lesado pela empresa, teve de manifestar sua indignação e expor seus casos à empresa que, ao longo de quase 30 anos, traz transtornos para os barrosenses. Porém, infelizmente, apenas 10 cidadãos, exatamente 10, participaram daquela que seria a chance de mostrar à empresa toda a indignação dos populares. Um completo descaso e falta de conhecimento dos direitos dos cidadãos. Lamentável essa situação que pode gerar a falsa impressão de que na cidade não há de fato muitos problemas a serem resolvidos pela Copasa. Por ora, também vale ressaltar a ausência dos próprios responsáveis pela empresa que “covardemente” alegaram estarem proibidos de participarem da Audência Pública por conta do período eleitoral. O que nos intriga é que a data da audiência foi determinada e agendada pelos próprios profissionais da Copasa que de longe dirigem uma empresa que coloca os funcionários locais como escudos e alvos dos populares. Enfim, no resumo da ópera, os eternamente criticados vereadores da cidade, que carregam a culpa pelo simples fato de serem políticos, foram os únicos que fizeram valer o direito da sociedade que, por sua vez, repetimos, não se mostrou parte interessada. A tecnologia é louvável, necessária e eficaz, mas, se muitos acreditam que vão mudar alguma coisa neste mundo sentados atrás de um computador, estão redondamente enganados. Nada mudará apenas pela internet. Acorde, levante do berço esplêndido e faça valer o seu direito. Não adianta apertar F5 se você não se atualizar!

Alegria do Povo!

barrosoemdia.com.brAgosto 2022 2

Dados da Polícia Militar mostram nove homicídios em Barroso nos últimos cinco

HOMICÍDIOSanos EM BARROSO

reais)(quatrocentosR$400,00Valor:

OUTROS CASOS Lamentavelmente essa é uma realidade cada vez mais comum em nossa cidade. A cada mês, dezenas e dezenas de mães recorrem a barrosenses que são envolvidos na causa contra as drogas. Outro exemplo conhecido e que é citado pela própria mãe no áudio divulgado porGolô é o de Luciano do ABC, que também conhece a fundo a realidade do envolvimento de jovens com drogas em Barroso.

Mãe de um filho envolvido com drogas Ana Gabriela Repórter Estagiária OsUFSJ assassinatos ocorridos na zona rural do Quintanilha, no início do mês de agosto, engrossam os números de homicídios na cidade nos últimos anos. O último crime foi registrado no dia 2, quando pai e filho, de 59 e 26 anos, respectivamente, foram vítimas de latrocínio: roubo seguido de morte. Na ocasião, dois corpos foram encontrados carbonizados. Segundo o Tenente Nascimento, as vítimas, pai e filho, segundo testemunhas, guardavam dinheiro e uma arma de fogo dentro de casa, o que pode ter sido o motivo das mortes. “A informação que levantamos é que várias pessoas de índole duvidosa frequentavam a casa e sabiam da existência de dinheiro e arma na residência. Assim, fechamos a ocorrência inicialmente como latrocínio”, diz Nascimento que informou também que chegou à conclusão depois de não encontrar nem arma e nem dinheiro na casa. De acordo com levantamento do 38° Batalhão da Polícia Militar, Barroso completaria um ano sem nenhum registro de homicídios no próximo dia 28 de agosto, data de aniversário do crime ocorrido na Cohab, no ano de 2021. Segundo os dados cedidos com exclusividade ao barrosoemdia, a cidade registrou nove homicídios nos últimos cinco anos, contando com os assassinatos ocorridos no QuinFoitanilha.registrada uma média de dois homicídios por ano, no período cor-respondente a 1° de janeiro de 2017 a maio de 2022, quando foram recolhidos os dados. Veja no quadro abaixo os números. Na panilha ainda não estavam computados os dois corpos encontrados no Quintanilha.

O desespero dos pais “Desculpa te incomodar, mas é o pedido de uma mãe pedindo socorro”.

Para se ter uma ideia do tamanho do problema, um recém projeto inaugurado pelo Instituto ABC, intitulado Bom Samaritano, em apenas cinco anos de existência, já atendeu 154 pessoas, entre homens e mulheres, em Barroso. Trata-se de um projeto em que as internações são voluntárias para cidadãos que enfrentam problemas com álcool e drogas. “É um problema realmente muito complexo que tem chegado às famílias cada vez mais cedo. Aqui na instituição temos tentado fazer a nossa parte, não só apoiando os usuários nas internações como também em rodas de conversas nas escolas, principalmente com jovens das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio entre 12 e 18 anos buscando uma maior conscientização, pois com relação às drogas a melhor saída é não entrar, diz Luciano. SERVIÇO Aqueles que desejarem, podem entrar em contato com o Instituto ABC através do telefone 9-99681245 QR CODE Assista ao vídeo do depoimento da mãe ao vereador João Canpos, o Golô, acessando o Código QR abaixo. Basta direcionar sua câmera para a imagem abaixo.

O vereador João Campos divulgou o desabafo de uma mãe

Quadro das mortes enviado pela Diretoria de Operações do Centro Integrado de Informações e Segurança Pública

barrosoemdia.com.br 3Agosto 2022

Pesadelo: Mães sofrem com filhos envolvidos com drogas “Estou passando por uns problemas. Meu filho está mexendo com drogas e ele é de menor. Eu já fui em tudo quanto é lugar, mas nem estudar ele quer. Você poderia me ajudar internar ele, antes que eu perco meu filho. Já tentei com o Luciano – do ABC – já fui no CRAS, no Conselho Tutelar, na Delegacia, na Juíza, não consigo nada. Desculpa te incomodar, mas é um pedido de uma mãe pedindo socorro”, diz a genitora que não teve o nome revelado pelo vereador João Campos, o Golô, que divulgou o áudio na Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Barroso no último dia 4 de agosto. Naquelas frases com a voz embargada, a mãe aflita tentava salvar o filho do mundo das drogas.Este é apenas um dos inúmeros pedidos de socorro que Golô e vários outros barrosenses envolvidos na causa recebem diariamente. “É para vocês verem o desespero de uma mãe que sabe que vai perder o filho. Ele está envolvido nas drogas e ela já não sabe mais o que fazer”, diz o vereador que acredita que também investindo em esporte e educação é que teremos retorno na área da “Tambémsaúde.investindo em esporte e educação é que conseguiremos diminuir a demanda da saúde”, diz João Campos que há 13 anos, ao lado de Gilson Boneco, Carlinhos e Senhor Valdir, está à frente da Escolinha do Bandeirantes que hoje tem centenas de atletas que estão longe das drogas. “Nosso objetivo não é formar jogador profissional, nosso objetivo é formar cidadãos”, relata o vereador que na oportunidade pediu ajuda à população para a mãe que estava desesperada.

CSN pode assumir a qualquer momento

OTribunal do Cade aprovou na última quarta-feira (17) por unanimidade a compra dos ativos brasileiros da maior cimenteira do mundo, LafargeHolcim, pela CSN, sem restrições. Além de diversificar o grupo para o Centro-Oeste, o negócio transforma a CSN em uma das maiores produtoras de cimento no país, com capacidade de mais de 16 milhões de toneladas por ano e rivalizando com os grupos Votorantim e ApesarInterCement.decitarem concentrações significativas em algumas regiões do país, os conselheiros do órgão de defesa da concorrência afirmaram que elas por si só não impedem que a operação seja aprovada. “Há rivalidade suficiente para não nos preocuparmos com a competição, apesar das concentrações serem significativas”, afirmou o relator do caso, Luis Henrique Bertolino Braido, durante leitura de seu voto. A venda incluiu cinco fábricas integradas de cimento da Holcim, quatro moagens, seis sites de agregados e 19 instalações de produção de concreto que estão espalhadas por Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Entre elas está a Unidade Barroso.“A operação vem após o cartel de cimentos, que é algo que preocupa a todos. É um mercado concentrado…Mas a CSN não foi condenada no cartel de cimentos…Não há qualquer evidência”, ponderou Braido.O conselheiro Gustavo Augusto, por sua vez, afirmou que a maior prova de que há uma rivalidade no mercado é o fato de que “o sétimo grupo (CSN) está comprando o terceiro (LafargeHolcim)”. “O remédio de desinvestimento, nesse caso, iria em sentido contrario à competição”, acrescentou Augusto. O negócio foi acertado em setembro do ano passado, por 1,025 bilhão de dólares, como trouxe com exclusividade o barrosoemdia, e adiciona capacidade de 10,3 milhões de toneladas por ano à produção de cimento da CSN. Informações divulgadas pelo site investing. com ABRIL Em um comunicado aos fornecedores, em abril deste ano, a cimenteira LafargeHolcim, que foi vendida ao Grupo CSN, informou que a Superintendência- Geral do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – que a conclusão do processo de aquisição da LH Brasil havia sido adiada. Segundo o comunicado, existia ainda a necessidade por parte do CADE de análise e decisão do Tribunal Administrativo, que acabou acontecendo na quarta-feira.

Quarta sim, quarta não

Tribunal do Cade aprova sem restrições compra da LafargeHolcim no Brasil pela CSN Negócio Fechado!

barrosoemdia.com.br 4Agosto 2022

EXPECTATIVA A reportagem do barrosoemdia ouviu alguns funcionários da LafargeHolcim sobre a expectativa que paira sobre a chegada da CSN à cidade. Com a condição de anônimato, os mesmos declararam que muito pouco se sabe internamente sobre o que pode acontecer. “Existe toda uma expectativa positiva, mas, na relidade, de concreto mesmo, temos pouca coisa que foi divulgada. Teremos que aguardar e, mais uma vez, viver a tensão da troca, pois toda troca traz mudanças, seja no pessoal, seja na tecnologia”, diz uma das fontes que con-

versou com a reportagem. Já uma outra pessoa que está indiretamente ligada à LafargeHolcim informou que a expectativa para contratação da mão de obra local é boa. “Pelo que se sabe é uma empresa que investe muito em mão de obra local porque acreditam que acaba ficando mais barato, mas vamos aguardar porque não podemos criar falsas esperanças”, diz a fonte que relembra que os barrosenses já sofrem demais com as promessas políticas do Distrito Industrial. “Vergonha o que fazem com o povo de Barroso! Lembra na eleição alguns candidatos espalhando que teriam tantos empregos por parte de uma empresa de carnes de uma cidade vizinha? Triste isso. Ainda bem que não ganharam a eleição”, declara a pessoa ligada ao setor empresarial do município. A LafargeHolcim informou que divulgará quando as operações conjuntas começarão.

barrosoemdia.com.br 5Agosto 2022 A

CARA DE BARROSO LUIZ ALBERTO A esperança como mecanismo de superação

Os barrosenses o conhecem como Luiz da Jaine, Luiz da Cohab, Luiz das Cabritas, ou pelo seu próprio nome: Luiz Alberto da Silva, um morador de Barroso que, apesar das dificuldades da vida, não deixou de acreditar num amanhã melhor! Luiz, residente da Cohab, precisou amputar uma perna aos 25 anos de idade, devido à doença osteomielite crônica, condição que pode ser causada por um processo infeccioso agudo ou uma infecção óssea por contiguidade a partir de infecção crônica, dentre outros fatores. Entre seus familiares, o histórico de diabetes também fez com que muitos tivessem que passar pelo mesmo problema enfrentado por ele. Apesar das limitações após amputar sua perna, Luiz não se deixou abalar e enfrentou as dificuldades, sempre mantendo um sorriso no rosto e a fé no coração. Então, aos 57 anos, ele precisou amputar parte de sua outra perna, devido ao mesmo problema enfrentado anos antes. Além da cirurgia para amputação, Luiz também perdeu a mãe meses antes, um baque que o deixou abalado, chegando a acreditar que não suportaria as dores pelas quais estava passando. Mesmo assim, ele conseguiu dar a volta por cima e não só se recuperou bem do processo de amputação, mas manteve gratidão pela vida que tem. Os amigos e colegas de Barroso, comovidos com a história de Luiz, se mobilizaram para ajudá-lo a comprar uma cadeira de rodas motorizada e arrecadaram mais de 8 mil reais com a vakinha online. A ação, promovida no início do ano, é lembrada com muito carinho por Luiz, que vê entre os moradores barrosenses uma verdadeira família. Agora, meses depois da cirurgia e da chegada de sua cadeira, Luiz sorri e se emociona ao contar sua história. Cheio de fé, alegria e gratidão pela saúde que tem, pelos amigos que o ajudaram a superar as divergências e por todos os cidadãos de Barroso que se emocionaram junto com ele na superação dos desafios. Ele, assim como todos que o acompanharam pelo caminho, nunca deixou de acreditar que a vida pode voltar a sorrir! Assista ao vídeo acessando o Código QR ao lado! “Quando chegaram com a cadeira, eu não sabia se falava com meus vizinhos ou se chorava de alegria” Ana Gabriela Repórter Estagiária UFSJ

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