Jornal dos Bancarios - Novembro

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Ano XXVII - Novembro de 2015 - Nº 527

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CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

Propostas aprovadas

Após 21 dias de greve, bancários quebram a intenção dos banqueiros e conquistam mais um ano de aumento real de salários A Campanha Nacional 2015 já pode

Bancários, que negocia pela

ser considerada uma das mais difíceis en-

categoria, rejeitou de imediato

frentadas pela categoria bancária. Sob o

ambas as propostas, pois eram

pretexto da “crise”, os banqueiros inicial-

abaixo da inflação de 9,88%.

mente apresentaram proposta de 5,5%

Apenas no 18º dia de greve a

e um abono que rebaixaria salários em

Fenaban apresentou proposta

quase 4,5%, e que quebraria a sequên-

de reajuste de 10% nos salários

cia de 11 anos consecutivos de aumento

e 14% nos vales alimentação e

real de salários. A proposta indignou a

refeição que foi aprovada pe-

categoria, que foi à greve em 06 de ou-

los bancários de todo o país.

tubro. Milhares de agências foram fecha-

“Foi uma Campanha extre-

das em todo país, sendo que na região de

mamente difícil, onde os ban-

guimos avançar na valorização em 14%

Jundiaí, quase 100% das agências foram

queiros estavam irredutíveis em assegurar

nos tickets e acrescentar cláusulas impor-

paralisadas, num total de 120 locais de

aumento real de salários e querer voltar

tantes ao nosso acordo coletivo”. – co-

trabalho em toda a região em uma das

com a velha política do abono. No entan-

menta Douglas Yamagata, presidente do

maiores greves dos últimos anos.

to, a força da categoria conseguiu asse-

Sindicato.

Os bancários precisaram permanecer

gurar mais um ano sem perdas no nosso

mais de duas semanas em greve para que

salário. Apesar do aumento real tímido, o

PLR: O que deve ser pago até o dia

novas propostas de 7,5% e 8,75% fossem

Comando Nacional sabia que a proposta

13 de novembro (10 dias após a as-

apresentadas. O Comando Nacional dos

de 10% era o limite. Ainda assim, conse-

sinatura do acordo) - os bancários devem receber 54% do salário mais fixo de R$ 1.213,07, limitado a R$ 6.507,55 e ao teto de 12,8% do lucro líquido do 1º semestre de 2015. Devem receber também o adicional de PLR que é 2,2% do lucro líquido do 1º semestre, dividido igualmente entre os trabalhadores, com teto de R$ 2.021,79. Além disso, os bancários devem receber as diferenças salariais de setembro e outubro de 2015. Mais informações: www.bancariosjundiai.org.br


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