Jornal dos Bancários - nº 557 - Novembro/2019

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CONSTRUINDO O RAMO FINANCEIRO

Edição: 557 | Novembro 2019

#ReformadaPrevidência

GOVERNO APROVA A MAIS CRUEL DAS REFORMAS CONTRA TRABALHADORES DO PAÍS

› Principal plataforma do governo Bolsonaro, Reforma da Previdência é um dos maiores ataques contra trabalhadores,mulheres e pensionistas.

FGTS: Sindicato de Jundiaí é o primeiro a conquistar compensação de horas para gerentes gerais

› Banqueiros aplaudem

aprovação e defendem demissões e redução do funcionalismo público

› Especialistas preveem

tragédia humanitária

PG 07

Presidente do BB diz que banco é altamente eficiente, mas defende privatização

Paulo Guedes e Rubem Novaes

PG 07

Após pressão, Santander pune gestoras denunciadas por assédio

Veja mais nas páginas 4 e 5

Bradesco lucra mais de R$ 19 bi e planeja fechar 450 agências até 2020

ACOMPANHE NOSSA LUTA!

Região enfrenta epidemia de adoecimento entre bancários

Itaú quer adotar novo modelo de agência

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Edição 557 - Novembro/ 2019

Saúde

Sindicato realiza encontro sobre Cassi e Economus

Legenda, Paulo Malerba, Adriana Ferreira, Getúlio Maciel e Silvio Rodrigues no encontro sobre o Economus e a Cassi No último dia 12/11 o Sindicato realizou reunião específica para aposentados associados da Cassi e do Economus. O objetivo é conversar com os associados sobre a situação dos planos. ‘’Precisamos dialogar sobre o que está acontecendo e encontrar alternativas para o futuro da Cassi’’, diz Paulo Malerba, presidente do Sindicato e funcionário do BB. Segundo ele, há risco de liquidação do plano. ‘’Não podemos perder a Cassi. A proposta negociada é a melhor possível. Por isso defendemos o voto SIM e acreditamos que a reunião foi esclarecedora quanto à proposta’’.

Economus A imposição de aumentos tão elevados em grande parte tem origem na falta de transparência na governança do Economus, que não conta com diretores eleitos pelo funcionalismo que possam prestar

contas aos participantes.

Sobre a crise no Economus, o diretor Silvio Rodrigues, funcionário do BB, destaca que as diretorias do plano, junto com o Conselho Deliberativo, não fazem tratativas com as entidades do funcionalismo a fim de permitir negociações que visam melhorias nem discutem as alterações que vão impactar fortemente no desembolso dos associados. ‘’Precisamos dialogar diretamente com os associados, porque já tememos o que pode ocorrer em 2020 com o aumento da cobrança de coparticipação que vai de 10% para 20% e a contribuição que salta de 4,73% para 8% no grupo familiar. É um aumento abusivo e o Sindicato cobra transparência’’, conclui Silvio.

Veja matéria completa em nosso site.

MPF entra com ação contra governo por omissão diante do maior desastre ambiental no litoral brasileiro

Nunca um vazamento de óleo dessa proporção alcançou tantas áreas do país como o que ocorre agora. O impacto ambiental e social é imensurável porque atinge praias, animais, pessoas e empresas que dependem da pesca e do turismo. Mais de 200 localidades no Nordeste foram atingidas com mais de mil toneladas de óleo.

O óleo pode estar migrando para praias do Sul e Sudeste pela força da correnteza, como admitiu o Ministério da Defesa. Em abril, Bolsonaro extinguiu mais de 50 Irresponsável ‘’Se Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, fosse gestor ambiental de uma grande empresa privada e fosse avaliado pelo desempenho nessas ocorrências, que, eventualmente, atingissem interesses privados, teria sido demitido por justa causa. Por irresponsabilidade e omissão’’, afirmou o jornalista André Trigueiro, especialista no assunto, para a GloboNews.

conselhos e deu fim a dois comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC), instituído em 2013.

No dia 17 de outubro, o Ministério Público Federal entrou com ação contra a governo federal por omissão diante do maior desastre ambiental no litoral brasileiro e pediu que a Justiça Federal obrigasse a União a colocar o Plano de Contingência em ação. Mas já era tarde demais.

Para piorar a situação, Salles, criou uma fake news usando uma foto de um navio em 2016 para tentar culpar a Ong Greenpeace.

No auge de uma crise na área ambiental, de saúde, social e do turismo, o ministro, ao invés de agir para conter o acidente, gasta energia criando mentiras contra uma das maiores ongs ambientais do mundo. O Greenpeace já informou que processará Salles por difamação.

Novembro Azul

Câncer de próstata é o 2ºmais comum entre brasileiros Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros e as maiores vítimas são homens a partir dos 50 anos, além de

pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho.

Para alertar sobre a importância de os homens cuidarem da saúde, a Fundação do Câncer desenvolveu uma campanha especial para a data, baseada nos tabus que rondam o comportamento masculino: “Homem não chora.

Homem tem que ser forte. Homem não cozinha.

Homem não passa roupa. Homem não lava louça. Homem não adoece.”

A ideia é tornar os homens mais conscientes e alertar para alguns preconceitos que podem colocar em risco suas vidas. Fique atento. fonte: https://www.cancer.org.br/novembro-azul

Expediente Informativo do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região - Filiado à Contraf/Fetec-SP/CUT Presidente: Paulo Malerba Diretor Responsável: Sérgio Kaneko

Redação: Tarantina - Assessoria de Imprensa Jornalista Responsável: Sumara Mesquita Diagramação/ Projeto Gráfico: Guilherme Hilário

Tiragem: 1.600 exemplares Impressão: Metagraff Contato: (11) 4806-6650 atendimento@bancariosjundiai.com.br Rua Prudente de Moraes, 843, Centro - Jundiaí - SP

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Falaí

Região enfrenta epidemia de adoecimento entre bancários Silvio Rodrigues, diretor do Sindicato e responsável pela área da Saúde

O número de assédio moral tem crescido vertiginosamente em nossa região. E, em consequência dessa postura que atinge equipes inteiras e, também constrangendo clientes com a insistência de venda de produtos que eles não necessitam, os casos de adoecimento entre bancários e bancários tem atingido um patamar inédito.

Para falar sobre esse tema, o diretor do Sindicato, Silvio Rodrigues, explica por que nossa região enfrenta essa epidemia de adoecimentos.

sem dúvida, aumentou. Estamos avaliando uma forma de atualizar os dados.

Por que nossa região tem tido tantos casos de adoecimento entre os bancários?

As mulheres continuam sendo as maiores vítimas?

Sim, as mulheres adoecem mais. Chegam a ser 75% das ocorrências. A maioria já chega com diagnósticos de síndrome de Burnout, insônia, queda de cabelo, perda de apetite, alergias e síndrome do pânico. Mas, embora já venham com um quadro avançado, elas procuram o Sindicato antes da demissão. O que é diferente com os homens. Eles só nos procuram quando percebem que a situação está muito crítica.

Silvio - Devido ao sistema de cobrança de metas. De uns anos para cá os bancários tornaram-se vendedores e, se não atingem a meta mínima exigida pelo sistema dos bancos, são cobrados e pressionados a venderem.

Como funcionam esses sistemas de metas?

Cada banco possui um sistema próprio, mas todos eles exigem apresentação de resultados mínimos. Há ainda os gestores que cobram com mais firmeza e outros que são mais amenos. Nos bancos públicos, o bancário que não atinge a meta exigida, perde a comissão da função. Nos bancos privados, ele sabe que vai ser demitido se não apresentar resultado. Mas todos cargos são cobrados. E, em alguns bancos, escriturários e caixas também vendem produtos.

Quantos bancários de nossa base têm sido atingidos pelo adoecimento?

Em uma pesquisa realizada pela Unicamp, em 2014, 42% dos bancários na nossa região estavam trabalhando adoecidos. Esse número,

Quantas denúncias de adoecimento e assédio chegam a vocês por mês?

Toda semana recebemos um bancário procurando ajuda do Sindicato. Mas muita gente trabalha adoecida porque teme a demissão, o que piora a situação. Se ele for demitido e já estiver doente fica mais difícil reverter o processo da demissão, ou seja, conseguir uma reintegração, por exemplo.

Como o Sindicato consegue ajudá-los?

Passamos orientação jurídica sobre os documentos que eles precisam ter em mãos para se resguardarem. Também informamos sobre a importância de procurarem um psiquiatra e sempre atualizarem o relatório médico. Isso valerá como documento no caso de uma demissão por justa causa. Mas o ideal é que nos procurem quando perceberem que estão sofrendo assédio por conta das metas abusivas.

Que não esperem adoecer para no final serem demitidos.

13º CONCUT debate o mundo do trabalho e elege nova direção Entre os dias 07 e 10 de outubro, mais de 1500 trabalhadores de todo o país participaram do 13º CONCUT, onde foram discutidos temas de interesse à Classe Trabalhadora, além da conjuntura nacional e internacional que traz impactos no mundo do trabalho, reafirmando assim, a necessidade de aglutinar os trabalhadores em defesa de um projeto democrático e que defenda os direitos da classe trabalhadora.

Esteve representando o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região, o secretário-geral da entidade, Douglas Yamagata.

“Com relação à desregulamentação da legislação trabalhista e o avanço tecnológico, o CONCUT foi um momento para reafirmarmos nossa bandeira em torno da defesa do emprego e dos direitos dos trabalhadores, sejam eles com carteira assinada ou não. Além disso, o atual governo cria políticas que ferem a sociedade, retirando direitos sociais e trabalhistas, exigindo que os trabalhadores se unam em torno da defesa da democracia e da soberania nacional. Assim, o CONCUT foi importante também para tirarmos estratégias de lutas e direções para o próximo período”, afirma Douglas Yamagata, secretário-geral do Sindicato.

Nova Direção Foi também eleita, a nova direção da CUT com integrantes de diversos ramos de atividade, com representantes dos 27 estados da federação. A CUT é a maior central sindical do país.

Para a presidência da entidade foi eleito o metalúrgico do ABC, Sérgio Nobre. A vice-presidência será ocupada pelo representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Vagner Freitas, funcionário do Bradesco. A SecretariaGeral será comandada por uma mulher, a trabalhadora rural, Carmen Foro.

Veja mais em nosso site

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Edição 557 - Novembro/ 2019

Governo aprova cruel das refor

O

Principal plataforma do governo Bolsonaro, Reforma da P ataques contra trabalhadores, aposentados

dia 22 de outubro de 2019 ficará marcado como a data em que o governo Bolsonaro conseguiu estrangular uma das mais importantes conquistas do trabalhador brasileiro: o direito à aposentadoria num tempo justo e com valor razoável. Aprovada em 2º turno no Senado, a Reforma da Previdência foi aplaudida de pé por banqueiros, sedentos por controlarem o caixa da previdência que, ao contrário do que tentam nos convencer, não está deficitária. Até porque, como é notório, nenhum banco teria interesse em uma instituição prestes a quebrar.

Baseada numa massiva (e caríssima) propaganda nacional (até abril deste ano foram mais de R$ 183 milhões), a reforma de Bolsonaro prometia combater privilégios e cortar gastos públicos.

Militares, juízes e políticos continuam a ter privilégios. Os únicos a perderem muito com a reforma são trabalhadores, mulheres e os pensionistas (viúvas, viúvos

e órfãos), que terão um corte drástico de 40% em seus benefícios. ‘’Infelizmente, a reforma concluída no Senado, vai levar o trabalhador a precisar de muito mais tempo de contribuição e recebendo valores menores na aposentadoria (média rebaixada). As pensões serão cortadas pela metade.É uma das maiores perdas da história para trabalhadores e aposentados. As grandes injustiças do Brasil permanecem e a tendência é de a desigualdade se aprofundar ainda mais. Essa é mais uma reforma que atinge os de sempre: os trabalhadores que mais precisam de assistência ao envelhecer. Um momento lamentável para todo o país mas que não tira nosso ânimo em continuar lutando por nossos direitos’’, afirma Paulo Malerba, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região.

Até o fechamento desta edição, a PEC (proposta de emenda à Constituição) da reforma da Previdência tinha previsão de ser promulgada até o dia 19 de novembro.

Quem sangra a Previdência?

Confira novas alíquotas de contribuição A reforma alterou as alíquotas de contribuição do trabalhador privado para a Previdência.

Quem ganha menos paga tributo proporcionalmente menor. Esta nova regra vale a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente à promulgação. Quem ganha acima de R$ 4.500,00

Faixa salarial (R$)

Alíquota por faixa

Valor da contribuição por faixa até R$ 74,85

Alíquota sobre a remuneração ou efetiva de 7,5%

Até 1 salário mínimo

7,5%

de 998,01 a 2.000,00

9%

até R$ 90,18

de 7,5% a 8,25%

de 2.000,001 a 3.000,00

12%

até R$120,00

de 8,25% a 9,5%

de 3.000,01 a 5.839,45

14%

até R$397,52

de 9,5% a 11,68%

Luciano Hang deve mais de R$ 160 milhões para a Previdência

O suposto déficit seria resultado direto da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite ao governo usar o dinheiro arrecadado para a Previdência em outras áreas, somado a uma enorme sonegação vinda principalmente de grandes empresas devoradoras do sistema e perdoadas em suas dívidas bilionárias com a Previdência.

Bancos como Itaú e Original e empresas como JB&F e JBS e Havan estão entre os grandes devedores que sangram o sistema de seguridade. As dívidas foram omitidas no texto da reforma.

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Edição 557 - Novembro/2019

a mais rmas

Eleições e manifestações na América Latina provam que agenda neoliberal é receita infalível para quebrar países Foto: Susana Hidalgo

Previdência é um dos maiores e pensionistas

Chilenos se unem contra extrema-direita Reformas são necessárias. Mas os exemplos recentes na América Latina mostram que o modelo neoliberal, com a concepção de Estado mínimo, aponta para um mundo ainda mais desigual, injusto e sem capacidade de enfrentar os grandes desafios sociais, ambientais, urbanos e econômicos do século 21.

Trabalhadores vão continuar unidos e lutando contra as injustiças impostas pelo atual governo

Banqueiros aplaudem aprovação da Reforma Era tudo que eles queriam Executivos dos maiores bancos do Brasil foram unânimes em aplaudir a aprovação da tão esperada reforma da Previdência — e já deixaram claro qual eles acham que deve ser a próxima prioridade do governo.

Com o principal item de sua lista de desejos para a economia cumprido após anos de discussões, banqueiros de instituições como Itaú Unibanco e BTG Pactual agora se empenham na defesa da reforma administrativa, que visa reduzir os custos do funcionalismo público brasileiro, com mudanças nas políticas de remuneração, métricas de produtividade e demissões.

Sim, Senhor!

Eles têm privilégios Os militares não foram afetados como as demais categorias pela reforma da Previdência. Pelo contrário. O governo enviou ao Congresso um projeto de lei que:

› Reestrutura a carreira militar › Muda regras para passar para a inatividade (semelhante à aposentadoria) › Cria benefícios › O projeto ainda está em tramitação.

A explosão chilena é a expressão mais recente dessa panela de pressão social que o modelo gera. O país ocupa a 3a posição em concentração de renda, com o 1% mais rico se apropriando de 24% da riqueza, somente superado pelo Brasil, com 28% e pelo Qatar, com 29%.

No Chile, a concessão e a privatização da previdência e dos serviços públicos (educação, saúde, saneamento e transporte), a desregulamentação do trabalho e a supressão de direitos foram adotados na ditadura de Pinochet como um laboratório do neoliberalismo na América Latina. Como essa política foi pouco atenuada com a democratização e o Estado não promoveu políticas sociais suficientes para contrabalançar a desigualdade, apesar do alto PIB do país, a panela estourou.

O mesmo já está ocorrendo em outros países da América Latina Desmonte No Brasil, o irresponsável desmonte do Estado, sem debate público, planejamento e consistência, iniciado por Temer e brutalmente aprofundado por Bolsonaro, com a supressão de órgãos públicos, indicação de pessoas despreparadas para funções técnicas e desqualificação das instituições, já mostra resultados trágicos, visíveis a olho nu. fonte: Nabil Bonduki - Professor FAU-USP/ Uol Veja artigo completo em nosso site www. bancariosjundiai.com.br fontes: Uol/Veja/BBC/CUT/RedeBrasilAtual/Estadão

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ITAÚ - UNIBANCO

Banco quer adotar novo modelo de agência O Itaú está adotando um novo modelo de agência bancária com salas de videoconferência, wifi, uma área interna com layout mais aberto, sem caixas humanos, com máquinas que realizam depósito em dinheiro, pagamento com troco (inclusive moedas). No Rio de Janeiro e Nordeste vão inaugurar ainda. Em São Paulo já existe.

Para os sindicatos, está claro que o projeto favorece os meios eletrônicos, o que pode na realidade, ser uma ponte para digitalização total do atendimento bancário. O banco ainda não

informou quantos funcionários devem trabalhar no novo modelo, mas que fará o levantamento e passará ao COE, mas já adiantou que de fato o número de agências vai diminuir, dado o avanço da tecnologia.

Fechamento de agências: O Itaú anunciou o fechamento de mais 86 agências normais e 18 agências do Personalité, até 25/11 e assumiu o compromisso de fazer o esforço para realocar as pessoas.

Já são 240 agências fechadas só em 2019.

BRADESCO

santander

Bradesco lucra mais de R$ 19 bi em 2019 e planeja fechar 450 agências até 2020

O Bradesco planeja fechar 450 agências até o ano que vem como uma das formas de conter o aumento de despesas, que estão subindo acima do planejado, como afirma o banco. Apesar da pressão de custos, o banco espera manter a rentabilidade e vê com boas perspectivas da economia para o ano que vem, com expansão do crédito e receitas geradas pela busca de produtos financeiros, como planos de previdência privada.

“Não há uma região específica para o fechamento das agências. Fazemos um trabalho que leva em conta vários aspectos, como volume de pessoas. É algo pulverizado”, explica Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, ao comentar os resultados do terceiro trimestre com jornalistas.

O plano é fechar 150 agências neste ano e 300 no ano que vem. Ao fim de setembro, o Bradesco contava com 4.567 agências, contando as 50 que foram fechadas nos primeiros nove meses do ano.

Lucro bilionário O banco divulgou no dia 30/10 os resultados do terceiro trimestre do ano. O lucro líquido foi de R$ 5,8 bilhões, uma alta de 16,5% na comparação com igual período de 2018. Já o recorrente, que exclui efeitos extraordinários, foi de R$ 6,5 bilhões, avanço de 19,6%. O resultado de janeiro a setembro, foi de R$ 17,7 bilhões (+26,4%) e o recorrente de R$ 19,2 bilhões (+22,3%). veja matéria completa em nosso site www.bancariosjundiai.com.br

Sindicato exige postura mais firme no combate ao assédio moral

Após receber inúmeras denúncias sobre a postura de assédio e perseguição de duas gestoras em agências do Santander na região, o Sindicato exigiu uma posição firme do banco, que encaminhou uma auditoria interna culminando na demissão da gestora da Vila Hortolândia. Já a gestora dos PABs recebeu advertência e será monitorada por seis meses.

O Sindicato avalia que no caso dos postos de atendimento a sanção aplicada foi insuficiente, uma vez que a prática de vendas casadas, o impedimento de clientes abrirem conta-salário, somados ao assédio moral, são condutas graves e não existe clima organizacional para a permanência da gestora no

comando dos postos.

O Sindicato informa que seguirá observando a conduta da gestora e não irá tolerar qualquer forma de assédio, solicitando aos trabalhadores que denunciem as perseguições e ameaças de demissão por conta das metas abusivas.

O Sindicato também ressalta que a demissão não é o caminho para coibir a prática abusiva. ‘’Pelo contrário, nosso intuito é que o banco mude essa prática que acaba se tornando estrutural. E isso só é possível com treinamento e investimento nos profissionais, ou seja, é preciso uma mudança radical na cultura dos bancos’’.

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CAIXA #PagamentoFGTS #VitóriadoSindicato

Sindicato de Jundiaí é o primeiro do país a conquistar compensação das horas trabalhadas pelos Gerentes Gerais aos sábados na Caixa O Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região é o primeiro do país a conquistar a quitação das horas trabalhadas aos sábados pelos gerentes gerais das agências da Caixa na base territorial da entidade.

No último dia 30 de outubro foi realizada a mesa redonda na GRTE-Jundiaí (antiga delegacia regional do trabalho) envolvendo o Sindicato, APCEFSP e a Superintendência Regional de Jundiaí da Caixa para tratar do trabalho aos sábados.

Calendário Oficial O maior destaque ficou para o calendário oficial de compensações de horas para os gerentes gerais e demais empregados desobrigados de marcar ponto.

Para Sérgio Kaneko, diretor do Sindicato e empregado Caixa, o resultado da reunião atendeu os interesses dos trabalhadores. “Nesta reunião registramos em ata os indicativos de datas para a compensação das horas trabalhadas pelos gerentes gerais e demais empregados desobrigados de marcar ponto, prazo máximo para que esta compensação ocorra e ainda com a garantia de que nenhum

empregado seja dispensado antes do término do trabalho contra sua vontade” informa Kaneko.

O Sindicato acompanhará o fiel cumprimento das propostas registradas em ata até que todos os prazos sejam alcançados. Caso algum empregado encontre dificuldades em marcar as compensações ou seja liberado contra sua vontade durante o trabalho aos sábados, é importante que a denúncia seja oficializada junto ao Sindicato para que as medidas cabíveis sejam adotadas.

Saiba mais em nosso site www.bancariosjundiai. com.br

SAÚDE CAIXA ‘’Corremos risco de perder nosso plano de saúde’’, afirma Paulo Mendonça, empregado da Caixa Empregados da Caixa reuniram-se no dia 24 de outubro para debater os rumos do Saúde Caixa. A reunião comprovou que a situação é drástica e que a tendência é piorar nos próximos anos. ‘’Existe essa avaliação de que a situação pode se tornar insustentável’’, alerta Paulo Mendonça, empregado da Caixa e diretor do Sindicato. Segundo ele, a única vantagem é que, com a luta dos empregados, o Saúde Caixa será mantido no atual formato até 31 de agosto de 2020.

‘’Infelizmente, a CGPAR tem tratado a saúde como despesa e já orienta empresas estatais a não abordarem o tema nas mesas de negociação’’, lamenta Mendonça. Segundo ele, o fato de a folha de pagamento ter sido reduzida, vai dizimando também o que é depositado na saúde dos empregados e com isso, o plano de saúde pode realmente acabar.

Saiba mais sobre o Saúde Caixa em nosso site www.bancariosjundiai. com.br

Sindicato questiona CAIXA sobre agência ‘envelopada’ Recentemente a agência Paineiras apareceu envelopada com uma película escura em toda sua fachada. O Sindicato questionou a superintendência sobre os riscos pelo fato de ninguém enxergar o que estaria acontecendo dentro da sala de autoatendimento e na agência como um todo, colocando em risco a segurança de clientes e

empregados.

Foi constatado que a película, instalada para amenizar os reflexos do sol, estava fora dos padrões de segurança e foi retirada na semana do dia 25 de outubro para instalação de uma nova película (dentro dos padrões permitidos), conforme informado pela superintendência da Caixa em Jundiaí.

BB

Presidente do BB diz que banco é altamente eficiente, mas defende privatização Rubem Novaes, presidente do BB, acaba de defender a privatização do banco para torná-lo competitivo. Para ele, as “amarras do Estado” trarão dificuldade para o banco estatal em “dois, três, quatro anos”.

Apesar de reconhecer que “atualmente o banco é extremamente eficiente”, Novaes disse acreditar que a privatização é inevitável devido a mudanças no setor bancário.

Segundo ele, essa não é a opinião do governo no momento. “É opinião minha, não é de governo, mas eu acho que, em algum momento, a privatização do Banco do Brasil será inevitável. Com as amarras que uma empresa pública tem, vai

ser muito difícil o ajustamento, no horizonte de dois, três, quatro anos, a esse novo mundo de open banking e das fintechs. Fica muito difícil em uma instituição ligada a governos acompanhar esse ritmo. Competimos com uma espécie de bola de ferro na canela”, disse durante evento da Associação Comercial do Rio. O executivo ainda declarou que “a classe política não está preparada” para aprovar no Congresso a privatização, mas que ele tem tentado driblar as imposições legais por meio de acordos com uma “grande empresa de administração de ativos internacional” para cuidar da gestão de ativos. Além disso, o Banco tem vendido suas ações em algumas empresas.

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