O Carste 2008 dezembro

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O Grupo Bambuí de pesquisas EspeleoÍógicas, fundado em 19g3, e uma entidade de utilidade púbrica estadual sem fins lucrativos, dedicada a exproraçã0, estudo e preservação de cavernas. O Grupo Bambuí se reúne todas as quartasjeiras âs 20:30 na

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O segredo mais bem

guardado de

PeterWilhelm Lund

Ihe best-kept secret of Peter Lund The Danìsh naturalÍst Peter willhelm Luncl (7807-7880) was one of natural sciences faremost fíÉlures during the first half of the 79'h century, both in Europe and'

above alt, in BrazÌt. The fact that none of Charles Darwin's books lacks a reference to

naturalista dinamarquês

humanos pré-históricos' O achado

Peter Wilhelm Lund (180118801 Íoi uma das Íiguras

deu-se 13 anos antes da descoberta' na Alemanha, do Homem de Neandertal, em 1856, evento que

mais importantes

das

ciências naturais tanto na

Europa quanto,

e

prlncipalmente, no Brasil na primeira

Atthough nowadays almost forgotten by

metade do século XlX. Um exemPlo da sua importância é o fato de não existir nenhum livro de Charles Darwin sem pelo menos uma referência às

descobertas daquele dinamarquês perdido nos confins do imPério do Brasil. Hoje praticamente esquecido entre os euroPeus, Lund é lembrado

Lund's díscoveries

ìn the lost outbacks of

the empire of Brazil ifse/í speaks for Lund's

relevance.

praísed by

a

in Brazíl Peter Lund is host of admirers, including

biologists,

pa

/eonto/ogists, archeologists

hís European peers,

and historians. Lund's greatest deed was the findín4t of bones of the so-called Lagoa Santa man, after the víllage where he spent most of his tìfe. rhÍs represented the first

no Brasil Por um gruPo de admiradores, entre biólogos' paleontólogos, arqueólogos

e

huEie

historiadores. lsso sem falar na legião

numbers of pre-hìstoric human bones' However, what reasons took Lund, after

de moradores de Minas Gerais que cultuam sua memória há 130 anos.

a few years of work, to suddenly ínterrupt

Ao ìado de Aleijadinho e Tiradentes' o

his research was never known' Thís article aims to shed sorne light on this. Hìs many

um

díscovery, worldwide,

of such

letters exchanged wÌth his academic supervisor between the years of 7843 and 7845 were a maín source. A maior díffículty

naturalista é considerado patrimônio histórico de Minas.

O maior Íeito de Peter Lund Íoi encontrar as ossadas humanas do chamado Homem de Lagoa Santa, cidadezinha onde viveu. Aqueles

abriu os olhos da ciência Para a possibilidade da existência de espécies humanas exti ntas.

Embora pouca gente tenha ouvido falar no tal povo de Lagoa Santa, seu

rosto é conhecido dos brasileiros desde 1999, quando foi aPresentada a reconstituição Íacial de Luzia, uma mulher que viveu há 11-.500 anos e é

considerada a primeira brasileira.

Luzia não foi escavada por Lund. Seu

esqueleto foi desenterrado em 1975

por arqueólogos franceses que' a exemplo de tantos outros' investigaram e contlnuam

investigando as cavernas que o dlnamarquês revelou ao mundo. Os trabalhos atuais são liderados pelo biólogo da USP Walter Alves Neves' Ele é o responsável Pela divul$ação do

rosto de Luzia e autor do seu

carinhoso aPelido. Walter Neves buscou insPiração em LucY, a fêmea da espécie Au stralo pith ec us afarensis

posed to the task was the translation of such letters, though, sÌnce they were

fósseis rePresentam a Primeira

que viveu naTanzânia há 3,5 milhões

handwritten in Danish ín the medíeval gothíc

descoberta em nível mundial de uma

a

atphabet, used in Denmark up to L885' 106

grande quantidade de

restos

de anos. LucY é considerada tataravó de toda a humanidade.

Dezerrreno/2008

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sido rePovoadas Por esPécies de outros habitats' Lund era um discíPulo Íervoroso de Cuvier. Seu sonho, ainda nos tempos da Universidade de

humanas misturadas com as oe animais extintos, Íoi o banho de água fria que faltava. O ser humano havia convivido com a megafauna. Se Cuvier

Encaixotou e despachou dezenas de baús para Copenhague. Vendeu seus escravos e nunca mais botou um Pé fora do Pequeno Arraial de Lagoa

Copenhague, era emPreender uma

estivesse certo, nossa espécie teria desaparecido junto com as pregulças

Santa. Lá viveu uma vida Pacata Por 35 anos, até Íalecer em 1880, aos 79

viagem Pelo mundo Para coletar espécimes e voltar à EuroPa Para estudá-los Pelo resto da vida -

terrestres, aquele dinamarquês

anos.

jamais teria escavado caverna alguma e você não estaria lendo este artigo'

;

exatamente como Darwin fez' E, assim como Darwin, Lund PossuÍa recursos

para tanto. Seu Pai era um rlco comerciante que, ao morrer, deixou sua fortuna Para os três Íilhos' Enquanto Johan Christian e Henrik Ferdinand ficaram na Dinamarca cuidando dos negócios da família, Peter Wilhelm resolveu em 1825 sair

mundo afora.

Quando, em 1834' ele se deParou com os fósseis do vale do Rio das Velhas, ldentificou ali a oportunidade

de uma vida, a chance de encontrar subsídios para comprovar a teoria de

Cuvier. Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Ao longo das pesquisas, Lund foi Perdendo suas crenças no catastrofismo' Quando' em 1843, encontrou as 30 ossadas

Anunciar ao mundo a existência da raça de Lagoa Santa tinha tudo Para se tornar o Ponto culminante da sua

carreira. A descoberta lhe garantiria fama e uma Posição de destaque em qualquer museu da Europa. Apesar do tremendo Potencial do achado, Lund varreu a notícia para baixo do tapete'

Limitou-se a Produzir um Pequeno

ensaio Publicado em 1845

em

dinamarquês e em francês, e não deu

continuidade ao estudo

oos

esqueletos.

O que fez em seguida Íoi ainda

mais inacreditável: aos 44 anos de idade e no auge das energias, ele jogou tudo Para o alto. De uma hora oara outra encerrou o trabalho nas cavernas. Doou suas coleções para o

rei Christian Vlll, da Dinamarca'

O mistério de uma vida

/"-\'-,:

: " Nunca se soube ao certo I quais os motivos que !;ì;,'l .. levaram Lund a . ..: 4' interromper sua carreira.

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A única Pista que ele deixou se encontra num curto paragraÍo no meio de uma carta enviada em 10 de

janeiro de 1845 Para Johannes C'H' Reinhardt (L776-1-845), seu antrgo orientador. Nela lê-se o seguinte: "O trabalho nas cavernas está no seu final, não Porque este não me dê orazer nem falte material' Conheço algumas enormes cavernas de ossos oue merecem ser escavadas' mas me falta saúde Para tanto, assim como

um aPrendiz bem instruÍdo Para me ajudar. Mas a razão principal são as consideráveis despesas, as quais não Dezerrlano/2008

108

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Simples assim. Quanta pretensão. Todo mundo achou que eu era louco' e' olhando pelo retrovisor' concluo que devo ser mesmo. Se soubesse a dor de

cabeça que estava comPrando, teria procurado um caminho mais fácil. Mas

o problema é que sou

teimoso'

Obstinado e teimoso. Consultei o Walter

sobre a minha idéia e ele reagìu com um incentivo duvidoso. Talvez estivesse

pensando: "será que ele sabe o que pretende fazer?". Não, eu não sabia.

Aoesar dos meus conhecimentos de inglês e alemão, o dinamarquês se

incompreensÍvel como o

mostrou tão grego arcaico. Para quem não sabe,

dinamarqueses, suecos e noruegueses

são vikings, os guerrelros

que

assolaram a Europa há mil anos. Eles

para quem deseja mergulhar no

dinamarquês em menos de um ano.

O passo seguinte foi adquirir da Biblioteca Real de CoPenhague dez

universo de Soren Kierkegaard, o maior filósoÍo da Dinamarca e - acredite ou

rolos de microfilme com as 7 mll

não

páginas do arquivo Lund, cobrindo um

período que vai de 1825 até 1880' Decidi estudar os anos cruciais entre

correspondência trocada entre

o

enlouqueci. Quase desisti. Mas, na

naturalista e seu orientador, coisa de umas 15 cartas, cerca de 50 Páginas manuscritas numa letrinha rebuscada' daquelas do temPo da Pena e do

hora em que pintou o desespero' novas

sinapses conectaram neurônios desconhecidos no meu cérebro, e aouela letra dos diabos começou

tinteiro. Mas, para saber o que estava escrito, eu tinha de encarar o gótico, o

fazer algum sentido.

que sem dúvida foi o maior dos desafios. Trata-se de um alfabeto

Decifrar

morto. Não existem mais professores de gótico, pelo menos não no Brasil'

alemães precisa ler gótico' pois era nele que Kant, Marx e Nietzsche

de aulas particulares comecel a ler

para decifrar duas ou três linhas' Naquele ritmo, jamais acabaria. Quase

cristianizados por monges germânicos.

dinamarquês deriva de uma mistura de vikingcom alemão medieval' 0u seja, é tudo de bom se a sua intenção é entrar em parafuso. Apesar disso. com a ajuda

passaram e eu ainda levava uma nora

a

Por sorte, quem estuda os filósofos

que usaram o gótico Para colocar em letras o idioma viking. Vale dizer que o

primo-irmão de Lund.

1a43 e 7845, e somente

serem

não tinham escrita até

-

Mãos à obra, dois meses se

escreviam. Existem na internet algumas "Pedras de Rosetta", que fazem a correlação entre as letras manuscritas góticas e as latinas. As mesmas tabelas existem no caso oo gótico dinamarquês, fundamentais

a

O resto do trabalho foi braçal'

o gótico e traduzlr

o

dinamarquês para o português' Quatro horas por dia, todos os dias, ao longo de um ano. Descobri muita coisa sobre

o trabalho e a vida de Lund. Mais imoortante, constatel que em sua cabeça começava a desaParecer a linha divisória entre as esPécies extintas e as vivas. Antes de encontrar os restos humanos, ele já começava a

aceitar que algumas espécies teriam

sobrevivido à catástrofe cuvierista' Afinal, uma coruja é uma coruJa' um Dezervrano/2008

110

digitalizado por iscoti

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mina não havia produzido uma pepita única e faliu. As cartas revelam

que Lund se armou de paciência e educação para cobrar a dÍvida, ao

passo que Morgenstern usava e abusava de mil subterfúgios para postergar o pagamento. O naturalista

de Lund sobre o valor com juros

contos de réis e 886 mil-réis, ou R$ 3l-8 mil atuais. Some-se isso aos 12 contos de réis da falência de

Papafarinha e temos um prejuÍzo atualizado que supera os R$ 800 mil.

resolveu contratar os serviços de

É

Quintiliano José da Silva,

rico. Lund. é claro. recorreu

um

E assim se passaram 163 anos

da

dívida de Morgenstern para com ele: 7

muito dinheiro, mesmo para alguém do

Como se sabe, o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso. Com Lund não foi diferente. O.k., ele ficou sem dinheiro, teve de vender seus escravos e parar de pesquisar. Mas ainda assim seus

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procurador de Sabará, para cobrar o

veredicto. Apenas para

ser

irmãos lhe enviaram recursos

húngaro na Justiça. Foi quando

suroreendido no fim de 7844 com a decisão do procurador Quintiliano de

abandonar o caso. Ele havia sido

suficientes para que passasse de forma confortável o resto da vida no Brasil. Por que não voltou à Europa?

país protestante. A morosidade dos tribunais brasileiros não tem nada de nova. É uma herança dos tempos

escolhido como oresidente

da

Talvez fosse o medo do frio. Talvez por

ProvÍncia de Minas Gerais e estava de mudança para Ouro Preto. O processo

coloniais, como Lund pôde comprovar.

Nesse meio-tempo, Morgenstern deu

emoacou oe vez.

No dia 9 de janeiro de 1845, Lund

receio de sua família descobrir oue ele havia oerdido uma fortuna no Brasil.

Ou, pior ainda, que o rei soubesse que

no pé.

enviou uma carta para Quintiliano

Assim se passaram os anos, os mais orodutivos da carreira do

informando sobre a sua disposição de se mudar para Sabará para acelerar o

naturalista. 0 que ninguém jamais

processo. No dia seguinte, 10 de

Sua corresoondência ficou

soube é que, enquanto ele escavava homens-fósseis, perdeu o processo.

Foi condenado a pagar as dÍvidas do

janeiro, ele tomou da pena para redigir professor, na qual levantou a hipótese

juntando pó por cem anos, até que comeÇou a ser microfilmada na década de 1980. Desde então, os

húngaro e de seu sóclo brasileiro, mais

de encerrar os trabalhos oor falta de dinheiro. A outra para o rei, doando

historiadores que puseram os olhos naquelas cartas tinham uma grande

suas coleções.

vantagem e outra desvantagem.

começou a constatar que o respeito às leis e uma justiça célere são coisas de

correção e despesas. No caderno de rascunhos encontram-se os cálculos 112

duas cartas, uma para seu velho

Lund havia omitido esse "detalhe" quando resolveu doar as coleções. O fato é oue ele nunca falou do assunto

com ninguém.

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DezeMeno/2008

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who work performed with tocat residents and with peopte order to measure withín the limits of the Conservation Area in aspects were followíng with ít' The

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114

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Metodologia A entrevista exploratória aplicada

foi do tiPo estruturada, com nove perguntas, em linguagem simPles, planejadas para extrair o máximo de

informações com o mínimo de perguntas do entrevistador' que registrou as respostas recebidas' As

entrevistas foram realizadas, em julho de 2OO7 , aPenas áreas urbanas comprovadamente inseridas na APA

Carste de Lagoa Santa. As I47 entrevistas Íoram distribuídas da segulnte forma: 14% em Confins; 26% em Lagoa Santa, nos bairros Bela Vista'

Lundséia, Vila Maria, CamPinho

e

Santos Dumont e no distrito Lapinha; 2Oo/o ern Matozinhos' em

de

Quinta da Fazendinha e no distrito de Mocambeiro e 4Oo/o em Pedro Leopoldo, em Lagoa de Santo Antônio' Fidalgo e Quinta do Sumidouro'

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de Lagoa Santa

Abastecimento de água Na APA Carste de Lagoa Santa, em

2OO7, o percentual de entrevistados de Lagoa Santa Figura 2 - Mapa da distribuição de entrevistas na APA Carste

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2cn7' LAGOA SANTA

2007.

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I\,IATOZNHOS PEDROLEOPOLDO

GráÍico 2 - Esgoto Dezerrreno/2008

116

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de alto potencial poluidor, conhecido

Regras de uso e ocuPação

e lixões. O município de Matozinhos

como chorume, lixiviado ou percolado'

do solo

oossui um lixão a céu aberto, instalado em uma dolina, que possulcavernas em

tem potencial para causar graves problemas no ambiente cárstico,

Ao perguntar aos moraoores

seu entorno e que está localizada a cerca de 800 metros da APA Carste de Lagoa Santa, Próxima a região de Quintas da Fazendinha. No lixão de

principalmente, quando disposto em

locais se os órgãos ambientais ou a prefeitura imPõe regras ou

uma dolina. No carste, as grutas' sumidouros, dolinas e a infiltração

seu terreno ou proPriedade, 56% do

difusa no solo alimentam

total de entrevistados respondeu

drenagem subterrânea, onde as bacias

que não existem regras aPesar de teoricamente, essas regras

Matozinhos, os resíduos

são

despejados no solo, sem qualquer tratamento, técnica ou medida de

uma complexa e pouco conhecida rede de

de drenagem não se

limitam

controle, gerando problemas sÓcio-

necessariamente, aos divisores de água

ambientais, como: poluição do solo, da água e do ar; atração de vetores de

superficiais. A contaminação da água subterrânea pode assumir proporções inesperadas, caso os poluentes se1am

doenças (insetos e roedores); risco de incêndios, deslizamentos e explosoes:

dispersão dos resÍduos Por vento e animais; presença de catadores; dentre OUÌTOS.

Quandoolixoécolocado diretamente sobre o solo' a decomposição da matéria orgânica somada à lixiviação provocada pela

capturados por um sistema de condutos subterrâneos e levados para longas distâncias. A situação é preocupante e inaceitável, uma vez que a maioria da água de abastecimento da região é de origem subterrânea. O entorno de uma APA geralmente é considerado como área de influencia indlreta, no entanto,

passagem de água de chuva, geram um

no carste, Pela Peculiaridade

efluente lÍquido de elevada carga

dinâmica hídrica, o entorno pode influir

a

da

qualidade

orgânica, que pode conter compostos

diretamente sobre

naturais e sintéticos, como metais

ambiental da Unidade de Conservação.

0s usos potencialmente poluentes em

pesados e outras substâncias noclvas à saúde, a depender das características dos resíduos depositados. Esse líquido

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entende ser a mais adequada em relação à sua ProPriedade, o que não condiz com a realidade de uma Unidade de Conservação e mostra que as prefeituras locais e os órgãos ambientais são relapsos no controle e fiscalização do uso e ocuPação do

solo na região, PrinciPalmente nos

municípios de Confins e Lagoa

Santa. A proibição de Poda ou corte de árvores, corresponde a 42o/o das

regras citadas Para uso

da propriedade privada ; a regularização da construção no terreno, a 23%', a proibição de provocar queimadas' a

seu entorno também deveriam ser controlados.

outras.

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rREcuRsos HÍDRcos

LÁGOA MATOZINHOS SÁÌ.lTA

PEDRO

LEOPOLDO

GráÍico 6 - Distribuição por municípios dos problemas ambientais citados 118

existirem (Gráfico 4). Quase metade dos entrevistados age da forma que

9%; a proibição de jogar lixo em locais inadequados, a 4Yo, denl(e

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condições esPecíficas Para uso de

BeneÍiciamento de "Pedra Lagoa Santa" em Fidalgo, em 111O712007 ' Foto: Luciana Alt Dezerrreno/2008

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I Lixão de Matozinhos em27106/2007. Foto: LucianaAlt

algumas medidas a serem tomadas para implantação e funcionamento desta UC, como "o esclarecimento da comunidade local sobre a APA e suas finalidades" (Art. 4', ltem lV, Decreto n" 98.881, de 25/ Ot/ I99O).

Os limites da APA Carste de Lagoa Sa nta não são cla ros Para a população, mesmo para aqueles que possuem algum conhecimento sobre a APA. Aoesar de todas as entrevistas terem sido aplicadas em locais que

Conclusão Desde a criação da APA Carste de Lagoa Santa, em 1990, até os dias de hoje, aconteceu uma significativa melhoria do saneamento básico dos

entrevistados, na APA Carste de

municípios que a

comPõe, principalmente em relação à coleta

desconhecem que residem em seu

de lixo. No entanto, a elevada

massiva de divulgação desta APA a nível regional e faltam incentivos para que a população ParticiPe de sua gestão. A divulgação desta APA

ouantidade de fossas rudimentares

e a destinação final do

lixo

continuam sendo graves Problemas

na região, devido à

alta

APA, 84% dos entrevistados

vulnerabilidade de contaminação do aqüífero cárstico e ao fato de a água

afirmaram que não residem dentro

para

estão comprovadamente dentro desta

desta Unidade de Conservação (Gráfico 8).

Dentre os entrevistados que afirmam residir na

APA Carste

de Lagoa

Santa, 38% afirmam que isso não trouxe nenhuma modificação para sua

vida: enquanto 62Yo

relatam modificações de caráter positivo.

abastecimento ser majoritariamente de origem subterrânea. A maior Parte dos problemas ambientais que foram relatos em 1998, Pelo Zoneamento Ambiental da APA Carste de Lagoa Santa, alnda persistem nos dias de hoje, o que demonstra Problemas no sistema de fiscalização e gestão

Dentre essas modificações, 19% relataram que a criação da APA

desta

contribuiu para preservaÇão ambiental;

nível regional, que é um dos objetivos da APA, é essencial a ParticiPação da comunidade, que irá manejar esses recursos. Para isso, os moradores deveriam saber as regras às quais estão sujeitos e qual é a finalidade desta Unidade de Conservação. No entanto, a maioria dos

19% perceberam um aumento

e

difusão da consciência ambiental ou aumento do conhecimento histórico na região; L3% afirmaram que as áreas verdes representam mais qualidade de

vida e lazer: 6% citaram que a

APA

contribuiu para o aumento do turismo local, o que gera empregos e renoa.

120

APA.

Para promover o uso sustentável

dos recursos naturais a

Lagoa Santa, desconhece as regras específicas para uso de seu terreno e dos recursos naturals; não sabem o que ou para que serve esta APA; e

interior. Falta uma

camPanha

e de seu rico patrimônio Poderia acontecer desde o ensino básico, pois, de uma Íorma geral, as pessoas só respeitam ou valorizam o 0ue connecem.

Este estudo ilustra a realidade de carência de implementação de instrumentos legais, de fiscalização, de conscientização social e de eficiência de gestão Para que a APA

Carste de Lagoa Santa seja efetiva

e venha a cumPrir seu

PaPel

ambiental. No momento atual, de intenso desenvolvimento do vetor norte da região metroPolitana de Belo Horizonte, é fundamental que esta APA seja efetiva, Para que o patrimônio - arqueolÓgico, paleontológico, espeleológico, de fauna e de flora - existente na região não seja perdido e Para que a oualidade ambiental na APA não seja degradada de forma irreversível.

Dezerr,reno/2008

digitalizado por iscoti

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- EstÍca a trena...

Devido ao seu caráter muttidisciplinar, topografia sempre foí o "carro chefe" das atividades da maioria dos grupos

de espeleologia. Em particular, no Grupo Bambuí, o mapeamento encontrou um campo inesgotável, sendo

constantemente "abastecido" pelas inúmeras cavernas descobertas. Desde os extensos condutos alaglados como

os da Gruta do Padre, O;hos d'ASua, Angética e Bezerra, passando pelos abismos estreitos e frios do Pico do parcela de lnficionado e culminando com a complexidade incrível da Toca da Boa Vista, cada gruta teve a sua contribuição para

o desenvolvimento de novas técnicas

e para o aperfeiçoamento das equipes de topoflrafia'

Ao tongo destes 25 anos, o Grupo Bambuí contabílizou 700 cavidades topografadas, que somam mais de km de Elalerias. tJm trabalho notável, mas que não pode ser traduzido simplesmente pala analise frla destes (que números. A topogirafÌa pode ser apontada como o elo responsavel peta aproxÌmação com outros Grupos

SOO

dividimos

o

mérito

de

entre novatos e Qrande parte deste trabatho) e um fator constante de interação Este

veteranos.

,i# +

artigo sintetiza um pouco desta história, buscando resgatar a origem e a evolução das técnicas atualmente adotadas na

digitalizado por iscoti

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eLUn recrlso ap soluasl alueuleloì uJerecrJ ogu'erBo;olq e elBoloaF e oLuoc'seclu9pece sleu seal9 uo LUerezrlercodsa as ênb solanbe f 'SeSUAIXO A SeXAIdLUOC oLUSOTU

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op ol nÌlÌ e 9s 'seÌraqocsap lod,,apas,, essou e leLl ueoLUoce ered saluar3rJns ueuas o9u o9Ìua 9Ìe sopezlllln etJelFodoÌ ep sopo]gLu

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na maioria

com o normógrafo1.

Realmente era um trabalho braçal e que

demandava

instrumentos

uma

imerso em liquido

"rusticidade"

instigava o

(diminuindo o temPo

dom

artÍstico

necessá

dos

topógrafos.

Bons

exemplos poclem

disso

cortes e Perfis das galerias podem ser

considerados

Os anos Smaps: inovações

maior lmpulsionados pelo crescimento da do Toca da Boa Vista, o Bambuí viu-se Padre (em Santana/BA), na época a obrigado a inovar e a buscar novas alternativas para a topografia maior do Brasil.

de Minas), culminando com a Gruta

foi a Toda está metodologiafoi "herdada" subterrânea. A primeira inovação dos espeleólogos mais experientes substituição das bússolas. As antigas

o .9

o

! tr :<

fisicamente em um

eficiente, principalmente no caso de grutas labirínticas. De uma só vez resolvíamos o problema da precisão no oosicionamento e da identificação das bases.

Outra "revolução" nas técnicas de

Brunton (muito usadas pelos geólogos)

informática. Naquela éPoca

os

nos

possuem uma agulha móvel que leva

computadores pessoais não eram tão

equipamentos

como nas etapas de

uma eternidade para parar' Além do mais

difundidos, além de serem Pouco "amigáveis" e caros. lVesmo assim

e medição elaboração dos mapas.

firme e mirar no objeto através de um

o instrumentista precisa manter a mão

mapeamento

é nada Íácil

resolvemos investir na compra do que seria o primeiro software Para uso

considerando as condições enfrentadas

espeleológico a desembarcar nas terras

espelho - o que não

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cada ponto é marcado

da

mudanças, tanto

o

"meio" da galeria, sem muita precisão) onde

foi a introdução

oratlcamente sem

o'ì

eram posicionadas no

foi sugerida pelo espeleólogo americano Paul Wojtkowski2 e mostrou-se bastante

uma década de

olhos d'Água em ltacarambí (a

L

nada

local da caverna (Plso, parede).

Esta nova metodologia ou teto

Encantada em Montes Claros e a Gruta

,o

-

(até então as bases

Na época isso significava a maior gruta do Brasil e a certeza de que os métodos de topografia utilizados até então não seriam suficientes para acompanhar a nossa "sede" por descobertas.

o Bambuí chegou a topografar imoortantes cavidades, como a Lapa

Ío

a

possível estabelecer o método das bases Íixas

"tecnologia" (ou a falta dela...),

t

ra

mais de espelhinhos.

Com ela também foi

verdadeiras obras de arte. Usando esta

i

pa

leitura direta

encontrados mapas da SEE da

entre outros), onde os

rio

estabilização), é bem mais robusta e Possui

ser nos

década de 80 (LaPa do Convento e LaPa Nova de Vazante,

da

Suunto, que, além de possuirem o disco

quantidade enorme cle tempo. Por outro lado,

esta

das

cavernas. Foi então que resolvemos adquirir os

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A topografia de exploração

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Depois de um PerÍodo

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mod if icações

metodológicas que tomou o final dos anos 80 e início dos anos 90, os

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mapas.

Também se iniciou uma preocupação mais Prática e

ampla com levantamentos topográficos, ao se buscar a representação das

cavidades dentro do seu

sistema cárstico com indicação das feições

topográficos começaram a fazer parle do dia-a-dia das

externas como dolinas, cânions e drenagens. A

expedições e saÍdas a campo. O maPeamento deixou de ser "mais um trabalho" para torna-se

Serra do Ramalho e o Vale do Peruaçu exemPlificam bem esta tendência nos

uma poderosa ferramenta de documentação e auxÍlio

t::

na investigacão minuciosa à

medida que a topografia passou a acomPanhar as explorações os toPógraÍos foram obrigados a se tornar mais eficientes, Precisos e

'l;i:ry

e as

diversas

científìcos, Podendo ser citado como exemPlo, o

com representações tridimensionals e

da

a inserção de elementos artÍsticos.

disponibìlidade de tempo, as equlpes chegavam a mapear mais de 3 km de galerias em uma única jornada, isso sem oerder os critérios de detalhamento e precisão. Para se ter idéia desta evolução, de 1983 (ano da

Considerando o detalhamento, o auge deste modelo está publlcado no At/as do .lanelão, um Projeto conjunto do

da gruta e

BambuÍ com Claude Chabert e desenhos de François Féderlé.

sua fundação) até 1988, a soma de

Nenhuma outra cavidade brasileira (e quem sabe, do mundo...) encontra-se

todos os mapeamentos realizados pelo

representada de forma tão fiel e precisa'

Bambuí chegava à marca de 38 km' Só durante a expedição Goiás '94' em conjunto com espeleólogos de BrasÍlia (GREGEO) e da França (GSBM)' foi possível maPear quase 40 km de

Um projeto que consumiu quase 10 anos de trabalho e uma quantidade

galerias em menos de 3 semanas (ve.1a gráÍico).

Além da eficiência, o novo modelo

Roberto Brandi um Projeto de

absurda de medições e detalhes.

Visando uma Padronização dos mapas, a partir de 2000 foi inlciado pelo

digitalização de todo acervo topográfico

do BambuÍ. lsso significa transformar

de topografia, suportado pelos avanços tecnológicos (principalmente na área de

dezenas de metros de papeì vegetal em

desenho), ganhou detalhes e qualidade gráfica. Os croqu istas torna ra m-se mais

das questões práticas de consulta e reprodução, este novo formato da

detalhistas e "embarcaram"

mapoteca garante a preservação deste

em projetos mais

acervo que vinha sendo literalmente consumido pelo temPo (e Pelas traças...). Em um segundo momenÌo a iniciativa estendeu-se para mapas oe

arquivos que cabem em um CD. Além

outros grupos, começando oe um banco de dados que hoje está nas mãos 126

Mamona

grutas da calha do Peruaçu' ser "mais um A topografia Passou a ter trabalho" para torna-se uma poderosa outras a plicações, Podendo na aproveitadas nos auxílio ser ferramenta de documentação e ambientais e investisação minuciosa de uma cavidade' estudos

foram se aperfeiçoando e o mapeamento ganhou outro ritmo.

audaciosos,

sistemas da Água Clara Peixes, Morro Furado.

O mapeamento deixou de

entrosados. As equiPes

Dependendo

e

conta com mais de 1400

levantamentos

de uma cavidade. E

da Redespeleo Brasil

Plano de Manejo do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu.

Esta preocuPação em consegulr uma interação entre a cavidade e a paisagem externa motivou a utilização pioneira do

aparelho U-GPS1 para posicionamento das bases topográficas na superfície. A Toca da Boa Vista e a Toca da Barriguda mais uma vez foram o campo de testes

desta nova tecnologia. O Processo consistiu em posicionar um transmlssor dentro da gruta, emitindo uma onda

eletromagnética direcional que atravessou toda a espessura oa rocna e pôde ser captada na superfície. Uma vez

localizada, pôde-se determlnar com

precisão de 1 metro o Ponto correspondente na superfÍcie e a sua distancla do foco transmissor' ou se1a' a profundidade da caverna (que variou de 35 a 60 metros). Além das Óbvias aplicaÇões práticas, o sistema permitiu verificar (felizmente de forma satisfatÓria) a precisão do mapeamento nas malores

grutas do Brasil, um trabalho realizado por centenas de Pessoas ao longo de mais de duas décadas6. Uma dura prova

aos métodos e equipamentos adotados até o momento.

Dezenleno/2008

digitalizado por iscoti

digitalizado por iscoti

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EXTINçAO DO PoNTA-DE-TRENA A

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Alexand'e Lobo Grupo Bambuí de Pesqltsas Espeleoloqrcas

Tapeman's Extinction

Tapeman's days could be atmost over. Technological advancements are coming closer and closer to cave's galleries, as laser tapes day by day fall in the likings of brazilian speleolagists'

nl //2ll ,GA

velha e boa função do Ponta-

de-trena pode estar com os dias contados. A evolução

tecnologica tem chegado cada vez mais aos condutos das cavernas. No Brasil, não é diferente. As trenas a laser

começam

a calr no gosto oos

espeleólogos brasileiros. O uso deste equipamento na topografia de cavernas é crescente. Além de pequenas, leves e muito mais fáceis

a distância não ultrapasse 50 metros, basta um click. A sensação é quase a mesma de uma criança com um

caro. No entanto, a tentativa foi frustrada. Ainda na trilha Para a

brinquedo novo! Sem contar a disputa nas expedições, onde todo mundo quer ser o "novo" ponta-de-trena. A questão é que, com o temPo, não vai

balões furaram ao esbarrar em galhos secos, um outro murchou sem muita

haver mais trena Para estlcar e

o

próprio instrumentista vai poder fazer

tudo sozinho.

entrada da caverna, dois dos quatro

explicação quando entramos

na

caverna, e o balão que sobrou não foi suficiente para puxar o peso do fio de

nylon até o teto da gruta. Hoje, ao pensar que com a tecnologia basta

Ainda me lembro de que, durante o Projeto Caverna do Díabo (Procad),

apontar o laser ao local desejado, acho

conferem mais agilidade e precisão do oue as trenas convencionais. Não ter que recolher a fita a cada vlsada torna o processo mais prático e rápido, pois

espeleólogos fugiam da função do

espeleólogos carregando balões mata

oonta-de-trena. Os condutos estreitos, as difíceis subidas, água e lama eram

adentro.

o próprio instrumentista, que lê

enfrentados mais intensamente por quem assumia a temida função. Em

de manusear, as trenas a laser

a

bússola e o clinômetro, pode, também,

transportar o moderno aparelho efazer

as leituras sem

dificuldade,

acumulando as duas funções. lmagine só a facilidade e raPidez paraÍazer uma irradiação com bússola.

Sem a necessidade de marcar bases

nas paredes de um salão, basta o instrumentisla fazer as leituras,

alguns dos inúmeros obstáculos

muitos casos, as medidas das laterais dos condutos eram estimadas, devido ao difícil acesso sob o teto baixo ou por

terrenos íngremes e escorregadios, dificultando a chegada até o real ponto de leìtura. As alturas dos condutos, por vezes, também eram aPenas

estimadas, Pois executar

um

engraçado imaginar

cinco

Então, desta Íorma, surge a questão: estaria o ponta-de-trena fadado à extinção?

Tudo leva a crer que sim. Porém, a necessidade de um membro da equiPe

topográfica para indicar e marcar as bases continua sendo indispensável, já que sem o posicionamento preciso da base vante nenhuma toPografia evolui. Uma coisa é verdade: com toda a praticidade proporcionada pelo novo equipamento esse membro pode muito bem ser o croquista ou o anotador.

sempre em sintonia com o croquista,

procedi mento de triangulação tomava

para que detalhes do contorno não

muito temoo e não trazia o resultado

passem despercebidos. Acho que você

esDeraoo.

de que com o uso da nova tecnologia os cortes

não deveria misturar as coisas (facilidade de operação com

Recordo-me também do Proieto Balão, na mesma Caverna do Diabo,

transversais e perfis longitudinais das galerias serão muito mais precisos e

em que espeleólogos tomaram a iniciativa de medir a altura dos

as larguras dos condutos

fielmente representadas nos mapas

precisos, como a triangulação, agora

condutos da caverna utilizando fios de nylon presos a balões de gás hélio bexigas usadas geralmente em Íestas

das grutas. Hoje, com preços bem mais acessíveis, as trenas a laser sinalizam não somente a medida exata no Ponto

também oodem ser

feitos

de aniversário .Para realizar a façanha,

rapidamente. Com a utilização da trena a laser, basta mirar, apertar o botão e fazer a leitura no mostrador. Desde que

os balões tinham que ser levados até a caverna já cheios, pois um cilindro de hélio, além de pesado, era bastante

vermelho mas um Íuturo como Parte do equipamento usado nos trabalhos

necessidade de detalhamento-. Fica parecendo que agora é melhor fazer uma radiação ao contrário de uma

pologonal) Levantamentos mals

128

Tenho certeza

serão

de maDeamento em cavernas e

a

eliminação, aos poucos, das Dezerureno/2008

digitalizado por iscoti

digitalizado por iscoti 6ZL /09t/u..roc rlcauêsel MMM wlr)'l,6e- 9T.LAulqlTaãenBuel/ìualuoc/lq uos qcsoq Mi M 9990T=ClOluêÌuocadsf aFedê13urs-ì!palleuollpê/salnpour/ql0q/q uroc rÌllq :aBuol sleul r! eJed

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'00'000'r$u

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op oxle ou no odoì ou 'lollalu

I

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9

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e erd olarroc lecol o oputlueteF 'aseq e epeururoÌap toJ epuo oluod ou rnborc no ogÕeÌoue êp eÌaulapeo e reuorcrsod e^op alueA eseq p olunf re^rÌsa anb oFolgaledse o 'ogÕtpaut

e reÌlllce1 ued 'uu 9 ogÕtpuoc essa 'seula^ec sep osec oN 'elelc loc ap

e oueld ras e^ep lecol o 'elaual Jasel o epuo arcjlredns e 9 ercugÌslp op ernìlal

eoq eLUn eted ogÕtpuoc erlnO 'znl ap elcugsne

leloÌ grl sosec sop etloteut eu enb g|'leapl ogÕtpuoc e souel 'seula^ec ep orluac 'optleuotdu.toc ecU acuecle nes :erp op znl ? uaq ueuolcunj o9u resel e seuerÌ se stod 'erqulnued ep opÕrpuoc

eun eugssaoeu

9 sepeztleêl

uelas seln]ral se anb oyÔvevdoud

e)ed

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sopesrleue soÌuauuedtnba sg

gdul Lun ap osn o saluenlnU soseq ep ecrucgÌ e eled 'estcald steu eltu eun

o

as'oluelua oN'oIBJp otu!Ìl!

g wgó ap eLurce sercugÌslp ue

(eserl glse eugssacêusap oqce) 'e1nBtln ep srodep souustteF;e srop so oprl l.ilarês eluauJos opuêpoo 'ougssocau 9 o9u oÌuauepuopalle o 'el.lj êp seualÌ sep (eFttteq) etJgualec elad sopeconord sorta soe opereduoc

'sepesrleue Lueres a tlFtns Luapod

eun ap elerÌ as oLuoc 'seu 'stedtcutld oroplsuoc enb soctdgl sunBle uen8eg

vctclhl vo vrcN3ulllu lo olNod

uoc oÌexa oluod ou

relouB! aluauseldu.tts ogu a leslantun

'Jasel e euerÌ ep osn oe ogÕe;et

'laA9puoLuocar

e1te1

eías ernllel

ua sopeuioÌ ras LUo^ap sopeplnc sunFle 'olxaì op oFuol oe epelueuoc apeprlrce] essa epoÌ ap reseov UVU]OISNOC V SOINOd 'sunuroc seuarl sep selcuelue^uocul

ruta 1

Caverna Casa de Pedra

3

Gruta do Adventino Gruta do Agripino Centrâl Gruta Agripino Perreira Gruna da Água Gruna da Água Fina Gruna da Água Ctara Gruna da Água Escura I Gruna da Agua Escura ll Gruna da Agua Fina

6 7

I 9 10 11

12 13

14 15 16 17

Toca da Gruna da Gruna da Gruna do Gruna do

Gruna

'18

Gruta

'19

Gruna do

20

Gruta

21

22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

32 33 34 35 36 37 38 39 40 41

42

43 44 45 46 47 48 49 50 51

52 53 54 55 56 57 58 59 60 61

62 63 64 65 66 67 68 69 70 71

72 73 74 75 76 77 78 79 80 81

82 83 84 85 86 87 88 89 90

Poço

ll

UF

PÍor. Hor.

Garganta do Bacupari Gruna da Baiana Gruna da Baianinha Abrigo Banda de Casa I Abrigo Banda de Casa ll Toca da Barriguda Gruna do Barrigudalo Gruta do Beira Rio Grutão Beleza Gruna do Bem Bom ll Abismo Boa Esperança Toca da Boa Vista Gruna do Boca Gruna da Boca da Lapa Lapa do Bode Lapa do Bode Gruta do Bom Pastor Gruna do Bomba Gruta do Boqueirão Boqueirão Boqueirão do Riacho de Fora Abrigo do Buraco do InÍerno da Sucupira Toca do Caboclo Gruna do Cacimbão Gruna da Cacimbinha

At\4

BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA BA

luaçu luaçu Campo Formoso Carinhanha Nova Redenção São Desidério Ramalho Coribe

Campo Formoso Coribe Feira da Mâtâ Itaetê rruaçu Paripiranga Coribe Santana Carinhanha Coribe São Desìdério

Campo Formoso Coribe Coribe

São Desidério Campo Formoso l\y'orro do Chapéu

Gruta Caititu Toca do Calor de Cima Toca do Campo Alegre Gruna Canto da Siriema Toca do Carretel Gruta do Catão Toca do Catarino Tocâ do Cemitério Gruta do Césario Lapa do Cipó Gruta CR01 Gruta CR02 Gruta CR03 Gruna d'Água Gruna de Descoberto ll Gruna de Descoberto lll Gruna Desenfurnado Lapa do Didi Lapa do Diva Gruta Diva de l\ilaura Lapa Doce

l\y'aués

Carinhanha Campo Formoso Carinhanha Carinhanha Coribe Coribe Coribe l\,4oÍro do Chapéu Carinhanha Morro do Chapéu Nova Redenção São Desidério Carinhanha Carinhanha

I

I

Lapa Doce ll Gruna dos Dois lrmãos Gruna Dolina do Pau Pintado Gruta do Domìngão Toca do Domingos Toca Duas lrmãs Abismo do Edson

Poço Encantado Gruna do Enfumado Gruna do Engrunado Gruta do Espelho Gruta da Estrada ou SD14 Arco da Europa Abismo da Favela Lapa da Fazenda Morais Gruna do Fazendeiro Gruna do Fazendeiro Superior Gruta da Fera Gruta do Feryedouro I Furna do Fim do lvlorro Labirinto do Fóssil (Toxodon)

1

Santana São Desidério São Desidério Coribe Carinhanha Carinhanha

CaÍinhanha CaÍinhanha

Aguada do Queixo d'Anta Águas do Quinca I Aguas do Quinca ll Anjo Anjo ll Anta lvagra Arrecife do Bião Atâlho Atrás do Espelho Azul do l\y'ilu

Gruta da Gameleira Gruta do Gonçalo

icioio

MAUES

2 4 5

130

Mun

Câverna do Buracão

Coribe

Campo Formoso São Desidério Campo Formoso Campo Formoso Campo Formoso Santana/ S. M. Vit Correntina Correntina Correntina Coribe Coribe Coribe Coribe Seabra Seabra lraquara

Ramalho Coribe Carinhanha Campo Formoso Campo Formoso Coribe Itaetê Coribe Coribe l\y'orro do Chapéu São Desidério Cârinhanha Campo Formoso lrâquara Carinhanha Carinhanha São Desidério São Desidério Paripiringa Santana/S. M. Vit. São Desidério Camoo Formoso

TO

40 409 296 43 91

460 1

3.880 377

200 460 30 580 70

920 400 260 718 412 138 515 3.790

2.260

Desn.

Localizacão

1

21

1

21

17

27 34 4 2 47

23 23

508.053 44"56''19" 583.039

629.628 3.350 613.469 61 3.554 61

I 6 2 0 6 5 68

465.486 447.079 44"58'45"

23

629.628

24

288.761

604.825 604.825

584.476

16

23 23 23 24 23

233.893 599.210

3

24

229.703

43 10

584.589

587.792

12"48',32'.

508.960

8.625.347

612.643

8.497.718

585.963 296.1 05 584.639 587.880

41.03'44.

8.464.'130 8.876.288 8.465.552 8.458.081 12.56',02.

24

253.413

33.300 86 105 407

61

23 23

'186

70 59 55 30

0

8.476.296

0

26 60

603.956 584.376 512.827

24

23 20

24

11

23

34 0

24

1

23

0

23

91

4

1

100 160

454

29 20

612.403 583.443 51 3.1 00

40"50'55' 237.219

8.492.741 8.632.355

23 23 23

24

8.802.450 8.479.600 8.881.202 8.632.703

40"5'l'58"

'10008'47"

295.005

8.874.132 10"01'01' 1

8.542.427 8.542.417

583.039 584.000 584.000 586.389

8.493.974

2't5.124 41.34'29" 216.464 216.768 622.134

I

583.724 626.144

12

40"51'00"

76 100

593.979 41

"06'05'

586.3 1 2 579.205

1

8.542.409 8.479.246 8.479.246 8.491.247 8.635.863 12022'56" 12022'55" 8.635.252 8.635.'159

8.479.146 8.478.970 8.480.209 1

0 0 0

8 8 0 0

0"09'00'

8.471.063 12.56'37', 8.491.286 8.458.927 8.784.888 8.631.746

0

8.467.975

0

14

24

229.903

-'19

23

0 28

505.230 598.850

24

297.978 221.567

8.880.877 8.635.8'15

52 4

23 23

599.035 599.049

8.467.765 8.467.765

44"55'08.

12"29',15"

37.52'03'

1

5 27

0

3"1 3'01 "

540.831 540.834 540.835

4'1036'06'

18

8.472.997 8.484.064 8.627.147 '10"08'26'

582.900 297.637 514.421

40.42'02" 44.07'33"

5 40

24 6 29

300 80 222 1.800 99

1

14

7

oto 182

0

10"39'05.

8.490.21 9

34 60

694 8.400 3.980 57 42 20 20 1.250

1

580.877

208

400 78

0

10

350 850 120 100 160 346 50 2.000

400

1

0 0

13"50'09'

23 23 23

3.900 1.350 5.400 1 5.650 938 20

0

41.17'.04.

100

780 623

0

37"55'26.

320

2.760

0

73

2't5 208 770 630 15.170 1.460 40 144

0

8.467.682 8.784.694

41 009',56"

24

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SD65 SD66 cruta SD67 cruta SD68 Gruna da Serra Solta Gruna da Serra Solta lll

Gruta Gruta GÍuta CaveÍne Grotte

Desìdério Desidério Desidério Desidério

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SD63 SD64

Toca do ïquara GÍuna das Ìocas ll Gruna das Três Cobras Gruna Trés Jolie GÍuta Trilha da Bocana Gruta do Túneì Gruna do Veìo Chico Toca da Velha Santa Gruna do Ventilador Túnel dos Ventos Gruna da Vila Nova Gruta da Loca Socavon de la Corire Gruta do Amor Gruta do Amor ll Gruta do Sino cruta do Túnel

São São Sâo São São São São São São São São São São

Desidério

São Desidérìo São DesidérÌo

SD57 SD61 SD62

Sitio da Bocana I 233 Sitio da Bocana ll 234 Lapa do Sol 235 236 Ressurgência da Sopradeira Buraco da Sopradeira Gruta da SucupìÍa 238 Gruta da Sucupira ìl 239 Gruta do Sumidouro do João Baio 240 Gruta do Sumidouro do João Baio 241 cruna dos Tapuís 242

Desidério

Desidério Desidério São Desidério

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SD43 SD44 SD45 SD48 SD49 SD50 SD51 SD52 SD53 cruta SD54 cruta SD55

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Lapa do Angélica Lapa do Baixão da Angélica | d^ Rê7êrrà

^^^ Gruta Fazenda Tubarão Gruta Fazenda Umbuarana

Lapa do Freio

Domingos Domingos Domingos Alegre de Goiás Dominoos

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408 409 410 412 413 414 415 416 417

418 419 420 421

424 425 426 427 428 429 430 43'l

432 433 434 435 436 437 438

439 440 441

442 443 444 445 446 447 448 449 450

134

I u n

Gruta da Entrada Alta Gruta da Entrada Baixa

Abismo Entupido Gruta das Escadas Oca

da

Escarpa Abrigo Escrivânia Gruta da Escrivânia I Gruta da Escrivânia ll Gruta da Escrivânia lll Abrigo Escrivânia lV Lapa da Falsa Parreira Grutâ Fazenda do Comércio Gruta da Fazenda Nagib I Gruta da Fâzenda Nagib ll Gruta da Fazenda Nagib lll Gruta da Figueira

Lapa FigueiÍa da da do da do do Gruta Gruta da

Gruta Gruta Lapa Gruta Gruta Buraco

Fila Egípcia Formosa lV Forno de Cal Fortuna Fóssil Francês Fugitivo Fumaça Furna ll

Grutâ Gameleira GP de Sân Marino

Lapã Lapa

Grânde

Lapa do lmperador Lapa do índio Lapa dos índios Gruta Interlagos Gruta da Jaguara Lapa do Janelão Gruta José Félix Abismo Lagoa Bonita Lapa da Lagoa da Pedra Lapa Lagoa Rica Gruta do Lameiro Gruta do Lapão I Gruta do Lapão ll Caverna do Lara Gruta da Lata Gruta da Lavoura

Gruta Lemniskos Abrigo da Limeira Gruta da Limeira I Gruta da Limeira ll Gruta da Limeira lll Gruta da Limeira lV Gruta da Limeira lX Gruta da Limeira V Gruta da Limeira Vl GÍutâ da Limeira Vll Gruta da Limeira VIll Gruta da Limeira X Gruta da Limeira Xl Gruta da Limeira Xll Gruta da Limeira Xlll Gruta da Limeira XIV Gruta da Limeira XIX Gruta da Limeira XV Gruta da Limeira XVI Gruta da Limeira XVll Gruta da Limeirâ Xvlll Gruta Lund Gruta de Lurdes Gruta do Macaco

Abrigo Macaúba Mameluco I Mameluco ll Marguipegus

Gruta do Grutâ do Gruta do Gruta da Gruta do

Maria Cobra Mata Capim ll

Abrigo [,4ato Seco Abrigo N.4auá | Abrigo da l\.4auá ll Abismo do lvleandrão Buraco do Gruta das Gruta das Gruta dos Gruta dos Gruta do

Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta

l\.4edo

lvlil Pedras Nilil Pérolas l\ililagres lvlilagres l\.4oinho l\4ina

Mina Mina Mina Mina

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Itacarambi Matozinhos

Vazante de l\.4orais de l\4oÍais de l\y'orais de l\.4orais de l\4orais Jânuária/ltacarambi Santana do Pirabama Santana do Pirabama Santana do Pirabama Santana do Pirabama São Sebastião do Paraiso Vazelândia Prudente Prudente Prudente Prudente Prudente

l\,4G l\,4G

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2.205 330

Desn 3 3

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7.832.730

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8.328.350

44.04'05" 46"49'10' 44"06'03'

15

68 424

LocalizaÇão 7.832.764 606.417

1

9"30'59.

1

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19.27',55',

44.06'.02.

44.06'.02.

44.06'.02' 44.06',02" 581.491

8.323.713

19.27',55" 19.27',55" 19"27'55" 19"27'55"

MG MG MG

164

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129

15

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20"55'09'

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186

29

43"58'15"

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'115

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43.57',24"

15.37'20" 19.34',34.

Vazante

t\,4G

Lagoa Santa Baldim

t\4G

392

34

43.57'21',

1

t\4G

700 508 110 251 100

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't9"08'24"

31

44

581.600 607.630

8.330.300 7.838.449

7 20

43"52'36" 43026'59,3'

21"40'30" 20"08'53,8"

609.663 598.120

8.272.463 7.85í.935

43.57',56'

15.37'.22.

8.329.620 19.26',11.

Januária

t\4G

DÃdr^

MG MG MG MG MG

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Santa Rita de lbitipoca l\4ariana Mariana

Vazelândia Prudente de Morais

t\,4G

315 100

14

36 47 22 22

Montalvânia Prudente de lvlorais

MG

Vazelândia Januária Prudente de l\4orais

t\,4G

IVlG

120

15

l\y'atozinhos

t\,4G

330

Januária/itacarambi Vazelândia Prudente de Morais

IVlG

4.740 208

4 176

Cordisburgo Paracatu l\4atozinhos Santana do Riacho Santana do Riacho Matozìnhos

MG

80 141

IVIG

490

IVG

380

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10

0 6

Vespasiano Matozinhos

Matozinhos Lagoa Santa Prudente de l\y'orais Prudente de l\y'orais Prudente de lvlorais Prudente de l\4oÍais Prudente de Morais Prudente de l\4orais Prudente de Morais Prudente de Morais Prudente de Morais Prudente de Morais Prudente de Morais Prudente de Morais Prudente de Morais Prudente de Morâis Prudente de lvlorais Prudente de l\y'orais Prudente de l\y'orais Prudente de l\y'orais Prudente de l\,4orais Prudente de l\4orais Catas Altas Pedro Leopoldo

Vazelândia

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t\,4G

t\,4G t\,4G

MG MG MG MG MG MG MG MG MG

300 760 150

70

5

1

1.394

15

7 179

12

21

5

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41

3

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11

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42

1

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12

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5

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59 108

11

t\.4G

16

4

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7 22

3

4',l

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15

6

MG MG MG MG MG

10

3 2 15

47

7.845.844

565.890 46047'28" 598.453 43"08'4 1"

7.890.010

43"09'41'

19"10'00'

44.02'14', 597.280 606.290 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.497 598.154 659.321

19"3't',27" 7.853.280

23

43"58',1 3"

2 2 28

559.209 559.209 599.841 564.459 43"39''l 1" 597.147

MG MG MG

l\.4atozinhos

l\,4G

52 380

Coração de Jesus Santanâ do Riacho Prudente de Morais l\y'atozinhos l\y'atozinhos lvlatozinhos Sete Lagoas

l\,4G

2.700

l\,4G

10

l\,4G

350 59

t\,4G

17

4

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8.329.060 15"42',29"

0

'17.08',58"

7.848.859 19010'00'

7.832.170 7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.850.233

7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.850.233

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7.850.233 7.850.233

7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.850.233 7.847.601

7.777.456 5"39'09" 40.290 8.1 40.290 7.843.637 1

1

8.1

8.147.783 19"10'44" 7.853.353

t\,4G t\,4G t\,4G t\,,tG

Sete Lagoas l\4 atozin h os Santana do Riacho Lagoa Santa Itabirito Itabirito Itabirito Itabirito lÍãbiritô

1

9"39'44"

604.442 581.540 44"02'02"

4

Coração de Jesus Coração de Jesus

102

23

1

t\4G

t\,4G

23

6 2

5 65

30 17 380 90 20 74

1

44

l\,4G

t\4G

23

220 300

t\4G

581 .310 44007',50',

7

l\,4G

t\,1G

23

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IVG t\,4G

IVG t\4G t\4G

MG MG MG MG

30 1.000 60 270

302 302 392 4 20 12

54 4

17

598.258 584.430 44"1 8',06' 44'18'.18.

44.04'.01.

17

43039'50'

15

40

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43.57'.19.

61 9.352 619.251

0 2 3

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7.762.602 7.762.606 7.763.446 7.763.491

Dezenaeno/2008

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Lapa Lapa Gruta dos Lapa do Gruta do Gruta do Gruta do Gruta do Gruta do

Varais Varal

Vargem Formosa ll Veado Velas Vento Vermelha I Vermelha lV Viajantes Visu Zé Avelino I Zé Avelino ll Zé Lopes Zeferino ll Zeferino lV Anhumas

Gruta do Clarão Gruta das Córego Azul lll Gruta Estreito da SerE Gruta das Fadas Grutã do l\.4imoso Gruta Nova Aliânça Nascente do Rio Formoso Gruta Senhor Natal vavEil

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do Seu Jesus Gruta do Córrego Seco Gruta Dente de Cão Gruta Boi Xarayes Duto do Quebó Gruta Lagoa Azul Gruta Ponte de Pedra Gruta São José Burâco do Aurélio l\y'ina

Gruta Furna Gruta Gruta

do do do da

Catirina lndio Pagé Pedra do Castelo lll Pedra do Descanso Gruta da Serra Vermelha Gruta da Serra Vermelha ll Gruta de Alüno Gruta de Bananal Buraco do Gás Gruta do Calcário I Gruta do Calcário ll Gruta do Calcário lll Gruta do Calcário lV Gruta Laua do Calcáreo Gruta de Morcego I Gruta de [\.4orcego ll Gruta Sumidouro da Lawa Toca das Carretas Toca Escura

Gruta Grutinha Grutâ Abrigo Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta Gruta

da da da da da

Gruta Abismo da Gruta da Gruta da Gruta da

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Urtiga Urubu Rei

Abismo Lago Azul Gruta das Cerâmicas

Grutâ Gruta Gruta da Gruta da Gruta Gruta de

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UF Lapa da Gruta do Gruta dos Lapa do Gruta da Gruta do Lapa das Gruta do

Gruta Gruta Gruta da

Gruta

Estalactites Nossa Senhora de Fátima Nossa Senhora de Fátima Nossa Senhora de Fátima Pedra do Segredo

Vazinha I Vazinha ll Vazinha lll Vazinha lV Água Sumida Antônio da Bulha d Agua Bananeira Barreirinha I Barreirinha ll Barreirinha lll Belas Teiâs BetaÍizinho Bota

Botinha Buenos I Buenos ll Buenos lll Buenos lV Bulha d'Agua Buraco Pequeno Cachoeira da Fonte Cachoeira Seca Cachoeirinha

Gruta da Câpela Gruta do Capinzal Gruta do Caramujo l\y'ina

da Chumbo do Espírito Santo

vazante Lagoa dos Patos Prudente de Morais Vazelândia

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Matozinhos Pedro Leopoldo Pedro Leopoldo Lima Duârte

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Januária/ltacarambi Vazelândia Vazelândia Santana do Pirabama São Roque de l\,4inas São Roque de l\,4inas Bonito Bonito

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Bonito Bonito Bodoquena Bodoquena Bodoquena Bodoquena

CáceÍes Nobres Nobres Nobres Nobres São João da Fronteira Piracuruca Piracuruca Piracuruca Castelo do Piaui Piracuruca Itaocara Itaocara Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pìmenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Pimenta Bueno Caçapava do Sul Caçapava do Sul Caçapava do Sul Nova Esperança do Sul Nova Esperança do Sul

Santiago Caçapava Caçapava Caçapavã Caçapâvâ Caçapava lporanga rporanga lporanga lporanga lporanga lporanga

Apiaí Apiaí Apiaí Apiaí lporânga lporanga lporângâ lporanga lporanga lporanga lporanga

Apiaí lporanga lporanga lporanga lporanga looranoa

do Sul do Sul do Sul do Sul do Sul

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