Revista AZ - Arquitetura e Decoração Edição de Novembro de 2017

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O Escritório

O espaço onde o Studio está localizado conta muito sobre o estilo de projeto com os quais as profissionais se identificam. Uma área onde a iluminação natural é prioridade, sempre bem aproveitada em dias de sol, com espaços definidos através do uso diferenciado de materiais. Isso tudo, somado a uma decoração colorida e criativa, que reflete os gostos pessoais de cada membro da equipe com total harmonia.

Uma das primeiras soluções de layout encontrada para pouco mais de 36 m², foi acompanhar o alinhamento de uma parede que foge do ângulo de 90°, através do desenho de mobiliário e divisórias, evitamos criar áreas sem uso por serem de difícil acesso e aproveitamos ao máximo o espaço que a sala tem a oferecer.

DIVISÓRIA DE PVC: RISSI FACHADAS E ESQUADRIAS

Um dos maiores objetivos era ter um espaço de trabalho compartilhado e sem barreiras visuais, permitindo a troca de ideias e cooperação mesmo quando cada profissional trabalha em um projeto distinto. Para que isso funcionasse, outro espaço se fez necessário, a sala de reuniões é separada do restante do escritório através de divisórias de vidro. Essa escolha se deu por dois motivos fundamentais: 40

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manter a iluminação natural e permitir a visão do espaço como um todo. Para o conforto de quem está dentro da sala optou-se por fazer a parte inferior das divisórias em vidro leitoso, que bloqueia a visão tanto de quem está em reunião quanto de quem está trabalhando na área de criação, enquanto a estrutura de PVC permite um excelente isolamento acústico para ambos os lados.

Para o controle das reuniões uma solução prática encontrada foi a criação de um “calendário lousa”, onde os compromissos são marcados e compartilhados entre todas.

Organização, criatividade e praticidade caminham juntos aqui, tornando o ambiente mais descontraído ao mesmo tempo que evita a sobreposição de eventos e atividades.

Em espaços alugados, muitas vezes as pessoas sentem-se desencorajadas a investir em novas instalações, como o planejamento de iluminação, por exemplo. Mas algumas soluções simples utilizando os pontos elétricos existentes podem dar uma nova estética ao local. Aqui, a luminária com lâmpadas de filamento instalada com ganchos, no formato aranha, atendeu todo o espaço da mesa de criação, trazendo ainda mais personalidade ao ambiente. Além disso, placas de LED e um pendente sobre a mesa de reuniões complementam o estilo da sala, que ainda conta com a copa em uma pequena recepção, espaços que com os itens de decoração certos conversam e complementam toda a atmosfera proposta para o local.

MÓVEIS PLANEJADOS: A.G MÓVEIS

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Loja Alternativa

O projeto desta loja vai além da necessidade de ampliar o espaço, a ideia foi criar uma identidade visual para ela. Algumas cores e texturas já estavam consolidadas junto a marca, mas outros fatores iriam trazer um novo frescor ao ambiente.

Primeiramente o layout seria ampliado, ganhando praticamente o dobro do espaço existente, sendo que um dos pedidos do cliente era um ambiente mais aberto, tornando possível a visualização da loja como um todo. Característica impossível de se obter com o antigo projeto, que possuía uma grande ilha no centro da loja, a retirada dessa ilha e a implantação de um mobiliário mais adequado e proporcional, permitiu ampliar as circulações, tornando o local mais fluído e dinâmico para os clientes que ali transitam.

MÓVEIS PLANEJADOS: A.G MÓVEIS

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Loja Alternativa

Outro desafio era setorizar melhor o grande número de produtos que a loja oferece, para isso foi feita uma nova distribuição dos pontos de balança, e próximo de cada ponto ficou definido um tipo de produto, setorizando assim, chás, temperos, cereais, suplementos… Para marcar bem os pontos das balanças optou-se um revestimento estampado, um tecido aquablock aplicado diretamente sobre o MDF com padrões de folhagem.

Outros pontos também receberam tecidos diferentes, como na área de suplementos, onde o tecido listrado trás, além das cores verdes presente na marca, a cor vermelha que representa a energia e vitalidade dos atletas que consomem esse produto.

LUMINÁRIAS: ELETROESTE

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Para ambientar a loja foram pensados em alguns detalhes, como pontos de pendentes com luz quente sobre bancadas e vitrines, a luz quente traz um aconchego Ăşnico e nos remetem a ambiente residenciais, mas ficam Ăłtimos quando

bem utilizados em espaços comerciais. Para finalizar, foi utilizado um papel de parede com estampa de tijolos brancos, que proporciona um efeito 3D, combinando a rusticidade da madeira sem perder o requinte do ambiente.

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Deck Paisagismo

A nova área externa da casa foi pensada para dar uso a esse grande espaço antes inutilizado. O projeto se baseia em criar um ambiente aconchegante para relaxar e receber família e amigos.

A casa já contava com a piscina, utilizada apenas no verão, então a primeira solução foi instalar o aquecimento solar para que a mesma passasse a ser aproveitada em mais épocas do ano. Como complemento a este espaço, foi projetado deck, pergolado e um pequeno Spa.

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O objetivo principal para o projeto do deck foi transmitir a ideia de conforto, aconchego e quietude, assim, um grande sofá faz parte do ambiente, somado a várias almofadas, cadeira balanço suspensa e poltronas confortáveis para os convidados e moradores da casa. O mobiliário foi todo pensado para transmitir a sensação de bem-estar, tornando o ambiente perfeito para reuniões, festas, refeições, e claro, momentos de descanso e tranquilidade.

PLANTAS/PAISAGISMO: FLORICULTURA KI ROSA

Tudo planejado para conversar com uma forte característica dos moradores, que recebem com frequência amigos e familiares, possuindo agora um ambiente externo especialmente pensado para que todos os momentos do dia possam ser desfrutados com conforto.

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Deck Paisagismo

LUMINÁRIAS: ELETROESTE

Já o Spa veio para somar ainda mais no lazer da família.

Contando com aquecimento, este espaço pode ser utilizado a noite ou até em dias mais frios. Além disso, sob o pergolado na área do Spa e do grande sofá na área externa há um vidro Habitat refletivo, que bloqueia os raios UV e também viabiliza a utilização dessas áreas mesmo com chuvas fracas.

Finalizando a ambientação, foram plantados seis tipos de trepadeiras, para que cresçam sob o pergolado e criem um ambiente com ainda mais conforto visual e térmico, somado as samambaias, que trazem o verde ao ambiente e são fáceis de conservar.

PRINCIPAIS FORNECEDORES RISSI FACHADAS E ESQUADRIAS 49 3319.7777 A.G MÓVEIS 49 3331.5132 ELETROESTE 49 3905.1800 KI ROSA 49 3322.4877

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Artigo

Autor

Bruno Frias Advogado 29.811 OAB/SC

Incorporadoras de Empreendimentos que Optam Pelo Lucro Presumido Poderão Não Pagar IRPJ, CSLL, PIS e COFINS nas Permutas A prática atual e o entendimento da Receita Federal são no sentido de que as empresas de empreendimentos imobiliários destinados à venda, ou seja, imobiliárias, incorporadoras, construtoras, loteadoras, e outras que realizam compra e venda de imóveis, que estão instituídas no regime de tributação sob o lucro presumido devem pagar imposto sobre as operações de permutas.

No contexto, quando a empresa vende um apartamento e como forma de pagamento recebe 50% em permuta, representado por um imóvel, e 50% em dinheiro, a empresa deve pagar o imposto sobre o valor total da venda, sendo a base de cálculo para a tributação o valor integral do imóvel vendido, gerando um imposto não somente quanto ao valor recebido em dinheiro, mas também, sobre o imóvel (permuta) recebido como parte do pagamento.

O TRF da 4º Região, em recente decisão afastou este entendimento, julgando favorável o pedido do contribuinte que requereu a exclusão da permuta na base de cálculo dos referidos tributos, declarando que o contribuinte somente deve pagar IRPJ, CSLL, PIS e COFINS sobre o valor da torna, ou seja, somente da parte em dinheiro, para as empresas incluídas sob regime do lucro presumido.

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A propósito, extrai-se da ementa do julgado de nº 501022177.2016.404.7200: EMENTA: TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. IRPJ. CSLL. PIS E COFINS. PERMUTA DE IMÓVEIS. INEXIGIBILIDADE. O valor decorrente do recebimento de imóveis dados como parte do pagamento nas operações de permuta de imóveis não se enquadra no conceito de receita bruta. Não há justificativa para a inclusão destes valores na base de cálculo do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. Somente a torna eventualmente recebida nas operações de permuta deve ser oferecida à tributação do IRPJ, pelas empresas optantes pelo lucro presumido. (TRF4 5010221-77.2016.404.7200, PRIMEIRA TURMA, Relator JORGE ANTONIO MAURIQUE, juntado aos autos em 12/05/2017).

Portanto, os contribuintes caracterizados como imobiliárias, construtoras, empresas de loteamentos, que estão instituídos no regime de tributação sob o lucro presumido, poderão através de ação judicial, requerer a exclusão dos impostos IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, oriundos da torna (permuta), sendo este o entendimento do Tribunal Regional da 4ª Região, que compreende os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.