Metodologia
4. Metodologia Metodologia Da Inumação Os Túmulos podem ser: Túmulo simples (1 nível) ou dois superpostos (2 níveis) sob os quais poderá ser acrescentado um nível para ossário, é coberto por uma camada permanente de terra ajardinada, ou não e tem acesso pelas extremidades, com tampas individuais. A inumação é efectuada com a remoção prévia das placas pré-moldadas no alinhamento do túmulo ou a abertura do nível desejado (caso de inumação sempre de baixo para cima). O caixão é então arreado e deslizado para dentro do túmulo. A tampa é recolocada e a cerimónia encerrada. As placas do túmulo são recolocadas no imediato ou posteriormente. O processo de inumação pode ainda ser simplificado com o uso do dispositivo descensor tipo plataforma leve sobre rodas, dispensando o uso de cintas, correias ou cordas.
Operacionalidade Da Inumação A operacionalidade de cada cemitério seguirá os padrões estabelecidos no processo de inumação, com a disposição das urnas em Túmulos simples ou sobrepostos no subsolo, a uma profundidade máxima de 1,70 m da cota da superfície. O jazigo é constituído de uma caixa mortuária construída em betão armado com espessura de 4, cm e, dimensões externas de 2,35 x 0,94 m e altura de 1,40 m, além de uma camada de terra de 0,50 m de recobrimento da referida caixa. O encaixe das paredes lateral da câmara superior com a inferior, é feito através de um sistema especial de juntas, de tal forma que evitem a condução de águas pluviais para o interior da caixa.
Para implantação das secções de enterramento é seguido o relevo natural de terreno, aproveitando-se inclusivé o acesso já existente, limitando-se os cortes e aperfeiçoamento do terreno e um ligeiro declive de 10%, sendo o volume de terra proveniente deste processo, colocado nas secções de corte menor. Os projectos paisagísticos e florestal podem prever a implantação de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas, com indicação do local, forma de plantio e manutenção das mesmas. A composição do projecto paisagístico com árvores, arbustos e herbáceas, distribuídas ao longo de ruas, canteiros, e relvados, merece no entanto cuidados constantes, através de uma rotina de rega, adubação, controlo fitossanitário, poda e replantio. A sua manutenção tem interferência directa com a qualidade aprazível do recinto cemiterial, edificações e jazigos, servem além de elementos ornamentais para uma boa drenagem do terreno e fixação dos solos das áreas sujeitas a erosão. Há variantes que interferem no processo de decomposição, da matéria orgânica animal, concorrendo para sua evolução ou retardo. Podem ser de natureza intrínseca, pertinente ao corpo, como constituição física, idade e “causa mortis”, ou extrínsecas, ligadas ao ambiente em que está o corpo, como temperatura, humidade, natureza do solo e oxigenação.
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