Relatório e Contas 2011 da AXA Portugal

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

2011


03 I.

enquadramento da actividade

04 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 05 - MERCADO SEGURADOR

07 II.

sociedade não vida

08 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 09 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 10 - ANÁLISE ECONÓMICA 14 - ANÁLISE FINANCEIRA 18 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 19 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 20 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 22 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 40 - ANEXO NÃO VIDA

140 III.

sociedade vida

141 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 142 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 143 - ANÁLISE ECONÓMICA 145 - ANÁLISE FINANCEIRA 149 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 150 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 150 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 151 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 153 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 174 - ANEXO NÃO VIDA

FICHA TÉCNICA Título: Relatório de Gestão e Contas da AXA Portugal 2011 Propriedade: AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. / AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.

Design e Produção:

consulting

think. walk. talk.


I.

enquadramento da actividade

4 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 5 - MERCADO SEGURADOR


4

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO[1]

O ano 2011 ficou marcado pelo regresso da turbulência dos mercados financeiros internacionais, pela desaceleração da economia mundial e ainda pelo clima recessivo de algumas economias europeias. A economia mundial evidenciou abrandamento no ritmo de crescimento económico, o qual foi estimado em 3,8%. As economias emergentes desaceleraram embora as economias da China e Índia tenham continuado com crescimentos significativos de, respectivamente, 9,2% e 7,4%. Já a economia americana cresceu a um ritmo pouco expressivo (1,8%), associado quer à persistência de défices público e externo, quer à fragilidade do mercado de habitação. No que respeita a economia europeia assistimos à intensificação da crise das dívidas soberanas dos países periféricos da área do euro com reflexos na aplicação de medidas restritivas ao crescimento económico. No seu conjunto, as economias da área do euro cresceram 1,6%, embora com evoluções diversas entre estados membros. O ano 2011 foi igualmente marcado pela subida generalizada de preços. A taxa de inflação na economia americana aumentou para 3,2% (contra 1,6% no ano anterior). Na área do euro subiu para 2,7% (1,6% em 2010). Por outro lado, o aumento dos riscos associados à qualidade da dívida soberana nas economias da área do euro influenciou a depreciação da taxa de câmbio do euro face ao dólar, tendo-se situado em 1,29 no final do ano (1,34 no final de 2010). Para a economia portuguesa o ano 2011 destacouse, desde logo, pela crise da divida soberana a qual culminou num pacote externo de ajuda financeira e consequente aplicação de um plano de austeridade. Por conseguinte, a crise estendeu-se aos domínios económico, político e social. Assistimos, assim, a um agravamento dos indicadores de confiança em todos os sectores de actividade económica (o indicador de

[1] Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.

confiança dos consumidores registou -56,5 pontos em Dezembro de 2011, contra -48,8 pontos no período homólogo e o indicador de confiança da construção sofreu uma quebra de 14 pontos para -62,5 pontos em Dezembro). A crise reflectiu-se ainda na subida contínua da taxa de desemprego, a qual se situou no máximo de 13,6% em Dezembro, o que aliado ao aumento da carga fiscal (directa e indirecta) se traduziu numa degradação notória do rendimento disponível das famílias. Do mesmo modo, a tendência de evolução da taxa de inflação foi marcadamente de ascensão, registando o IHPC uma variação anual de 3,7% (contra 1,4% em 2010). De assinalar ainda o decréscimo significativo verificado em Dezembro nas vendas de veículos ligeiros de passageiros, na ordem dos 30% em valores acumulados e de 60% em termos homólogos mensais. No conjunto do ano, o crescimento económico foi estimado em -1,6% (1,4% em 2010). Ao nível dos mercados financeiros, assistimos à queda dos principais indicadores bolsistas, em particular, nas economias europeias. O principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma queda de 17,1% (-5,8% em 2010). No que toca o índice nacional PSI-20 a queda foi ainda mais acentuada, sobretudo a partir do segundo semestre do ano, registando uma desvalorização anual de 27,6% (-10,3% em 2010). Por fim, o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de 5.5% (contra 11% em 2010).


5

SOCIEDADE NÃO VIDA > Mercado Segurador

MERCADO SEGURADOR[2]

O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma forte quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010).

Prémios/PIB 9,2% 6,6% 2,6%

9,3%

8,9%

6,9%

6,4% 2,4%

2,5%

2009

2008 Não Vida

Vida

2010

6,5% 4,2% 2,3%

2011

Global

O segmento Vida recuou 38,1% (4,6 mil milhões de euros) para 7,5 mil milhões de euros. Esta evolução deveu-se ao facto das principais seguradoras estarem ligadas a grupos bancários, os quais promoveram a venda de produtos de captação de poupanças, como sejam depósitos a prazo com taxas de rentabilidade atractivas, em detrimento dos produtos de seguros e de fundos de investimento. Ao mesmo tempo, a anulação do incentivo fiscal dos produtos de reforma PPR também contribuiu negativamente para esta evolução. De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa. No que respeita ao ramo Não Vida, a evolução foi marginalmente negativa (-0,9%) ascendendo a produção de seguro directo a 4,1 mil milhões de euros.

Entre ramos as evoluções foram distintas: • O ramo Automóvel manteve-se praticamente inalterado (-0,8%), registando 1.659 milhões de euros, face a uma redução ligeira do prémio médio conjugada com a evolução inexpressiva do parque automóvel, o qual foi negativamente afectado pela queda acentuada da venda de veículos novos; • O ramo Acidentes de Trabalho sofreu um decréscimo de 3,7% para um montante de 622 milhões de euros. Trata-se de um ramo sensível às condições macroeconómicas e cuja evolução está altamente correlacionada com a deterioração das condições do mercado de trabalho e de falências de empresas; • O ramo Doença, por seu turno, continuou com evoluções positivas (+1,5%) embora pouco expressivas, manifestando a actual conjuntura; • O ramo Incêndio e Outros Danos permaneceu estável (+0,5%), com destaque para os Riscos Múltiplos (+2,4%), em particular os Riscos de Habitação (+3,3%); • Os ramos Marítimo, Transportes e Mercadorias Transportadas evoluíram positivamente em, respectivamente, 10,1% e 0,7%. Por fim, o ramo Diversos também cresceu 6,8%, onde se destacaram os seguros de Protecção Jurídica e Assistência.

Crescimentos Homólogos 17,5%

17,2% 12,6%

11,5%

-1,5%

-4,4% -5,6% -5,3%

-0,9%

0,9%

-28,6% -38,1% 2008

2009 Não Vida

[2] Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em Janeiro de 2011.

2010 Vida

Global

2011


6

AXA

Relativamente à concorrência, mantiveram-se os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz), os quais detiveram, em 2011, cerca de 56% deste mercado contra 57% em 2010. A quota conjunta de Vida (CGD, Santander, AGEAS, BPI e Credito Agrícola) ascendeu a 75,6% contra 73% em 20103. A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,3% (8,4% em 2010) e em Vida ocupou o 8º lugar com um reforço da quota de 2,0% para 2,8%. No que respeita aos canais de distribuição[4], o canal bancário, incluido na categoria mediadores ligados, representou, em 2010, cerca de 85,6% do mercado de Vida (84,8% em 2009). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 52,8% da distribuição (contra 52% em 2009), o que corresponde a um ganho relativo em detrimento dos corretores e balcões.

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Ao nível dos canais de cobrança[4], destacou-se em Não Vida o aumento da cobrança directa para 50,6% (49,9% em 2009), com reforço dos canais Débito em Conta Bancária (que passou de um peso de 22,6% em 2009 para 24% em 2010) e Multibanco (cujo peso relativo aumentou 0,8 pontos para 13,8%). Por seu turno, o canal Agentes diminiu o seu peso relativo de 34,2% em 2009 para 33,7% em 2010. Em Vida, a cobrança directa continua a ser o canal privilegiado, com reforço do peso do canal Débito em Conta Bancária de 2,3 pts para 91,1%.

Canais de Cobrança Vida 7,1%

5,5%

88,8%

91,1%

Canais Distribuição Vida 6,6%

2,8%

3,2%

0,5%

3,3%

0,4%

2009

Agentes

86,9%

86,5%

87,1%

1,2% 5,3%

1,0% 9,7%

0,7% 9,0%

2008

2009

2010

Corretores

Mediadores Ligados [5]

Agentes Balcões das Companhias Multibanco

14,3%

12,2%

11,9%

18,2%

18,0%

17,4%

17,5%

17,3%

51,8%

52,1%

52,8%

2008 Agentes

Corretores

2009

Venda Directa

13,0%

13,8%

14,3%

12,3%

22,6%

24,0%

15,9%

15,7%

34,2%

33,7%

2009 Agentes Balcões das Companhias Cartão Crédito

2010

Mediadores Ligados [5]

Corretores Débito em conta bancária

Canais de Cobrança Não Vida

Canais Distribuição Não Vida 16,5%

2,8% 2010

2010 Corretores Débito em conta bancária Multibanco

Venda Directa

[3] Ranking de prémios de seguro directo apurado na base dos Grupos, em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS 2011. [4] Dados 2011 não disponíveis à data de elaboração do relatório de gestão.

[5] Mediadores ligados inclui bancos e outras instituições. Venda Directa inclui balcões, telefone, internet e outros.


II.

sociedade não vida

08 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 09 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 10 - ANÁLISE ECONÓMICA 14 - ANÁLISE FINANCEIRA 18 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 19 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 20 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 22 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 40 - ANEXO NÃO VIDA


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AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

ACTIVIDADE DA COMPANHIA

O ano 2011 foi dominado pela crise da dívida soberana portuguesa que, aliada à fragilidade do sistema bancário, culminou num programa de auxílio externo e consequente aplicação de um pacote de medidas severas que visaram, desde logo, a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas. Por conseguinte, estas medidas de natureza restritiva condicionaram largamente o crescimento económico. Acresceu ainda a instabilidade dos mercados, sobretudo no segundo semestre do ano, e que afectou particularmente o sector financeiro. É neste contexto altamente penalizante, de subida contínua da taxa de desemprego, de agravamento da carga fiscal de famílias e empresas com consequente redução do rendimento disponível e do consumo, que se enquadraram as actividades da companhia em 2011. Deste modo, destacam-se como factos marcantes: • Conquista do Prémio de Inovação AXA (a nível mundial) atribuído pelo Grupo AXA ao projecto de Especialização e Certificação de Agentes na categoria PME; • Lançamento do site “Protecção PME” e “Pack PME Grande Valor” com reforço do posicionamento no mercado português, passando a AXA a deter 18,3% deste mercado (17,3% no ano anterior); • Lançamento do novo www.axa.pt, um site apelativo, inovador, próximo do cliente e com novas funcionalidades a pensar nas suas necessidades; • Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente sobe de um índice global de 75 para 76); • Consolidação da estratégia global de Multiacesso de modo a aumentar o nível de serviço prestado aos clientes; • Nova oferta automóvel “Protec pack simply”, simples essencial e económico, destinando-se a clientes que procuram uma protecção essencial mas que são sensíveis ao factor preço;

• Vitalplan e Vitalplan Corporate: novo prestador em Espanha (HNA) e publicação Vitalnews e anúncios de imprensa; • Recuperação dos níveis de sinistralidade do exercício através de um conjunto de medidas ao nível da gestão de sinistros, da carteira e subscrição (Programa Rentabilidade Não Vida); • Continuação do plano de produtividade, com aumentos de eficiência e consequente saída de 63 colaboradores pela via de pré-reformas e rescisões; • Destaque ainda para a mudança de instalações em Lisboa, do Marquês do Pombal para o Parque das Nações, um edifício moderno, funcional e em linha com os valores AXA; • No que respeita ao desenvolvimento dos colaboradores, prosseguiu-se com o reforço de competências através da Academia AXA, com destaque para a certificação de sinistros, o curso superior AXA, os programas de certificação de agentes e a formação e-learning; Igualmente promoveu-se a gestão de talentos através da integração na empresa de novos colaboradores para funções chave, e a concretização da mobilidade interna e internacional; • O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope); • Do mesmo modo, evoluiu de forma muito positiva a relação com distribuidores, especialmente no que concerne as redes proprietárias; • Ao nível da responsabilidade corporativa, continuámos a apostar nas nossas parcerias e práticas internas, nomeadamente através da Fundação AXA Corações em Acção, recebendo a AXA Portugal o reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, da entidade do Grupo com maior nível de maturidade nesta temática.


9

SOCIEDADE NÃO VIDA > Principais Indicadores de Gestão

PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO

AXA NÃO VIDA Prémios Emitidos [1] Resultados Operacional

[2]

Resultado Líquido

2010

2011

VARIAÇÃO

353.703

345.569

-2,3%

-782

-2.671

241,6%

1.695

2.426

43,2% -12,5%

Capital Próprio

105.086

91.964

Ativo Líquido Total

745.213

696.396

-6,6%

Provisões Técnicas

553.449

522.180

-5,6%

1.185.289

1.172.346

-1,1%

597

518

-13,2%

N.º de Contratos em Carteira N.º de Colaboradores Rácios de Produtividade Prémios Emitidos [1] / N.º Colaboradores Nº Contratos em vigor / N.º Colaboradores

592

667

12,6%

1.985

2.263

14,0%

-0,22%

-0,77%

-0,6 pts

Rácios de Rendibilidade Resultados Operacional[2] / Prémios Emitidos[1]

0,48%

0,70%

0,2 pts

Resultado Líquido/Ativo Líquido

0,23%

0,35%

0,1 pts

Resultado Líquido/Capital Próprio

1,61%

2,64%

1,0 pts

Rácio de Sinistralidade[4]

74,2%

75,3%

1,1 pts

Rácio de Despesa[5]

29,3%

32,6%

3,3 pts

Rácio Combinado[4]

103,4%

107,8%

4,4 pts

189,9%

166,7%

Resultado Líquido/ Prémios Emitidos

[1]

Rácios de Eficiência[3]

Rácio de Solvência Grau de Cobertura das Responsabilidades [1] Seguro directo e resseguro aceite. [2] Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto. [3] Sobre prémios adquiridos. [4] Líquido de resseguro cedido. [5] Inclui custos com saídas.

-23,2 pts Unidade: Milhares de Euros


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AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

ANÁLISE ECONÓMICA

Produção PRÉMIOS EMITIDOS SD Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais

2010

2011

72.690

70.543

8.181

7.607

Doença

18.318

18.279

Incêndio e Outros Danos

53.290

54.959

179.351

173.209

4.656

4.609

12.135

12.103

1.043

988

349.655

342.297

Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos TOTAL QUOTA MERCADO

8,4%

8,3% Unidade: Euros

Em 2011, os Prémios Emitidos de Seguro Directo ascenderam a 342 milhões de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 2,1% (7,4 milhões de euros) face ao ano transacto, por força das condições de mercado atrás referidas e de uma política agressiva de vigilância da carteira. Numa análise dos principais ramos, destacou-se: • O ramo Automóvel registou um decréscimo de 3,4%, por oposição ao crescimento de 1,3% verificado no ano anterior, desde logo impactado pela conjuntura económica, o que se traduziu numa redução do número de contratos novos que não foi compensada pela recuperação ligeira do prémio médio; • O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, continuou a ser penalizado pelo contexto económico, em virtude da subida persistente da taxa de desemprego e da deterioração das condições do mercado de trabalho em geral afectando a massa salarial. Registou-se, assim, uma quebra de 3% neste ramo, redução ainda

assim inferior à registada no mercado (-3,7%) e à verificada no ano passado (-3,5%); • O ramo Doença registou uma ligeira redução (-0,2%), por oposição aos crescimentos verificados em anos anteriores, em sequência da quebra verificada no negócio novo, em particular no ramo empresas; • O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 3,1%, acima do mercado (+0,4%) e a um ritmo superior ao de 2010 (+1,1%), essencialmente devido ao aumento dos prémios de Multi-riscos Comércio/Indústria e Habitação (4,2% e 4,1%, respectivamente).


11

SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Económica

Prémios Emitidos SD (var. homóloga) 11/10

10/09

9,0%

3,1%

1,3%

1,1%

0,5% -0,2%

-3,4%

Automóvel

-3,5%

-2,1%

-3,0%

Acidentes de Trabalho

Incêndio e Outros Danos

Doença

TOTAL

Estrutura Carteira 2011 Responsabilidade Civil 3,5%

Transportes 1,3%

Automóvel 50,6%

A produção de Resseguro Aceite ascendeu a 3.272 milhares de euros, registando uma quebra de 19,2% face ao ano anterior.

Diversos 0,3% Acidentes de Trabalho 20,6% Acidentes Pessoais 2,2%

A AXA mantém o 2º lugar no ranking com uma quota de 8,3%. Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções: o Automóvel manteve uma quota superior à quota de Não Vida, fixando-se em 10,4%; em Acidentes de Trabalho verificou-se um ligeiro incremento de 0,1 p.p. para 11,4% e em Incêndio e Outros Danos a quota reforçou igualmente 0,1 p.p para 7,1% (nota: valores Doença apurados em amostras comparáveis extrapoladas, 5,3% dados APS relativos a 2011).

Incêndio e Outros Danos 16,1%


12

AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

Custos com Sinistros CUSTOS COM SINISTROS SD Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais

2010

2011

67.056

65.740

2.737

1.519

Doença

15.428

17.797

Incêndio e Outros Danos

47.875

31.068

104.061

111.797

Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos TOTAL NÃO VIDA

2.231

2.012

663

3.888

1.966

37

242.017

233.858 Unidade: Milhares de Euros

Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar.

Evolução da taxa sinistralidade S/PE 2010

2011 92,2%

58,0%

93,2%

89,8% 69,2% 68,3%

64,5%

Automóvel

56,5%

Acidentes de Trabalho

Incêndio e Outros Danos

TOTAL NÃO VIDA

Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo/Prémios emitidos seguros directo.

Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingiram o montante de 234 milhões de euros, uma redução de 3,4% face a 2010, essencialmente pela aplicação de políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e na melhoria de gestão das operações de sinistros. Em consequência, a taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD) reduziu 0,9 p.p. para um rácio de 68,3%. Na análise dos principais ramos, verificou-se: • No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade aumentou 6,5 p.p., situando-se nos 64,5%, negativamente influenciada pela redução dos prémios e pelo aumento dos custos com sinistros, essencialmente de exercícios anteriores. Não obstante, assistimos a uma redução da frequência e do custo médio dos sinistros ocorridos no exercício;


13

SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Económica

• No ramo Acidentes de Trabalho, a descida nos prémios emitidos e o aumento dos custos com sinistros reflectiu-se num aumento da taxa de sinistralidade para 93,2%. A aplicação das medidas atrás enunciadas permitiu já alcançar bons resultados nos sinistros ocorridos no exercício; • O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um desagravamento do rácio de 89,8% para 56,5%, quer em resultado das medidas referidas, quer por força dos sinistros de elevado montante verificados em 2010 (tempestades Madeira e Xynthia). Os custos com sinistros de resseguro aceite situaramse em 1.505 milhares de euros, inferior em 51,1% face ao ano anterior.

Resseguro Cedido

O saldo de Resseguro Cedido agravou de 13.957 para 24.585 milhares de euros. A diminuição da carga de sinistros recuperada no montante de 9.950 milhares de euros é o principal factor para esta variação. A taxa de cedência subiu 0,4 p.p face ao ano anterior para 9,4%.

Custos Administrativos

O total dos Custos Administrativos ascendeu a 39.030 milhares de euros em 2011, dos quais 35.394 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indirectos e 3.636 milhares de euros a comissões de cobrança. A evolução nos custos administrativos decorre de custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-Reformas.

Custos de Aquisição

Os custos de Aquisição ascenderam a 66.346 milhares de euros, representando 19% do total de prémios emitidos, dos quais: • As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 41.877 milhares de euros, representando 12,2% do total de prémios emitidos (11,9% em 2010); • As Despesas de Aquisição imputadas foram de 24.469 milhares de euros, representando 7,1% do total de prémios emitidos (contra 7,2% em 2010).


14

AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

Análise Financeira

Investimentos Carteira de Investimentos Não Vida Caixas e seus equivalentes e depósitos à ordem

2010

2011

32.825

9.796

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

3.980

3.980

Activos financeiros detidos para negociação*

1.089

-258

652

908

465.753

428.965

39.704

38.141

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Activos disponíveis para venda Terrenos e edíficios Outros activos CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

8.324

14.828

552.328

496.360 Unidade: Euros

(*): Em 2011, saldo credor de 258 milhares de euros, correspondente a um valor em activo de 624 milhares de euros e em passivo de 882 milhares de euros.

A carteira de investimentos atingiu, em 2011, o montante de 496.360 milhares de euros, traduzindo-se numa redução de 55.967 milhares de euros (-10,1%) face ao período homólogo. Esta redução deveu-se essencialmente em Caixa e Depósitos à Ordem e Activos Mobiliários. Os Activos disponíveis para venda, apesar de terem diminuído face a 2010, aumentaram em termos de representação da carteira, pois a sua variação foi inferior à diminuição total da carteira (-8,0%).

Carteira de Investimentos 2,6% 7,2%

3,9% 7,7%

84,3%

86,4%

5,9%

2,0%

2010

2011

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Activos disponíveis para venda Terrenos e edifícios Outros activos


15

SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Finaceira

Resultado de Investimentos

Rendimentos Ganhos Liquídos de Ativos e Passivos Financeiros Perdas de Imparidade TOTAL

2010

2011

19.232

18.370

1.917

7.575

-841

-383

20.309

25.562 Unidade: Euros

O Resultado de Investimentos registou um aumento de 5.254 milhares de euros (25,9%), atingindo 25.562 milhares de euros. Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de custos com investimentos) diminuíram 862 milhares de euros para 18.370 milhares de euros. Esta diminuição deveu-se essencialmente à redução de rendimentos de obrigações e imóveis, compensada por um aumento de rendimentos de acções. Os Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros aumentaram no montante de 5.658 milhares de euros para 7.575 milhares de euros, em resultado de um aumento das mais-valias de obrigações, acções e derivados, parcialmente anulado por uma diminuição das mais-valias de imóveis. As Perdas de Imparidade diminuíram para 383 milhares de euros (294 milhares de euros em acções e 89 milhares de euros em imóveis), correspondendo a uma redução de 458 milhares de euros em relação ao ano anterior.

Provisões Técnicas

O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 522.180 milhares de euros em 2011.

O valor das provisões representou 151,1% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro aceite), inferior em 5,4 p.p. que no ano anterior, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.

Capitais Próprios

Os Capitais Próprios totalizaram 91.964 milhares de euros, apresentando um decréscimo de 12,5% face ao ano anterior. As reservas de reavaliação registaram 10.651 milhares de euros, o que correspondeu a uma redução de 19.453 milhares de euros face ao ano anterior. A reserva por impostos diferidos registou -2.999 milhares de euros (uma variação de 5.641 milhares de euros) e as outras reservas 14.874 milhares de euros (uma redução de 550 milhares de euros). Os resultados que transitaram de 2010 aumentaram 508 milhares de euros.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia

A margem de solvência exigível nos termos legais é de 56.555 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 18.852 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 166,67%.


16

Gestão de Riscos

A Directiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa tendo a AXA Portugal fortalecido a função de gestão de riscos através da criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Management e gestores de risco com incumbência de monitorizar os riscos de: •Seguros Vida; •Seguros Não Vida; •Financeiros; •Operacional. O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional.Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados os seguintes comités de risco: •Comité de Risco e Compliance; •Comité Gestão Activos-Passivos; •Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida; •Comité Risco Operacional e Controlo Interno.

Tipologias de risco

A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos: • Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de acções; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco cambial; Risco de liquidez;

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

• Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros: ◘◘ Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos, em termos de exposição às várias classes de activos – Risk apetite; ◘◘ Risco de taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo; ◘◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating; ◘◘ Risco de votalidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir; ◘◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 a 12 meses; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos. • Risco de seguros ◘◘ Existência de um processo para a aprovação de produtos; ◘◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica;


SOCIEDADE NÃO VIDA > Análise Finaceira

17

◘◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; ◘◘ A existência de um processo do provisionamento; ◘◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para coloção do risco.

produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos de entre outras; ◘◘ Quantificação das perdas reais aos riscos que se materializam na entidade; ◘◘ Implementação de acções de mitigação.

• Risco operacional: ◘◘ Politica/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branquemaento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude.

Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projecto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.

O controlo e monitorização dos riscos assenta em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: ◘◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de não vida; ◘◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; ◘◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; ◘◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test). • Riscos financeiros: ◘◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito/spread, do risco de concentração, do risco de votalidade/mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; ◘◘ Análise de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. • Riscos operacional: ◘◘ Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente,


18

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

RESULTADOS E A SUA APLICAÇÃO

Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a €2.426.400 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:

2011 Reserva Legal Resultados transitados

242.640 2.183.760

Dividendos TOTAL

2.426.400 Unidade: Euros


SOCIEDADE NÃO VIDA > Perspectivas da Companhia para 2012

19

PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012

O ano 2012 perspectiva-se altamente desafiante. Acreditando nas nossas competências internas e forças enquanto empresa desenvolveremos a nossa actividade com enfoque nas seguintes prioridades: • Reforço da excelência técnica Não Vida. Neste contexto, prosseguiremos com uma política rigorosa de vigilância da carteira, daremos continuidade às políticas criteriosas de subscrição, aplicaremos uma gestão eficiente de sinistros, bem como, uma análise permanente da tarifa; • Melhoria da eficiência operacional, com enfoque na industrialização de processos e na aplicação de práticas de lean management. Ao nível da produtividade das redes comerciais, para além de uma adequada segmentação, reforçaremos os sistemas de remuneração variável com critérios de rentabilidade; • Consolidação do novo modelo de distribuição, em particular, através do desenvolvimento de um modelo colaborativo que permita ao cliente maior acessibilidade (física e virtual), garantindo o mesmo nível de serviço (Multiacesso);

• Reforço da abordagem segmentada de clientes, continuando a apostar nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals; • Desenvolvimento da Estratégia da Prova e foco na Qualidade de Serviço. Em conformidade, estabeleceremos novos compromissos com os nossos clientes, distribuidores e parceiros; • Desenvolvimento das plataformas IT e de processos, alavancando as sinergias existentes ao nível do Grupo AXA; • Não obstante os bons índices já alcançados, a aposta na cultura de confiança e concretização, assim como, o desenvolvimento e retenção de talentos serão igualmente uma prioridade em 2012.


20

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Num contexto externo difícil e interno marcado por uma forte acção de gestão do portfolio registamos com agrado a confiança demonstrada pelos Clientes e Mediadores.

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia.

O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.

Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.


SOCIEDADE NÃO VIDA > Composição dos Orgãos Sociais

21

COMPOSIÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS

Mesa da Assembleia Geral

Revisor Oficial de Contas

Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva

Efetivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Representada por Carlos Manuel Sim Sim Maia ou António Alberto Henriques Assis

Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares

Suplente: José Manuel Henriques Bernardo

Conselho de Administração

Secretário da Sociedade

Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Javier de Agustín Alban de Mailly Nesle Elie Harari

Secretário da Sociedade Suplente

Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres

Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro

Conselho Fiscal

Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres

Sónia de Carvalho Martins

Comissão de Remunerações e Previdência

AXA S.A. AXA FRANCE VIE AXA PORTUGAL Companhia de Seguros de Vida S.A.


22

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Não Vida - Activo Exercício Notas do Anexo

ACTIVO Valor bruto

Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos

Exercício anterior

Valor líquido

18

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

9.796.160

9.796.160

32.824.999

19

Investimentos em filias, associadas e empreendimentos conjuntos

3.979.899

3.979.899

3.979.899

20

Activos financeiros detidos para negociação

623.725

623.725

1.089.475

20

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

908.296

908.296

652.281

428.965.110

428.965.110

465.753.099

6.180.961

6.180.961

2.625.392

6.158.867

6.158.867

2.625.392

22.094

22.094

0

Derivados de cobertura 21

Activos disponíveis para venda

22

Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade

23

Terrenos e edíficios Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento

24

Outros activos tangíveis

24

Inventários

44.887.037

6.746.278

38.140.759

39.704.114

44.887.037

6.746.278

38.140.759

39.704.114

10.741.686

5.243.974

5.497.711

2.943.542

77.516

349.647

77.516

Goodwill

25

Outros activos intangíveis

26

Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos

3.072.114

2.405.151

18.335.259

8.677.897

5.605.783

18.335.259

19.734.961

2.910.602

2.910.602

2.988.493

15.424.657

15.424.657

16.746.468

155.033.829

Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas 31

Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo

27

Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro directo

Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações 28

Activos por impostos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos

29

180.595.044

14.871.411

165.723.633

107.211.409

13.041.454

94.169.955

87.835.792

20.070.470

34.204

20.036.265

18.386.979

53.313.165

1.795.752

51.517.413

48.811.059

14.329.467

14.329.467

17.663.870

232.109

232.109

407.372

14.097.358

14.097.358

17.256.498

Acréscimos e diferimentos

765.278

765.278

452.401

Outros elementos do activo

223.707

223.707

0

0

729.087.040

32.691.153

696.395.887

Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ATIVO

745.212.659

Unidade: Euros


23

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Balanço Não Vida - Passivo e Capital Próprio Notas do Anexo

PASSIVO

26

Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos

Exercício

Exercício anterior

522.179.678

553.448.889

91.859.584

98.572.888

Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho

198.622.714

197.517.744

De outros ramos

211.152.092

232.752.525

869.395

764.281

Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso

9.394.290

8.226.250

10.281.602

15.615.202

16.562.877

14.033.817

15.680.806

14.033.817

Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 30

Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros

31

Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo

32

Outros credores por operações de seguros e outras operações

0

3.328.694

2.677.221

31.994.794

32.216.007

24.085.548

21.627.019

Contas a pagar por outras operações de resseguro

2.949.927

3.308.143

Contas a pagar por outras operações

4.959.318

7.280.845

15.761.237

23.719.658

Passivos por impostos correntes

12.761.881

13.305.185

Passivos por impostos diferidos

2.999.356

10.414.473

13.367.342

12.788.444

1.237.193

1.243.017

604.431.816

640.127.054

36.670.805

36.670.805

Contas a pagar por operações de seguro direto

28

882.071

Passivos por impostos

29

Acréscimos e diferimentos

33

Outras Provisões Outros elementos do passivo Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO

34

CAPITAL PRÓPRIO Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros

10.651.047

30.104.504

10.342.606

29.796.062

308.442

308.442

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de ativos intangíveis Por revalorização de outros ativos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos

-2.999.356

-8.640.858

Outras reservas

14.873.613

15.423.360

Resultados transitados

30.341.562

29.833.177

Resultado do exercício

2.426.400

1.694.617

91.964.071

105.085.605

696.395.887

745.212.659

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

Unidade: Euros


24

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

5

Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)

Exercício Técnica Vida

Técnica Não-Vida

Não Técnica

Total

Exercício anterior

321.445.353

321.445.353

326.820.024

345.568.865

345.568.865

353.702.943

32.005.489

32.005.489

31.568.146

-7.959.868

-7.959.868

-4.652.827

-77.891

-77.891

32.401

263.822.195

263.822.195

278.352.664

272.887.966

272.887.966

291.441.654

9.065.771

9.065.771

13.088.990

-21.919.056

-21.919.056

-35.999.899

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 6

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto

7

-25.465.064

-25.465.064

-33.618.767

Parte dos resseguradores

-3.546.008

-3.546.008

2.381.132

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

-4.165.560

-4.165.560

8.802.808

Participação nos resultados, líquida de resseguro

105.114

105.114

3.977

Custos e gastos de exploração líquidos

104.643.766

104.643.766

95.674.241

66.345.901

66.345.901

67.364.605

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores 8 9 e 17

Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 10

Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

1.246.564

1.246.564

-951.538

39.029.540

39.029.540

31.369.385

1.978.240

1.978.240

2.108.212

21.108.525

296.282

21.404.806

22.860.101

17.857.128

238.299

18.095.427

19.551.156

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 11

Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

3.251.397

57.983

3.309.379

3.308.944

3.013.537

20.864

3.034.400

3.628.194

-362.962

245.293

3.397.362

3.382.901

-362.962

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

3.376.499

20.864

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


25

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida Exercício

Exercício anterior

Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

12

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

7.195.916

7.195.916

2.595.849

De activos disponíveis para venda

7.195.916

7.195.916

1.317.455

Técnica Vida

Técnica Não-Vida

Não Técnica

Total

De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros 13

1.278.394

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

-34.795

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação

-34.795

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

301.447

301.447

266.651

-678.559

-34.795

-1011.734

301.447

333.175

Diferenças de câmbio

12

Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

112.402

112.402

0

14

Perdas de imparidade (líquidas reversão)

382.964

382.964

840.573

De activos disponíveis para venda

294.277

294.277

840.573

88.687

88.687

0

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 15

Outras provisões (variação)

16

Outros rendimentos/gastos

888.308

888.308

-207.762

1.024.718

-39.048

985.670

1.609.825

4.969.158

-350.492

4.618.667

2.112.443

495.739

-34.966

460.772

129.494

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 28

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes

28

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos

1.862.890

-131.396

1.731.494

288.332

34

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

2.610.530

-184.130

2.426.400

1.694.617 Unidade: Euros


26

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2011 Outros instrumentos de capital

Notas do Anexo

Demonstração de variações do capital próprio

Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)

Acções próprias

Capital social

Instrumentos financeiros compostos

Prestações suplementares

Reservas de reavaliação

Outros

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização de activos tangíveis

36.670.805

0

0

0

0

0

29.796.062

308.442

36.670.805

0

0

0

0

0

29.796.062

0

308.442

0

0

0

0

0

0

-19.453.457

0

0

Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34

Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)

34

Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

21

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-19.453.457

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31

Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)

0

0

0

0

0

0

-19.453.457

0

0

Operações com detentores de capital (5)

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)

0

0

0

0

0

0

-19.453.457

0

0

Balanço a 31 de Dezembro de 2011

36.670.805

0

0

0

0

0

10.342.606

0

308.442

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34

Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipadas de lucros

34


27

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Outras reservas Por revalorização de outros activos intangíveis

0

De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa

De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

0

0

0

Reserva por impostos diferidos

Reserva legal

-8.640.858

15.483.910

Reserva estatutária

0

Prémios de emissão

Resultados transitados

Outras reservas

3.100.366

-3.160.917

Resultado do exercício

29.833.177

TOTAL

1.694.617

105.085.605 0 0

0

0

0

0

-8.640.858

15.483.910

0

3.100.366

-3.160.917

169.462

0

0

0

0

5.641.503

0

0

0

-719.209

29.833.177

1.694.617

105.085.605

508.385

-677.847

0

2.426.400

2.426.400

0

-14.531.164

0

0

5.641.503

-13.811.954

0

0

0

0

0

0 0 -719.209

-719.209

0

0

0

0

0

5.641.503

0

0

0

-719.209

0

2.426.400

-12.104.764

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

-1.016.770

-1.016.770 0 0 0

-1.016.770

-1.016.770 0

0

0

0

0

5.641.503

169.462

0

0

-719.209

508.385

731.783

0

0

0

0

-2.999.356

15.653.372

0

3.100.366

-3.880.126

30.341.562

2.426.400

-13.121.534 91.964.071

Unidade: Euros


28

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2010 Outros instrumentos de capital

Notas do Anexo

Demonstração de variações do capital próprio

Balanço a 31 de Dezembro 2009(balanço de abertura)

Acções próprias

Capital social

Instrumentos financeiros compostos

Prestações suplementares

Reservas de reavaliação

Outros

Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização de activos tangíveis

36.670.805

0

0

0

0

0

29.255.807

0

308.442

36.670.805

0

0

0

0

0

29.255.807

0

308.442

0

0

0

0

0

0

540.255

0

0

Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34

Balanço de abertura alterado Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)

34

Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

21

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

540.255

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31

Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)

0

0

0

0

0

0

540.255

0

0

Operações com detentores de capital (5)

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)

0

0

0

0

0

0

540.255

0

0

Balanço a 31 de Dezembro de 2011

36.670.805

0

0

0

0

0

29.796.062

0

308.442

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34

Distribuição de lucros/prejuízos Distribuição antecipadas de lucros

34


29

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Outras reservas Por revalorização de outros activos intangíveis 0

De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa

De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

0

0

0

Reserva por impostos diferidos

Reserva legal

-7.752.789

15.068.073

Reserva estatutária

0

Prémios de emissão

Resultados transitados

Outras reservas

3.100.366

-2.978.489

Resultado do exercício

27.961.909

4.158.372

TOTAL

105.792.497 0 0

0

0

0

0

-7.752.789

15.068.073

0

3.100.366

-2.978.489

415.837

0

0

0

0

-888.069

0

0

0

-182.428

27.961.909

4.158.372

105.792.497

1.871.267

-2.287.105

0

1.694.617

1.694.617

0

-530.242

0

0

-888.069

-347.814

0

0

0

0

0

0 0 -182.428

-182.428

0

0

0

0

0

-888.069

0

0

0

-182.428

0

1.694.617

1.164.375

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

-1.871.267

-1.871.267 0 0 0

-1.871.267

-1.871.267 0

0

0

0

0

-888.069

415.837

0

0

-182.428

1.871.267

-2.463.755

-706.892

0

0

0

0

-8.640.858

15.483.910

0

3.100.366

-3.160.917

29.833.177

1.694.617

105.085.605

Unidade: Euros


30

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Demonstração de Rendimento Integral - Não Vida Notas do Anexo

DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL

34

Resultado líquido do exercício Outro rendimento integral do exercício

34

Dec 31,10

2.426.400

1.694.617

-14.531.165

-530.242

Activos disponíveis para venda

-19.453.458

540.255

Ganhos e perdas líquidos

-12.551.819

1.017.137

-6.901.639

-476.881

Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício 14

Imparidade

12

Alienação

28

Dec 31,11

Impostos

294.277

840.573

-7.195.916

-1.317.455

5.641.503

-888.069

-719.209

-182.428

-12.104.765

1.164.375

Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 31

Benefícios pós-emprego Outros movimentos TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Não Vida DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2011

2010

Resultado antes de imposto

2.426

1.695

Amortizações e alisamento

4.298

4.238

Despesas de aquisição diferidas

1.247

-952

Imparidade liquida de reversões

383

841

Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas

493

-577

-31.116

-23.796

Variação liquidas das provisões técnicas Variação liquida de outras provisões não técnicas Ganhos realizados de investimentos Variação do juro decorrido Variação liquida de outros devedores e credores operacionais Variação liquida de outros activos e passivos Impostos pagos Outras despesas sem impacto financeiros Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais Vendas de activos financeiros Compras de activos financeiros Fluxo liquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

882

-167

-8.100

-1.341

184

-925

-10.911

-2.435

-2.060

1.329

-129

-947

-447

261

-42.849

-22.776

267.143

126.052

-239.314

-78.172

-7.175

-2.877

20.654

45.003

Dividendos pagos

-1.017

-1.870

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

-1.017

-1.870

Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício

36.094

15.737

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

-42.849

-22.776

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

20.654

45.003

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício

-1.017

-1.870

12.882

36.094

Unidade: Milhares de Euros


31

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais 921910033201

EMP ARTISTICA

921910038001

AXA IT MED sub-total

9.603

343,37

3.297.363

309,91

1

50.000,00

50.000

50.000,00

9.604

4.449.610

2.976.066 50.000 3.026.066

1.1.2 - Partes de capital em associadas 922910033701

GAIVINA EMP TURIS IMOB

2.000

576,12

1.152.247

499,42

921910033401

PLATAFORMA SOC COB

1.000

4,99

4.988

4,99

sub-total

3.000

1.157.235

998.845 4.988 1.003.833

1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes 921910037901

AXA DISTRIBUIÇÃO

1 sub-total

5.000,00

1

5.000

5.000,00

5.000

5.000 5.000

1.1.5 - Obrigações de capital em filiais 1.1.6 - Obrigações de capital em associadas 1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes 1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em filiais sub-total 1.2.2 - Partes de capital em associadas 1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes 921910036701

AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE sub-total

1 1

1,000.00

1,000 1,000

1,000.00

1,000 1,000

1.2.5 - Obrigações de capital em filiais 1.2.6 - Obrigações de capital em associadas 1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


32

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total total

12.606

5.612.845

4.035.899

2 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Acções 921910036801

PERISINISTROS SOC AVAL PERIT SINISTROS E SEGUROS

19.600

921910006001

ARGOGEST

921910003001

AUDATEX PORTUGAL,SA

921910046001

FINIPAR -SOCIEDADE DE MEDIACAO DE SEGUROS, LDA

921910012401

FUNFRAP (ISP:921910012401)

921910033301

MOSTEIRO GRIJO

921910033501

REAL COMP VELHA

921910033601

SOC PORT EMPREEND

PTJMT0AE0001

JERONIMO MARTINS sub-total

1,00

19.600

1,00

19.600

9.750

3,84

37.410

0,00

49

300

249,40

74.820

228,83

68.649

1

995,00

995

995,00

995

40.000

7,46

298.281

5,27

210.800

250.000

4,47

1.117.500

3,91

976.782

88.722

2,55

226.217

0,00

0

2.248

7,62

17.133

0,00

0

69.300

4,40

304.724

12,77

479.921

2.096.680

884.961 2.161.836

2.1.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento PTYBCHLM0001

BARCLAYS PREMIER TESOURARIA

739910033901

FIUL

792910048501

TOM Mediacao de Seguros Lda sub-total

26.794

8,13

217.788

9,97

267.157

728

1,37

999

275,00

200.200

1

1.500,00

1.500

1.500,00

27.523

1.500

220.287

468.857

9.672.295

2.1.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PTOTEYOE0007

PGB 3.85% - 15/04/2021

18.000.000

54,21%

9.758.052

PTOTE5OE0007

PGB 4.1% - 15/04/2037

20.000.000

50,89%

10.177.920

9.782.514

38.000.000

19.935.972

19.454.809

38.000.000

22.252.939

22.085.502

sub-total 2.1.2.2 - De outros emissores públicos sub-total 2.1.2.3 - De outros emissores sub-total total

507.444

2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Acções

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


33

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

FR0000120073

AIR LIQUIDE SA XPAR EUR

IT0001334587

BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA MTAA EUR

8.197

GB0008762899

BG GROUP PLC XLON GBP

FR0000130403

CHRISTIAN DIOR XPAR EUR

FR0000130650

DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR

FR0000121667

ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR

FI0009007132

FORTUM OYJ XHEL EUR

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição 82,63

Valor total de aquisição 677.319

Valor de balanço Unitário

Total

95,58

783.469

1.070.746

0,30

317.729

0,25

267.687

31.991

12,38

395.936

16,48

527.183

7.415

73,80

547.233

91,61

679.288

10.354

36,98

382.919

61,84

640.291

14.830

18,28

271.146

54,51

808.383

21.152

16,63

351.700

16,48

348.585 760.960

FR0004035913

ILIAD SA XPAR EUR

8.000

69,69

557.530

95,12

FR0000121261

MICHELIN (CGDE)-B XPAR EUR

9.223

40,90

377.263

45,53

419.877

FR0000044448

NEXANS SA XPAR EUR

9.956

50,40

501.797

40,10

399.186

GB00B24CGK77

RECKITT BENCKISER GROUP PLC XLON GBP

13.149

34,80

457.610

38,07

500.584

FR0000120578

SANOFI XPAR EUR

CH0002497458

SGS SA-REG XVTX CHF

DE0007236101

SIEMENS AG-REG XETR EUR

FR0000121220

SODEXO XPAR EUR

FR0000131708

TECHNIP SA XPAR EUR

BE0003826436

TELENET GROUP HOLDING NV XBRU EUR

7.741

46,42

359.339

56,74

439.224

600

931,06

558.638

1.280,99

768.596

7.000

79,63

557.428

73,79

516.530

13.211

36,06

476.435

55,19

729.115

9.920

46,90

465.200

72,62

720.390

12.996

27,76

360.808

29,33

381.108 460.937

FR0000120271

TOTAL SA XPAR EUR

11.690

34,95

408.556

39,43

NL0000009355

UNILEVER NV-CVA XAMS EUR

23.005

22,19

510.581

26,55

610.783

FR0000120354

VALLOUREC XPAR EUR

8.830

54,44

480.734

50,16

442.913

921810003501

BANCO TOTTA STANDARD (ANG)

42

2,49

105

2,49

105

921910011701

COMP CELULOSE U PORT(ANG)

227

4,99

1.132

4,99

1.132

921910010701

COMP SEG ANGOLA (ANG)

54.508

0,37

20.009

0,37

20.004

921910029001

COMP SEG GARANTIA AFRICA

18.989

3,44

65.254

3,44

65.246

921810001301

HIDRO ELECT REVUE(MOÇAMB)

922910013101

MUNDIAL CONFIANÇA COMPSEG

922910033801

SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG) sub-total

205

4,99

1.023

4,99

1.023

1.000

12,47

12.470

12,47

12.469

5.333

4,99

26.601

4,99

1.380.310

9.142.494

26.596 11.331.665

2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento LU0232465897

AB-EMERGING MRKT VALUE-S1EUR

32.342

30,92

1.000.000

32,34

1.045.925

733930005901

Alternative Property Income Venture Fund LP (APIV)

2.000.000

0,92

1.837.322

0,84

1.674.994 1.215.500

734930009101

AXA CAPITAL EUROPE L.P.

2.500.000

0,50

1.246.728

0,49

734930008801

AXA CAPITAL FUND L.P

2.500.000

0,46

1.150.260

0,46

1.141.250

734930009201

AXA CO-INVESTMENT FUND III

1.700.000

0,66

1.124.029

0,66

1.126.250

734930009001

AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY

2.000.000

0,33

669.362

0,43

850.200

734930002201

AXA Expansion II Fund Prioritaires

10.000

61,58

615.817

56,48

564.800

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


34

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Valor total de aquisição

42,63

2.109.521

43,89

2.171.809

Valor de balanço Unitário

Total

921910036601

Axa Infrastructure Investissement S.A.S

734930002301

Axa Primary Fund Europe III Scotish L.P. S.

3.000.000

0,49

1.464.188

0,65

1.951.500

734930002701

AXA SECONDARY FD IV

1.500.000

0,43

647.850

0,61

908.296

FR0010481044

Colombus North America Equities

2.795

4.380,37

12.243.137

4.244,69

11.863.909

FR0010455816

Colombus US Market Equities

357

9.989,56

3.566.274

8.435,71

3.011.548

FR0010950089

COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD

101.500

100,00

10.150.290

97,40

9.886.100

922910038101

European Logistic Income Venture SCA (ELIV SCA)Ser

96.678

27,74

2.681.439

17,19

1.661.712

GG00B1GHHH78

VOLTA FINANCE LTD

500.000

10,00

5.000.000

3,14

1.570.000

sub-total

49.483

Preço médio de aquisição

15.993.155

45.506.218

40.643.793

3.242.488

2.2.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública IT0004594930

BTPS 4% - 01/09/2020

3.810.000

95,50%

3.638.703,17

IT0003493258

BTPS 4.25% - 01/02/2019

4.000.000

97,24%

3.889.583,70

3.604.417

IT0004356843

BTPS 4.75% - 01/08/2023

12.000.000

99,75%

11.970.000,00

10.166.035

IT0003535157

BTPS 5% - 01/08/2034

8.825.000

97,32%

8.588.255,00

7.121.794

IT0003256820

BTPS 5.75% - 01/02/2033

4.300.000

111,45%

4.792.350,00

3.766.370

IT0001444378

BTPS 6% - 01/05/2031

14.000.000

103,23%

14.451.920,00

12.486.462

AT0000383864

RAGB 6.25% - 15/07/2027

6.012.500

129,44%

7.782.580,00

8.250.408

ES00000122D7

SPGB 4% - 30/04/2020

3.000.000

93,23%

2.796.960,00

2.929.128

ES00000121A5

SPGB 4.1% - 30/07/2018

10.000.000

94,98%

9.497.550,00

9.958.514

ES0000012932

SPGB 4.2% - 31/01/2037

9.700.000

83,95%

8.142.935,93

7.954.804

ES00000121O6

SPGB 4.3% - 31/10/2019

5.700.000

94,52%

5.387.846,00

5.606.900

ES00000121L2

SPGB 4.6% - 30/07/2019

ES00000122E5

SPGB 4.65% - 30/07/2025

ES00000121G2

SPGB 4.8% - 31/01/2024

ES00000122T3

SPGB 4.85% - 31/10/2020

ES00000123B9

SPGB 5.5% - 30/04/2021

ES00000123C7

SPGB 5.9% - 30/07/2026

ES0000011868

SPGB 6% - 31/01/2029 sub-total

6.000.000

98,21%

5.892.502,31

6.114.631

16.000.000

89,62%

14.338.500,00

14.823.449

2.500.000

92,36%

2.309.031,23

7.700.978

550.000

95,24%

523.830,18

553.071

10.000.000

100,89%

10.089.260,56

10.665.169

3.500.000

101,20%

3.541.895,00

3.645.163

11.500.000

100,24%

11.527.450,00

12.242.372

129.161.153

130.832.154

131.397.500

2.2.2.2 - De outros emissores públicos FR0000488017

CNA 5.25% - 30/01/2017

XS0113788466

LBBW 5% Var - 14/07/2015

XS0171597395

REGMAR 4.6478% - 27/06/2023 sub-total

475.000

102,49%

486.815

556.759

10.000.000

100,00%

10.000.000

11.511.944

2.500.000

99,99%

2.499.862

2.026.445

12.986.677

14.095.149

12.975.000

2.2.2.3 - De outros emissores

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


35

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

XS0358158052

AALLN 5.875% - 17/04/2015

XS0343877451 FR0000488611 XS0207157743 XS0275880267 DE000A0TR7K7

ALVGR 5% - 06/03/2013

XS0519903743

AMXLMM 3.75% - 28/06/2017

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor

Preço médio de

Valor total de 1.151.845

Valor de balanço Unitário

Total

1.160.000

99,30%

1.326.383

ACAFP 5.971% - 01/02/2018

900.000

100,00%

899.990

862.367

ADPFP 5.25% - 25/03/2012

2.500.000

100,13%

2.503.304

2.623.843

AEGON 4.125% - 08/12/2014

1.000.000

99,63%

996.314

1.026.512

ALVGR 4% - 23/11/2016

4.650.000

94,42%

4.390.465

4.949.985

450.000

99,57%

448.056

484.494

1.500.000

103,14%

1.547.025

1.591.526 5.186.637

XS0300682621

ANZ 4.375% - 24/05/2012

5.000.000

98,08%

4.904.000

XS0218469962

ASSGEN 3.875% - 06/05/2015

3.650.000

93,64%

3.417.860

3.647.058

XS0124750471

BACA 5.75% - 22/02/2013

3.000.000

99,24%

2.977.200

3.191.732

XS0479945353

BACR 4% - 20/01/2017

1.625.000

98,31%

1.597.460

1.668.563

XS0445843526

BACR 4.875% - 13/08/2019

500.000

99,38%

496.909

507.959

DE000A0JRFB0

BASGR 4.5% - 29/06/2016

3.000.000

99,40%

2.982.000

3.428.238

XS0255605825

BAYNGR 4.5% - 23/05/2013

5.000.000

99,25%

4.962.256

5.357.775

BE6215434620

BELGBB 3.875% - 07/02/2018

1.500.000

103,61%

1.554.090

1.591.524

XS0288320798

BHP 4.375% - 26/02/2014

1.500.000

96,42%

1.446.300

1.647.987

FR0010612713

BNFP 5.5% - 06/05/2015

350.000

99,92%

349.706

406.639

XS0166957000

BNG 4.375% - 04/07/2013

1.000.000

100,93%

1.009.261

1.064.316

FR0010398339

BPCEGP 3.875% - 12/09/2012

3.900.000

99,60%

3.884.556

3.946.980

XS0226062981

C 3.5% - 05/08/2015

2.500.000

95,91%

2.397.750

2.443.483

1.400.000

94,40%

1.321.600

1.404.746

750.000

99,62%

747.143

812.111

XS0270148793

C 3.95% - 10/10/2013

XS0369258412

CAFP 5.375% - 12/06/2015

XS0252760607

CARGIL 4.375% - 29/04/2013

1.500.000

100,45%

1.506.750

1.596.564

XS0302816672

CARGIL 4.875% - 29/05/2017

1.750.000

99,07%

1.733.778

2.008.843

XS0465601754

CBAAU 4.25% - 10/11/2016

754.000

99,79%

752.432

799.958

XS0490013801

CBAAU 4.375% - 25/02/2020

597.000

100,08%

597.501

639.977

XS0271020850

CEZCO 4.125% - 17/10/2013

2.000.000

96,40%

1.928.000

2.094.546

FR0000488108

CMARK 5.5% - 14/02/2012

5.000.000

100,17%

5.008.571

5.259.696

ES0224261000

CORES 4% - 15/07/2013

3.000.000

100,17%

3.005.004

2.996.190

XS0247812836

DAIGR 4.375% - 21/03/2013

721.000

97,99%

706.508

767.755

XS0627692204

DANBNK 3.875% - 18/05/2016

1.000.000

99,49%

994.890

995.173

XS0275636438

DBHNGR 4% - 16/01/2017

700.000

99,24%

694.708

784.103

XS0164831843

DBHNGR 4.75% - 14/03/2018

2.500.000

97,65%

2.441.250

2.892.215

XS0272605519

DT 4.5% - 25/10/2013

2.000.000

98,26%

1.965.110

2.113.295

FR0010369587

EDF 4.125% - 27/09/2016

500.000

99,66%

498.304

539.403

FR0000487258

EDF 5.5% - 25/10/2016

750.000

102,21%

766.575

853.071

XS0271757832

ENBW 4.25% - 19/10/2016

1.143.000

99,52%

1.137.468

1.252.336

XS0170342868

ENELIM 4.25% - 12/06/2013

2.000.000

103,24%

2.064.800

2.070.293

FR0010326967

ENFP 4.5% - 24/05/2013

3.000.000

95,19%

2.855.700

3.192.516

ES0230960009

ENGSM 4.375% - 06/07/2015

1.500.000

104,68%

1.570.170

1.592.531

XS0451457435

ENIIM 4.125% - 16/09/2019

1.500.000

102,29%

1.534.371

1.504.360

XS0322977223

EOANGR 5.5% - 02/10/2017

1.500.000

101,18%

1.517.662

1.748.332

XS0296551970

ERSTBK 4.375% - 25/04/2012

5.000.000

99,96%

4.998.163

5.174.319

XS0365094811

FRTEL 5.625% - 22/05/2018

900.000

111,95%

1.007.550

1.058.465

XS0436905821

GASSM 5.25% - 09/07/2014

650.000

101,60%

660.420

680.344

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


36

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

XS0222473877

GPPS 3.375% - 18/01/2016

6.000.000

97,15%

5.828.857

XS0222474339

GPPS 3.75% - 18/01/2021

2.600.000

93,74%

2.437.240

6.494.258 2.872.894

FR0000472334

GSZFP 5.125% - 19/02/2018

1.900.000

101,48%

1.928.120

2.222.201

FR0010678185

GSZFP 6.875% - 24/01/2019

1.000.000

104,39%

1.043.857

1.297.379

XS0494868630

IBESM 4.125% - 23/03/2020

450.000

99,49%

447.706

437.699

XS0362224841

IBESM 5.625% - 09/05/2018

200.000

99,44%

198.880

217.026

XS0400006234

IBESM 7.5% - 25/11/2015

1.500.000

112,14%

1.682.160

1.689.626

XS0467864160

ISPIM 3.75% - 23/11/2016

1.500.000

99,40%

1.491.030

1.349.660

XS0486454530

ISPIM 4.375% - 12/02/2020

1.000.000

99,77%

997.727

899.256

XS0362269945

JPM 5.25% - 08/05/2013

750.000

99,78%

748.328

802.324

XS0335880463

JPM 5.25% - 14/01/2015

500.000

100,59%

502.945

556.868

XS0297698853

LINGR 4.375% - 24/04/2012

1.100.000

99,75%

1.097.274

1.142.805

XS0241851764

LLOYDS 3.25% - 25/01/2013

3.000.000

95,67%

2.869.950

3.113.322

FR0010028001

LOCIN 5% - 06/01/2014

5.000.000

99,85%

4.992.500

5.576.705

XS0270800815

MS 4.375% - 12/10/2016

5.000.000

99,95%

4.997.600

4.564.814

XS0469028582

NAB 3.5% - 23/01/2015

1.512.000

99,81%

1.509.095

1.592.052

XS0485326085

NAB 4.625% - 10/02/2020

1.000.000

99,42%

994.220

995.555

XS0282588952

NYL 4.375% - 19/01/2017

5.750.000

99,89%

5.743.913

6.337.205

XS0206152810

OBND 3.875% - 01/12/2014

1.000.000

99,93%

999.316

1.061.396

XS0301010145

PFE 4.55% - 15/05/2017 Call

7.500.000

98,05%

7.353.500

8.556.247

XS0237323943

PG 4.125% - 07/12/2020

1.300.000

93,34%

1.213.400

1.467.004

XS0300112108

PG 4.5% - 12/05/2014

5.000.000

97,67%

4.883.500

5.510.988

XS0296962763

PREGRE 4.81 05/15/22

5.000.000

100,00%

5.000.000

4.724.813

XS0478074924

RABOBK 4.125% - 14/01/2020

1.000.000

100,35%

1.003.488

1.072.558

XS0254720633

RBOSCH 4.375% - 19/05/2016

1.200.000

100,60%

1.207.171

1.359.834

XS0301945860

RDSALN 4.625% - 22/05/2017

5.000.000

99,88%

4.993.867

5.790.298

REDELE 4.75% - 18/09/2013

2.000.000

100,82%

2.016.475

2.095.255

650.000

99,89%

649.293

580.637

2.500.000

100,64%

2.516.079

2.732.862

XS0176347044 PTRELAOM0000 XS0196302425 FR0010128819

RENEPL 7.875% - 10/12/2013 RWE 4.625% - 23/07/2014

3.000.000

99,26%

2.977.890

3.281.239

FR0000472458

SAGESS 4% - 09/02/2015 SAGESS 4.25% - 25/02/2013

700.000

102,30%

716.100

745.605

XS0414582246

SANDVK 6.875% - 25/02/2014

457.000

99,94%

456.741

527.831

ES0413900103

SANTAN 3.125% - 28/09/2015

1.500.000

93,91%

1.408.650

1.430.139

XS0271527599

SESGFP 4.375% - 21/10/2013

1.214.000

99,81%

1.211.701

1.276.760

XS0413806596

SIEGR 5.125% - 20/02/2017

1.500.000

101,72%

1.525.856

1.774.664

XS0185887576

SNSSNS 4.625% - 18/02/2014

1.334.000

98,60%

1.315.324

1.313.324

XS0354843533

SOCGEN 5.25% - 28/03/2013

1.900.000

99,63%

1.892.989

2.010.194

XS0100446268

SOLAR 5.2916% - 04/08/2014

1.200.000

100,00%

1.200.000

1.263.659

BE0934260531

SZEFP 4.75% - 10/04/2015

1.000.000

99,33%

993.325

1.111.772

XS0356044643

T 6.125% - 02/04/2015

1.250.000

99,90%

1.248.763

1.468.196 1.134.034

XS0363922823

TD 5.375% - 14/05/2015

1.000.000

99,46%

994.600

XS0496546853

TLSAU 4.25% - 23/03/2020

330.000

99,18%

327.297

359.315

XS0282572956

TOTAL 4.125% - 16/01/2013

10.000.000

99,78%

9.977.600

10.702.818

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


37

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

XS0303256050

TOTAL 4.7% - 06/06/2017

2.500.000

100,17%

2.504.143

2.886.501

XS0203714802

TRNIM 4.25% - 28/10/2014

1.160.000

99,97%

1.159.629

1.192.320

XS0414340074

TSCOLN 5.125% - 24/02/2015

240.000

99,74%

239.374

274.221

XS0345983638

UCGIM 4.875% - 12/02/2013

1.000.000

99,85%

998.520

1.025.677

XS0143731445

UCGIM 6.1% - 28/02/2012

1.500.000

100,26%

1.503.958

1.566.585

FR0010261388

VIEFP 4% - 12/02/2016

1.000.000

89,23%

892.300

1.073.248

XS0302948319

VLVY 5% - 31/05/2017

1.134.000

99,42%

1.127.457

1.204.506

XS0236598164

VOD 3.625% - 29/11/2012

800.000

91,90%

735.200

818.304

XS0262913998

WFC 4.375% - 01/08/2016

2.000.000

92,88%

1.857.533

2.142.839

XS0323421916

WSTP 4.875% - 28/09/2012

1.300.000

100,02%

1.300.229

1.346.710

197.731.000

195.843.444

210.829.144

342.103.500

392.639.986

407.731.904

sub-total total

17.373.465

2.3 - Derivados de negociação 779011524501

CAP/FLOOR

9.000.000

0,50%

45.103

0,40%

35.768

779011664601

CAP/FLOOR

17.000.000

0,21%

36.259

0,60%

101.736

779011664603

CAP/FLOOR

10.000.000

0,80%

80.300

0,46%

45.691

779011664602

CAP/FLOOR

15.000.000

3,11%

465.900

2,94%

440.531

753011524501

Index futures BNP

14.300.000

0,00%

0

-3,94%

-563.555

753011664601

Index futures Morgan

12.000.000

0,00%

0

-2,65%

sub-total sub-total

-318.516

77.300.000

627.562

-258.346

17.880.908

457.403.500

415.520.487

429.559.060

17.893.514

457.403.500

421.133.332

433.594.959

total 3 - TOTAL GERAL

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


38

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções) Provisão para sinistros em 31/12/n-1

Montantes pagos no exercício

Provisão para sinistros em 31/12/n

Reajustamentos 0,00

Vida Não Vida Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho

430.270.269,40

134.784.358,51

296.098.419,95

612.509,06

203.965.886,13

52.465.672,22

162.779.990,44

11.279.776,53

197.517.743,84

47.555.716,65

161.547.511,81

11.585.484,62 -444.268,93

Acidentes pessoais e pessoas transportadas

3.059.046,46

1.919.722,09

695.055,44

Doença

3.389.095,83

2.990.233,48

537.423,19

138.560,84

26.579.441,52

17.093.037,84

12.038.969,30

2.552.565,62

Incêndio e Outros Danos Automóvel

164.481.993,96

60.700.927,07

91.068.958,03

-12.712.108,86

152.831.642,65

40.408.437,67

84.618.492,97

-27.804.712,01

Outras coberturas

11.650.351,31

20.292.489,40

6.450.465,06

15.092.603,15

Marítimo e Transportes

1.009.568,35

94.397,54

1.005.624,92

90.454,11

1.000,00

214,25

-0,01

-785,76

2.217.578,03

1.305.914,29

1.338.168,54

426.504,80

29.686.642,63

2.822.414,73

26.014.457,43

-849.770,47

403.981,71

276.327,65

100.438,19

-27.215,87

Responsabilidade Civil

Aéreo Mercadorias transportadas Responsabilidade Civil Geral Crédito e Caução Proteção jurídica

0,00

Assistência

0,00

Diversos Total

1.924.177,07

25.452,92

1.751.813,11

430.270.269,40

134.784.358,51

296.098.419,95

-146.911,04 612.509,06 Unidade: Euros

Discriminação dos custos com sinistros - Não Vida Montantes pagos prestações Seguro Directo Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e pessoas transportadas Doença Incêndio e Outros Danos

Montantes pagos - Custos de gestão imputados

Provisão para sinistros (variação)

Custos com sinistros

259.048.853,62

12.059.489,30

-25.190.811,28

86.270.982,86

4.079.477,20

-1.215.110,56

245.917.531,64 89.135.349,50

65.871.560,43

3.818.133,91

-131.307,82

69.558.386,52

2.672.967,02

260.694,17

-1.153.960,53

1.779.700,66

17.726.455,41

649,12

70.157,79

17.797.262,32

35.154.016,06

1.187.072,78

-4.086.453,85

32.254.634,99

131.561.337,95

6.497.909,57

-19.764.628,00

118.294.619,52

Responsabilidade Civil

87.580.015,34

4.325.640,26

-18.364.688,38

73.540.967,21

Outras coberturas

43.981.322,61

2.172.269,31

-1.399.939,62

44.753.652,31

240.377,57

3.152,53

45.392,58

288.922,68

214,25

0,00

-1.000,00

-785,75

Mercadorias transportadas

1.836.368,72

58.847,90

-108.893,17

1.786.323,45

Responsabilidade Civil Geral

3.584.691,89

228.834,87

303.354,27

4.116.881,03

358.985,66

3.166,36

-279.755,74

82.396,28

Automóvel

Marítimo e Transportes Aéreo

Crédito e Caução Protecção jurídica

0,00

Assistência

0,00

Diversos

41.878,66

Resseguro Aceite Total

1.028,09

-83.716,81

-40.810,06

1.779.623,26

0,00

-274.252,84

1.505.370,42

260.828.476,88

12.059.489,30

-25.465.064,12

247.422.902,06

Unidade: Euros


39

SOCIEDADE NÃO VIDA > Demonstrações Financeiras

Discriminação de alguns valores por ramos - Não Vida Prémios brutos emitidos Seguro Direto Acidentes e Doença Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e pessoas transportadas Doença Incêndio e Outros Danos Automóvel Responsabilidade Civil Outras coberturas Marítimo e Transportes

Prémios brutos adquiridos

Custos com sinistros brutos

Custos e gastos de exploração brutos

Saldo de Resseguro

342.296.824,36

350.490.666,19

245.917.531,64

106.095.320,20

24.585.376,82

96.428.920,02

98.597.723,43

89.135.349,50

26.293.041,23

1.095.865,73

70.542.967,89

71.679.322,87

69.558.386,52

20.135.800,85

267.637,46

7.606.681,23

8.276.947,82

1.779.700,66

2.650.110,71

444.786,18

18.279.270,90

18.641.452,74

17.797.262,32

3.507.129,67

383.442,09

54.958.873,39

55.448.298,54

32.254.634,99

16.787.552,99

8.595.476,85 12.289.710,61

173.208.519,79

178.529.282,16

118.294.619,52

57.507.171,56

106.320.050,49

109.586.077,61

73.540.967,21

35.299.449,42

7.543.755,09

66.888.469,30

68.943.204,55

44.753.652,31

22.207.722,14

4.745.955,52

323.065,35

393.493,30

288.922,68

122.945,39

-23.854,58

-785,75

298,60

Aéreo Mercadorias transportadas

4.285.824,71

4.408.542,69

1.786.323,45

1.109.229,36

1.074.666,01

Responsabilidade Civil Geral

12.103.133,73

12.076.540,71

4.116.881,03

3.988.595,92

1.342.428,31

488.663,39

482.269,33

82.396,28

140.630,87

47.860,82

163.223,07

Crédito e Caução Proteção jurídica Assistência Diversos Resseguro Aceite Total

499.823,98

554.516,03

-40.810,06

145.854,28

3.272.040,27

3.038.066,37

1.505.370,42

526.685,32

345.568.864,63

353.528.732,56

247.422.902,06

106.622.005,52

24.585.376,82

Unidade: Euros


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ANEXO NÃO VIDA

Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, SA, Companhia de Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Companhia de Seguros, SA cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data. A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da actividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”. Em 2000 a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie incorporação dos activos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de Dezembro de 2011 o capital social encontravase totalmente realizado, totalizando 36.670.805 euros. A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional, explorando todos os seguros dos ramos não Vida.

As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de Fevereiro de 2012.

Actividade em 2011 O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra 1.536 euros em 2010). No que respeita aos ramos Não Vida, a evolução foi marginalmente negativa (-0,9%) ascendendo a produção de seguro directo a 4,1 mil milhões de euros. Entre ramos, as evoluções foram distintas: • O ramo Automóvel manteve-se praticamente inalterado (-0,8%), registando 1.659 milhões de euros, face a uma redução ligeira do prémio médio conjugada com a evolução inexpressiva do parque automóvel, o qual foi negativamente afectado pela queda acentuada da venda de veículos novos; • O ramo Acidentes de Trabalho sofreu um decréscimo de 3,7% para um montante de 622 milhões de euros. Trata-se de um ramo sensível às condições macroeconómicas e cuja evolução está altamente correlacionada com a deterioração das condições do mercado de trabalho e de falências de empresas. Adicionalmente houve pressões no sentido da baixa tarifária;


SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

• O ramo Doença, por seu turno, continuou com evoluções positivas (+1,5%) embora pouco expressivas, manifestando a actual conjuntura; • O ramo Incêndio e Outros Danos permaneceu estável (+0,4%), com destaque para os Riscos Múltiplos (+2,4%), em particular os Riscos de Habitação (+3,3%); • Os ramos Marítimo, Transportes e Mercadorias Transportadas evoluíram positivamente em, respectivamente, 10,1% e 0,7%. Por fim, o ramo Diversos também cresceu 6,8%, onde se destacaram os seguros de Protecção Jurídica e Assistência; Relativamente à concorrência, mantiveram-se os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida os quais detiveram, em 2011, cerca de 56% deste mercado (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz). A quota de Vida ascendeu a 75,6% (CGD, Santander, AGEAS, BPI, e Credito Agricola).

NOTA 2 - BASES DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOPTADAS • Bases de apresentação As demonstrações financeiras apresentadas reportamse ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º 22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP. Este Plano de Contas, actualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting Standards (IFRS) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas

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de seguros. As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores. Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os activos financeiros. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 3.


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Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011: • IAS 32 (alteração), “Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos”. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IFRS 1 (alteração), “Adopção pela primeira vez das IFRS”. Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – “Instrumentos financeiros – Divulgações”, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 24 (alteração), “Partes relacionadas”. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

• IFRIC 14 (alteração), “IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas”. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IFRIC 19 (alteração), “Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital”. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações financeiras da Companhia.

Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011: O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis. • IFRS 1, “Adopção pela primeira vez das IFRS” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que: a) Uma entidade que adopte as IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1


SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

após a publicação de demonstrações financeiras intercalares deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IFRS; b) A isenção de utilizar o “custo considerado” resultante de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data ou antes da data da transição para as IFRS é alargada às revalorizações que ocorrem durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IFRS; c) As Entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis conforme registados no âmbito do normativo anterior, como “custo considerado”, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizam esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade conforme previsto na IAS 36 – “Imparidade de activos”. • IFRS 3, “Concentrações de actividades empresariais” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que: a) Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 Revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004); b) A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva “propriedade” na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IFRS;

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Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas c) as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente. • IFRS 7, “Instrumentos financeiros: divulgações” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IFRS. • IAS 1, “Apresentação das demonstrações financeiras” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras. • IAS 27, “Demonstrações financeiras separadas e consolidadas” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas à IAS 21, IAS 28 e IAS 31 resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente. • IAS 34, “Relato financeiro intercalar” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual. • IFRIC 13, “Programas de fidelização de clientes” (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos “créditos de prémios”


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é mensurado com base no justo valor dos “prémios” pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos “créditos de prémios” deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos “créditos de prémio” numa venda inicial.

Novas normas e alterações a normas existentes que, apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior: • IFRS 1 (alteração), “Adopção pela primeira vez das IFRS” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IRFS 7 (alteração), “Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço por a entidade manter

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obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 12 (alteração), “Impostos sobre o rendimento” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a Entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 1 (alteração), “Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. • IFRS 9 (novo), “Instrumentos financeiros – classificação e mensuração” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cash-flows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos financeiros, são valorizados ao justo valor por via de resultados.


SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

• IFRS 10 (novo), “Demonstrações financeiras consolidadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado. • IFRS 11 (novo), “Acordos conjuntos” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida. • IFRS 12 (novo), “Divulgação de interesses em outras entidades” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. • IFRS 13 (novo), “Justo valor: mensuração e divulgação” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa

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de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRS. • IAS 27 (revisão 2011), “Demonstrações financeiras separadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, e empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas. • IAS 28 (revisão 2011), “Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial. • IAS 19 (revisão 2011), “Benefícios aos empregados” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos “Outros rendimentos integrais” (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro.


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• Principais políticas contabilísticas adoptadas As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras: a) Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. b) Investimentos em Filiais, empreendimentos conjuntos

associadas

e

São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo o controlo dessas políticas. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria, incluem-se as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE). As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade. c) Activos financeiros (i) Classificação A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias: • Activos financeiros detidos para negociação Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo, incluindo os produtos derivados que não sejam designados instrumentos de cobertura ou de gestão eficaz da carteira. • Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Esta categoria inclui os activos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em resultados. • Activos financeiros disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

• Investimentos a deter até à maturidade São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. • Empréstimos concedidos e contas a receber Inclui activos financeiros, excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não é a negociação. (ii) Reconhecimento, desreconhecimento

mensuração

inicial

e

Aquisições e alienações: Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros detidos para negociação ou ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de transacção são directamente registados em resultados. Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Seguradora tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos. (iii) Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.

Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, o momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. Ainda relativamente aos activos financeiros disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira de activos monetários) – ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial) – conforme descrito acima. Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas. O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como, a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado. Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição. (iv) Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da


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norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos concedidos e contas a receber e activos financeiros detidos até à maturidade, são também permitidas. (v) Imparidade Imparidade de títulos:

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

ou grupo de activos financeiros, se encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de: (i) para os títulos de rendimento variável cotados: 1) O seu justo valor esteja abaixo do custo de aquisição durante 6 meses consecutivos (desvalorização de carácter duradouro); ou 2) Uma desvalorização significativa de 20% ou mais face ao valor de aquisição à data de fecho das contas. 3) Deve ser reconhecida imparidade para todos os títulos que tenham sido objecto de imparidade anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de custo, desde a última data de imparidade.

A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros apresentam sinais de imparidade. Para os activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos e perdas.

4) Adicionalmente, é elaborada uma lista de análise qualitativa baseada em outros indicadores de imparidade, com o objectivo de identificar declínios de valor que não sejam capturados pela aplicação dos limites de imparidade referidos em 1) e 2).

Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação e (ii) para títulos de dívida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.

1) Existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade.

A Companhia considera que um activo financeiro,

(ii) para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:

Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas. No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual, determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.

dedução aos devedores por operações de seguro directo. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados da Companhia o impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos. Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculados em função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica. A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial. d) Outros embutidos

activos

financeiros

derivados

Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente relacionado com o activo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos.

Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pelo ISP, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro (análise de base económica).

O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.

Este ajustamento é apresentado no balanço como

Os derivados que estão embutidos em outros

Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de cobrança duvidosa:


50

instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados. e) Reconhecimento de juros e dividendos Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de instrumentos

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

de capital (dividendos), são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento. f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento A Companhia classifica como imóveis de uso próprio, os imóveis cujo principal fim seja o seu uso continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16. Como imóveis de rendimento, são classificados pela Companhia os imóveis cuja recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de mensuração da IAS 40. Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio e como as propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção directamente relacionados, e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto nas IAS 16 e 40. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. Dispêndios subsequentes relacionados, são capitalizados quando for provável que a Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho inicialmente estimado. Imparidade de terrenos e edifícios: De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de activos, é baseado num


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com o Guidance da Axa, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); b) Valores comparáveis de mercado; Os quais não apresentam geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados. Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, há uma indicação de que um valor de imparidade deve de ser registado, sendo registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos, estes testes são efectuados para verificar se existe lugar a constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao calculo de imparidade), a menos valia potencial já seja inferior a 15%.

g) Outros activos fixos tangíveis

Taxas Anuais de depreciação Equipamento administrativo

10% a 12.5%

Máquinas, aparelhos e ferramentas

12,5% a 20%

Equipamento informático Instalações Interiores Material de transporte Outras equipamento

20% a 33,33% 5% a 10% 25% 10% a 12,5%

No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento de um dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro. Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor


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AXA

actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. h) Outros activos intangíveis Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como activos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação. Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis. Os activos intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos intangíveis:

Software

Activos intangíveis gerados internamente

Vida útil

N

3 anos

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da vida útil. i) Contratos de seguro A Companhia apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afectar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Os contratos de Seguro Directo e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como segue: (i) Prémios Os prémios brutos emitidos de Seguro Directo e Resseguro Aceite são registados como rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

Taxa anual

Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.

33,33%

(ii) Custos de aquisição

Unidade: Euros

Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados.

Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indirectos imputados a esta função. As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices. (iii) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante a aplicação do método “pro-rata temporis”, por cada contrato em vigor. Este método é aplicado sobre os prémios brutos emitidos, deduzidos dos respectivos custos de aquisição.

aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.

(iv) Provisão para sinistros

(vii) Provisão para riscos em curso

A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue:

A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor e dos prémios que se renovam em Janeiro do ano seguinte.

• a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e • pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR). A reserva matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. (v) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25.

De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (viii) Provisões técnicas de resseguro cedido As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.

(vi) Provisão para desvios de sinistralidade

(ix) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações

A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal

Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se valorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efectuados em conformidade com o normativo específico do ISP sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa –


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créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real adequada. j) Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. l) Benefícios concedidos aos empregados i) Plano de benefícios pós-emprego (benefício pósemprego) Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas.

AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:

Ano civil

Contribuição para o PIR (%)

2012

1

2013

2,25

2014

2,5

2015

2,75

2016 2017 e seguintes

3 3,25

obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, com base no Método da Unidade de Crédito Projectado, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia. iii) Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo.

ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)

iv) Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)

Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a

As remunerações variáveis dos colaboradores são


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contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem. v) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontrase registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo. m) Impostos sobre o rendimento Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre a diferença existente entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando estas diferenças se reverterem.

AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais tributáveis. Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver os referidos ajustamentos. n) Provisões, passivos e activos contingentes São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de eventos passados, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do seu valor. O montante da provisão deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade à data de balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, não necessitando de se constituir a respectiva provisão, mas apenas ser objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data contingentes.

não

existem

activos

e

passivos

o) Capital social As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como dedução dos proventos, líquidos de imposto.


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

p) Resultados por acção

r) Activos não correntes detidos para venda

Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido da Companhia pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas.

Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável.

q) Locações A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.

Locações operacionais: Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em gastos nos períodos a que dizem respeito.

Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos.

Locações financeiras: Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. A Companhia apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com aluguer de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 38.

s) Reporte por segmentos

A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de gestão produzida internamente. t) Transacções em moeda estrangeira As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem. As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, relativamente aos activos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.


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Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.

NOTA 3 - PRINCIPAIS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E JULGAMENTOS RELEVANTES UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias por forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes. Os considerandos efectuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.

AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros (reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respectivas), (2) provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para desvios de sinistralidade. Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro. Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Companhia avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas periodicamente pelo actuário responsável. Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros. Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à Companhia. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas. Ver adicionalmente a Nota 26.


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SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

b) Justo valor dos instrumentos financeiros

e) Impostos sobre os rendimentos

O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.

c) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda (acções e unidades de participação) A Companhia determina que existe imparidade nas acções e unidades de participação disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor significativo no seu justo valor (20%). Essas avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor. Ver adicionalmente as Notas 2.c), (v) e 14. d) Responsabilidades por pensões de reforma A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos gastos e nas responsabilidades do plano de pensões. Ver adicionalmente a Nota 31.

De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever o cálculo da matéria colectável determinada pela Companhia durante um período de quatro anos. Desta forma, poderão ocorrer correcções à matéria colectável, resultantes de diferenças na interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção do Conselho Executivo da Companhia, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Ver adicionalmente a Nota 28.


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AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 4 - REPORTE POR SEGMENTOS A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a este segmento, efectuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre Acidentes de trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos, Automóvel, Transportes, Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos. No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos são celebrados em Portugal, pelo que existe apenas um segmento. Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2011:

AXA Não Vida

Acidentes de Trabalho

Acidentes Pessoais

Saúde

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Transportes

Prémios Adquiridos, seguro directo

71.679

8.277

18.641

55.448

178.529

4.802

12.077

1.037

350.491

Custos com sinistros, seguro directo

-69.558

-1.519

-17.797

-31.068

-111.797

-2.012

-3.888

-8.279

-245.918

-1.622

0

-527

1.109

4.778

30

0

292

4.060

Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro directo

Respons. Civil

Diversos

Total 2011

499

6.758

318

25.489

71.511

2.819

8.188

-6.950

108.634

Resultado Resseguro aceite

14

13

0

729

6

203

29

11

1.006

Resultado Resseguro Cedido

-268

-445

-383

-8.595

-12.290

-1.051

-1.342

-211

-24.585

Margem Técnica Liquida

245

6.326

-65

17.623

59.227

1.972

6.875

-7.149

85.054

Custos exploração

-20.136

-2.650

-3.507

-16.788

-57.507

-1.232

-3.989

-286

-106.095

Resultado Exploração

-19.890

3.676

-3.572

836

1.720

739

2.886

-7.436

-21.041

9.891

198

235

2.563

10.222

177

1.615

173

25.074

Resultado de investimentos Outros Resultado Técnico

-150

-3

-20

1.082

-36

-1

-6

69

936

-10.149

3.872

-3.357

4.480

11.906

915

4.496

-7.193

4.969 Unidade: Euros


61

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2010: AXA Não Vida

Acidentes de Trabalho

Acidentes Pessoais

Saúde

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Transportes

Prémios Adquiridos, seguro directo

76.156

8.372

18.829

53.483

179.441

4.714

12.208

1.091

354.294

Custos com sinistros, seguro directo

-71.207

-3.054

-15.429

-49.029

-110.859

-2.323

-861

-1.982

-254.744

-234

0

1.484

-3.223

-7.012

252

238

-312

-8.807

4.715

5.318

4.884

1.230

61.571

2.643

11.584

-1.203

90.743

Resultado Resseguro aceite

-16

108

0

451

201

69

-46

21

787

Resultado Resseguro Cedido

-464

-123

-407

1.757

-13.277

-970

-1.445

971

-13.957

4.235

5.302

4.477

3.438

48.495

1.742

10.094

-210

77.572

Custos exploração

-20.007

-2.453

-2.937

-15.132

-51.495

-1.517

-3.756

-289

-97.586

Resultado Exploração

-15.772

2.849

1.540

-11.694

-3.000

225

6.338

-500

-20.014

7.419

215

180

2.085

8.406

105

1.227

171

19.808

Outros Custos Técnicos Margem Técnica, seguro directo

Margem Técnica Liquida

Resultado de investimentos Outros Resultado Técnico

Respons. Civil

Diversos

Total 2010

-186

-3

-125

1.942

-75

-1

-10

18

1.560

-8.539

3.061

1.595

-7.667

5.331

329

7.556

-311

1.354 Unidade: Euros

Reporte por segmentos de negócio – Activos e Passivos, em 31 de Dezembro de 2011: Activo

Caixa e equivalentes

Acidentes de Trabalho

Acidentes Pessoais

Saúde

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Transportes

Respons. Civil

Diversos

Não afectos

Total 2011

9.787

0

0

2

6

0

1

0

0

9.796

Terrenos e edifícios

0

498

592

6.437

25.678

443

4.057

435

0

38.141

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

0

0

0

0

0

0

0

0

3.980

3.980

Activos financeiros detidos para negociação

0

8

10

105

420

7

66

7

0

624

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

0

0

0

0

0

0

0

0

908

908

195.946

2.986

3.549

38.615

154.030

2.660

24.338

2.610

4.230

428.965

0

81

96

1.043

4.161

72

658

71

0

6.181

1.100

0

0

0

0

0

0

0

4.398

5.498

Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Outros activos tangíveis Outros activos Total

0

553

657

7.145

28.500

492

4.503

483

159.971

202.303

206.833

4.126

4.902

53.347

212.795

3.675

33.624

3.606

173.488

696.396

Unidade: Euros


62

AXA

Para feito de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o justo valor, o qual Passivo e Capital Próprio Provisões Técnicas

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

é superior ao valor contabilístico em cerca de 5.393 milhares de euros.

Acidentes de Trabalho

Acidentes Pessoais

Saúde

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Transportes

Respons. Civil

Diversos

Não afectos

Total 2011

205.991

4.127

4.904

53.367

212.871

3.676

33.636

3.608

0

522.180

Outros Passivos Financeiros

0

0

0

0

0

0

0

0

16.563

16.563

Passivos por benefícios pós emprego

0

0

0

0

0

0

0

0

3.329

3.329

Outros credores

0

0

0

0

0

0

0

0

31.995

31.995

Passivos por impostos

0

0

0

0

0

0

0

0

15.761

15.761

Acréscimos e diferimentos

0

0

0

0

0

0

0

0

13.367

13.367

Outras Provisões

0

0

0

0

0

0

0

0

1.237

1.237

Capital Próprio

0

0

0

0

0

0

0

0

91.964

91.964

205.991

4.127

4.904

53.367

212.871

3.676

33.636

3.608

174.216

696.396

Total

Unidade: Milhares de Euros

Reporte por segmentos de negócio – Activo e Passivo, em 31 de Dezembro de 2010: Activo

Acidentes de Trabalho

Acidentes Pessoais

Saúde

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Transportes

27.463

161

363

1.031

3.460

91

235

21

0

32.825

Terrenos e edifícios

0

1.195

2.688

7.635

25.615

673

1.743

156

0

39.704

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

0

0

0

0

0

0

0

0

3.980

3.980

Activos financeiros detidos para negociação

0

33

74

209

703

18

48

4

0

1.089

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

0

0

0

0

0

0

0

0

652

652

181.881

8.455

19.015

54.014

181.222

4.761

12.329

1.102

2.975

465.753

2.625

0

0

0

0

0

0

0

0

2.625

Outros activos tangíveis

519

0

0

0

0

0

0

0

2.424

2.944

Outros activos

173

1.042

2.344

6.658

22.340

587

1.520

136

160.840

195.640

212.662

10.886

24.484

69.547

233.339

6.130

15.875

1.419

170.871

745.213

Caixa e equivalentes

Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber

Total

Respons. Civil

Diversos

Não afectos

Total 2011

Unidade: Milhares de Euros


63

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Passivo e Capital Próprio Provisões Técnicas

Acidentes de Trabalho

Acidentes Pessoais

Saúde

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Transportes

Respons. Civil

Diversos

Não afectos

Total 2011

204.050

5.745

4.635

55.179

242.028

4.168

33.364

4.279

0

553.449

Outros Passivos Financeiros

0

0

0

0

0

0

0

0

14.034

14.034

Passivos por benefícios pós emprego

0

0

0

0

0

0

0

0

2.677

2.677

Outros credores

0

0

0

0

0

0

0

0

32.216

32.216

Passivos por impostos

0

0

0

0

0

0

0

0

23.720

23.720

Acréscimos e diferimentos

0

0

0

0

0

0

0

0

12.788

12.788

Outras Provisões

0

0

0

0

0

0

0

0

1.243

1.243

Capital Próprio

0

0

0

0

0

0

0

0

105.086

105.086

204.050

5.745

4.635

55.179

242.028

4.168

33.364

4.279

191.764

745.213

Total

Unidade: Milhares de Euros

NOTA 5 - PRÉMIOS ADQUIRIDOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:

2011 Prémios brutos emitidos

2010

345.568.865

353.702.943

Prémios resseguro cedido

-32.005.489

-31.568.146

Prémios líquidos resseguro

313.563.376

322.134.796

7.959.868

4.652.827

-77.891

32.401

7.881.977

4.685.228

321.445.353

326.820.024

Variação prémios não adquiridos Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido Variação liquida de prémios não adquiridos Total Unidade: Euros


64

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Nos exercícios de 2011 e 2010, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2010

2011 Seguro directo e resseguro aceite Prémios brutos emitidos:

Resseguro cedido

Líquido

Seguro directo e resseguro aceite

Resseguro cedido

Líquido

345.568.865

-32.005.489

313.563.376

353.702.943

-31.568.146

322.134.796

70.588.771

-609.602

69.979.169

72.737.315

-568.026

72.169.290

7.661.964

-464.013

7.197.951

8.225.246

-366.919

7.858.327

Saúde

18.279.271

-429.918

17.849.353

18.318.190

-422.815

17.895.375

Incêndio e outros danos

58.176.149

-11.829.555

46.346.594

56.538.046

-11.467.478

45.070.568

173.208.520

-14.636.040

158.572.480

179.554.445

-13.651.099

165.903.346

4.603.897

-2.235.455

2.368.443

4.831.236

-2.999.104

1.832.132

Acidentes de trabalho Acidentes pessoais

Automóvel Transportes

12.047.505

-1.310.027

10.737.478

12.437.873

-1.539.169

10.898.704

Diversos

Responsabilidade civil

1.002.788

-490.879

511.907

1.060.591

-553.536

507.054

Variação da provisão para prémios não adquiridos:

7.959.868

-77.891

7.881.977

4.652.827

32.401

4.685.228

Acidentes de trabalho

1.124.961

7.370

1.132.332

3.465.398

-617

3.464.782

Acidentes pessoais

656.341

15.533

671.874

190.738

-6.919

183.819

Saúde

362.182

30.282

392.464

510.334

-23.404

486.930 221.420

Incêndio e outros danos

280.346

43.630

323.975

208.310

13.109

5.320.762

-126.826

5.193.936

90.494

1.720

92.214

Transportes

193.571

-220

193.351

57.402

27.946

85.347

Responsabilidade civil

-26.593

-33.795

-60.388

72.944

8.025

80.969

Diversos

48.298

-13.865

34.433

57.206

12.541

69.747

353.528.733

-32.083.380

321.445.353

358.355.770

-31.535.746

326.820.024

71.713.732

-602.232

71.111.501

76.202.713

-568.642

75.634.071

8.318.305

-448.479

7.869.825

8.415.985

-373.839

8.042.146

18.641.453

-399.636

18.241.817

18.828.524

-446.219

18.382.305

58.456.495

-11.785.925

46.670.569

56.746.357

-11.454.369

45.291.988

178.529.282

-14.762.866

163.766.416

179.644.939

-13.649.379

165.995.560

Automóvel

Prémios adquiridos: Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos

4.797.468

-2.235.674

2.561.794

4.888.637

-2.971.158

1.917.479

12.020.912

-1.343.822

10.677.090

12.510.818

-1.531.145

10.979.673

1.051.086

-504.746

546.340

1.117.797

-540.995

576.801 Unidade: Euros


65

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 6 - CUSTOS COM SINISTROS, LÍQUIDOS DE RESSEGURO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011

Unidade: Euros

2010

Sinistros pagos Montantes brutos

260.828.477

278.714.473

-9.065.771

-13.088.990

-25.465.064

-33.618.767

3.546.008

-2.381.132

Total antes de custos imputados

229.843.650

229.625.584

Custos com sinistros (imputados)

12.059.489

12.727.181

241.903.139

242.352.765

Parte dos resseguradores Variação da provisão para sinistros Montantes brutos Parte dos resseguradores

Total

Nos exercícios de 2011 e 2010, os Custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: Sinistros pagos 2011 Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos

Montantes brutos

Variação da provisão para sinistros

Parte dos resseguradores

Montantes brutos

Parte dos resseguradores

Custos com sinistros (imputados)

Total

65.872.898

-25.340

-114.602

-309.254

3.818.134

2.417.627

-250.000

-1.134.225

250.020

260.694

69.241.836 1.544.117

17.725.806

0

70.158

0

649

17.796.613

35.722.236

-6.867.996

-4.098.998

4.939.301

1.187.073

30.881.615

125.063.428

-1.072.134

-19.770.776

-1.314.695

6.497.910

109.403.733

Transportes

2.025.419

-602.643

-282.400

-162.067

62.000

1.040.310

Responsabilidade civil

3.363.036

-8.478

229.251

78.072

228.835

3.890.716

Diversos

8.638.027

-239.180

-363.472

64.631

4.194

8.104.199

260.828.477

-9.065.771

-25.465.064

3.546.008

12.059.489

241.903.139

Automóvel

Total

Unidade: Euros


66

AXA

Sinistros pagos 2010

Acidentes de trabalho

Montantes brutos

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Variação da provisão para sinistros

Parte dos resseguradores

Montantes brutos

Parte dos resseguradores

Custos com sinistros (imputados)

Total

72.664.168

0

-5.545.972

-104.605

4.150.568

71.164.158

2.897.774

-24.861

-226.350

-225.140

317.380

2.738.804

Saúde

16.906.885

0

-1.478.619

0

359

15.428.625

Incêndio e outros danos

49.778.554

-9.183.305

716.492

-2.933.560

1.154.388

39.532.569

129.181.929

-1.719.012

-25.118.355

1.483.288

6.797.794

110.625.644

Transportes

2.736.023

-1.933.051

-417.434

560.420

92.238

1.038.196

Responsabilidade civil

4.424.295

-180.091

-3.389.503

168.682

198.088

1.221.471

124.845

-48.670

1.840.974

-1.330.218

16.367

603.297

278.714.473

-13.088.990

-33.618.767

-2.381.132

12.727.181

242.352.765

Acidentes pessoais

Automóvel

Diversos Total

Unidade: Euros

Ver adicionalmente Nota 26, com o detalhe da respectiva provisão registadas em Balanço.

NOTA 7 - OUTRAS PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011

2010

Variação da provisão para desvios de sinistralidade

1.168.040

1.003.224

Variação da provisão para riscos em curso

-5.333.600

7.799.584

Total

-4.165.560

8.802.808 Unidade: Euros


67

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Nos exercícios de 2011 e 2010, os Custos com outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, apresentam a seguinte decomposição:

2011

2010

Variação da provisão Para desvio de sinistralidade

Variação da provisão

Para riscos em curso

Total

Para desvio de sinistralidade

Total

Para riscos em curso

Acidentes de trabalho

0

1.621.614

1.621.614

0

233.564

233.564

Acidentes pessoais

0

0

0

0

0

0

Saúde

0

526.764

526.764

0

-1.484.201

-1.484.201

1.157.962

-2.266.467

-1.108.505

993.388

2.229.913

3.223.300

Automóvel

0

-4.883.360

-4.883.360

0

7.007.853

7.007.853

Transportes

0

-29.829

-29.829

0

-252.094

-252.094

Responsabilidade civil

0

0

0

0

-237.774

-237.774

10.078

-302.322

-292.244

9.837

302.322

312.159

1.168.040

-5.333.600

-4.165.560

1.003.224

7.799.584

8.802.808

Incêndio e outros danos

Diversos Total

Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe das respectivas provisões registadas em Balanço, e com explicações suplementares.

NOTA 8 - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS, LÍQUIDA DE RESSEGURO A rubrica de participação nos resultados, destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe da provisão registada em Balanço.

Unidade: Euros


68

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 9 – CUSTOS E GASTOS DE EXPLORAÇÃO LÍQUIDOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011

2010

Custos de aquisição

-66.345.901

-67.364.605

Custos de aquisição diferidos (variação)

-1.246.564

951.538

-39.029.540

-31.369.385

1.978.240

2.108.212

-104.643.766

-95.674.241

Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Total

Unidade: Euros

Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos (variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro, apresentam a seguinte decomposição: 2011 Custos e gastos de exploração líquidos

Custos de aquisição Custos imputados (ver Nota 17)

Acidentes de trabalho

Comissões de mediação

Custos de aquisição diferidos (variação)

Gastos adminitrativos Custos imputados (ver Nota 17)

Comissões de mediação

Comissões e participação nos resultados de ressuguro

-4.097.381

-9.249.323

-268.740

-5.662.813

-860.278

0

Acidentes pessoais

-484.087

-1.035.659

-106.893

-945.799

-80.887

3.713

Saúde

-918.322

-1.563.341

-34.400

-886.799

-104.267

16.194

-3.211.268

-7.991.859

-52.207

-5.444.638

-623.582

1.261.753

-14.481.215

-19.964.754

-692.701

-20.577.885

-1.790.617

86.326

-206.140

-578.952

-71.147

-316.971

-58.856

420.153

-1.020.122

-1.374.682

2.525

-1.471.030

-107.562

70.987

-50.530

-118.267

-23.001

-88.052

-9.504

119.114

-24.469.065

-41.876.837

-1.246.564

-35.393.987

-3.635.553

1.978.240

Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

Unidade: Euros


69

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

2010 Custos e gastos de exploração líquidos

Custos de aquisição Custos imputados (ver Nota 17)

Acidentes de trabalho

Comissões de mediação

Custos de aquisição diferidos (variação)

Gastos adminitrativos Custos imputados (ver Nota 17)

Comissões de mediação

Comissões e participação nos resultados de ressuguro

-5.169.793

-9.168.970

-518.622

-4.342.043

-808.864

0

Acidentes pessoais

-409.402

-1.132.950

-9.029

-820.736

-82.357

599

Saúde

-752.114

-1.491.685

-52.749

-551.040

-89.727

39.491

-2.901.598

-7.549.799

78.985

-4.278.475

-673.339

1.094.529

-14.380.944

-20.510.348

1.450.734

-16.467.795

-1.838.225

136.656

-647.083

-578.083

-12.025

-238.435

-59.082

628.510

-1.021.764

-1.418.493

-14.589

-919.662

-107.863

74.897

-81.078

-150.501

28.833

-74.485

-20.751

133.530

-25.363.776

-42.000.830

951.538

-27.692.671

-3.680.209

Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

2.108.212 Unidade: Euros

Os gastos administrativos de 2011 estão inflacionados no valor de 8,2 milhões de euros relativos a custos extraordinários relativos a custos com rescisões e pré-reformas.


70

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 10 – RENDIMENTOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Afectos Rendimentos

2010

Não afectos

Total

Afectos

Não afectos

Total

21.108.525

296.282

21.404.806

22.556.353

303.748

22.860.101

17.857.128

238.299

18.095.427

19.417.403

133.754

19.551.156

17.856.101

34

17.856.135

19.417.398

103

19.417.501

17.856.101

34

17.856.135

19.417.398

103

19.417.501

1.027

238.265

239.292

5

133.651

133.656

3.251.397

57.983

3.309.379

3.138.950

169.994

3.308.944

de edifícios de rendimento (rendas)

1.615.147

0

1.615.146

1.765.007

0

1.765.007

de activos disponíveis para venda – Acções

1.636.250

57.983

1.694.233

1.373.943

169.994

1.543.937

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas de activos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo de empréstimos concedidos e contas a receber Outros

Unidade: Euros

NOTA 11 – GASTOS FINANCEIROS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Conta Técnica Não Vida

2010

Conta Não Técnica

Total

Conta Técnica Não Vida

Conta Não Técnica

Total

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Alisamento dos títulos de rendimento fixo

-362.962

0

-362.962

245.293

0

245.293

3.376.499

20.864

3.397.362

3.382.350

551

3.382.901

3.013.537

20.864

3.034.400

3.627.643

551

3.628.194

Outros Imputação de gastos (ver nota 17)

Total

Unidade: Euros


71

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 12 – GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NÃO VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS E GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS NÃO FINANCEIROS QUE NÃO ESTEJAM CLASSIFICADOS COMO ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA E UNIDADES OPERACIONAIS DESCONTINUADAS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Ganhos De activos disponíveis para venda Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Acções e outros títulos de rendimento variável De Activos não financeiros Imóveis Total

(Perdas)

2010 Total

Ganhos

(Perdas)

Total

14.584.674

-7.388.757

7.195.916

12.981.508

-11.664.053

1.317.455

3.537.430

-6.648.081

-3.110.651

1.528.771

-6.143.501

-4.614.730

11.047.243

-740.677

10.306.567

11.452.737

-5.520.552

5.932.185

258.933

-146.531

112.402

1.354.744

-76.350

1.278.394

258.933

-146.531

112.402

1.354.744

-76.350

1.278.394

14.843.606

-7.535.289

7.308.318

14.336.252

-11.740.403

2.595.849 Unidade: Euros


72

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 13 – GANHOS LÍQUIDOS DE ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS VALORIZADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS 2011 Ganhos Ganhos e perdas realizados Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação Ganhos e perdas não realizados Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação Investimentos não afectos: De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Total Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida: De activos detidos para negociação Investimentos não afectos: De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

2010

(Perdas)

Total

Ganhos

(Perdas)

Total

2.283.710

-1.373.118

910.592

1.149.926

-2.072.000

-922.074

2.283.710

-1.373.118

910.592

816.751

-2.072.000

-1.255.249

301.447

-945.388

-643.941

576.689

0

576.689

0

-945.388

-945.388

243.514

0

243.514

301.447

0

301.447

333.175

0

333.175

2.585.157

-2.318.506

266.651

1.393.441

-2.072.000

-678.559

2.283.710

-2.318.506

-34.795

1.060.265

-2.072.000

-1.011.734

301.447

0

301.447

333.175

0

333.175

Unidade: Euros


73

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 14 – PERDAS DE IMPARIDADE (LÍQUIDAS REVERSÃO) As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010, assim como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue:

Imparidade acumulada a 31/12/2009

Movimento 2010 Reforço

Alienação

Imparidade acumulada a 31/12/2010

Movimento 2011 Reforço

Alienação

Imparidade acumulada a 31/12/2011

De activos disponíveis para venda

30.413.288

840.573

-7.404.508

23.849.354

294.277

-11.589.803

12.553.829

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

1.882.134

0

-1.882.134

0

0

0

0

Acções e outros títulos de rendimento variável

28.531.154

840.573

-5.522.374

23.849.354

294.277

-11.589.803

12.553.829

De Outros Terrenos e edifícios de rendimento (ver Nota 23)

1.264.063

0

0

1.264.063

88.687

-222.198

1.130.552

31.677.351

840.573

-7.404.508

25.113.417

382.964

-11.812.000

13.684.381

Total

Unidade: Euros


74

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

O quadro seguinte mostra os activos disponíveis para venda que apresentam imparidade:

Imparidade acumulada a 31/12/2009

Movimento 2010 Reforço

Alienação (*)

Imparidade acumulada a 31/12/2010

Movimento 2011 Alienação (*)

Reforço

Imparidade acumulada a 31/12/2011

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo LEH 4 3/4 01/16/14

1.882.134

-1.882.134

0

0

162.328

Acções e outros títulos de rendimento fixo Alternative Property I V Fund LP (APIV)

162.328

162.328

AXA CAPITAL FUND L.P

316.050

316.050

316.050

AXA Expansion II, French FCPR

124.187

142.448

142.448

AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY

177.220

177.220

177.220

Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P

54.680

54.680

18.261

0

2.995.449

-473.350

2.522.099

1.492.223

-235.052

1.257.171

COLUMBUS NORTH AMERICA

2.947.639

COLUMBUS US MARKET EQUITY

4.403.877

European Logistic I V SCA (ELIV SCA)Serie B

1.019.727

1.019.727

0

0

BANCA MONTE DEI PASCHI S-RTS MTAA PIRIT ALENT

-2.911.654

63.939

-63.939

0

0

0

6.171

6.171

37.361

37.361

37.361

EMP ARTISTICA

321.297

321.297

321.297

MOSTEIRO GRIJO

140.718

140.718

140.718

REAL COMP VELHA

226.217

226.217

226.217

ARGOGEST

SOC PORT EMPREEND GAIVINA EMP TURIS IMOB FUNFRAP AIR LIQUIDE

-19.548

1.019.727

6.171

AUDATEX PORTUGAL,SA

19.548

47.810

-54.680

17.133

17.133

17.133

153.402

153.402

153.402

87.481 613.807

87.481 -291.140

322.667

87.481 -161.363

161.304

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


75

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Imparidade acumulada a 31/12/2009

Movimento 2010 Reforço

Alienação (*)

Imparidade acumulada a 31/12/2010

Movimento 2011 Reforço

Alienação (*)

Imparidade acumulada a 31/12/2011

Acções e outros títulos de rendimento fixo NEXANS SA XPAR EUR

0

ALPIQ HOLDING AG

512.918

BAYER AG

535.608

BANCO ESPIRITO SANTO-REG BIOMERIEUX BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA CHRISTIAN DIOR

1.437.015

0 10.558

485.473

-535.608

0

171.720

542.257 1.297.059

-38.003

-90.376 184.891

996.457

102.612 -485.473

0 0

1.608.735

-1.608.735

0

451.881

-451.881

0

-1.595.120

0

744.826

-496.048

248.778 57.182

1.481.950 -251.631

102.612

113.170

DASSAULT SYSTEMES, S.A.

171.205

171.205

-114.023

ENERGIAS DE PORTUGAL SA

841.073

841.073

-841.073

0

GDF SUEZ

724.329

140.400

864.729

-864.729

0

0

172.505

172.505

-172.505

0

-649.626

208.421

-106.556

0

-104.341

0

-97.195

116.634

728.582

-539.691

188.891

1.899.804

-1.899.804

0

294.294

-161.110

133.184

413.509

-413.509

CRH PLC JERONIMO MARTINS

1.318.199

-460.152

BANCO SANTANDER SA

65.389

SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM

191.292

-86.951

COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN

146.473

-146.473

SGS SA-REG

213.829

SIEMENS AG SONAE SGPS SA

294.294 345.690

Total

91.999

728.582

TECHNIP SA

-690.838

67.819

4.750.000 30.413.288

858.047 14.557

104.341 0

0

213.829

2.590.642

TELEFONICA SA VOLTA FINANCE LTD

26.610

4.750.000 840.573

-7.404.508

23.849.354

0 4.750.000

294.277

-11.589.803

12.553.829

Unidade: Euros

(*) Libertação de imparidade por alienação de activos (impacto ao nível dos ganhos líquidos de activos disponíveis para venda).


76

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 15 – OUTRAS PROVISÕES (VARIAÇÃO) A rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para recibos por cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa. Ver adicionalmente Nota 27

NOTA 16 – OUTROS RENDIMENTOS/GASTOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011

2010

1.105.506

1.842.000

Conta Técnica Não Vida Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas (IFAP) Diversos

-80.788

-282.031

1.024.718

1.559.969

652.345

688.087

Ofertas a clientes

-270.577

-213.464

Mecenato

-200.300

-203.180

Donativos

-120.737

-161.265

Diversos gastos (inferiores, individualmente, a €86 milhares)

-211.474

-157.602

Diversos rendimentos (inferiores, individualmente, a €34 milhares)

111.694

97.281

-39.048

49.856

985.670

1.609.825

sub-total Conta Não Técnica Rendimento relativo a prestação de funções de suporte à Seguro Directo, Axa ITMED, Axa Tech e Axa Reim

sub -total Total

Unidade: Euros

NOTA 17 – GASTOS POR NATUREZA A IMPUTAR A análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente, aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos com investimentos, é como segue:


77

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

2011 Conta Técnica

2010

Conta Não Técnica

Total

Conta Técnica

Conta Não Técnica

Total

Custos com sinistros (ver Nota 6)

12.059.489

0

12.059.489

12.727.181

0

12.727.181

Custos de aquisição (ver Nota 9)

24.469.065

0

24.469.065

25.363.776

0

25.363.776

Gastos administrativos (ver Nota 9)

35.393.987

0

35.393.987

27.692.671

0

27.692.671

Gastos de gestão e investimentos (ver nota 11)

3.376.499

20.864

3.397.362

3.382.350

551

3.382.901

75.299.041

20.864

75.319.904

69.165.978

551

69.166.529

Total

Unidade: Euros

O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue: Gastos por natureza a imputar Gastos com pessoal Remunerações dos órgãos sociais

2011

2010

30.745.578

27.157.840

311.330

344.162

17.803.863

19.741.772

Encargos sobre remunerações

4.263.892

4.665.445

Benefícios pós emprego (ver Nota 31)

1.366.295

600.796

Remunerações do pessoal

Outros benefícios a longo prazo dos empregados (ver Nota 31)

716.263

49.076

Seguros obrigatórios

468.611

455.624

Gastos de acção pessoal

620.563

672.032

Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações)

5.194.762

628.935

36.261.008

34.162.798

Trabalhos Especializados*

22.478.434

21.153.882

Publicidade e Propaganda

3.038.198

3.390.641

Rendas e Alugueres

2.673.257

1.799.492

Comunicações

2.213.042

2.187.224

Conservação e Reparação

1.599.423

1.539.613

Deslocações e estadias

1.223.360

1.223.446

Outros (de valor individual inferior a €500 milhares)

3.035.295

2.868.500

Fornecimentos e serviços externos

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


78

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

(continuação da tabela da página anterior) Gastos por natureza a imputar

2011

2010

Impostos e taxas

2.792.847

2.613.329

Depreciações e amortizações do exercício

4.660.590

3.992.785

2.791.951

2.407.952

729.974

716.152

1.138.665

868.681

Activos intangíveis (ver Nota 25) Edifícios (ver Nota 23) Activos tangíveis (ver Nota 24) Outras provisões

-65.000

0

Juros suportados

424.141

470.999

Comissões

500.741

768.777

75.319.904

69.166.529

Total de gastos por natureza a imputar

Unidade: Euros

* O valor de 22.5 milhões de euros (2010: 21.2 milhões de euros) da rubrica de trabalhos especializados é maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/AEIE e outras entidades do Grupo AXA, os quais a 31 de Dezembro de 2011 ascendem a cerca de 18.8 milhares de euros (2010: 18.6 milhares de euros). Ver Nota 35. A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2011:

Sinistros

Aquisição

Administrativa

Investimentos

Total

Gastos com pessoal

2.392.390

11.783.129

16.111.167

458.892

30.745.578

Fornecimentos e serviços externos

8.110.744

10.843.694

16.206.922

1.099.648

36.261.008

Impostos e taxas

981.680

12

1.639.919

171.235

2.792.846

Dep. e Amort. do exercício

574.675

1.842.230

1.500.979

742.706

4.660.590

Outras provisões

0

0

-65.000

0

-65.000

Juros suportados

0

0

0

424.141

424.141

Comissões Total

0

0

0

500.741

500.741

12.059.489

24.469.065

35.393.987

3.397.362

75.319.904 Unidade: Euros


79

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2010: Sinistros

Aquisição

Administrativa

Investimentos

Total

Gastos com pessoal

2.616.695

13.196.385

11.015.857

328.903

27.157.840

Fornecimentos e serviços externos

8.634.053

10.669.630

13.810.234

1.048.881

34.162.798

Impostos e taxas

926.653

0

1.644.901

41.775

2.613.329

Dep. e Amort. do exercício

549.781

1.497.760

1.221.678

723.566

3.992.785

Outras provisões

0

0

0

0

0

Juros suportados

0

0

0

470.999

470.999

Comissões

0

0

0

768.777

768.777

12.727.181

25.363.776

27.692.671

3.382.901

69.166.529

Total

Unidade: Euros

Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011: Sinistros

Aquisição

Administrativa

Investimentos

Total

Gastos com pessoal

20%

48%

46%

14%

41%

Fornecimentos e serviços externos

67%

44%

46%

32%

48%

Impostos e taxas

8%

0%

5%

5%

4%

Dep. e Amort. do exercício

5%

8%

4%

22%

6%

Outras provisões

0%

0%

0%

0%

0%

Juros suportados

0%

0%

0%

12%

1%

Comissões Total

0%

0%

0%

15%

1%

100%

100%

100%

100%

100%


80

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2010: Sinistros

Aquisição

Administrativa

Investimentos

Total

Gastos com pessoal

21%

52%

40%

10%

39%

Fornecimentos e serviços externos

68%

42%

50%

31%

49% 4%

Impostos e taxas

7%

0%

6%

1%

Dep. e Amort. do exercício

4%

6%

4%

21%

6%

Outras provisões

0%

0%

0%

0%

0%

Juros suportados

0%

0%

0%

14%

1%

Comissões

0%

0%

0%

23%

1%

100%

100%

100%

100%

100%

Total

Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2011: Sinistros Gastos com pessoal

Aquisição

Administrativa

Investimentos

Total

8%

38%

52%

1%

100%

Fornecimentos e serviços externos

22%

30%

45%

3%

100%

Impostos e taxas

35%

0%

59%

6%

100%

Dep. e Amort. do exercício

12%

40%

32%

16%

100%

Outras provisões

0%

0%

100%

0%

100%

Juros suportados

0%

0%

0%

100%

100%

Comissões Total

0%

0%

0%

100%

100%

16%

32%

47%

5%

100%


81

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2010: Sinistros

Aquisição

Administrativa

Investimentos

Total

Gastos com pessoal

10%

49%

41%

1%

100%

Fornecimentos e serviços externos

25%

31%

40%

3%

100%

Impostos e taxas

35%

0%

63%

2%

100%

Dep. e Amort. do exercício

14%

38%

31%

18%

100%

Outras provisões

0%

0%

0%

0%

0%

Juros suportados

0%

0%

0%

100%

100%

Comissões

0%

0%

0%

100%

100%

18%

37%

40%

5%

100%

Total

Durante o exercício de 2011 a Companhia teve, em média, 553 trabalhadores ao seu serviço (2010: 595 trabalhadores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro seguinte.

NOTA 18 – CAIXA E SEUS EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011

Número médio de trabalhadores por categoria profissional

2011

Caixa

2010

Dirigentes executivos

4

5

Quadros superiores

85

92

Quadros médios

100

112

Profissionais altamente qualificados

152

168

Profissionais qualificados

207

209

Profissionais semi-qualificados

5

9

Total

553

595 Unidade: Euros

2010

9.133

19.295

Depósitos à ordem

9.787.027

32.805.704

Total

9.796.160

32.824.999 Unidade: Euros

Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 3.086 mil euros (2010: 3.269 mil euros) relativamente ao montante registado na Demonstração dos fluxos de caixa, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra registado na rubrica Outros devedores por operações de seguros e outras operações - Contas a receber por outras operações.


82

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 19 – INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia estão registados os montantes de 2.976.066 euros, 998.845 euros, 50.000 euros e 4.988 euros, relativos às participações de 96.03%, 20%, 100% e 20% na Empresa Artística, Gaivina Empreendimentos Turísticos Imobiliários, AXA ITMED, Unipessoal Lda e Plataforma, respectivamente, encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade, conforme referido na Nota 2 c) (v). A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE -

Empresa

Empresa Artistica

Natureza da participação financeira

Sede

Fracção de Capital Detida

Valor Participação

Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE, (v) AXA Group Solutions, AEIE e (vi) Axa Mediterraneam Systems, AEIE. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2011, apresentam-se como segue:

Capitais Próprios

Activos

Passivos

Resultado líquido

Total dos proveitos

Ano

Filial

Porto

96.03%

2.976.066

3.484.734

3.508.031

23.297

44.521

113.325

2010

Gaivina Emp. Turis. Imob.

Associada

Mozelos

20.00%

998.845

3.099.046

5.053.427

1.954.381

-26.050

103

2010

Plataforma Soc. Cob.

Associada

Porto

20.00%

4.988

410.168

461.683

51.515

-4.644

280.117

2010

Filial

Lisboa

100.00%

50.000

51.008

3.295.516

3.244.508

6.022

3.017.127

2010

AXA - Centro de serviços a clientes, ACE

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

-1.887.936

4.537.878

6.425.815

0

12.523.794

2010

Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

3.517.440

3.517.440

0

9.313.868

2010

Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

306.007

306.007

0

876.561

2010

CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

61.421

61.421

0

241.596

2010

Axa Group Solutions, AEIE

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

137.427

137.427

0

41.967

2010

Axa ITMED, Unipessoal Lda

Total

4.029.899


83

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A mesma informação para o exercício de 2010 é como se segue:

Empresa

Empresa Artistica

Natureza da participação financeira

Sede

Fracção de Capital Detida

Valor Participação

Capitais Próprios

Activos

Passivos

Resultado líquido

Total dos proveitos

Ano

Filial

Porto

96.03%

2.976.066

3.440.213

3.468.034

27.821

83.804

152.669

2009

Gaivina Emp. Turis. Imob.

Associada

Mozelos Portugal

20.00%

998.845

3.125.095

5.055.696

1.930.600

11.973

35.177

2009

Plataforma Soc. Cob.

Associada

Porto Portugal

20.00%

4.988

414.334

476.756

62.422

20.632

387.720

2009

Filial

Lisboa

100.00%

50.000

44.986

1.860.965

1.815.980

-3.877

1.736.050

2009

AXA - Centro de serviços a clientes, ACE

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

-1.794.618

5.879.030

7.673.647

0

14.021.348

2009

Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal em Portugal

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

2.338.638

2.338.638

0

7.639.177

2009

Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

298.096

298.096

0

739.267

2009

CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

80.227

80.227

0

304.469

2009

Axa Group Solutions, AEIE

Empreendimento conjunto

Lisboa

0.00%

N/A

0

230.978

230.978

0

633.737

2009

Axa ITMED, Unipessoal Lda

Total

4.029.899

Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social conforme definido nos respectivos estatutos e em que a Companhia foi considerada membro. A AXA Mediterraneam Systems, AEIE iniciou actividade em 2011. A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA, varia em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo por isso percentagens fixas de participação.

Em 2011, a percentagem de custos imputada à Companhia foi de 89,5% (Cepres), 59,5% (AXA Mediterranean Services) e 77,2% (AXA CSC) respectivamente, seguindo o principio aplicado a estes empreendimentos de imputação de custos, em função dos serviços prestados. A Companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.


84

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 20 – ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E ACTIVOS FINANCEIROS CLASSIFICADOS NO RECONHECIMENTO INICIAL AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE GANHOS E PERDAS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:

2011 Detidos para negociação Acções e outros títulos de rendimento variável

Ao justo valor através de resultados 908.296

Derivados

623.725

Total

623.725

908.296

2010 Total

Detidos para negociação

908.296

Ao justo valor através de resultados 652.281

623.725

1.089.475

1.532.021

1.089.475

Total

652.281 1.089.475

652.281

1.741.755 Unidade: Euros


85

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A 31/12/2011 a Companhia detinha os seguintes derivados:

Produto

Código

Descrição

Data vencimento

Notional

Valor Mercado 2010

CAP/FLOOR

6000000000003

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/

01-06-2015

500.000

871

CAP/FLOOR

6000000000004

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/

01-12-2015

500.000

1.074

CAP/FLOOR

6000000000005

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/

01-06-2015

500.000

1.457

CAP/FLOOR

6000000000006

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/

01-12-2015

500.000

2.148

CAP/FLOOR

6000000000007

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/

01-06-2016

500.000

2.914

CAP/FLOOR

6000000000008

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/

01-12-2016

500.000

1.696

CAP/FLOOR

6000000000009

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/

01-06-2016

1.000.000

2.275

CAP/FLOOR

6000000000010

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/

01-12-2016

1.000.000

2.566

CAP/FLOOR

6000000000011

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/

01-06-2017

500.000

3.192

CAP/FLOOR

6000000000012

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/

01-12-2017

500.000

7.027

CAP/FLOOR

6000000000013

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/

01-06-2018

500.000

8.649

CAP/FLOOR

6000000000014

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/

01-12-2018

500.000

745

CAP/FLOOR

6000000000015

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/

01-06-2019

1.000.000

745

CAP/FLOOR

6000000000016

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/

01-12-2019

1.000.000

1.215

CAP/FLOOR

6000000000017

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/

01-06-2015

750.000

1.215

CAP/FLOOR

6000000000018

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/

01-06-2015

750.000

1.125 1.125

CAP/FLOOR

6000000000019

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/

01-12-2015

750.000

CAP/FLOOR

6000000000020

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/

01-12-2015

750.000

1.651

CAP/FLOOR

6000000000021

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/

01-06-2016

500.000

1.651

CAP/FLOOR

6000000000022

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/

01-06-2016

500.000

3.056

CAP/FLOOR

6000000000023

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/

01-12-2016

500.000

3.056

CAP/FLOOR

6000000000024

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/

01-12-2016

500.000

4.061

CAP/FLOOR

6000000000025

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/

01-06-2017

750.000

4.061

CAP/FLOOR

6000000000026

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/

01-06-2017

750.000

4.664

CAP/FLOOR

6000000000027

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/

01-12-2017

750.000

4.664

CAP/FLOOR

6000000000028

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/

01-12-2017

750.000

5.815

CAP/FLOOR

6000000000029

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/

01-06-2018

750.000

5.815

CAP/FLOOR

6000000000030

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/

01-06-2018

750.000

8.269

CAP/FLOOR

6000000000031

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/

01-12-2018

750.000

8.269

CAP/FLOOR

6000000000032

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/

01-12-2018

750.000

9.578

CAP/FLOOR

6000000000033

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/

01-06-2019

1.000.000

9.578

CAP/FLOOR

6000000000034

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/

01-06-2019

1.000.000

9.999

CAP/FLOOR

6000000000035

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/

01-12-2019

1.000.000

11.377

CAP/FLOOR

6000000000036

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/

01-12-2019

1.000.000

514

CAP/FLOOR

6000000000037

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/

01-06-2020

1.000.000

515

CAP/FLOOR

6000000000038

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/

01-12-2020

1.000.000

871

CAP/FLOOR

6000000000041

Morgan Stanley & Co. International PLC

01-12-2014

1.700.000

7.767

CAP/FLOOR

6000000000040

Morgan Stanley & Co. International PLC

01-12-2014

8.300.000

37.923

CAP/FLOOR

6000000000043

Morgan Stanley & Co. International PLC

01-12-2021

2.550.000

74.890

CAP/FLOOR

6000000000042

Morgan Stanley & Co. International PLC

01-12-2021

12.450.000

365.640

Total

51.000.000

623.723

Unidade: Euros


86

AXA

A estratégia seguida nos instrumentos é a cobertura do risco de aumento da taxa de inflação.

Produto

Código

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

A 31/12/2010 a Companhia detinhas os seguintes derivados:

Descrição

Data vencimento

Notional

Valor Mercado 2010

CAP/FLOOR

6000000000003

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/

01-06-2015

500.000

242

CAP/FLOOR

6000000000004

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/

01-12-2015

500.000

242

CAP/FLOOR

6000000000005

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20150601/

01-06-2015

500.000

447

CAP/FLOOR

6000000000006

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20151201/

01-12-2015

500.000

447

CAP/FLOOR

6000000000007

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/

01-06-2016

500.000

588

CAP/FLOOR

6000000000008

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/

01-12-2016

500.000

4.795

CAP/FLOOR

6000000000009

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20160601/

01-06-2016

1.000.000

873

CAP/FLOOR

6000000000010

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20161201/

01-12-2016

1.000.000

1.746

CAP/FLOOR

6000000000011

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20170601/

01-06-2017

500.000

1.045

CAP/FLOOR

6000000000012

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20171201/

01-12-2017

500.000

1.446

CAP/FLOOR

6000000000013

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20180601/

01-06-2018

500.000

1.667

CAP/FLOOR

6000000000014

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20181201/

01-12-2018

500.000

2.168

CAP/FLOOR

6000000000015

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20190601/

01-06-2019

1.000.000

1.177

CAP/FLOOR

6000000000016

BNP PARIBAS SECURITY SERVICES/20191201/

01-12-2019

1.000.000

5.914

CAP/FLOOR

6000000000017

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/

01-06-2015

750.000

110

CAP/FLOOR

6000000000018

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20150601/

01-06-2015

750.000

110

CAP/FLOOR

6000000000019

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/

01-12-2015

750.000

184

CAP/FLOOR

6000000000020

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20151201/

01-12-2015

750.000

184

CAP/FLOOR

6000000000021

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/

01-06-2016

500.000

146

CAP/FLOOR

6000000000022

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20160601/

01-06-2016

500.000

146

CAP/FLOOR

6000000000023

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/

01-12-2016

500.000

232

CAP/FLOOR

6000000000024

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20161201/

01-12-2016

500.000

232

CAP/FLOOR

6000000000025

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/

01-06-2017

750.000

408

CAP/FLOOR

6000000000026

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20170601/

01-06-2017

750.000

345

CAP/FLOOR

6000000000027

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/

01-12-2017

750.000

632

CAP/FLOOR

6000000000028

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20171201/

01-12-2017

750.000

632

CAP/FLOOR

6000000000029

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/

01-06-2018

750.000

722

CAP/FLOOR

6000000000030

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20180601/

01-06-2018

750.000

722

CAP/FLOOR

6000000000031

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/

01-12-2018

750.000

1.045 1.045

CAP/FLOOR

6000000000032

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20181201/

01-12-2018

750.000

CAP/FLOOR

6000000000033

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/

01-06-2019

1.000.000

1.570

CAP/FLOOR

6000000000034

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20190601/

01-06-2019

1.000.000

1.570

CAP/FLOOR

6000000000035

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/

01-12-2019

1.000.000

2.164

CAP/FLOOR

6000000000036

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20191201/

01-12-2019

1.000.000

2.164

CAP/FLOOR

6000000000037

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20200601/

01-06-2020

1.000.000

2.376

CAP/FLOOR

6000000000038

MORGAN STANLEY & CO.INT.LTD.LONDON/20201201/

01-12-2020

1.000.000

3.069

Index Option Org. Market

call vendida eurostoxx50 26/10/2010

18-11-2011

25.000.000

-367.676

Index Option Org. Market

Put comprada eurostoxx50 26/10/2010 BNP

18-11-2011

25.000.000

2.189.927

Put vendida Eurostoxx50 26/10/2010 BP

18-11-2011

25.000.000

-775.439

Morgan Stanley & Co. International PLC

01-12-2021

12.450.000

365.640

Total

101.000.000

1.089.417

Listed options CAP/FLOOR

6000000000042

Unidade: Euros


87

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 21 – ACTIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:

Valor Aquisição

Custo Amortizado

Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

Imparidade acumulada

Juro a receber

Valor de Balanço Justo Valor

Negativa

362.956.197

363.788.956

12.988.361

-11.970.944

0

10.404.883

375.211.255

154.126.076

153.860.122

1.603.433

-9.736.320

0

4.559.727

150.286.962

37.094.861

37.185.788

2.571.810

-552.592

0

1.018.479

40.223.484

De outros emissores

171.735.260

172.743.046

8.813.118

-1.682.032

0

4.826.677

184.700.809

Acções e outros títulos de rendimento variável

56.022.154

10.166.017

-355.187

-12.079.130

0

53.753.854

23.154.378

-12.326.131

-12.079.130

10.404.883

428.965.110

De Dívida Pública De emissores públicos

Saldo em 31.12.2011

418.978.351

363.788.956

Dos quais (milhares de euros): Nível 1

145.890

Nível 2

275.710

Nível 3

7.365


88

AXA

Valor Aquisição

Custo Amortizado

Valia não realizada - Reserva de Justo Valor Positiva

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Imparidade acumulada

Juro a receber

Valor de Balanço Justo Valor

Negativa

362.929.116

362.737.409

16.617.419

-6.583.533

0

10.220.590

382.991.885

107.121.782

106.206.405

4.399.228

-4.290.154

0

2.842.083

109.157.562

12.500.000

12.499.902

1.135.000

-428.702

0

233.221

13.439.421

De outros emissores

243.307.334

244.031.102

11.083.191

-1.864.677

0

7.145.286

260.394.902

Acções e outros títulos de rendimento variável

86.515.215

20.101.371

-480.718

-23.374.655

0

82.761.212

36.718.789

-7.064.251

-23.374.655

10.220.590

465.753.099

De Dívida Pública De emissores públicos

Saldo em 31.12.2010

449.444.331

362.737.409

Dos quais (milhares de euros): Nível 1

349.873

Nível 2

110.803

Nível 3

5.077

Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Unidade: Euros

De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial como disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

• Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

• Nível 1– Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.

Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 14.

• Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.


89

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 22 – EMPRÉSTIMOS E CONTAS A RECEBER Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas cedentes, dos quais destaca-se o depósito na Axa Cession, no montante de Euros 5.861.597 (2010: Euros 2.312.826), relativo ao pool mutualização. Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de 22.094 euros.

NOTA 23 – TERRENOS E EDIFÍCIOS DE RENDIMENTO (PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO) Os imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40. As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. A Companhia reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou para valorização do capital, ou ambas.

Terrenos e edifícios de rendimento 2011 Terrenos Valor bruto Saldo em 31.12.n-1

13.026.914

46.011.681

Depreciações acumuladas

5.043.504

Imparidade acumulada

1.264.063

Valor bruto

Imparidade

388.688

Terrenos

Total

35.284.406

49.159.498

5.043.504

4.785.309

4.785.309

1.264.063

1.264.063

1.264.063

2.345.035

3.193.213

199.789

199.789

935.745

1.324.433

13.875.092

Edifícios

45.396 848.178

Imparidade

204.082

204.082

Depreciações acumuladas

157.753

157.753

Constituição

88.687

88.687

0

Reversão

18.116

18.116

0

Depreciações do exercício Valor bruto Saldo em 31.12.n

Total

32.984.767

Aquisições ou benefeitoras do exercício

Alienações

Edifícios

2010

12.638.226

Depreciações acumuladas Imparidade Valor líquido

12.638.226

729.974

729.974

32.248.811

44.887.037

5.615.725

5.615.725

1.130.552

1.130.552

25.502.533

38.140.759

0 457.957

457.957

716.152 13.026.914

13.026.914

32.984.767

46.011.681

5.043.504

5.043.504

1.264.063

1.264.063

26.677.200

39.704.114 Unidade: Euros


90

AXA

O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em 43.534.000 euros (46.347.076 euros em 2010). Todos os imóveis foram alvo de reavaliação do seu justo valor em 2011, pela CBRE (CB Richard Ellis Consultadoria e avaliação de Imóveis, Unipessoal, Lda). Os gastos operacionais directos de edifícios de rendimento e os seus respectivos rendimentos provenientes de rendas são os seguintes: 2011 Rendas de imóveis (ver nota 10)

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 24 – OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E INVENTÁRIOS Os Outros activos tangíveis da Companhia encontramse valorizados ao custo, deduzido das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. A depreciação dos activos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme referido na Nota 2 g). A respectiva evolução durante 2011 foi como segue:

2010

1.615.146

1.765.007

519.537

573.201

Reparações, manutenções e outras despesas

>

Unidade: Euros

Saldo a 31.12.2010 Valor bruto

Aumentos

Diminuições

Depreciações

Aquisições

Transf. e Abates

Depreciações Regulariz.

Saldo a 31.12.2011 Valor Bruto

Reforço

Depreciações

Valor Líquido

Equipamento administrativo

8.775.519

8.615.231

393.602

8.447.582

8.444.974

90.510

721.538

260.767

460.772

Máquinas, aparelhos e ferramentas

6.469.960

6.134.416

28.254

5.126.457

5.126.159

171.795

1.371.757

1.180.052

191.704

Equipamento informático

16.856.765

16.853.639

554

16.844.414

16.844.979

3.339

12.904

11.999

905

Instalações interiores

6.552.256

6.518.521

0

6.489.394

6.487.195

11.193

62.862

42.519

20.342

Material de Transporte

164.049

164.049

0

8.399

8.399

0

155.650

155.650

0

Outros activos tangíveis

9.429.412

7.295.462

3.557.680

4.570.118

4.564.303

861.827

8.416.974

3.592.987

4.823.987

Imobilizações em curso

276.899

0

0

0

0

48.524.860

45.581.318

3.980.089

41.763.264

10.741.685

5.243.974

5.497.711

349.647

0

0

272.131

77.516

0

77.516

Total Outros activos tangíveis Inventário

276.899

41.476.009

1.138.665

Unidade: Euros


91

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

• Em 2011, a empresa mudou as suas instalações principais do Marquês de Pombal para a zona do Parque das Nações. Como consequência, procedeu à aquisição de activo tangível em aproximadamente 3,6 milhões de euros.

• Em 2011 a Companhia efectuou uma revisão global do seu activo tangível. Abateu cerca de 41,5 milhões de euros ao seu activo tangível bruto. Estes activos já estavam completamente depreciados pelo que o impacto em resultados do ano foi nulo.

A respectiva evolução durante 2010 foi como segue: Saldo a 31.12.2009 Valor bruto

Aumentos

Diminuições

Depreciações

Aquisições

Transf. e Abates

Depreciações Regulariz.

Saldo a 31.12.2010 Valor Bruto

Reforço

Depreciações

Valor Líquido

Equipamento administrativo

8.775.519

8.566.864

0

0

0

48.367

8.775.519

8.615.231

160.288

Máquinas, aparelhos e ferramentas

6.436.972

5.946.355

32.988

0

0

188.061

6.469.960

6.134.416

335.544

Equipamento informático

16.856.765

16.846.247

0

0

0

7.392

16.856.765

16.853.639

3.126

Instalações interiores

6.552.256

6.502.473

0

0

0

16.048

6.552.256

6.518.521

33.735

Material de Transporte

164.049

164.049

0

0

0

0

164.049

164.049

0

Outros activos tangíveis

9.237.917

6.692.520

191.495

0

-5.871

608.813

9.429.412

7.295.462

2.133.950

Imobilizações em curso

0

0

276.899

0

0

0

276.899

0

276.899

48.023.478

44.718.508

501.382

0

-5.871

868.681

48.524.860

45.581.318

2.943.542

349.647

0

349.647

Total Outros activos tangíveis Inventário

235.618

114.029

Unidade: Euros

Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de realização dos activos tangíveis detidos.

Durante os exercícios de 2011 e 2010 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos tangíveis.


92

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

NOTA 25 – OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes. A respectiva evolução durante 2011 e 2010 foi como segue: Saldo a 31.12.2011 Valor bruto

Amortizações

Valor Líquido

Aumentos

Diminuições

Amortizações

Transf. e Abates

Transf. e Abates/ Alienações

Regulariz.

Reforço

Valor bruto

Saldo a 31.12.2011 Amortizações

Valor Líquido

Aplicações informáticas

60.962.952

58.557.800

2.405.151

3.596.249

55.881.305

55.743.968

2.791.950

8.677.897

5.605.783

3.072.114

Total

60.962.952

58.557.800

2.405.151

3.596.249

55.881.305

55.743.968

2.791.950

8.677.897

5.605.783

3.072.114

Saldo a 31.12.2010

Aumentos

Diminuições

Valor bruto

Amortizações

Transf. e Abates

Transf. e Abates/ Alienações

Aplicações informáticas

58.701.416

56.149.849

2.551.567

2.261.536

0

Total

58.701.416

56.149.849

2.551.567

2.261.536

0

Valor Líquido

Amortizações Regulariz.

0

Saldo a 31.12.2010

Reforço

Valor bruto

Amortizações

Valor Líquido

2.407.951

60.962.952

58.557.800

2.405.151

2.407.951

60.962.952

58.557.800

2.405.151

Unidade: Euros

Durante os exercícios de 2011 e 2010 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade nos activos intangíveis.


93

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 26 – PROVISÕES TÉCNICAS, LÍQUIDAS DE RESSEGURO CEDIDO Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: Unidade: Euros

2011 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros

Seguro Directo e Resseguro Aceite

2010

Resseguro cedido

91.859.584

2.910.602

Líquido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Resseguro cedido

Líquido

88.948.982

98.572.888

2.988.493

95.584.395

409.774.806

15.424.657

394.350.149

430.270.269

16.746.468

413.523.800

De acidentes de trabalhos

198.622.714

614.368

198.008.346

197.517.744

305.114

197.212.630

De outros ramos

211.152.092

14.810.289

196.341.803

232.752.525

16.441.354

216.311.170

869.395

0

869.395

764.281

0

764.281

Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Total

9.394.290

0

9.394.290

8.226.250

0

8.226.250

10.281.602

0

10.281.602

15.615.202

0

15.615.202

522.179.678

18.335.259

503.844.418

553.448.889

19.734.961

533.713.928

As provisões para prémios não adquiridos, são analisadas como segue: 2011 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Resseguro cedido

2010 Líquido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Resseguro cedido

Líquido

Acidentes de trabalho

4.140.062

15.243

4.124.819

4.996.283

7.873

4.988.410

Acidentes pessoais

2.136.739

23.264

2.113.475

2.686.187

7.730

2.678.457

Saúde

428.336

53.999

374.337

756.118

23.717

732.401

Incêndio e outros danos

19.127.821

302.042

18.825.779

19.356.059

258.412

19.097.647

Automóvel

61.465.481

2.295.515

59.169.966

66.085.093

2.422.341

63.662.752

779.429

28.974

750.455

910.203

29.194

881.009

3.357.837

124.742

3.233.095

3.333.769

158.537

3.175.232

Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

423.879

66.823

357.056

449.176

80.689

368.487

91.859.584

2.910.602

88.948.982

98.572.888

2.988.493

95.584.395


94

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

As provisões para sinistros, são analisadas como segue:

2011 Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido Acidentes de trabalho

Seguro Directo e Resseguro Aceite

2010

Resseguro cedido

Líquido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Resseguro cedido

Líquido

198.693.030

614.368

198.078.662

197.517.744

305.114

Acidentes pessoais

1.990.453

60.000

1.930.453

3.059.046

310.019

2.749.027

Saúde

3.459.254

0

3.459.254

3.389.096

0

3.389.096

Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

197.212.630

26.104.077

658.369

25.445.708

26.579.442

3.339.329

23.240.113

144.722.889

11.670.227

133.052.662

164.481.994

10.355.532

154.126.462

2.897.044

1.837.509

1.059.535

3.228.146

1.677.418

1.550.728

29.934.124

536.559

29.397.565

29.686.643

614.631

29.072.012

1.973.935

47.625

1.926.310

2.328.158

144.425

2.183.733

409.774.806

15.424.657

394.350.149

430.270.269

16.746.468

413.523.801 Unidade: Euros

Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de Euros 135.475.732 (2010: Euros 129.654.492) referente à provisão matemática de Acidentes de Trabalho. A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e ainda não pagos à data de balanço, e inclui uma provisão estimada no montante de Euros 34.506.212 (2010: Euros 42.071.828) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de 2011 e ainda não reportados (IBNR). Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de Euros 2.933.096 (2010: Euros 2.905.000), de encargos de gestão relativos à regularização dos sinistros pendentes declarados e não declarados. O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos, é analisado na página seguinte.


95

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Unidade: Euros

Provisão para sinistros em 31.12.2010 (1) Acidentes de trabalho

Sinistros* pagos em 2011 (2)

Provisão para sinistros* em 31.12.2011 (3)

Reajustamentos (3)+(2)-(1)

197.517.744

47.555.717

161.547.512

11.585.485

Acidentes pessoais

3.059.046

1.919.722

695.055

-444.269

Saúde

3.389.096

2.990.233

537.423

138.561

26.579.442

17.093.038

12.038.969

2.552.566

164.481.994

60.700.927

91.068.958

-12.712.109

3.228.146

1.400.526

2.343.793

516.173

29.686.643

2.822.415

26.014.457

-849.770

Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total

2.328.158

301.781

1.852.251

-174.127

430.270.269

134.784.359

296.098.420

612.509

* Sinistros ocorridos no ano de 2010 e anteriores.

Provisão para sinistros em 31.12.2010 (1) Acidentes de trabalho

Sinistros* pagos em 2011 (2)

Provisão para sinistros* em 31.12.2011 (3)

Reajustamentos (3)+(2)-(1)

200.704.858

50.521.022

163.813.124

Acidentes pessoais

3.206.123

1.466.000

1.403.406

-336.717

Saúde

4.866.252

2.584.492

619.717

-1.662.043

Incêndio e outros danos Automóvel Transportes Responsabilidade civil Diversos Total * Sinistros ocorridos no ano de 2009 e anteriores.

13.629.288

24.010.387

19.918.599

10.836.671

6.744.882

188.189.475

54.936.752

102.576.729

-30.675.994

3.487.714

1.465.528

2.177.850

155.664

33.062.268

3.252.445

25.540.143

-4.269.681

487.136

-436

386.243

-101.330

458.014.214

134.144.402

307.353.881

-16.515.931


96

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

A provisão para participação nos resultados, é analisada como segue:

Unidade: Euros

2011 Provisão para participação nos resultados Provisão a atribuir Automóvel Total

Seguro Directo e Resseguro Aceite

2010

Resseguro cedido

Líquido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Resseguro cedido

Líquido

869.395

0

869.395

764.281

0

764.281

869.395

0

869.395

764.281

0

764.281

Movimentação da provisão para participação nos resultados no exercício de 2011 Provisão no inicio do exercício Provisão a atribuir Automóvel Total

Variação do exercício – cf. Conta G&P

Distribuição

Provisão no final do exercício

764.281

0

105.114

869.395

764.281

0

105.114

869.395

A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue: 2011 Provisão para desvios de sinistralidade Incêndio e outros danos

Seguro Directo e Resseguro Aceite

2010

Resseguro cedido

Líquido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Resseguro cedido

Líquido

7.840.723

0

7.840.723

6.682.761

0

6.682.761

343.688

0

343.688

343.688

0

343.688

Diversos

1.209.879

0

1.209.879

1.199.801

0

1.199.801

Total

9.394.290

0

9.394.290

8.226.250

0

8.226.250

Responsabilidade civil


97

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A provisão para riscos em curso é analisada como segue:

Unidade: Euros

2011 Provisão para participação nos resultados Acidentes de trabalho Acidentes pessoais Saúde Incêndio e outros danos Automóvel

Seguro Directo e Resseguro Aceite

2010

Resseguro cedido

Seguro Directo e Resseguro Aceite

Líquido

Resseguro cedido

Líquido

3.157.466

0

3.157.466

1.535.851

0

0

0

0

0

0

1.535.851 0

1.016.627

0

1.016.627

489.863

0

489.863

293.896

0

293.896

2.560.363

0

2.560.363

5.813.613

0

5.813.613

10.696.974

0

10.696.974

Transportes

0

0

0

29.829

0

29.829

Responsabilidade civil

0

0

0

0

0

0

0

0

0

302.322

0

302.322

10.281.602

0

10.281.602

15.615.202

0

15.615.202

Diversos Total

De salientar que em 2011, a Companhia foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a deduzir do cálculo da provisão para riscos em curso, cerca de 8,2 milhões de euros de despesas extraordinárias, relativas a indemnizações de 63 Colaboradores, por rescisões contratuais (cerca de 3,4 milhões de euros) e préreformas (cerca de 4,8 milhões de euros) ocorridas em 2011, em conformidade com o previsto na norma regulamentar nº24/2002-R.


98

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 27 – OUTROS DEVEDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES Nos exercícios de 2011 e 2010, esta conta apresenta a seguinte decomposição: 2011 Contas a receber por operações de seguro directo Contas de cobrança

2010 43.840.910

43.452.698

Mediadores de seguros

21.592.585

23.117.089

Co-seguradores

21.814.401

16.487.880

Reembolsos de sinistros

9.668.679

7.878.103

Segurados

7.505.221

5.857.044

Outros

2.789.614

3.230.065

107.211.409

100.022.879

Sub Total Ajustamento de recibos de prémios por cobrar

-7.128.111

-7.161.626

Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa

-5.913.343

-5.025.461

94.169.955

87.835.792

2.589.622

2.593.155

Total Contas a receber por operações de resseguro Ressegurados Resseguradores Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Contas a receber por outras operações Convenção IDS Bonificações fundo compensação seguro colheitas

17.480.847

15.828.028

20.070.470

18.421.183

-34.204

-34.204

20.036.265

18.386.979

16.084.004

15.466.010

13.154.057

12.184.411

ITMED - Unipessoal, Lda.

3.088.783

2.506.164

Axa Centro Serviços Clientes CSC, ACE

2.951.386

3.060.958

Axa Vida

1.813.603

1.248.432

Empresas de seguros do grupo (empr. estrangeiras)

1.586.993

1.569.844

AXA Mediterranean Systems, AEIE, suc. PT

1.477.648

0

Operações com o pessoal

1.223.462

1.478.324

FAT Outros (inferiores, individualmente, a €820 milhares) Sub-total Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa Total Outros devedores por operações de seguros e outras operações

1.082.381

1.378.614

10.850.849

11.680.113

53.313.165

50.572.870

-1.795.752

-1.761.811

51.517.413

48.811.059

165.723.633

155.033.829 Unidade: Euros


99

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução: Saldo a 31.12.2009

Dotações

Utilizações

Saldo a 31.12.2010

Dotações

Utilizações

Saldo a 31.12.2011

Ajustamento de recibos de prémios por cobrar

7.996.957

0

835.331

7.161.626

0

33.516

7.128.111

Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por operações de seguro directo

4.397.892

855.615

228.046

5.025.461

947.501

59.618

5.913.343

34.204

0

0

34.204

0

0

34.204

1.761.811

33.941

0

1.795.752

Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por resseguro Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - por outras operações Ajustamento para outros elementos do activo Total

1.761.811 223.707

0

0

223.707

0

0

223.707

14.414.571

855.615

1.063.377

14.206.809

981.442

93.134

15.095.117 Unidade: Euros


100

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 28 – IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS Os activos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 podem ser analisados como segue:

2011 Imposto sobre rendimento a pagar

2010 191.982

1.329.533

191.982

464.561

2.650

7.470

Entregas por conta Retenções Imposto de selo

864.972

Contribuições Segurança Social

37.477

39.593

Activos por impostos correntes

232.109

1.376.596

Imóveis

4.168.511

4.286.395

Imparidades

4.040.028

7.282.891

Prejuízo Fiscal

3.968.748

2.188.841

Ganhos e perdas actuariais no Capital Próprio

2.186.924

1.840.955

Fundos de Pensões

-1.106.961

-1.064.562

Provisões não dedutíveis

672.912

613.968

Movimentos de transição

167.197

334.394

0

1.773.615

Mais/menos valias não realizadas de investimentos Activos por impostos diferidos

14.097.358

17.256.498

Activos por impostos

14.329.467

18.633.093

973.300

1.018.929

971.666

1.018.929

Imposto sobre rendimento a pagar Estimativa de imposto sobre o rendimento Entregas por conta Outros impostos

1.634 11.788.581

13.255.480

Imposto de selo

5.567.490

5.991.783

INEM

1.661.700

1.648.764

FGA e PRP

964.786

1.279.165

FAT

870.250

994.225

Contribuições Segurança Social

747.553

1.021.442

Retenções IRS

606.072

748.059

ANPC

441.268

476.107

ISP

398.154

415.777

IVA

270.152

395.423

Diversos Passivos por impostos correntes

261.157

284.735

12.761.881

14.274.409

Mais/menos valias não realizadas de investimentos

2.999.356

10.414.473

Passivos por impostos diferidos

2.999.356

10.414.473

15.761.237

24.688.881

Passivos por impostos

Unidade: Euros


101

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Imposto sobre o rendimento A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento de Pessoas Colectivas. O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2011 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (2010: 25%), aplicável à matéria colectável da Companhia. Adicionalmente aplica-se 1.5% (2010: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável. Adicionalmente, a derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:

Lucro tributável - ano de 2010 e 2011 Lucros até 2 milhões de euros Lucros excedam 2 milhões de euros

Taxa 0% 2,5%

A derrama estadual foi criada pela Lei nº12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e

Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: • Sobre mais valias potenciais de investimentos (idp) – €2.999.356 (2010: €8.640.858) • Sobre ganhos e perdas actuariais (ida) – €2.186.924 (2010: €1.840.955) A Companhia tem sido objecto de inspecções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues em exercícios anteriores. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal: • Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.


102

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2011 e 2010 é analisado como segue: 2011 Imposto corrente

2010

460.772

129.494

Imposto diferido

1.731.494

288.332

Total do imposto reconhecido em resultados

2.192.266

417.826

A reconciliação da taxa de imposto de 2011 é a seguinte: 2011

2010

4.618.666

2.112.443

Taxa nominal: 25% + derrama (1,5%+2,5%)

1.339.413

612.608

Custo do IRC

2.192.266

417.826

460.772

129.494

Resultado antes de imposto

Imposto corrente Imposto diferido

1.731.494

288.332

852.853

-194.782

47,47%

19,78%

Tributação autónoma

460.772

129.494

Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs

157.311

Diferença entre taxa nominal e efectiva Taxa efectiva Diferenças permanentes no exercício Acréscimos

Correcções relativas a exercícios anteriores

24.804

Diferença positiva entre o VPT definitivo do Imóvel e o constante do contrato

23.426

Donativos não previstos ou além dos limites legais

16.844

Despesas de carácter confidencial

1.805

Reintegrações e amortizações não aceites

1.561

Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções Outros Custos Não Aceites

6.768

18.211

208

4.570

26.084

-8.796

712.816

150.247

130.306

314.085

66.700

81.270

Deduções Benefícios Fiscais – Dividendos Benefícios Fiscais – Donativos + Quotizações Outros

9.948

Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs

43.231

Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos

Total das diferenças permanentes

5.283 206.954

443.869

505.862

-293.622

Alterações de estimativa a impostos diferidos

346.991

98.840

Total de diferenças no exercício

852.853

-194.782

Unidade: Euros


103

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A taxa efectiva de 2011 é de 47,47% (em 2010 foi de 19,78%). Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto, com o respectivo movimento registado: Variação 2011 Imposto diferido

Imóveis

Balanço 2010

Balanço 2011

Valor reconhecido em Resultado

Valor reconhecido em Capitais Próprios

4.286.395

4.168.511

-117.884

Imparidade

7.282.891

4.040.028

-3.242.863

Prejuízo Fiscal

2.188.841

3.968.748

1.779.907

613.968

672.912

58.944

Provisões não dedutíveis Movimentos de transição Fundos de Pensões Total ID via Resultado

334.394

167.197

-167.197

-1.064.562

-1.106.961

-42.399 -1.731.493

13.641.927

11.910.434

Mais/menos valias não realizadas de investimentos

-8.640.858

-2.999.356

Ganhos e perdas actuarias no Capital Próprio

1.840.955

2.186.924

Total ID via Capitais Próprios

-6.799.903

-812.432

0 5.641.502 345.969

0

5.987.471 Unidade: Euros

O total de imposto diferido líquido em Balanço é de 11.098.002 euros (2010: 6.842.025 euros), dividido em 11.910.434 euros de Imposto diferido activo que impacta resultados (2010: 13.641.928 de euros); 2.999.356 de euros (2010: 8.640.858 de euros) de imposto diferido passivo resultante de mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira e de 2.186.924 euros (2010: 1.840.955 de euros) de imposto diferido activo resultante de ganhos e perdas actuariais, reconhecidos no Capital Próprio. O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 1.731.494 euros (2010: 288.332 euros) de gasto do exercício.

O Prejuízo Fiscal ascende, em 31 de Dezembro de 2011, a 15.874.991 euros, correspondendo 3.968.748 euros de imposto diferido activo, relativamente ao qual foi analisada a respectiva recuperabilidade. O montante de prejuízos fiscais vence-se como segue:

Ano

Prejuízo fiscal

Último ano em que pode deduzir o prejuízo

2010

8.544.734

2014

2011

7.330.257

2015

Total

15.874.991


104

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 29 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição: 2011 Acréscimos e diferimentos activos Especialização de prémios de resseguro aceite Custos diferidos

2010

405.761

195.846

359.517

256.555

765.278

452.401

Especialização de prémios de resseguro cedido

4.950.100

4.827.992

Remunerações e encargos a liquidar

2.585.934

3.034.954

Outros acréscimos e diferimentos*

3.510.924

2.808.366

Acréscimo de custos - TSU pré-reformados

2.320.384

2.117.132

13.367.342

12.788.444

*O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflecte os valores a pagar em 2012 de serviços prestados em 2011 de vários fornecedores.

Unidade: Euros

NOTA 30 – OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS Os Outros passivos financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de resseguradores, dos quais destaca-se o depósito da Axa Cession, no montante de Euros 12.804.213 (2010: Euros 10.991.059), relativo ao programa de resseguro cedido em vigor.

Product

Long Name Security ID

Encontra-se igualmente registado na rubrica Outros, em 31 de Dezembro de 2011, um montante de Euros 882.071 relativo a derivados.

Due Date

Notional 14.300.000

Market Value 2011

Index futures

BNP Paribas Securities Services

09-01-2012

563.555

Index futures

Morgan Stanley & Co. International PLC

09-01-2012

12.000.000

318.516

Total

26.300.000

882.071 Unidade: Euros

A estratégia seguida nos instrumentos do quadro acima é a cobertura do risco de mercado.


105

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 31 – BENEFÍCIOS CONCEDIDOS A EMPREGADOS Benefícios de curto prazo Ver Nota 17.

Plano de benefício definido Conforme referido na nota 2 nos termos do estabelecido no Contrato Colectivo dos Trabalhadores de Seguros para o sector segurador, cujo texto publicado no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE) nº 32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu a responsabilidade de pagar aos seus empregados com contrato de trabalho em vigor à data de 22 de Junho de 1995 que tenham sido admitidos na actividade seguradora até essa mesma data, complementos de reforma por velhice e por invalidez. O plano de pensões da Axa Portugal ao abrigo do referido CCT é de Beneficio Definido, complementar e independente do regime público da Segurança Social. Anualmente, foi sendo realizada uma avaliação actuarial de forma a monitorizar a performance e adequação dos activos financeiros face às responsabilidades do plano. Para efeito de aplicação da IAS 19 – Benefícios aos empregados, o custo associado a planos de benefícios atribuídos aos empregados deve ser reconhecido quando o respectivo benefício é auferido, isto é, à medida que o empregado vai prestando serviços, sendo que o diferencial entre o valor das responsabilidades assumidas e os activos adquiridos para cobrir essa responsabilidade deverá estar relevado no balanço da Companhia. €

O custo, para efeitos da IAS 19, não corresponde necessariamente ao valor que a Companhia entrega anualmente ao Fundo, sendo dado pelo somatório do custo dos serviços correntes, com o custo dos juros e com o resultado esperado dos activos. Para reconhecer os ganhos/perdas actuariais a Companhia optou pelo método do “SORIE”, em que os ganhos e perdas actuariais de cada ano são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio. O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor actual das responsabilidades por serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência diferida usado no cenário de financiamento é o “Unit Credit” Projectado. Os principais pressupostos considerados nos estudos actuariais para 31 de Dezembro de 2011 e 2010 são como segue: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex-empregados da Ourique): P = (0,8 ×14 /12 × R) − (0,022 × n × S 60)

tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora €


106

Para os ex–empregados da Ourique: P = (14 /12 × R) − (0,022 × n × S 60)

tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. € • Pensão de reforma por invalidez: P = (0,022 × t ×14 /12 × R) − (0,022 × n × S 60)

tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. €

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010, pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas temporárias (com excepção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade de reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias).

Veículo de financiamento utilizado: O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas temporárias (préreformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a Axa Vida).

• Pensão de pré-reforma: P = 0,8 × R ×14

com P e R, definidos no CCT. €

• Pagamento das pensões: As pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à ultima Seguradora a responsabilidade da pensão a pagar. • Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólices de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.

Valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano: A quantia de activos financeiros é de 32.252.615 euros (2010: 33.702.052 euros) e a taxa de rendibilidade foi de -0,15% (2010: 2,03%).

A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento: O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 9.982.366 euros (2010: 14.173.143 euros) e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 22.747.661 euros (2010: 20.221.737 euros).


107

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos:

2011 Saldo inicial

2010

2011

34.394.881

37.548.615

401.183

613.356

1.499.617

1.652.139

Ganhos e perdas actuariais

-965.626

-489.484

Benefícios pagos

-3.070.476

-2.833.412

0

-2.096.334

470.477

0

32.730.026

34.394.881

Custo do serviço corrente Custo de juros

Transferências Cortes e liquidações Saldo final

Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 2.924.283 euros (2010: 1.984.393 euros).

Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano: 2011 Saldo inicial

2010

33.702.052

36.774.970

Retorno esperado dos activos

1.632.344

1.776.132

Ganhos e perdas actuariais

-1.898.305

-1.141.627

Contribuições do empregador

1.780.000

1.220.883

Benefícios pagos

-3.070.476

-2.833.412

180.000

-2.096.334

32.325.615

33.702.052

Transferências Saldo final

Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço:

Unidade: Euros

2010

Responsabilidades

35.654.310

36.379.273

Activos

32.325.615

33.702.052

3.328.694

2.677.221

Insuficiência contabilística reconhecida no passivo

Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas: 2011 Custo do serviço corrente

2010

401.183

613.356

1.499.617

1.652.139

Retorno esperado dos activos

-1.632.344

-1.776.132

Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações

470.447

0

Total

738.903

489.363

Custo de juros

Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais: O valor de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2011 foi de 719.209 euros (2010: 182.428 euros), líquido de imposto diferido.


108

AXA

Quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em capital próprio: O valor acumulado de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2011 é de 5.226.378 euros (2010: 4.507.168 euros), líquido de imposto diferido.

Categoria de investimentos TÍTULOS DE RENDIMENTO VARIÁVEL

Valor 2011

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano, que constituem o justo valor do total dos activos do plano:

Percentagem 2011

Valor 2010

Percentagem 2010

5.163.458

12%

7.051.812

16%

36.017.202

86%

33.853.708

78%

NUMERÁRIO, DEP. EM INST. DE CRÉDITO E APLICAÇÕES NO MMI

210.682

1%

1.461.717

3%

OUTROS

717.389

2%

1.188.477

3%

42.108.732

100%

43.555.714

100%

TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO

GESTÃO DE FUNDOS DE PENSÕES

A quota-parte da Companhia no Fundo é de 32.325.615 euros (2010: 33.702.052 euros). A Companhia representa cerca de 77% (2010: 77%) do total deste fundo.

Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados:

Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos:

ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,938% (2010: 4,9%);

A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro.

Indicação do retorno real dos activos do plano: O retorno real dos activos do plano é de -265.961 euros (2010: 634.506 euros). A percentagem de retorno dos activos foi de -0,15% (2010: 2,03%), conforme descrito anteriormente.

i. Taxa de desconto é de 3,40% (2010: 4,36%);

iii. Taxas esperadas de crescimento das remunerações é de 2% (2010: 2%); iv. pressupostos actuariais usados Outros materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada:


109

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento:

Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 20%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 12 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável.

As contribuições efectuadas em 2011 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente: a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e no subsequente se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.

Indicação do valor das responsabilidades e activos do fundo do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores: 2011

2010

2009

2008

2007

Responsabilidades

35.654.310

36.379.273

39.633.251

34.927.488

40.374.738

Activos

32.325.615

33.702.052

36.774.970

31.012.179

33.282.593

3.328.694

2.677.221

2.858.281

3.915.309

7.092.145

Insuficiência contabilizada no passivo


110

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT) • No dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. • De acordo com o n.º 1 da clausula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. • Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de

2011 será transferido para um plano individual de reforma, em formato ainda por definir. • A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. De acordo com o Anexo V ao novo CCT, o valor anual das contribuições do empregador serão as seguintes: Ano civil

Contribuição para o PIR (%)

2012

1,00

2013

2,25

2014

2,50

2015

2,75

2016

3,00

2017 e seguintes

3,25


SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Outros benefícios de longo prazo • Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41 contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). • Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.

111


112

AXA

NOTA 32 – OUTROS CREDORES POR OPERAÇÕES DE SEGUROS E OUTRAS OPERAÇÕES

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:

2011

2010

9.480.984

7.325.584

Co-Seguradores

6.311.681

5.848.998

Prémios Recebidos Antecipadamente

5.302.799

5.631.731

Estornos a pagar

2.732.894

2.566.066

257.190

254.640

24.085.548

21.627.019

2.330.099

2.674.597

Contas a pagar por operações de seguro directo Mediadores de Seguros

Segurados Total Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados Total Contas a pagar por outras operações Fornecedores Outros credores (inferiores, individualmente, a €820 milhares)

633.546 3.308.143

2.204.137

4.020.688

2.755.182

3.260.157

4.959.318

7.280.845

31.994.794

32.216.007

Total Outros credores por operações de seguros e outras operações

619.829 2.949.927

Unidade: Euros

NOTA 33 – OUTRAS PROVISÕES No exercício de 2011 e 2010, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos apresenta a seguinte movimentação:

Saldo a 31.12.2009

Dotações

Utilizações

Saldo a 31.12.2010

Dotações

Utilizações

Saldo a 31.12.2011

Fundap

885.801

949.551

908.700

926.652

1.015.561

956.385

985.828

Outros riscos e encargos

268.355

0

0

268.355

0

65.000

203.355

48.010

0

0

48.010

0

0

48.010

1.202.166

949.551

908.700

1.243.017

1.015.561

1.021.385

1.237.193

Impostos Total

Unidade: Euros


113

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para rescisões contratuais de acções interpostas por ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal.

NOTA 34 – CAPITAL, RESERVAS, OUTRAS RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS E RESULTADO DO EXERCÍCIO Capital social e resultado do exercício

O Capital Social da Axa Portugal, Companhia de Seguros S.A, em 31 de Dezembro de 2011, no valor de €36.670.805, representado por 7.334.161 acções de valor nominal igual a €5, encontra-se integralmente subscrito e realizado. A estrutura accionista de referência manteve-se estável durante o ano de 2011.

Número de acções

Accionista

Percentagem de participação social

Inicio do período

Movimento do ano

Fim do periodo

AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)

665.424

0

665.424

9.07%

AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA)

166.574

0

166.574

2.27%

6.088.235

0

6.088.235

83.01%

394.117

0

394.117

5.37%

19.811

0

19.811

0.27%

7.334.161

0

7.334.161

100.00%

AXA, S.A. (Grupo AXA) AXA Assurance Vie (Grupo AXA) Outros (Minoritários fora do Grupo AXA) Total

Unidade: Euros

O resultado por acção de 2011 é de €0,33. Comparado com aquele de 2010 (€0.23), sofreu um aumento de 43,5%, devido ao incremento do resultado líquido do exercício. A aplicação do resultado líquido do exercício de 2010, resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 31/03/2011, onde foi deliberada a seguinte aplicação:

Aplicação do Resultado Líquido do Exercício Resultado do exercício anterior

2010 1.694.617

Aplicação: Reserva Legal Reservas Livres Resultados Transitados Dividendos

169.462 0 508.385 1.016.770 Unidade: Euros


114

AXA

A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital social. Com base nos dividendos distribuídos, referidos acima, e considerando que o capital da AXA estava, até à data da distribuição dos resultados, representado por 7.334.161 acções, tal corresponde a um total de dividendos por acção de €0.14, tendo sido distribuído em 2011, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:

Accionista

% Capital

Dividendos (Euros)

AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)

9,07%

92.251

AXA P. Comp Seg Vida, S.A. (Grupo AXA)

2,27%

23.093

AXA, S.A. (Grupo AXA)

83,01%

844.041

AXA Assurance Vie (Grupo AXA)

5,37%

54.638

Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)

0,27%

2.746

100,00%

1.016.770

Total

A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2011. A aplicação de resultados do ano de 2011 a apresentar em assembleia-geral de accionistas será a que a seguir se apresenta:

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Aplicação do Resultado Líquido do Exercício Resultado do exercício anterior

2011 2.426.400

Aplicação: Reserva Legal Reservas Livres Resultados Transitados Dividendos

242.640 0 2.183.760 0 Unidade: Euros

Face à turbulência dos mercados financeiros, a Companhia decidiu não efectuar qualquer distribuição de dividendos, aumentando assim a sua robustez de capital. Reservas Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio: Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, no valor de 10.342.606 euros em 2011 (2010: 29.796.062 euros), representa as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exercício e/ ou em exercícios anteriores. Reserva por impostos diferidos, no valor de 2.999.356 euros em 2011 (2010: 8.640.858 euros) contém a percentagem de imposto aplicada sobre a reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no futuro.


115

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis, contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. 2011: 308.442 euros (2010: 308.442 euros). Outras Reservas, no montante de 14.873.613 euros em 2011 (2010: 15.423.360), apresentam o seguinte detalhe: • Reserva legal – utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Em 31 de Dezembro de 2011 a reserva legal ascendia a 15.653.372 euros (2010: 15.483.910 euros); • Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e pode ser utilizável para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. 2011: 1.346.252 euros (2010: 1.346.252 euros); • Prémios de emissão – consideram a diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal. 2011: 3.100.366 euros (2010: 3.100.366 euros); • Reserva para ganhos e perdas actuariais (reserva “SORIE”) – constituída pelos ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido (ver nota 31). 2011: 5.226.378 euros (2010: 4.507.168 euros).

Resultados transitados Inclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores. A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de variações no capital próprio.

NOTA 35 – TRANSACÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em 31 de Dezembro de 2011 tinha a seguinte composição accionista:

Accionista AXA S.A.

% Capital 83,01%

AXA Corporate Solution Assurance

9,07%

AXA France Vie

5,37%

AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, SA

2,27%

Outros

0,28%

Total

100.00%

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado dos Ramos de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo


116

produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como, perdas pecuniárias diversas. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.. A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca expressão, sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades pelas seguintes actividades: • Gaivina (20%) – Empresa de gestão de parque imobiliário. Durante o ano de 2011 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade; • Plataforma (20%) – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia algumas actividades administrativas. Durante o ano de 2011 ocorreram movimentos quase insignificantes; • Empresa Artística, SA (96,03%) – Empresa de exploração de salas de espectáculos e actividades conexas. Durante o ano de 2011 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade; • AXA ITMED Unipessoal Lda (100%) - Empresa tem como objecto social as actividades de programação;

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

• AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) - É um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhor as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros; • A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha; • CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E - É um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas; • A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura


SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil; • A AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP; • AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e optimização de processos, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.

117


118

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Transacções com entidades do Grupo Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A., (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.

No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2010:

No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011:

Gie AXA

0

AXA IM Cepres

Rendimentos

AXA REIM

Rendimentos

Gastos

Balanço

Gie AXA

0

869.911

-6.652

AXA IM

0

282.448

0

Cepres

0

155.465

-1.498

80.152

108.210

0

AXA Life Europe

0

0

2.845

AXA Portugal Vida

0

0

1.813.603

AXA REIM

322.794

0

109.987

AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE

Seguro Directo Gere

0

10.387.190

2.190.645

AXA Group Solutions AEIE

0

40.221

0

AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal

0

434.348

207.784

AXA MED

0

368.095

38.853

66.116

5.647.597

0

112.500

0

3.088.783

0

545.297

1.162.807

AXA Technology Serv.Med. Reg. AEIE AXA Itmed Unipessoal, LDA AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal

Gastos

Balanço

900.532

-14.686

0

516.547

0

0

109.486

0

9.000

273.753

2.390

AXA Life Europe

0

0

10.979

AXA Portugal Vida

0

0

1.248.432

Seguro Directo Gere

463.661

0

125.155

AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE

0

10.062.373

413.347

AXA Group Solutions AEIE

0

183

-183

AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal

0

363.684

-24.939

AXA MED

0

441.160

3.234

66.116

5.922.680

-810.415

165.750

0

2.506.164

AXA Technology Serv.Med. Reg. AEIE AXA Itmed Unipessoal, LDA

Unidade: Euros

Unidade: Euros

A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica


119

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento, e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos. A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo Axa com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal, o seguro de vida. AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português que exerce a actividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, pertencente ao Grupo Axa, cuja casa-mãe se situa em França.

AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal detida pela Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 07 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. As transacções com resseguradoras do Grupo em 2011, são: Rendimentos AXA CESSIONS

Gastos

Balanço

13.399

20.315

-2.467

AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE

0

0

44

INTER PARTNER ASSISTANCE

0

12.931

1.145

AXA ART ESPANHA AXA CESSIONS – Aceite

27

87

54

2.551

1.483

6.856

Unidade: Milhares de Euros

As transacções com resseguradoras do Grupo em 2010, são: Rendimentos AXA CESSIONS AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE INTER PARTNER ASSISTANCE AXA ART ESPANHA AXA CESSIONS – Aceite

Gastos

Balanço

28.799

16.173

-1.136

1.773

1.339

44

0

6.601

460

23

78

56

3.504

5.136

3.361

Unidade: Milhares de Euros


120

Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 3.216.914 euros (2010: 4.467.336 euros), 328.861 euros (2010: 219.544 euros) e 159.692 euros (2010: 165.262 euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de 2011 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 161 mil euros (2010: 161 mil euros), 18 mil euros (2010: 42 mil euros) e 129 mil euros (2010: 162 mil euros), respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros do Conselho de Administração e Fiscal. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2011, foram de 10.800 euros (2010: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2010: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2010: 3.600 euros) para o 2º vogal.

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam, em 2011, a 88.732 euros (2010: 76.775 euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de revisão legal das contas, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP e, adicionalmente, a revisão do relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno. O incremento verificado resulta do aumento de horas despendidas com a revisão dos novos requisitos de divulgação impostos pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro.


121

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 36 – ACTIVIDADE

GESTÃO

DE

RISCOS

DE

Com base na definição estratégica dos segmentos alvos, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. A avaliação, os testes e eventuais alterações no Sistema de Gestão de Riscos são devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é reportado anualmente desde 2008 o Relatório Anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e de Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º1 do art.º 19º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvos e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas.

A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo, (ii) análises casuísticas, (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros), matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de “refresh” dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.

Risco de seguro O risco específico de seguro é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios, reservas e catastrófico, após o efeito do resseguro, através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, o critério de subscrição e as características dos


122

AXA

prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis, prémios e reservas e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados, como o risco longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo negócio e de renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização.

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

O risco específico de seguros a 31 de Dezembro de 2011 era de 107 milhões de euros, após diversificação (2010: 90 milhões de euros), sendo de 67 milhões de euros para a componente de reserva (2010: 58 milhões de euros), de 44 milhões de euros para a componente de prémios (2010: 50 milhões de euros) e de 10 milhões de euros para risco catastrófico (2010: 14 milhões de euros). O efeito de diversificação do risco específico de seguros ascende a -14 milhões de euros (2010: -33 milhões de euros).

Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real.

Q4 2011 - AXA Portugal - P&C - P&C risk factors contribution in STEC scenario and neighbouring scenarios (99,5%, in EUR m) 5th higher Scenario

4th higher Scenario

3rd higher Scenario

2nd higher Scenario

1st higher Scenario

Original STEC Scenario

1st lower Scenario

2nd lower Scenario

3rd lower Scenario

4th lower Scenario

5th lower Scenario

Average

Risk Factors standalone STEC scenarios

STEC Reserve

48

68

67

71

44

65

64

89

66

80

69

67

67

STEC Premium

66

42

43

38

66

45

46

18

40

27

37

43

44

STEC Cat Total

-3

-3

-2

-2

-3

-2

-3

-2

0

-2

-3

-2

10

111

108

108

107

107

107

107

106

105

105

103

107

107

A monitorização do risco é efectuada trimestralmente.

Análise 2011

Racio sinistralidade Rácio despesas Rácio combinado

Adicionalmente, apresenta-se uma análise tendo por base os seguintes rácios:

Acidentes de trabalho

Acidentes pessoais

Saúde

Incêndio e outros danos

Automóvel

Transportes

Resp civil

Diversos

97,4%

22,9%

97,6%

68,7%

70,8%

43,0%

38,6%

-24,3%

Total

75,3%

28,3%

33,7%

19,1%

34,4%

35,1%

31,7%

36,5%

31,2%

32,6%

125,7%

56,6%

116,7%

103,1%

105,8%

74,7%

75,1%

6,8%

107,8%


123

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Análise 2010

Racio sinistralidade Rácio despesas Rácio combinado

Acidentes de trabalho

Acidentes pessoais

Saúde

Incêndio e outros danos

Automóvel

Transportes

94,1%

34,1%

83,9%

87,3%

66,6%

54,1%

Resp civil 11,1%

Diversos

104,6%

Total

74,2%

26,5%

30,5%

15,8%

31,4%

30,9%

47,3%

33,3%

27,9%

29,3%

120,5%

64,6%

99,7%

118,7%

97,6%

101,4%

44,4%

132,5%

103,4%

Comentamos de seguida a sua evolução: • O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 1,1 p.p., relativamente ao ano anterior, devido ao aumento dos custos com sinistros líquidos de resseguro (apesar da melhoria dos custos com sinistros de seguro directo, como resultado da aplicação de políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e na melhoria da gestão das operações de sinistros), assim como pela redução dos prémios adquiridos. • O rácio de despesas teve um comportamento negativo de 3,3 p.p. essencialmente devido aos custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-reformas • Por consequência, o rácio combinado aumentou 4,4 p.p.


124

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Riscos financeiros Risco de mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções.

destaca o Capital Económico de curto prazo. Apresentam-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros ao risco de mercado e respectiva comparação com o ano anterior:

O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2011 + 10% no mercado de acções

Impacto no Resultado

Titulo Rendimento Fixo

Impacto na Res. Reav.

Impacto no Resultado

Impacto na Res. Reav.

-2.115

2.115

- 10% no mercado de acções

2.032

-2.032

0

0

+ 25% no mercado de acções

-5.287

5.287

0

0

- 25% no mercado de acções

4.136

-4.136

0

0

+100 bps na taxa de juro

0

0

0

-13.233

-100 bps na taxa de juro

0

0

0

14.718

Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2010

Impacto no Resultado

0

0

Titulo Rendimento Fixo

Impacto na Res. Reav.

Impacto no Resultado

Impacto na Res. Reav.

+ 10% no mercado de acções

-493

4.344

0

- 10% no mercado de acções

469

-4.063

0

0

-1.834

10.859

0

0

+ 25% no mercado de acções - 25% no mercado de acções

0

978

-8.705

0

0

+100bps na taxa de juro

0

0

0

-13.573

-100bps na taxa de juro

0

0

0

15.250


125

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referencias observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas: Tipo Activo 2011 Títulos de rendimento Fixo

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Total

117.616

257.593

0

375.209

Títulos de rendimento Variável

11.479

5.925

4.638

22.042

Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda

16.795

12.192

4.275

33.262

145.890

275.710

8.913

430.513

Total

Unidade: Milhares de Euros

Tipo Activo 2010

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Total

286.574

96.419

0

382.993

Títulos de rendimento Variável

40.906

8.473

3.401

52.780

Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda

22.393

5.911

2.789

31.093

349.873

110.803

6.190

466.866

Títulos de rendimento Fixo

Total

Unidade: Milhares de Euros

Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo. Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.


126

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2011

Análise às mais e menos valias potenciais

Justo Valor

Títulos de rendimento fixo

Mais valia potencial

2010 Menos valia potencial

Justo Valor

Mais valia potencial

Menos valia potencial

375.209

12.989

11.972

382.993

16.618

6.583

Títulos de rendimento variável

22.042

4.142

223

52.780

15.825

0

Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda

33.262

5.772

1.219

31.093

3.942

6 Unidade: Euros

A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de 10.342 milhares de euros (2010: 29.796 milhares de euros), já liquida das perdas potenciais antecipadas registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores.

Exposição ao risco de mercado

Títulos de rendimento variável por tipo de indústria 2011

Instituições Financeiras

5.346

Consumo

5.841

16.071

Energia

1.709

3.991

Comunicações

1.142

1.555

Industriais

1.359

12.108

Utilitárias

349

3.322

Bens de Consumo

783

5.254

Outras Total

O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 31 milhões de euros (2010: 46 milhões de euros). A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes:

2010 323

Tecnológicas

Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.

640

2.560

5.383

2.573

17.529

52.780 Unidade: Milhares de Euros

- taxa de juro - 6 milhões de euros (2010: 9 milhões de euros) - spread - 10 milhões de euros (2010: 14 milhões de euros) - acções e private equity - 6 milhões de euros (2010: 27 milhões de euros) - investimentos imobiliários - 15 milhões de euros (2010: 14 milhões de euros) - cambial - 11 milhões de euros (2010: 7 milhões de euros) - volatilidade - 0 milhões de euros (2010: 2 milhões de euros) - diversificação - -18 milhões de euros (2010: -26 milhões de euros)


127

SOCIEDADE Nテグ VIDA > Anexo Nテ」o Vida

Q4 2010 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99,5%, in EUR bn) 5th higher Scenario

4th higher Scenario

3rd higher Scenario

2nd higher Scenario

1st higher Scenario

TOTAL STEC Scenario

1st lower Scenario

2nd lower Scenario

3rd lower Scenario

4th lower Scenario

5th lower Scenario

Average

STEC Scenarios by risk category

Interest Rates

7,0

3,8

-1,1

1,0

2,5

-2,4

3,5

0,4

-2,4

4,2

0,8

1,6

5,8

Spread

3,7

9,9

9,4

3,6

9,3

2,7

7,6

8,8

11,6

8,1

6,3

7,4

10,1

Equity

1,2

2,7

2,1

2,1

1,8

0,9

1,9

2,8

3,2

1,3

2,3

2,0

2,4

FX

-1,0

-1,0

4,1

10,4

6,8

4,5

3,4

9,3

1,9

6,8

6,9

4,7

10,6

Volatility Real Estate

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

14,8

12,9

13,3

9,7

8,1

20,8

10,7

4,6

12,3

5,8

9,3

11,1

14,8

Hedge Funds

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Private Equity

5,3

2,8

2,9

3,1

1,4

3,7

3,0

3,2

3,6

3,4

3,6

3,3

4,3

31,1

31,0

31,0

30,7

30,7

30,5

30,5

30,4

30,4

30,2

30,2

30,6

30,5

Total

Total STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario

4th higher Scenario

3rd higher Scenario

2nd higher Scenario

1st higher Scenario

Total STEC Scenario

1st lower Scenario

2nd lower Scenario

3rd lower Scenario

4th lower Scenario

5th lower Scenario

Average

IR EUR 1yr

-10 bps

-7 bps

-3 bps

12 bps

-7 bps

-8 bps

-9 bps

-7 bps

-6 bps

-9 bps

-9 bps

IR EUR 5yr

-42 bps

-19 bps

25 bps

12 bps

-15 bps

14 bps

-17 bps

-9 bps

17 bps

-18 bps

-23 bps

-7 bps

IR EUR 10yr

-86 bps

-45 bps

66 bps

8 bps

-29 bps

36 bps

-44 bps

-11 bps

31 bps

-26 bps

-38 bps

-13 bps

IR EUR 20yr

-96 bps

-50 bps

55 bps

-7 bps

-30 bps

55 bps

-48 bps

-9 bps

41 bps

-45 bps

-23 bps

-14 bps

IR EUR 30yr

-87 bps

-49 bps

26 bps

-9 bps

-35 bps

39 bps

-46 bps

-10 bps

41 bps

-54 bps

-21 bps

-19 bps

IR USD 1yr

-20 bps

-17 bps

2 bps

-10 bps

-4 bps

-16 bps

0 bps

-68 bps

-14 bps

-10 bps

-2 bps

-2 bps

IR USD 5yr

-33 bps

-36 bps

8 bps

-0 bps

-16 bps

33 bps

-19 bps

10 bps

17 bps

-12 bps

-5 bps

-5 bps

IR USD 10yr

-72 bps

-76 bps

-7 bps

-11 bps

-35 bps

38 bps

-39 bps

-5 bps

38 bps

-17 bps

-27 bps

-19 bps

IR USD 20yr

-81 bps

-87 bps

-31 bps

-18 bps

-53 bps

2 bps

-53 bps

-17 bps

33 bps

-25 bps

-52 bps

-35 bps

IR USD 30yr

-96 bps

-100 bps

-51 bps

-25 bps

-59 bps

-12 bps

-73 bps

-14 bps

47 bps

-41 bps

-63 bps

-44 bps

Spread EUR AAA

20 bps

21 bps

94 bps

2 bps

34 bps

11 bps

27 bps

24 bps

75 bps

59 bps

-0 bps

33 bps

6 bps

49 bps

80 bps

10 bps

82 bps

-4 bps

64 bps

37 bps

92 bps

23 bps

10 bps

41 bps

41 bps

150 bps

143 bps

38 bps

133 bps

35 bps

120 bps

115 bps

142 bps

69 bps

105 bps

99 bps

Spread EUR BBB

126 bps

323 bps

180 bps

165 bps

245 bps

-45 bps

71 bps

429 bps

366 bps

222 bps

234 bps

210 bps

Spread EUR HY

529 bps

912 bps

678 bps

668 bps

819 bps

153 bps

1115 bps

1622 bps

2082 bps

676 bps

701 bps

905 bps 44 bps

Spread EUR AA Spread EUR A

-6 bps

Spread USD AAA

3 bps

-7 bps

123 bps

24 bps

49 bps

9 bps

45 bps

62 bps

94 bps

53 bps

26 bps

Spread USD AA

-0 bps

39 bps

81 bps

80 bps

141 bps

6 bps

30 bps

91 bps

72 bps

23 bps

78 bps

59 bps

35 bps

114 bps

148 bps

150 bps

188 bps

41 bps

100 bps

170 bps

145 bps

97 bps

161 bps

123 bps

Spread USD A Spread USD BBB

106 bps

164 bps

193 bps

223 bps

367 bps

49 bps

98 bps

272 bps

221 bps

205 bps

194 bps

190 bps

Spread USD HY

530 bps

1035 bps

731 bps

494 bps

1079 bps

349 bps

476 bps

1366 bps

1258 bps

603 bps

1077 bps

818 bps

Equity EUR

-42%

-9%

-40%

-39%

-34%

-20%

-51%

-47%

-46%

-51%

-46%

-39%

Equity USD

-27%

-35%

-37%

-43%

-32%

-20%

-39%

-53%

-53%

-39%

-46%

-39%

FX USD/EUR

-3%

-4%

12%

32%

21%

14%

10%

28%

6%

21%

21%

14%

FX JPY/EUR

3%

12%

28%

36%

39%

6%

6%

15%

3%

35%

15%

18% -11%

Real Estate

-15%

-13%

-13%

-9%

-8%

-22%

-11%

-4%

-12%

-6%

-9%

Hedge Funds

-7%

-12%

-28%

-23%

-18%

-19%

-22%

-43%

-39%

-27%

-23%

-24%

Privaty Equity

-55%

-14%

-35%

-23%

-15%

-41%

-30%

-18%

-21%

-26%

-30%

-28%


128

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Risco de taxa de Juro As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.

Ver adicionalmente análise de sensibilidade preparada no ponto do risco de mercado.

As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos/ metodologia EIOPA e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco.

Risco de crédito /risco de spread O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.

2011 Exposição ao risco de crédito

2010

Outros títulos de rendimento fixo

Obrigações do Estado

Outros títulos de rendimento fixo

Obrigações do Estado

Total

Total

AAA

8.250

37.038

45.288

29.552

45.881

AA +

0

2.503

2.503

30.267

10.473

40.740

AA

0

31.759

31.759

0

36.719

36.719

AA -

82.194

36.628

118.822

23.882

39.164

63.046

A+

0

32.557

32.557

0

52.631

52.631

40.388

43.573

83.961

20.592

28.791

49.383

A

75.433

A-

0

26.269

26.269

4.865

29.739

34.604

BBB +

0

9.966

9.966

0

18.496

18.496

BBB

0

4.048

4.048

0

7.624

7.624

BBB -

0

0

0

0

3.270

3.270

19.455

581

20.036

0

0

0

0

0

0

0

1.047

1.047

150.287

224.922

375.209

109.158

273.835

382.993

BB+ B Total

Unidade: Milhares de Euros


SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 52.9% (2010: 56,4%) do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 90,9% (2010: 92,1%) com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido. No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 23 milhões de euros (2010: 7 milhões de euros). Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.

Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.

Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.

Risco de liquidez O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais

129

dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.


130

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2011 Exposição ao risco de liquidez

Inferior a 1 ano

Títulos de rendimento fixo 27.066

2010

Empréstimos 0

Total 27.066

Títulos de rendimento fixo 31.134

Empréstimos 0

Total 31.134

Entre 1 e 2 anos

71.221

0

71.221

106.791

0

106.791

Entre 2 e 5 anos

98.989

22

99.011

132.254

69

132.323

Entre 5 e 10 anos

77.969

0

77.969

39.945

0

39.945

Mais de 10 anos

99.967

0

99.967

72.869

0

72.869

375.211

22

375.233

382.993

69

383.062

Total

Unidade: Milhares de Euros

A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.

Risco operacional Durante o ano de 2011, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos: a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afecto; b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; c) Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;

d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais; e) Implementação do modelo de Governance. Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2011: • Foram validados os limites do risk appetite para entidade; • No âmbito de risk tolerance, foram encetados esforços pela gestão local para identificar e implementar Key Risk Indicators, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos pelo departamento de Risk Management do Grupo AXA. Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade políticas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.


131

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

NOTA 37 – COBERTURA DA MARGEM DE SOLVÊNCIA De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos pela

Norma 6/2007-R, alterada pela Norma Regulamentar 12/2008-R, emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal. Assim, a Companhia apresenta a seguinte evolução da sua margem de solvência:

2011

2010

2010/2011

Capital

36.670.805

36.670.805

0,0%

Reservas

22.525.304

36.887.006

-38,9%

Resultados transitados

30.341.562

29.833.176

1,7%

2.426.400

677.847

258,0%

Resultado do exercício, líquido de dividendos

2.321.127

4.237.849

-45,2%

Margem de solvência disponível

Outros Elementos

94.285.199

108.306.683

-12,9%

Margem de solvência exigida Não Vida

56.554.540

57.042.066

-0,9%

Excesso/(insuficiência) da margem de solvência Total

37.730.658

51.264.617

-26,4%

166,7%

189,9%

-23,2%

Cobertura

A descida de 23% da margem de solvência em 2011 deve-se na sua maior parte à diminuição da reserva de reavaliação dos títulos avaliados ao justo valor, face à descida das cotações dos títulos nos mercados financeiros.


132

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

NOTA 38 – COMPROMISSOS Locações • Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel SA.

Durante o ano de 2011, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:

A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.

• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal;

2011

2010

Obrigações Futuras até 1 ano

Obrigações Futuras de 1 a 5 anos

Obrigações Futuras até 1 ano

Obrigações Futuras de 1 a 5 anos

Alugueres Operacionais Viaturas

315.664

698.289

262.605

176.731

Total

315.664

698.289

262.605

176.731

Subscrição de unidades de participação A Companhia acordou com a Casa Mãe, subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo Axa, no valor de 1.2 milhões de euros, até 2025.

NOTA 39 – ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 51 milhões de euros para cobrir o risco de taxa de inflação e outro contrato de derivados no valor nocional de 26 milhões de euros para cobrir o risco de volatilidade das cotações de mercado, conforme pode ser observado na nota 20 e 30.

NOTA 40 – AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ACTIVOS De acordo com as disposições legais vigentes, a Companhia é obrigada a afectar os seus investimentos e outros activos pelo total das provisões técnicas, de acordo com os limites estabelecidos pelo ISP. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a afectação dos investimentos e de outros activos é analisada na página seguinte.


133

SOCIEDADE NÃO VIDA > Anexo Não Vida

Natureza dos investimentos e outros activos Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem

Seguros dos ramos não vida

Não afectos

Total 2011

9.796.160

0

9.796.160

0

3.979.899

3.979.899

623.725

0

623.725

0

908.296

908.296

424.734.792

4.230.317

428.965.109

6.180.961

0

6.180.961

38.140.759

0

38.140.759

1.099.542

4.398.169

5.497.711

42.331.971

159.971.295

202.303.267

Total de Activos

522.907.911

173.487.976

696.395.887

Total de Provisões técnicas

522.179.678

0

522.179.678

Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Terrenos e edifícios Outros activos tangíveis Outros activos

Afectação dos investimentos e outros activos, em 31 de Dezembro de 2010: Natureza dos investimentos e outros activos Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Terrenos e edifícios Outros activos tangíveis Outros activos

Seguros dos ramos não vida

Não afectos

Total 2011

32.824.999

0

32.824.999

0

3.979.899

3.979.899

1.089.475

0

1.089.475

0

652.281

652.281

462.778.456

2.974.642

465.753.099

2.625.392

0

2.625.392

39.704.114

0

39.704.114

519.444

2.424.098

2.943.542 195.639.859

34.800.243

160.839.616

Total de Activos

574.342.123

170.870.536

745.212.659

Total de Provisões técnicas

553.448.890

0

553.448.890

NOTA 41 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NÃO DESCRITOS EM PONTOS ANTERIORES Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações

financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais nas mesmas.


134

AXA

>

Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011


SOCIEDADE Nテグ VIDA > Actas

135


136

AXA

>

Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011


SOCIEDADE Nテグ VIDA > Actas

137


138

AXA

>

Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011


SOCIEDADE Nテグ VIDA > Actas

139


III.

sociedade vida

141 - ACTIVIDADE DA COMPANHIA 142 - PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO 143 - ANÁLISE ECONÓMICA 145 - ANÁLISE FINANCEIRA 149 - RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO 150 - PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012 150 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 151 - COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS 152 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 174 - ANEXO VIDA


SOCIEDADE VIDA >

141

Actividade da Companhia

ACTIVIDADE DA COMPANHIA

O ano 2011 foi dominado pela crise da dívida soberana portuguesa que, aliada à fragilidade do sistema bancário, culminou num programa de auxílio externo e consequente aplicação de um pacote de medidas severas que visaram, desde logo, a consolidação orçamental e o equilíbrio das contas públicas. Por conseguinte, estas medidas de natureza restritiva condicionaram largamente o crescimento económico. Acresceu ainda a instabilidade dos mercados, sobretudo no segundo semestre do ano, e que afectou particularmente o sector financeiro e por consequência as actividades de Vida.

direccionados à poupança e reforma do segmento corporate “Soluções Empresas”; •

Destaque ainda para a mudança de Sede em Lisboa, do Marquês do Pombal para o Parque das Nações, um edifício moderno, funcional e em linha com os valores e cultura AXA;

No que respeita ao desenvolvimento dos colaboradores, prosseguiu-se com o reforço de competências através da Academia AXA, com destaque para a certificação de sinistros, o curso superior AXA, os programas de certificação de agentes e a formação e-learning; Igualmente promoveu-se a gestão de talentos através da integração de novos colaboradores para funções chave, e a concretização da mobilidade interna e internacional;

Lançamento do site “Protecção PME” e “Pack PME Grande Valor” com reforço do posicionamento no mercado português, passando a AXA a deter 18,3% deste mercado (17,3% no ano anterior);

O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo Grupo AXA (Scope);

Lançamento do novo www.axa.pt, um site apelativo, inovador, próximo do cliente e com novas funcionalidades a pensar nas suas necessidades;

Do mesmo modo, evoluiu de forma muito positiva a relação com distribuidores, especialmente no que concerne as redes proprietárias;

Ao nível da responsabilidade corporativa, continuámos a apostar nas nossas parcerias e práticas internas, nomeadamente através da Fundação AXA Corações, recebendo a AXA Portugal o reconhecimento, pelo segundo ano consecutivo, da entidade do Grupo com maior nível de maturidade nesta temática.

É neste contexto altamente penalizante, de subida contínua da taxa de desemprego, de agravamento da carga fiscal de famílias e empresas com consequente redução do rendimento disponível e do consumo, que se enquadraram as actividades da companhia em 2011. Deste modo, destacam-se como factos marcantes: •

Reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e aumento do seu nível de satisfação (Scope Cliente sobe de um índice global de 75 para 76);

Consolidação da estratégia global de Multiacesso de modo a aumentar o nível de serviço prestado aos clientes;

Focalização das redes comerciais para a venda de produtos vida risco, para além do refrescamento do produto Universal Life, seguindo a aposta estratégica em produtos com menor exposição ao risco financeiro;

Novas Soluções Vida (unit-linked) - “Maximus Fundos Internacionais”; “Invest 25 Normalizado” - e produtos


142

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO

AXA VIDA

2010

Prémios Emitidos [1] Resultado Operacional

[2]

Resultado Líquido Capital Próprio

2011

VARIAÇÃO

219.896

202.193

-8,1%

18.944

22.037

16,3%

13.124

11.441

-12,8%

94.485

79.205

-16,2%

1.250.275

1.172.217

-6,1%

1.063.578

1.016.307

-4,4%

190.462

179.735

-5,6%

63

63

0,0%

Prémios Emitidos [1] / N.º Colaboradores

3.490

3.209

-8,1%

N.º Contratos em vigor / N.º Colaboradores

3.023

2.853

-5,6%

8,62%

10,90%

2,3 pts

Activo Líquido Total Provisões Técnicas

[3]

N.º de Contratos em Carteira N.º de Colaboradores Rácios de Produtividade

Rácios de Rendibilidade Resultado Operacional [2] / Prémios Emitidos [1]

5,97%

5,66%

-0,3 pts

Resultado Líquido / Activo Líquido

1,05%

0,98%

-0,1 pts

Resultado Líquido / Capital Próprio

13,89%

14,44%

0,6 pts

1,34%

1,27%

-0,1 pts

105,8%

106,7%

0,9 pts

62,1%

63,3%

1,2 pts

159,3%

161,7%

+2,4 pts

Resultado Líquido / Prémios Emitidos

[1]

Rácios de Eficiência Custos de Exploração / Provisões Técnicas Custos com Sinistros

[4]

/ Prémios

Rácio de Eficiência Rácio de Solvência Grau de Cobertura das Responsabilidades

(1) Seguro directo e resseguro aceite (2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) Exclui provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro (4) Inclui provisão matemática e outras provisões técnicas, bruto de resseguro

Unidade: Milhares de Euros


SOCIEDADE VIDA >

143

Actividade Económica

ANÁLISE ECONÓMICA

Produção Prémios emitidos seguro directo

2010

2011

Vida Individual

191.217

176.045

Vida Colectivo

26.739

24.566

TOTAL

217.956

200.610 Unidade: Milhares de Euros

No ano de 2011, a Produção de Seguro Directo ascendeu a 200.610 milhares de euros, correspondendo a um decréscimo de 8,0% face a 2010. O segmento individual, que corresponde a 87,8% dos prémios emitidos, sofreu uma quebra de 7,9% enquanto o segmento colectivo, com uma representação de 12,2%, decresceu 8,1%. De destacar, por opção estratégica de não comercialização de alguns produtos, o decréscimo dos produtos financeiros e de reforma no montante de 14.628

Custos com Sinistros

milhares de euros (-8,1%). Contudo, ao nível dos produtos de Protection (Risco incluindo Universal Life) assistimos a um crescimento de 6%, em linha com a estratégia definida. O Resseguro Aceite ascendeu a 1.583 milhares de euros, correspondente a uma diminuição de 18,4% face ao ano transacto.

2010

2011

Vida Individual

192.423

235.744

Vida Colectivo

16.925

17.837

209.349

253.581

TOTAL

Unidade: Milhares de Euros [19] Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar. Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 440 milhares de euros..


144

Custos com Sinistros (naturezas)

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2010

2011

122.173

103.518

Resgates

67.965

129.960

Sinistros

10.005

9.620

Vencimentos

9.206

10.483

TOTAL

Rendas e outras prestações

209.349

253.581

Este aumento deveu-se a um incremento de 61.995 milhares de euros de resgates face ao ano anterior, os quais representaram 51,3% do total de sinistros, para um montante de 129.960 milhares de euros.

melhoria de 378 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de um aumento da carga de sinistros recuperada em 822 milhares de euros.

No que respeita ao montante de vencimentos, estes atingiram os 103.518 milhares de euros, correspondendo a 40,8% do total dos custos com sinistros e com evolução favorável face ao ano anterior (menos 18.655 milhares de euros). As boas práticas quanto às políticas de reinvestimento permitiram uma taxa de retenção de capitais vencidos de 40%. Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 4,6% correspondente a 892 milhares de euros. Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 4,6% correspondente a 892 milhares de euros. Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros aumentou de 20,1% em 2010 para 25,3% em 2011. Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaramse em 1.015 milhares de euros, representando uma redução de 4,2% face a 2010.

Resseguro Cedido

O saldo da conta ascendeu a 1.009 milhares de euros em 2011, a favor da empresa, o que representou uma

Custos Administrativos

O total dos custos administrativos ascendeu a 4.348 milhares de euros (dos quais 26 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 2,2% dos prémios emitidos.

Custos de Aquisição

Os custos de aquisição ascenderam a 10.254 milhares de euros, representando 5,1% do total de prémios emitidos, dos quais: •

As comissões de mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de 5.702 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 2,8%.

As despesas de aquisição imputadas foram de 4.552 milhares de euros e representavam 2,3% dos prémios emitidos.


SOCIEDADE VIDA >

145

Actividade Financeira

ANÁLISE FINANCEIRA

Investimentos 2010

2011

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

27.929

6.414

Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas

38.033

36.676

1.123.694

1.060.388

37.890

37.352

2.075

1.946

1.229.621

1.142.777

Activos disponíveis para venda Terrenos e edíficios Outros activos CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

Unidade: Milhares de Euros

Carteira de Investimentos 0,2% 3,1%

0,2% 3,3%

91,4%

92,8%

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda

3,1% 2,3%

3,2% 0,6%

2010

2010

Terrenos e edifícios Outros ativos

A carteira de investimentos variou negativamente face a 2010 no montante de 86.844 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 7,1%. A rubrica activos mobiliários reduziu 64.791 milhares de euros, em resultado da redução das provisões técnicas, bem como da desvalorização dos activos financeiros (vide evolução das reservas de reavaliação no capitulo dos capitais próprios) e, não obstante, o incremento relativo deste tipo de activos face a outros (como seja

caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem). Os resultados de investimentos atingiram o montante de 43.266 milhares de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 3.816 milhares de euros (-8,1%) face a 2010. As variações do resultado discriminam-se da seguinte forma: •

Rendimentos financeiros evidenciaram um acréscimo de 2.156 milhares de euros (4,7%) face a 2010. Este acréscimo deveu-se essencialmente


146

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Resultado de Investimentos 2010 Rendimentos

2011

45.737

47.893

1.467

-4.525

Não valorizados ao justo valor

-1.456

-3.680

Valorizados ao justo valor

2.923

-844

Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros

Perdas de Imparidade TOTAL

--122

-103

47.082

43.266 Unidade: Milhares de Euros

essencialmente ao aumento de rendimentos de obrigações; • Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros traduziram-se numa perda de 4.525 milhares de euros, inferior em 5.991 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado essencialmente de um aumento de menos valias em obrigações; • As perdas de imparidade registaram uma diminuição de 19 milhares de euros face ao ano anterior, atingindo uma perda de 103 milhares de euros em acções.

Provisões Técnicas

As provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro atingiram o montante de 1.016.307 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 4,4% em relação ao ano anterior. Não obstante os vencimentos dos produtos unit-linked, as provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro totalizaram 36.255 milhares de euros, equivalendo a um aumento de 161 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado de uma estratégia direccionada à venda daqueles produtos.

O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 108,6% em 2011, inferior em 3,2 p.p. face ao ano anterior, na sequência da desvalorização dos activos associada à conjuntura financeira.

Capitais Próprios

Os Capitais Próprios totalizaram 79.205 milhares de euros, inferior em 15.280 milhares de euros face a 2010. As reservas de reavaliação diminuíram em 37.657 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, em consequência da desvalorização dos activos, designadamente obrigações. A reserva por impostos diferidos aumentou em 10.921 milhares de euros e as outras reservas aumentaram 15 milhares de euros. Os resultados que transitaram de 2010 ascendem a 13.124 milhares de euros.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia

A margem de solvência exigível nos termos legais é de 49.746 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 16.582 milhares de euros. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 161,69%.


SOCIEDADE VIDA >

Gestão de Riscos

A Directiva Comunitária sobre Solvency II (2009/138/CE) e as Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno enquadram a função de gestão de riscos com incumbência de monitorizar os riscos de: • • • •

Seguros Vida; Seguros Não Vida; Financeiros; Operacional.

O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o Risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados/reforçados na periodicidade os seguintes comités de Risco: • • • •

147

Actividade Financeira

Comité de Risco e Compliance; Comité de Gestão Activos-Passivos; Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida; Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.

Tipologias de Risco A gestão de Riscos focaliza-se nas seguintes tipologias/ riscos: • Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro; risco de acções, riscos de volatilidade; risco imobiliário; risco de crédito (emissão/spread e concentração); risco cambial; risco de liquidez; • Risco de seguros que inclui: mortalidade, longevidade, resgates, despesas, comportamento cliente, resgates massivos, relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos

na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros (ISP NR 13/2003-R – Regras de representação Provisões Técnicas): ◘◘ Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na politica de investimentos; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos – Risk apetite; ◘◘ Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo; ◘◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating; ◘◘ Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir; ◘◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses. • Risco de seguros: ◘◘ Existência de um processo para a aprovação de produtos; ◘◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; ◘◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; ◘◘ Existência de um processo de provisionamento; ◘◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do Risco.


148

• Risco operacional: ◘◘ Politica/procedimentos estabelecidos em matéria de: continuidade de negócio; segurança IT; procurement; branqueamento de capitais; controlo interno; combate à fraude. O controlo e monitorização dos riscos assentam em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: ◘◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida através do cálculo do EEV – European Embedded Value que incorpora duas análises distintas, o valor da carteira e o valor do novo negócio; ◘◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; ◘◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; ◘◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT - Liability Adequacy Test. • Riscos financeiros: ◘◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; ◘◘ Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. • Risco operacional: ◘◘ Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos de entre outras; ◘◘ Quantificação das perdas reais relativas aos

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Riscos que se materializam na entidade; ◘◘ Implementação de acções de mitigação. Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II (2009/138/ CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso o projecto Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.


SOCIEDADE VIDA >

149

Actividade Económica

RESULTADOS E A SUA APLICAÇÃO

Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 11.441.092 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:

2011 Resultados Transitados Dividendos Total

11.441.092 0 11.441.092 Unidade: Euros


150

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2012

O ano 2012 perspectiva-se altamente desafiante. Acreditando nas nossas competências internas e forças enquanto empresa desenvolveremos a nossa actividade com enfoque nas seguintes prioridades: • Reforço da excelência técnica de Vida. A este nível continuámos a apostar no negócio Vida Risco e Unit-Linked e no aumento da rentabilidade Vida; • Melhoria da eficiência operacional, com enfoque na industrialização de processos e na aplicação de práticas de lean management. Ao nível da produtividade das redes comerciais, para além de uma adequada segmentação, reforçaremos os sistemas de remuneração variável com critérios de rentabilidade; • Consolidação do novo modelo de distribuição, em particular, através do desenvolvimento de um modelo colaborativo que permita ao cliente maior

acessibilidade (física e virtual), garantindo o mesmo nível de serviço (Multiacesso); • Reforço da abordagem segmentada de clientes, continuando a apostar nos segmentos estratégicos PMEs, Mass Affluent e Professionals; • Desenvolvimento da Estratégia da Prova e foco na Qualidade de Serviço. Em conformidade, estabeleceremos novos compromissos com os nossos clientes, distribuidores e parceiros; • Desenvolvimento das plataformas IT e de processos, alavancando as sinergias existentes ao nível do Grupo AXA; • Não obstante os bons índices já alcançados, a aposta na cultura de confiança e concretização, assim como, o desenvolvimento e retenção de talentos serão igualmente uma prioridade em 2012.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 6/ Considerações Finais Na Assembleia geral de Março de 2011 a sede da empresa foi alterada da Praça Marquês de Pombal, em Lisboa para o Edifício AXA, na Avenida do Mediterrâneo, no Parque das Nações, em Lisboa. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado.

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia. Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.


SOCIEDADE VIDA >

151

Actividade Económica

COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Mesa da Assembleia Geral

Revisor Oficial de Contas

Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva

Efectivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por Carlos Manuel Sim Sim Maia ou António Alberto Henriques Assis

Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares

Suplente: José Manuel Henriques Bernardo

Conselho de Administração

Secretário da Sociedade

Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres

Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Claude Bernard Cargou MAGUE - SGPS, S.A., representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos Elie Harari

Conselho Fiscal

Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres

Secretário da Sociedade Suplente Sónia de Carvalho Martins

Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance


152

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Vida - Activo Exercício Notas do Anexo

ACTIVO

22;34

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

23

Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos

24;34

Activos financeiros detidos para negociação

25;34

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

Valor bruto

Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos

Valor líquido

Exercício anterior

6.413.544

6.413.544

27.928.960

829.424

829.424

1.679.746

36.676.473

36.676,473

38.033.244

1.060.388.267

1.060.388.267

1.123.694.151

Derivados de cobertura 26;34

Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade

27;34

Terrenos e edíficios

40.352.591

3.000.374

37.352.217

Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento 28;34

Outros activos tangíveis

28;34

Inventários

37.889.607

23.479.213 40.352.591

3.000,374

37.352.217

14.410.394

1.651,303

564.489

1.086,814

351.558

34.469

43.834

34.469

Goodwill 29;34 30;34

Outros activos intangíveis

625.876

513.710

1.040.920

1.040.920

1.210.679

Provisão para sinistros

842.939

842.939

1.010.565

Provisão para participação nos resultados

197.981

197.981

200.113

Provisões técnicas de resseguro cedido

1.735.284

1.109.408

Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida

Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31;34

32;34

33;34

Outros devedores por operações de seguros e outras operações

16.835.546

3.189.299

13.646.247

13.737.162

Contas a receber por operações de seguro directo

9.338.705

2.362.549

6.976.156

6.141.082

Contas a receber por outras operações de resseguro

3.340.700

Contas a receber por outras operações

4.156.142

Activos por impostos

826.750

3.340.700

3.117.966

3.329.391

4.478,.114

14.092.484

14.092.484

5.191.970

Activos por impostos correntes

3.970.792

3.970.792

1.294.117

Activos por impostos diferidos

10.121.692

10.121.692

3.897.853

29.975

29.975

813

Acréscimos e diferimentos Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO

1.180.080.281

7.863.570

1.172.216.710

1.250.275.434

Unidade: Euros


SOCIEDADE VIDA >

153

Demonstrações Financeiras

Balanço Vida - Passivo e Capital Próprio Notas do Anexo

Demonstração da Posição Financeira - Passivo e Capital Próprio

Exercício

Exercício anterior

PASSIVO 30

Provisões t}écnicas

1.052.562.291

1.099.672.417

967.547.464

1.006.354.918

32.247.900

28.386.214

16.782.174

28.837.343

35.984,753

36.093.943

26.830.688

44.430.712

57.720

57.720

57.720

57.720

Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso 33

Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

36

Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros

13

Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo

37

Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro Contas a pagar por outras operações

32

33

Passivos por impostos

67.538

356.075

8.732.109

7.246.812

5.376.004

4.572.176

353.833

418.787

3.002.272

2.255.849

2.516.260

2.473.322

Passivos por impostos correntes

1.251.795

721.015

Passivos por impostos diferidos

1.264.465

1.752.307

2.245.588

1.553.497

1.093.012.194

1.155.790.554

10.000.000.00

10.000.000

(43.882.759)

(6.225.839)

(44.139.049)

(6.482.129)

256.290

256.290

Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Outros Passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO

38

CAPITAL PRÓPRIO Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos

12.800.324

1.879.817

Outras reservas

10.791.721

10.776.763

Resultados transitados

78.054,.137

64.929,663

Resultado do exercício

11.441,092

13.124,474

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO

79.204,.515

94.484.879

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

1.172.216.710

1.250.275.434

Unidade: Euros


154

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Conta de Ganhos e Perdas - Vida Notas do Anexo 5

Conta de Ganhos e Perdas Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido

Execício Técnica Vida

Não Técnica

Exercício anterior

Total

200.985.754

200.985.754

219,207.612

202.193.074

202.193.074

219,896.457

1.207.321

1.207.321

688.845

6.724

6.724

13.626

252.983.228

252.983.228

209.614.716

248.953.915

248.953.915

208.316.873

251.174.305

251.174.305

208.812,.050

2.220.390

2.220.390

495.176

4.029.313

4.029.313

1.297.843

3.861.687

3.861.687

2.033.562

(167.626)

(167.626)

735.719

161.371

161.371

(21.527.912)

(39.868.817)

(39.868.817)

41.665.463

(39.868,.817)

(39.868.817)

41.665.463

365.199

365.199

1.637.372

Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)

6

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços

7

Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores

8

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

9

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores

10

Participação nos resultados, líquida de resseguro

11;12

Custos e gastos de exploração líquidos

13.207.630

13.207.630

14.624.570

Custos de aquisição

10.372.327

10.372.327

10.807.621

Custos de aquisição diferidos (variação)

(1.230.624)

(1.230.624)

(728.410)

4.229.919

4.229.919

4.634.908

Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 14

Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

163.992

89.549

48.656.054

163.992 3.617.770

52.273.825

51.734.868

47.146.435

2.283.797

49.430.232

48.216.077

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 15

Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

0,00 1.509.619

1.333.973

2.843.593

3.518.791

3.984.790

395.808

4.380.599

5.997.469

1.968.396

(255.958)

1.712.438

3.163.606

2.668.161

2.833.864

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

0,00 2.016.394

651.767

Unidade: Euros

(continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

155

Demonstrações Financeiras

Conta de Ganhos e Perdas - Vida Notas do Anexo 16

Conta de Ganhos e Perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas De activos disponíveis para venda

Execício Técnica Vida

Não Técnica

(5.148.138)

(186.213)

(5.334.351)

(3.275.647)

(3.494.214)

(186.213)

(3.680.427)

(1.456.144)

De empréstimos e contas a receber

0,00

De investimentos a deter até à maturidade

0,00

De passivos financeiros valorizados a custo amortizado

Exercício anterior

Total

(1.653.924)

0,00

(1.653.924)

(1.819.503)

(838.620)

(5.763)

(844.382)

2.922.799

(850.850)

(5.763)

(856.613)

831.398

12.230

2.091.401

(64.234)

0,00

De outros 17

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

18

12.230

Diferenças de câmbio

(64.234)

Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 19

0,00

Perdas de imparidade (líquidas reversão)

102.793

0,00

102.793

122.026

De activos disponíveis para venda

102.793

0,00

102.793

122.026

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 20

Outras provisões (variação)

21

Outros rendimentos/gastos

692.122

692.122

478.344

151.361

603.918

755.279

197.123

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda 12.876.969

2.877.550

15.754.488

18.188.335

32

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes

RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS

4.252.812

950.356

5.203,168

6.102,607

32

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos

(727.255)

(162.516)

(889.771)

(1.038,747)

9.351.382

2.089.710

11.441.092

13.124.474

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Unidade: Euros


156

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2011 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo

Demonstração de variações do capital próprio

Capital

Balanço a 31 de Dezembro 2010 (balanço de abertura)

10.000,000

Acções próprias

Instrumentos financeiros compostos

Prestações suplementares

Outros

Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização de outros activos tangíveis

Por revalorização de activos intangíveis

(6.482.129)

0,00

256.290

0,00

Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34

Balanço de abertura alterado

10.000,000

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(6.482.129)

0,00

256.290

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(37.656.920)

0,00

0,00

0,00

Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34

Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

21

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

(37.656.920)

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31

Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(37.656.920)

0,00

0,00

0,00

Operações com detentores de capital (5)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(37.656.920)

0,00

0,00

0,00

10.000.000

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(44.139.049)

0,00

256.290

0,00

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34

Distribuição de lucros/ prejuízos Distribuição antecipadas de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)

34

Balanço a 31 de Dezembro de 2011

Unidade: Euros

(continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

157

Demonstrações Financeiras

Reservas de Reavaliação

Outras reservas

De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa

De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

0,00

0,00

0,00

Reserva por impostos diferidos

Reserva estatutária

Reserva legal

1.879.817

10.151.749

Prémios de emissão

0,00

Outras reservas

625.014

Resultados transitados

64.929.663

Resultado do exercício

13.124.474

TOTAL

94.484.879

0 0 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

1.879.817

10.920.507

10.151.749

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

625.014

14.957

64.929.663

13.124.474

94.484.879

13.124,474

(13.124.474)

0

11.441.092

11.441.092

0,00

(26.721.456)

0,00

0,00 (37.656.920)

0,00

0,00

0

0,00

0,00 0,00

10.920.507

10.920.507

0,00 14.957

14.957

0,00

0,00

0,00

10.920.507

0

0,00

0,00

14.957

0,00

11.441.092

0,00

0,00

0,00

0

0

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(15.280.344) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

10.920.507

0

0,00

0,00

14.957

13.124.474

(1.683.382)

(15.280.364)

0,00

0,00

0,00

12.800.324

10.151.749

0,00

0,00

639.971

78.054.137

11.441.092

79.204.515

Unidade: Euros


158

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Demonstração de Variações do Capital Próprio - 2010 Outros instrumentos de capital Notas do Anexo

Demonstração de variações do capital próprio

Capital

Balanço a 31 de Dezembro 2009 (balanço de abertura)

10.000,000

Acções próprias

Instrumentos financeiros compostos

Prestações suplementares

Outros

Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio

Por revalorização de outros activos tangíveis

Por revalorização de activos intangíveis

6.148.563

0,00

256.290

0,00

Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 34

Balanço de abertura alterado

10.000,000

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

6.148.563

0,00

256.290

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(12.630.692)

0,00

0,00

0,00

Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1) 34

Resultado líquido do período (2) Outro rendimento integral do período, líquido de imposto (3) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

21

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

(12.630.692)

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 31

Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19) Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Total de rendimento integral do período, líquido de imposto (4) = (2)+ (3)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(12.630.692)

0,00

0,00

0,00

Operações com detentores de capital (5)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(12.630.692)

0,00

0,00

0,00

10.000.000

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(6.482.129)

0,00

256.290

0,00

Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Distribuição de reservas 34

Distribuição de lucros/ prejuízos Distribuição antecipadas de lucros Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)

34

Balanço a 31 de Dezembro de 2010


SOCIEDADE VIDA >

159

Demonstrações Financeiras

Reservas de Reavaliação

Outras reservas

De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa

De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

0,00

0,00

0,00

Reserva por impostos diferidos

Reserva estatutária

Reserva legal

(1.629.438)

10.151.749

Prémios de emissão

0,00

Resultados transitados

Outras reservas

798.159

Resultado do exercício

62.773.700

TOTAL

6.159.895

94.658.918 0 0

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

(1.629.438)

3.509.256

10.151.749

0

0,00

0,00

0,00

0,00

798.159

(173.145)

62.773.700

6.159.895

94.658.918

2.155.963

(2.155.963)

0

13.124,474

13.124,474

0

(9.294.581)

0

0

(12.630.692)

0

0

0

0

0

0

3.509.256

3.509.256 0 (173.145)

(173.145)

0,00

0,00

0,00

3.509.256

0

0,00

0,00

(173.145)

0

13.124.474

3.829.893

0,00

0,00

0,00

0

0

0,00

0,00

0

0

(4.003.932)

(4.003.932) 0 0 0

(4.003.932)

(4.003.932) 0

0,00

0,00

0,00

3.509.256

0

0,00

0,00

(173.145)

2.155.963

6.964.579

(174.039)

0,00

0,00

0,00

1.879.817

10.151.749

0,00

0,00

625.014

64.929.663

13.124.474

94.484.879

Unidade: Euros


160

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Demonstração de Rendimento Integral - Vida Notas do Anexo

DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL

38

Resultado líquido do exercício

31 - Dec - 11

13.124.474

(26.721.456)

(9.294.581)

Activos disponíveis para venda

(37.656.920)

(12.630.692)

Ganhos e perdas líquidos

(34.079.286)

(11.296.574)

(3.577.634)

(1.334.118)

102.793

122.026

Outro rendimento integral do exercício 26;34

31 - Dec - 10

11.441.092

Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício 19

Imparidade

16

Alienação

(3.680.427)

(1.456.144)

32

Impostos

10.920.507

3.509.256

14.957

(173.145)

(15.280.365)

3.829.893

Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais 13

Benefícios pós-emprego Outros movimentos Total do Rendimento Integral Líquido de Impostos

Unidade: Euros

Demonstração dos Fluxos de Caixa - Vida DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Resultado liquido do exercício

2011

2010 11.441

13.124

Amortizações e alisamento

2,586

3.740

Despesas de aquisição diferidas

-1.230

-349

Imparidade líquida de reversões

556

122

-34.239

41.870

Variações líquidas das provisões técnicas Mais/menos valias de títulos afectos a produtos Unit Linked com risco de seguro Variação líquidas do passivo financeiro relativo á componente de deposito do contrato de seguro (unit linked com risco de seguro) Variação líquida de outras provisões não técnicas

566

-3.293

-17.439

-21.528

13

28

297

-3.421

Variação do juro decorrido

278

-2.395

Variação líquida de outros devedores e credores operacionais

-485

-87

Variação líquida de outros activos e passivos

6.581

-12.752

Impostos pagos

-6.943

-1.560

Ganhos realizados em investimentos

Outras despesas sem impacto financeiros Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

718

4.358

-37.300

17.857

Vendas de activos financeiros e reembolsos

330,.013

243.637

Compras de activos financeiros

-313.389

-266.166

Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis e intangíveis Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

-839

-187

15.785

-22.716

Dividendos pagos

0,00

-4.004

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

0,00

-4.004

Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício

27.929

36.792

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

-37.300

17.857

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

15.785

-22.716

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento Caixa e seus equivalentes no final do exercício

0,00

-4.004

6.414

27.929

Unidade: Milhares de Euros


SOCIEDADE VIDA >

161

Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

1 - Títulos de filiais, associadas, empreendimentos conjuntos e outras empresas participadas e participantes 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais PTAXA0AM0007

AXA PORTUGAL COMPANHIA DE SEG. XLIS EUR sub-total

166.574

6,90

166.574

1.148.889

166.574,00

1.148.889

1.148.889 1.148.889

1.1.2 - Partes de capital em associadas 200310

FUNFRAP (ISP:921910012401)

30.000

sub-total

7,46

30.000

223.711

21.201,47

158.100

223.711

158.100

1.372.600

1.306.989

1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.5 - Obrigações de capital em filiais 1.1.6 - Obrigações de capital em associadas 1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total

196.574

0

1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em filiais 1.2.2 - Partes de capital em associadas 200332

AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE

1

1.000,00

1.000

1.00

1.000

1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total

1

1.000

1.000

1.373.600

1.307.989

1.2.5 - Obrigações de capital em filiais 1.2.6 - Obrigações de capital em associadas 1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes sub-total 1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total total

196.575

0

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


162

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

113.500

5,68

645.212

254.964,88

1.449.395

5.799

2,45

14.236

2.444,89

6.002

Quantidade

Montante do valor nominal

Designação

Valor de balanço Unitário

Total

2 - Outros títulos 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Acções PTJMT0AE0001

JERONIMO MARTINS XLIS EUR

PTMEN0AE0005

MOTA ENGIL SGPS SA XLIS EUR

PTPTC0AM0009

PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG XLIS EUR

PTSON0AM0001

SONAE XLIS EUR

PTZON0AM0006

ZON MULTIMEDIA SERVICOS DE T XLIS EUR sub-total

11.586

8,98

103.994

5.741,50

51.535

109.360

1,01

110.264

49.676,43

50.087

5.906

0,00

0,00

2,32

13.714

246.151

873.705

1.570.732

0

0

0

2.1.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento sub-total 2.1.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PTOTE3OE0017

PGB 3.35% - 15/10/2015

10.165.000

95,26%

9.682.934

7.034.666

PTOTEOOE0017

PGB 3.6% - 15/10/2014

5.100.000

98,57%

5.027.282

3.685.126

PTOTEYOE0007

PGB 3.85% - 15/04/2021

14.402.000

94,97%

13.677.556

7.738.911

PTOTE5OE0007

PGB 4.1% - 15/04/2037

22.345.000

94,98%

21.223.730

10.929.513

PTOTE6OE0006

PGB 4.2% - 15/10/2016

15.100.000

99,91%

15.085.816

9.646.425

PTOTELOE0010

PGB 4.35% - 16/10/2017

7.700.000

99,33%

7.648.476

4.458.552

PTOTE1OE0019

PGB 4.375% - 16/06/2014

10.085.000

105,41%

10.630.181

7.852.867

PTOTENOE0018

PGB 4.45% - 15/06/2018

6.900.000

102,21%

7.052.496

3.961.948

PTOTEMOE0027

PGB 4.75% - 14/06/2019

5.700.000

101,71%

5.797.367

3.190.611

PTOTEAOE0021

PGB 4.95% - 25/10/2023

5.010.000

105,14%

5.267.381

2.506.310

PTOTEKOE0003

PGB 5% - 15/06/2012

PTOTEGOE0009

PGB 5.45% - 23/09/2013 sub-total

1.140,.000

105,17%

1.198.985

1.136.792

46.242.503

100,04%

46.261.149

39.987.826

148.553.353

102.129.547

149.889.503

2.1.2.2 - De outros emissores públicos sub-total

0

0

2.1.2.3 - De outros emissores sub-total sub-total

246.151

149.889.503

149.427.058

103.700.279

2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Acções BE0003764785

ACKERMANS & VAN HAAREN XBRU EUR

7.488

67,34

504.222

6,.376,28

BE0003801181

AGEAS XBRU EUR

5.000

21,42

107.114

279,14

429.362 5.980

FR0000120073

AIR LIQUIDE SA XPAR EUR

1.968

83,82

164.949

2.244,23

188.101

DE0008404005

ALLIANZ SE-REG XETR EUR

899

102,68

92.310

645,26

66.256

FR0010220475

ALSTOM XPAR EUR

147

44,45

6.535

77,35

3.438

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

163

Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

BE0003793107

ANHEUSER-BUSCH INBEV NV XBRU EUR

1,182

41,96

49.600

1.32,48

55.915

IT0000062072

ASSICURAZIONI GENERALI MTAA EUR

1,320

14,43

19.048

1.047,40

15.114

ES0113211835

BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTA XMCE EUR

ES0113900J37

BANCO SANTANDER SA XMCE EUR

DE000BASF111

BASF SE XETR EUR

DE000BAY0017

BAYER AG-REG XETR EUR

DE0005190003

BAYERISCHE MOTOREN WERKE AG XETR EUR

BE0003810273

BELGACOM SA XBRU EUR

GB0000566504

BHP BILLITON PLC XLON GBP

FR0010096479

7.299

8,75

63.838

5.553,89

48.575

110.717

11,01

1.219.249

58.946,12

649.133

24.664

29,83

735.843

44.393,18

1.324,457

514

55,10

28.319

458,76

25.276

464

61,21

28.400

390,95

23.928

32.274

24,96

805.424

31.296.55

781.031

449

29,01

13.026

346,75

10.060

BIOMERIEUX XPAR EUR

5.374

51,60

277.305

5.752,95

296.860

1.736

53,39

92.680

986,90

52.688

881

28,62

25.211

530,00

15.166

3,010

56,14

168.996

4.911,33

275.746

21.732

46,93

1.019.808

13.691,90

642.510

2.431

11,70

28.438

904,39

10.580

928

30,46

28.267

553,65

16.864

FR0000131104

BNP PARIBAS XPAR EUR

FR0000120172

CARREFOUR SA XETR EUR

FR0000130403

CHRISTIAN DIOR XPAR EUR

FR0000125007

COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN XPAR EUR

FR0000045072

CREDIT AGRICOLE SA XPAR EUR

CH0012138530

CREDIT SUISSE GROUP AG-REG XVTX CHF

DE0007100000

DAIMLER AG-REGISTERED SHARES XETR EUR

FR0000120644

DANONE XPAR EUR

1,07.

52,69

56.748

692,81

36.505

18.380

45,28

832.336

19.680,89

891.246 346.242

FR0000130650

DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR

FR0000053381

DERICHEBOURG XPAR EUR

5.599

37,06

207.484

9.343,42

30.800

3,00

92.539

23.947,01

DE0005140008

DEUTSCHE BANK AG-REGISTERED XETR EUR

7.949

1.685

42,14

71.010

1.171,32

49.362

DE0005557508

DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR

BE0003796134

DEXIA SA XBRU EUR

ES0126775032

DISTRIBUIDORA INTERNACIONAL XMCE EUR

881

3,64

3.207

844,45

3.074

DE000ENAG999

E.ON AG XETR EUR

3.836

22,15

84.974

2.871,15

63.601

3.184

11,13

35.443

2.528,80

28.150

20.313

18,19

369.490

331,67

6.033

FR0010242511

EDF XPAR EUR

5.646

60,57

341.986

1.749,59

105.975

IT0003128367

ENEL SPA MTAA EUR

9.247

4,60

42.581

6.225,05

28.666

IT0003132476

ENI SPA MTAA EUR

2.407

17,70

42.602

2.155,53

38.151

FR0000121667

ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR

2.,706

31,98

886.027

47.225,55

1.510.254

FR0000133308

FRANCE TELECOM SA XPAR EUR

4.477

15,87

71.040

3.422,41

54.306

DE0005785802

FRESENIUS MEDICAL CARE AG & XETR EUR

575

49,50

28.460

610.60

30.222

FR0010208488

GDF SUEZ XPAR EUR

17.807

39,75

707.893

9.437,97

375.193

BE0005588596

GROUPE BRUX LAMBERT-STR VVPR XBRU EUR

1.424

0.00

0.00

0.00

3

2,.54

77,61

190.457

1.628,71

126.406

720

39,36

28.336

654,40

25.754 28.567

BE0003797140

GROUPE BRUXELLES LAMBERT SA XBRU EUR

NL0000009165

HEINEKEN NV XAMS EUR

DE0006048432

HENKEL AG & CO KGAA VORZUG XETR EUR

639

44,43

28.393

642,91

GB0005405286

HSBC HOLDINGS PLC XLON GBP

3.745

7,59

28.417

2.901,45

22.016

FR0004035913

ILIAD SA XPAR EUR

8.676

74,65

647.702

11.054,42

825.261 188.627

FR0000120859

IMERYS SA XPAR EUR

5.300

70,23

372.199

2.685,99

NL0000303600

ING GROEP NV-CVA XAMS EUR

6.173

9,23

56.960

3.718,30

34.310

IT0000072618

INTESA SANPAOLO MTAA EUR

109.111

1,83

199.187

76.862,84

140.317

BE0003565737

KBC GROEP NV XBRU EUR

850

103,84

88.260

79.01

8,204

NL0006033250

KONINKLIJKE AHOLD NV XAMS EUR

2.927

9,72

28.454

3,122,33

30,353

NL0000009082

KONINKLIJKE KPN NV XAMS EUR

2.888

12,30

35.515

2.171,15

26.700

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


164

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

11.229

28,82

323.584

Quantidade

Código

Designação

NL0000009538

KONINKLIJKE PHILIPS ELECTRON XAMS EUR

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Valor de balanço Unitário 6.316,52

Total 182.022

DE0006483001

LINDE AG XETR EUR

1.200

84,50

101.400

1.629,59

137.700

FR0000120321

L'OREAL XPAR EUR

7.517

73,58

553.078

8.222,26

604.968

FR0000121014

LVMH MOET HENNESSY LOUIS VUI XPAR EUR

373

113,91

42.490

356,58

40.620 23.259

DE0008430026

MUENCHENER RUECKVER AG-REG XETR EUR

FI0009000681

NOKIA OYJ XHEL EUR

FR0010096354

PAGESJAUNES GROUPE XPAR EUR

246

115,67

28.456

201,08

4.240

6,18

26.220

2.584,89

15.985

32.000

17,03

545.088

5,265,70

89.696 93.800

FR0000131906

RENAULT SA XPAR EUR

3.500

117,99

412.968

749,98

ES0173516115

REPSOL YPF SA XFRA EUR

1.143

24,90

28.465

1.079,27

26.878

CH0012032048

ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF

279

101,50

28.317

360,28

36.567

2.800

66,80

187.047

611,11

40.824

BE0003741551

ROULARTA MEDIA GROUP NV XBRU EUR

GB00B03MLX29

ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS XAMS EUR

15.224

25,70

391.241

16.676,00

428.556

LU0061462528

RTL GROUP XBRU EUR

16.334

64,83

1.058.905

19.012,74

1.232.564 11.309

DE0007037129

RWE AG XETR EUR

FR0000073272

SAFRAN SA XPAR EUR

419

46,56

19.511

242,86

3.213

17,59

56.506

4.239,41

FR0000120578

74.558

SANOFI XPAR EUR

33.132

58,71

1.945,033

32.022,68

1.879,910

18.487

29,07

537.420

26.022,84

756.488

4.161

25,06

104.293

2.642,10

66.222

458

61,68

28.250

30.195

18.625

8,53

663.760

168.986,36

1.441.486 766.235

DE0007164600

SAP AG XETR EUR

NL0000360618

SBM OFFSHORE NV XAMS EUR

FR0000121972

SCHNEIDER ELECTRIC SA XPAR EUR

LU0088087324

SES XPAR EUR

77.813

DE0007236101

SIEMENS AG-REG XETR EUR

10.384

77,16

801.203

9.930,80

FR0000130809

SOCIETE GENERALE XPAR EUR

2.751

53,84

148.115

878,33

47.290

FR0000121220

SODEXO XPAR EUR

4.600

33,84

155.667

7.502,03

253.874

NL0000226223

STMICROELECTRONICS NV MTAA EUR

FR0000131708

TECHNIP SA XPAR EUR

1.457

8,92

12.999

743,06

6.629

17.467

40,39

705.520

31.403,90

1.268.454

ES0178430E18

TELEFONICA SA XMCE EUR

7.048

18,10

127.563

5.210,29

94.302

FR0000120271

TOTAL SA XPAR EUR

28.978

43,60

1.263,330

26.208,77

1.142.603

BE0003884047

UMICORE XBRU EUR

8.150

15,08

122.923

17.156,37

258.763

IT0004781412

UNICREDIT SPA MTAA EUR

1.182

48,56

57.415

154,38

7.496

NL0000009355

UNILEVER NV-CVA XAMS EUR

7.688

21,62

166.184

9.442,83

204.116

FR0000125486

VINCI SA XPAR EUR

956

44,44

42.482

726,18

32.270

FR0000127771

VIVENDI XPAR EUR

2.061

20,60

42.447

1.692.72

34.862

GB00B16GWD56

VODAFONE GROUP PLC XLON GBP

17.551

2,02

35.413

18.629,62

37.590

CH0011075394

ZURICH FINANCIAL SERVICES AG XVTX CHF

149

188,06

28.021

138,70

sub-total

873.194

21.847.592

26.083 21.415.088

2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento FR0000288946

AXA Court Terme A C

LU0072816332

AXA WF Euro Bonds F C

LU0327690391

AXA WF Framlington Emerging Markets E Acc EUR

LU0073680620

AXA WF Framlington Euro Relative Value F C

LU0296616187

AXA WF Framlington Junior Energy E EUR C

LU0251658372

AXA WF Global Emerging Markets Bonds E(H) EUR C

70

2.408,20

168.936

70,15

168.926

34.628

38,66

1.338.703

42.905,39

1.658.692

328

86,92

28.497

325,23

28.270

43.180

53,25

2.299.348

70,15

1.522.542

306

82,90

25.399

315,77

26.179

276

141,66

39.079

279,53

39.598

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

165

Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

103

142,22

14.676

105,34

14.981

25.490

94,15

2.399,963

28.166,29

2.651,962

2.767

29,93

82.830

2.174,97

Quantidade

Designação

LU0276013249

AXA WF US High Yield Bonds E(H) EUR C

FR0010443663

Garantiss'immo II

DE0005933956

ISHARES DJ EURO STOXX 50 DE sub-total

Montante do valor nominal

% do valor nominal

107.149

Valor de balanço Unitário

6.397,430

Total

65.108 6.176,258

2.2.1.4 - Outros LU0184634821

AXA WF Framlington Optimal Income E

18

133,97

2.475

18,54

2.484

sub-total

18

2.475

2.484

sub-total

980.362

28.247,498

27.593,829

2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública BE0000307166

BGB 3.25% - 28/09/2016

75.000

99,34%

74.503

75.353

BE0000316258

BGB 3.5% - 28/03/2015

200.000

106,61%

213.210

208.817

BE0000306150

BGB 3.75% - 28/09/2015

100.000

108,69%

108.686

103.983

BE0000308172

BGB 4% - 28/03/2022

537.000

96,96%

520.675

550.013

BE0000303124

BGB 4.25% - 28/09/2014

638.000

109,75%

700.228

671.569

BE0000304130

BGB 5% - 28/03/2035

2.950,.000

110,06%

3.246.770

3.362.346

BE0000291972

BGB 5.5% - 28/03/2028

50.000

122,93%

61.465

59.024

FR0119580050

BTNS 2.5% - 25/07/2016

1.600.000

99,50%

1.592.000

1.657.937

IT0004656275

BTPS 3% - 01/11/2015

1.300.000

97,54%

1.267.977

1.186.894

IT0004568272

BTPS 3% - 15/04/2015

7.600.000

95,50%

7.257.848

7.076.827

IT0004505076

BTPS 3.5% - 01/06/2014

9.020.000

102,97%

9.287.782

8.690.940

IT0004634132

BTPS 3.75% - 01/03/2021

12.800.000

89,72%

11.484.160

10.674.760

IT0003844534

BTPS 3.75% - 01/08/2015

3.770.000

101,22%

3.816.139

3.600.498

IT0004019581

BTPS 3.75% - 01/08/2016

1.200.000

99,36%

1.192.371

1.114.978

IT0004164775

BTPS 4% - 01/02/2017

10.780.000

100,93%

10.880.506

10.020.783

IT0003934657

BTPS 4% - 01/02/2037

1.896.000

88,83%

1.684.276

1.350.846

IT0004594930

BTPS 4% - 01/09/2020

14.750.000

92,65%

13.666.313

12.552.939

IT0003719918

BTPS 4.25% - 01/02/2015

3.720.000

107,50%

3.998.846

3.655.474

IT0003493258

BTPS 4.25% - 01/02/2019

1.760.000

96,70%

1.701.851

1.585.944

IT0003472336

BTPS 4.25% - 01/08/2013

5.000.000

105,24%

5.261.750

5.035.522

IT0003618383

BTPS 4.25% - 01/08/2014

2.600.000

100,27%

2.607.072

2.599.361

IT0004489610

BTPS 4.25% - 01/09/2019

800.000

98,87%

790.920

706,422

IT0004273493

BTPS 4.5% - 01/02/2018

7.250.000

100,69%

7.300.314

6.738.780

IT0003644769

BTPS 4.5% - 01/02/2020

1.550.000

105,39%

1.633.570

1.388.780

IT0004361041

BTPS 4.5% - 01/08/2018

6.400.000

101.,60%

6.502.253

5.894.317

IT0003357982

BTPS 4.75% - 01/02/2013

100.000

104.95%

104.950

102.377

IT0003190912

BTPS 5% - 01/02/2012

859.000

103,63%

890.200

878,.329

IT0004513641

BTPS 5% - 01/03/2025

275.000

95,68%

263.133

233.838

IT0004532559

BTPS 5% - 01/09/2040

600.000

93,20%

559.188

480.433

IT0003242747

BTPS 5.25% - 01/08/2017

800.000

109,60%

876.810

782.628 666.683

IT0001278511

BTPS 5.25% - 01/11/2029

800.000

105,33%

842.674

IT0003256820

BTPS 5.75% - 01/02/2033

450.000

112.,12%

504,.40

394.155

IT0001444378

BTPS 6% - 01/05/2031

3.445.000

107,50%

3.703.372

3.072.561

IT0001174611

BTPS 6.5% - 01/11/2027

420.000

120,84%

507.528

401.064

IT0000366655

BTPS 9% - 01/11/2023

350.000

142,09%

497.325

389.492

DE0001135390

DBR 3.25% - 04/01/2020

1.130.000

100,70%

1.137.887

1.275.714

DE0001135085

DBR 4.75% - 04/07/2028

1.082.000

99,05%

1.071.717

1.444.211

DE0001135226

DBR 4.75% - 04/07/2034

290.000

96,33%

279.357

409.904

DE0001135176

DBR 5.5% - 04/01/2031

750.000

116,63%

874.737

1.128.898

DE0001134468

DBR 6% - 20/06/2016

1.575.000

118,19%

1.861.540

1.980.568

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


166

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

DE0001134922

DBR 6.25% - 04/01/2024

417.000

116,86%

487.301

626.507

DE0001135044

DBR 6.5% - 04/07/2027

80.000

124.,30%

99.438

125.493

FR0010216481

FRTR 3% - 25/10/2015

185.000

105,55%

195.258

195.062

FR0010288357

FRTR 3.25% - 25/04/2016

4.785.000

103,51%

4.952.773

5.169.951

FR0010163543

FRTR 3.5% - 25/04/2015

3.030.000

107,28%

3.250.639

3.299.540

FR0010415331

FRTR 3.75% - 25/04/2017

150.000

109,45%

164.168

165.385

FR0010604983

FRTR 4% - 25/04/2018

300.000

109,78%

329.331

334.162

FR0010112052

FRTR 4% - 25/10/2014

15.338.000

110,02%

16.874.167

16.605.262

FR0010371401

FRTR 4% - 25/10/2038

350.000

88,44%

309.526

371.620

FR0000189151

FRTR 4.25% - 25/04/2019

1.095.000

97,93%

1.072.307

1.235.138

FR0010517417

FRTR 4.25% - 25/10/2017

4.200.000

107,37%

4.509.414

4.664.226

FR0010670737

FRTR 4.25% - 25/10/2018

1.320.000

112,64%

1.486.818

1.462.930

FR0010773192

FRTR 4.5% - 25/04/2041

430.000

104,55%

449.565

505.847

FR0010070060

FRTR 4.75% - 25/04/2035

1.360.000

97,91%

1.331.553

1.632.198

FR0000187361

FRTR 5% - 25/10/2016

650.000

107,82%

700.820

744.512

FR0000571218

FRTR 5.5% - 25/04/2029

650.000

108,10%

702.678

827.072

FR0000187635

FRTR 5.75% - 25/10/2032

7.963.000

121,33%

9.661.565

10.408.644

FR0000571150

FRTR 6% - 25/10/2025

375.000

113,40%

425.250

481.944

FR0000571085

FRTR 8.5% - 25/04/2023

707.000

140,88%

996.040

1.086.171

IE0034074488

IRISH 4.5% - 18/04/2020

5.600.000

106,59%

5.969.110

4.525.351

IE00B28HXX02

IRISH 4.5% - 18/10/2018

1.500.000

95,49%

1.432.305

1.223.398

IE0006857530

IRISH 4.6% - 18/04/2016

1.600.000

102,40%

1.638.400

1.480.001

IT0003621445

ITALY 4.5% - 31/07/2014

500.000

103,50%

517.500

495.556

NL0000102242

NETHER 3.25% - 15/07/2015

1.000.000

92,34%

923.350

1.095.507

NL0000102275

NETHER 3.75% - 15/01/2023

2.500.000

94,17%

2.354.260

2.924.147

NL0000102325

NETHER 3.75% - 15/07/2014

572.500

95,27%

545.438

628.013

NL0000102689

NETHER 4.25% - 15/07/2013

210.000

106,25%

223.115

227.257

AT0000386198

RAGB 3.5% - 15/07/2015

1.650.000

100.78%

1.662.788

1.787.793

AT0000A001X2

RAGB 3.5% - 15/09/2021

150.000

97,69%

146.528

158.982

AT0000386115

RAGB 3.9% - 15/07/2020

11.115.000

103,63%

11.518.285

12.150.453

AT0000A011T9

RAGB 4% - 15/09/2016

2,.300.000

102,17%

2.349.933

2.546.316

AT0000A04967

RAGB 4.15% - 15/03/2037

350.000

90,77%

317.702

403.689

AT0000385745

RAGB 4.65% - 15/01/2018

4.670.000

105,78%

4.912.100

5.444.001

AT0000383864

RAGB 6.25% - 15/07/2027

1.700.000

127,79%

2.172.380

2.332.756

FI0001005704

RFGB 4.25% - 04/07/2015

700.000

98,16%

687.120

793.171

ES00000122F2

SPGB 3% - 30/04/2015

24.475.000

95,29%

23.322.612

24.514.942

ES00000120G4

SPGB 3.15% - 31/01/2016

8.580.000

95,52%

8.196.018

8.627.831

ES00000122X5

SPGB 3.25% - 30/04/2016

21.530.000

93,89%

20.214.014

21.421.391

ES00000121P3

SPGB 3.3% - 31/10/2014

1.409.000

100,80%

1.420.292

1.413.509

ES00000120J8

SPGB 3.8% - 31/01/2017

15.850.000

94,78%

15.022.719

16.111.883

ES00000122D7

SPGB 4% - 30/04/2020

20.700.000

90,92%

18.820.350

20.210.982

ES00000121A5

SPGB 4.1% - 30/07/2018

23,.950.000

94,01%

22.515.135

23.850.640

ES0000012866

SPGB 4.2% - 30/07/2013

1.262.000

106,23%

1.340.668

1.303.169

ES0000012916

SPGB 4.4% - 31/01/2015

40.365.000

101,76%

41.076.236

42.969.068 12.963.018

ES00000121L2

SPGB 4.6% - 30/07/2019

12.720.000

95,97%

12.207.458

ES00000121S7

SPGB 4.7% - 30/07/2041

9.700.000

82,19%

7.972.783

8.298.602

ES0000012098

SPGB 4.75% - 30/07/2014

15.720.000

103,58%

16.283.293

16.522.291 8.341.911

ES00000121G2

SPGB 4.8% - 31/01/2024

8.525.000

91,86%

7.830.880

ES00000120N0

SPGB 4.9% - 30/07/2040

300.000

102,03%

306.096

263.000

ES00000123B9

SPGB 5.5% - 30/04/2021

18.900.000

99,49%

18.803.892

20.157.170

ES0000012783

SPGB 5.5% - 30/07/2017

180.000

108,22%

194.796

194.525

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

167

Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Montante do valor nominal

% do valor nominal 115,85%

13.266,.976

Valor de balanço Unitário

Total

ES0000012411

SPGB 5.75% - 30/07/2032

11.452.000

ES00000123C7

SPGB 5.9% - 30/07/2026

1.900.000

99,48%

1.890.082

1.978.803

ES0000011868

SPGB 6% - 31/01/2029

2.072.000

117,11%

2.426.511

2.205.756

ES0000011660

SPGB 6.15% - 31/01/2013

2.700.000

106,39%

sub-total

433.064.500

11.524.651

2.872.504

2,.936.862

432.178.680

438.172.020

2.2.2.2 - De outros emissores públicos FR0000488389

AGFRNC 5.125% - 25/04/2012

300.000

106,27%

318.810

314.096

FR0010347989

CADES 4.375% - 25/10/2021

1.800.000

102,44%

1,.843.920

1.955.536

IT0004103492

CDEP 3.75% - 31/01/2012

1.600.000

99,90%

1.598.393

1.650.824

FR0000473217

CNA 4.5% - 28/03/2018

3.577.000

97.,33%

3.481.472

4.008.924

FR0000488017

CNA 5.25% - 30/01/2017

2.300.000

105,36%

2.423.280

2.695.887

FR0000582660

CNA 5.85% - 24/03/2013

1.500.000

102,36%

1.535.400

1,.634.421

XS0093667334

EIB 5.625% - 15/02/2028

7.192.000

102,86%

7.397.393

9.318.638

XS0069971710

EIB 8% - 11/10/2016

1.246.996

100,00%

1.246,995

1.581.737

FR0010394429

FRPTT 4% - 08/11/2013

233.000

99,56%

231.982

242.369

FR0010394437

FRPTT 4.25% - 08/11/2021

858.000

99,24%

851.471

889,.321

FR0010586081

FRPTT 4.5% - 27/02/2018

1.500.000

106,73%

sub-total

22.106.996

1.600.905

1.656.194

22.530.019

25.947.948

2.2.2.3 - De outros emissores XS0358158052

AALLN 5.875% - 17/04/2015

500.000

99,30%

496.485

571.717

204993

ABBEY 0.9% - 30/11/2012

3.350.000

98,53%

3.300.604

2.875,689

XS0220989692

ABBEY 3.375% - 08/06/2015

2.000.000

95,18%

1.903.640

2.034,292

ES0211845237

ABESM 4.625% - 14/10/2016

500.000

105,35%

526.750

483.608

ES0211845179

ABESM 4.75% - 11/02/2014

500.000

106,90%

534.500

524.377

BE0934985020

ABIBB 8.625% - 30/01/2017 Call

1.000.000

127,34%

1.273.380

1.362.231

XS0196047723

ABNANV 4.625% - 09/07/2014

500.000

100,12%

500.600

528.312

XS0179253934

ABNANV 4.625% - 28/10/2013

2.500.000

100,09%

2.502.240

2.597.844

XS0343877451

ACAFP 5.971% - 01/02/2018

5.850.000

102,56%

5.999.675

5.605.383

FR0000488611

ADPFP 5.25% - 25/03/2012

1.250.000

109,16%

1.364.500

1.311.922

FR0010690156

ADPFP 6.375% - 24/01/2014

1.500.000

109,25%

1.638.750

1.727.112

FR0010096123

AIFP 4.75% - 25/06/2014

9.100.000

101,31%

9.218.810

10.033.284

FR0010535583

AIFP 5% - 22/03/2013

XS0423530350

ALLRNV 5.5% - 20/04/2016

400.000

99,95%

399.808

433.551

2.750.000

104,76%

2.880.988

3.245.027

XS0275880267

ALVGR 4% - 23/11/2016

XS0519903743

AMXLMM 3.75% - 28/06/2017

XS0493543986

ANZ 3.75% - 10/03/2017

150.000

99,63%

149.445

157.378

XS0300682621

ANZ 4.375% - 24/05/2012

3.000.000

103,80%

3.114.000

3.111.982

XS0363415489

ANZ 5.25% - 20/05/2013

3.76.,000

99,85%

3.762.348

4.054.310

XS0213159824

APD 3.875% - 10/03/2015

500.000

98,37%

491.850

544.514

XS0302740328

ATCOA 4.75% - 05/06/2014

1.400.000

99,32%

1.390.480

1.533.258

XS0193947271

ATLIM 5% - 09/06/2014

2.400.000

105,14%

2.523.428

2.508.397

XS0427290357

ATLIM 5.625% - 06/05/2016

2.300.000

102,40%

2.355.250

2.462.890

FR0011156017

AUCHAN 3% - 02/12/2016

1.000.000

99,95%

999.500

1.025.604

FR0010746016

AUCHAN 4.75% - 15/04/2015

3.000.000

105,26%

3.157.800

3.358.030

750.000

93,00%

697.500

798.385

3.500.000

102,83%

3.598.900

3.713.561

FR0010611418

AUCHAN 5% - 29/04/2013

5.000.000

99,2%

4.986.000

5.404.683

XS0685518978

AXASA 0 - 28/12/2016

6.200.000

100,00%

6.200.000

6.200.000

ES0312360003

AYTCED 4% - 07/04/2014

300.000

97,07%

291.210

290.727

ES0312368006

AYTCED 4% - 13/03/2013

700.000

99,10%

693.700

697.145

ES0370148019

AYTCED 4.75% - 04/12/2018

300.000

100,92%

302.760

248.101

XS0321640301

AZN 5.125% - 15/01/2015

75.000

100,40%

75.300

86.864

XS0177573937

BAC 4.625% - 02/10/2013

1.250.000

103,35%

1.291.852

1.218.391

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


168

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

93,68%

4.964.894

6.193.901

Valor de balanço Unitário

Total

XS0255015603A

BAC Zero Coupon A

5.300.000

XS0124750471

BACA 5.75% - 22/02/2013

4.120,000

99,30%

4.091.072

4.383.312

XS0495946310

BACR 3.5% - 18/03/2015

250.000

100,96%

252.400

253.868

XS0479945353

BACR 4% - 20/01/2017

150.000

101,54%

152.309

154.021

XS0605207983

BACR 4.125% - 15/03/2016

250.000

99,10%

247.755

258.672

ES0413440068

BANEST 3.5% - 27/01/2015

2.000.000

101,14%

2.022.800

1.983.722

DE000A0EUB86

BASGR 3.375% - 30/05/2012

300.000

99,94%

299.820

308.576

XS0439773002

BASGR 4.25% - 14/10/2016

5.000.000

100,30%

5.015.000

5.532.387

DE000A0JRFB0

BASGR 4.5% - 29/06/2016

250,000

108,09%

270.225

285.686

XS0170386998

BASGR 4.875% - 20/06/2018

150,000

109,48%

164.220

172.373

XS0352065584

BATSLN 5.875% - 12/03/2015

78.000

108,85%

84.903

90,.370

XS0503253345

BBVASM 3.25% - 23/04/2015

250.000

98,60%

246.500

241.677

ES0413211121

BBVASM 3.5% - 24/01/2021

1700.000

91,45%

1.554.616

1.492.003

XS0250172003

BBVASM 4% - 22/04/2013

100.000

99,97%

99.970

99.399

ES0413211055

BBVASM 4.25% - 15/07/2014

500.000

98,83%

494.160

505.412

XS0615986428

BBVASM 4.875% - 15/04/2016

2.000.000

97,90%

1.958.000

2.036.122

XS0296494569

BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015(NATURINVEST)

9.875.000

99,84%

9.858.861

9.472.100

BE6215434620

BELGBB 3.875% - 07/02/2018

1.200.000

101,92%

1.223.016

1.273.219

BE0932180103

BELGBB 4.375% - 23/11/2016

2.900.000

100,33%

2.909.664

3.095.467

XS0297541285

BFCM 4.625% - 27/04/2017

290,.000

99,46%

288.443

303.543

FR0010015982

BFCM 5% - 30/09/2015

500.000

109,87%

549.350

498.474

XS0288320798

BHP 4.375% - 26/02/2014

75.000

96,68%

72.510

82.399

XS0421249235

BHP 6.375% - 04/04/2016

550.000

118,20%

650.100

672.399

ES0414950651

BKIASM 4.25% - 25/05/2018

950.000

98,03%

931.285

858.227

ES0414950560

BKIASM 5.75% - 29/06/2016

1.900.000

112,18%

2.131.420

1.929.287

XS0261718653

BMW 4.125% - 24/01/2012

1.000.000

100,07%

1,.000.710

1.039.968

XS0364671346

BMW 5% - 28/05/2015

400.000

108,48%

433.936

447.118

XS0275937471

BMY 4.375% - 15/11/2016

250.000

107,12%

267.805

280.317

FR0010612713

BNFP 5.5% - 06/05/2015

1.250.000

99,81%

1.247.588

1.452.282

XS0189326951

BNG 4% - 15/07/2014

500.000

97,37%

486.850

539.410

XS0159590610

BNP 5.25% - 17/12/2012

1.050.000

105,78%

1.110.675

1.061.044

XS0320303943

BNP 5.431% - 07/09/2017

2.000.000

101,25%

2.025.000

2.001.889

FR0000189227

BPCEGP 4.1% - 04/07/2015

300.000

102,33%

306.990

302.557

FR0000188948

BPCEGP 4.5% - 14/02/2015

150.000

100,52%

150.780

152.148

XS0252901607

BRADBI 4.25% - 04/05/2016

2.500.000

95,55%

2.388.750

2.657.837

XS0184468550

BYLAN 4.375% - 22/01/2014

1.000.000

102,77%

1.027.700

1.097.163

ES0414970238

CABKSM 3.375% - 30/06/2014

5.300.000

95,06%

5.038.110

5.185.611

ES0414970188

CABKSM 4.25% - 31/10/2013

ES0414970162

CABKSM 4.5% - 21/11/2012

200.000

98,64%

197.284

200.227

1.800.000

102,06%

1.837.135

1.790.402 104.401

FR0010526848

CAFP 5.125% - 10/10/2014

100.000

109,67%

109.667

XS0173790469

CAMFER 4.5% - 29/07/2013

1.000.000

95,92%

959.210

749.057

XS0252760607

CARGIL 4.375% - 29/04/2013

2.500.000

94,98%

2.374.525

2.660.939

XS0201947826

CARGIL 4.5% - 29/09/2014

XS0302816672

CARGIL 4.875% - 29/05/2017

FR0000488793

CCCI 5.875% - 25/04/2012

XS0271020850

CEZCO 4.125% - 17/10/2013

XS0430082932

75.000

96,22%

72.165

81.078

100.000

99,07%

99.073

114.791

3.310.000

110,78%

3.666.836

3.455.904

100.000

95,00%

94.997

104.727

CEZCO 5.75% - 26/05/2015

1150.000

109,92%

1.264.115

1.307.384

XS0376701206

CEZCO 6% - 18/07/2014

3.885.000

99,40%

3.861.573

4.349.619

FR0010526988

CFF 4.5% - 09/01/2013

3.000.000

103,84%

3.115.200

3.201.421

FR0000474652

CFF 4.5% - 16/05/2018

750.000

99,03%

742.700

809.854

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

169

Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

FR0000487225

CFF 5.75% - 04/10/2021

250.000

115,29%

288.215

FR0010064352

CFNG 4.25% - 26/03/2014

250.000

98,94%

247.350

289.181 264.176

FR0000470387

CIFEUR 4.625% - 11/10/2012

1.500.000

107.,12%

1.606,800

1.543.478

FR0010455626

COFP 4.875% - 10/04/2014

400.000

105,60%

422.400

425.971

ES0224261000

CORES 4% - 15/07/2013

3.000.000

99,46%

2.983.750

2.996.190

FR0010261495

CRH 3.5% - 25/04/2017

6.744.000

93,85%

6.329.345

7.067.086

FR0010018275

CRH 4.25% - 25/10/2014

500.000

98,04%

490.175

528.490

XS0480903466

CS 3.875% - 25/01/2017

350.000

100,83%

352.900

367.45

US22541LAC72

CS 6.5% - 15/01/2012 Call

7.500.000

138,66%

10.399.733

7.553.260

XS0627692204

DANBNK 3.875% - 18/05/2016

2.700.000

99,45%

2.685.150

2.686.968

XS0205790214

DBHNGR 4.25% - 23/11/2016

2.000.000

100,42%

2.008.416

2.202.465

XS0164831843

DBHNGR 4.75% - 14/03/2018

1.000.000

97,94%

979.400

1.156.886

XS0353963225

DBOERS 5% - 22/04/2013

500,.000

99,62%

498.120

534.286

DE0002738408

DEKA 5.375% - 31/01/2014

900.000

108,38%

975.420

981.085

XS0210318795

DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015

9.405.000

107,96%

10.153.543

FR0000488132

DEXMA 5.25% - 06/02/2017

XS0356009810

DGELN 5.5% - 01/07/2013

XS0403180119 XS0430768332 XS0371409292

DNBNO 5.875% - 20/06/2013

XS0235117891

DSM 4% - 10/11/2015

XS0326230181

750.000

107,17%

803.75

813.171

2.162.000

99.,62%

2.153.784

2.347.478

DGELN 6.625% - 05/12/2014

800.000

116,59%

932.750

913.725

DNBNO 4.5% - 29/05/2014

150.000

98,70%

148.050

160.525

4.106.000

99,60%

4.089.535

4.435.592

250.000

104,43%

261.075

268.596

DSM 5.25% - 17/10/2017

2.600.000

100,95%

2.624.780

2.988.747

XS0417825444

DSM 5.75% - 17/03/2014

1.25.,000

112,16%

1.402.000

1.411.116

XS0210318795

DT 4% - 19/01/2015

30.000

100,60%

30.180

12.001.468

DE000A0GTCB9

DT 4.75% - 31/05/2016

FR0010369587

EDF 4.125% - 27/09/2016

XS0342783692

EDF 5% - 05/02/2018

1.700.000

FR0000487258

EDF 5.5% - 25/10/2016

5.780.000

XS0466300257

EEEKGA 4.25% - 16/11/2016

150.000

BE0119550466

ELIASO 5.25% - 13/05/2019

BE6000105732

ELIASO 5.625% - 22/04/2016

IT0004292683 XS0306644344 FR0010633974

ENFP 6.125% - 03/07/2015

2.100.000

ES0230960009

ENGSM 4.375% - 06/07/2015

1.900.000

IT0004503717

ENIIM 4% - 29/06/2015

200.000

102,57%

205.148

209.462

XS0451457435

ENIIM 4.125% - 16/09/2019

1.000.000

100,44%

1.004.400

1.002.907

XS0167456267

ENIIM 4.625% - 30/04/2013

1.900.000

106,55%

2.024.502

2.012.118

XS0331141332

ENIIM 4.75% - 14/11/2017

1.250.000

106,18%

1.327.265

1.316.275

XS0411044653

ENIIM 5% - 28/01/2016

1.000.000

105,81%

1.058.080

1.102.664

160.000

99,72%

159.552

175.491

1.000.000

106,12%

1.061.200

1.078.807

110,19%

1.873.150

1.956.816

108,80%

6.288.397

6.574.336

102,60%

153.900

157,559

450.000

109,72%

493.740

516,874

250.000

113,01%

282.525

290.041

ENELIM 5.25% - 14/01/2015

400.000

105,75%

423.008

431.267

ENELIM 5.25% - 20/06/2017

4.300.000

103,95%

4.469.840

4.431.399

101,92%

2.140.353

2.389.003

103,85%

1.973.088

2.017.206

XS0400780887

ENIIM 5.875% - 20/01/2014

300.000

110,80%

332.400

334.167

XS0322976415

EOANGR 5.125% - 02/10/2012

100.000

100,95%

100.945

104.008

FR0010096941

FRPTT 4.75% - 08/07/2019

XS0365094811

FRTEL 5.625% - 22/05/2018

825.000

99,80%

823.313

908.541

3.000.000

112,43%

3.372.900

3.528.218

FR0000471948

FRTEL 7.25% - 28/01/2013

75.000

110,18%

82.638

84.233

XS0258428712

FRTUM 4.5% - 20/06/2016

250.000

107.,41%

268.525

281.571

XS0272770396

GE 4.125% - 27/10/2016

1.526.000

100,10%

1.527.508

1.596.449

XS0441800579

GE 4.75% - 30/07/2014

5.000.000

99,91%

4.995.650

5.363.682

XS0363471805

GE 5.25% - 18/05/2015

US38141GBU76

GOLDMAN SACHS 6,6% ZC

3.671.000

99,75%

3.661.933

4.048.861

13.800.497

133,49%

18.422.615

14.599.608

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


170

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código XS0361975443

Designação GS 6.375% - 02/05/2018

Quantidade

Montante do valor nominal

% do valor nominal

4.000.000

99,93%

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

3.997.200

4.254.303 818.592

XS0438140526

GSK 3.875% - 06/07/2015

750.000

101,83%

763.725

FR0000472326

GSZFP 4.75% - 19/02/2013

250.000

106,50%

266.250

270.146

FR0010709279

GSZFP 5.625% - 18/01/2016

1.900.000

109,60%

2.082.400

2.241.441

FR0010678151

GSZFP 6.25% - 24/01/2014

XS0233988004

HSBC 3.75% - 04/11/2015

XS0605521185

HSBC 3.875% - 16/03/2016

XS0257496694

HSBC 4.5% - 14/06/2016

XS0172201955 XS0614190477

237.000

109,85%

260.345

272.789

4.850.000

90,26%

4.377,695

4.876.334

500.000

101.,71%

508.555

532.122

2.400.000

92,21%

2.213.040

2.523.576

HUWHY 5.875% - 08/07/2013

7.000.000

124.08%

8.685.534

7.544.840

IBESM 4.625% - 07/04/2017

2.000.000

99,81%

1.996.120

2.084.832

XS0362224841

IBESM 5.625% - 09/05/2018

2.250.000

101,79%

2.290.320

2.441.544

XS0400006234

IBESM 7.5% - 25/11/2015

650.000

117,31%

762.488

732.171

XS0236951207

IMTLN 4% - 11/12/2015

500.000

103,51%

517.542

520.569

NL0000113140

INTNED 5.25% - 04/01/2013

XS0246593304

INVSA 4% - 14/03/2016

500.000

107,75%

538.750

529.617

6.000.000

92,16%

5.529.800

6.582.135 483,.975

XS0215743252

ISPIM 3.875% - 01/04/2015

500.000

102,94%

514.680

XS0577347528

ISPIM 4.125% - 14/01/2016

1.000.000

94,52%

945.170

969.678

IT0004690126

ISPIM 4.375% - 16/08/2016

1.500.000

100,55%

1.508.250

1.436.005

XS0405713883

ISPIM 5.375% - 19/12/2013

1.600.000

108,10%

1.729.600

1.596.468

XS0161101679

ITALIE TELECOM OLIVETTI 6,875% 05/13

5.500.000

124,34%

6,838,756

5.788.785

XS0329522246

JNJ 4.75% - 06/11/2019 Call

1.550.000

105,78%

1.639.663

1.813.249

XS0362269945

JPM 5.25% - 08/05/2013

17.700.000

99,39%

17.592,215

18.934.856

XS0275164084

KPN 4.75% - 17/01/2017

5.000.000

102,31%

5.115.500

5.640.288

XS0303070030

KPN 4.75% - 29/05/2014

400.000

105,73%

422.936

435.457

XS0194605506

LBBER 4.625% - 18/06/2014

223.000

103,33%

230.426

243.337

XS0260981658

LLOYDS 4.5% - 13/07/2021

1.900.000

102,57%

1.948.880

1.996.567

XS0165449736

LLOYDS 4.875% - 20/03/2015

2.590.000

101,99%

2.641.556

2.307.649

XS0449361350

LLOYDS 5.375% - 03/09/2019

1.000.000

98,13%

981.260

982.266

XS0435070288

LLOYDS 6.375% - 17/06/2016

500.000

102,78%

513.895

532.457

XS0433152690

MCD 4.25% - 10/06/2016

250.000

106,31%

265.770

280.335

XS0353791345

MCD 5% - 26/03/2015

4.500.000

97,83%

4.402.350

5.137.836

DE000A0Z2CS9

MEOGR 5.75% - 14/07/2014

200.000

108,61%

217.220

220.290

XS0310997068

MMM 5% - 14/07/2014 Call

75.000

100,13%

75.095

83.169

XS0497185511

MRKGR 3.375% - 24/03/2015

70.000

102,78%

71.944

74.514

XS0235620142

MS 4% - 17/11/2015

7.500.000

90,36%

6.776.625

6.901.641

100.000

117,17%

11.175

105.587

50.000

99,84%

49.919

54.230 7.421.543

XS0431928760

MTNA 8.25% - 03/06/2013

XS0440279338

NAB 4.75% - 15/07/2016

XS0365320174

NAB 5.5% - 20/05/2015

6.650.000

101,51%

6.750.225

XS0428007081

NBHSS 4.5% - 12/05/2014

1.000.000

101,00%

1.010.000

1.074.128

XS0257884436

NEDG 4.5% - 20/06/2021

1.766.000

99,54%

1.757.876

1.996.909

XS0363740985

NGGLN 5.125% - 14/05/2013

3.000.000

99,14%

2.974.200

3.240.919

XS0432810116

NOVNVX 4.25% - 15/06/2016 Call

3.000.000

104,37%

3.131.100

3.378.654

XS0217395705

NRKLN 3.625% - 20/04/2015

XS0237259329

NWIDE 3.5% - 07/12/2015

500.000

97,28%

486.375

513.678

2.500.000

92,50%

2.312.500

2.562.363

XS0282588952

NYL 4.375% - 19/01/2017

900.000

99,74%

897.642

991.910

XS0358820222

NYX 5.375% - 30/06/2015

3.500.000

98,89%

3.461.000

3.826.347

XS0206152810

OBND 3.875% - 01/12/2014

3.500.000

99,74%

3.490.754

3.714.887

XS0432070752

PFE 4.75% - 03/06/2016 Call

1.250.000

103,42%

1.292.758

1.423.142

XS0300112108

PG 4.5% - 12/05/2014

XS0419179972

PM 4.25% - 23/03/2012

75.000

97,56%

73.170

82.665

500.000

102,76%

513.800

519.321

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


SOCIEDADE VIDA >

171

Demonstrações Financeiras

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Designação

Quantidade

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Montante do valor nominal

% do valor nominal

250.000

113,85%

284.625

299.793

3.600.000

99,33%

3.575.880

4.185.509

Valor de balanço Unitário

Total

XS0419195408

PM 5.75% - 24/03/2016

XS0385771158

PM 5.875% - 04/09/2015

ES0413790017

POPSM 4% - 18/10/2016

800.000

99,10%

792.776

757.350

XS0215828913

PORTEL 4.375% - 24/03/2017

300.000

91,50%

274.500

219.744

XS0150307980

POSIM 5.25% - 03/07/2012

1.150.000

106,32%

1.222.726

1.185,194

XS0240383603

RABOBK 3.375% - 18/01/2016

1.000.000

95,71%

957.050

1.055.996

XS0503734872

RABOBK 3.375% - 21/04/2017

500.000

99,56%

497.795

518.946

XS0339454851

RABOBK 4.75% - 15/01/2018

200.000

101,02%

202.040

224.756

XS0254720633

RBOSCH 4.375% - 19/05/2016

1.600.000

101,22%

1.619.520

1.813.112

XS0433001137

RBOSCH 5.125% - 12/06/2017

100.000

104,92%

104.920

118.138

XS0254035768

RBS 4.25% - 11/05/2016

130.000

99,05%

128.768

122.108

XS0167127447

RBS 4.875% - 22/04/2015

3.000.000

99,35%

2.980.500

2.610.506

XS0428146442

RDSALN 3% - 14/05/2013

143.000

104,44%

149.355

146.897

XS0428147093

RDSALN 4.375% - 14/05/2018

800.000

104,54%

836.285

918.498

XS0301945860

RDSALN 4.625% - 22/05/2017

XS0591586788

REDELE 4.75% - 16/02/2018

250.000

99,73%

249.313

289.515

1.200.000

102,88%

1.234.560

1.291.456

XS0176347044 XS0415624393

REDELE 4.75% - 18/09/2013

2.967.000

100,99%

2.996.237

3.108.310

ROSW 4.625% - 04/03/2013

2.500.000

104,27%

2.606.850

2.685.856

XS0415624120

ROSW 5.625% - 04/03/2016

1.492.000

99,93%

1.490.896

1.786.557

XS0196302425

RWE 4.625% - 23/07/2014

5.975.000

101,77%

6.080.944

6.531.541

XS0147030554

RWE 6.125% - 26/10/2012

956.000

109,68%

1.048.561

1.002.782

XS0414582246

SANDVK 6.875% - 25/02/2014

2.242.000

99,86%

2.238.772

2.589.492

XS0428037666

SANFP 3.5% - 17/05/2013

2.500.000

100,51%

2.512.700

2.628.908

XS0428037740

SANFP 4.5% - 18/05/2016

130.000

109,82%

142.762

147.460

ES0413900020

SANTAN 4% - 08/07/2013

700.000

99,02%

693.140

709.054

XS0544546780

SANTAN 4.125% - 04/10/2017

1.000.000

92,96%

929.600

948.108

ES0413900145

SANTAN 4.125% - 09/01/2017

1.500.000

98,50%

1.477.500

1.499.299

FR0011048966

SEVFP 4.078% - 17/05/2021

500.000

102,69%

513.455

526.472

FR0010745984

SEVFP 4.875% - 08/04/2014

500,000

105,52%

527.600

552.327

XS0294547285

SGOFP 4.75% - 11/04/2017

300.000

88,80%

266.400

312.615

XS0490111563

SHBASS 3.75% - 24/02/2017

400.000

101,97%

407.880

423.196

XS0413806596

SIEGR 5.125% - 20/02/2017

482.000

99,26%

478.452

570.259

XS0369461644

SIEGR 5.625% - 11/06/2018

270.000

101,39%

273.748

326.454

FR0010000448

SNCF 4.375% - 10/07/2018

1.475.000

97,98%

1.445.204

1.623.369

FR0000470288

SNCF 4.75% - 25/10/2012

150.000

108,68%

163.020

155.606

XS0045751996

SNCF 6.75% - 16/09/2013

76.225

118,30%

90.174

84.118

XS0714735890

SNSSNS 6.625% - 30/11/2016

120.000

99,86%

119.826

108.713 3.702.990

XS0354843533

SOCGEN 5.25% - 28/03/2013

3.500.000

100,07%

3.502.440

XS0383634762

SOCGEN 6.125% - 20/08/2018

4.000.000

99,28%

3.971.160

3.638.870

XS0100446268

SOLAR 5.2916% - 04/08/2014

1.300.000

100,00%

1.300.000

1.368.964

XS0377253405

SSELN 6.125% - 29/07/2013

3.600.000

99,83%

3.593.808

3.945.921

XS0217939494

SYNNVX 4.125% - 22/04/2015

100.000

93,78%

93.780

110.613

XS0356044643

T 6.125% - 02/04/2015

4.450.000

101,16%

4.501.570

5.226.776

XS0363922823

TD 5.375% - 14/05/2015

3.000.000

99,46%

2.983.800

3.402.103

XS0241946630

TELEFO 4.375% - 02/02/2016

250.000

104,03%

260.075

256.799

XS0284891297

TELEFO 4.674% - 07/02/2014

200.000

102,66%

205.320

209.621

XS0223268136

TLSAU 3.875% - 24/07/2015

1.000.000

87,53%

875.250

1.078.750

XS0356725084

TLSAU 6% - 08/04/2013

2.100.000

99,61%

2.091.873

2.313.382

XS0428461718

TOTAL 3.625% - 19/05/2015

2.400.000

105,88%

2.541.120

2.615.121

XS0411602765

TOYOTA 6.625% - 03/02/2016

3.000.000

116,63%

3.498.900

3.709.976

Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)


172

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código

Quantidade

Designação

Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço Unitário

Total

XS0203714802

TRNIM 4.25% - 28/10/2014

250.000

104,61%

261.533

XS0436320278

TRNIM 4.875% - 03/10/2019

150.000

106,92%

160.380

256.965 146.567

XS0414340074

TSCOLN 5.125% - 24/02/2015

3.340.000

108,25%

3.615.489

3.816.242

IT0004619109

UBIIM 3.375% - 15/09/2017

1.500.000

93,37%

1.400.535

1.322.500

IT0004533896

UBIIM 3.625% - 23/09/2016

1.000.000

93,58%

935.750

919.155

XS0341224151

UBS 4.875% - 21/01/2013

800.000

100,85%

806.800

854.380

IT0004648603

UCGIM 3.375% - 31/10/2017

1.500.000

94,45%

1.416.750

1.333.538

XS0185030698

UCGIM 4.375% - 10/02/2014

600.000

98,33%

590.001

596.205

XS0345983638

UCGIM 4.875% - 12/02/2013

1.000.000

99,85%

998.520

1.025.677

XS0452418238

ULFP 4.625% - 23/09/2016

1.000.000

105,77%

1.057.660

1.072.450

XS0365327930

URENCO 5.375% - 22/05/2015

3.000.000

99,77%

2.993,160

3.334.288

XS0417208161

VATFAL 5.25% - 17/03/2016

250.000

110,88%

277.205

291.351

XS0424019437

VERBND 4.75% - 17/04/2015

1.100.000

101,48%

1.116.262

1.216.659

XS0307453026

VERBND 5% - 25/06/2014

1.000.000

101,81%

1.018.100

1.100.750

FR0010261388

VIEFP 4% - 12/02/2016

100.000

103,39%

103.389

107.325

FR0010397927

VIEFP 4.375% - 16/01/2017

150.000

99,04%

148.560

156.809

FR0010750497

VIEFP 5.25% - 24/04/2014

1.250.000

108,82%

1.360.250

1.372.068

FR0000474983

VIEFP 5.375% - 28/05/2018

300.000

111,64%

334.905

334.796

FR0010210054

VIVFP 3.375% - 18/07/2012

50.000

93,42%

46.708

51.131

XS0166667344

VOD 5.125% - 10/04/2015

40.000

102,31%

40.924

44.234

XS0408285913

VOD 6.25% - 15/01/2016

6.000.000

110,40%

6.624.000

7.303.149

XS0168882495

VOLKSWAGEN ZERO COUPON

8.000.000

125,19%

10.014.992

8.737.485

XS0470518605

VW 3.5% - 02/02/2015

1.120.000

99,73%

1.116.998

1.200.781

XS0325760444

VW 4.875% - 18/10/2012

100.000

99,31%

99.313

103.565

XS0405876599

VZW 8.75% - 18/12/2015

1.550.000

128,76%

1.995.746

1.946.921

DE0008079575

WESTLB 5% - 15/12/2015

55.000

100,48%

55.264

58.056

XS0365663961

WFC 6% - 23/05/2013

3.150.000

99,98%

3.149,213

3.428,628

sub-total sub-total

1.226.513

466.934.722

484.739.820

499.300.671

1.071.995.721

1.117.123.074

1.094.714.747

2.3 - Derivados de negociação 794013425101

Cap CMS5Y

7.500.000

1,29%

96.375

1,38%

794013425101

Cap CMS5Y

10.500.000

1,29%

134.925

1,38%

145.140

794013425101

Cap CMS5Y

27.000.000

1.,29%

346.950

1,38%

373.218

794013425101

Cap CMS5Y

7.500.000

1,29%

96.375

1,38%

103.672

794013425101

Cap CMS5Y

3.000.000

1,29%

38.550

1,38%

41.469

794013425101

Cap CMS5Y

4.500.000

1,29%

57.825

1,38%

62.203

769013425101

Swaption on IRS

22.000.000

0,64%

141.386

0,00%

sub-total sub-total 3 - TOTAL GERAL

103.672

51

82.000.000

912.386

829.424

1.226.513

1.153.995.721

1.118.035.460

1.095.544.172

1.423.088

1.153.995.721

1.119.409.060

1.096.852.161

Unidade: Euros


SOCIEDADE VIDA >

173

Demonstrações Financeiras

Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correções) - Vida Ramos/Grupos de Ramos

Provisão para sinistros em 31/12/N-1 (1)

Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)

25.125.618

Vida

16.720.638

Provisão para sinistros* em 31/12/N (3)

Reajustamentos (3)+(2)-(1)

14.374.855

5.969.875

Não Vida Acidentes e Doença

0

Incêndio e Outros Danos

0

Automóvel Responsabilidade Civil

0

Outras coberturas

0

Marítimo, Aéreo e Transportes

0

Responsabilidade Civil Geral

0

Crédito e Caução

0

Proteção jurídica

0

Assistência

0

Diversos

0 Total

0

0

0

0

Total Geral

25.125.618

16.720.638

14.374.855

5.969.875

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores Unidade: Euros


174

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Anexo Vida

Notas explicativas integrantes das prémio per capita situou-se em 1.096 euros (contra Demontrações Financeiras da AXA Portugal - 1.536 euros em 2010). Comanhia de Seguros de Vida, S.A. (Montantes expressos em euros, excepto quando indicado)

1. Informação Geral

O grupo L’Union des Assurances de Paris (adiante U.A.P.) iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança U.A.P. – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida). A U.A.P. Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A (adiante designada por AXA Vida ou Companhia), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e U.A.P. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida. A AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Avenida do Mediterrâneo, lote 1.01.1.2, Parque das Nações, em Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida.

O segmento Vida recuou 38,1% (4,6 mil milhões de euros) para 7,5 mil milhões de euros. Esta evolução deveu-se ao facto das principais seguradoras estarem ligadas a grupos bancários, os quais promoveram a venda de produtos de captação de poupanças, como sejam depósitos a prazo, em detrimento dos produtos de seguros e de fundos de investimento. Ao mesmo tempo, a anulação do incentivo fiscal dos produtos de reforma PPR também contribuiu negativamente para esta evolução. De realçar ainda neste segmento o comportamento dos seguros de vida risco, cuja evolução foi menos negativa e alinhada com a conjuntura económica. A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,3% e em Vida ocupou o 8º lugar com um reforço da quota para 2,8%. O canal bancário, incluido na categoria mediadores ligados, representou em 2010 cerca de 85,6% do mercado de Vida (84,8% em 2009). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 52,8% da distribuição (contra 52% em 2009), o que corresponde a um ganho relativo em detrimento dos corretores e balcões.

Todos os dados de mercado apresentados foram As demonstrações financeiras agora apresentadas, recolhidos através da informação anual emanada pela foram aprovadas pelo Conselho de Administração em APS. 28 de Fevereiro de 2012.

2. Bases de apresentação das demonstrações 1.1. Descrição da natureza do negócio da financeiras e principais políticas contabilísempresa de seguros e do ambiente externa ticas adoptadas em que opera O ano 2011 foi um ano de retracção da actividade seguradora. A produção de seguro directo sofreu uma quebra de 4,7 mil milhões de euros (-28,6%), motivada pelo segmento Vida cujo decréscimo foi bastante acentuado. Por este facto, a penetração da actividade na economia decaiu quase 3 pontos para 6,5%. O

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado


SOCIEDADE VIDA >

Anexo Vida

pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de Dezembro e pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro, seguindo o estabelecido das Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS), com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia. As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor, nomeadamente, os activos financeiros e os passivos financeiros associados a contratos de investimento em que o risco é suportado pelo tomador de seguro. Os restantes activos e passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Ver Nota 3. As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com aquelas utilizadas em exercícios anteriores.

175

Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões, alterações e melhorias nas Normas e Interpretações com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2011: I. IAS 32 (alteração), “Instrumentos financeiros: Apresentação – classificação de direitos emitidos”. Esta alteração refere-se à contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos prorata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em Capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. II. IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’. Esta alteração permite às entidades que adoptem IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 – ‘Instrumentos financeiros – Divulgações’, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até de 31 de Dezembro de 2009. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. III. IAS 24 (alteração) ‘Partes relacionadas’. A alteração à norma elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. Adicionalmente, a definição de parte relacionada foi alterada para eliminar inconsistências na identificação e divulgação das partes relacionadas. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.


176

IV. IFRIC 14 (alteração) ‘IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas’. Esta alteração clarifica que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. V. IFRIC 19 (alteração) ‘Regularização de passivos financeiros com instrumentos de capital’. Esta interpretação clarifica qual o tratamento contabilístico a adoptar quando uma entidade renegoceia os termos de uma dívida que resulta no pagamento do passivo através da emissão de instrumentos de capital próprio (acções) ao credor. Um ganho ou uma perda é reconhecido nos resultados do exercício, tomando por base o justo valor dos instrumentos de capital emitidos e comparando com o valor contabilístico da dívida. A mera reclassificação do valor da dívida para o capital não é permitida. Esta alteração não tem impacto nas Demonstrações financeiras da Companhia. Melhoria anual das normas em 2010, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011 O processo de melhoria anual de 2010 afecta as normas: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 7, IAS 1, IAS 27, IAS 34 e IFRIC 13. Estas melhorias foram adoptadas pela Companhia, quando aplicáveis. I. IFRS 1, ’Adopção pela primeira vez das IFRS’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que: a. Uma entidade que adopte as IFRS pela primeira vez, e que altere as suas políticas contabilísticas ou a utilização das isenções previstas pela IFRS 1 após a publicação de demonstrações financeiras intercalares deve justificar essas alterações e incluir os respectivos impactos na reconciliação dos saldos iniciais, nas primeiras demonstrações financeiras reportadas em IFRS;

AXA

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Relatório de Gestão e Contas de 2011

b. A isenção de utilizar o “custo considerado” resultan-te de uma revalorização efectuada no âmbito de eventos como uma privatização, ocorrido à data ou antes da data da transição para as IFRS é alargada às revalorizações que ocorrem durante o primeiro período das demonstrações financeiras reportado em IFRS; c. As Entidades sujeitas a regulação podem utilizar os valores contabilísticos dos activos tangíveis e activos intangíveis conforme registados no âmbito do normativo anterior, como “custo considerado”, item a item. Na data da transição, as Entidades que utilizam esta isenção são obrigadas a testar cada activo para imparidade conforme previsto na IAS 36 – ‘Imparidade de activos’. II. IFRS 3, ‘Concentrações de actividades empresariais’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que: a. Pagamentos contingentes resultantes de uma concentração de actividades empresariais ocorridas em data anterior à adopção da IFRS 3 Revista (2008), devem ser contabilizados de acordo com os requisitos da versão anterior da IFRS 3 (2004); b. A opção de mensurar os interesses não controlados ao justo valor ou na proporção da percentagem detida sobre o activo líquido da entidade adquirida aplica-se apenas a instrumentos que representem efectiva “propriedade” na entidade e que dão direito a uma proporção nos activos líquidos, em caso de liquidação. Todas as outras componentes dos interesses não controlados são mensuradas ao justo valor excepto se outra base de mensuração seja exigida pelas IFRS; c. Os requisitos da IFRS 3 aplicam-se a todas as transacções de pagamentos baseado em acções que são parte de uma concentração de actividades empresariais, incluindo os planos de pagamentos baseados em acções não alterados ou alterados voluntariamente.


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Anexo Vida

III. IFRS 7, ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria refere a necessidade de conjugar as divulgações quantitativas e qualitativas, bem como a natureza e extensão dos riscos resultantes dos instrumentos financeiros registados nas demonstrações financeiras preparadas em IFRS. IV. IAS 1, ‘Apresentação das demonstrações financeiras’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). O IASB clarifica que uma entidade pode apresentar a reconciliação das alterações de cada componente do capital próprio na demonstração das alterações ao capital próprio ou nas notas às demonstrações financeiras. V. IAS 27, ‘Demonstrações financeiras separadas e consolidadas’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2010). Esta melhoria clarifica que as alterações efectuadas à IAS 21, IAS 28 e IAS 31 resultantes da revisão efectuada à IAS 27, devem ser aplicadas prospectivamente. VI. IAS 34, ‘Relato financeiro intercalar’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Maior ênfase nos requisitos de divulgação da IAS 34 relativamente a eventos e transacções, incluindo alterações à mensuração ao justo valor, e à necessidade de actualizar informação relevante relativa ao último relatório anual. VII. IFRIC 13 – ‘Programas de fidelização de clientes’ (efectiva para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2011). Esta melhoria clarifica que quando o justo valor dos “créditos de prémios” é mensurado com base no justo valor dos “prémios” pelos quais podem ser trocados, o justo valor dos “créditos de prémios” deve ter em consideração o impacto da estimativa dos créditos que irão expirar assim como o justo valor dos descontos ou incentivos que teriam de ser oferecidos aos clientes a quem não foram atribuídos “créditos de prémio” numa venda inicial.

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Novas normas e alterações a normas existentes que apesar de já estarem publicadas, apenas são de aplicação obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior I. IFRS 1 (alteração), ‘Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração visa incluir uma isenção específica para as entidades que operavam anteriormente em economias hiperinflacionárias, e adoptam pela primeira vez as IFRS. A isenção permite a uma Entidade optar por mensurar determinados activos e passivos ao justo valor e utilizar o justo valor como “custo considerado” na demonstração da posição financeira de abertura para as IFRS. Outra alteração introduzida refere-se à substituição das referências a datas específicas por “data da transição para as IFRS” nas excepções à aplicação retrospectiva da IFRS. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. II. IRFS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2011). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração à IFRS 7 refere-se às exigências de divulgação a efectuar relativamente a activos financeiros transferidos para terceiros mas não desreconhecidos do balanço por a entidade manter obrigações associadas ou envolvimento continuado. Esta alteração não tem impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. III. IAS 12 (alteração), ‘Impostos sobre o rendimento’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que uma Entidade mensure os impostos diferidos relacionados com activos dependendo se a Entidade estima recuperar o valor líquido do activo através do uso ou da venda, excepto para as propriedades de investimento mensuradas de acordo com o modelo do justo valor. Esta alteração incorpora na IAS 12 os princípios incluídos na SIC 21. Esta alteração não tem


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impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. IV. IAS 1 (alteração), “Apresentação de demonstrações financeiras” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012). Esta alteração está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta alteração requer que as Entidades apresentem de forma separada os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não no futuro por resultados do exercício e o respectivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. V. IFRS 9 (novo), “Instrumentos financeiros – classificação e mensuração” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 9 refere-se à primeira parte da nova norma sobre instrumentos financeiros e prevê duas categorias de mensuração: o custo amortizado e o justo valor. Todos os instrumentos de capital são mensurados ao justo valor. Um instrumento financeiro é mensurado ao custo amortizado apenas quando a Entidade o detém para receber os cashflows contratuais e os cash-flows representam o nominal e juros. Caso contrário os instrumentos financeiros, são valorizados ao justo valor por via de resultados. VI. IFRS 10 (novo), “Demonstrações financeiras consolidadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 10 substitui todos os princípios associados ao controlo e consolidação incluídos na IAS 27 e SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo. O princípio base de que o consolidado apresenta a empresa mãe e as subsidiárias como uma entidade única mantém-se inalterado. VII. IFRS 11 (novo), ‘Acordos conjuntos’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 11 centra-se nos direitos e obrigações dos acordos conjuntos em vez da forma legal. Acordos conjuntos podem ser Operações

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conjuntas (direitos sobre activos e obrigações) ou Empreendimentos conjuntos (direitos sobre o activo líquido por aplicação do método da equivalência patrimonial). A consolidação proporcional deixa de ser permitida. VIII. IFRS 12 (novo) – “Divulgação de interesses em outras entidades” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta norma estabelece os requisitos de divulgação para todos os tipos de interesses em outras entidades, incluindo empreendimentos conjuntos, associadas e entidades de fim específico, de forma a avaliar a natureza, o risco e os impactos financeiros associados ao interesse da Entidade. Uma Entidade pode efectuar algumas ou todas as divulgações sem que tenha de aplicar a IFRS 12 na sua totalidade ou as IFRS 10 e 11 e as IAS 27 e 28. IX. IFRS 13 (novo) – “Justo valor: mensuração e divulgação” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IFRS 13 tem como objectivo aumentar a consistência, ao estabelecer uma definição precisa de justo valor e constituir a única fonte dos requisitos de mensuração e divulgação do justo valor a aplicar de forma transversal por todas as IFRS. X. IAS 27 (revisão 2011) “Demonstrações financeiras separadas” (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 27 foi revista após a emissão da IFRS 10 e contém os requisitos de contabilização e divulgação para investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas quando uma Entidade prepara demonstrações financeiras separadas. XI. IAS 28 (revisão 2011) ‘Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. A IAS 28 foi revista após a emissão da IFRS 11 e prescreve o tratamento contabilístico dos investimentos


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Anexo Vida

em associadas e estabelece os requerimentos para a aplicação do método da equivalência patrimonial.

estrangeira são efectuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.

XII. IAS 19 (revisão 2011),’Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013). Esta norma está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia. Esta revisão introduz diferenças significativas no reconhecimento e mensuração dos gastos com benefícios definidos e benefícios de cessação de emprego, bem como nas divulgações a efectuar para todos os benefícios concedidos aos empregados. Os desvios actuariais passam a ser reconhecidos de imediato e apenas nos “Outros rendimentos integrais” (não é permitido o método do corredor). O custo financeiro dos planos com fundo constituído é calculado na base líquida da responsabilidade não fundeada. Os Benefícios de cessação de emprego apenas qualificam como tal se não existir qualquer obrigação do empregado prestar serviço futuro.

Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.

2.2. Principais adoptadas

políticas

contabilísticas

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras.

2.2.1. Reporte por segmentos

Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros segmentos que operam em outros ambientes económicos.

2.2.2. Transacções em moeda estrangeira

As conversões para euros das transacções em moeda

As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício. Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as quais são registadas em reservas.

2.2.3. Activos tangíveis

Estes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Activos tangíveis Equipamento administrativo

Taxa anual 12,5%

Máquinas e ferramentas

12,5%

Equipamento informático

20% a 33,33%

Instalações interiores

6,67% a 10%

Outras imobilizações corpóreas

10% a 12,5%

Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia.


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A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo. Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo. O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros.

2.2.4. Terrenos e edifícios

Terrenos e edifícios de uso próprio O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de uso próprio é o modelo do custo depreciado, previsto na IAS 16, sujeito a testes de imparidade. Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela Companhia são aqueles cujo destino é na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus próprios serviços. Terrenos e edifícios de rendimento O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e tratado pela IAS 16, sujeito a teste de imparidade. Todos os edifícios classificados como de rendimento, estão maioritariamente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. Imparidade de terrenos e edifícios De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de activos é baseado no valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso.

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De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); ou b) Valores comparáveis de mercado. Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, tal é uma indicação de que um valor de imparidade deve ser registado. Neste caso, é registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos estes testes são efectuados para verificar se existe lugar à constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao cálculo de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%.

2.2.5. Activos intangíveis

Os custos com activos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida: Activos Intangíveis

Taxa anual

Aplicações Informáticas

33,33%

Despesas de instalação

33,33%

Constituem activos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.


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Anexo Vida

Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.

2.2.7. Activos financeiros

O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados futuros.

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.

2.2.6. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (ACEs e AEIEs)

São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade de controlar a política operacional e financeira da entidade. São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a faculdade de exercer influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade. São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas), todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do empreendimento. Nesta categoria incluemse as participações da Companhia em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE), onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao custo de aquisição, e sujeitos a testes de imparidade, anualmente.

A. Classificação Activos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros de negociação, são os activos adquiridos com o objectivo principal de serem transaccionados no curto prazo.

Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos, designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados. Activos disponíveis para venda Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) a Axa Vida tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas. Investimentos a deter até à maturidade São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda. Empréstimos e contas a receber Inclui activos financeiros excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.


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B. Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento Aquisições e alienações: os activos financeiros são reconhecidas na data da negociação (“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transacção são directamente reconhecidos em resultados.

para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre: (i) as amortizações segundo a taxa efectiva – por contrapartida do resultado do exercício; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida (no caso de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados; e (iii) a variação no justo valor (excepto risco cambial) – por contrapartida de reservas.

Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) tenha transferido o controlo sobre os activos, não obstante retenha parte, mas não substancialmente, de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção.

O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.

C. Mensuração subsequente Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas. Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos activos a representar modalidades com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas, e, quando positivas, posteriormente transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, pela parte que é do tomador de seguro. Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis

Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas de imparidade.

Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade. D. Transferências entre categorias de activos financeiros Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros ao justo valor através de resultados - negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos e contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de empréstimos e contas a receber e activos financeiros a deter até à maturidade são também permitidas.


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Anexo Vida

E. Imparidade Os activos representados no Balanço da Companhia foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os activos financeiros, tendo a Companhia adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: Títulos de rendimento variável É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses. Esta perda é definitiva e não recuperável. Títulos de rendimento fixo É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos, esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro.

incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. Derivados embutidos Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são registados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em resultados. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros com derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados no período. O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.

2.2.8. Instrumentos financeiros derivados

2.2.9. Passivos financeiros

O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização

Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.

Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em resultados do período.

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.


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2.2.10. Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.

2.2.11. Capital social

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2.2.13. Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos resultados

Prémios Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.

As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de imposto.

Custos de aquisição Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados e aos custos indirectos imputados a esta função.

2.2.12. Contratos de seguro e contratos de investimento - classificação

As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.

A Companhia, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos classificados como: Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados Contratos em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo (Contratos de seguro) ou contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de participação discricionária dos resultados (contratos de investimento com participação nos resultados). Estes contratos são considerados para efeitos contabilísticos, como contratos de seguros, em conformidade com a IFRS4. Contratos de investimento sem participação nos resultados Contratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de participação discricionária. Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro.

Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço. Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em


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pressupostos actuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal. Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue: ◘◘ A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e ◘◘ Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR). Provisão Para Participação nos Resultados Atribuída Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos. Provisão Para Participação nos Resultados a Atribuir Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Corresponde assim e de acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, aos ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, que são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efectivos ou estimados

que, em conformidade com os tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida.

2.2.14. Contratos de investimento sem participação nos resultados Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.

2.2.15. Impostos sobre o rendimento

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as respectivas diferenças.

2.2.16. Benefícios concedidos aos empregados

Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego) Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador cujo texto foi publicado


186

no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas. Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012. O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em 2012. As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões. Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2011, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do ”SORIE“. Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:


SOCIEDADE VIDA >

Ano Cívil

187

Anexo Vida

Percentagem de contribuição para o PIR

2012

1,00

2013

2,25

2014

2,50

2015

2,75

2016

3,00

2017 e seguintes

3,25

Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo) Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a 50 anos). Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o esquema seguinte: a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia; b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia; c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia. As responsabilidades da Companhia com prémios de permanência não foram calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito

Projectada, dada a respectiva imaterialidade e o “timing” da publicação do novo CCT. Em 2012, reconhecer-se-á as respectivas responsabilidades. Seguro de saúde (benefício de curto prazo) A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo. Bónus de desempenho (benefício de curto prazo) As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem. Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo) Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica “Acréscimos e diferimentos” do passivo.

2.2.17. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes

São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões.


188

Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a existência de um influxo económico futuro de recursos. A esta data não existem activos e passivos contingentes.

2.2.18. Reconhecimento de juros e dividendos

Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

mensuração da perda por imparidade. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados. Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, acções e unidades de participação em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.

2.2.19. Reconhecimento de outros rendimentos e gastos Os outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio do acréscimo.

2.2.20. Locações

A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal cumprindo os critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. Locações operacionais Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locações financeiras Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital


SOCIEDADE VIDA >

Anexo Vida

que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. Nesta data apenas existem contratos de locação operacional.

2.2.21. Activos não correntes detidos para venda

Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperável principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável. Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.

3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos para determinar as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na Nota 2. A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicados são apropriados pelo que as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.

189

Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.

3.1. Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro e de investimento, respectivamente As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, respectivamente.

As provisões matemáticas têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e formulas actuariais enquadradas no normativo ISP. A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, á responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos custos directos e indirectos associados á sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s são estimados com base na experiencia passada, informação disponível e na aplicação de métodos estatísticos. O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constitui estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A Companhia calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas técnicas e planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros.


190

3.2. Justo valor de activos/passivos financeiros

O justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.

3.3. Imparidade dos activos financeiros

A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de estimativas de justo valor.

3.4. Pensões e outros benefícios a empregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rendibilidades de investimentos estimadas bem como outros factores que podem ter impactos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões.

3.5. Impostos sobre os lucros

O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas. De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais, poderem rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Companhia durante um período de quatro anos. Assim sendo, é possível que haja correcções á matéria colectável, resultante principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Companhia, que não haverá correcções

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.

4. Informação por Segmentos A actividade desta Companhia é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território Português. O relato por segmento em 2011 e 2010 é como se segue, em euros:


SOCIEDADE VIDA >

191

Anexo Vida

2011 Activo

Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios

Seguros Vida

5.954.631

Seguros Ligados

Operações Capitalização de Seguros Não Ligados

Contratos de Investimentos

Não afectos

458.912

Total

6.413.544

30.750.589

6.601.627

37.352.217

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação

0 829.424

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

829.424 36.676.473

Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda

990.008.902

2.670.528

0

36.676.473

0

0

37.927.086

29.781.751

1.060.388.267

Empréstimos concedidos e contas a receber

0

0

Investimentos a deter até à maturidade

0

0

Outros activos tangíveis Outros activos Total

Passivo e Capital Próprio

Provisões Técnicas

216.508

0

900.103 1.028.660.158

37.135.385

Seguros Vida

Seguros Ligados

1.013.584.687

36.145.979

2.670.528

Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados

870.306

31

28.569.837

29.469.972

37.927.117

65.823.522

1.172.216.710

Contratos de Investimento

Não afectos

2.831.626

Passivos Financeiros

1.086.814

Total

1.052.562.292 26.830.688

26.830.688

Outros passivos financeiros

57.720

57.720

Passivos por benéfico pós-emprego

67.538

67.538

Outros credores

8.732.109

8.732.109

Passivos por impostos

2.516.260

2.516.260

Acréscimos e diferimentos

2.245.588

2.245.588

0

0

Outras provisões Capital Próprio Total

1.013.584.687

36.145.979

2.831.626

26.830.688

79.204.515

79.204.515

92.823.730

1.172.216.710

Unidade: Milhares de Euros


192

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2010 Activo

Seguros Vida

Seguros Ligados

Operações Capitalização de Seguros Não Ligados

Contratos de Investimentos

Caixa e equivalentes

27.927.110

1.850

Terrenos e edifícios

7.691.176

509

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação

1.679.634

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

5.197.973

27.928.960 30.197.922

37.889.607 0

111

1.679,.46

0

38.033.244

0

0

38.033.244

1.026.730.935

Total

0

Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda

Não afetos

57.145.574

34.619.669

1.123.694.151

Empréstimos concedidos e contas a receber

0

0

Investimentos a deter até à maturidade

0

0

Outros activos tangíveis Outros activos Total

Passivo e Capital Proprio

Provisões Técnicas

59.793

4

306.463 1.064.395.112

38.033.244

Seguros Vida

Seguros Ligados

1.055.927.242

37.984.071

5.197.973

Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados

291.761

20

20.391.684

20.698.168

57.148.069

85.501.036

1.250.275.434

Contratos de Investimento

Não afectos

5.761.105

Passivos Financeiros

351.558

Total 2010

1.099.672.417 44.430.712

Outros passivos financeiros Passivos por benéfico pós-emprego

44.430.712 57.720

57.720

356.075

356.075

Outros credores

7.246.812

7.246.812

Passivos por impostos

2.473.322

2.473,322

Acréscimos e diferimentos

1.553.497

1.553.497

0

0

Outras provisões Capital Próprio Total

1.055.927.242

37.984.071

5.761.105

44.430.712

94.484.879

94.484,879

106.172.305

1.250.275.434 Unidade: Euros


SOCIEDADE VIDA >

193

Anexo Vida

Ganhos e Perdas 2011 Ganhos e Perdas

Prémios emitidos de seguro directo

Seguros Vida

Seguros Ligados

Operações Capitalização de Seguros Não Ligados

193.997.285

6.608.261

4.682

(244.501.174)

(6.440.513)

(3.079.147)

(254.020.835)

3.020.048

39.868.817

Comissões de contratos de investimento Custos com sinistros de seguro directo

Provisão para participação nos resultados

Não afectos

Total

200.610.228 6.724

Outras provisões técnicas Provisão matemática

Gestão de Fundo de Pensões

Contratos de Investimento

6.724

(161.371)

(161.371)

36.848.769 (304.712)

0

(60.487)

0

0

0

(365.199)

(13.959.833)

6.377

(114.905)

6.724

0

0

(14.061.637)

Resultado resseguro aceite

1.020.639

19.770

Resultado resseguro cedido

1.009.435

Margem técnica deseguro directo

Margem técnica líquida

(11.929.759)

1.040.409 1.009.435

26.146

(114.905)

6.724

0

0

(12.011.794)

Custos exploração

(13.126.543)

(447.138)

(317)

(455)

(118.528)

(152.437)

(13.845.418)

Resultado de exploração

(25.056.303)

(420.992)

(115.221)

6.269

(118.528)

(152.437)

(25.857.212)

36.585.308

305.483

160.679

1.633.035

3.029.987

41.714.492

11.426.212

(115.509)

45.458

1.639.303

2.877.550

15.754.487

Seguros Vida

Seguros Ligados

Resultado financeiro Perdas imparidade Resultado antes de impostos

(102.793)

(102.793) (118.528)

2010 Ganhos e Perdas

Prémios emitidos de seguro directo

Operações Capitalização de Seguros Não Ligados

217.811.044

116.921

28.091

(169.662.840)

(23.402.259)

(16.721.200)

Contratos de Investimento

Gestão de Fundo de Pensões

Não afectos

217.956.056

Comissões de contratos de investimento Custos com sinistros de seguro directo

13.626

Outras provisões técnicas Provisão matemática Provisão para participação nos resultados

Total

13.626

(209.786.300)

21.527.912 (57.946.585)

21.527.912 16.281.122

(41.665.463)

(1.522.054)

0

(115.318)

0

0

0

(1.637.372)

(11.320.436)

(1.757.426)

(527.305)

13.626

0

0

(13.591.540)

Resultado resseguro aceite

411.124

0

Resultado resseguro cedido

631.599

Margem técnica deseguro directo

Margem técnica líquida

(10.277.713)

411.124 (527.305)

(1.757.426)

(1.821)

631.599 13.626

(12.548.818)

Custos exploração

(14.120.622)

(7.580)

(529.126)

(883)

0

0

(14.525.372)

Resultado de exploração

(24.398.335)

(1.765.006)

652.184

12.743

(113.245)

(281.221)

(27.074.190)

40.872.255

2.519.292

652.184

1.340.820

754.286

123.058

1.353.563

Resultado financeiro Perdas imparidade Resultado antes de impostos

45.384.551

(122.026) 16.351.893

(122.026) (113.245)

(281.221)

18.188.335 Unidade: Euros


194

AXA

5. Prémios adquiridos, líquidos de resseguro

Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2011 são na sua totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 200.610.228 euros (2010: 217.956.056 euros). 2011 Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro aceite Prémios de resseguro cedido Prémios líquidos de resseguro

2010

200.610.228

217.956.056

1.582.846

1.940.402

1.207.321

688.845

200.985.754

219.207.612

Os prémios brutos emitidos por segmento em 2011 e 2010 são como segue: Prémios brutos emitidos

2011

2010

Seguros de vida

193.997.285

217.811.044

Seguros ligados

6.608.261

116.921

4.682

28.091

200.610.228

217.956.056

Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Total

Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco. De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a contratos em que apenas se transfere o risco financeiro sem participação nos resultados são classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são contabilizados como prémios. Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e saldo de resseguro relativos a 2011 e 2010 podem ser ainda decompostos como segue:

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011


SOCIEDADE VIDA >

195

Anexo Vida

2011 Prémios brutos emitidos de seguro directo Relativos a contratos individuais

200.610.228 176.044.691

Relativos a contratos de grupo

24.565.537

Periódicos

58.811.810

Não periódicos

141.798.418

De contratos sem participação nos resultados

4.533.792

De contratos com participação nos resultados

189.468.175

De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

6.608.261

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite

200.610.228 200.610.228

200.610.228 1.582.846

Prémios brutos emitidos de resseguro cedido

1.207.321

Saldo de resseguro

1.009.435

2010 Prémios brutos emitidos de seguro directo Relativos a contratos individuais Relativos a contratos de grupo Periódicos Não periódicos

217.956.056 191.217.264 26.738.792 69.275.259 148.680.797

De contratos sem participação nos resultados

4.100.497

De contratos com participação nos resultados

213.738.638

De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

217.956.056

116.921

217.956.056

217.956.056

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite

1.940.402

Prémios brutos emitidos de resseguro cedido

688.845

Saldo de resseguro

631.599


196

AXA

6. Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento podem ser observadas no quadro seguinte: 2011

2010

Comissões de subscrição

6.274

13.626

Total

6.274

13.626

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

No exercício de 2011 e 2010 foram obtidos os seguintes rácios (incluindo produtos poupança): 2011 Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas Rácio Combinado

No caso da AXA Vida, para o ano de 2011 os fees foram unicamente provenientes das comissões de gestão.

Variação

107%

106%

1%

7%

7%

0%

113%

112%

1%

O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia: 2011

As comissões acima referidas incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as penalizações por resgate (se aplicável) e de encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro investimento.

2010

Custos com sinistros de seguro Directo (sem imputação)

2010

Variação

253.580.912 100% 209.348.526 100%

21%

Vencimentos

103.517.706

41% 122.172.545

58%

Resgates

129.960.335

51%

67.965.383

32%

-15% 91%

Sinistros

15.543.041

6%

14.123.798

7%

10%

Rendas

4.559.829

2%

5.086.801

2%

-10%

7. Custos com sinistros, líquidos de resseguro

Os custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 podem ser analisados no quadro que se segue: 2011

2010

254.020.835

209.786.300

Montantes pagos

249.355.347

208.351.031

Prestações

248.915.424

207.913.257

439.923

437.774

4.665.488

1.435.270

(2.052.763)

(1.230.895)

(2.220.390)

(495.176)

Seguro Directo

Custos de gestão de sinistros imputados (ver nota 12) Provisão para sinistros (variação) Resseguro cedido Montantes pagos Provisão para sinistros (variação)

167.626

(735.719)

1.015.157

1.059.311

Montantes pagos

1.818.958

461.019

Provisão para sinistros (variação)

(803.801)

598.292

252.983.228

209.614.716

Resseguro aceite

Custos com sinistros, líquidos de resseguro

8. Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

Na rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as variações das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro, relativamente a contratos em que existe risco de seguro, de acordo com a IFRS4. Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de investimentos, unit-linked, sendo a 31 de Dezembro de 2011 no valor de 36.255.315 euros (35.838.575 euros líquidos de custos de aquisição diferidos). Ver detalhe na nota 9.


SOCIEDADE VIDA >

197

Anexo Vida

9. Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro considera a variação das responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados. Seguros Vida

PM Não Zillmerizada a 31.12.2009 Variação da PM em G&P - Seguro Directo Participação nos resultados incluída na PM PM Não Zillmerizada a 31.12.2010 Variação da PM em G&P - Seguro Directo Participação nos resultados incluída na PM PM Não Zillmerizada a 31.12.2011

Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados

Seguros Ligados

Total

964.712.301

19.841.187

57.621.856

1.042.175.343

57.946.585

(16.281.122)

(21.527.912)

20.137.550

724.571

511.272

0

1.235.843

1.023.383.457

4.071.337

36.093.943

1.063.548.737

(36.848.769)

(3.020.048)

161.371

(39.707.445)

1.923.491

97.934

0

2.021.452

988.458.179

1.149.233

36.255.315

1.025.862.717

Ver adicionalmente a nota 30.

10. Participação nos resultados, líquida de resseguro A rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo de responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis

aos tomadores de seguros em contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação nos resultados (ver adicionalmente a nota 30) e ii) às valias potenciais de títulos já alienados que foram atribuídos no exercício, como segue:

2011 Participação nos resultados atribúida Seguro de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Valias realizadas de títulos anteriormente alienados decorrentes da transição para o novo PCES Seguro de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados Total Sub-Total Seguro de Vida Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados

2010

2.202.485

4.303.464

2.141.998

4.188.146

60.487

115.318

1.837.286

2.666.092

1.837.286

2.666.092

0

0

365.200

1.637.372

304.712

1.522.054

60.487

115.318


198

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

11. Custos e gastos de exploração líquidos

Os custos e gastos de exploração líquidos relativos a 2011 e 2010 podem ser observados no quadro: 2011

2010

Custos de aquisição - Remunerações de mediação

6.174.819

6.234.686

Custos de aquisição - Remunerações mediação aceite

(472.719)

469.967

Custos de aquisição imputados (Nota 12) Custos de aquisição diferidos (variação) Custos gestão de fundos de pensões imputados Custos de aquisição - Sub-total Custos administrativos - Remunerações de mediação

4.551.700

3.989.723

(1.230.624)

(728.410)

118.528

113.245

9.141.703

10.079.210

25.964

29.009

Custos administrativos imputados (Nota 12)

4.203.955

4.605.899

Custos administrativos - Sub-total

4.229.919

4.634.908

Comissão e participação nos resultados de resseguro

(163.992)

(89.549)

Comissão e participação nos resultados de resseguro - Sub-total

(163.992)

(89.549)

13.207.630

14.624.570

Custos de exploração líquidos

Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões (ver Nota 12). A metodologia de imputação utilizada para 2011 foi consistente com aquela adoptada em 2010.

12. Custos por natureza imputados

Os custos por natureza imputados por função são analisados como segue: 2011

2010

439.923

437.774

Custos de aquisição (ver nota 11)

4.551.700

3.989.723

Custos administrativos (ver nota 11)

4.203.955

4.605.899

Custos de gestão de investimentos (ver nota 11)

2.668.161

2.833.864

Custos com sinistros (ver nota 7)

Custos de gestão dos fundos de pensões (ver nota 21) Total

118.528

113.245

11.982.267

11.980.504


SOCIEDADE VIDA >

199

Anexo Vida

Principais variações: Custos aquisição: o acréscimo face ao período homólogo resulta do aumento de custos com rappel, bem como os resultantes da implementação do novo edifício sede em Lisboa. Custos Administrativos: a redução verificada resulta de custos ocorridos em 2010 com pré reformas. parcialmente compensado com acréscimo de custos, decorrentes da implementação do novo edifício sede em Lisboa. A estrutura por função/natureza a Dezembro de 2011 e 2010 é como segue: 2011 AXA Vida

Estrutura Função/Natureza Administrativa

Aquisição

Sinistros

Investimentos

F.Pensões

Total

Pessoal

29%

47%

10%

2%

86%

30%

FSE

55%

44%

70%

46%

14%

49%

2%

0%

0%

8%

0%

3%

14%

8%

20%

10%

0%

11%

Provisões

0%

0%

0%

0%

0%

0%

Juros

0%

0%

0%

0%

0%

0%

Comissões

0%

0%

0%

32%

0%

7%

100%

100%

100%

100%

100%

100%

Impostos Amortizações

Totais

2010 AXA Vida

Estrutura Função/Natureza Administrativa

Aquisição

Sinistros

Investimentos

F.Pensões

Total

Pessoal

51%

49%

13%

0%

83%

37%

FSE

36%

44%

70%

39%

17%

40%

2%

0%

0%

5%

0%

2%

Impostos

12%

7%

17%

9%

0%

9%

Provisões

0%

0%

0%

0%

0%

0%

Juros

0%

0%

0%

0%

0%

0%

Comissões

0%

0%

0%

47%

0%

11%

100%

100%

100%

100%

100%

100%

Amortizações

Totais


200

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

A desagregação por natureza é analisada como segue: 2011

2010

Custos com o pessoal

3.596.469

4.438.918

Fornecimentos e serviços externos:

5.878.903

4.822.032

3.588.509

2.418.628

Rendas e alugueres

534.706

331.343

Conservação e reparação

491.167

740.166

Publicidade e propaganda

453.904

353.144

Limpmeza, higiene e conforto

130.946

199.371

Outros FSEs

112.962

114.738

Trabalhos especializados

Exames médicos - clínicas

65.624

74.051

Formação de mediadores

30.343

12.299

Pessoal contratado

16.995

15.303

0

13.085

Gastos com cobrança de prémios

99.831

166.368

Electricidade

79.083

117.724

Deslocações e estadas

71.749

91.022

Avenças e honorários

57.358

56.202

Vigilância e Segurança

53.216

0

Impressos

40.509

43.034

Mudanças e arrumos

Despesas de representação Outros de valor inferior a 40 mil euros Impostos e taxas Amortizações/depreciações do exercício:

40.505

43.910

124.456

146.382

313.590

255.626

1.317.161

1.124.263

Vigilância e Segurança

563.757

480.410

Impressos

753.404

643.853

10.189

950

Custos financeiros Avenças e honorários Total

Principais variações: Trabalhos especializados: Incluem um montante de €2 milhões (2010: € 2 milhões), debitado pelos ACE’s/ AEIE’s do grupo AXA.

865.955

1.338.716

11.982.267

11.980.504

Rendas e Alugueres: implementação do novo edifício sede, parcialmente compensada pela desocupação de 2 edifícios. Conservação e reparação: medidas de contenção de custos com a manutenção de edifícios.


SOCIEDADE VIDA >

201

Anexo Vida

Publicidade e propaganda: o acréscimo resulta do desenvolvimento dos negócios com segmentos estratégicos.

Amortizações / depreciações do exercício: acréscimo explicado pelo investimento em infra-estruturas e mobiliário no edifício nova sede.

Vigilância e Segurança: custos com o edifício da nova sede.

Comissões: redução de custos com gestão de investimentos mobiliários. Os decompõem-se como segue:

Impostos e taxas: custos com taxa de esgotos (2011) e aumento nas quotizações para APS.

2011

2010

Remunerações Órgãos sociais Pessoal Encargos sobre remunerações

150.604

161.602

2.581.005

2.479.602

673.809

600.559

30.367

832.617

0

132.712

Benefícios pós-emprego Planos de benefícios definidos Outros benefícios a longo prazo dos empregados Benefícios de cessação de emprego

2.318

0

Seguros obrigatórios

66.485

66.538

Gastos de acção pessoal

72.444

86.248

Outros gastos com pessoal Total

19.437

79.040

3.596.469

4.438.918


202

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Principais variações: Remunerações–pessoal: acréscimo sobretudo pelo rappel pago em 2011.

explicado

Planos de benefícios definidos / Outros benefícios a longo prazo dos empregados: em 2010 verificou-se pré reformas. O número de trabalhadores por categoria no ano de 2011 e 2010 foi o seguinte: Categorias

2011

Dirigentes executivos Quadros superiores Quadros médios

2010 1

1

10

10

4

4

Profissionais altamente qualificados

21

22

Profissionais qualificados

25

26

Total

61

63

Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 746.478 euros (2010: 731.521 euros), 74.656 euros (2010: 32.463 euros) e 24.731 euros (2010: 22.732 euros). As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pelo accionista Mague. No exercício de 2011 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego

(custos com fundo de pensões) e prémios, os montantes de 69 mil euros (2010: 69 mil euros), 0 euros (2010:15 mil euros) e 55 mil euros (2010: 69 mil euros). O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de 6 mil euros (2010: 2 mil euros). Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados nas rubricas de trabalhos especializados. Durante o ano de 2011 foram facturados 47.409 euros (42.994 euros em 2010) para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2011 foram de 10.800 euros (2010: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2010: 4.800 euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2010: 3.600) euros para o 2º vogal. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.


SOCIEDADE VIDA >

203

Anexo Vida

13. Benefícios concedidos a empregados Benefícios de curto prazo – ver Nota 12. Benefícios pós-emprego: Plano de benefício definido Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho para o Sector Segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) Nº32, de 29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE Nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores que iniciaram a sua actividade neste sector até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez. Assim, a Companhia tem um plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo. Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação actuarial Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique): P=(0,8 x 14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) tal que, 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. Para os ex-empregados da Ourique: P=(14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) , tal que, 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

Pensão de reforma por invalidez: P=(0,022 x t x 14/12 x R) - ( 0,022 x n x S/60) , tal que, 0,5 ≤ 0,022 x t ≤ 0,8 e 0,3 ≤ 0,022 x n ≤ 0,8, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora. Pensão de pré-reforma: P= 0,8 x R x 14, com P e R definidos no CCT. Pagamento das Pensões As pensões são pagas 14 vezes por ano. Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos associados. Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.


204

O veículo de financiamento utilizado é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida). Os pressupostos actuariais aplicáveis ao fundo de pensões são: I. Taxa de desconto é de 3,4%; II. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,9%; III. Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%; IV. Outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada: Tábuas: Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) Invalidez: EKV 80 (população suíça) Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percenta-gem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e, consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 9 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável.

Características da População Activos Participantes

2011

2010

Total de participantes

27

29

Idade média

49

48

2,00%

2,00%

Taxa média de crescimento salarial

Reforma velhice Beneficiários

2011

2010

Total de beneficiários

46

51

Idade média

74

71


SOCIEDADE VIDA >

205

Anexo Vida

Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço 2010

2009

2008

Responsabilidades

2011 3.361.113

3.682.345

2.750.044

2.623.158

2.782.165

Activos

3.293.441

3.326.270

2.424.075

2.194.344

2.205.910

67.672

356.075

325.969

428.814

576.255

Insuficiência contabilistica no passivo

O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 836.989 euros e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 2.487.638 euros. Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 36.484 euros (2010: 398.612 euros). Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos 2011 Responsabilidades em 1 de Janeiro

2010

3.283 733

2.395.223

32.352

37.443

Custo dos juros

143.171

105.390

(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades

171.037

135.174

(305.664)

(188.411)

Custo dos serviços correntes

Benefícios pagos pela Companhia Cortes e liquidações Responsabilidades em 31 de Dezembro

0

798.914

3.324.629

3.283.733

Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano 2011 Saldo do Fundo em 1 de Janeiro Retorno esperado dos activos do plano

2010

3.326.269

2.424.075

164.110

140.972

(Ganhos) e perdas actuariais

(191.275)

(100.367)

Contribuições do empregador

300.000

1.050.000

Contribuições de participantes do plano Benefícios pela Companhia Cortes e liquidações Saldo do fundo em 31 de Dezembro

0

0

(305.664)

(188.411)

0

0

3.293.440

3.326.269

2007


206

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

A quantia de activos financeiros é de 3.293.440 euros (2010: 3.326.269 euros) e a taxa de rendibilidade obtida de -0,15% (2010: 2,03%). A desagregação da carteira de activos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe de activos): 2011 Valor Títulos rendimento variável Títulos rendimento fixo Depósitos à ordem Outros Total dos activos do Fundo

2010 %

Valor

%

5.163.458

12

7.051.812

16

36.017.202

86

33.853.708

78

210.682

0

1.461.717

3

717.389

2

1.188.477

3

42.108.732

100

43.555.714

100

A quota-parte da Companhia no Fundo é de 3.293.440 euros (2010: 3.326.269 euros). Evolução do saldo líquido de balanço e dos ajustamentos de experiência 2011

2010

(Activos)/Passivos por beneficios pós emprego a 1 de Janeiro

(42.537)

(28.852)

(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades

171.037

135.174

(Ganhos) e perdas actuariais no fundo

191.275

100.367

Encargos do ano: Custo dos serviços correntes Custo dos juros Retorno esperado dos activos do plano

32.352

37.443

143.171

105.390

(164.110)

(140.972)

Cortes e liquidações Contribuições efectuadas no ano (Activos)/Passivos por beneficios pós emprego e outros beneficios de longo prazo a 31 de Dezembro

0

798.914

(300.000)

(1.050.000)

31.188

(42.537)

2011 (Activos)/Passivos por Responsabilidade com Seguro de Vida a 1 de Janeiro (Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades com seguro de vida

2010

398.612

354.821

(381.082)

11.948

Encargos do ano

18.954

31.842

(Activos)/Passivos por Responsabilidade com Seguro de Vida a 31 de Dezembro

36.484

398.612


SOCIEDADE VIDA >

207

Anexo Vida

Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente com benefícios pós-emprego 2011 Custo dos serviços correntes Custo dos juros Retorno esperado dos activos do plano

32.352

O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 2011 é de 229.712 euros (2010: 244.669 euros), liquido de impostos diferidos.

2010 37.443

143.171

105.390

(164.110)

(140.972)

Encargos do ano com o seguro de vida

18.954

31.842

Total de Impacto no Ganhos e Perdas

30.367

33.703

O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de 2011 foi de 14.957 euros, liquido de impostos diferidos (2010: 173.145 euros).

Ganhos e perdas actuarias 2011 Saldo anterior Movimento ano Saldo ano

As contribuições efectuadas em 2011 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de Abril, designadamente: •

Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;

Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2008, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e no subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.

Plano de Reforma Individual (PIR) De acordo com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT (acordo assinado entre a Associação Portuguesa de Seguradoras e dois sindicatos representativos da classe profissional – STAS e SISEP), “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual

2010

2009

2008

(244.669)

(71.524)

(45.273)

5.000

14.957

(173.145)

(26.251)

(50.273)

(229.712)

(244.669)

(71.524)

(45.273)

de reforma, em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos será liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 será transferido para um plano individual de reforma, em formato ainda por definir.


208

A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á: a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995 — no ano de 2015; b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012; c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte. Outros benefícios de longo prazo Em 31 de Dezembro de 2011 a Companhia calculou o valor actual do prémio de permanência a liquidar no futuro, não tendo contudo registado a respectiva responsabilidade, a qual é imaterial no contexto das suas contas. Durante 2012, o cálculo será reavaliado e o respectivo valor das responsabilidades será registado nas contas da Companhia.

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011


SOCIEDADE VIDA >

209

Anexo Vida

14. Rendimentos

O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. Os rendimentos por categoria de activos financeiros são analisados como segue: Rendimentos

2011

2010

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

49.430.232

48.221.317

47.146.435

46.481.395

47.146.435

46.443.558

47.146.435

46.443.558

0

37.837

0

37.837

2.283.797

1.739.922

1.987.448

1.729.888

1.987.448

1.729.888

296.349

10.034

296.349

10.034

Outros

2.843.593

3.839.840

Afectos

1.509.619

2.249.248

Afectos Activos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito Juros Não afectos Activos financeiros disponíveis para venda Juros Depósitos em instituições de crédito Juros

Activos financeiros ao justo valor por via de resultados

293.253

514.152

Dividendos

132.629

199.068

Juros

160.624

315.084

1.092.930

1.609.034

1.092.930

1.609.034

123.436

126.062

Activos financeiro disponíveis para venda Dividendos Terrenos a Edifícios Rendimento Não afectos Terrenos a Edifícios Rendimento Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Juros Activos financeiros ao justo valor por via de resultados Dividendos Total

123.436

126.062

1.333.973

1.590.592

1.326.038

1.476.447

1.326.038

1.476.447

5.981

71.644

5.981

71.644

1.954

42.500

1.954

42.500

52.273.825

51.734.868


210

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

15. Gastos financeiros

No exercício de 2011 e 2010 os gastos financeiros, foram os seguintes: Rendimentos

2011

Gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

2010

1.712.438

3.163.606

Afectos

1.968.396

2.962.931

Não afectos

(255.958)

200.674

2.668.161

2.833.864

2.016.394

2.039.901

Outros (ver Nota 12) Afectos Não afectos Total

651.767

793.963

4.380.598

5.997.469

Os valores registados como gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas correspondem ao alisamento do prémio/desconto das obrigações detidas pela Companhia à taxa efectiva. Os valores registados como Outros, são relativos aos custos imputados à função investimentos.

16. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas No exercício de 2011 e 2010 os ganhos e perdas de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas, foram os seguintes:

2011 Ganhos

2010

Perdas

Total

Ganhos

Perdas

Total

Activos financeiros disponíveis para venda

3.437.748

(7.118.175)

(3.680.427)

7.980.564

(9.436.709)

(1.456.144)

Afectos

3.132.019

(6.626.233)

(3.494.214)

7.540.483

(8.725.826)

(1.185.343)

2.239.052

(6.136.655)

(3.897.604)

1.991.766

(2.495.199)

(503.433)

892.968

(489.578)

403.390

5.548.717

(6.230.627)

(681.910)

0

0

0

0

0

0

305.729

(491.941)

(186.213)

440.081

(710.883)

(270.802)

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Acções Outros títulos de rendimento variável Não afectos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

305.729

(314.375)

(8.646)

295.894

(708.963)

(413.068)

Acções

0

(177.567)

(177.567)

144.187

(1.920)

142.267

Outros títulos de rendimento variável

0

0

0

0

0

0

0

(1.653.924)

(1.653.924)

0

(1.819.503)

(1.819.503)

3.437.748

(8.772.098)

(5.334.350)

7.980.564

(11.256.211)

(3.275.647)

De passivos financeiros valorizados a custo amortizado Total


SOCIEDADE VIDA >

211

Anexo Vida

17. Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 2011 Ganhos

2010

Perdas

Total

Ganhos

Perdas

Total

Activos financeiros disponíveis para negociação

0

(856.613)

(856.613)

831.398

0

831.398

Afectos

0

(850.850)

(850.850)

824.774

0

824.774

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

0

0

0

0

0

0

Acções

0

0

0

824.774

0

824.744

Outros títulos de rendimento variável Não afectos Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

0

(850.850)

(850.850)

0

0

0

0

(5.763)

(5.763)

6.624

0

6.624

0

0

0

0

0

0

Acções

0

0

0

6.624

0

6.624

Outros títulos de rendimento variável

0

(5.763)

(5.763)

0

0

0

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial e justo valor através de ganhos e perdas

1.224.728

(1.212.498)

12.230

3.889.866

(1.798.465)

2.091.401

Afectos

1.224.728

(1.212.498)

12.230

3.889.866

(1.798.465)

2.091.401

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

963.486

(199.522)

763.963

3.077.544

(570.378)

2.507.166

Acções

261.242

(1.012.976)

(751.733)

812.323

(1.228.087)

(415.764)

Outros títulos de rendimento variável Não afectos

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

0

0

0

0

0

0

Acções

0

0

0

0

0

0

Outros títulos de rendimento variável Total

0

0

0

0

0

0

1.224.728

(2.069.110)

(844.382)

4.721.264

(1.798.465)

2.922.799

18. Diferenças de câmbio

As diferenças de câmbio devem-se essencialmente a diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com operações de resseguro aceite. A composição desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é a seguinte: 2011 Diferenças câmbio favoráveis Diferenças câmbio desfavoráveis Total

2010

4.522

23.135

68.756

299.330

(64.234)

(276.194)


212

AXA

Em 2010 as diferenças de câmbio surgem na Conta de Ganhos e Perdas na rubrica de outros rendimentos/gastos.

19. Perdas de imparidade (líquidas reversão)

As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2011 e 2010 desagregam-se como segue: Imparidade reconhecida no ano

2011

Total

102.793

122.026

0

0

102.793

122.026

Entre 2010 e 2011, a imparidade evoluiu como segue: Evolução da imparidade Saldo inicial Reforço Libertação por alienação Saldo final

Em 2011, face ao agravar das condições económicas assistiu-se a uma agravação da provisão de prémios em cobrança no valor de 692.122 euros.

21. Outros rendimentos/gastos

Na rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os seguintes valores: 2011

Títulos de Rendimento Fixo Obrigações

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2010

Títulos de Rendimento Variável Acções

>

2011 11.445.818

Outros gastos Ofertas a clientes Correcções relativas a anos anteriores Outros

2010 18.590.701

Rendimentos

122.026

5.128.726

7.266.910

6.419.884

Gastos financeiros

Total gastos

102.793

11.445.818

Gestão de fundo de pensões Ganhos em activos intangíveis Rendimentos e ganhos não correntes Outros rendimentos

20. Outras provisões (variação)

Total rendimentos

A rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efectuados aos recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa. A variação desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2011 e 2010: 2011 Tomadores de seguros Libertação por alienação Total

2010

692.122

(45.344)

0

523.687

692.122

478.344

2010

Gastos

Outros Rendimentos/Gastos

(2.661)

(313.157)

(295.886)

(534.540)

(213.676)

(127.898)

(45.022)

(201.035)

(37.188)

(205.607)

(298.547)

(847.698)

147.421

157.748

0

3.356

253.574

2.034

652.830

881.683

1.053.825

1.044.821

755.279

197.123

Os outros rendimentos são constituídos por valores de funções de suporte efectuadas pela companhia a outras empresas do grupo AXA.


SOCIEDADE VIDA >

213

Anexo Vida

22. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 6.413.544 euros (2010: 27.928.960 euros), desdobrando-se do seguinte modo:

2011

2010

2.000

2.000

Depósitos bancários

6.411.544

27.926.960

Total

6.413.544

27.928.960

Caixa

23. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Os investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontram-se valorizados ao seu custo de aquisição. A Companhia optou por valorizar estes investimentos ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço cotado num mercado activo. A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) Axa Group Solutions, AEIE e (v) Axa Mediterraneam Systems, AEIE. Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados no Anexo 1. Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência a 2011, apresentam-se como segue:


214

Empresa

AXA

Sede

Fracção de Capital Detida

AXA - Centro de Empreendimento serviços a clientes, ACE conjunto

Lisboa

AXA Tecnology Services Mediterranean Region Empreendimento AEE, Sucursal em conjunto Portugal

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Capitais Próprios

Activos

0,00%

(1.887.936)

4.537.878

6.425.815

Lisboa

0,00%

0

3.517.440

AXA Mediterranean Empreendimento Services AEIE, Sucursal conjunto em Portugal

Lisboa

0,00%

0

Empreendimento conjunto

Lisboa

0,00%

Axa Group Solutions

Natureza da participação financeira

>

Total

Passivos

Resultado líquido

Total dos proveitos

Ano

0

12.523.794

2010

3.517.440

0

9.313.868

2010

306.007

306.007

0

876.561

2010

0

137.427

137.427

0

41.967

2010

(1.887.936)

8.498.752

10.386.689

0

22.756.190

Os valores comparativos de 2010, apresentam-se de seguida: Empresa

Natureza da participação financeira

Sede

Valor Participação

Capitais Próprios

Activos

Passivos

Resultado líquido

Total dos proveitos

Ano

AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE - SUCURSAL EM PORTUGAL

Empreendimento conjunto

Lisboa

-

-

298.096

298.096

-

739.264

2009

AXA - C. S. Clientes, ACE

Empreendimento conjunto

Lisboa

-

(1.794.618)

5.879.030

7.673.647

-

14.021.348

2009

AXA Tecnology Services Mediterranean Region Empreendimento AEE, Sucursal em conjunto Portugal

Lisboa

-

-

2.338.638

2.338.638

-

7.639.177

2009

AXA Group Solutions AEIE

Lisboa

-

-

230.978

230.978

-

633.737

2009

(1.794.618)

8.746.742

10.541.360

-

23.033.526

Total

Empreendimento conjunto

A AXA Mediterraneam Systems, AEIE iniciou actividade em 2011.

imputada à Companhia foi de 33,0% (AXA Mediterranean Services) e 4,7% (AXA CSC) respectivamente.

Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA variam em função dos trabalhos realizados para cada um dos seus membros. Em 2011, a percentagem de custos

A companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.


SOCIEDADE VIDA >

215

Anexo Vida

24. Activos financeiros detidos para negociação

A Companhia detém uma posição de garantia colateral para fazer face ao potencial risco de subida nas taxas de juro e correspondente impacto negativo na estratégia de gestão do portfolio de investimentos. Para cobrir este risco, a Axa Vida, comprou um “Payer Swaption” em 2009, por um valor do risco coberto de 22 milhões de euros. Em Agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de cobertura do portfolio contra o mesmo risco. O objectivo é a cobertura do risco da subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estratégia. Se esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir á Companhia receber a diferença entre os nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto. A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de euros durante o período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2017. Este valor será recebido numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O preço desta opção, foi de 1,29% do nocional coberto. O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2011 e 2010:

2011 Afectos

2010

829.424

1.680.274

51

57.200

829.374

1.623.074

Não Afectos

0

-528

Opções

0

0

Opções Swaps

Swaps Valor de balanço

0

-528

829.424

1.679.746


216

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Os derivados são detalhados da seguinte forma: Valor nominal 2011

Valor de aquisição

Valor de mercado 2011

Valor de mercado 2010

CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch

7.500.000

96.375

103.672

CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch

10.500.000

134.925

145.140

31-12-2017

CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch

27.000.000

346.950

373.218

31-12-2017

CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch

7.500.000

96.375

103.672

31-12-2017

CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch

3.000.000

38.550

41.469

31-12-2017

CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch

4.500.000

57.825

62.203

31-12-2017

OTC options - Credit Suisse AG, London Branch

12.000.000

77.119

28

OTC options - Credit Suisse AG, London Branch

2.500.000

16.067

OTC options - Credit Suisse AG, London Branch

5.000.000

32.133

OTC options - Credit Suisse AG, London Branch

2.500.000

16.067

0

0

Credit Default Swap Credit Default Swap Total

1.623.074

Maturidade

31.200

17-07-2012

6

6.500

17-07-2012

12

13.000

17-07-2012

6

6.500

17-07-2012

0

60

20-03-2011 20-03-2011

0

0

0

-588

82.000.000

912.386

829.424

1.679.746

No final do ano 2011, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida Credit Suisse AG:: Valor nominal

Valor de mercado

Cupão

Maturidade

188.000

202.833

8,50%

26-12-2012

BGB 4.5% 03-26

700.000

724.990

4,50%

28-03-2026

Total

888.000

927.823

FRTF 8.5% 12-12

No final do ano 2010, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida de 1.674.000 euros como nominal das seguintes obrigações governamentais: Valor nominal

Valor de mercado

Cupão

Maturidade

FRTR 3 1/4 04/25/16

867.000

904.602

3,25%

25-04-2016

BONOS.GERMANY 4% 08-13

282.000

304.645

4%

11-10-2013

OBL.ALLEMAGNE 4,25% 04-14

275.000

301.521

4,25%

04-07-2014

DBR 6 1/4 01/04/24

153.000

201.767

6,25%

04-01-2024

97.000

101.385

5%

04-01-2012

1.674.000

1.813.920

OBL.ALLEMAGNE % 02-12 Total

31-12-2017


SOCIEDADE VIDA >

217

Anexo Vida

Tanto em 2011 como em 2010, estes colaterais foram recebidos do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização com transacções de derivados. Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objectivo de hedging.

25. Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

Encontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação da IAS 39 e de acordo com a

opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco (i) são geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii) que contêm instrumentos financeiros derivados embutidos. Como referido anteriormente, os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é desagregado como segue:

2011

2010

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Títulos de dívida pública De outros emissores Acções

3.311.707

2.652.509

18.709.987

22.062.920

2.184.485

3.042.937

12.011.382

8.046.148

458.912

2.228.731

Valor de balanço

36.676.473

38.033.244

Valor de aquisição

36.296.894

38.033.232

Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário Depósitos à ordem


218

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

26. Activos disponíveis para venda

Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são desagregados como segue:

Custo Amortizado [1]

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo De Dívida Pública De emissores públicos

Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Positiva

Negativa

1.059.334.154

16.993.687

19.945.619

433.559.139

0

Valor de Balanço Imparidade

Justo Valor

Juro decorrido

0

1.056.382.222

26.294.489

1.082.676.711

19.945.619

0

413.613.521

8.553.666

422.167.189

23.800.985

10.607.030

0

0

34.408.015

996.625

35.404.640

601.974.029

6.386.657

0

0

608.360.686

16.744.196

625.104.882

39.280.008

12.580.975

0

11.445.818

40.415.166

0

40.415.166

84.298

0

181

0

84.117

0

84.117

518.157

0

0

0

518.157

0

518.157

Saldo em 31 de Dezembro de 2010

1.099.216.617

29.574.662

19.945.800

11.445.818

1.097.399.662

26.294.489

1.123.694.151

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

1.057.626.974

0

46.308.190

0

1.011.318.783

26.101.666

1.037.420.449

488.850.965

0

35.874.948

0

526.208.589

12.650.417

538.859.006

De outros emissores Acções Outros títulos de rendimento variável Empréstimos e contas a receber

De Dívida Pública De emissores públicos De outros emissores Acções

78.322.750

0

205.998

0

85.663.799

1.989.896

87.653.695

490.453.259

0

10.227.243

0

399.446.395

11.461.353

410.907.748

21.403.052

7.145.231

19.075

6.419.884

22.109.324

0

22.109.324

Outros títulos de rendimento variável

192.876

174.484

0

0

367.360

0

367.360

Empréstimos e contas a receber

491.133

0

0

0

491.133

0

491.133

1.079.714.035

7.319.715

46.327.265

6.419.884

1.034.286.601

26.101.666

1.060.388.267

Saldo em 31 de Dezembro de 2011

Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19.


SOCIEDADE VIDA >

219

Anexo Vida

O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue: 2011 1

Valia potencial dos títulos em carteira

(39.007.551)

9.628.862

7.319.715

29.574.662

Positiva Negativa 2

Parte das valias potenciais imputáveis aos tomadores de seguro (ver Nota 30)

3

Outros calores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor

4=1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor

2010

(46.327.265)

(19.945.800)

(4.946.239)

(15.925.729)

71.029

71.029

(43.882.761)

(6.225.838)

O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas em 2011 e 2010 (em milhares de euros):

2011 Nível 1

Nível 2

Nível 3

Nível 4

Títulos de rendimento fixo

88.081

949.339

0

1.037.420

Títulos de rendimento variável

17.948

3.011

1

20.961

397

0

0

367

106.396

952.350

1

1.058.748

Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Total

2010 Nível 1 Títulos de rendimento fixo Títulos de rendimento variável Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda Total

Nível 2

Nível 3

Nível 4

758.244

324.429

0

1.082.673

36.160

3.105

0

39.265

84

0

0

84

794.488

327.534

0

1.122.022

Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo. Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.

Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transaccionavam para o mesmo instrumento financeiro. O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor respeita a acções detidas da Axa Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma Companhia


220

AXA

não cotada. O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 166.574 acções desta entidade cujo valor de custo ascende a 1.148.889 euros.

27. Terrenos e edifícios

O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efectuados testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente.

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Em 2010, os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela Companhia eram apenas dois e destinavam-se na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus serviços. Durante o ano de 2011, a Companhia deslocalizou os serviços administrativos para um imóvel arrendado. Assim, os imóveis que se encontravam classificados como de uso próprio em 2010, foram reclassificados para imóveis de rendimento. Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos. O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano:

Transferências do exercício

Saldo Inicial Rubricas Valor Bruto

Depreciações acumulada

Aquisições/ Benfeitorias do Exercício

Depreciações do Exercício

Saldo Final

Depreciações acumulada

Valor Bruto

Depreciações acumulada

Valor Bruto

Valor Líquido

De serviço próprio Terrenos

7.861.671

Edifícios

16.895.957

(1.279.415)

(7.861.671)

24.758.628

(1.279.415)

(1.144.718)

0

0

(310.419)

(16.896.957)

1.589.834

0

0

0

0

(310.419)

(24.758.628)

1.589.834

0

0

0

38.852

(265.823)

16.896.957

(1.589.834)

28.115.242

(3.000.374)

25.114.867

De rendimento Terrenos

4.375.678

Edifícios

11.179.433

Total

7.861.671

12.237.349

12.237.349

15.555.111

(1.144.718)

38.852

(265.823)

24.758.628

(1.589.834)

40.352.591

(3.000.374)

37.352.217

40.313.739

(2.424.133)

38.852

(576.242)

0

0

40.352.591

(3.000.374)

37.352.217


SOCIEDADE VIDA >

221

Anexo Vida

O comparativo de 2010 apresenta-se como segue: Transferências do exercício

Saldo Inicial Rubricas Valor Bruto

Depreciações acumulada

Aquisições/ Benfeitorias do Exercício

Depreciações do Exercício

Saldo Final

Depreciações acumulada

Valor Bruto

Valor Bruto

Depreciações acumulada

Valor Líquido

De serviço próprio Terrenos

7.861.671

0

0

0

0

0

7.861.671

0

7.861.671

Edifícios

16.815.868

(940.863)

77.089

(338.552)

0

0

16.896.957

(1.279.415)

15.617.542

24.681.539

(940.863)

77.089

(338.552)

0

0

24.758.628

(1.279.415)

23.479.213

De rendimento Terrenos

4.375.678

0

0

0

0

0

4.375.678

0

4.375.678

Edifícios

11.167.565

(908.060)

11.868

(236.658)

0

0

11.179.433

(1.144.718)

10.034.715

15.543.243

(908.060)

11.868

(236.658)

0

0

15.555.111

(1.144.718)

14.410.393

40.224.782

(1.848.923)

88.957

(575.210)

0

0

40.313.739

(2.424.133)

37.889.606

Total

O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 39.213.400 euros (2010: 17.898.900 euros). A variação do exercício resulta, essencialmente, da transferência de imóveis de uso próprio para imóveis de rendimento, conforme referido em cima. Em 2011 não existem terrenos e edifícios de uso próprio. Em 2010, o seu justo valor estimado era de 22.849.000 euros. Todos os imóveis foram alvo de avaliações independentes em 2011. Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2011, relativos a imóveis são os seguintes:

2011 Rendas

1.444.019

2010 1.476.447

Manutenção

191.207

630.020

Depreciações

265.823

236.658

A redução dos custos de manutenção de 2010 para 2011, deve-se a alterações na politica de manutenção bem como á mudança de sede que permitiu libertar edificios antigos com evidentes poupanças.


222

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

28. Outros activos tangíveis e inventários

O valor dos activos tangíveis registados no activo em 2011 e 2010 decompõe-se da seguinte forma:

2011 Saldo Inicial Valor Bruto

Aumentos

Amortizações

Aquisiçõeso

Reavaliações

Transferências e abates

Alienações

Depreciações do exercício Reforço

Saldo Final

Regularizações

(Valor Líquido)

IIMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS 1.017.921

938.083

95.931

0

876.487

0

29.672

876.486

146.096

Máquinas e ferramentas

Equipamento administrativo

948.175

902.894

0

0

763.015

0

23.143

763.015

22.137

Equipamento informático

1.503.919

1.502.917

0

0

1.502.919

0

0

1.502.917

0

Instalações interiores

1.307.838

1.298.786

0

0

1.284.554

0

1.186

1.284.553

7.864

93.912

93.912

0

0

0

0

0

0

2.002

2.002

0

0

2.002

0

0

2.002

0

472.958

308.143

864.654

0

230.034

0

118.690

229.972

910.717

52.572

0

0

0

52.572

0

0

0

0

172.691

4.658.943

1.086.814

Material de transporte Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta Total

0 5.398.295

5.046.737

960.586

0

0 4.711.582

0

Transferências e abates

Alienações

0

2010 Saldo Inicial Valor Bruto

Aumentos

Amortizações

Aquisiçõeso

Reavaliações

Depreciações do exercício Reforço

Saldo Final

Regularizações

(Valor Líquido)

IIMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS Equipamento administrativo

1.014.201

920.403

3.720

0

0

0

17.680

0

79.837

Máquinas e ferramentas

937.633

879.343

10.542

0

0

0

23.551

0

45.281

Equipamento informático

1.502.919

1.501.251

0

0

0

0

1.666

0

2

Instalações interiores

1.307.838

1.297.114

0

0

0

0

1.672

0

9.052

93.912

93.912

0

0

0

0

0

0

0

2.002

2.002

0

0

0

0

0

0

0

472.958

284.069

0

0

0

0

24.074

0

164.814

Imobilizações em curso

0

0

52.572

0

0

0

0

0

52.572

Adiantamentos por conta

0

0

0

0

0

0

5.331.463

4.978.094

66.834

0

0

0

Material de transporte Equipamento hospitalar Outras imobilizações corpóreas

Total

68.643

0

0

0

351.558


SOCIEDADE VIDA >

223

Anexo Vida

As vidas úteis dos activos fixos tangíveis são as seguintes: Activos Fixos Tangíveis

Nº anos 8

Equipamento administrativo Máquinas e ferramentas

8

Equipamento informático

3a5 10 a 15

Instalações interiores

8 a 10

Outras imobilizações corpóreas

O valor registado na rubrica de inventário de 34.469 euros (2010: 43.834 euros) corresponde a folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros.

29. Outros activos intangíveis

A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Os activos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes. Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos activos intangíveis de 2011 e 2010:

2011 Rubricas

Saldo Inicial Valor Bruto

Despesas com Aplicações Informáticas Despesas de investigação e desenvolvimento Sub-total

11.247.289

Aumentos

Amortizações 10.733.579

Reavaliações

Aquisições 690.068

90.363

90.363

0

11.337.653

10.823.943

690.068

Em 2011 existiu uma serie de abates de activos intangíveis (software) que se encontravam já fora de uso no valor de 10.207 milhares de euros, reduzindo-se assim o seu valor de balanço.

Transferências e abates

Alienações

Depreciações do exercício Reforço

10.207.078

10.297.442

0

(Valor Líquido)

568.030

10.197.206 90.363

0

568.030

10.287.570

625.877

90.363 0

Regularizações

Saldo Final

625.877


224

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2010 Saldo Inicial

Rubricas

Valor Bruto Despesas com Aplicações Informáticas Despesas de investigação e desenvolvimento Sub-total

Aumentos

Depreciações do exercício

Saldo Final

Transferências e abates

Alienações

0

10.067

0

480.410

3.356

513.710

0

0

0

0

0

0

0

517.233

0

10.067

0

480.410

3.356

513.710

Amortizações

Aquisiçõeso

10.740.123

10.256.525

517.233

90.363

90.363

10.830.486

10.346.888

Reavaliações

Reforço

Regularizações

(Valor Líquido)

30. Provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro cedido

O saldo das rubricas de provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro cedido a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é decomposto como segue: 2011 Seguro directo e resseguro aceite Provisão matemática do ramo vida

2010

Resseguro cedido

Total

Seguro directo e resseguro aceite

Resseguro cedido

Total

967.693.642

0

967.693.642

1.006.354.918

0

Provisão para sinistros

32.247.900

842.939

31.404.962

28.386.214

1.010.565

27.375.648

Provisão para participação nos resultados

16.782.174

197.981

16.584.192

28.837.343

200.113

28.637.229

35.838.575

36.093.943

1.040.920

1.051.521.371

1.099.672.417

1.210.679

1.098.461.739

Outras provisões técnicas Provisões técnicas

35.838.575 1.052.562.291

1.006.354.918

36.093.943

A provisão matemática do ramo vida e outras provisões técnicas são analisadas como segue: 2011 Provisão matemática Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Sub-total - Provisão matemática do ramo vida

2010

Custos de aquisição diferidos

Provisão matemática do ramo vida

Provisão matemática

Provisão matemática do ramo vida

988.458.178

22.059.938

966.398.241

1.023.383.456

21.099.876

1.002.283.580

1.149.223

0

1.149.223

4.071.337

0

4.071.337

989.607.402

22.059.938

967.547.464

1.027.454.793 21.099.876

1.006.354.917

Seguros ligados

36.255.315

270.562

35.984.753

36.093.943

Sub-total - Outras provisões técnicas

36.255.315

270.562

35.984.753

36.093.943

1.025.862.716

22.330.500

1.003.532.217

Total

Custos de aquisição diferidos

36.093.943 0

36.093.943

1.063.548.736 21.099.876

1.042.448.860


SOCIEDADE VIDA >

225

Anexo Vida

Ver desenvolvimento da provisão matemática não zillmerizada na nota 9. Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na nota 8. De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são as respectivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de investimentos. A provisão para sinistros do ramo vida é analisada como segue: 2011

2010

Seguro directo e resseguro aceite

Resseguro cedido

Seguros de vida

30.318.694

842.939

Seguros ligados

307.404

0

1.621.802 32.247.901

Operações de capitalização de seguros não ligados Provisão para sinistros

Total

Seguro directo e resseguro aceite

Resseguro cedido

Total

29.475.755

24.921.822

1.010.565

23.911.257

307.404

1.890.128

0

1.890.128

0

1.621.802

1.574.265

0

1.574.265

842.939

31.404.962

28.386.214

1.010.565

27.375.649

A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue: 2011

Vencimentos Resgates Morte e invalidez Rendas Provisão para sinistros

Seguro directo e resseguro aceite

Resseguro cedido

19.644.610

(14.762)

2.320.489

3.496

10.244.671 38.130 32.247.900

2010 Total

Seguro directo e resseguro aceite

Resseguro cedido

Total

19.659.373

15.405.471

(14.762)

15.420.233

2.316.993

2.283.340

3.496

2.279.844

852.882

9.391.789

10.637.752

1.020.508

9.617.244

1.323

36.807

53.651

1.323

58.328

842.939

31.404.962

28.386.214

1.010.565

27.375.648


226

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de 2.208.497 euros (2010: 1.726.134 euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não reportados (IBNR). O montante de IBNR de resseguro cedido é em 2011 de 43.717 euros (2010:43.717 euros). O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos, é analisado como segue:

2011 Provisão para sinistros** em 31/12/N-1 (1)

VIDA

25.125.618

Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)

Provisão para sinistros** em 31/12/N (3)

16.720.638

14.374.855

Reajustamentos (3)+(2)-(1)

5.969.875

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores ** Apenas provisão para sinistros de seguro directo

2010 Provisão para sinistros** em 31/12/N-1 (1)

VIDA

23.690.348

Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)

Provisão para sinistros** em 31/12/N (3)

15.674.121

12.210.083

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores ** Apenas provisão para sinistros de seguro directo

O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue: 2011

2010

Participação nos resultados atribuída

5.055.886

7.232.096

Participação nos resultados a atribuir

11.726.288

21.605.247

Total de Participação nos resultados

16.782.174

28.837.343

Reajustamentos (3)+(2)-(1)

4.193.856


SOCIEDADE VIDA >

227

Anexo Vida

A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente (em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível actuações correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo, efectuar comparações com o mercado. Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto. A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios

totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição. A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, a todos os contratos que, de acordo com as respectivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efectuada de acordo com o estipulado contratualmente. O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é analisada como segue:

2011 Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total

No ínicio do ex.

Participação

Resultados distribuídos

No fim do ex.

7.116.592

2.141.998

4.263.304

4.995.286

115.504

60.487

115.391

60.600

7.232.096

2.202.485

4.378.695

5.055.886

2010 Participação nos resultados atribuída Segmento de negócio Seguros de vida Operações de capitalização de seguros não ligados Total

No ínicio do ex.

Participação

Resultados distribuídos

No fim do ex.

6.138.526

4.188.146

3.210.080

511.458

115.318

511.272

115.504

6.649.984

4.303.464

3.721.352

7.232.096

7.116.592


228

A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o justo valor dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculado, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos. De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis.

31. Outros devedores por operações de seguros e outras operações

O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é como segue:

2011

2010

Contas a receber por operações de seguro directo Tomadores de seguro

7.279.904

9.719.435

Mediadores de seguros

1.651.141

1.012.729

Co-seguro Cheques a aguardar desconto Sub-total Ajustamento Total

0

36.176

407.659

43.763

9.338.705

7.812.103

2.362.549

1.671.021

6.976.156

6.141.082

Contas a receber por operações de resseguro Resseguradores

1.931.249

775.187

Ressegurados

1.409.451

2.342.779

3.340.700

3.117.966

Total Contas a receber por outras operações Empresas relacionadas Operações de investimento a aguardar liquidação Outros devedores Sub-total Ajustamento Total Total de Ajustamentos Total

2.565

692.350

2.007.991

1.420.738

2.145.586

3.191.775

4.156.142

5.304.864

826.750

826.750

3.329.391

4.478.114

3.189.299

2.497.771

13.646.247

13.737.162


SOCIEDADE VIDA >

229

Anexo Vida

A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma: Saldo inicial 1.585.563

Ajustamentos de recibos por cobrar

Aumento

Redução

Saldo Final

691.528

0

2.277.091

691.528

0

3.189.299

912.208

Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa

2.497.771

912.208

Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro directo mas também sobre outras operações a receber.

No decurso da actividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade da Companhia. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos.

32. Activos e passivos por impostos

A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos, resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela fiscalmente aceite para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2011 foi apurado com base na taxa nominal de imposto de 25% (25% em 2010), aplicável à matéria colectável da Companhia. A derrama municipal aplicável ao lucro tributável ascende a 1,5% (2010: 1,5%). A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue: Lucro tributável - ano de 2010 e 2011 Lucros até 2 milhóes de euros Lucros que excedam 2 milhóes de euros

Taxa 0% 2,5%

A derrama estadual foi criada pela Lei nº 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor via art. 87º A do Código do IRC. As declarações de autoliquidação da Companhia ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, o qual é alargado para seis anos no caso de existirem prejuízos fiscais reportáveis. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Companhia que não ocorrerão liquidações adicionais de valor significativo no contexto das Demonstrações Financeiras.


230

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

O imposto sobre os lucros dos exercícios de 2011 e 2010 desagrega-se da seguinte forma:

Imposto corrente

2011

2010

5.203.168

6.102.607

(889.771)

(1.038.747)

4.313.397

5.063.860

Imposto diferido Origem e reversão de diferenças temporárias Origem em prejuízos fiscais reportados Total de imposto registado em resultados

A taxa de imposto efectiva do exercício ascende a 27,38% (2010: 27,84%). A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a taxa efectiva de imposto é como segue: Reconciliação entre taxa de imposto nominal e efectiva Resultado antes de impostos

2011

2010

15.754.489

18.188.335

Gasto de imposto nominal 29,00%

4.568.802

5.274.617

Gasto de imposto efectivo 27,38% (27,84% em 2010)

4.313.397

5.063.861

(255.405)

(210.756)

Diferença Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs

8.922 203.301

Realizações de utilidade social não dedutiveis Donativos não previstos ou além dos limites legais

672

2.073

Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infracções

25

Despesas de carácter confidencial Correcções relativas a exercícios anteriores

65.532

14.601

13.056

15.137

1.446

Outros custos não aceites Tributações Autónomas

(2.303)

Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para imposto Benefícios - Dividendos Benefícios - Donativos e Quotizações Efeito da alteração da taxa de imposto de 26,5% para 29% para lucros tributáveis >2 milhóes Alterações de estimativa a impostos diferidos Diferença

899 43.699

Insuficiência de estimativa

(63.882)

(590)

(307.360)

(377.357)

(3.499)

(2.643)

(50.000)

(50.000)

75.528

(59.044)

(255.405)

(210.756)


SOCIEDADE VIDA >

231

Anexo Vida

Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de 2011 e 2010 foram reconhecidos, em Capital Próprio, como segue: 2011

2010

Reserva por impostos diferidos Mais/menos valias não realizadas de investimentos (corrente)

5.137.636

(396.131)

Mais/menos valias não realizadas de investimentos (diferido)

7.662.688

2.275.948

96.120

99.935

12.896.445

1.979.752

Reserva por ganhos e perdas actuariais (diferido) Total de imposto registado em capital próprio

Os activos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue: Activo 2011

Passivo 2010

2011

2010

3.913.606

1.239.088

0

(468.701)

Retenções de imposto na fonte

18.016

12.403

660.867

598.454

Contribuições para a Segurança Social

38.298

Imposto sobre o rendimento

39.170

42.62

78.805

imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

0

0

34.684

38.489

ributos das autarquias locais

0

0

164.510

201.744

Outros impostas e taxas Total

0

2

312.930

321.731

3.970.792

1.294.117

1.251.795

721.015


232

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

Os activos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de 2011 e 2010 são detalhados como segue: 2011

Impacto em CP

Impacto em G&P

2010

Impostos diferidos activos Imóveis

1.329.452

1.329.452

336.867

336.867

Imparidade de activos financeiros Fundo de pensões

96.120

Provisões não dedutíveis

43.666

Mais/menos valias não realizadas de investimentos Total

-3.815

99.935 7.720

8.315.587

6.235.374

10.121.692

6.231.560

51.386 2.080.212

7.720

3.897.853

-97 5.685

-1.951.369

Impostos diferidos passivos Movimentos decorrentes da transição para o novo PCES

-975.685

Mais/menos valias não realizadas de investimentos

-213.914

195.736

-74.866

Fundo de pensões Total

-409.650

-1.264.465

-409.650 5.821.910

Impacto total em Capital Próprio

33. Acréscimos e diferimentos O detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos activos e passivos a 31 de Dezembro de 2011 e 2010 e como segue: 2011

Gastos Diferidos Acréscimos de rendimentos Passivo Rendimentos diferidos Acréscimos de gastos Total

O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflecte os valores a pagar em 2012 de serviços prestados em 2011 de vários fornecedores incluindo essencialmente serviços prestados da Axa Mediterranean Services (ver nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e respectivos encargos.

3.327

-897.491

-1.752.307

-889.770

Impacto total em Ganhos e Perdas

Activo

78.194

2010

29.975

813

29.975

1.216

0

(403)

(2.245.588)

(1.553.497)

(7.289)

(71.865)

(2.238.299)

(1.481.632)

(2.215.613)

(1.552.684)


SOCIEDADE VIDA >

233

Anexo Vida

34. Afectação dos investimentos e outros activos A afectação dos investimentos e outros activos está relevada nos quadros seguintes:

2011 Activo

Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios

Seguros de Vida

5.954.631

Seguros Ligados

Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados

Contratos de Investimento

Não afectos

458.912

6.413.544

30.750.589

6.601.627

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação

829.424

829.424 36.676.473

0

Derivados de cobertura 2.670.528

37.927.086 0

Investimentos a deter até à maturidade

0

Outros activos Total

36.676.473

0 990.008.902

Empréstimos concedidos e contas a receber

Outros activos tangíveis

37.352.217 0

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

Activos financeiros disponíveis para venda

Total

216.508

0

900.103 1.028.660.158

37.135.385

2.670.528

0 29.781.751

1.060.388.267 0 0

870.306

1.086.814

31

28.569.837

29.469.972

37.927.117

65.823.522

1.172.216.710


234

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2010 Activo

Seguros de Vida

Seguros Ligados

Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados

Contratos de Investimento

Caixa e equivalentes

27.927.110

1.850

Terrenos e edifícios

7.691.176

509

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação

1.679.634

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

38.033.244

Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda

5.197.973

111

1.679.746

0

38.033.244

57.145.574 0 0

Outros activos tangíveis

59.793

Outros activos

4

306.463 1.064.395.112

38.033.244

35. Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:

2011

Benefícios pagos

2010

44.430.712

51.674.321

(17.600.024)

(7.243.609)

Variações de ganhos e perdas

(1.653.924)

(1.819.503)

Saldo final

26.830.688

44.430.712

6.724

13.626

Comissões (ver nota 6)

5.197.973

37.889.607 0

Investimentos a deter até à maturidade

Saldo inicial

27.928.960 30.197.922

0 1.026.730.935

Total

0

Empréstimos concedidos e contas a receber

Total

Não afectos

0 34.619.669

1.123.694.151 0 0

291.761

351.558

20

20.391.684

20.698.168

57.148.069

85.501.036

1.250.275.434

Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Companhia desde 2004 deixou de comercializar este tipo de produto

36. Outros passivos financeiros

Na rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos recebidos de resseguradores, no montante de 57.720 euros (2010: 57.720 euros).


SOCIEDADE VIDA >

235

Anexo Vida

37. Outros credores por operações de seguros e outras operações

O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é como segue: 2011

2010

Contas a pagar por operações de seguro directo Tomadores de seguro Mediadores de seguros Co-seguro

782.458

845.561

4.446.322

3.520.399

147.224

206.216

5.376.004

4.572.176

349.664

414.618

Contas a pagar por operações de resseguro Resseguradores Ressegurados

4.169

4.169

353.833

418.787

1.898.759

1.233.118

Contas a pagar por outras operações Empresas relacionadas Outros Total

1.103.513

1.022.731

3.002.272

2.255.849

8.732.109

7.246.812

38. Capital, reservas de justo valor e outras reservas e resultados transitados Capital O capital social é constituído por 2.000.000 acções ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas. Acções detidas 2011 AXA, S.A. (Grupo AXA)

2010

149.262

149.262

1.752.614

1.752.614

AXA France Assurance (Grupo AXA)

1

1

Outros (minoritários fora do Grupo AXA)

98.123

98.123

2.000.000

2.000.000

AXA France Vie (Grupo AXA)

Total

Reserva Legal A Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. Reserva de Reavaliação As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. As reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis contêm a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de investimentos afectos a produtos com participação nos resultados. As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. As reservas para ganhos e perdas actuariais contêm os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.


236

Anexo Vida

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Os movimentos ocorridos durante o exercício de 2011 estão sumarizados no quadro: Reserva de reavaliação Reserva por impostos diferidos

Reserva legal

Outras reservas

Total

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de outros activos tangíveis

6.148.563

256.290

(1.629.438)

10.151.749

798.159

15.725.323

(12.630.692)

0

0

0

0

(12.630.692)

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos

0

0

3.509.255

0

0

3.509.255

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

0

0

0

0

(173.145)

(173.145)

Saldo em 31 de Dezembro de 2010

(6.482.129)

256.290

1.879.817

10.151.749

625.014

6.430.741

Saldo em 1 de Janeiro de 2010 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

(37.656.920)

(37.656.920)

Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos

10.920.507

10.920.507

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Saldo em 31 de Dezembro de 2011

(44.139.049)

256.290

O Conselho de Administração concluiu que, face à forte evolução negativa e à elevada volatilidade verificada nos mercados financeiros, com os consequentes impactos negativos na margem de solvência, na representação das provisões técnicas e na evolução da actividade da empresa, não era prudente a aplicação de resultados deliberados na Assembleia-geral de 31 de Março de 2011, no que respeita à distribuição de dividendos. Assim foi revogada em Assembleia Geral extraordinária de 26 de Setembro de 2011, a deliberação de aplicação de resultados de 31 de Março de 2011, com efeitos retroactivos.

12.800.324

10.151.749

14.957

42.957

639.971

(20.290.715)


SOCIEDADE VIDA >

237

Anexo Vida

As reservas de reavaliação são compostas da seguinte forma: 2011 Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda Imparidade acumulada reconhecida

2010

1.079.714.035

1.099.216.617

(6.419.884)

11.445.818

Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda, líquido de imparidade

1.073.294.151

1.087.770.800

Justo valor dos activos financeiros disponíveis para venda

1.034.286.601

1.097.399.662

Ganhos potenciais na carteira de activos financeiros disponíveis para venda

(39.007.550)

9.628.862

Parte das valias potencias imputáveis aos tomadores de seguro (Ver Nota 28)

(4.946.239)

(15.925.729)

Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor Saldo a 31 de Dezembro

71.029

71.029

(43.882.760)

(6.225.838)

39. Solvência

De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de 2011 é de 49.745.727 euros (2010: 52.743.769 euros), estando coberta em 161,7% (2010: 159,32%).

Margem de Solvência

2011

Capital

10.000.000

Reservas

-20.290.714

6.430.742

Resultados transitados

78.054.137

64.929.663

Resultado do exercício

11.441.092

13.124.474

0

12.796.362

Dividendos Ajustamentos de activos intangíveis Ajustamentos de justo valor de terrenos e edifícios não reconhecidos contabilisticamente

2010 10.000.000

630.150

513.710

1.861.787

2.858.293

Valor de balanço

80.436.153

84.033.100

Margem de solvência disponivel

80.436.153

84.033.100

Margem de solvência necessária

49.745.727

52.743.769

161,7%

159,3%

Cobertura


238

AXA

40. Transacções entre partes relacionadas

A AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de Dezembro de 2011 tinha a seguinte composição accionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior): 2011 AXA France Vie AXA S.A.

2010

87,63%

87,63%

7,46%

7,46%

AXA France Assurance

0,01%

0,01%

Mague – Gestão e Participações, S.A.

4,90%

4,90%

100,00%

100,00%

Total

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e, Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A. Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola. A AXA Life Europe Limited é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda.


SOCIEDADE VIDA >

239

Anexo Vida

No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2011 e de 2010:

2011 Activo

Passivo

2010 Custos

Proveitos

Activo

Passivo

Custos

Proveitos

Gie AXA

0

-4.163

513

0

0

-3.650

0

0

AXA IM

0

0

631.114

0

0

0

913.768

0

AXA REIM

0

0

75.279

0

0

-67.460

198.121

0

1.148.889

-1.814.843

0

0

2.382.007

0

0

0

2.565

2.565

0

0

13.102

0

0

0

AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE

0

-67.704

643.939

0

0

-51.025

639.872

0

AXA Portugal Não Vida Seguro Directo Gere

AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE

0

-159.841

832.323

0

0

-266.023

857.230

0

AXA Mediterranean Services A.E.I.E., Sucursal Portugal

0

-30.040

204.074

0

0

-55.724

385.461

0

AXA Life Europe Limited

0

-65.965

0

146.566

704.125

0

0

174.999

AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal

15.328

0

35.670

0

0

-4.768

55.358

0

Axa Investement Managers Paris

17.199

0

0

0

26.252

0

0

167.946

0

-494.608

240.563

0

1.183.981

(2.139.991)

2.664.475

146.566

3.125.486

(448.650)

3.049.810

342.945

AXA Mediterranean System A.E.I.E., Sucursal Portugal Total

A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • • • • •

Corporate finance; Planeamento e estratégia; Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; Ratings financeiros; Assistência técnica.

A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação

francesa, tendo por objecto, para o grupo AXA: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A. com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.


240

Anexo Vida

O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal da Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, e em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias. A AXA Mediterraneam Systems, AEIE (AXA MED) - É uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha.

41. Gestão dos riscos de actividade

A Companhia tem definido e implementado mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já reportado durante os anos de 2008 a 2010 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal. A área de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.


SOCIEDADE VIDA >

241

Anexo Vida

No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados, diversos riscos, que a seguir se enumeram: A. Risco de Mercado O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de juro, taxas de câmbio e preços de acções. O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de mercado, após diversificação, totalizava 40 milhões de euros (2010: 58 milhões de euros).

B. Risco de taxa de juro As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades desfasadas no tempo ou de diferentes montantes. As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos / metodologia CEIOPS (Committee of European Insurance and Occupational Pensions Supervisors) e resultados das análises QIS, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são entre outros as formas encontradas para mensurar este risco. A maturidade dos activos e passivos é como segue (em milhares de euros):

2011 Maturidades Exposição ao risco de taxa de juro 2011

Títulos de rendimento fixo

Inferior a 1 ano

Entre 1 e 2 anos

43.170

Empréstimos Total

160.715

Entre 5 e 10 anos

Entre 2 e 5 anos

Total

Mais de 10 anos

453.878

288.620

91.037

1.037.420

453.878

288.620

91.037

1.037.911

491 43.170

161.206

491

2010 Maturidades Exposição ao risco de taxa de juro 2010

Títulos de rendimento fixo Empréstimos Total

Inferior a 1 ano

Entre 1 e 2 anos

Entre 5 e 10 anos

Entre 2 e 5 anos

Total

Mais de 10 anos

149.640

259.754

523.668

69.780

79.831

1.082.673

0

518

0

0

0

518

149.640

260.272

523.668

69.780

79.831

1.083.191


242

Anexo Vida

AXA

A Companhia adopta politicas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. C. Risco de crédito O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 8 milhões de euros (2010: 13 milhões de euros). A monitorização do risco é efectuada trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo. Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efectuada trimestralmente. Foram realizados as análises de sensibilidade para os seguintes cenários:

Q4 2011 - Market Risk Category Contribuitions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99.5%, in EUR bn) 5th higher Scenario

4th higher Scenario

3rd higher Scenario

2nd higher Scenario

1st higher Scenario

-8,0

-3,4

-8,3

-6,5

-1,5

Spread

-14,8

-18,7

-12,7

-13,9

-23,4

Equity

-13,6

-11,5

-5,9

-11,9

-5,5

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Interest Rates

FX

Total 1th lower STEC Scenario Scenario

2th lower Scenario

-6,0

0,5

-7,6

-6,8

-16,2

-21.7

-14,3

-7,7

-16,5

-15,1

-18,7

-9,0

-11,8

-3,8

-8.8

-16,9

-11,8

-10,0

-12,1

0,0

0,0

0.0

0,0

0,0

0,0

0,0

-7,9

3rd 4nd lower lower Scenario Scenario

-3,8

5st lower Scenario

0,1

Average

-4,8

STEC Scenarios by risk category

-10,1

Volatility

1,8

-1,0

-2,3

-3,0

-0,9

-2,3

-2,9

-0,8

-1.2

-1,6

0,2

-1,3

-3,0

Real Estate

-6,2

-6,1

-11,2

-4,6

-8,7

-13,8

-2,5

-13,3

-7.2

-9,1

-10,7

-8,5

-11,9

Hedge Funds

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Private Equity

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-0,0

-40,6

-40,6

-40,4

-40,2

-40,1

-40,0

-39,5

-39,2

-39,2

-39,2

-38,9

-39,8

-40,0

Total


SOCIEDADE VIDA >

243

Anexo Vida

Total STEC Scenarios (99.5%) 5th higher Scenario

4th higher Scenario

IR EUR 1yr

-8 bps

19 bps

IR EUR 5yr

-20 bps

5 bps

3rd 2nd higher higher Scenario Scenario

1st higher Scenario

Total STEC Scenario

1th lower Scenario

2th lower Scenario

3rd lower Scenario

4nd lower Scenario

5st lower Scenario

Average

-8 bps

-9 bps

10 bps

-9 bps

-4 bps

-10 bps

-5 bps

-9 bps

-9 bps

-4 bps

-19 bps

-19 bps

-3 bps

-17 bps

-12 bps

-14 bps

-16 bps

-11 bps

-9 bps

-12 bps

IR EUR 10yr

-45 bps

-13 bps

-52 bps

-52 bps

-6 bps

-23 bps

-27 bps

-7 bps

-42 bps

-25 bps

-1 bps

-24 bps

IR EUR 20yr

-56 bps

-21 bps

-56 bps

-56 bps

-9 bps

-31 bps

-46 bps

6 bps

-53 bps

-23 bps

0 bps

-30 bps

IR EUR 30yr

-60 bps

-25 bps

-52 bps

-52 bps

-22 bps

-40 bps

-53 bps

-4 bps

-53 bps

-25 bps

-4 bps

-36 bps

Spread EUR AAA

28 bps

97 bps

8 bps

8 bps

98 bps

-9 bps

78 bps

71 bps

43 bps

23 bps

44 bps

49 bps

Spread EUR AA

47 bps

64 bps

51 bps

51 bps

162 bps

9 bps

103 bps

88 bps

46 bps

34 bps

79 bps

64 bps

Spread EUR A

137 bps

136 bps

98 bps

98 bps

173 bps

70 bps

110 bps

191 bps

101 bps

56 bps

128 bps

115 bps

Spread EUR BBB

133 bps

152 bps

325 bps 325 bps

320 bps

65 bps

285 bps

353 bps

159 bps

181 bps

205 bps

218 bps

Spread EUR HY

867 bps

913 bps

794 bps 794 bps

635 bps

571 bps

713 bps

1092 bps

654 bps

976 bps

343 bps

749 bps

Equity EUR

-42%

-44%

-20%

-51%

-23%

-12%

-48%

-11%

-34%

-66%

-49%

-36%

Real Estate

-7%

-7%

-14%

-6%

-11%

-18%

-3%

-17%

-9%

-11%

-13%

-11%

Hedge Funds

-19%

-35%

-27%

-27%

-18%

-10%

-20%

-31%

-14%

-34%

-19%

-23%

Private Equity

-17%

-38%

-26%

-26%

-39%

-30%

-25%

-14%

-17%

-10%

-37%

-25%

Equity_1y

-0%

23%

9%

15%

4%

27%

12%

11%

19%

31%

4%

14%

Equity_3y

1%

15%

9%

8%

5%

21%

7%

10%

12%

14%

1%

9%

Equity_5y

1%

14%

9%

8%

5%

17%

6%

6%

10%

12%

0%

8%

Equity_10y

0%

9%

5%

5%

4%

16%

2%

2%

8%

8%

-1%

5%

Equity_15y

-1%

7%

2%

4%

3%

19%

0%

-1%

7%

6%

-2%

4%

SWAPTIONS_10y

-2%

-2%

18%

25%

2%

29%

-2%

-7%

0%

0%

-5%

5%

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 48,3% dos seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A (46,1% em 2010) e 86,5% com rating superior a A (89,6% em 2010), pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido. A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg.


244

Anexo Vida

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros:

2011 Exposição ao risco de crédito

Títulos de rendimento fixo por rating AAA

AA+

AA

Obrigações do Estado

87.055

0

Outros títulos de rendimento fixo

66.433

12.746

40.331

153.488

12.746

Total

AA-

A+

4.956 245.810

A

A-

BBB+

BBB

BBB-

BB+

B-

Total

0

91.680

0

0

7.229

0

102.130

0

538.860

44.031

87.097

118.597

98.787

17.894

11.053

842

0

749

498.560

45.287 289.841

87.097

210.277

98.787

17.894

18.282

842

102.130

749

1.037.420

2010 Exposição ao risco de crédito

Títulos de rendimento fixo por rating D

Total

Obrigações do Estado

90.344

166.449

163.401

0

1.969

0

0

422.163

Outros títulos de rendimento fixo

88.875

153.395

307.517

98.558

6.726

5.439

0

660.510

179.219

319.844

470.918

98.558

8.695

5.439

0

1.082.673

Total

AAA

AA

A

BBB

BB

B

D. Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating. A informação seguinte, apresenta-se em milhares de euros: Exposição ao risco de mercado Instituições Financeiras

2011

2010 323

4.126

Consumo

5.841

12.100

Energia

1.709

3.806

Comunicações

1.142

1.642

Industriais

1.359

11.229

Utilitárias

349

1.092

Bens de Consumo

783

2.309

Tecnológicas

640

2.786

Outras

8.815

175

TOTAL

20.961

39.265


SOCIEDADE VIDA >

245

Anexo Vida

Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração. E. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.

necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo. O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da margem de solvência e cobertura das suas provisões técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.

F. Risco de liquidez G. Análises de sensibilidade O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis. A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às

Foram efectuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte (em milhares):

2011 Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidade 2011 + 10% no mercado de acções - 10% no mercado de acções + 25% no mercado de acções

Impacto no Resultado

Titulo Rendimento Fixo

Impacto na Reserva Reavaliação

Impacto no Resultado

Impacto na Reserva Reavaliação

0

942

0

0

-101

-841

0

0 0

0

2.356

0

-343

-2.013

0

0

+100bps na taxa de juro

0

0

663

-18.312

-100bps na taxa de juro

0

0

-319

19.905

- 25% no mercado de acções


246

Anexo Vida

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

2010 Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidade 2010

Impacto no Resultado

Titulo Rendimento Fixo

Impacto na Reserva Reavaliação

Impacto no Resultado

Impacto na Reserva Reavaliação

+ 10% no mercado de acções

0

177

0

0

- 10% no mercado de acções

-8

-170

0

0

+ 25% no mercado de acções - 25% no mercado de acções

0

444

0

0

-70

-373

0

0

+100 bps na taxa de juro

0

0

97

-1.943

-100 bps na taxa de juro

0

0

-57

2.128

Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor e de participação nos resultados, se aplicável. Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado.


SOCIEDADE VIDA >

247

Anexo Vida

No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade: Análise de Sensibilidade

EEV

NBV

Acréscimo de 100 b.p. das risk free rates

2.605

912

Decréscimo de 100 b.p. das risk free rates

-3.518

-1.358

Acréscimo de 50 b.p. das risk free rates

879

428

-2.222

-710

Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #1

-920

-249

Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #1

877

309

Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #2

-1.258

-213

Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #2

1.667

-74

Decréscimo de 50 b.p. das risk free rates

Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #3

1.767

497

Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #3

-1.608

-454

Shock acréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #4

1.234

387

Shock decréscimo de 50 b.p.s. no Bucket #4

-1.210

-311

Acréscimo de 50 b.p. de government rates

-3.668

-522

Acréscimo de 50 b.p. da taxa de inflação

-1.356

-159

Aumento de 1% na taxa de desconto

-4.159

-815

Redução de 1% na taxa de desconto

5.055

985

Aumento de 10% do valor das acções no início da projecção

1.526

173

Redução de 10% do valor das acções no início da projecção

-1.529

-178

Aumento de 10% no real estate no início da projecção

2.787

0

Redução de 10% no real estate no início da projecção

-2.787

0

Decréscimo de 10% de anulações e resgates

2.224

663

Decréscimo de 10% das despesas

3.675

389

-753

-30

Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades

5.023

542

Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado de acções

0

0

Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações

0

0

-2.689

-501

Acréscimo de 50 b.p. dno credit spread Decréscimo de 50 b.p. dno credit spread

2.597

485

Reference rate sem prémio de iliquidez

-29.861

-4.628

Reference rate sem GSP (Government Spread Premium)

25.930

3.916

-3.732

446

10.699

136

Risk free rate non // QIS up (5yr +55%, 10yr + 42%, 20yr + 26%) Risk free rate non // QIS up (5yr -46%, 10yr -31%, 20yr -29%)


248

Anexo Vida

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

H. Risco Operacional Durante o ano de 2011, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura, nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework definido para a gestão do risco operacional, o qual obriga à implementação dos seguintes requisitos: a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo anual do capital económico afecto; b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; c) Estabelecimento de um politica de risk appetite / risk tolerance; d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais; e) Implementação do modelo de Governance. Os requisitos enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados sendo alvo de monitorização continua em sede do Comité referenciado. No que concerne aos requisitos descritos na alínea c), durante o ano de 2011: •

Foram validados os limites do risk appetite para entidade;

No âmbito de risk tolerance, forem encetados esforços pela gestão local no sentido de identificar e implementar Key Risk Indicator’s, de forma a alinhar a entidade com os quesitos regulatórios, bem como com os objectivos definidos para o departamento de Risk Management do Grupo AXA.

Em complemento a toda a informação descrita relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade politicas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética. I. Gestão do risco específico de seguros Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. Quanto à política de aceitação de riscos é definida por tipo de contrato de seguro conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que algumas dessas condições sejam violadas. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento permite acompanhar a adequacidade da tarifa e do provisionamento e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise, são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao


SOCIEDADE VIDA >

249

Anexo Vida

nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas de matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto. O risco específico de seguros de vida é mensurado tendo por base o risco associado ao aumento da mortalidade, longevidade, dos resgates, das despesas e das situações de catástrofes através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC). Neste contexto o comportamento do mercado e dos clientes, a evolução do mercado financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia reflectidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate Liability. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por cada um dos riscos aplicando factores de stress e assumindo a possibilidade de no ano seguinte acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em cada 200 anos com um grau de confiança de 99,5%). Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efectuada trimestralmente.

Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos. O resultado das análises de sensibilidade efectuadas bem como os níveis de concentração de riscos são medidos, controlados e seguidos pela área do Risk Management ao longo do ano e, divulgados anualmente através do relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 para o risco de seguros totalizava 25 milhões de euros após diversificação,

J. Adequação dos prémios Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Companhia, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do European Embedded Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projecta por cada produto e por apólice, e por cada ano futuro: •

Prémios anuais (projecção da carteira existente e New Business);

Rendimentos financeiros e juro técnico;

Participações nos resultados atribuídas e distribuídas;

Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads;

Comissões;

Variação da provisão matemática;


250

Anexo Vida

Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos)

Saldo de resseguro;

Capital e juro da margem de solvência;

Imposto

Adicionalmente os resultados do ano, bem como os resultados projectados dos anos seguintes são agrupados por quatro contas: •

Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo sesseguro + juros técnicos variação da provisão matemática - participações nos resultados técnicas atribuídas - encargos teóricos custos com sinistros);

Conta financeira (rendimentos financeiros - encargos nas contas de participação nos resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas).

AXA

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads + Custos de aquisição diferidos (driação – amortização);

Conta do accionista (resultado exploração - imposto).

Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco (temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos.


SOCIEDADE VIDA >

251

Anexo Vida

No que se refere ao ano 2011 os Resultados globais pelo método das quatro contas, foram os seguintes:

PROD. TRADICIONAIS

PROD. FINANCEIROS

Temp. /Mistos/ Outros

Universal Life

Capitais Diferidos

Oper. De Capitalização

Livres

TOTAL

Ligados F. Investimento

Rendas

Capitais diferidos

2.436

11.070

24.484

31.739

125.851

6.608

5

0

-53

-1.408

-6.622

-1.377

-1.165

-51

0

0

-10.676

-4.698

-47.754

-11.255

-19.878

-180.752

-6.441

-3.079

0

-273.856

1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios (-) Encargos teóricos (-) Custos com sinistros

202.193

(+) Provisão Matemática inicial

41.437

175.292

7.548

109.761

734.320

36.123

4.071

0

1.108.552

(-) Provisão Matemática final

-41.327

-142.194

-7.286

-121.660

-703.339

-36.282

-1.149

0

-1.053.236

0

0

1.032

-22

0

0

0

0

1.009

1.600

5.530

754

3.238

24.197

249

75

0

35.643

(+) Saldo Resseguro (+) Juros Técnicos (+) PB Incorporada

262

393

2

182

1.084

0

98

0

2.021

Resultados técnicos

-342

929

8.656

1.983

197

207

21

0

11.650

(-) PB Atrib Técnica Margem Técnica

0

0

-1.418

0

-10

0

0

0

-1.428

-342

929

7.238

1.983

186

207

21

0

10.222

1.852

6.549

2.464

4.358

30.765

307

194

2.968

49.456

-28

-540

0

-210

-2.716

0

0

0

-3.494

0

-6

0

-346

-3.165

-58

0

0

-3.575

-1.600

-5.530

-754

-3.238

-24.197

-249

-75

0

-35.643 6.745

2. CONTA FINANCEIRA (+) Rendimentos Financeiros (+) Impairment (-) Encargos s/Saldo Médio (-) Juros Técnicos

223

473

1.710

565

687

0

119

2.968

(-) PB Atribuída Financeira

Resultados Financeiros

0

-353

0

-248

-113

0

-60

0

-774

(-) PB a Atribuir Financeira

0

0

0

174

1.663

0

0

0

1.837

Margem Financeira

223

120

1.710

491

2.238

0

59

2.968

7.808

Resultados Tecn-Fin

-120

1.403

10.366

2.547

884

207

140

2.968

18.395

(-) PB Atrib/A atrib Total Margem Tecn-Fin

0

-353

-1.418

-74

1.540

0

-60

0

-365

-120

1.050

8.948

2.474

2.424

207

79

2.968

18.029

53

1.408

6.622

1.377

1.165

51

0

0

10.676

0

-11

0

346

3.165

58

0

0

3.559

-25

-332

-2.903

-2.094

-2.453

-133

0

0

-7.940

3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão (-) Custos Investimento

-6

-142

-197

-112

-247

-16

-2

0

-723

-124

-539

-97

-182

-1.704

-20

-1

0

-2.668 -6.409

(-) Outros Custos liq Ctos Inv.

-57

-135

-4.133

-910

-1.121

-53

0

0

(+) DAC (Criado - Amortizado)

0

-319

-196

1.458

39

-197

0

0

785

(-) URR (Criado - Amortizado)

0

0

0

0

426

19

0

0

445

Resultados Administrativos

-160

-70

-904

-116

-731

-290

-4

0

-2.275

Resultados de Exploração

-279

980

8.044

2.357

1.693

-84

75

2.968

15.754

15.754

4. CONTA DO ACCIONISTA Resultado Exploração Impostos Resultado Líquido Social

-279

980

8.044

2.357

1.693

-84

75

2.968

76

-268

-2.202

-645

-464

23

-21

-813

-4.313

-203

712

5.842

1.712

1.230

-61

55

2.155

11.411

(em milhares de euros)


252

Anexo Vida

AXA

Relatório de Gestão e Contas de 2011

>

A informação comparativa com 2010 apresenta-se de seguida:

PROD. TRADICIONAIS

PROD. FINANCEIROS

Temp. /Mistos/ Outros

Universal Life

Capitais Diferidos

Oper. De Capitalização

Livres

TOTAL

Ligados F. Investimento

Rendas

Capitais diferidos

3.631

12.156

25.241

26.602

152.161

117

0

-43

-1.621

-6.734

-1.241

-1.555

-1

0

-11.195

-5.490

-39.617

-9.863

-13.662

-180.752

-23.402

-16.721

-218.878

1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios (-) Encargos teóricos (-) Custos com sinistros

219.908

(+) Provisão Matemática inicial

41.437

198.904

6.745

96.875

670.958

57.681

19.841

1.093.792

(-) Provisão Matemática final

-41.437

-142.194

-7.548

-109.761

-734.320

-36.123

-4.071

-.1108.552

0

0

682

-50

0

0

0

632

1.630

6.378

835

2.998

22.777

2.481

452

37.550

(+) Saldo Resseguro (+) Juros Técnicos (+) PB Incorporada Resultados técnicos

0

84

53

122

465

0

511

-1.079

992

9.412

1.882

363

753

12

1.236 0

14.493

(-) PB Atrib Técnica

-515

0

-1.974

0

44

0

0

0

-2.533

Margem Técnica

-564

992

7.438

1.882

319

753

12

0

11.960

1.598

8.729

2.670

4.209

31.457

2.521

674

2.871

54.728

-19

-3.026

-303

-1.652

0

-8

0

-348

-3.379

-40

0

-3.774

-1.630

-6.378

-835

-2.998

-22.777

-2.481

-452

-37.550

Resultados Financeiros

-50

-682

1.835

560

3.650

0

107

(-) PB Atribuída Financeira

-17

-407

0

-183

-1.047

0

-115

2. CONTA FINANCEIRA (+) Rendimentos Financeiros (+) Impairment (-) Encargos s/Saldo Médio (-) Juros Técnicos

(-) PB a Atribuir Financeira

-4.999

2.871

8.405 -1.770

0

2.098

0

0

568

0

0

Margem Financeira

-68

1.009

1.835

337

3.171

0

107

2.871

2.666 9.301

Resultados Tecn-Fin

1.029

310

11.246

2.443

4.013

753

234

2.871

22.898

2.871

21.261

(-) PB Atrib/A atrib Total

-532

1.691

-1.974

-183

-523

0

-115

Margem Tecn-Fin

-497

2.001

9.272

2.259

3.490

753

119

-1.637

543

1.621

6.734

1.241

1.555

1

0

0

47

0

348

3.379

40

0

3.813

-35

-368

-4.144

-1.831

-2.292

-2

0

-8.672

3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão

11.195

-6

-160

-205

-105

-218

-42

-14

-750

(-) Custos Investimento

-93

-587

-30

-197

-1.864

-59

-5

-2.834

(-) Outros Custos liq Ctos Inv.

-38

-440

-3.394

-1.011

-1.613

-55

-2

-6.553

(+) DAC (Criado - Amortizado)

0

-630

1.174

931

-725

-377

-25

(-) URR (Criado - Amortizado)

0

0

0

0

322

52

5

0

380

Resultados Administrativos

-129

-517

136

-625

-1.457

-442

-41

0

-3.074

Resultados de Exploração

368

1.484

9.408

1.634

2.033

311

78

2.871

18.188

Resultado Exploração

368

1.484

9.408

1.634

2.033

311

78

2.871

18.188

Impostos

-102

-413

-2.619

-455

-566

-87

-22

-799

-5.064

Resultado Líquido Social

266

1.071

6.789

1.179

1.467

224

56

2.072

13.124

349

4. CONTA DO ACCIONISTA

(em milhares de euros)


253

K. Adequação das provisões A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor, e obedece às análises de rentabilidade efectuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (estudo integrado no European Embedded Value). A criação de provisões para sinistros é efectuada de acordo com: • Sinistro morte: provisão equivalente ao montante de capital seguro •

Sinistro invalidez: provisão equivalente ao montante de capital seguro Sinistro incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente consoante a evolução do processo. - Pagamentos - Incapacidades: mensais; - Encerramentos - dadas as características específicas da maioria dos produtos (Grupo) e ao maior número de Incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias.

Em 2011, a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR nas modalidades temporários vida. Da elaboração deste estudo, resultou: •

Temporários vida grupo – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados mantém-se em 19%, correspondendo á média dos últimos cinco anos.

Temporários vida individual – taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados de 40%, correspondendo á média dos últimos cinco anos.

Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR. Face à mortalidade real dos últimos anos, mantém-se adequada a base técnica para tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidade efectuadas apresentam os resultados apresentados no seguinte quadro:


254

ANOS

Anexo Vida

AXA

TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos)

PM Bal: TV73/77 a 4%

>

Relatório de Gestão e Contas de 2011

TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)

TV73/77 a 3%

Var face à PMB (%)

TV88/90 a 4%

Var face à PMB (%)

2011

27.793

29.705

6,88%

30.966

11,42%

2010

29.699

31.791

7,05%

32.996

11,10%

2009

31.404

33.594

6,97%

34.731

10,59%

2008

31.167

33.304

6,86%

34.382

10,32%

2007

31.853

34.023

6,81%

35.047

10,03%

2006

32.523

34.787

6,96%

35.721

9.83%

2005

32.491

34.695

6,78%

35.510

9,29%

2004

33.103

35.405

6,95%

36.165

9,25%

2003

34.549

36.020

4,26%

36.663

6,12%

2002

35.111

37.379

6,46%

37.857

7,82%

2001

34.291

36.635

6,84%

37.040

8,02%

2000

32.667

34.401

5,31%

34.752

6,38%

ANOS

TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos)

PM Bal: TV73/77 a 4%

TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)

TV88/90 a 3%

Var face à PMB (%)

GKF95 a 3%

Var face à PMB (%)

2011

27.793

33.306

19,84%

35.693

28,43%

2010

29.699

31.791

7.05%

32.966

11,10%

2009

31.404

37.391

19,07%

39.710

26,46%

2008

31.167

36.976

18,64%

39.177

25,70%

2007

31.853

37.678

18,29%

39.802

24,96%

2006

32.523

38.457

18,25%

40.499

24,52%

2005

32.491

38.261

17,76%

2004

33.103

38.925

17,59%

2003

34.549

39.397

14,03%

2002

35.111

40.608

15,66%

2001

34.291

39.797

16,06%

2000

32.667

37.388

14,45%

Para o cálculo do prémio único e das provisões matemáticas da carteira de rendas vitalícias, é utilizada a Tábua de Mortalidade TV73/77 com taxa técnica de juro de 4% na determinação das provisões matemáticas. No âmbito da IFRS4, efectuou-se o Liability Adequacy Test

(LAT), segundo o qual não se identificaram insuficiências das provisões técnicas face às responsabilidades previstas. Portanto, face ao exposto anteriormente conclui-se que não é necessário qualquer tipo de ajustamento nas provisões técnicas.


SOCIEDADE VIDA >

255

Anexo Vida

42.Compromissos Durante o ano de 2011, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • •

Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal; Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA.

A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.

43.Elementos Extrapatrimoniais A empresa celebrou, em 2010, um contrato de derivados no valor nominal de 70.400.000 de euros. Em Dez de 2011, detém em carteira 2 derivados de valor nominal total de 82.000.000 euros, para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na nota 24. 2011 Obrigações Futuras até 1 ano

2010

Obrigações Futuras de 1 a 5 anos

Obrigações Futuras até 1 ano

Obrigações Futuras de 1 a 5 anos

Alugueres Operacionais Viaturas

51.372

134.832

37.911

72.471

Total

51.372

134.832

37.911

72.471

O valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela Companhia de seguros, em 31 de Dezembro de 2011, é de 51.064.996 euros (2010: 52.646.191 euros). Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo.

44. Eventos subsequentes Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem ajustamentos ou divulgações adicionais.


256

AXA

>

Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011


SOCIEDADE VIDA >

Actas

257


258

AXA

>

Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011


SOCIEDADE VIDA >

Actas

259


260

AXA

>

Relat贸rio de Gest茫o e Contas de 2011


261



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