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m gerente e um vendedor de uma farmácia foram presos em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, acusados de vender remédios sem receita médica e de uso proibido no país.

ais duas cidades decretaram situação de emergência devido as chuvas dos últimos dias no Estado, totalizando agora 21 municípios nessa situação desde outubro.

nacional.auniao@gmail.com > REDAÇÃO: 83.3218-6509 ○

> EDITORA: Giselle Ponciano > E-mail: giselleponciano@gmail.com > Twitter: @giselleponciano

6 João Pessoa > Paraíba > QUARTA-FEIRA, 21 de dezembro de 2011

> Minas Gerais

> Pernambuco

eis montes de remédios queimados foram encontrados na beira de uma estrada, em São Mateus. Os medicamentos estavam amontoados entre cinzas e carvão e eram todos amostras grátis.

>>> IDENTIFICADAS > Esse ano foram localizadas 407 mil e objetivo para 2012 é encontrar 800 mil

Plano Brasil sem Miséria supera meta em 2011 e beneficia 325 mil famílias ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

omens da Força Nacional devem permanecer em Alagoas por mais 90 dias atuando em cooperação com o E stado no combate aos altos índices de homicídios. A prorrogação concedida pelo Ministério da Justiça foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Segundo a portaria, as forças devem atuar para "continuar a exercer atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública, em apoio à polícia ostensiva e judiciária e defesa da incolumidade das pessoas e do patrimônio". O pedido foi feito pelo governador Teotônio Vilela no dia 15 de novembro deste ano. Em março, integrantes do Ministério da Justiça e do governo de Alagoas decidiram firmar parceria no combate à criminalidade no Estado, por meio da cooperação federal. Segundo o ministério, Alagoas lidera o número de homicídios no país e é o segundo Estado com maior índice de mortes entre jovens entre 19 e 20 anos (27,1 para cada cem mil habitantes), o primeiro entre 15 e 24 anos (125,6 mortes por 100 mil habitantes) e o primeiro entre 15 e 29 anos (122,7 por 100 mil). Cerca de 2,5 mil assassinatos foram registrados ao longo de 2010.

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SEM PRAZO - O diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, disse que, em relação ao Sudeste e a outras regiões que ainda não receberam as doses, é "precoce" falar em datas para 2012. "Vai depender da entrega das vacinas." Foram compradas 32 milhões de doses de um laboratório nacional, o suficiente para atender a todo o país, mas um lote de oito milhões foi devolvido porque não passou em análises laboratoriais. Mais dez milhões de doses foram importadas, mas também houve atraso no processo de análise dessas vacinas, afirmou Maierovitch.

Segundo o Ministério da Saúde, neste ano apenas os estados do Nordeste e o Pará receberam vacinas para campanhas. As doses também foram enviadas ao Mato Grosso do Sul, mas só para a fronteira com a Bolívia. O envio das vacinas seguiu critérios de prioridade, para regiões onde houve casos mais recentes da doença. A raiva matou duas pessoas neste ano no Brasil, ambas no Maranhão. Já casos de raiva em cães e gatos foram registrados em dez estados. A maioria é do Nordeste, mas São Paulo entrou na lista, pois um gato que morreu na capital neste mês teve raiva transmitida por morcego.

Sem a distribuição de vacinas pelo Ministério da Saúde, 16 estados, incluindo São Paulo, chegarão ao final deste ano sem a realização de campanhas contra a raiva em cães e gatos. Pior: não há sequer um calendário oficial de vacinação para 2012. O ministério diz que o cronograma de aplicação foi comprometido em razão de um processo mais detalhado de produção e análise das vacinas, para que não se repetisse o que ocorreu em 2010 a campanha foi suspensa depois de mortes de bichos. No caso de São Paulo, é a primeira vez desde 1975 que não é realizada oficialmente uma campanha antirrábica.

Após mortes em 2010, 16 estados ficam sem vacina antirrábica

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ções líquidas de empréstimos pelo governo somaram US$ 2,1 bilhões. O relatório do BC mostra também que as reservas internacionais atingiram US$ 352,073 bilhões, com retração de US$ 856 milhões em relação ao mês anterior - fruto, principalmente, das variações de preços e de paridade do câmbio, que somaram US$ 1,7 bilhão, contra US$ 500 milhões de empréstimos do Banco Mundial (Bird) para municípios brasileiros e US$ 373 milhões de remuneração das próprias reservas.

US$ 45,282 milhões. Em sentido contrário, a dívida de longo prazo aumentou US$ 3,878 bilhões e passou para US$ 256,165 bilhões. Os principais fatores de variação, segundo ele, foram as captações líquidas de empréstimos tomados pelo setor não financeiro (US$ 1,8 bilhão), os títulos emitidos pelo setor não financeiro (US$ 1,7 bilhão), os empréstimos tomados por bancos (US$ 1,4 bilhão) e US$ 1,1 bilhão em títulos do governo (Global 41). Em contrapartida, as amortiza-

Brasília - A posição estimada da dívida externa brasileira totalizou US$ 301,447 bilhões no fim de novembro, com aumento de US$ 3,228 bilhões em relação ao apurado no mês de setembro, mostra o Relatório do Setor Externo, divulgado ontem pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central. Mas o perfil da dívida melhorou, de acordo com o chefe do Depec, Túlio Maciel. Ele disse que a dívida de curto prazo (para pagamento nos próximos 12 meses) diminuiu US$ 650 milhões e agora soma

em condição adequada. O Mapa da Dengue, do Ministério da Saúde, também mostra que a ausência de saneamento facilita o surgimento de criadouros do mosquito. No Norte, 44,4% dos focos de transmissão estão no lixo, no Nordeste, 72,1% são relacionados ao abastecimento de água. Para o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa, o pior problema para o combate à dengue é o abastecimento irregular de água porque leva a população a usar caixas d'água, potes e barris. Mal tampados, esses pequenos reservatórios são ideais para o mosquito Aedes aegypti procriar devido a água parada, limpa e em pouca quantidade. "Mesmo em muitas cidades com acesso à rede de água, o fornecimento é intermitente", disse o secretário. No lixo, o problema são as garrafas plásticas, tampinhas, pneus e outros recipientes onde a água da chuva se acumula com rapidez. Apesar de admitir que o fornecimento irregular de água e a falta de recolhimento de lixo atrapalham as ações para enfrentamento da dengue, Barbosa defende que nos locais onde há ausência desses serviços é possível prevenir a doença com hábitos simples. As pessoas devem ser orientadas, por exemplo, a tampar as caixas d`água, tirar água dos pratinhos das plantas, limpar os ralos, recolher folhas das calhas e a manter o lixo fechado.

Brasília - A falta de abastecimento de água e de coleta de lixo está relacionada ao alto número de casos de dengue nas cidades. Dos 48 municípios com risco de surto da doença no verão, 62,5% têm menos da metade das casas com acesso a saneamento adequado. É o que mostra um levantamento feito pela Agência Brasil a partir da lista do Ministério da Saúde de cidades com risco de surto da doença e de dados sobre saneamento básico do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma casa tem saneamento adequado, segundo critérios do IBGE, quando dispõe de rede de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo direta ou indireta feita por uma empresa. De acordo com o levantamento, em somente 18 cidades com risco de surto, a maioria das casas encontra-se nessa situação. O restante dos municípios enquadra-se em saneamento semiadequado, quando dispõe de pelo menos um dos serviços, ou inadequado, quando não há nenhum dos serviços em pleno funcionamento. Os municípios com os menores percentuais de saneamento adequado estão no Norte e Nordeste, as duas regiões com o maior grupo de cidades com chances de surto de dengue. Nas duas regiões, são 39 cidades. Em Buritis (RO), Espigão do Oeste (RO), Mucajaí (RR), Porto Acre (AC), São Raimundo Nonato (PI) e Água Branca (PI), menos de 5% das casas têm saneamento

Dívida externa do país aumenta em US$ 3,2 bilhões, aponta BC

Dengue: relação com falta de saneamento

Força Nacional vai permanecer por mais 90 dias em Alagoas

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Tereza Campello lembra que é preciso fazer um trabalho associado com acesso à saúde, educação e capacitação

tras vivem no meio urbano, mas não têm informação suficiente para chegar até os governos municipais. "Então, nossa dificuldade é mobilizar nossos gestores e levar a população até os serviços públicos." Ela disse que vai hoje à tarde ao Espírito Santo participar do lançamento de um programa do governo local em parceria com o federal. "Temos nove Governos Estaduais trabalhando em conjunto com o Governo Federal, garantindo que essas famílias, até 2014, saiam da situação de extrema pobreza." No Espírito Santo, o programa vai se chamar Bolsa Capixaba e visa a transferência e complementação de renda pelo Governo Estadual. O Estado complementa o valor do Bolsa Família garantindo que as famílias cheguem a receber até R$ 70 por pessoa e saiam da situação de extrema pobreza. "Mas, depois de sair da situação de extrema pobreza, temos que garantir que elas tenham acesso à saúde, educação, qualificação profissional, capacitação, à água. Portanto, é um trabalho amplo para garantir o bem-estar dessa população".

ste ano, 407 mil famílias foram identificadas pelo Governo Federal. Desse total, 325 mil já estão recebendo o benefício. O objetivo é localizar 800 mil famílias até 2014. "Mas ainda não estamos satisfeitos, pois queremos encontrar essas 800 mil famílias e, ao localizá-las e incluílas no cadastro, elas terão acesso não só ao Bolsa Família como aos outros programas sociais do governo", disse a ministra, que participou ontem pela manhã do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços. A ministra ressaltou que o balanço de 2011 na área social é "muito positivo", com o envolvimento da população, dos prefeitos, governadores e empresários no Brasil sem Miséria. "O programa mobilizou todo o país, o que nos faz acreditar que vamos conseguir atingir nossa meta até 2014", ressaltou. Segundo ela, a maior dificuldade para atingir a meta de localizar essas 800 mil famílias é que muitas delas estão no meio rural, em localidades de difícil acesso, e ou-

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FOTO: Divulgação

Brasília - Ao fazer ontem um balanço do Plano Brasil sem Miséria, que completou seis meses, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou a superação da meta de localizar, em 2011, 320 mil famílias para serem incluídas no Programa Bolsa Família.

Turistas estrangeiros não se preocupam com a segurança

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rasília - A segurança não está entre as preocupações dos turistas estrangeiros que visitam o Brasil. Essa dissociação do país com a violência ajuda a indústria do turismo no Brasil, na medida em que as notícias sobre a implantação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas do Rio de Janeiro percorrem o mundo. A avaliação é do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, em entrevista à Agência Brasil. "Na percepção do turista, a segurança sequer figura entre as cinco principais queixas", disse ele, baseado em pesquisas feitas com turistas que já deixaram o país. Além disso, acrescentou, "as imagens das UPPs foram vistas em todo o mundo. Isso nos trará vantagens, porque a projeção da imagem do país no exterior está bastante associada ao Rio de Janeiro". Flávio Dino é enfático quando diz que o Brasil não oferece perigo. "Os episódios de violência que ocorrem por aqui, ocorrem em proporção similar aos de qualquer outro país".


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