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JOURDAN AMÓRA

JORNALISTJORNALIST JORNALISTAS SEM DIPLOMAS AS SEM DIPLOMAS AS SEM DIPLOMAS

O Supremo Tribunal Federal derrubou a chamada PEC dos Jornalistas, idealizada em 2009 para fazer o retorno da legislação dos anos 60 que impunha a exigência de apresentação de diploma de formação apresentação de diploma de curso universitário para o exercício da atividade profissional, apesar da grave ameaça aos princípios constitucionais garantidores da liberdade e da inexistência de cursos de jornalismo na quase totalidade dos estados brasileiros.

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Já militante no chamado jornalismo amador desde cedo e portador de carteira do jornal "Imprensa Popular", junto com o consagrado Mauricio Hill, desde antes do suicídio de Getúlio Vargas, em anos de 1954, reagimos até que um decreto criou a figura do "jornalista provisionado", assim definidos os militantes não portadores de qualquer diploma. E mais: os militantes, mesmo de baixo desempenho profissional poderiam - e conseguiram - se tornar professores universitários, como ocorreu

Dom Jos Francisco Rezende Dias

com alguns, após a criação, por Nelson Pereira dos Santos, do que é hoje o Instituto de Artes e Comunicação Social, até de baixo nível. Este colunista, que já havia lançado um jornal mimeografado ("Folha Juvenil"), foi redator de colunas estudantis em jornais como o "Diário Fluminense", secretário de redação e editorialista da "Manchete Fluminense", cronista do "Diário Carioca", repórter do "Grande Jornal Fluminense", do jornal e da rádio e do "Jornal do Brasil", chefe de reportagem da "Última Hora", diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais e criou, com Abel Rodrigues, do "Clube da Imprensa", entre outras ações. Um agravante: só dispunhacomo até hoje - do diploma de formando no quarto ano ginasial do Colégio Batista de Niterói, mas sendo ativista pela criação da Universidade Federal do Estado Rio, criada pelo desempenho do senador Vasconcelos Torres no último mês do Governo JK.