ASUG NEWS 45 - ANO 12

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ANO 12 • Nº 45 • Março Abril 2010

REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | Distribuição gratuita | www.asug.com.br

ASUG PREMIA OS MELHORES Reconhecimento à dedicação dos melhores, com prêmios e viagens ao SAPPHIRE

SAP QUER POPULARIZAR O BI O VP André Petroucic detalha como a nova ferramenta on demand está inserida na estratégia SaaS

GESTÃO DE RISCOS E SUSTENTABILIDADE ISO 26000 pode orientar o CIO a gerenciar os riscos corporativos com responsabilidade social



DIRETORIA ASUG 2008 - 2010

REDAÇÃO

Presidente GUTEMBERG PIRES - AREVA T&D Energia

Editora e Jornalista Responsável CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178 Design e Editoração JMB DESIGN

Diretor Financeiro ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema Diretor Administrativo SÉRGIO ARAI - Hospital Albert Einstein

EDITORIAL

IMPRESSÃO E DISTRIBUIÇÃO Impressão VAN MOORSEL Distribuição RS RIGHT SUPPORT LTDA www.rscorp.com.br TIRAGEM: 10.000 exemplares

Diretor de Comunicação FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear Diretor de Educação MARCOS PASIN - Bueno Netto

RECONHECIMENTO DOS MELHORES

Diretor de Serviços MARCOS PELAEZ - Natura Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento JOSÉ CARLOS COSTA - Suzano Papel Celulose Diretor Associativo JOSÉ CARLOS DA FONSECA - Petrobras

COMERCIAL E MARKETING RS RIGHT SUPPORT LTDA - www.rscorp.com.br Executivos de Contas ORLANDO FOGAÇA - orlando@rscorp.com.br VALDECI JÚNIOR - valdeci@rscorp.com.br

CAPA: Foto de Eduardo de Sousa. ARTIGOS ASSINADOS: São de responsabilidade do(s) autor(es) e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. ASUG NEWS: É uma publicação bimestral da ASUG Brasil. Todos os direitos reservados.

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ÍNDICE ENTREVISTA André Petroucic

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ON-LINE Notícias do Mundo TI

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ATUALIDADE Gestão de Riscos e Sustentabilidade

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MATÉRIA DE CAPA Impact Awards 2010

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Tradicional entre os associados da ASUG Brasil, o Impact Awards chega orgulhosamente à sua 10ª edição este ano. Como de costume, a premiação ocorreu no encerramento do SAP Fórum, onde a diretoria da ASUG e o presidente da SAP Brasil, junto com outros executivos da fornecedora, entregaram quatro cheques no valor de R$ 12 mil cada um, mais dois ingressos para participação no evento anual SAPPHIRE, que acontecerá em Orlando (nos EUA), entre os dias 16 e 19 de maio. Com total sigilo, guardamos até o último momento que os grandes vencedores deste ano foram os cases da AES Sul, Usiminas e Vonpar. Durante a cerimônia também foi homenageado, com uma viagem ao SAPPHIRE, Wagner Fachetti, como Coordenador de Grupo de Estudos com maior destaque. O executivo, responsável pela Auditoria Corporativa da Sadia, conduz na ASUG o Grupo de Auditoria e GRC. Uma das novidades deste ano do Impact Awards foi a entrega do primeiro prêmio de Benchmarking, oferecido pela SAP Brasil, ao Grupo Pão de Açúcar, devido à participação ativa desse recurso durante 2009. Os CIOs integrantes do Comitê Estratégico que estiveram no SAP Fórum tiveram a oportunidade de se reunir com o board da SAP Brasil e AG. O assunto central continuou sendo os contratos de manutenção e, na seção ASUG em Ação, apresentamos quais são as novas datas de adesão e as modificações realizadas pela fornecedora. Por parte da SAP, o grande anúncio no seu evento anual foi o BI OnDemand, que significa uma verdadeira guinada na estratégia mundial da companhia no mercado de Business Intelligence. Entrevistamos - com exclusividade - o VP responsável pela área no Brasil, André Petroucic, para detalhar como a SAP pretende popularizar essa nova ferramenta, baseada 100% no modelo SaaS. Boa Leitura!

ASUG EM AÇÃO Comitê Estratégico se Reúne no SAP Fórum

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EVENTO 2º Fórum Executivo de TI em Ribeirão Preto

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PONTO DE VISTA 10 Tecnologias Estratégicas em 2010

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Redação ASUG News

Para sugestões, informações ou críticas sobre a REVISTA ASUG NEWS, contate-nos através de e-mail ou fale diretamente com a nossa Redação. Leia as nossas matérias também no Portal ASUG Brasil.

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André Petroucic

FOTO: DIVULGAÇÃO

ENTREVISTA

SAP almeja a popularização do BI André Petroucic, Vice-Presidente de Vendas da SAP BusinessObjects no Brasil, concedeu entrevista exclusiva à ASUG News para detalhar a estratégia da companhia de massificar sua nova ferramenta de Business Intelligence OnDemand, devido à simplicidade de uso e acesso via Web. Características que facilitam a adesão tanto nas grandes, quanto nas médias e pequenas empresas e até pelo usuário final.

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ASUG NEWS - Qual a estratégia da SAP para que as empresas entendam a importância do BI no ambiente corporativo? André Petroucic - O mercado de BI está muito aquecido porque existe uma forte demanda por ferramentas analíticas porque o volume de dados duplica a cada mês. Prova disso é que, em 2009, essa área cresceu 31% na SAP Brasil, um resultado já esperado devido a várias ações que fizemos durante todo o ano passado. Uma das iniciativas foi integrar todos os canais BusinessObject com os parceiros SAP e vice-versa. Nesse processo, todos foram capacitados nas diferentes soluções e tinham que cumprir todos os requisitos. Um dos cuidados que tivemos é que o mesmo canal pode vender nosso ERP e o portfólio de BO, mas com contratos e exigências diferentes como, por exemplo, ter um plano de negócios para cada uma das áreas, ações de marketing distintas, entre outros itens. AN - Qual o objetivo ao lançar o SAP BI OnDemand? Petroucic - O lançamento dessa ferramenta é uma mudança de paradigma da SAP BusinessObjects porque foi desenvolvida para atender a crescente demanda de empresas de todos os tamanhos. Essa ferramenta permite, por exemplo, acessar os dados e fazer a navegação visualmente a partir de qualquer fonte e dispositivo móvel, usando a solução SAP BusinessObjects Explorer. Até usuários ocasionais serão capazes de combinar dados com apenas alguns cliques e preparar relatórios e análises por meio do acesso ao site www.ondemand.com . O BI OnDemand também tem capacidades que tornam mais fácil a extração de dados online e o compartilhamento seguro de painéis (dashboards)


e relatórios explicativos. Essa ferramenta é tão fácil de usar que seus recursos orientam os usuários sem experiência em BI ao longo do processo de acesso, exploração, visualização e compartilhamento dos dados. Outra vantagem é a capacidade de acesso aos dados internos – inclusive as informações contidas no ERP SAP e as provenientes da aplicação Salesforce, de gestão do relacionamento com clientes (CRM). Essa solução permite criar relatórios para fins específicos, conduzindo análises de hipóteses (what if) e compartilhando com segurança as informações dentro e fora do ambiente corporativo. Isso é um grande diferencial para quem tem time que atua em campo e pode, a qualquer momento, proporcionar aos clientes, parceiros e funcionários o acesso imediato aos dados mais atuais em todas as linhas de negócios utilizando apenas uma conexão web. Todos os dados armazenados no BI OnDemand podem ser enviados por e-mail, o que facilita muito a vida de quem está remoto. AN - Quanto é necessário investir para usar essa nova ferramenta? Petroucic - Nada, se for uma conta pessoal, porque nosso objetivo é colocar a informação nas mãos de todos. Se a opção for uma conta corporativa, a solução tem modelos de preços escalonados com base nas necessidades dos negócios, permitindo que as empresas adotem a escala de preços mais conveniente às suas necessidades e o pagamento é por usuário. Globalmente já temos mais de 260 mil assinantes. A maior vantagem é que não há investimento em infraestrutura e o BI OnDemand pode ser usado em Cloud, sendo uma ótima estratégia para a empresa combinar com o BI que já está em uso ou acessar o BW ou outras bases de dados. Os usuários remotos também podem acessar os dados pelo celular 3G. Isso é um diferencial se

Essa ferramenta (BI OnDemand) permite, por exemplo, acessar os dados e fazer a navegação visualmente a partir de qualquer fonte e dispositivo móvel, usando a solução SAP BusinessObjects Explorer. Até usuários ocasionais serão capazes de combinar dados com apenas alguns cliques e preparar relatórios e análises por meio do site www.ondemand.com

o time está fazendo uma reunião externa ou realizando um road show e precisa das informações organizadas e atualizadas para tomada de decisão. AN - Com esse lançamento, qual a expectativa de crescimento da SAP em BI? Petroucic - Nossa meta este ano é repetir o crescimento de 31% obtido em 2009. Mas as expectativas são mais agressivas porque no modelo on demand existe a receita recorrente,

tanto para a SAP como para os parceiros, que também são comissionados. Por isso, estamos fazendo o treinamento comercial para os canais e em paralelo, definindo os requerimentos e o plano estratégico de BO. Isso é parte da estratégia da companhia no Brasil e porque o crescimento da divisão também depende do treinamento de 2 mil novos consultores SAP este ano. AN - Qual a estratégia para motivar a adesão ao BI OnDemand? Petroucic - O ERP da SAP está consolidado e o objetivo agora é fazer o mesmo com o portfólio do SAP BO. Muitas são novas como o Planning and Consolidation, (que realiza o planejamento e a consolidação financeira, substituindo o antigo BPS), o SSM para o Balanced ScoreCard, Carbon Impact (para cálculo da pegada de carbono da empresa) e o PCM, que faz a gestão dos custos por atividades. Além de ferramentas essenciais como o GRC, que inclui o Risk Management, Access Control, Process Control e a Nota Fiscal Eletrônica. AN - Como a ASUG pode apoiar o SAP BusinessObjects nisso? Petroucic - Nosso grande desafio é disseminar todo o portfólio da SAP entre seus usuários e a ASUG será fundamental para nos ajudar nessa empreitada. Há dois anos temos uma equipe dedicada a essa tarefa, mostrando à base que existe total aderência entre as soluções SAP. Este ano também pretendemos participar mais dos eventos da ASUG para ficarmos mais próximos dos usuários e realizar, por exemplo, mesas de debates com clientes que já fizeram a implementação das novas soluções. Será uma excelente oportunidade para os executivos se atualizarem sobre as novidades e trocar experiências. MARÇO ABRIL 2010 ASUG NEWS

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ON-LINE

VOCÊ FAZ A GESTÃO DOS SEUS CONTRATOS? Essa foi a pergunta que a empresa BDO e a Associação Nacional dos Gestores de Contratações fizeram a 111 empresários, no final de 2009, em uma pesquisa sobre governança, práticas e ferramentas utilizadas pelas organizações brasileiras para gerir o ciclo de vida de seus contratos. Veja os resultados: è 93% utilizam o email nas etapas de proposta e negociação; è 70% usam a planilha eletrônica nessas duas etapas; è 53% preferem o ERP para gerenciar a fase de execução do contrato;

è 70% não utilizam ferramentas como workflow, GED, CLM e ECM para gestão em alguma fase dos seus contratos; è 57% não têm controle dos SLAs ou têm controle parcial e não satisfatório; è 41% usa o ERP como ferramenta de controle financeiro dos contratos.

Do universo que faz a gestão dos contratos, a pesquisa mostrou como essas informações são tratadas: 60%

52,3%

50% 40% 30%

32%

20%

9,2%

10%

1,5%

0%

Guarda externa de documentos

Digitalização de contratos e documentos

Certificação e/ou Assinatura digital

Terceirização de gestão de contratos

3,8% Outros

Fonte: BDO

ESPERANSAP INICIA A PRIMEIRA TURMA NO PAÍS CLIENTES SATISFEITOS A SAP anunciou que, durante o terceiro trimestre de 2009, seu percentual de satisfação do cliente alcançou o nível mais alto que a empresa já obteve até o momento: 8,2 sobre um total de 10, contra 8,1 obtido no mesmo período no ano anterior. Segundo a fornecedora, a cada trimestre é feita uma pesquisa de satisfação dos clientes com, aproximadamente, 25% da sua base para medir a percepção referente aos sistemas implementados. Na América Latina, no mesmo período, a SAP ganhou cerca de 429 contratos em concorrência direta com outros prestadores de serviços. Além disso, 21 clientes optaram por implementar sistemas SAP em vez de continuar utilizando os ERPs desenvolvidos e distribuídos por outros fornecedores. Entre eles estão as empresas brasileiras Cesan (Companhia Espírito Santense) e a Confederação Interestadual.

O projeto Esperansap, resultado da parceria entre ASUG e SAP (veja matéria na ASUG NEWS edição 44), inicia dia 26 de abril a primeira turma com o módulo Vendas e Distribuição (SD), seguido por: Gestão de Matérias (MM), Custos (CO), Finanças (FI), Recursos Humanos (HR), e ABAP. Lançado oficialmente dia 5 de abril, o Esperansap é uma entidade independente, sem fins lucrativos, que prepara novos profissionais para o mercado de trabalho. A iniciativa, gratuita e isenta de qualquer cobrança adicional, oferece oportunidade aos profissionais de baixa renda (sem condições de arcar com os custos dos treinamentos SAP), exigindo do candidato apenas formação ou experiência prática em uma das áreas dos módulos. Para informações adicionais, o interessado pode acessar o site www.esperansap.com.br e conferir os pré-requisitos necessários do programa.

TRAIÇÃO MASCULINA PODE SER SINAL DE QI BAIXO Um estudo publicado recentemente na revista especializada Social Psychology Quarterly está causando polêmica no universo masculino e um pouco de alívio nas mulheres. De acordo com os psicólogos, homens que traem namoradas ou esposas tendem a ter um QI mais baixo e ser menos inteligentes. O especialista em psicologia evolutiva da London School of Economics, Satoshi Kanazawa, e autor do estudo afirma que homens inteligentes estão mais propensos a valorizar a exclusividade sexual do que os menos inteligentes. Ele chegou a essa conclusão após analisar duas grandes pesquisas americanas (a National Longitudinal Study of Adolescent Health e a General Social Surveys), que mensuraram atitudes sociais e QI de milhares de adolescentes e adultos. A partir dos resultados, ele concluiu que as pessoas que acreditam na importância da fidelidade sexual para uma relação demonstraram um QI mais alto. Outra conclusão do estudo mostra que, no caso dos homens, ser fiel é um comportamento que indica a evolução da espécie. A teoria de Kanazawa é baseada no conceito de que, na história evolucionária, os homens sempre foram relativamente polígamos, mas que isso pode estar mudando. Ou seja: pessoas inteligentes estão mais inclinadas a adotar novos comportamentos evolutivos. O psicólogo acredita que homens com QI alto têm maior facilidade em aderir às novas idéias e comportamentos, mas que o mesmo não se aplica ao universo feminino. Kanazawa afirma que a exclusividade sexual não significa maior QI entre as mulheres, já que elas sempre foram relativamente monogâmicas e isso não representaria uma evolução. MARÇO ABRIL 2010 ASUG NEWS

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ATUALIDADE

GESTÃO DE RISCOS E SUSTENTABILIDADE O que esses dois temas têm em comum? VAMOS EXPLORAR O TEMA “RISK MANAGEMENT” DEVIDO À SUA NECESSIDADE DO PONTO-DE-VISTA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL! POR WAGNER FACHETTI A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15), que ocorreu em Copenhague, na Dinamarca em dezembro, reuniu aproximadamente 192 países que discutiram políticas econômicas e sustentáveis, metas e métricas de sustentabilidade* para mitigar os riscos que os efeitos do aquecimento global podem trazer ao planeta. Em uma visão bem simplista, podemos afirmar que o bem-estar da população e o crescimento econômico dos países estão ameaçados e/ou correm riscos, caso nenhum compromisso relacionado à sustentabilidade seja assumido por todos nós. Estudos já apontam a tendência de redução do Produto Interno Bruto (PIB) dos países afetados por problemas climáticos, o que certamente deve piorar nas próximas décadas. Na COP 15 as discussões se concentraram basicamente no estabelecimento de metas agressivas para redução de CO2 na tentativa de mitigar o risco e impacto negativo sobre o clima do planeta. Essas metas devem criar novas estratégias de política econômica sustentável, que significa impacto direto na economia de cada país, gerando em alguns casos o amadurecimento/endurecimento das metas já existentes e/ou criação de novas políticas ambientais a serem obedecidas. Políticas e normas ambientais no Brasil têm sido objeto de discórdia em vários mega-projetos conhecidos publicamente.

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Podemos mencionar, por exemplo, as obras do PAC e a construção do Rodoanel, em São Paulo. Essas obras foram paralisadas em decorrência da fiscalização ambiental, proporcionando um grande prejuízo aos investidores, seguradoras, população, meio ambiente etc.. E como antecipar e/ou gerenciar esses riscos? Recentemente a ISO (International Organization for Standarlization) iniciou o processo de homologação da primeira norma internacional que trata responsabilidade social, ISO 26000**, com a publicação oficial prevista para o final deste ano. Segundo Aron Belinky, secretário executivo do Grupo de Articulações das ONGs Brasileiras (GAO), "o objetivo da ISO 26000 é dar diretrizes para qualquer tipo de organização atuar de uma perspectiva

6.8 Desenvolvimento e Envolvimento da Comunidade

6.7 Questões de Consumo

6.3 Direitos Humanos

ORGANIZAÇÃO

6.6 Práticas Justas de Exploração

6.5 Meio Ambiente

6.4 Práticas de Trabalho

socialmente responsável. Significa que, tanto do ponto de vista ambiental, humano ou da organização das atividades de trabalho, tem de seguir uma série de diretrizes que visam o desenvolvimento sustentável". Na figura abaixo, extraída do documento ISO_DIS_26000, observamos sete temas centrais: organização, direitos humanos, práticas de trabalho, meio ambiente, práticas justas de exploração, questões de consumo, desenvolvimento e envolvimento da comunidade. Para encontrar a relação comum entre sustentabilidade (responsabilidade social) e gestão de risco corporativo, vamos pegar apenas um dos itens dos benefícios apontados no quadro da página ao lado, que menciona o aumento da confiança de reputação das organizações perante a sociedade quando políticas de responsabilidade social são aplicadas em todo ciclo do processo produtivo. Atualmente percebemos que há uma corrida crescente entre as organizações para mostrarem que seus produtos são cada vez mais “amigos do meio ambiente”, ou seja, estão preocupados com responsabilidade social, sustentabilidade e acima de tudo com sua reputação. São carros que emitem menos CO2, produtos de beleza que não utilizam animais nas pesquisas, materiais de construção provenientes de áreas de manejo sustentável, produtos de limpeza biodegradáveis, etc..


CONFIRA A RELAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E ASPECTOS DE MITIGAÇÃO DE RISCOS CORPORATIVOS, QUANDO RESPONSABILIDADE SOCIAL É ADOTADA DE FORMA HOLÍSTICA PELAS ORGANIZAÇÕES.

- Incentive a divulgação das decisões com base em uma melhor compreensão das expectativas da sociedade, as oportunidades associadas com responsabilidade social (incluindo melhor gestão dos riscos legais) e os riscos de não ser socialmente responsável; - Melhore as práticas da organização e a gestão de riscos; - Reforce a reputação da organização e promova uma maior confiança do público; - Melhore a competitividade da organização em relação aos seus concorrentes, incluindo o acesso ao financiamento e “parceiro preferencial";

- Melhore o relacionamento da organização com a vizinhança e sua capacidade de inovação, através da exposição às novas perspectivas e contato com diversas partes interessadas; - Reforce a lealdade dos funcionários, melhore a segurança e a saúde deles para criar um impacto positivo na capacidade da organização recrutar, motivar e reter os seus talentos; - Faça reservas associadas ao aumento da produtividade, à eficiência dos recursos de energia e ao consumo de água, diminua os resíduos, recupere valiosos subprodutos e aumente a

disponibilidade de matérias-primas; - Melhore a confiabilidade e a lealdade das transações através de um envolvimento político e responsável, incentive a concorrência leal e a ausência de corrupção; - Previna ou reduza os possíveis conflitos com os consumidores sobre os produtos ou serviços que contribuem para a viabilidade da organização em longo prazo, promovendo a sustentabilidade dos recursos naturais e serviços ambientais que contribuem para o bem público e o fortalecimento da sociedade civil e instituições.

Alguns consumidores já observam detalhes mencionados acima para adquirirem produtos que são considerados “amigos do meio ambiente”. Não é preciso ser um “expert” em gestão de risco para saber que a mudança de comportamento das pessoas e principalmente do clima do planeta pode afetar a economia das organizações e sua reputação de descaso com o meio ambiente.

Adequar o processo produtivo para torná-lo sustentável pode parecer para algumas organizações uma meta impossível. No entanto, é fato que o tema sustentabilidade veio para ficar e uma política de gestão de riscos integrada com indicadores de riscos, atrelados a políticas sustentáveis, ajuda a empresa a mitigar os riscos. Soluções como SAP BusinessObjects

Sustainability Performance Management (veja mapa de soluções SAP abaixo), ajuda as organizações a estabelecer e gerenciar metas sustentáveis, mitigar os riscos e obter vantagens sobre a concorrência.

FONTE: ISO_DIS_26000 - GUIDANCE ON SOCIAL RESPONSIBILITY

Com uma abordagem orientada aos temas centrais e integrando a responsabilidade social nas decisões e atividades, uma organização pode conseguir benefícios importantes:

WAGNER FACHETTI Auditoria Corporativa da Sadia. Colaborou Claudio Rocha, da Trustsis Consultores

MAPA DE SOLUÇÕES SAP ORIENTADAS À SUSTENTABILIDADE GESTÃO DO DESEMPENHO DA SUSTENTABILIDADE

Sistema de relatórios seguros

Bechmarks e funções analíticas

Estratégia e risco

Desempenho financeiro

ENERGIA E CARBONO

Ativos de baixo consumo de energia

Gestão de energia

Gestão de carbono

Smart Grids

GESTÃO E SEGURANÇA DE PRODUTOS

Conformidade do produto

CADEIA DE SUPRIMENTOS SUSTENTÁVEL

Suprimento

MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA

Conformidade ambiental

FORÇA DE TRABALHO SUSTENTÁVEL INFRAESTRUTURA DE TI

Segurança de materiais e produtos Rastreabilidade

Reciclagem e reutilização

Comérico de commodities e gestão de riscos

Saúde ocupacional

Conformidade e direitos no trabalho Disponibilidade, segurança, acessibilidade e privacidade

Gestão de recalls

Impacto ambiental do produto Otimização de recursos

Segurança e higiene no trabalho Diversidade

Design sustentável

Otimização da cadeia de suprimentos Gestão de emergências Gestão de talentos TI verde

FONTE: http://www.sap.com/brazil/solutions/executiveview/sustainability/sustainability-map/index.epx

(*) Sustentabilidade, segundo a Wikipédia Brasil, é um conceito sistêmico, relacionado à continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. (**) ISO26000 - Fonte: http://www.iso31000qsp.org/search/label/Sustentabilidade%20e%20Gest%C3%A3o%20de%20Riscos MARÇO ABRIL 2010 ASUG NEWS

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IMPACT AWARDS

premia os melhores projetos SAP

OS ESCOLHIDOS ESTE ANO FORAM A AES SUL, A SIDERÚRGICA USIMINAS DA REDAÇÃO E A VONPAR REFRESCOS

E

m sua 10º edição, o Impact Awards premiou os três projetos mais bem-sucedidos na plataforma SAP, o primeiro Benchmarking no país e homenageou o Coordenador do Grupo de Estudos que mais se destacou durante o ano de 2009. A entrega dos prêmios aconteceu no encerramento do SAP Fórum, realizado no WTC, em São Paulo no dia 10 de março, que teve 6.987 participantes e uma grade com 145 palestras. Este ano concorreram aos prêmios do Impact Awards 21 cases, de um total de 25 inscritos. Os três projetos vencedores foram analisados por uma comissão julgadora, formada por Ione Coco, VicePresidente do Gartner, César Souza, professor da FEA-USP e Amyris Fernandez, professora da FGV. Eles utilizaram como principais critérios: inovação (uso de métodos inova-

10 ASUG NEWS M

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dores e estratégias de implementação); retorno do investimento (benefícios quantitativos e qualitativos, envolvendo os processos de negócio) e impacto na organização (percepção da evolução dos níveis de serviço e a profundidade das mudanças). O primeiro colocado foi o case “Gestão de Ativos Elétricos GIS/SAP: Inovação que Gera Sustentabilidade“, da AES Sul, tendo como parceiro implementador a empresa Imagem. Para receber o prêmio, subiu ao palco a gerente de TI Sandra Marlene Heck, contemplada com um cheque de R$ 12 mil e um ingresso para participar do evento anual SAPPHIRE, que acontecerá em Orlando (nos EUA) entre os dias 16 e 19 de maio deste ano. “Esse prêmio representa o reconhecimento do mercado a uma solução inovadora que vem coroar com êxito o trabalho de toda equipe. Por isso é muito gratifican-

te para todos nós e para o grupo AES receber esse prêmio da ASUG, o que reforça nosso compromisso com a excelência e sustentabilidade na busca das melhores soluções”, declarou Sandra. Na opinião da executiva, o reconhecimento coloca a AES em uma nova era em termos de gestão de ativos elétricos. Além de corroborar com o sucesso da equipe e do relacionamento com as empresas parceiras. Para Gabriela Ippoliti, diretora executiva da implementadora Imagem, especializada em sistemas de informações geográficas (GIS), o reconhecimento coroa a seriedade e competência do trabalho da Imagem. “Também nos posiciona como referência no mercado de geotecnologia no país”, disse Gabriela. O segundo case vencedor foi a Usiminas com o projeto CIO – Centro Integrado de Operações, o Video Wall.

FOTO: EDUARDO DE SOUSA

MATÉRIA DE CAPA


FOTO: EDUARDO DE SOUSA

O representante da empresa recebeu das mãos do Diretor de Comunicação da ASUG, Flávio Limãos e de Humberto Vieites, da SAP, o cheque de R$ 12 mil. "Em um ambiente único e integrado, as diversas áreas estratégicas da usina buscam a maximização dos resultados por meio da convergência de ações. Isso propicia a otimização de toda a planta e se reflete em maior eficiência das operações, redução de custos, maior garantia e agilidade nas entregas de produtos aos clientes", explicou Leonardo Zenóbio, gerente de Programação e Controle da Produção da Usiminas. Para a implementadora Neoris, ser reconhecida pela ASUG tem enorme valor porque essa é a primeira aplicação desse porte, desenvolvida em SAP MII, a entrar em operação no mundo. “É um orgulho termos participado desse projeto, que coloca a Usiminas na vanguarda do setor siderúrgico e reforça a posição da Neoris como líder na implementação de SAP MII na América Latina", afirmou Frederico Vilhena Vilar, presidente da Neoris Brasil. E a terceira premiação foi para a Vonpar Refrescos, com o projeto Virtualização do Ambiente SAP em SUSE Linux Enterprise Server, que teve como responsável a Novell. O gerente de infraestrutura de Tl da companhia, Alexandre Leite, subiu ao palco para agradecer o reconhecimento e receber do Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ASUG, José Carlos Costa e do Diretor de Serviços da SAP, Marcelo Piquet, o cheque de R$ 12 mil. “O case da Vonpar é uma quebra de paradigma quanto à confiabilidade, segurança e desempenho do SUSE Linux em ambientes de missão crítica. Creio que muitas empresas irão considerar não só o SUSE Linux, mas também a solução de virtualização para incrementar seu ambiente SAP e, assim, obter benefícios tangíveis com a infraestrutura”, declarou Sérgio Toshio, presidente da Novell do Brasil.

Alessandre Galvão e Wagner Fachetti

COORDENADOR DE DESTAQUE Tradicionalmente durante o Impact Awards a ASUG Brasil reconhece o coordenador que mais se destacou no ano anterior, com dedicação voluntária em um dos vários grupos de estudos que a associação mantém. A homenagem este ano foi para Wagner Fachetti, responsável pela Auditoria Corporativa da Sadia e pelo Grupo de Auditoria e GRC, que tem como objetivo pesquisar ferramentas de Auditoria compatíveis com o R/3 e trabalhar na localização/customização do AIS. Durante 2009, Fachetti coordenou seis encontros, que reuniram cerca de 600 usuários SAP.

1º PRÊMIO BENCHMARKING SAP / ASUG BRASIL

FOTOS: EDUARDO DE SOUSA

Entregue pela primeira vez no Brasil, quem levou o prêmio de Benchmarking, oferecido pela SAP Brasil, foi o Grupo Pão de Açúcar, devido à participação ativa desse recurso durante 2009, critério chave para conquistar o prêmio. Pelas mãos de Luis César Verdi, presidente da SAP Brasil, e de Sérgio Arai, Diretor Admi-

Sérgio Arai, Joaquim Dias e Luis César Verdi

nistrativo da ASUG, o diretor de TI do Pão de Açúcar, Joaquim Dias, recebeu um cheque de R$ 12 mil e um convite para participação do próximo SAPPHIRE. “Em uma parceria entre a SAP e a ASUG Brasil, anunciamos no Impact Awards de 2009 que este ano faríamos a entrega desse prêmio como estímulo para o uso e acesso a esse arcabouço de conhecimento, para que os usuários SAP utilizem o recurso para implementar projetos de melhorias e ter maior aproveitamento a partir dos investimentos feitos na plataforma”, enfatizou Alessandre Galvão, Diretor Financeiro da ASUG. O objetivo do Benchmarking é acelerar a tomada de decisão e o posicionamento estratégico das empresas, com acesso gratuito e segurança dos dados. Esse recurso proporciona a comparação de informações entre companhias semelhantes por áreas de negócios, desempenho de mercado e entre resultados observados em outros países.



FOTOS: EDUARDO DE SOUSA

CONFIRA OS CASES PREMIADOS NO IMPACT AWARDS 2010

Gestão Integrada de Ativos Elétricos GIS/SAP - Inovação que Gera Sustentabilidade Alessandre Galvão, Sandra Marlene Heck, Vanderson Rodrigues e Luis César Verdi

Projeto CIO Centro Integrado de Operações Flávio Limãos, Ricardo Corrêa Monteiro e Humberto Vieites

Virtualização do Ambiente SAP da Vonpar Refrescos S.A. em SUSE Linux Enterprise Server José Carlos Costa, Alexandre Leite e Marcelo Piquet

PARCEIRO IMPLEMENTADOR

PARCEIRO IMPLEMENTADOR

PARCEIRO IMPLEMENTADOR

Imagem Sistemas de Informação

Neoris do Brasil

Novell do Brasil Software

Alessandre Galvão, Gabriela Ippoliti, Gustavo Dias e Gustavo Amorim

Sérgio Arai, Frederico Vilar, Marco Bueno e Rodolfo Cardenuto

Flávio Limãos, Leandro Turbino e Silmar El-Beck

A AES Sul buscou por meio de processos, ferramentas e pessoas garantir o sincronismo dos ativos físicos instalados em campo (GIS) com os registros contábeis (SAP R/3), integrando o NetWeaver aos sistemas corporativos. A solução permite a gerência de obras de construção e manutenção de redes elétricas, onde os usuários elaboram graficamente projetos elétricos no Sistema GIS, realizando consultas e edições no SAP R/3, gerando relações de materiais e serviços, estimativas de custos além de um pré-cadastro, mantendo as bases física e contábil atualizadas. A AES Sul faz parte do grupo AES Corporation, um dos maiores investidores mundiais do setor elétrico com presença em 25 países dos cinco continentes, em 124 plantas de geração.

Por meio de um video wall de 12 metros de largura por 2,5 metros de altura o Centro Integrado de Operação permite visualizar e controlar todo o processo de supply chain da Usiminas, instalada em Ipatinga, Minas Gerais. Além do controle dinâmico das áreas-chave da usina, desde a logística, transporte interno, planejamento e controle de produção, entre outras. A sala de controle reúne 23 operadores que, por meio do SAP MII (Manufacturing Integration and Intelligence), extraem informações de diferentes sistemas relacionados à produção e apresentam os dados consolidados, na forma de indicadores de desempenho (KPIs), em uma plataforma única de visualização, o video wall.

Para gerenciar a manufatura e distribuição da Coca-Cola no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a Vonpar Refrescos confia no ERP SAP. Ao introduzir vários módulos novos do SAP, seus requisitos aumentaram de 2.800 SAPS para 12 mil e a opção foi portar seu sistema para o SUSE Linux Enterprise Server. O Linux era usado na empresa em vários sistemas menores e foi ampliado devido à resiliência, segurança e desempenho. A Vonpar também adotou a virtualização Xen. Juntas, as duas soluções reduziram os custos com: hardware em, cerca de, 75%, licenças de software em 20%, e, com menos servidores físicos, o custo com eletricidade ficou cerca de 12,5% mais baixo. MARÇO ABRIL 2010 ASUG NEWS

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FOTOS: EDUARDO DE SOUSA

ASUG EM AÇÃO

PASCAL BROSSET, Chief Strategy Office, da SAP AG, dirige-se ao público presente na reunião

Comitê Estratégico se reúne no SAP Fórum

EXECUTIVOS DA MATRIZ DA FORNECEDORA SE ENCONTRARAM COM OS CIOS BRASILEIROS PARA CONTAR AS NOVIDADES DAS MODALIDADES DE SUPORTE E ESCLARECER DÚVIDAS. DA REDAÇÃO

ALESSANDRE GALVÃO, diretor financeiro da ASUG Brasil

Na abertura da reunião do Comitê Estratégico deste ano o diretor financeiro da ASUG Brasil, Alessandre Galvão, CIO da Paranapanema, comemorou as conquistas da associação no último ano e lembrou a todos que a ASUG Brasil é a 2º em grau de maturidade em todo o mundo, só ficando atrás da ASUG EUA. Na sequência, Pascal Brosset, Chief Strategy Office da SAP AG, apresentou a estratégia da companhia para a redução do TCO corporativo por meio do uso de SaaS em Cloud Computing. “O grande valor de usar SaaS é proteger o investimento, porque a base de desen-

PAUL FRANKENREITTER e MARCELO MOSCATO

volvimento pode rapidamente ser usada em novas aplicações”, ressaltou Brosset. Questionado por um CIO sobre quando é o melhor momento para migrar uma aplicação para essa modalidade, o executivo explicou que migrar não é o indicado, mas sim construir novas aplicações a partir de SaaS. Na área de suporte, estiveram presentes Marcelo Moscato (responsável pela área no país) e Paul Frankenreitter, da SAP, que relembraram aos participantes do Comitê que o custo do Enterprise Support será escalonável até 2016, chegando a 22%. E que o SAP Standard Support também será escalonado, mas até 2012, no teto de 18%. “Apenas os contratos anteriores a 05 de julho de 2008 têm direito ao escalonamento. A partir de janeiro de 2010 os contratos são de 22% para novas licenças”, enfatizou Moscato. Segundo o executivo, é importante lembrar que o CIO que pretende migrar do Enterprise para o Standard, mas depois decida voltar para a modalidade de contrato anterior, não terá mais o benefício do escalonamento e o custo será automaticamente de 22%. “Quanto aos prazos, quem tem suporte Standard e migrar para o Enterprise tem de avisar com 90 dias de antecedência. Já na

outra opção (de Enterprise para Standard), a data limite é 30 de setembro com vigência a partir de 1° de janeiro do ano seguinte”, lembra Moscato. Um dos presentes na reunião sugeriu que a SAP melhore a comunicação para que seja feita de forma mais ágil para toda a base de clientes no país. Luis César Verdi, presidente da subsidiária local, concordou sobre essa necessidade e disse que há um grande empenho em melhorar isso. “Nesse sentido, aproveito a oportunidade para anunciar a contratação de Cristiana Brito, ex-Klabin, como diretora de comunicação da SAP Brasil”, disse o executivo. Questionado sobre as recentes mudanças no board da matriz alemã e o impacto disso no país, Verdi explicou que o plano brasileiro foi traçado com Bill Mcdermott e validado por ele, por isso, dificilmente mudará. “Globalmente a SAP está revisando a estrutura para reduzir a organização para sermos mais ágeis”, explicou Verdi.

LUIS CÉSAR VERDI, presidente da SAP Brasil

MARÇO ABRIL 2010 ASUG NEWS

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EVENTO

2° Fórum Executivo de TI em Ribeirão Preto

“Existe uma expectativa referente à realização do Fórum porque é uma região muito especial, pois concentra grandes empresas e indústrias. Inclusive nessa segunda edição tivemos um aumento substancial de patrocinadores devido à alta demanda e para 2011 teremos muitas novidades para essa região” GUTEMBERG PIRES, PRESIDENTE DA ASUG BRASIL

Hoje o Agronegócio é um dos mais lucrativos, onde a tecnologia tem papel estratégico para o desenvolvimento desse mercado e redução de custos. Para falar sobre esse tema, a ASUG convidou Cassio Dreyfuss, do Gartner, para apresentar na abertura do evento quais são os novos desafios em 2010 (veja box na página ao lado, com as dez tecnologias do futuro). Dreyfuss explicou que o potencial impacto do uso de Cloud nas empresas são aumentar a agilidade, ter maior flexibilida-

16 ASUG NEWS Março Abril 2010

de de adaptação na mudança dos processos de negócios, escalabilidade eficaz às flutuações dos ciclos e às sazonalidades das operações, melhor apoio às mudanças, integração fácil com outros players (principalmente quem compatilha s plataforma WBT) e redução dos custos com o pagamento apenas do que for utilizado. “Até 2012, 25% dos projetos de TI serão entregues por meio de modelos não tradicionais. Entretanto, é preciso saber onde e quando usar Cloud“, ressaltou o

FOTO: JOSÉ NAZARENO DA SILVA LIRA

A ASUG PROMOVEU NO DIA 23 DE MARÇO O 2° FÓRUM EXECUTIVO DE TI NO INTERIOR, REALIZADO EM RIBEIRÃO PRETO, NO INTERIOR DE SP, COM O OBJETIVO DE ESTREITAR AS RELAÇÕES ENTRE OS PROFISSIONAIS DO SETOR DE AGRONEGÓCIO, DISSEMINAR CONHECIMENTO E LEVAR AO PÚBLICO SOLUÇÕES QUE FORTALEÇAM E ACELEREM O CRESCIMENTO DA REGIÃO. DA REDAÇÃO executivo do Gartner. Na sequência os presentes viram como é possível Potencializar os Resultados na Gestão Profissional e Analítica do Agronegócio, apresentado Ralfo Nunes, da SAP. O executivo mostrou como visibilidade, agilidade, inovação e sustentabilidade podem ser conseguidas com as ferramentas certas para gestão. Já os executivos Luiz Coradi e Wellington Brigante da CSC, Computer Sciences Corporation, que atua a 50 anos nesse mercado e tem 92 mil profissionais que atendem clientes em mais de 90 países, apresentaram como Reduzir Perdas e Maximizar os Resultados Via Excelência Operacional no Agronegócio. Mas para que todo o investimento em TI esteja seguro de fato, a Aceco TI mostrou quais são as Soluções de Alta Confiabilidade Para Data Center e as Melhores Práticas e Recomendações. Os sistemas da Aceco TI cuidam da segurança física com proteção para fogo, calor, umidade, impacto, água, explosão e arrombamento, entre outros itens. A companhia tem clientes na área de

FOTO: JOSÉ NAZARENO DA SILVA LIRA

ASUG Brasil realiza


FOTO: GOOGLE

segurança pública no Brasil e em toda a América Latina, ministérios, secretarias da fazenda e diversos órgãos públicos. Sempre preocupada em levar aos participantes temas que indiquem os melhores caminhos por meio da tecnologia, a ASUG convidou Claudio Akira Endo, diretor de tecnologia e produtos da Telsinc para falar sobre os Desafios e Tendências de TI Para os Próximos 5 Anos. O cerne da apresentação de Endo foi a virtualização do Data Center, que alcança uma redução de até 20% nos custos de implementação (e do tempo, passando de oito semanas para três dias), 20% nos gastos com operação, 66% menos com infraestrutura e corte de 40% com administração e suporte. Outro tópico abordado no evento foi a Gestão da Cadeia Operacional do Agronegócio com SAP ECC, MII e GTM. A palestra foi de Marco Bueno, da Neoris, que detalhou a estratégia criada pela companhia para a gerência eficiente da área operacional do campo com a colheita de forma integrada. Também no âmbito gestão, Fernando Rodrigues Magri, gerente de pré-venda da Softway abordou como a Gestão e Controle das

Exportações de Commodities podem ser otimizadas no ambiente SAP. O executivo explicou que os ganhos alguns que se destacam são a redução do tempo médio de embarques por falhas de documentação ou no controle, na quantidade de pessoas envolvidas no controle e maior produtividade nas operações pelo aumento no número médio de pontos de controles por processo. Presente pela primeira vez no evento da ASUG, a Riverbed mostrou como Aumentar a Performance das Aplicações Otimizando a WAN. Segundo a fornecedora, por meio das soluções Riverbed é possível evitar upgrades na largura de banda WAN em até 3 anos, melhorar a produtividade dos colaboradores e ainda obter um retorno do investimento superior a 400% dentro de seis a nove meses. Para fechar com chave de ouro, Mateus Silva, gerente regional do Interior paulista da LCS e Mauro Ferreira Holtz, gerente de vendas de mid market da IBM, mostraram como Soluções de Mobilidade em Qualquer Dispositivo, em Qualquer Lugar, Podem Ter Total Disponibilidade por meio da combinação do SAP com Citrix utilizando a infraestrutura e serviços da IBM.

O FUTURO SÃO AS TECNOLOGIAS BASEADAS EM WEB* 1. 2. 3. 4. 5.

Cloud Computing Advanced Analytics Client Computing IT para Green Business Remodelagem do Data Center

6. 7. 8. 9. 10.

Social Computing Atividades de monitoramento de segurança Flash Memory Aplicações para virtualização Aplicações Mobile

FOTOS: JOSÉ NAZARENO DA SILVA LIRA

(*) VEJA MATÉRIA DA VP DO GARTNER SOBRE ESSE ASSUNTO, NA PÁG. 18 DESTA EDIÇÃO

NARCISO ANTONIO DOSUALDO, da Rodobens, ganhador do prêmio sorteado (um Monitor TV LCD), acompanhado de JORGE JUNIOR, da Premier IT, GUTEMBERG PIRES, Presidente da Asug Brasil e MARCOS PASIN, Diretor de Educação da ASUG Brasil. Na foto ao lado, um momento de troca de experiências dos participantes durante o almoço

Vista parcial da Suzano em Mucuri - BA

SUZANO MELHORA EFICIÊNCIA COM USO DO NETWEAVER NO CENTRO DE CONTROLE DE OPERAÇÕES LOGÍSTICAS Com um crescimento projetado para a planta de Mucuri (BA) devido à nova linha de produção, passando de 700 mil toneladas de celulose para 1,7 milhão de toneladas/ano, o aumento no consumo de eucalipto de 3,5 milhões de m³ para 8,1 milhões de m³ e o alto impacto disso na cadeia logística, a Suzano Papel e Celulose optou pela plataforma SAP NetWeaver para enfrentar esse desafio. De acordo com Simon Matheus, da Suzano, entre os maiores benefícios alcançados com o projeto o destaque foi a permanência do caminhão na fábrica de 63 para 45 minutos, 80% de redução no pagamento de horas paradas, otimização do ciclo logístico de 3 horas para 2h30, automação da medição da madeira e redução no processo de impressão do controle da entrega da madeira, de 2 minutos para 40 segundos, entre outros. O case foi apresentado no evento junto com a implementadora do projeto – a CPM Braxis, que é Full IT Services Provider em Applications, Infrastructure e BPO e tem presença global.


PONTO DE VISTA

10 TECNOLOGIAS ESTRATÉGICAS QUE CIOS NÃO PODEM IGNORAR EM 2010 O GARTNER DEFINE UMA TECNOLOGIA COMO ESTRATÉGICA SE ELA TEM POTENCIAL DE IMPACTO SIGNIFICATIVO SOBRE OS NEGÓCIOS NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS, PODENDO SER UM ALTO POTENCIAL DE RUPTURA EM TI OU NO NEGÓCIO, A NECESSIDADE DE UM GRANDE INVESTIMENTO OU SE HÁ RISCO DE ADOTÁ-LA TARDE. IONE DE ALMEIDA COCO

Remodelagem de Data Center - Os custos são realmente mais baixos se as empresas adotarem uma nova abordagem para construção e expansão do data center. Computação Social - Empregados 6 não querem ambientes distintos para apoiar o seu trabalho - um para os produtos e outro para o acesso "externo" da informação. Não ignore o papel do perfil social para integrar as comunidades internas e externas. Segurança - Monitoramento de 7 Atividades - Tradicionalmente, a segurança é focada na colocação de barreira, para manter intrusos fora, mas evoluiu para o monitoramento de atividades e padrões de identificação que passaram despercebidos anteriormente. Uma variedade de ferramentas de monitoramento e análise complementares tem ajudado as empresas a melhor detectar e investigar as atividades suspeitas. Memória Flash - A memória flash 8 não é nova, mas está se movendo para um novo nível de armazenamento. É um dispositivo de memória de semicondutores, conhecido por seu uso em cartões de memória USB e cartões de câmera digital. É muito mais rápida do

A lista deve ser usada como um ponto de partida para as companhias ajustarem suas prioridades tecnológicas com base em seus mercados, necessidades únicas de seus negócios e no modo de adoção. A decisão sobre o que é certo para cada empresa deve considerar, sempre, o momento e as especificidades de cada mercado.

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ARÇO ABRIL 2010

que disco e mais cara, mas essa diferença de preço está diminuindo. Virtualização para disponibilidade 9- A virtualização tem estado na lista das principais tecnologias estratégicas em anos anteriores, mas este ano destacamos novos elementos, como a migração ao vivo de disponibilidade que tem implicações em longo prazo. Aplicações móveis - No final de 10 2010, 1,2 bilhão de pessoas portará aparelhos capazes de acessar comércio móvel, proporcionando um ambiente rico para a convergência da mobilidade e da Internet.

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FOTO: DIVULGAÇÃO

AS DEZ TECNOLOGIAS ESTRATÉGICAS PARA 2010 INCLUEM: Cloud Computing - Estilo de compu1 tação escalável e elástica em que as capacidades relacionadas à TI são fornecidas “como serviço" aos clientes utilizando a Internet. O uso de recursos em nuvem não elimina os custos de soluções de TI, mas os reorganiza e reduz. Analítica Avançada - Apesar do uso 2 extensivo de análise, a nova fase envolve simulação, previsão, otimização e outras análises, visando ao futuro e prevendo o que pode acontecer. Client Computing - A virtualização 3 traz novas formas de “empacotar” aplicações e capacidades de computação de cliente. Como resultado, a escolha de uma determinada plataforma de hardware de PC e, eventualmente, a plataforma de sistema operacional, torna-se menos crítica. TI Verde - Iniciativas “verdes” incluem 4 o uso de documentos eletrônicos, redução de viagens e trabalho remoto. A TI pode, também, fornecer as ferramentas que ajudam a empresa a reduzir o consumo de energia no transporte de mercadorias ou outras atividades de gestão de carbono.

IONE DE ALMEIDA COCO Vice-Presidente Regional Latin America Gartner CIO Executive Programs




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