Revista Locação Ed. 51

Ano IX • nº 51 • MAIO/JUNHO - 2013

ANUÁRIO ABLA 2013 CONFIRA TUDO SOBRE O LANÇAMENTO

EVENTO FÓRUM E SALÃO ABLA ACONTECEM EM SETEMBRO

ENTREVISTA VITOR BELFORT, DISCIPLINA DE CAMPEÃO

CARROS

ELÉTRICOS EM DISCUSSÃO

Esta revista tem suas emissões compensadas por restauro florestal em mata ciliar

2 - REVISTA LOCAÇÃO

carta do presidente

PAULO GABA JR. Presidente DO CONSELHO NACIONAL DA ABLA

Lugar de Test-Drive é na... Locadora!

O

brasileiro ainda abre mão de um comportamento essencial para a escolha do seu próximo veículo: 51% dos compradores dos zeroquilômetro deixa de fazer o testdrive, segundo uma recente pesquisa divulgada pela consultoria J. D. Power. O resultado assusta ainda mais, se lembrarmos que a pesquisa trata daqueles test-drives feitos em alguns minutos nas concessionárias, ou seja, aqueles que já não são suficientes para uma avaliação real do veículo.

Se levarmos em consideração que o prazo dos financiamentos gira atualmente em torno dos 42 meses, é fácil concluir que boa parte dos brasileiros compra o veículo, com o qual ficará pelos próximos quatro, cinco ou até mais anos, simplesmente sem testá-lo antes! É verdade que ofertas de crediário em 70 ou 80 prestações desapareceram da praça, mas ainda há consumidores que assinam contratos de 60 meses, por exemplo.

Como se envolver em um negócio de longo prazo, num mercado em crescimento e com potencial para seguir em alta, sem dirigir e conhecer bem o carro antes da compra? Não é uma atitude prudente, para dizermos o mínimo. É a partir do aluguel do automóvel desejado, por alguns dias, que o consumidor de fato pode conhecer os prós e contras do modelo, observando e sentindo na prática o seu desempenho no trânsito e/ou nas estradas. Temos a plena convicção que as portas de entrada da nova era do test-drive no Brasil são as locadoras de automóveis.

MAIO/JUNHO 2013

Nos Estados Unidos e Europa, as locadoras já são as melhores vitrines para o consumidor final. As montadoras eram, no passado, inclusive donas de locadoras, exatamente devido à importância dada ao test-drive para o mercado consumidor.

No Brasil, as montadoras já disponibilizam carros de test-drive para a imprensa e para os grandes frotistas, mas o consumidor comum ainda acaba ficando de fora. Assim, há necessidade de aperfeiçoar as condições para que as locadoras também recebam os lançamentos, o quanto antes. Isso deve ser palavra de ordem nas líderes de vendas no País, interessadas em estimular e oferecer oportunidades para que seus futuros clientes rodem, por mais tempo, com os modelos desejados.

Nosso setor é fundamental para gerar novos e mais clientes para as montadoras, desde que nos disponibilizem rapidamente seus lançamentos. Tratase de executar uma política comercial inteligente, respeitando o comprador e demonstrando real interesse em fidelizá-lo.

A partir das locadoras de automóveis, o consumidor ganha um instrumento para fazer com que, de fato, chegue às concessionárias com opinião mais completa e fidedigna a respeito do produto que irá comprar. Alugar, antes de comprar, é fazer valer os seus direitos, sua vontade e, principalmente, é fazer valer o seu dinheiro.

Pense nisso.

REVISTA LOCAÇÃO - 3

expediente

índice

CONSELHO GESTOR - Paulo Gaba Jr., Paulo Nemer, Emanuel Trigueiro, Simone Pino,Valmor Weiss, Aleksander Rangel, Alberto Vidigal, Alberto Faria da Silva, José Adriano Donzelli, Saulo Froes, Nildo Pedrosa e Carlos Rigolino Jr.

HB20, o Fenômeno da Hyundai.

CONSELHO GESTOR (Suplentes): Mauro Ribeiro, Carlos Adão Teixeira, Marcelo Fernandes, Raimundo Nonato de Castro, Reynaldo Tedesco, Paulo Miguel Jr., João Carlos de Abreu Silveira, Luiz Carlos Lang, Eládio Paniagua, Nelma Cavalcanti e Cássio Gilberto Lemmertz.

CONSELHO FISCAL: Antonio Pimentel, Paulo Bonilha Jr., Jacqueline Mello, Ricardo Gondim, Eduardo Correa e Rodrigo Roriz. CONSELHO FISCAL (Suplentes): Joades Alves de Souza, José Zuquim Militerno, Emerson Ciotto, Alberto Jorge Queiroz, Felix Peter e Marco Antonio de Almeida Lemos.

Governo começa a regulamentar o carro elétrico, quer torná-lo uma nova realidade energética.

COMISSÃO EDITORIAL: Marco Antonio Gomes, Marcio Gonçalves, Nelma Cavalcanti e Saulo Froes.

PRESIDENTE EXECUTIVO: João Claudio Bourg.

MARKETING E PUBLICIDADE: Nilvando Filgueira - (11) 5087-4100.

Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis - ABLA São Paulo: Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar CEP 04011-904 – São Paulo – SP. Tel.: (11) 5087-4100 – Fax: 5082-1392 E-mail: abla@abla.com.br Site: www.abla.com.br Brasília: Saus Quadra 1 – Bloco J – Edifício CNT Sala 510 – 5º andar – Torre A CEP 70070-010 – Brasília – DF. Tel.: 61.3325-6728 – Fax: 61.3226-0048.

Revista Locação - Projeto, criação e execução: Fatto Comunicação 360º www.fattostampa.com.br - 11 5507-5590 Diretor de Conteúdo: Rogério Nottoli (Jornalista Responsável - MTB: 31056) - r.nottoli@ fattostampa.com.br. Editor de Arte: Renato Prado. Assistentes de arte: George Gargiulo, Bruno Nottoli e Caio Prado. Redatora: Juliana Nottoli.

Fotos: Divulgação e Shutterstock.

A revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte.

4 - REVISTA LOCAÇÃO

ABLA lança seu anuário 2013 com dados apurados pelo Censo da Indústria do Aluguel de Veículos.

20

08

30 24 26

Fórum e Salão da ABLA vai discutir, em 18 e 19 setembro, as tendências do mercado de locação.

Vitrine: conheça o RollsRoyce Wraith, o super-coupê produzido para combinar elegância com desempenho

12

Viagem: que tal sentir a emoção de pilotar uma Ferrari F430, no incrível autódromo de Monza.

estivemos PRESENTES Luis Olavo Nesello diretor regional (Paraíba)

28 de maio de 2013 Cerimônia de Posse nos Cargos de Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Ciência e Tecnologia ao Deputado Federal Rodrigo Garcia e de Secretário de Estado de Desenvolvimento Social ao senhor Rogério Haman.

Palácio dos Bandeirantes São Paulo - SP 5 de junho de 2013 Sindloc - SP Jantar e Palestra com Amyr Klink.

Hotel Tivoli Mofarrej 5 de junho de 2013 Lançamento Fórum e Salão Abla 2013.

Divulgação do Fórum para as Locadoras do Piauí.

Metropolitan Hotel Teresina - Piauí

MAIO/JUNHO 2013

6 de junho de 2013 Lançamento Fórum e Salão ABLA 2013 na Paraíba Hotel Cabo.

Branco Atlântico João Pessoa - PB 20 de junho de 2013 Curso Preço Certo.

Sindloc - MG 20 de junho de 2013 Lançamento Fórum e Salão ABLA 2013 em Minas Gerais.

Sindiloc - MG 20 de junho de 2013 Lançamento Fórum e Salão ABLA 2013 em Minas Gerais Sindiloc - MG Eduardo Porto diretor regional (Ceará)

REVISTA LOCAÇÃO - 5

notas

NISSAN TERÁ COTA PARA MULHERES

JAPÃO QUER VIABILIZAR CARROS A HIDROGÊNIO

A meta é ter um quarto dos

O Japão quer ter uma infraestrutura de abastecimento

funcionários da fábrica da Nissan,

de hidrogênio até 2015. Para

em Resende, Rio, de mulheres.

conseguir esse objetivo em tempo

Como a empresa espera contratar

recorde, o País vai criar uma “força-

2.000 funcionários, deverá ter

tarefa”, liderada por Yuriko Koike,

provavelmente 25% de mulheres no

ex-ministra do Meio Ambiente,

quadro da administração à produção.

e apoiada pelo Partido Liberal Democrático. Marcas como Toyota, Nissan, Honda e Kawasaki estão se empenhando para tentar acelerar o desenvolvimento da infraestrutura e, ao mesmo tempo, ajudando a reduzir os custos envolvidos na produção de veículos elétricos movidos a célula de combustível de hidrogênio (FCEV).

NOVIDADE NO UNO O Fiat Uno passa a ter direção hidráulica de série nas versões Way e Economy. Para aumentar ainda mais o custo benefício do modelo, a direção hidráulica não tem repasse de preço para o consumidor.

De acordo com o presidente da montadora japonesa no Brasil, François Dossa, dos 13 mil currículos recebidos em três semanas para 1.200 vagas abertas na primeira fase de operação da fábrica, 50% eram de mulheres. Um número surpreendente.

São 3 milhões de metros quadrados em uma fábrica com capacidade para produzir 200 mil carros por ano.

O MOTOR 1.0 DO UP! ESTÁ NAS RUAS O Fox BlueMotion 1.0, que acaba de ser lançado, antecipa o motor do UP!, cuja chegada ao mercado está prevista ainda para este ano. O propulsor tricillíndrico de 999 cm3 da família EA211 é um dos mais modernos da gama por incorporar diversos recursos tecnológicos desde a produção - e chega para ser um dos mais econômicos da sua

BRAVO SÉRIE WOLVERINE

categoria. Segundo a Volkswagen, o motor desenvolve 75/82 cv de potência (gasolina/etanol) e acelera de 0 a 100 km/h em 13,2 segundos.

No consumo, médias de 12,7 km/l (gasolina) e 8,8 km/l (etanol) na cidade. E 14,4 km/l (g) e 9,9 km/l (e) em medições na estrada.

6 - REVISTA LOCAÇÃO

O Fiat Bravo acaba de ganhar uma série

minissaias laterais, spoiler traseiro, faróis

Wolverine, resultado de uma parceria inédita

com máscara negra, rodas de 17 polegadas

da marca italiana com a Fox Film, para

e soleiras nas portas. Por dentro, os bancos

promover o novo filme ‘Wolverine – Imortal’.

dianteiros têm o logo “Wolverine” bordado.

A nova versão ganha novos detalhes estéticos:

O Bravo Wolverine se baseia na versão

faixas laterais com a logomarca do filme,

Essence 1.8 e custa R$ 57.640.

ARRECADAÇÃO DE IPI DESPENCA 44% A redução do Imposto Sobre

De acordo com dados divulgados

Produtos Industrializados (IPI) para

pela Receita Federal, foram

os carros novos acaba penalizando o

recolhidos de janeiro a maio

mercado de seminovos, que amargam

deste ano R$ 1,4 bilhão com o

uma enorme desvalorização. Para

imposto sobre os automóveis,

o consumidor fica mais difícil trocar

enquanto no mesmo período

um usado por um novo e os frotistas

de 2012, R$ 2,6 bilhões,

ficam vulneráveis, alongando o tempo

considerando correção do IPCA.

de troca de seus carros e com

Até o final do ano, o IPI é de 2% para

crescimento reprimido.

automóveis com motor até 1.0; de

Como se tudo isso não bastasse,

7% para modelos com motorização

com a redução do IPI para

flex 1.0 a 2.0; de 8% para carros

automóveis desde janeiro o governo

de 1.0 a 2.0 a gasolina; de 2% para

deixou de arrecadar 44,35% do

utilitários; de 25% para modelos

tributo nos primeiros cinco meses

acima de dois litros abastecidos

deste ano em relação ao mesmo

com gasolina; e de 18% para

período do ano anterior.

versões flex também acima de 2.0.

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REVISTA LOCAÇÃO - 7

anuário

anuário abla 2013 mostra A força do setor

A

ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis) acaba de lançar o Anuário ABLA 2013, que traz os números apurados pelo Censo da Indústria do Aluguel de veículos, referentes ao ano de 2012. O evento de lançamento aconteceu durante um café da manhã, no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo (SP), e reuniu os mais impor tantes dirigentes da indústria automobilística, das instituições financeiras, da cadeia produtiva do turismo nacional e de empresas e entidades parceiras do setor.

Paulo Gaba Jr., presidente do Conselho

Nacional da Associação, apresentou os números do Anuário ABLA 2013. Ele mostrou que o faturamento do setor em 2012 foi de R$ 6,23 bilhões, crescendo 9,88% em relação a 2011 e em ritmo 10 vezes superior à expansão do Produto Interno Bruto (PIB). As 2.217 locadoras que atuam no País passaram a contar com 489.548 automóveis, 9,89% a mais do que no ano anterior.

A importância da atividade na economia do País também se reflete em outros aspectos.

No ano passado, as locadoras contribuíram com R$ 2,05 bilhões em impostos aos cofres públicos, nos âmbitos federal, estadual e municipal. Ao todo, a atividade mantém 293.715 postos de trabalho diretos e indiretos.

8 - REVISTA LOCAÇÃO

uM CAFÉ DA MANHÃ, COM Dirigentes da indústria automobilística, das instituições financeiras, da cadeia produtiva do turismo nacional e de empresas e entidades parceiras do setor.

MARCOU O LANÇAMENTO DO ANUÁRIO ABLA 2013.

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 9

anuário

A par ticipação das locadoras nas vendas da indústria automobilística brasileira foi bastante representativa: 7,85% em 2012. A Fiat mantém a liderança de vendas entre as locadoras de automóveis, com 31,08% de par ticipação na frota total do setor, seguida pela Volkswagen, com 24,39%. Depois surgem a General Motors (18,20%), Ford (6,32%) e Renault (5,79%). As demais montadoras somaram juntas 14,22% de par ticipação no total da frota das locadoras.

Outra informação impor tante é o número de usuários das locadoras, que passou de 18,6 milhões para 20,2 milhões em todo o Brasil. No último ano, 57% das locações de automóveis foram destinadas para a terceirização (locação de frotas para empresas), 19% para o turismo e lazer e 24% para o turismo de negócios.

O Anuário ABLA 2013 tem 118 páginas, todas em 4 cores, e é o primeiro impresso em duas línguas, por tuguês e Inglês.

O FATURAMENTO DO SETOR EM 2012 FOI DE R$

6,23 bILHÕES, CRESCimento de 9,88% EM RELAÇÃO A 2011.

10 - REVISTA LOCAÇÃO

REDUÇÃO DO IPI PREJUDICA RENOVAÇÃO DA FROTA Em seu discurso durante o lançamento do Anuário ABLA 2013, Paulo Gaba Jr. garantiu que mesmo com números apontando para o crescimento, o setor enfrentou grandes desafios com a redução do IPI dos automóveis. Essa medida do governo dificultou a desmobilização dos ativos das locadoras. “O setor aluga automóveis. Essa é nossa atividade. Não somos revendedores; porém também não somos colecionadores”, disse o executivo, afirmando que “faz par te do negócio o momento de desmobilizar ativos e, nesse sentido, também

O ANUÁRIO DE 2013 TEM 118 PÁGINAS com IMPORTANTES INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR DE LOCAÇÃO. é O PRIMEIRO IMPRESSO EM POrTUGUÊS E INGLÊS.

é impor tante que as ‘regras do jogo’ não mudem repentinamente, dificultando o planejamento das empresas”.

Paulo Gaba Jr. espera que as atuais regras do IPI para 2013 sejam cumpridas, para que o setor possa ampliar sua frota este ano. Disse, ainda, que em 2013, “será essencial uma redução nas taxas de juros e uma maior ofer ta de financiamentos para as locadoras de automóveis”. Ele explicou que em 2012, “os bancos ganharam condições excepcionais para colocar mais dinheiro no mercado e precisam fazê-lo, de fato, durante este ano, junto ao nosso setor”.

Gaba destacou que o setor conta com a impor tante parceria das instituições financeiras, para “podermos continuar crescendo conforme a demanda que o aluguel de automóveis gera no Brasil”. E concluiu: “Nenhum setor gera caixa como o nosso.

Isso, por si só, já implica em excelente garantia para os bancos para que sejamos financiados com mais vigor”.

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 11

mercado

o fenômeno hb20 No balanço de vendas dos seis primeiros meses do ano HB20 é o quarto carro mais vendido

H

á muito tempo não se via no mercado de automóveis um produto que caísse tão rapidamente no gosto do brasileiro. Tanto que a imprensa tratou o HB20, da

Hyundai, como fenômeno de vendas. E os números comprovam que o compacto coreano colocou sobre si o status da mobilidade: foram vendidos no primeiro semestre deste ano 61.219 HB20, segundo dados divulgados pela Fenabrave, associação que reúne os concessionários de todo o país.

Esse número o coloca em quar to lugar entre os modelos mais vendidos, abaixo apenas de três campeões de vendas, o Gol (1º), Uno (2º) e Palio (3º).

Surpresa? Não. As grandes montadoras que operam no Brasil já sabiam que o mer-

Sucesso dedicado a uma estratégia vencedora: carro atual, design moderno e ampla garantia

cedora dos Estados Unidos (preços com-

61.219

estão o VW Gol, Fiat Palio e os recém-che-

HB20 foram vendidos de janeiro a junho.

terminou o semestre como o quar to au-

petitivos, produtos atuais e longo prazo de garantia) e, segundo, pela falta de concorrentes – os compactos que disputavam os consumidores estavam envelhecidos quando o HB20 chegou. Só para ilustrar : cerca de 55% de todas as vendas de automóveis no País são de modelos hatch pequenos.

Entre os concorrentes do carro coreano gados Toyota Etios e Chevrolet Onix.

Desde seu lançamento, em outubro do ano passado, o carro da Hyundai vinha subindo no ranking nacional de vendas. E tomóvel mais vendido, o que de qualquer maneira o transforma em fenômeno. Todos parecem contentes, a Rede exclusiva do modelo, que obteve números expressivos

cado iria mudar quando o HB20 chegasse.

de vendas, e os consumidores que estão

Primeiro, pela credibilidade da Hyundai, que

satisfeitos com sua aquisição.

utilizou no Brasil a mesma estratégia ven-

12 - REVISTA LOCAÇÃO

Mas a produção do compacto na fábrica de Piracicaba sofreu limitações e o Hyundai HB20 perdeu posições no ranking de emplacamentos para Ford Fiesta e para o Chevrolet Onix, em maio, e, em junho foi desbancado pelos Classic e Sandero. Veterano da Chevrolet,

RANKING DOS GRUPOS DE MODELOS DE VEÍCULOS NOVOS MAIS VENDIDOS EMPLACADOS EM 2013

o pequeno sedã foi o 9º modelo mais vendido, com 8.521 unidades.

O hatch da Renault ficou em dé-

JAN

cimo, totalizando 8.074 vendas.

O HB20 aparece na 11º posição,

GOL

com 7.790 emplacamentos.

UNO

A Abla aguarda a Hyundai

PALIO

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

TOTAL

22335 15714 19227 21581 19955 21319 120131 18022 11109 15234 17462 18352 15444 95623 17357 13129 14040 16651 15474 13168 89819 10116 12536 12117 9631 7790 11244 7756 8823 10297 9024 11544 9408 9427 10184 9165 10724 9036

cumprir o compromisso assumido

HB20

durante o evento de lançamen-

FOX

to do HB20, ano passado: criar

ONIX

uma política específica para

SIENA

9850

6819 8557

10405 10748

atender as locadoras.

FIESTA

7215

5550

9139

8319

VOYAGE

8024

6146

8479

4580

SANDERO 7356 CELTA 9239

4511 5420

COBALT

4958

9029

61219 58688 57944

8986

55365

11395 11906

53524

8387 10635 6196 7357

8348

6999

48539

7881

8521

43014

5845

8967

7375

8074

42128

6638

6388

4389

4612

36686

3851

4187

5991

5174

4534

28695

1343

3977

4864

5635

5192

4814

25825

COROLLA 3866 PUNTO 4886

3038

3658

5111

4775

4172

24620

3312

3536

3661

3158

3129

21682

PRISMA

CLASSIC

CIVIC

131

197

4264

5175

5537

5412

20716

FIT

2935

3009

3477

3737

3276

3758

20192

SPIN

3024

2456

2943

3501

3369

3299

18592

3212

2651

3083

3116

2513

2352

16927

C3

FONTE FENABRAVE

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 13

personagem/Vitor Belfort

DISCIPLINA DE

VENCEDOR

A

os 36 anos, o lutador de MMA (artes marciais mistas, da sigla em inglês) Vitor Belfort vem mostrando que a idade não é um problema para alguém que sempre cuidou do corpo e levou a sério os treinamentos. Apelidado de Fenômeno por ter obtido grandes conquistas muito jovem, o brasileiro é uma

das principais estrelas do UFC e, fora do octógono, se arrisca na vida de empresário e ainda conta com importantes patrocínios, como Gillette, BMG, Sky, Bonny Açaí, entre outros. Casado com a modelo Joana Prado, eles são evangélicos e têm três filhos: Davi, Vitória e Kyara.

Veterano das lutas, ele colhe agora os frutos de tanta dedicação nos últimos anos.

Como foi seu começo de carreira?

jítsu também, mas alguma coisa me dizia

Na época, a gente era literalmente tido

que o MMA, que na época era vale tudo,

como violentos, agressivos, uma coisa

seria maior do que o boxe. E eu quis me

que a sociedade tinha de abominar. Era

dedicar a isso. Eu gosto de aprender, de

proibido. Para você ter uma ideia, nos

conhecer novas ar tes, de estudar. E fui me

Estados Unidos era permitido filme por-

apaixonando. Mas no meio do caminho

nô no pay-per-view e não era permitido

tem de tudo, né? Tem gente que come-

o UFC. Infelizmente, vocês não fazem

ça como briguenta, e a ar te marcial ajuda;

ideia de como era, porque não estavam

tem gente que tinha atitudes negativas,

lá. Muitas coisas não são documentadas.

outros positivas. Hoje eu vejo como a gen-

Eu sempre encaro como um espor te

te conseguiu vencer. Juntos conseguimos

hoje, mas eu vim do espor te. Meu pai foi

vencer essa barreira, conseguimos ser um

um espor tista durante anos, jogou vôlei,

espor te, colocar essa plataforma no Brasil

disputou Olimpíada, Mundial, foi um dos

e torná-lo aceito por todas as mídias. Ló-

percussores do vôlei. Minha mãe sempre

gico que sempre vão ter críticas, acho que

me apoiou, me ajudava, me estimulava

tem de ter, porque elas são positivas, e nos

a competir, alimentava meus sonhos. E

fazem crescer. Mas eu estou muito satisfei-

quando eu tinha 12 anos, ser campeão

to, muito orgulhoso de ver onde a gente

mundial de boxe era muito estimulan-

chegou, de todos aqueles que par ticiparam

te, mas aí um dia eu falei ‘não’, quero

do crescimento, que somaram para que

fazer MMA. Eu me encantei com o jiu-

chegássemos onde chegamos hoje.

14 - REVISTA LOCAÇÃO

hoje eu vejo como a gente conseguiu vencer. juntos conseguimos ser um esporte, colocar essa plataforma na brasil e torná-lo aceito por todas as mídias.

Foto: Divulgação

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 15

personagem/Vitor Belfort

Foto: Ryan Loco/Divulgação

Você optou pelo MMA, mas sempre que pode fala sobre sua paixão pelo boxe.

Pretende voltar a lutar nos ringues?

Eu amo o boxe. Eu treino hoje com um dos melhores treinadores da história da modalidade. Ele treina campeões mundiais, como o Miguel Cotto. Eu tenho vontade de fazer alguma luta, disputar o cinturão um dia em um Mundial de Boxe. Mas isso é um sonho. Eu já tenho contrato com o UFC, espero ficar no UFC para sempre.

Somente se o Dana White deixasse isso acontecer, que eu par ticiparia disso. Eu acho impossível, mas é um espor te que eu amo, que eu tenho paixão. Eu gosto da maneira como ele é feito, e eu nasci com isso, vivi a minha infância com isso.

Qual foi a luta mais emocionante que você teve na carreira?

Todas são muito emocionantes. Para cada uma dá para fazer uma matéria. Seria egoísmo da minha parte escolher uma. Mas é Foto: Ryan Loco/Divulgação

óbvio que a que mais marcou, de repente, foi quando eu fui campeão mundial quando tinha 19 anos, foi uma coisa inédita, foi mágico.

Mas todas as outras se tornaram mágicas.

Qual o segredo de sua alimentação para poder manter a forma?

Eu mesmo preparo toda a minha malinha, com meu almoço, faço todo meu arsenal. Eu faço um suco de várias frutas, vegetais, como se fosse um Gatorade natural. Isso me ajuda a suar bastante nos treinos. Antes das lutas, a preocupação é com o peso. São detalhes muito importantes. No fundo, são as pequenas coisas que fazem as grandes acontecerem.

16 - REVISTA LOCAÇÃO

Você não pode deixar que a confiança extrapole e vire arrogância, mas não pode também deixar de ter confiança.”

A experiência é uma vantagem?

são. É você viver o que você prega, não ser

Tudo para mim é vantagem na vida. Confian-

hipócrita.Você não pode requerer a presença

ça é isso, você acreditar que o que você vai

de Deus somente quando você precisa. Você

fazer é uma vantagem. Você não pode deixar

tem de viver aquilo que acredita. Sou um ho-

que a confiança extrapole e vire arrogância,

mem cristão. Eu acordo às 5h30, tenho meu

mas não pode também deixar de ter confian-

momento de leitura, com a minha família, eles

ça. Eu estou muito focado nisso.

acordam, a gente ora junto, fica junto. A minha vida é isso. Tudo o que eu faço é para

Quais atletas são sua fonte de inspiração?

eles. Eu sou isso o tempo inteiro. Religião são

Muitas pessoas me inspiram. Você pode ver

os atos que as pessoas têm.

atletas de alto nível, treinando, lutando, competindo, e isso é muito inspirador. O esporte em

Sua família participa dos treinamentos?

si é muito inspirador. O Ben Henderson, dessa

Eles me acompanham direto nos treinos. É nor-

nova safra, é assim.Ver como ele luta me inspira

mal para eles. Ao contrário, eles até me ajudam,

muito. Gosto de todos os campeões, mas prin-

participam. Eu não deixo que isso crie uma coi-

cipalmente os campeões que eu admiro como

sa mística na minha vida. Muitos filhos de gente

pessoa, pela maneira que compete, pela forma

famosa acabam achando que são diferentes

que lida com a vida. Então eu vou além do es-

porque têm esse status. Em casa não, todo

porte, que é um veículo no qual a gente leva o

mundo é igual. A diferença entre eu e aquela

entretenimento, alegra as pessoas. Mas ao mes-

pessoa é aquilo que temos dentro de nós.

mo tempo a gente influencia uma juventude.

Então eu fico muito feliz de ver o atleta influen-

Quais são seus objetivos para o futuro?

ciando, como no futebol o Zico fez, o Kaká, pes-

São tantos planos. A maioria deles eu não pos-

soas que levam os valores de família, que hoje

so revelar, pois quando você faz isso já deixa

muita gente esqueceu. Não vende jornal isso,

de ser plano. Um deles eu já realizei, que foi

né? Então as pessoas dão muita importância à

me tornar sócio da Bonny Açaí, empresa que

polêmicas, essas coisas assim, que não traz nada

é uma das maiores patrocinadoras do UFC e

de concreto na vida do jovem de hoje.

de lutadores. Também tenho alguns negócios.

Estou entrando de sócio em uma academia no

Como é sua relação com a religião?

Rio de Janeiro que vai levar a arte marcial para

Eu me considero um homem com relaciona-

a família de uma maneira diferenciada. A gente

mentos. A religião, na realidade, é amar os po-

tem de fazer planos para não ficar engessado.

bres e cuidar das viúvas. Então, dos necessitados.

Acho que as pessoas não compreendem que

Foto: Ryan Loco/Divulgação

às vezes a pobreza vai além da classe social. Às vezes é pobreza de espírito. Muitas viúvas às vezes são casadas, e muitos maridos também

Foto: Divulgação

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 17

mercado

SEMINOVOS FÁCEIS DE VENDER Os carros seminovos das frotas das locadoras estão cada vez mais bem aceitos no mercado.

O motivo é que eles são confiáveis e bem cuidados, com revisões feitas frequentemente.

H

á um movimento

cer teza que o dono quer ter :

nas redes sociais

automóvel com carroceria,

que está, definitiva-

mecânica e documentos em

mente, quebrando

ordem. Além disso, o limite

OM

o tabu de que comprar carros

de uso de um carro de frota

seminovos de locadoras não é

varia em torno de um ano ou

um bom negócio. Se você pes-

40 mil km rodados no caso do

quisar vai ver que a maioria

Rent a Car (aluguel diário). E,

de motoristas. É por isso

das dúvidas de consumidores

como as locadoras compram

que as locadoras têm de

quanto aos carros de frota

seus veículos diretamente das

praticar preços mais baixos

tem resposta positiva. Até

montadoras e em grandes

para atrair os consumidores.

pouco tempo, a compra de

quantidades, elas conseguem

Mas vale dizer que essa fama

carros usados era feita em ‘lo-

ótimos descontos, o que per-

não é justificada, já que to-

jas de confiança’, onde outros

mite a redução do preço na

dos os automóveis têm pro-

carros já haviam sido compra-

revenda, além da garantia de

cedência garantida (passam

dos e o negócio tinha valido

que as revisões foram sempre

por revisões frequentes) e,

à pena. Hoje, as locadoras de

efetuadas. E não são apenas as

segundo as empresas, carros

veículos também fazem par te

grandes redes que repassam

batidos ou com reparos

dessa lista. Apesar do foco

ao público seus seminovos: as

sérios não são vendidos.

das empresas ser o aluguel,

locadoras regionais também

elas entraram no mercado de

atuam nessa área.

venda de usados porque têm

O maior problema desse

Não acredite mais em velhos chavões como “os carros de locadoras são muito

uma necessidade permanente

negócio é o preconceito

malhados”. Quem faz esse

de renovar sua frota.

contra carros que, apesar de

tipo de afirmação não enten-

terem um único dono, pas-

de muito de automóvel.

Isso significa que os seminovos de locadoras dão a

saram pela mão de dezenas

seminovos de locadoras dão a certeza que o dono quer ter: automóvel com carroceria, mecânica e documentos em ordem.

18 - REVISTA LOCAÇÃO

N G C O

O PROBLEMA DA FALTA DE PEÇAS

N

reposição não é atendido. E

pela sua melhor capacida-

montadoras, já que um

que o mercado

isso tem prejudicado muito

de de reposição, a maioria

carro com ótimo preço (o

automobilístico

as empresas de locação que

dos veículos disponíveis é

que iria baratear também o

tem que esperar até 90 dias

muito parecida.

aluguel para o consumidor)

ão é segredo

brasileiro sofre

com a falta de peças de re-

para conseguir uma peça

posição. Além do grande nú-

de reposição básica, como

mero de clientes insatisfeitos,

faróis, máquinas elevadoras

esse problema tem afetado

de vidros das por tas, lan-

diretamente as locadoras de

ternas, pastilhas de freio...

veículos. Segundo dados do

Carro parado repre-

Anuário ABLA (Associação

senta prejuízo, já que ele

Brasileira das Locadoras de

é o instrumento de traba-

Automóveis), as locadoras

lho da locadora, com uma

são responsáveis pela com-

permanência média de 12

pra de aproximadamente 8%

a 18 meses na empresa - a

do total de veículos vendi-

demora em repor peças ou

dos por ano no País.

atraso de serviço representa

Uma das principais

a perda de 6% a 10% do

razões da falta de peças é

tempo de permanência do

o fato das fabricantes de

veículo na frota. Além do

peças não terem conseguido

prejuízo financeiro, existe

acompanhar o crescimento

também um impacto nega-

assombroso das vendas de

tivo nas opções de modelos

veículos nos últimos anos,

para alugar. Considerando

além da falta de responsa-

que algumas marcas e

bilidade de algumas monta-

modelos são priorizados

Isso acaba prejudicando cer tas parcerias com

é preterido por não oferecer reposição de peças rapidamente.

Uma das principais razões da falta de peças é o fato das fabricantes de peças não terem conseguido acompanhar o crescimento assombroso das vendas de veículos nos últimos anos, ALÉM DA FALTA DE RESPONSABILIDADE DE ALGUMAS MONTADORAS.

doras. Assim, o mercado de

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 19

tecnologia

CARRO ELÉTRICO ESTÁ EM DISCUSSÃO

O

governo não tinha a intenção de criar uma política especial para carros elétricos e híbridos, mas acabou permitindo à

inclusão dessas tecnologias no cálculo da eficiência energética dos carros vendidos no Brasil. A mudança veio no bojo das alterações feitas no texto do novo regime automotivo, que na prática permite às montadoras melhorar sensivelmente seus índices de eficiência, o que tem sido visto como o primeiro sinal claro de que o governo vai incentivar a introdução de automóveis movidos a bateria elétrica no país.

Para ter acesso aos descontos no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) previstos pela política automotiva, as montadoras, compulsoriamente, se comprometem a melhorar em, no mínimo, 12% a eficiência energética de seus produtos até 2017 – sob a pena de multas pesadas no caso de descumprimento.

Foi uma vitória para as montadoras que estão na linha de frente dessas tecnologias

imposto para os híbridos varia de acordo

e têm interesse em desenvolvê-las no

com o tipo do motor a combustão do veí-

mercado brasileiro. A briga delas agora é

culo. Soma-se a isso a alíquota de 35% do

para que os veículos puramente elétricos ou híbridos – aqueles que combinam o tradicional motor a combustão interna com outro elétrico – tenham peso maior no cálculo a ser feito pelo governo daqui a cinco anos para atestar se os fabricantes de automóveis cumpriram o compromisso de tornar mais econômicos os carros em circulação no país.

Mas tudo isso só vai acontecer se houver demanda para esses carros e, nesse ponto, a indústria ainda esbarra na falta de incentivos ao desenvolvimento desse mer-

para incentivar a produção e a compra de um carro elétrico os impostos tem que baixar - tanto o ipi quanto o imposto de importação.

imposto de impor tação, já que nenhum desses carros é produzido no país.

Neste ponto, o governo retomou os estudos para a elaboração de um marco regulatório para deslanchar o mercado de carros elétricos. E está analisando o incentivo à impor tação, para ajudar a criar demanda e desenvolver infraestrutura necessária de abastecimento dos carros elétricos. Só depois disso, a estratégia é criar a tecnologia de fabricação nacional de veículos elétricos. O principal desafio é o desenvolvimento de baterias mais bara-

cado. Sem tributação especifica, os carros

tas e com maior autonomia de quilome-

elétricos são enquadrados com a alíquota

tragem. Atualmente, o projeto conta com

mais alta do IPI - 25% -, enquanto esse

o apoio da Petrobras, que recentemente

20 - REVISTA LOCAÇÃO

fechou parceria com Itaipu para desenvolver um carro nacional, e com a parceria da Fiat, que tem dois modelos (um Palio e um Uno) movidos a eletricidade circulando nos arredores da usina.

Para incentivar a compra, o preço do carro elétrico tem que baixar, já que custa muito caro quando comparado aos convencionais de motor a combustão um carro elétrico não chegaria hoje ao Brasil por menos de US$ 100 mil (R$ 220 mil). Também está em estudo no Ministério da Fazenda a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), hoje de 25%, enquanto para os outros veículos é de 12%, em média. Reduzir o Imposto de Impor tação, hoje entre 30% e 35%, também está sob análise.

PRÓS E CONTRAS

+

Zero-Emissões: zero ruídos e zero emissões de poluentes.

+

Custo: a eletricidade custa um terço do valor da gasolina.

+

Condução silenciosa: deslocação sem ruído e mais suave.

-

Baterias: as desvantagens são o seu peso e a pequena vida útil.

-

Autonomia: ainda é limitada – geralmente cerca de 100 km.

-

Preço: a produção limitada encarece os preços (US$ 100 mil).

*

O governo está analisando o incentivo à importação, para ajudar a criar demanda e desenvolver infraestrutura de abastecimento para os carros elétricos.

100

...mil dólares

é o preço de um carro elétrico para circular pelas ruas brasileiras.

Caro, muito caro.

Distribuidora Oficial

Nossa qualidade é a sua segurança.

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 21

avaliação POR JOÃO CLAUDIO BOURG

NOVO

FORD FIESTA

2014

O New Fiesta 2014, que a Ford acaba de lançar e que já está sendo comercializado, foi totalmente reestilizado - ficou com design mais atual e mais moderno. Mas não foi só isso, o carro ganhou novo motor, câmbio automatizado de dupla embreagem e, com isso, credenciais para frequentar o ambicioso segmento dos compactos Premium.

A

22 - REVISTA LOCAÇÃO

Revista Locação tinha

O New Fiesta experimen-

muito interesse em avaliar

tado foi a versão topo de linha,

o modelo equipado com

a Titanium, com motor 1.6 16V,

transmissão automatizada, por

que gera 130 cv de potência, e

ser uma das necessidades das

câmbio Powershift, que custa

locadoras. Explico: atualmente, o

R$ 54.990. Ela tem como equi-

cliente tem dificuldade em alugar

pamentos de série sete airbags,

um veículo com transmissão

volante e bancos revestidos em

automática tradicional nos casos

couro, rodas aro 16, controle au-

dos contratos de “replacement”,

tomático de velocidade, sensores

situação em o cliente que deixa

de estacionamento, crepuscular

seu veículo Premium em revisão

e de chuva; espelho retrovisor

e a concessionária empresta um

interno eletrocrômico e acaba-

substituto ou quando o executivo

mento exclusivo.

em viagem pelo Brasil quer um

A primeira constatação é que

carro com o conforto do câmbio

se pode afirmar com muita segu-

automático. Normalmente ele

rança que a resposta para o su-

terá a opção de um blindado

cesso do Hyundai HB-20 não veio

com transmissão automática por

da VW, GM ou Fiat; veio da Ford.

um valor superior.

O New Fiesta traz uma resposta

Fiesta que oferece desempenho excepcional e baixo consumo de combustível.

O grande diferencial do New Fiesta 2014 está em seu design.

A mais recente filosofia de estilo da Ford – chamada de Kinect 2.0 –, chegou ao compacto, que recebe a volumosa grade frontal trapezoidal e linhas esculpidas no capô. Os faróis dianteiros e o para-choque também ganharam nova forma para acompanhar a grade. Atrás, mudanças apenas no spoiler, que ficou mais largo. Já no tecnológica à altura: tem excelente

interior, a Ford barateou a pro-

estabilidade, tanto em curvas de

dução da versão nacional com a

alta como de baixas velocidades,

retirada do acabamento embor-

similar a dos BMW equipados com a opção da suspensão ‘M’, e roda com segurança e maciez. Fez falta a alça de segurança no teto na frente (passageiro) e atrás. Outra grande vantagem do novo Ford é que ele enfrenta muito bem os obstáculos dos grandes centros urbanos – por exemplo, mesmo com cinco pessoas a bordo ele vence as lombadas sem ‘bater’ embaixo.

A caixa de câmbio automatizada com dupla embreagem (equipa-

FICHA TÉCNICA Motor 1.6: gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.597 cm³, com quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro e duplo comando de válvulas variável.

Potência: 125 cv a com gasolina a 6.250 rpm e 130 cv com etanol a 5.500 rpm. Torque: 15,8/16,2 kgfm a 4.250 rpm. Aceleração 0–100 km/h: 12,3s com etanol. Velocidade máxima: 190 km/h. Peso: 1.153 kg. Transmissão: câmbio automatizado de dupla embreagem de seis marchas. Tração dianteira. Suspensão: dianteira independente do tipo McPherson. Traseira semi-independente por eixo de torção. Pneus:195/50R16. Freios: discos ventilados na frente e tambores atrás. Carroceria: Hatch de quatro por tas. Com 2,48 m de distância entre-eixos. Capacidade do porta-malas: 281 litros.

Tanque de combustível: 51 litros.

rachado e usou apenas plástico rígido. O volante foi redesenhado e o painel de instrumentos manteve a mesma configuração, com conta-giros e velocímetro analógicos. Ao centro, o display do computador de bordo, com hodômetro, consumo de combustível e outras informações.

O posicionamento de preços adotado pela Ford coloca o novo carro em duas frentes no mercado de compactos: no segmen-

mento de veículos de gama superior

to de hatches compactos acima

em preço), acoplada a um motor 1.6

de 1.0, com a versão S 1.5 que

aspirado, resultou em um eficiente

custa R$ 38.990, ele deve con-

conjunto motopropulsor. O New

correr com o Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Já o New Fiesta SE 1.6 (R$ 45.490) e o Titanium 1.6, que começa em R$ 51.490 (a transmissão Powershift soma R$ 3.500 em ambas) vão ‘brigar’ contra os franceses Citroën C3 e Peugeot 208, além de Fiat Punto e o envelhecido Volkswagen Polo.

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 23

vitrine

Rolls-Royce Wraith, o super-coupê

O Wraith é a expressão mais ousada da RollsRoyce. A sua silhueta fastback transpira elegância e poder, enquanto suas linhas aerodinâmicas reforçam a promessa de dinamismo e performance.

24 - REVISTA LOCAÇÃO

A pintura em dois tons permite que o cliente personalize o carro ao seu gosto.

E

le é o Rolls-Royce mais potente e mais curto já produzido pela marca de luxo inglesa: tem a mesma distância entre eixos do BMW Série 7 e saudáveis 624 cv de potência.

Chama-se Wraith, um super-cupê imperioso. O preço que convém ao seu status: £ 250 mil (cerca de R$ 780 mil).

O motor é um twin-turbo V12 de 6,6 litros que gera 624 cv, e alcança os 100 km/h (partindo da imobilidade) em apenas 4,6 segundos. Além da potência extra, o Wraith tem também uma bitola traseira

mais larga, distância entre eixos mais curta e o teto menor também, ajudando a diminuir o centro de gravidade. A Rolls-Royce diz que, em conjunto com a suspensão recalibrada e direção com peso extra em velocidades mais altas, o super-coupê tem “a mais incrível experiência de condução da história” da empresa inglesa.

E para melhorar ainda mais o desempenho, o Wraith é equipado com uma caixa de marchas ZF automática de oito velocidades ligada ao sistema de navegação

0 a 100 Km/h EM APENAS 4,6 SEGUNDOS.

por satélite. Como funciona? Com base na posição do carro no GPS, no layout da estrada à frente e no seu estilo de condução, as marchas mais adequadas são selecionadas eletronicamente.

Pintura de duas cores, tecnologia de display de toque no painel, interior sofisticado e luxuoso, com acabamento em pelica e painéis de madeira, nada é mais sofisticado que as 1.340 lâmpadas de fibra óptica que iluminam o forro da capota, como o céu da noite.

As primeiras entregas do Rolls-Royce Wraith serão feitas no início do último trimestre de 2013.

um carro que empurra os limites de design e engenharia. é o poder do estilo.

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 25

viagemrismo

ACELERE UM

SUPER

Que tal viajar para Itália e realizar todos os seus sonhos? É possível!

CARRO I

€ 4.400 magine a viagem perfeita para os

a emoção de pilotar uma F430, a mais de

apaixonados pelo automobilismo.

200 km/h no tradicional autódromo de

Uma semana na Itália, só cur tindo,

Monza, a poucos quilômetros de Milão. Si-

visitando as fábricas e os museus

nal verde para for tes emoções. Há opção

autoespor tivos mais cobiçados e fa-

de pilotar um Lamborghini Galhardo no

mosos do mundo. Ferrari, Maserati,

mesmo circuito.

Lamborghini e Ducati... Anote aí.

E as boas surpresas não param por aí.

Para deixar a experiência ainda mais

Que tal também ir as compras? Além disso,

incrível, o pacote premium GT Motor

você e sua família ou amigos podem visi-

Tour 2013 também oferece a possibili-

tar dois impor tantes outlets, o Serravalle

dade – única e inesquecível - de sentir

(Piemonte) e Montevarchi (Toscana), com

26 - REVISTA LOCAÇÃO

é o valor médio para participar desta incrível aventura.

boas ofer tas das principais grifes da

Curva Di Lesmo

moda italiana. Vale lembrar, que a Itália é o segundo país na Europa com o maior

circuito de monza itália

número de outlets, só perdendo para a Inglaterra.

Para completar a aventura, a dica é uma visita guiada à Vinícola Verrazzano, em

Variante Della Roggia

Curva Del Serraglio

Chianti (Toscana), com almoço incluído.

As paisagens são bucólicas, exuberantes, dando a impressão que o tempo parou.

Variante Ascari

Curva Biassono

Outubro é um dos meses mais alegres e vibrantes na região – é neste período que os vinhedos verdes, abarrotados de uvas maduras, ganham novas cores,

Variante Del Rettifilo

Rettifilo Tribune

Curva Parabólica

aromas e movimento.

O mais legal é personalizar o roteiro do jeito que você preferir. Algumas operadoras permitem até que você monte o roteiro como a sua turma preferir (contato: 11 2615-8566).

próximas saídas 22 e 23 de setembro de 2013 9 e 10 de outubro de 2013 MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 27

artigo

S

E T N A S S E C S O R C LU

E Como as locadoras de veículos podem se proteger da demora na entrega dos veículos pelas montadoras e no atraso na devolução dos veículos pelas oficinas.

28 - REVISTA LOCAÇÃO

ste artigo procura difundir informações para auxiliar as

teiam a reparação.

O CDC é lei de

locadoras na defesa de seus

grande aplicação no dia-

interesses em três casos co-

a-dia e o seu modelo de

Adriano Augusto Pereira de Castro

muns: no atraso na entrega de veículos

proteção ao consumidor é

novos pelas montadoras, na demora

considerado internacionalmente

na devolução do veículo em conser-

como referência positiva. O que in-

to pelas oficinas mecânicas, na devo-

teressa para este artigo é destacar que

lução fora do prazo pelos locatários.

o Brasil adota conceito amplo de “con-

Os dois primeiros casos se resolvem

sumidor” e nesse “conceito amplo” se

rios econômicos finais” dos veículos

com recurso ao Código de Defesa de

admitem em alguns casos a proteção

oferecidos à locação. Com as monta-

Consumidor (CDC) e o último conta

do CDC mesmo a empresários como

doras e oficinas mecânicas ocorre o

com a contribuição de norma pouco

as locadoras de veículos.

contrário: as locadoras é que são os

conhecida do Código Civil.

Advogado especializado na indústria de locação de veículos

Na França (país que influenciou

“destinatários econômicos finais” dos

Sendo a essência da locação a dis-

o CDC brasileiro) o “consumidor” é o

produtos e serviços respectivamente

ponibilidade no tempo de determina-

oposto do “fornecedor”. Ou se é for-

oferecidos. Afinal, se as locadoras são

do bem ao locatário, assume o tempo

necedor ou se é consumidor, sempre,

clientes das montadoras e das oficinas

papel central na remuneração da loca-

por isso chamaremos esse conceito de

isso demonstra que as locadoras não

dora de veículos. E o tempo, sabemos

“consumidor em sentido estrito”. E o

possuem elas próprias capacidade de

todos, é recurso finito, não renovável e

CDC brasileiro praticamente copiou

produzir ou consertar seus veículos,

não recuperável: um dia de aluguel per-

a redação da lei francesa do “consu-

caracterizando situação de fragilidade

dido não poderá ser reposto de forma

midor em sentido estrito”. A ideia ori-

a ser protegida pelo CDC.

alguma no futuro. Por esse incisivo

ginal era esta, mas ao longo dos mais

Demonstrada a existência de re-

motivo econômico o tema é bastante

de vinte anos de vigência do CDC a

lação de consumo entre locadora de

relevante para as locadoras.

Justiça brasileira flexibilizou o conceito

veículos e seus fornecedores, passa-

de consumidor fixado pela lei para

se à análise solução dos problemas

As Locadoras de Veículos

estendê-lo ao “destinatário econômico

propostos acima.

São Consumidoras

final” do produto ou serviço e não ape-

A locação de veículos é atividade

nas àqueles que não são fornecedores.

Atrasos na Entrega

empresarial e a indústria normalmen-

Chamaremos essa interpretação de

dos Veículos

te não se vê como consumidora de

“consumidor em sentido amplo”.

Um dos principais pontos de atrito

produtos ou serviços. Ao contrário, o

As locadoras de veículos podem

das locadoras de veículos com as mon-

CDC é visto como fonte de obrigações

ser consideradas em algumas relações

tadoras são os atrasos na entrega dos

a serem cumpridas e não de direitos a

negociais como “consumidoras em

veículos novos. Há notícias de atrasos

serem exercidos. Esta visão não está

sentido amplo”. Com seus clientes as

de até 120 dias na entrega, situação que

correta e por desconhecimento muitas

locadoras são fornecedoras destes,

gera graves transtornos às locadoras de

locadoras sofrem prejuízos e não plei-

pois os locatários são os “destinatá-

veículos: envelhecimento não progra-

mado da frota, tendência de aumen-

terem alguma capacidade de interven-

to de gastos de manutenção, piora

ção para evitar o problema.

Definido que a oficina responde

ção do veículo alugado se dá sem o

pelo risco de indisponibilidade das pe-

desaparecimento do bem. O locatário

não prevista da oferta do serviço aos

Determinada a responsabilidade

ças temos caminho seguro para a so-

está inadimplente e não devolve o

clientes, perda de faturamento em vir-

para as locadoras normalmente é fácil

lução dos problemas incidentes. Passa

bem por cupidez, desonestidade ou

tude da eventual ausência de veículos

mensurar a extensão do prejuízo so-

a ser ônus da oficina a prova que infor-

mesquinharia, mas não por intuito de

a ofertar e, em alguns casos, até a

frido: os alugueis perdidos durante o

mou à locadora de veículos no orça-

se apropriar do veículo.

rescisão de contratos assinados

período de indisponibilidade do veículo,

mento aprovado o prazo não apenas

Acredita-se que a solução mais fá-

pelo atraso na entrega dos ve-

os lucros cessantes. Eventualmente se

da execução do serviço, mas também

cil é exercer um direito escondido no

ículos aos locatários.

podem pleitear inclusive danos emer-

da disponibilidade das peças. Caso essa

Código Civil que é o arbitramento de

Montadoras e conces-

gentes relativos a contratos rescindidos

informação não conste no orçamento

aluguel punitivo.Veja-se o que diz a lei:

sionárias não são inocentes:

por locatários pela demora na entrega

o tempo que sobejar àquele que seria

“Código Civil, art. 575. Se, noti-

informassem no ato de con-

ou substituição dos veículos.

normalmente utilizado para a execu-

ficado o locatário, não restituir a coisa,

tratação o verdadeiro prazo de entrega dos veículos e este

Atrasos no Conserto

ção do serviço correrá por conta da

pagará, enquanto a tiver em seu poder,

oficina. Como nos orçamentos se

o aluguel que o locador arbi-

prazo seria considerado como

A demora na entrega dos servi-

incluem os custos de mão-de-obra,

trar, e responderá pelo dano que

“preço implícito” pela locado-

ços também é problema comum. O

não fica difícil se estimar o “prazo que

ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito.

ra na composição de sua frota e

orçamento deve contar a previsão

normalmente seria utilizado para a

outras marcas seriam consideradas.

de custos de peças e mão-de-obra,

execução do serviço”.

As fornecedoras não querem perder

bem como incluir também o prazo

No caso de veículos novos as con-

arbitrado for manifestamente excessi-

vendas e adotam a prática de indicar

para execução do serviço. O prazo

cessionárias e fabricantes respondem

vo, poderá o juiz reduzi-lo, mas tendo

um “prazo estimado” para entrega do

de entrega é diferencial competitivo

solidariamente pela indisponibilidade

sempre em conta o seu caráter de

veículo e depois se refugiar nessa “esti-

da oficina mecânica e elemento rele-

das peças. “Os fabricantes e importa-

penalidade.” (grifou-se)

mativa” para não arcar com a responsa-

vante na escolha da locadora de veí-

dores deverão assegurar a oferta de

Sugere-se o arbitramento do alu-

bilidade pelo atraso. Ou apresentar que

culos. Se “tempo é dinheiro”, o prazo

componentes e peças de reposição en-

guel correspondente à tarifa de balcão

a responsabilidade é da montadora e

de entrega compõe de forma indireta

quanto não cessar a fabricação ou im-

majorada em no máximo 50%. Suge-

não da concessionária e vice-versa em

o custo do conserto assim como as

portação do produto” (CDC, art. 32),

re-se também que o contrato de lo-

jogo de empurra-empurra.

Parágrafo único. Se o aluguel

peças e mão-de-obra, devendo este

logo compõe a qualidade do produto a

cação tenha previsto cláusula expressa

Nenhum desses argumentos tem

item constar no orçamento. Caso

disponibilidade de peças de reposição.

nesse sentido, para que o locatário não

fundamento em uma relação de con-

uma oficina peça três meses de prazo

sumo. O prazo para entrega do pro-

para a peça ser encomendada e estar

Atraso da Devolução do

Conclusão

duto ao consumidor se presume à vis-

disponível e outra oficina mantenha a

Veículo Alugado

ta. Logo ou se informa o prazo certo

mesma peça em estoque para entrega

Os dois casos anteriores lidavam

literalmente do valor do tempo repre-

ou imediatamente após a contratação

imediata, dificilmente alguma locadora

com problemas das locadoras com

sentado pelo preço dos alugueis. En-

a concessionária estará em mora. E o

de veículos preferirá esperar três me-

seus fornecedores. E o que fazer no

tão demora injustificada causada pela

expediente do “prazo estimado” não

ses a pagar um pouco mais para ter

caso de demora na devolução do ve-

ação ou omissão de terceiros são

se aplica no Direito do Consumidor: o

o veículo em circulação com rapidez.

ículo alugado pelo locatário? Por de-

indenizáveis por meio da figura dos

risco de inexatidão quanto à estimativa

Afinal, como a oficina revende com

curso do prazo, atraso no pagamento

lucros cessantes.

é da montadora/concessionária, jamais

lucro as peças que serão substituídas

ou qualquer outro motivo o contrato

Montadoras, concessionárias e

do consumidor. Aliás, quem estima

no conserto ela assume inclusive o

expira e o locatário não devolve o ve-

oficinas respondem pela demora na

o prazo de entrega são os próprios

risco da indisponibilidade de tais peças

ículo no prazo indicado ou quando a

entrega e devolução do veículo por

fornecedores e são eles os únicos a

quando da execução do serviço.

locadora o requer. Qual seria a solução

serem fornecedoras das locadoras de

mais adequada para o caso?

veículos. Com outro fundamento legal

tempo é dinheiro, principalmente na indústria de locação.”

MAIO/JUNHO 2013

venha arguir o abuso depois.

As locadoras de veículos vivem

Quando se tratar de caso de

mas com mesma lógica acontece com

furto, estelionato, apropriação indébita

o locatário que não devolve o veículo

ou outro crime contra o patrimônio

ao término do contrato de locação ou

da locadora a solução é primeiro cha-

quando notificado pela locadora na

mar a polícia e só depois o advogado,

forma da lei.

sem dúvida. Entretanto na maioria das vezes a demora ou atraso na devolu-

“Tempo é dinheiro”, principalmente na indústria de locação.

REVISTA LOCAÇÃO - 29

fórum & salão Abla

QUALIFICAR PARA ABLA agenda o XI Fórum e Salão para o mês de setembro

O

rganizado a cada dois anos pela ABLA, a décima primeira edição do Salão da Indústria do Aluguel de Automóveis acontecerá entre os dias 18 e

19 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O Salão reunirá os principais modelos de automóveis lançados e a serem lançados no Brasil, enquanto o Fórum, sob o tema “Qualificar para Crescer”, vai dar destaque a palestras, painéis e atividades referentes às novidades e tendências do mercado de locação, incluindo produtos e serviços.

Os interessados em par ticipar poderão

acessar informações e também fazer as inscrições através de um hotsite, que será criado em breve, exclusivamente para o evento. “O valor das inscrições, assim como a programação completa, estão em fase de definição.

Mas a boa notícia é que as empresas associadas à ABLA terão um desconto de 50%”, afirma

João

CRESCER

Claudio

Bourg,

presidente

executivo da associação.

A inscrição dará direito a par ticipar de todas as palestras, painéis e atividades do Fórum, além da visitação ao Salão ABLA. “Este ano o evento terá um caráter ainda mais estratégico na abordagem de informações. E também será uma ótima opor tunidade para for talecer a networking, a par tir da presença dos empresários do nosso setor e dos mais impor tantes dirigentes das instituições financeiras, das montadoras e dos demais fornecedores, além da cadeia produtiva do turismo nacional”, acrescenta Bourg.

A expectativa da ABLA é de receber mais de três mil par ticipantes, pois será apresentada “uma programação de debates que vai refletir a impor tância da indústria de locação de automóveis no cenário econômico nacional”, conclui o executivo 30 - REVISTA LOCAÇÃO

A expectativa da ABLA é de receber mais de três mil participantes

MAIO/JUNHO 2013

REVISTA LOCAÇÃO - 31