Revista Locação Ed. 75

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Entrevista

“Não vejo, no curto prazo, um carro autônomo rodando sem motorista pelas ruas não pavimentadas que temos por aqui”. novo presidente e seus conselheiros também tenham esse pensamento, essa dedicação, melhorando o que estamos deixando e que é, sem dúvida, a ABLA em uma situação bastante confortável. O que você não faria de novo? Acho que me candidatar a presidente! (risos). Bem, falando sério, não sei o que não faria de novo. Mais fácil dizer que, ao presidir a ABLA, eu continuaria não pensando no ‘eu’, mas de novo no conjunto, no coletivo. Nós colocamos foco na ABLA e eu nunca priorizei nomes. Sempre a entidade veio em primeiro lugar e faria isso de novo. Você acredita que essa sua forma de liderar fez diferença no Conselho Gestor? “Líderes fazendo gestão de líderes”, como diz a consultora Cecilia Lodi, é sempre complicado. Reconheço que sou rigoroso e exigente naquilo que me proponho a fazer. Se você faz parte da gestão, tem cadeira no conselho ou na diretoria regional, e combinamos o que você teria de entregar para a ABLA, ao final você tem a responsabilidade de entregar! Tivemos uma comunicação transparente e intensa, com as decisões tomadas em comum acordo. Procurei cobrar de maneira positiva, no sentido de estimular as pessoas a pensarem juntas. A intenção sempre foi que todos sentissem que apenas ter posição na diretoria significaria pouco, ou quase nada mesmo, sem a contrapartida do trabalho e da entrega.

“Espero que as pessoas O quanto isso favoreceu a integração? Não temos só conselheiros e diretores, nós temos um grupo de empresários baseado em amizade. A construção desse sentimento tornou nossa ligação mais afetiva e creio que deixa a ABLA mais leve e humanizada. Nas convenções nacionais, nos eventos, nos cursos, enfim, você convive com as pessoas dentro e fora da associação e o trabalho fica mais suavizado. Com isso, mais propício a atingir metas. Acredito que consegui fazer muito com esse meu jeito mais duro, porém sempre objetivo. Espero que as pessoas tenham entendido que tudo foi feito para o bem da associação. O relacionamento com o mercado e com segmentos próximos da locação de veículos funcionou como você queria? Trabalhamos na relação com as principais entidades nacionais correlatas à ABLA. Temos cadeira na Confederação 17

tenham entendido que tudo foi feito para o bem da associação” Nacional do Transporte, que inclusive patrocinará cursos de educação a distância da UNIABLA. A ABLA está no Conselho do SEST-SENAT e também tem cadeira no Conselho Nacional de Turismo, que é um órgão do próprio Ministério. Fazemos parte da Confederação Nacional do Comércio. Temos cadeira no Conselho do Departamento Nacional de Trânsito. Seguimos próximos da Anfavea, Fenabrave, Fenauto e trouxemos o Serpro para dar aval aos dados estatísticos do setor. Isso é muito relevante. Ao lado da Fenaloc, essa questão da representatividade não ficou esquecida durante a atual gestão.


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