Informativo "Extensão em Destaque" - 2018/1

ENTREVISTA A professora Carolina Del Roveri, do Instituto de Ciência e Tecnologia, em Poços de Caldas, apresenta o programa Mineração para Todos. p. 06

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EXTENSÃO EM DESTAQUE

Publicação da Pró-Reitoria de Extensão N.03 1° Semestre de 2018

INFORMATIVO Pró-Reitor Adjunto e Coordenador de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Luís Antônio Groppo, comenta os programas e projetos de extensão. p. 04

Administração Central da UNIFAL-MG Reitor: Sandro Amadeu Cerveira Vice-Reitor: Alessandro Antônio Costa Pereira Chefe de Gabinete: Romeu Adriano Pereira Procuradora Jurídica: Soraya Helena Coelho Leite Pró-Reitora de Extensão: Eliane Garcia Rezende Pró-Reitor de Graduação: José Francisco Lopes Xarão Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Vanessa Bergamin Boralli Marques Pró-Reitor de Administração e Finanças: Mayk Vieira Coelho Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis: Wellington Ferreira Lima Pró-Reitora de Gestão de Pessoas: Juliana Guedes Martins Pró-Reitor de Planejamento, Orçamento e Desenvolvimento Institucional: Lucas Cezar Mendonça Diretor do Campus de Poços de Caldas: Leandro Lodi Diretor do Campus de Varginha: Leandro Rivelli Teixeira Nogueira Pró-Reitoria de Extensão Pró-Reitora: Eliane Garcia Rezende Pró-Reitora Adjunta: Elisângela Monteiro Pereira Projetos e Programas de Extensão: Glaucia de Oliveira Moreira Cursos, Eventos e Prestação de Serviços: Rejane Siqueira Júlio Arte e Cultura: Elias Evangelista Gomes Publicações e Outros Produtos Acadêmicos: Marta Gouveia de Oliveira Rovai Secretária: Meire Izabel de Araújo TAEs: Helena Maria dos Santos Couto, Maria de Los Angeles de Castro Ballesteros, Maria José Barbosa Karam, Mauro Sérgio Pinto Gouvêa e Nayhara J. A. P. T. Vieira Produtor Cultural: Ivanei Salgado Secretários Atendentes: Letícia Matias Soares e Gleisson Antônio Salles Banhos Auxiliar Administrativo: Walter Jordão Coordenadoria de Extensão -Varginha: Eduardo José Vieira Coordenadoria de Extensão - Poços de Caldas: Keri Ribeiro Prosperi Extensão em Destaque Equipe: Marta Gouveia de Oliveira Rovai, Elizabeth Miranda e Leandro Silva Paiva Textos: Publicações e Outros Produtos Acadêmicos da Proex Jornalista Responsável: Ana Carolina Araújo – Mtb-MG 09980 Arte e design: Leandro Silva Paiva Revisão: Marta Gouveia Rovai, Nayhara J. A. P. T. Vieira e Luciana Costa de Resende.

Coordenações de Extensão das Unidades Acadêmicas e Assessoria de Comunicação Social Impressão: Gráfica RB digital, Uberlândia (MG) Tiragem: 2000 exemplares Publicação também em versão digital Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700, Centro – Alfenas – MG – Prédio L

01. Extensão em Destaque - N. 03 | 1/2018

EDITORIAL

Anunciamos, com satisfação, o lançamento do terceiro número do jornal Extensão em Destaque. Em especial, nesta edição, ganham destaque os programas desenvolvidos pela Universidade junto às comunidades, mantendo sempre a orientação e o compromisso com a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão. Os programas permitem reunir um conjunto de diferentes projetos em torno de ações de extensão de caráter coletivo e integrado, estimulando e reforçando a capacidade para envolver a comunidade interna e externa da Universidade. Ao invés de projetos isolados, os programas representam a articulação e o fortalecimento de propostas de estudo, de intervenção social e dialógica e que buscam a parceria e a autonomia dos sujeitos envolvidos. O artigo de autoria do Prof. Luís A. Groppo apresenta-nos a origem, a funcionalidade e a importância dos programas na universidade pública (em especial, na UNIFAL-MG), sempre procurando estimular a participação cada vez maior de servidores e discentes interessados em contribuir para a troca de saberes, a melhoria da produção do conhecimento e a qualidade de vida na sociedade em que estão inseridos. Para ilustrar, foram selecionados alguns programas que têm contribuído nesse sentido e que ganham cada vez mais importância na relação dialógica entre universidade e comunidades. O preceito fundamental que os aproxima é a busca da autonomia de todos os participantes neles envolvidos, na construção de saberes e fazeres, acadêmicos e cotidianos, demonstrando o quanto eles não são dimensões separadas. Em uma perspectiva de produção saudável, o Programa de Agroecologia, Educação Ambiental e

Soberania Alimentar reúne ações de extensão que trabalham dentro da temática da sustentabilidade e da agroecologia. O programa Condições Crônicas: cuidados inovadores desenvolve projetos cuja atenção se volta para a educação em saúde e formação de um profissional mais integrado à comunidade e para o cuidado mais próximo de pessoas com condições crônicas. Ainda na área da saúde, o programa Saúde do Atleta articula projetos que envolvem uma equipe multidisciplinar na avaliação e no atendimento ao atleta, no treinamento e preparação em cada modalidade esportiva e no tratamento individualizado abrangendo todas as áreas envolvidas. Com orientações e cuidados sobre o corpo e suas potencialidades, o programa busca, também, incentivar a prática de atividades esportivas na comunidade interna e externa à Universidade. A preocupação com os “cuidados de si” é, ainda, elemento fundamental do programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), que reúne projetos que objetivam desenvolver atividades que estimulem os idosos a exercerem autonomia no viver, tendo qualidade de saúde corporal e mental. O programa Toda música para todos reúne os projetos Camerata Theophillus e o Madrigal Renascentista, buscando fomentar a formação de público para atividades artísticas relacionadas à música. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que divulga a música erudita de câmara no ambiente acadêmico e na comunidade externa à Universidade por meio de concertos, seus participantes também se inserem no projeto Corredor Cultural do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas Brasileiras (FORPROEX), além de

desenvolverem projetos que buscam a formação musical de alunos em escolas públicas. O último e imp ortante Programa a ser apresentado nesta edição está relacionado ao conjunto de projetos que tem como objetivo fomentar a formação de cooperativas e economia s o l i d á r i a . Trat a - s e d o p ro g ra m a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, que desde 2013 vem contribuindo no processo educativo de empreendimentos solidários e na autogestão de trabalhadores reunidos em cooperativas. Em destaque, ainda convidamos cada um à leitura da entrevista concedida ao jornal pela professora Carolina Del Roveri, do Instituto de Ciência e Tecnologia, em Poços de Caldas, que nos contou com maior profundidade sobre o programa Mineração para Todos, que também tem estimulado o processo dialógico entre Universidade e comunidade. Desejamos a todos uma boa leitura!

Foto: Acervo pessoal Marta Gouveia de Oliveira Rovai

Marta Gouveia de Oliveira Rovai Professora do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) Universidade Federal de Alfenas 02. Extensão em Destaque - N. 03 | 1/2018

CAROLINA DEL ROVERI ENTREVISTA

é Professora Adjunta do

Instituto de Ciência e Tecnologia do Campus de Poços de Caldas, da UNIFALMG, que abriga os cursos de graduação de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, Engenharia de Minas, Engenharia Ambiental e Engenharia Química. Ela atua na área de Geociências, com ênfase em Mineralogia Aplicada e Minerais Industriais e na área de Engenharia e é, também, coordenadora do Programa de Extensão Mineração para Todos, desenvolvido com as comunidades interna e externa da Universidade.

1. Apresente o Programa Mineração para Todos, desenvolvido pelo Campus em Poços de Caldas.

4. Fale sobre a importância do programa para a comunidade interna e externa da UNIFAL-MG.

O Programa de Extensão “Mineração para Todos” nasceu praticamente junto com o curso de graduação em Engenharia de Minas da UNIFALMG. Hoje, participam dele alunos de g r a d u a ç ã o d a U N I FA L- M G , discentes das escolas de ensino médio da cidade e pessoas da comunidade poços-caldense. As atividades são fo cadas na apresentação e divulgação das atividades de mineração e como é a interação destas com a comunidade e com o meio. Além disso, visa divulgar o curso de Engenharia de Minas, p ouc o c onhe cido p ela população em geral. Engenharia de Minas é um curso cujo conteúdo e área de atuação não são conhecidos pela sociedade em geral, em virtude do pequeno número de universidades no país que ofertam esta carreira. A economia brasileira sempre apresentou uma relação estreita com a extração mineral, sendo esta verificada desde os tempos do Brasil como colônia, quando foi um dos vetores da ocupação territorial do país. Desde aquela época, a mineração é um dos setores básicos da economia, sendo atualmente responsável por três a cinco por cento do Produto Interno Bruto – PIB, tendo chegado ao ano 2000 a oito e meio por cento do PIB, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pode- se destacar ainda, que no ano de 2011 o valor da produção mineral brasileira chegou a USD 50 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). A extração mineral é responsável por grande parte da obtenção de matérias primas utilizadas pela sociedade, sendo importante em diversos setores.

O programa funciona como um “plantão de dúvidas” sobre a Engenharia de Minas, para os estudantes do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia e também para os discentes da própria engenharia, que desejam saber mais a respeito do mercado de trabalho. Para a comunidade externa, é um ponto de referência sobre as atividades de mineração e sua importância, assim como sobre a relação disso com o nosso dia a dia. É um programa que traz as geociências e engenharia para mais perto das pessoas.

05. Extensão em Destaque - N. 03 | 1/2018

2. Como surgiu a ideia do programa?

A ideia do programa surgiu quando o Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia de Minas estava sendo escrito. Verificou-se que a comunidade em geral desconhecia o curso e a atuação de seus egressos.

Especificamente na cidade de Poços de Caldas, percebíamos que as p ess oas não tinham nenhum conhecimento sobre as atividades minerárias na região, nem em como os minérios estão presentes no nosso dia a dia. Daí, pensamos em f a z e r a l g o p a r a i n fo r m a r a comunidade sobre todas estas questões, assim como falar sobre como a região de Poços de Caldas se formou, do ponto de vista geológico.

O programa foi estruturado com atividades de divulgação científica, para atingir diversos públicos.

‘‘Engenharia de Minas é um curso cujo conteúdo e área de atuação não são conhecidos pela sociedade em geral, em virtude do pequeno número de universidades no país que ofertam esta carreira.’’

3. Como este programa alia Pesquisa, Ensino e Extensão?

Este programa alia os três pilares através da aplicação de conhecimento no desenvolvimento das atividades e a divulgação destas atividades junto à comunidade, tanto universitária, como da região. Buscamos também fazer o caminho oposto: usar situações ocorridas no programa de extensão para fomentar atividades de ensino e pesquisa.

5. O programa envolve projetos que realizam ações na comunidade. Fale sobre eles.

6. Que realizações gostaria de destacar no programa Mineração para Todos?

Temos projetos componentes deste programa e ações associadas. Um dos projetos, denominado “Time Mining Games UNIFAL-MG”, desenvolve atividades sociais e desportivas junto a um grupo de estudantes da própria Universidade. Estes estudantes participam de uma competição internacional da área de mineração, chamada International Mining Games. Para estes jogos, eles aprendem a desenvolver habilidade de trabalho em equipe, organização, gestão de projeto e grupo, além de desenvolver provas para a montagem de jogos nacionais.

Nossa equipe, que existe desde 2012, recebeu medalhas de ouro, prata e bronze, em diversas modalidades, nas edições dos jogos que participou. Este ano eles irão à Inglaterra para competir na modalidade em grupo.

Outro projeto é o Clube de Mineralogia de Poços de Caldas, onde são realizadas palestras sobre rochas e minerais nas escolas de ensino médio da cidade, visitas guiadas aos laboratórios da UNIFAL-MG, além de promover minicursos e troca de minerais.

Temos ainda o projeto ComCiência, que visa realizar experimentos práticos no âmbito das geociências junto a alunos do ensino médio, visando despertar o interesse pela ciência. Neste projeto junto às escolas públicas da cidade está sendo escrito um livro de experimentos.

Para finalizar, há interação com a comunidade através do projeto de ‘‘Conscientização sobre Animais Abandonados’’, que visa orientar a comunidade sobre a adoção e manutenção de animais. Apesar de não ter uma ligação direta com o tema principal de Mineração, é desenvolvido pelos alunos envolvidos no programa, trazendo para quem recebe a ação e para os próprios envolvidos, mais consciência ambiental e responsabilidade com a sociedade, sendo importante em diversos setores.

A participação de discentes do programa em várias edições do International Mining Games e as medalhas e todas as menções honrosas recebidas pela equipe são uma grande satisfação para o programa. Participamos de diversos programas de TV, entrevistas em jornais e revistas, onde conseguimos divulgar o programa e a UNIFAL-MG. Além disso, acompanhamos um maior interesse no ingresso na Engenharia de Minas depois que o programa começou a funcionar. Isto é muito positivo, pois mostra que atingimos o objetivo de divulgar o curso à comunidade. Diversos alunos que assistiram nossas palestras nas escolas, no ensino médio, são hoje nossos alunos. Isso é muito gratificante.

Levar à comunidade informações sobre o contexto geológico em que vivemos também gerou parcerias que resultaram no programa apoiando a execução de experimentos em feiras de ciências das escolas da cidade, além de recebermos as pessoas da cidade da UNIFAL-MG, em Poços de Caldas. Nosso campus é afastado da cidade e começamos a quebrar esta barreira da distância, recebendo as pessoas para conhecerem nossas instalações.

‘‘Nosso campus é afastado da cidade e começamos a quebrar esta barreira da distância, recebendo as pessoas para conhecerem nossas instalações.’’

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PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO E O DESAFIO DA CREDITAÇÃO CURRICULAR

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Pro ex (Pró-Reitoria de Extensão da UNIFAL-MG) vem adotando de modo sistemático, em sua política e seus editais, as definições de programa e projeto de extensão da Política Nacional de Extensão Universitária da FORPROEX (Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições de Educação S u p e r i o r P ú b l i c a s B ra s i l e i ra s ) , publicada em 2012. Assim, a política define programa de extensão como o “conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão (cursos, eventos, prestação de serviços), preferencialmente, integrando as ações de extensão, pesquisa e ensino.

Tem caráter orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo”. (FORPROEX, 2012). Os editais de extensão da UNIFAL-MG têm ainda acrescido que “o programa gerencia suas ações de modo coordenado para obtenção de resultados que não seriam obtidos se os projetos foss em gerenciados individualmente. Assim, os projetos dentro de um programa são relacionados através do resultado comum ou da capacidade coletiva, caso contrário, deve ser considerado como um portfólio de projetos e não como programa”. (PROEX-UNIFAL-MG, 2017).

A FORPROEX recomenda a reunião das ações de extensão em torno de Programas, o que promove maior organicidade entre as aç õ es, potencializando esforços que, sem tal integração, podem se pulverizar e 03. Extensão em Destaque - N. 03 | 1/2018

perder a capacidade de atender a sociedade local e promover a formação das/dos estudantes. Nesse sentido, a Proex da UNIFAL-MG tem, a cada edital, buscado induzir a formação de programas e a integração de projetos em programas, dotando os programas de mais bolsas de extensão.

Diversas são as experiências com a extensão em nossa universidade, não há uma receita única. Ações podem começar como projetos pontuais, envolvendo poucas e poucos docentes, discentes e sujeitos da sociedade local, até mesmo como projetos-piloto, experimentos que podem dar origem a ações de maior vulto. Ou podem começar, desde seu início, com a integração de interesses extensionistas afins, que enfrentam o desafio de dar coesão e organicidade, em um todo maior, como programa de extensão, a suas iniciativas. Programas que resultam em impactos relevantes tendem também a atrair outras ações de extensão e outros sujeitos.

Entretanto, não se deve nunca deixar de lado as diretrizes da extensão, definidas pela Política Nacional de Extensão da FORPROEX (2012), a saber: 1) Interação Dialógica, 2) Interdisciplinaridade e interprofissionalidade, 3) Indissociabilidade Ensino-PesquisaExtensão, 4) Impacto na Formação do Estudante, 5) Impacto e Transformação Social. A ação deve resultar de demanda da sociedade civil e envolver seus sujeitos desde a sua concepção e que, enfim, uma ação

extensionista deve ter não apenas tempo de começar, mas tempo de acabar, deixando desdobramentos que darão origem a outras ações.

Reorganizar as ações de extensão da UNIFAL-MG preferencialmente em programas é um desafio ainda mais premente, já que o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 2014) estabelece que ao menos 10% do total de créditos curriculares exigidos para a graduação sejam preenchidos por programas e/ou projetos de extensão universitária.

Desde a aprovação do PNE, eventos têm debatido a forma de creditação das atividades das/dos discentes de graduação em projetos e programas, destacando-se aqueles promovidos pela FORPROEX, como ocorreu no 7º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU), assim como Instituições de Educação Superior têm construído políticas para a promoção desta exigência do PNE. Mais interessante,eventos e publicações têm trazido experiências exitosas e diversas de p ro m o ç ã o d a i n t e g ra ç ã o e n t re programas/projetos de extensão com o ensino e a pesquisa.

Nossa universidade precisa ainda definir os seus caminhos, e para isso é premente uma planificação c onjunta entre os s etores da extensão, do ensino e da pesquisa.

Para o momento, gostaria de deixar três comentários.

promoção da justiça social.

Terceiro, creio que a UNIFAL-MG poderia dar um passo além do proposto pelo PNE e trazer a pósgraduação para esse processo de organização das ações de extensão em programas. Poderíamos criar editais que promovess em aç õ es que integrassem extensão e pesquisa e valorizar o potencial extensionista dos Programas de Pós-Graduação da UNIFAL-MG. Contra a pecha dos rigores do produtivismo, que pairam sobre a Universidade, e que poderiam desab onar a extensão na p ósgraduação, é bom recordar que a extensão é um produtor potente de saberes acadêmicos, e que o faz de uma forma única, já que pressupõe a ab ertura dialógica para c om os sujeitos da sociedade local.

Referências FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. ManausAM: 2012, disponível em proex.ufsc.br/files/2016/04/PolíticaNacional-de-Extensão-Universitária-e-b o ok.p df. Ac ess o em 29/jan./2018.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014.

Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências.

B r a s í l i a , 2 0 1 4 .

D i s p o n í v e l e m h t t p : // w w w. p l a n a l t o . g o v. b r /c c i v i l _ 0 3 / _ at o 2 0 1 1 2014/2014/lei/l13005.htm, acesso em 29/jan./2018.

PROEX – UNIFAL-MG. Edital PROEX 04/2017 – Probext 2018.

Alfenas-MG, 2017. Disponível em http://www.unifalmg.edu.br/extensao/system/files/imce/14092017_Edital_04_2017 _Probext_Programa_2018_0.pdf. , acesso em 29/jan./2018.

Foto: Acervo pessoal Luís Antonio Groppo

P r i m e i ro a U N I FA L- M G p re c i s a encontrar seus próprioscaminhos para a creditação da extensão, melhor ainda, para promover esta integração entre o que deveria ser realmente indissociável – ensino, pesquisa e extensão. Devemos refletir sobre as características de nossa universidade, nossa especificidade, mas também sobre o que desejamos nos tornar, a partir deste diagnóstico inicial.

Segundo, que a creditação não deve ser mero exercício buro crátic o de atendimento a exigências do PNE. O PNE de 2014 é fruto de um movimento de diálogo entre sociedade política e sociedade civil e, ao menos neste asp e cto, reflete uma demanda bastante progressista de sujeitos do mundo universitário e da sociedade civil. Para tanto, há de se reforçar a função s o cial da universidade e recordar que a extensão deve atender prioritariamente as demandas de

Luís Antônio Groppo (Pró-Reitor Adjunto e Coordenador de Pesquisa da PRPPG).

PROGRAMAS

CONDIÇÕES CRÔNICAS: CUIDADOS INOVADORES

Coordenadora: SILVANA MARIA COELHO LEITE FAVA Coordenadora Adjunta: ELIZA MARIA REZENDE DÁZIO Escola de Enfermagem

O programa multidisciplinar ‘‘Condições crônicas: cuidados inovadores’’ constitui um espaço privilegiado para o alinhamento e reflexão de temáticas que envolvem as condições crônicas, as políticas de atenção às pessoas com condições crônicas, o papel do profissional de saúde neste contexto, os referenciais teóricos e metodológicos para a implementação de ações e a produção do conhecimento científico. Trata-se de um programa multidisciplinar que congrega quatro projetos: ‘‘DIPER: em busca de uma melhor qualidade de vida’’, ‘‘Viva bem com uma estomia’’, ‘‘Renascer: Orientações aos familiares e pacientes portadores de sequelas neurológicas’’, ‘‘Cuidando da gente-

Atividades lúdicas na minimização das tensões no ambiente hospitalar e o ensino do auto cuidado’’, numa p ersp e ctiva de indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão. Apresenta por objetivos ampliar as discussões acerca de temáticas relacionadas aos cuidados às pessoas com condições crônicas; propiciar a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade; refletir sobre a atuação mu l t i p ro f i s s i o n a l ; p ro p o rc i o n a r a o s participantes a troca de saberes por meio do desenvolvimento científico, provocando inovações no cuidado; contribuir para a produção e disseminação do conhecimento a partir desse cuidado, para atuação com mais res olutividade e c omo agente de

transformação social. Nesta perspectiva, assumimos a corresponsabilidade pela formação de recursos humanos para a saúde, qualificados e comprometidos com o outro, estimulados para aprofundar os estudos sobre a temática, para a produção do conhecimento e a implementação de práticas inovadoras de cuidado. Entende-se que a formação do profissional de saúde para a atenção às pessoas com condições crônicas deve pautarse em referenciais teóricos e metodológicos que possibilite o melhor entendimento do processo de adoecimento para ofertar cuidados de atenção à saúde numa perspectiva de integralidade.

04. Extensão em Destaque - N. 03 | 1/2018

PROGRAMA DE AGROECOLOGIA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SOBERANIA ALIMENTAR Coordenador: BRENO REGIS SANTOS Coordenadora Adjunta: MARINA WOLOWSKY TORRES Instituto de Ciências da Natureza

A atual necessidade de produção de alimentos, devido ao aumento da população mundial, aliada à sua má distribuição, tem feito com que o setor agrícola cresça de forma desordenada, degradando o ecossistema, do qual fazemos parte, e causando inúmeros problemas de ordem ambiental e social. Na agricultura, o uso excessivo de agrotóxicos pode trazer riscos para a saúde humana e para o meio ambiente, sendo reais os males causados por ele. O prejuízo dessa prática recai tanto sobre os trabalhadores, que manipulam diretamente esses produtos, como sobre os consumidores, que consomem alimentos contaminados com níveis elevadíssimos de agrotóxicos, presentes em frutas, verduras e legumes, por exemplo. Tendo em vista esse cenário, faz-se necessária a produção de alimentos livres de agrotóxicos e com qualidade nutricional para que a população não continue sendo envenenada. Neste contexto, surge a agroecologia, que busca, de forma sustentável, orientar a produção de alimentos saudáveis, por meio do cultivo orgânico e livre de agrotóxicos, que garantam uma alimentação segura e de qualidade nutricional. O ‘‘Programa de Agroecologia, Educação Ambiental e Soberania Alimentar’’ reúne ações de extensão que trabalham dentro da temática da sustentabilidade e da agroecologia, a partir do entendimento de que as ações de

sustentabilidade no campus universitário, com o envolvimento da comunidade, buscam uma perspectiva de produção mais saudável e a garantia de sustentabilidade do meio ambiente. Esse programa tem como componentes os projetos de extensão “Fórum de combate ao uso de agrotóxico”, “Horta comunitária para promoção de educação ambiental e segurança alimentar e nutricional”, “NUTRIARTE: Oficinas culinárias lúdicas como estratégia e segurança alimentar e nutricional” e o evento “Simpósio de Agroecologia”. Os objetivos são fomentar a ação conjunta dos projetos que atuam no combate ao uso de agrotóxicos, na busca da segurança alimentar, na bioconstrução e na produção de hortaliças por meio do cultivo de orgânicos; fomentar a capacitação de produtores rurais familiares do município de Alfenas e região, da comunidade e de professores da rede pública; promover a realização de eventos, cursos e oficinas e estimular a agricultura familiar.

A expectativa é que todas essas ações fortaleçam um processo formativo que, por meio de reflexões e práticas, leve à conscientização e sensibilização da população, com vistas à superação do atual modelo de produção do agronegócio brasileiro, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável de Alfenas e região.

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UNIVERSIDADE ABERTA À TERCEIRA IDADE - UNATI O programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) articula projetos e eventos de diferentes áreas do saber para atender a demandas do grupo populacional com idade igual ou superior a 60 anos, visando promover uma melhora em sua qualidade de vida. Ofertada na sede da UNIFAL-MG, a UNATI conta com a participação de oficineiros voluntários, docentes e discentes de diferentes unidades acadêmicas da Universidade (Fisioterapia, Pedagogia, Nutrição, Farmácia, Ciências Sociais etc.), além de colaboradores externos. O programa teve início em 2000 sob a denominação de EFOATI - EFOA Aberta à Terceira Idade. Essa ação se desenvolveu na forma de projetos integrados e teve continuidade permanente, mudando sua nomenclatura para UNATI, em 2005, quando a Universidade Federal de Alfenas foi homologada. O programa parte da reflexão de que a expectativa de vida tem aumentado progressivamente em todo o mundo, e a condição de idoso torna necessárias intervenç õ es preventivas e multidisciplinares, que auxiliem na qualidade de vida dessa população, u m a ve z qu e , n o p ro c e s s o d e envelhecimento ocorrem declínios sistêmicos que afetam a funcionalidade e a independência.

D essa forma, priorizando o protagonismo dos sujeitos na perspectiva da emancipação humana e do desenvolvimento comunitário, valorizando a diversidade cultural e

Coordenador:a ELIANE GARCIA REZENDE Coordenador Adjunta: TÁBATTA RENATA PEREIRA DE BRITO Faculdade de Nutrição

‘‘atividades que estimulem os participantes a exercer autonomia no viver, ter qualidade de saúde corporal e mental para a pessoa idosa.’’

fomentando o respeito à diversidade, o foco das ações é desenvolver atividades que estimulem os participantes a terem maior autonomia nas atividades cotidianas e maior qualidade de saúde física e mental. Atualmente, o Programa oferece atividades para aproximadamente 400 idosos matriculados. Após quase 16 anos de atuação, mais de 1000 pessoas foram atendidas por essa ação de extensão. Em 2017, o programa contou com projetos e eventos desenvolvidos por meio de oficinas lúdicas, atividades físicas, como dança e jogos, artesanato, música, culinária, atividades de fisioterapia, tertúlia literária, estratégias de cuidados à saúde, entre outras. As atividades são planejadas e desenvolvidas a partir do princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, gerando impacto positivo na formação de nossos acadêmicos, uma vez que possibilita uma visão global de Universidade. A UNATI destaca-se também por intensa colaboração com políticas públicas de atenção à saúde da população idosa, e pelo atendimento ao compromisso social da Universidade.

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SAÚDE DO ATLETA Coordenador: ADRIANO PRADO SIMÃO Coordenador Adjunto: PAULO FURTADO DE OLIVEIRA Escola de Enfermagem

‘‘O esporte e o lazer estão associados ao bem estar social e qualidade de vida das pessoas, levando a uma mudança no conceito de esporte, no que se refere ao esporte participativo e às atividades físicas e educativas.’’

O programa Saúde do Atleta consiste em uma ação extensionista aplicada à área do desporto, mas com implicações relevantes também para o campo da saúde, especialmente em relação à prevenção de agravos à saúde do atleta, tendo c omo intuito promover conhecimento em uma área e x t re m a m e n t e re l e va n t e e qu e , geralmente, é pouco abordada em outros cursos da UNIFAL-MG. Por meio de cursos e eventos de extensão, a Liga Acadêmica em Saúde do Atleta visa enriquecer o aprendizado na área de s a ú d e d e s p o r t i va , t a n t o p a ra a comunidade interna, quanto externa. O esporte e o lazer estão associados ao bem estar social e à qualidade de vida das pessoas, levando a uma mudança no conceito de esporte, no que se refere ao esporte participativo e às atividades físicas e educativas. No entanto, o aumento do número de praticantes de atividades físicas e a incessante busca por melhores desempenhos e resultados

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levaram a um aumento também no número de lesões traumato-ortopédicas.

Essas lesões estão relacionadas a vários fatores, como a prática inadequada e a falta de acompanhamento por profissional capacitado. Complicadores como esses fazem com que o atleta, seja ele recreacional, amador ou profissional, fique afastado de suas atividades por tempo indeterminado e retorne sem uma recuperação adequada, o que acaba ocasionando lesões reincidentes. Com o aumento da c omp etitividade, do profissionalismo no esporte e do crescente apoio da iniciativa privada, o profissional esp e cialista na área desportiva vem ganhando espaço na equipe multidisciplinar, atuando de forma integrada em prol de um maior rendimento do atleta. No atual contexto de atenção à saúde, a formação dos profissionais da área, seguindo as diretrizes curriculares do Ministério da Educação (MEC), sinaliza uma preocupação não apenas com as práticas

curativas e reabilitadoras, mas com um maior incentivo às práticas de promoção de saúde. Sendo assim, esta Liga assume um caráter multidisciplinar, associando ensino, pesquisa e extensão, visando o melhor rendimento do atleta e agregando conhecimento teórico-prático a todos os envolvidos com o projeto. Por isso, o programa tem como objetivo propiciar o conhecimento aprofundado do treinamento e preparação do atleta e das lesões traumato-ortopédicas que o acometem, assim como de seus mecanismos biomecânicos. Com isso pretende-se promover ações como a integração de uma equipe multidisciplinar na avaliação e no atendimento ao atleta, o treinamento e preparação adequados para cada atleta e cada modalidade esportiva e o tratamento individualizado, abrangendo todas as áreas envolvidas. Para tanto, o programa busca incentivar a prática de atividades esportivas na comunidade interna e externa à Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG).

INCUBADORA TECNOLÓGICA DE COOPERATIVAS POPULARES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS Coordenador: DIMITRI AUGUSTO DA CUNHA TOLEDO Coordenadora Adjunta: ANA CAROLINA GUERRA Instituto de Ciências Sociais Aplicadas

As Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCP's) se caracterizam como agentes de um processo educativo para a cooperação e autogestão. Apresentando-se como projetos, programas ou órgãos das universidades, as ITCPs têm a finalidade de dar suporte à formação e ao desenvolvimento de cooperativas populares e da economia solidária (Estatuto da Rede de ITCPs, 1999, art.2). Consonante a tal proposta, a ITCP/UNIFAL – MG atua desde 2010 pautando-se na articulação entre a pesquisa-ação e a educação popular, no intuito de efetivar a interação dialógica e o aprendizado acerca dos princípios qu e e s t r ut u ra m a E c o n o m i a Solidária e se estabelecem como base para sua atuação. Nesse sentido, princípios como autogestão, democracia, cooperação, emancipação e valorização da diversidade, do saber local e da natureza fundamentam a atuação junto aos empreendimentos econômicos solidários incubados.

Por meio dess e pro c ess o, a ITCP/UNIFAL – MG propiciou a consolidação de grupos como a Associação Terra do Marolo, de Paraguaçu – MG, e a Associação Terra do Biscoito, de Areado - MG, atuando também na consolidação de outros grup os, tais c omo a Associação Sabor e Saúde, de Varginha - MG, e o grupo Mulheres Organizadas Buscando Independência - MOBI, de Poço Fundo - MG. Além disso, a incubadora desenvolve ações e eventos, como o Clube de Trocas, o Encontro de Economia Solidária, Trabalho e Lutas Sociais e Cursos Formativos, que buscam construir uma relação dialógica com a comunidade interna e externa da UNIFAL - MG, visando relações de igualdade, solidariedade e construção coletiva, além da efetivação da prática extensionista.

10. Extensão em Destaque - N. 03 | 1/2018

Toda música para todos Coordenadores: IVANEI SALGADO (PROEX) MARIA DE LOS ANGELES DE CASTRO BALLESTEROS (PROEX) MÁRIO DANIELI NETO (ICHL) HELENA MARIA DOS SANTOS FELÍCIO (ICHL)

O programa ‘‘Toda Música Para Todos’’ surgiu em 2017 por meio do diálogo entre os projetos Camerata Theophillus e Madrigal Renascentista.

Anteriormente, ambos os projetos desenvolviam atividades compartilhadas como concertos e oficinas e, a partir do programa, ampliaram-se as ações em conjunto culminando na I Cantata de Natal de Alfenas realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Alfenas e o Museu da Memória e do Patrimônio da UNIFAL-MG, em dezembro de 2017.

O palco desse evento que reuniu mais de 600 pessoas foi o próprio prédio do Museu. Os madrigalistas ocuparam as janelas do prédio e para os músicos da Camerata Theophillus e da Orquestra do Conservatório de Alfenas foi montado um palco em frente ao Museu. O repertório destacou composições com temas natalinos, entre elas Bate o Sino (Jingle Bell), Ave Maria no Morro (Alexandre Zilahi), Natal Menino (Amaury Vieira) e Oh Happy Day (G.Mignemi).

Diante dos resultados positivos alcançados em 2017, o Programa Toda Música Para Todos articulou com a Orquestra Popular da UNIFAL-MG os projetos “Interações Musicais” e “Vivências Musicais”. O primeiro objetiva promover a circulação cultural dos grupos Camerata Theophillus, Madrigal Renascentista e Orquestra Popular em concertos individuais e conjuntos e o segundo visa a capacitação musical. Ao longo de 2018 serão realizadas diversas atividades direcionadas aos membros dos projetos e às comunidades interna e externa à UNIFAL-MG.

Conheça os projetos integrantes do Programa Toda Música Para Todos Camerata Theophillus A Camerata Theophillus surgiu em 2008 como ação externa à UNIFAL-MG sendo integrada às atividades extensionistas em 2009. O grupo é formado por estudantes e membros da comunidade externa e se dedica, principalmente, à divulgação da música erudita de câmara. A Camerata já circulou por diversas cidades de Minas Gerais e São Paulo e realiza semanalmente ensaios e oficinas de instrumentos para músicos iniciantes.

Madrigal Renascentista da UNIFAL-MG O Madrigal Renascentista da UNIFAL-MG é um projeto de extensão voltado para o estudo e divulgação da Música da Renascença. O grupo iniciou as atividades em 2009, com participações em eventos, festivais e concursos nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Além das atividades inerentes a um grupo de canto coral, o projeto desenvolveu por dois anos consecutivos o Madrigal na Escola, que teve grande repercussão em escolas urbanas e rurais de Alfenas. As atividades semanais do Madrigal consistem em ensaios, estudos de repertório e preparação vocal.

Orquestra popular A Orquestra Popular da UNIFAL-MG é voltada para o estudo e a prática de instrumentos variados (cordas e vozes) e com maior ênfase na execução de repertório dedicado à música popular. O projeto iniciou em 2012 como Orquestra de Violões, porém, com a adesão de novos membros tem se desenvolvido no atual formato desde 2015, contando com a participação de músicos profissionais e amadores. O grupo se reúne semanalmente para estudo e execução de repertório.

Contatos para apresentações: Ivanei Salgado Fone: (35) 3701-9300 E-mail: cultura.unifal@gmail.com