Revista ASSESP 35

D i s tri bu i ção g ratu i ta e d i ri g i d a | An o XI I I n º35 | 2 0 1 9

Reconhecido por UTILIDADE PÚBLICA pela lei Estadual nº 8742 de 06/01/88

P a ra b é n s !

165 ANOS

166 ANOS

107 ANOS

EDITORIAL

EDITORIAL

02

Por Manuela Barros

SER POLI CI AL. . .

"É conviver com a morte e não se abalar. É estar triste e não poder chorar. É estar acordado para que todos durmam tranquilos. É dar o seu melhor e não ser reconhecido. É colocar a própria vida em risco por pessoas que nem conhece."

(autor desconhecido)

Olá, querido leitor! Com esta pequena homenagem gostaríamos de parabenizar a todos os policiais que honram o escudo que usam no peito. É essencial saber que existe alguém que pode ajudar e proteger a sociedade. Que bom que ainda têm pessoas com o desejo real de cuidar e servir aos seus semelhantes mesmo com tantas dificuldades, o nome disso ora é vocação, ora é coragem.

Repensando a importância destas datas comemorativas das instituições de segurança pública, recordei de uma frase que certa vez li na internet e que dizia: "A função dos policiais é ajudar a educar aquele cidadão que não aprendeu a ser honesto, justo e ordeiro sozinho". Nada mais correto! Vocês são extensão de pais que foram ausentes, de famílias muitas vezes desfeitas ou negli-

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gentes, de professores que ensinam e educam os seus alunos.

Por isso, nós da Revista ASSESP, entramos com vocês nesta luta pela valorização da profissão.

Nesta edição estamos mostrando um pequeno resumo do que foram as comemorações de aniversário das polícias Civil, Militar e dos Bombeiros.

Também falaremos sobre a Semana Nacional do Trânsito e da operação "Todos por Um", que tem trazido uma visível melhora no quesito segurança ao nosso Estado.

Mas, como não poderia deixar de ser, trazemos temas polêmicos, como o alto índice de suicídios entre policiais e a reforma do Estatuto do Desarmamento. É possível um equilíbrio?

Entre os heróis que circularam por esta revista, falamos sobre os cães policiais, que auxiliam muito no trabalho da polícia.

Outros temas bem interessantes também serão encontrados no folhear desta edição.

Esperamos que disfrute, foi feita com muito carinho.

Contamos com a sua opinião ou sugestão.

Boa leitura! Fique com Deus! Um abraço! comunicacao.assesp@outlook.com

PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO:

D

:

ENÚNCIA Policiais têm procurado auxílio nas unidades de saúde vincu­ ladas as instituições e têm sido mal atendidos; além da lentidão para aqueles que precisam de atendi­ mento especializado. Estamos inves­ tigando, não perca na próxima edi­ ção! Se você tem algo a somar, nos procure!

Traremos também cobertura com­ pleta sobre a Operação Verão no li­ toral do Paraná, com ações que en­ volvem todas as polícias do Estado.

Tema importante, que também será abordado é sobre e as promessas de um governo que pretendia defender as polícias (será?), e as perdas de benefícios policiais.

Próxima edição no forno! Aguarde!

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DES TA QUEs ANIVERSÁRIOS POLÍCIA AMBIENTAL Saiba tudo sobre o Projeto Força Verde Mirim (pág. 04)

BOMBEIROS Bombeiros do Paraná são recruta­ dos para missões especiais (pág.06)

ANIMAIS Veja como é feito o treinamento dos cães policiais (pág. 08)

TECNOLOGIA Nova plataforma implantada para captura de provas digitais (pág. 12)

ARMAMENTO

Polícia Militar completa 165 anos (pág. 26) Polícia Civil completa 166 anos (pág. 30) Corpo de Bombeiros do Paraná completa 107 anos (pág. 36)

SUICÍDIO A polícia brasileira está doente (pág. 20)

TRÂNSITO Veja como foi a Semana Nacional de Trânsito (pág. 39)

POLÍCIA MILITAR Ações da Operação Todos Por Um (pág. 40)

Reforma no Estatuto é polêmica (pág. 19)

ATE N ÇÃO E M P RE S ÁRI O S

Alertamos os senhores empresários que jornais e revistas particulares têm se entitulado como órgão oficial, posicionando-se como veículo de comunicação reconhecido por utilidade pública de entidades policiais.

Se, porventura, algum veículo desses procurá-los dando as referências descritas acima, pedimos que sejam verificadas tais informações junto a um órgão competente, e até mesmo a ASSESP. Caso essas publicações não sejam reconhecidas por utilidade pública, é importante que os senhores empresários estejam cientes de que eles são particulares e não possuem vínculo com o Estado.

A ASSESP em momento algum desmerece o trabalho desses outros veículos de comunicação.

Eles também produzem conteúdo de qualidade, no entanto, é preciso ficar atento as informações repassadas e a forma como os assuntos serão abordados pelos mesmos. A integridade da sua marca é importante para vocês e para nós!

Se você for forçado a fazer qualquer tipo de doação ou anúncio, denuncie: *1 90 - Polícia Militar *1 97 - Polícia Civil Ou entre em contato com a ASSESP para mais informações: (41 ) 3077-0967 e (41 ) 3027-6407 www.revistaassesp.com.br

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POLICIA AMBIENTAL

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Fotos: BPA Força Verde

BPA FORÇA VERDE

O Batalhão de Polícia Ambien­ tal Força Verde possui um pro­ jeto para crianças e adolescen­ tes chamado “Força Verde Mi­ rim”. Criado em 2007 com a ideia de promover a educação ambiental, o projeto já formou mais de 2400 crianças em

fragilizadas.

A polícia busca conscientizar as

Os alunos são indicados pelos diretores das escolas, sendo 15 do sexo feminino e 15 do sexo masculino, e devem apresentar autorização dos pais para participarem das atividades.

todo o Estado. Telêma­ co Borba e Maringá fo­ ram as cidades co m o maior número de formandos, 226 e 216 respectiva­ mente. Quedas do Iguaçu, Foz do Iguaçu e Jacarezi­ nho seguem logo atrás.

O alvo são as crianças na faixa etária entre 10 e 14 anos principalmente da rede pública de ensino e de comunidades

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preservação do meio ambien­ te, melhorando assim a quali­ dade de vida de todos os cida­ dãos. Busca também, a médio e longo prazo, uma redução dos índices de depredação da natureza e do cometimento de crimes e infrações ambientais.

crianças da importância da

O curso é desenvolvi­ do em encontros quinzenais com dura­ ção de 4 horas/aula, no con­ tra turno do período escolar.

Realizado em locais variados, sempre relacionados ao meio

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M

O projeto também incentiva as crianças e adolescentes a atua­ rem como multiplicadores de conhecimento junto as suas co­ munidades, promovendo a conscientização da população.

Durantes as aulas as crianças aprendem sobre o meio ambi­ ente, fauna, flora, preservação

dos recursos hídricos, sobre o correto armazenamento do lixo, reciclagem e coleta seletiva, pesca, compostagem, polui­ ção, entre outros.

Ao final do curso, fazem uma vi­ agem de estudo para come­ morarem os objetivos alcança­ dos e uma solenidade de for­ matura, onde os alunos desta­ ques são premiados.

Em comemoração ao Dia da Árvore (21/09) os estudantes que participam do Projeto no Oeste do Estado, fizeram uma blitz educativa com a entrega de mudas e sementes de espé­ cies nativas; entre outras ativi­ dades que aconteceram em

todo o Paraná.

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O projeto conta com empresas patrocinado­ ras, que fornecem os uni­ formes, o material didático, os lanches, o transporte para o local das aulas e custeiam as despesas com a viagem de estudo e com a formatura.

Mais informações podem ser obtidas diretamente no Batalhão com o Sargento Alexandre, responsável pelo projeto.

Manuela Barros Jornalista Assesp

POLICIA AMBIENTAL

ambiente, tem um currículo total de 60 horas de aulas teóricas e práticas. As aulas são ministra­ das por um policial, designado pelo Batalhão de Polícia Ambi­ ental Força Verde, que acom­ panha o grupo durante todo o período. São sete policiais ca­ pacitados para a tutoria das turmas.

E MIRA NAS CRIANÇAS

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PELA SEGUNDA VEZ NO ANO PARA AGIREM EM MISSÕES ESPECIAIS A operação Verde Brasil contou com 30 bombeiros paranaenses para combater o incêndio na Região Amazônica laborar com o País”, afirmou o governador, que também se pronti­ ficou a colaborar com equipamen­ tos e veículos do Estado caso ne­ cessário.

Foto: Corpo de Bombeiros

BOMBEIROS

06 BOMBEIROS DO PARANÁ SÃO RECRUTADOS

Por determinação do gover­ nador Ratinho Junior e por solicitação do ministro Sérgio Moro, 30 bombeiros militares do Estado auxiliaram no combate aos focos de in­ cêndio na Amazônia. “O nosso Corpo de Bombeiros é referência para o Brasil, e o Paraná tinha o dever de co­

Foram recrutados os profissionais com mais experi­ ência em incêndi­ os de grande es­ cala em matas fe­ chadas. A tropa se juntou a equipes do Rio de Janeiro, Santa Catarina e também do Chile, totalizando cerca de 230 pessoas. O tenente­ coronel Edson Manassés, es­ pecialista em incêndios flo­ restais e atuante na área desde 1995, explicou que o grupo paranaense ficou en­

carregado da região da Ser­ ra do Cachimbo, no Estado do Pará.

O trabalho das equipes co­ meçava as 4 horas da ma­ nhã, sem escala. Os bom­ beiros atuavam mais de 12 horas seguidas por dia de operação. A equipe terrestre usava enquipamentos como motosserras e sopradores para “enterrar o fogo” e, en­ quanto isso, aeronaves utili­ zavam baldes adaptados para recolher água de rios próximos e jogar nos focos de incêndio.

O acesso às áreas de incên­ dio foi a maior dificuldade enfrentada pelos profissio­ nais, afirma o tenente­coro­ nel Fernando Raimundo Schunig.

Fotos: Corpo de Bombeiros

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Para o coronel Samuel Pres­ tes, Comandante do Corpo de Bombeiros, enviar uma tropa para esta missão e in­ tegrar a Operação Verde Brasil significou “levar a gar­ ra, a organização, a força e a determinação dos bom­ beiros paranaenses”.

Essa é a segunda vez no ano que equipes de bom­ beiros paranaenses são re­ crutadas pelo Governo Fe­ deral para ajudar em mis­ sões nacionais. Em janeiro, o Paraná foi um dos pioneiros

a enviar especialistas para o desastre do rompimento da barragem em Brumadinho, conforme relatamos aqui na edição anterior. Pela atua­ ção na cidade de Brumadi­ nho, o Corpo de Bombeiros do Paraná recebeu a Co­ menda Tiradentes, a mais alta Comenda do Estado de Minas Gerais.

O Corpo de Bombeiros do Paraná sempre passa por inúmeros treinamentos es­ pecializados em situações extremas, como resgate de pessoas soterradas e mergu­ lho em locais profundos, por

exemplo. E para am­ pliar ainda mais estas qualificações, a Cor­ poração está cons­ truindo uma Escola de Bombeiros, localizada na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pinhais, Re­ gião Metropolitana Curi­ tiba.

07 BOMBEIROS

“Conseguimos controlar o fogo de uma área muito grande, que tinha desde plantas rasteiras até árvores de grande porte. Era muita área queimada”, conta o comandante da equipe pa­ ranaense, o tenente­coronel Fernando Raimundo Schunig . “Apesar das dificuldades de acesso e do desgaste fí­ sico, a temperatura local su­ perava os 40ºC e perto dos locais de incêndio chegava a 300ºC, voltamos para casa com a sensação de missão cumprida”, afirma o te­ nente­coronel.

Por Manuela Barros Jornalista ASSESP *Fontes: SESP e Corpo de Bombeiros­PR

Foto: Jaelson Lucas

Fotos: Corpo de Bombeiros

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PROFISSÃO: CÃO

08 08

DA

POLÍCIA

ANIMAIS NA POLÍCIA

Conhecendo o extraordinário trabalho dos heróis de quatro patas A utilização de cães nas políci­ as tem vários fins. Alguns são treinados para busca e faro de drogas e explosivos. Estes são considerados instrumentos de perícia devido ao seu faro ex­ tremamente aguçado. Nenhu­ ma tecnologia até hoje conse­ guiu superar o olfato dos ca­ chorros.

Para entendermos a magnitu­ de disso na ciência, os huma­ nos têm, em média, de 5 a 10 milhões de células olfativas. Os caninos em torno de 250 mi­ lhões. Vamos exemplificar na prática: se uma colher de açú­ car for diluída num volume de água correspondente a duas piscinas olímpicas, o cão é ca­ paz de identificar o cheiro do açúcar.

Outros cães são especializados em busca de pessoas, não só para encontrar criminosos em fuga, mas também crianças e adultos perdi­ dos, principalmente em mata. Cães da raça Bloodhound conseguem rastrear o odor de pessoas desaparecidas no solo, no ar e até na água.

Outros ainda servem como cães de patrulha, participando de abordagens e atuando na prevenção e controle de distúrbios, em manifestações, jogos de futebol, rebeliões, etc. São mais fe­ rozes que os farejadores e mais obedi­ entes.

Hoje existe cão que é treinado até pa­ ra detectar tumores como o câncer.

Um vídeo de um cão fazendo massa­ gem cardíaca para reanimar um ho­ mem viralizou na internet no ano pas­ sado. O ocorrido aconteceu na Espa­ nha, em uma simulação da polícia municipal de Madrid. Um oficial deitou no chão fingindo ser uma pessoa in­

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a Á til

adestrador do canil da PM, em entre­ vista para a Revista Assesp. Há neces­ sidade de aguardar a maturidade do cão.

Em alguns casos, o animal pode ser treinado para mais de um tipo de fun­ ção (buscas, defesa, ataque). Toda­ via, nem todos os cães apresentam as características necessárias e se adap­ tam aos testes a que são submetidos.

Aos 06 meses de vida, pode­se identi­ ficar e confirmar se o cachorro esco­ lhido poderá desempenhar o traba­ lho. Se apto, com esta idade o cão também já começa a andar de via­ tura para aprender a socializar com as pessoas e para que se ambiente com os barulhos da rua.

Foto: Arquivo PCPR consciente. Rapidamente o cão poli­ cial entrou em ação para "salvar" a vi­ da dele. Ao longo dos movimentos, o cachorro Poncho pára, se aproxima da cabeça do agente e verifica sua respiração. Depois retorna para a massagem.

A raça Pastor Belga Malinois é a mais numerosa nas polícias, por serem bons nas três funções, mas as corporações contam também com raças Blo­ odhound, Rottweiler, Pastor Alemão, Pitbull e Labrador.

Para que o cão tenha plena capaci­ dade para utilização policial, deve ser feito um rigoroso adestramento que, normalmente, já inicia no nascimento: “O cinófilo (policial especializado em ações com cães) faz a seleção dos fi­ lhotes mais aptos a desenvolverem a atividade a que serão empregados, e estes passam por um treinamento in­ tenso, até chegarem ao seu perfeito emprego, que leva, em média, dois anos”, segundo o Soldado Graciano,

O treinamento do cão ocorre sempre de forma lúdica, para ele é somente uma brincadeira com o seu melhor amigo, o policial. No início, ele é ensi­ nado a perseguir e capturar um brin­ quedo em todos os locais que futura­ mente ele irá trabalhar.

“Após essa primeira fase, para o trei­ namento de faro, colocamos no inte­ rior do brinquedo (maconha, crack, cocaína, munições e armas), e veda­ mos bem, para que o cão nunca ingi­ ra este material, somente use o seu ol­ fato para determinar o local onde es­ tá o brinquedo. Toda vez que o cão encontra o odor e indica o local, ele recebe o seu brinquedo com festa, fazendo uma associação de que, pa­ ra ganhar, ele precisa localizar tal odor” explica o cinófilo Graciano, fri­ sando que o cão nunca tem contato direto com o entorpecente.

Na segunda etapa do treinamento, dificulta­se o local onde é escondido o brinquedo, até chegar ao ponto de que não importa mais a dificuldade, o cão irá encontrá­lo. Assim, tornar­se­á apto a estar trabalhando em situa­

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tigador chefe do NOC.

No Batalhão da Policia Rodoviária do Estado do Paraná (BPRv), usa­se os cães em buscas de entorpecentes, ar­ mas de fogo e munições, e nas abor­ dagens dos veículos automotores que trafegam pelas Rodovias Estaduais e Federais. A capacidade natural do cão para detectar substâncias e obje­ tos desafia a capacidade do ser hu­ mano de camuflar objetos e despistar os policiais durante abordagens e re­ vistas, e pode ser decisivo. O combate ao tráfico de drogas é a área em que os cães da Polícia Militar mais se desta­ cam.

Misael diz que no NOC o critério de es­ colha dos cães são os impulsos, princi­ palmente de caça, que deve ser o mais desenvolvido. Não há predomi­ nância de sexo e a idade dos cachor­ ros utilizados vai desde filhote até cer­ ca de 8 anos, depende do animal.

Um exemplo prático são as aborda­ gens aos ônibus de transporte de pas­ sageiros. Normalmente têm­se muitas bagagens. Para uma ação de vistoria desta em um menor tempo possível, seriam necessários, pelo menos, dez policiais. Neste mesmo espaço de tempo, dois policiais e o cão, realizam o mesmo serviço.

Normalmente tem­se um condutor fixo para cada animal, porém os cães do NOC, por exemplo, trabalham com to­ dos do canil. “Hoje o NOC dispõe de tratadores que cuidam dos animais nos momentos de descanso dos polici­ ais. Mas por motivo de escala, na mai­ or parte do tempo os policiais estão no canil” conta o civil Misael. A PMPR possui legislação interna própria para a manutenção dos cães e dos canis, onde constam todos os detalhes e procedimentos a serem seguidos.

Outro exemplo são os veículos transfor­ mados pelos traficantes, que montam esconderijos falsos, normalmente im­ possíveis de serem descobertos pelo ser humano. A utilização do cão, atra­ vés de seu olfato apurado, facilita mui­ to o serviço policial.

Já no serviço de patrulha, os cães são treinados para proteção e mordida. O cão morde por ser um predador, mas é preciso ensiná­lo a morder da forma correta para que imobilize um indiví­ duo quando há necessidade de con­ tenção. As mordidas são direcionadas para pernas e braços.

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H ó ru

Os policiais e aspirantes que querem trabalhar com os cães precisam fazer o Curso de Capacitação em Cinotec­ nia, que capacita o policial a fazer o adestramento do seu cão. As ativida­ des realizadas no curso contemplam aulas teóricas e práticas, com simula­ ções de diferentes situações em que o cão da polícia pode ser utilizado em benefício à segurança.

Atualmente, a Companhia de Opera­ ções com Cães (COC) conta com mais de 150 cães policiais em todo o Estado. O canil do NOC está com 17 na ativa, sendo que 10 são prontos.

Um dos destaques do NOC é o pastor Átila, campeão no Torneio de Cães de Faro de Narcóticos, realizado na 5ª Companhia de Polícia de Exército, no ano passado, e em um campeonato em Guarapuava realizado pela Polícia Militar. Átila realizou as provas em tem­ po recorde, sendo que o segundo co­ locado levou mais que o dobro de

s

Foto: k9_bopepmpr

Foto: Arquivo pessoal Sd. Graciano

No Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil (NOC) os cães são utili­ zados nas mais diversas operações co­ mo busca de entorpecentes, armas, explosivos, pessoas desaparecidas, ca­ dáveres, detecção de ignição de in­ cêndios, odontologia forense, prote­ ção de policiais e controle de distúrbi­ os. Mas os mais utilizados também são os de faro. “O cão com seu nariz en­ xerga o que os nossos olhos não ve­ em”, compara Misael Nemecek, inves­

Os próprios policiais lotados no bata­ lhão realizam o treinamento dos cães.

Eles também cuidam da higiene do animal, do canil e da alimentação. To­ dos os cães passam periodicamente pelo veterinário além das inspeções diárias que cada policial faz.

R a ik

tempo para concluir a mis­ são.

09 09

O canil do BPRv tem dois ca­ chorros machos, o Hórus de 4 anos, e o seu filho Arius com 8 meses. O cão Hórus somente tem obediência específica ao policial Graciano, sendo um cão de duplo emprego, faro e defe­ sa do cinófilo. Sendo assim, al­ guns cuidados são tomados no momento da realização do faro, apesar de o cão ser obediente e não atacar pessoas sem co­ mando. Já o cão Arius é total­ mente sociável.

ANIMAIS NA POLÍCIA

ções reais.

Quando o rendimento dos ani­ mais começa a cair, entre 6 a 8 anos de idade, eles são aposen­ tados. Na maior parte das vezes, o cão vai para a casa do seu próprio condutor. No entanto, quando isso não é possível, o cão poderá ser doado para ou­ tra pessoa; ou então o grupa­ mento cuidará deste cão até os seus últimos dias. Na Polícia Civil existe também um concurso de doação realizado por meio do site da instituição. É o caso da pastora malinois Shiva, que está se aposentando merecidamen­ te após seis anos de serviço prestado à sociedade.

Recentemente o BOPE se despediu de Rock, o primeiro cachorro pitbull a atu­ ar na Polícia Militar do Paraná. Rock trabalhava em especial na segurança de jogos de futebol, e só a sua presen­ ça já causava intimidação no local.

Ele ajudou a controlar diversos distúrbi­ os entre torcidas organizadas. Rock fa­ leceu de causas naturais aos 13 anos, 11 deles foram dedicados ao trabalho policial.

Ano passado o Bope postou luto nas redes sociais por Skiper, um pastor ale­ mão que veio a óbito. “Foi possível ver no semblante de militares que rara­ mente sucumbem à emoção, uma tris­ teza parecida com a de ter perdido um companheiro de serviço”, declarou o comando do batalhão na posta­ gem.

Segundo Nemecek o Departamento da Polícia Civil do Paraná tem se esfor­ çado em aumentar o oferta de cães dentro do território paranaense, princi­ palmente para o combate ao tráfico de drogas. Há cerca de 1 ano, o Con­ selho da Polícia Civil criou dois núcleos regionais do NOC que vão atender a região Oeste e Sudoeste do estado.

a

Por Manuela Barros Jornalista ASSESP

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100%

DOS INQUÉRITOS DAS POLÍCIAS DO

PARANÁ

SÃO DIGITAIS

Polícias Civil e Militar usam tecnologia para trabalharem de forma integrada beneficiando os paranaenses.

Foto: Rodrigo Félix Leal

TECNOLOGIA

08 10

Fotos: SESP-PR

Todos os inquéritos produzidos pelas polícias do Paraná agora são digitais. A conclusão da mi­ gração se deu neste mês, com a plena operação do sistema pela Polícia Civil do Paraná. A Polícia Militar também opera totalmente de forma eletrônica há alguns meses. O sistema foi apresentado em um evento na sede da Secretaria de Seguran­ ça Pública do Paraná.

O Inquérito Digital permite que todos os procedimentos de atendimento das polícias fi­ quem disponíveis de forma onli­ ne, desde a lavratura do Bole­ tim de Ocorrência, até o enca­ minhamento dado pelo Poder Judiciário.

A ferramenta que possibilita es­ sa integração recebeu o nome de Procedimentos de Polícia

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Judiciária Eletrônico (PPJ­e), na Polícia Civil, e Sistema Eletrôni­ co de Procedimento da Polícia Militar (Eproc), na Polícia Mili­ tar. Desde a implantação do sistema digital, na PM, foram produzidos 3.317 Inquéritos Po­ liciais Militares (apenas em ca­ sos que envolvem policiais mili­ tares) pelo Eproc. Na Polícia Civil, desde o início da utiliza­ ção do PPJ­e, foram elabora­ dos 77.168 inquéritos (casos envolvendo civis).

Para o Secretário da Seguran­ ça Pública, coronel Romulo Marinho Soares, a entrega an­ tes do previsto do sistema ao Paraná todo demonstra o comprometimento e integra­ ção da Segurança Pública do Estado. “Agora vamos traba­ lhar ainda de forma mais inte­ grada, bem coesa, dando ce­

leridade aos processos e com­ binado com o Ministério Públi­ co e com Tribunal de Justiça, pois devemos trabalhar juntos.”

O delegado­geral da Polícia Civil do Paraná, Sílvio Rockem­ bach, ressaltou que entregar um serviço melhor ao cidadão foi o que motivou o empenho de todos os envolvidos. “Na prática ele melhora e muito o atendimento ao cidadão, fa­ zendo com que eles fiquem muito menos tempo dentro de uma Delegacia para registrar uma ocorrência. O que a gen­ te busca é a excelência no atendimento ao público e sa­ bemos que a tecnologia con­ tribui muito para isso”.

Para o comandante­geral da Polícia Militar, coronel Péricles de Matos, além de todos os

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Vantagens e benefícios O delegado­chefe da Coorde­ nação de Informática da Polí­ cia Civil, Eduardo Castella, des­ taca os benefícios da nova plataforma de trabalho. “É o fim do papel. Todos os procedi­ mentos feitos pela polícia judi­ ciária passam a ser totalmente digitais. Lavratura de flagrantes, termos circunstanciados, co­ municação com os juizados, tudo feito de forma eletrônica, o que dará celeridade aos pro­ cessos e também desonerará o governo, no que se refere à im­ pressão de documentos e ao deslocamento físico de proces­ sos até o judiciário.”

Outra inovação trazida pelo PPJ­e é a possibilidade de jun­ tar ao Inquérito Policial os víde­ os das oitivas, o que permite maior clareza na hora do julga­ mento de criminosos, como ex­ plica Castella. “Com a implan­ tação foram disponibilizados novos recursos para a confec­ ção das oitivas. Além da tradi­ cional coleta escrita, digitada, foram destinadas às unidades câmeras para filmar os depoi­ mentos, declarações e interro­ gatórios. Desta forma obtém­se

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maior fidedignidade quanto ao que é declarado, eis que é a própria pessoa quem descreve os fatos. Também é possível observar suas reações e emo­ ções a cada pergunta e ao pormenorizar seu relato”.

Os advogados também serão beneficiados com o Inquérito Digital. Graças à integração do PPJ­e com o PROJUDI (Processo Eletrônico do Judiciário do Pa­ raná), os representantes de acusação e defesa terão acesso imediato aos elementos do Inquérito.

Os inquéritos elaborados pela Polícia Militar também são to­ talmente digitais. O programa Eproc está em pleno funciona­ mento, o que possibilita inúme­ ros benefícios à corporação.

“O sistema traz celeridade, economia e sustentabilidade.

Todos os dados ficam fáceis de serem acessados pelos envolvi­ dos no processo, desde polici­ ais militares, até os advogados das partes e judiciário. Também todas as informações da inves­ tigação ficam armazenadas no sistema, o que confere mais credibilidade ao inquérito”, co­ mo explica o representante da Corregedoria da Polícia Militar, major Heitor Paulo Klein Felício.

Desenvolvimento O sistema de digitalização dos inquéritos está em desenvolvi­ mento pela Celepar há quase 10 anos e buscou o comparti­ lhamento de informações entre diversos órgãos do Estado, a fim

de uma efetiva integra­ ção. “Os benefícios tra­ zidos pelo sistema para as instituições são muito significativos e elevam o Paraná como modelo de atuação em segurança pública no cenário nacio­ nal", destaca o coordena­ dor de atendimento da Celepar, Jair Fernandes.

09 11

Homenagem

TECNOLOGIA

benefícios para a população e instituições, o projeto é motivo de orgulho. “Esse material foi desenvolvido por profissionais paranaenses, civis e militares, que trabalhando juntos de­ monstram a qualidade do nos­ so profissional, gerando solu­ ções dentre de suas próprias instituições”.

A escrivã da da Polícia Ci­ vil do Paraná, Marissonia Bortoloto, recebeu uma homenagem das mãos do Se­ cretario coronel Marinho devi­ do ao seus esforços em levar o curso de Inquérito Digital a mais de 80 cidades do interior.

Envolvidos Desde o início das tratativas para elaboração do projeto do Inquérito Digital, diversos órgãos foram envolvidos e ajudaram nos testes e desenvolvimento do sistema. Entre eles, o Depar­ tamento de Trânsito (Detran), o Departamento Penitanciário (Depen), Secretaria da Justiça e da Família, o Ministério Públi­ co, o Poder Judiciário e a De­ fensoria Pública.

Por Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária

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TECNOLOGIA

08 12

POLÍCIA CIVIL

INICIA USO DE PLATAFORMA PARA CAPTURA DE PROVAS DIGITAIS

Nova plataforma facilita a preservação de provas coletadas no meio digital e a sustentação de inquéritos policiais

trução da inovação alia­ da à austeridade finan­ ceira. “Essa parceria que está sendo firmada vai ao encontro de um dos objetivos da Polícia Civil do Paraná, que é investir em inovação e tecnolo­ gia visando a excelência no atendimento ao públi­ co".

A utilização desta nova plataforma será possível gra­ ças ao termo de compromisso assinado entre a PCPR e a em­ presa criadora pelo período de um ano e meio. Nesse pe­ ríodo será possível aferir a aceitabilidade do programa, tanto pelos policiais civis res­ ponsáveis pela investigação, como pelos promotores res­ ponsáveis pela ação penal e pelos juízes que se baseiam

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Foto: Rodrigo Félix Leal

A Polícia Civil do Pa­ raná começou utili­ zar há 1 mês uma nova plataforma para a captura de provas digitais. A fer­ ramenta criada por empresa vai facilitar a coleta de informações na internet e dar mais confi­ ança à veracidade ao material registrado. Isso melhorará a qualidade das provas, resultando em condenações mais robustas aos criminosos. nas provas coletadas para a toma de decisões. Esse projeto não terá nenhum custo aos cofres do Estado.

De acordo com o delegado­ geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, a execução deste convênio é parte da ori­ entação estratégica da PCPR, que está alinhada à determi­ nação desta gestão, de cons­

A cofundadora da em­ presa paranaense sedia­ da em Maringá, ressalta a vanguarda da tecnolo­ gia empregada. “Somos a única empresa na América Latina que tem solu­ ção tecnológica de registro e captura de dados com essa robustez, que garante a imuta­ bilidade do material e segue técnicas forenses. Sabemos que existem outras duas solu­ ções no mundo, nos EUA e ou­ tra na Europa, só que ambas não possuem um rigor técnico tão forte”, explica ela.

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Eficiência

A perspectiva é de que as pro­ vas digitais possam sustentar inquéritos policiais, mesmo quando requeiram maior grau de confiabilidade para a com­ provação de um crime. A co­ leta de metadados – resumos de informações sobre a forma ou conteúdo de uma fonte – será realizada de forma mais eficaz. Apenas fazer a foto ou um “print” de uma página na internet, apresentando um possível delito, pode ser insufi­ ciente na esfera judicial.

O fundador da empresa par­

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Ele explica que a plataforma simplifica a coleta de provas.

“O objetivo da empresa foi au­ tomatizar o processo de provas digitais, que em tese é bastan­ te complexo. Então, uma pes­ soa com poucos conhecimen­ tos técnicos consegue fazer a preservação de uma prova di­ gital online no nível de um pe­ rito forense, praticamente”, fi­ nalizou o fundador.

Tecnologia Com a nova plataforma, os policiais civis poderão fazer uma captura técnica das in­ formações digitais no ambien­ te em que o delito foi pratica­ do. A partir da validação da

URL (endereço de rede no qual se encontra al­ gum recurso informáti­ co), do e­mail, rede so­ cial, site noticioso ou apli­ cativo de mensagem ins­ tantânea, o programa cria um ambiente de captura antifraude que protege a gravação.

09 13 TECNOLOGIA

O delegado­geral afirma que a plataforma vai colaborar para tornar mais eficiente o trabalho policial. “É um sistema voltado à preservação de pro­ vas coletadas no meio digital, que tem por função garantir a credibilidade e a veracidade da prova, principalmente da cadeia de custódia”.

ceira espera que o novo siste­ ma contribua para o combate à impunidade. “A ideia do projeto com a Polícia Civil é que se evitem casos de impu­ nidade por questionamentos em cima de provas normais”, disse.

Ao final da coleta o siste­ ma oferece o laudo, o ví­ deo de captura, as ima­ gens registradas durante a gravação e metadados técnicos. Esses dados co­ letados também possuem au­ ditabilidade, isto é, existe a possibilidade posterior de um perito verificar a veracidade do material. Isso permite apre­ sentar o contexto em que os criminosos agem contra as víti­ mas e agilizar as perícias des­ ses tipos de provas criminais.

Por Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária

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PARANÁ

É O SEGUNDO

ESTADO

COM

MAIOR NÚMERO DE PRESOS TRABALHANDO Presos recebem qualificação durante período de detenção e já saem até de carteira assinada

No Paraná, 7.002 presos custodiados pelo Depar­ tamento Penitenciário Es­ tadual (Depen) traba­ lham em projetos para a remição de pena, o que representa 30% da popu­ lação carcerária do Esta­ do. Segundo colocado no ranking nacional, os detentos trabalham em onze fábricas de unifor­ mes, sete de pavers (blo­ quetos de pavimentação de calçadas), uma de bolas, uma de fraldas, uma indústria gráfica e uma de tijolos ecológicos.

Além disso, há ainda o canteiro laboral de panificação e um de recuperação de livros. “Em to­ das as unidades, temos ainda barbearias, canteiros de faxina, manutenção e outros serviços que precisariam ser terceiriza­ dos, mas que incentivamos que os presos aprendam e se profis­ sionalizem, para que ajude na reinserção deles ao mercado de trabalho após a estada no cárcere”, destacou o secretário Estadual da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares.

Outro motivo para incentivar que os serviços gerais sejam fei­

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tos pelos próprios custodiados é que também gera economia para as finanças do Estado.

Nas 11 fábricas de uniformes, por exemplo, são confeccio­ nadas as roupas que eles usam. O mesmo vale para as lavanderias e cozinhas.

E a economia para o Depen vai além. Segundo o chefe do Setor de Produção e Desenvol­ vimento (Seprod) do Depen, Boanerges Silvestre Boeno Fi­ lho, cada três dias de trabalho, com cargas horárias de 6 a 8 horas diárias, o preso tem direi­ to a remir um dia em sua pena, com isso sua permanência será reduzida, minimizando os cus­ tos para o Estado.

Para trabalhar, além de que­ rer, o preso precisa passar pela aprovação de uma Comissão Técnica de Classificação (CTC), a qual avalia os que se­ rão encaminhados para as empresas.

Convênios e Economia Além das 23 fábricas dentro das diversas unidades prisionais do Estado, várias empresas, ór­ gãos governamentais e até cooperativas têm convênio

com Depen. “Por serem con­ tratados pela Lei de Execução Penal e não pela Consolida­ ção das Leis do Trabalho (CLT), as empresas não têm custo com férias, 13º salário, Fundo de Garantia do Tempo de Ser­ viço (FGTS) e outros benefíci­ os”, explicou o chefe do Se­ prod.

Foto: Rodrigo Félix Leal

PARANÁ EM DESTAQUE

08 14

De acordo com ele, além de economizar com os benefícios trabalhistas, quando a empre­ sa se instala na unidade penal, o Estado disponibiliza o espaço sem cobrança de aluguel e, em alguns casos, também não são cobradas taxas de energia elétrica e água. Nessa modali­ dade, estão empregados 1.727 detentos do Sistema Peniten­ ciário do Estado.

Um destes convênios é com a empresa JFO Produtos Orgâni­ cos, que mantém uma banca com seus produtos na Central Estadual de Abastecimento de Curitiba (Ceasa) desde agosto de 2016. Boa parte da linha de verduras e legumes é produzi­ da, lavada e separada dentro na Penitenciária Central do Es­ tado ­ Unidade de Progressão.

“A questão da parte financeira

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09 15

Futuro Para o Depen, a economia também é um fator destacável, uma vez que parte do salário pago pela empresa convenia­ da (25%) vai para o Fundo Pe­ nitenciário do Paraná e o res­ tante (75%) é destinado ao preso, por intermédio de uma conta­poupança prisional do Banco do Brasil.

“Se o preso autorizar, até 80% do valor que ele recebe pode ser repassado a um familiar. O Depen utiliza os recursos do fundo para pagar o pecúlio dos presos que trabalham para o próprio Departamento”, ex­ plicou Boanerges.

Ele lembra que através destes programas o preso sai mais qualificado, podendo ser facil­ mente inserido no mercado de

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trabalho, com menor possibili­ dade de retornar ao mundo do crime. “Para poder trabalhar, recebem treinamentos que são oferecidos pelas empresas ou mesmo pelo Depen, em parce­ ria com algumas instituições de ensino, como o Serviço Nacio­ nal de Aprendizagem Industrial (Senai), por exemplo”, afirmou.

Boanerges diz ainda que a chance de sair com carteira assinada também existe e tem acontecido, assim como uma parceria com Escritórios Sociais, que disponibilizam vagas de trabalho para os que saem com monitoração eletrônica.

Destaque Nacional Na Penitenciária Central do Es­ tado ­ Unidade de Progressão (PCE­UP), em Piraquara, na Re­ gião Metropolitana de Curitiba, todos os presos trabalham ou estudam, sendo referência pa­ ra outras unidades paranaenses e até mesmo brasileiras. “Rece­ bemos presos apenas com o ensino fundamental e vemos a evolução de instrução, muitos saem até fazendo faculdade”, afirmou a diretora da unidade, Cinthia Maria Mattar Bernadelli Dias.

Por ser uma referência en­ tre as unidades penais, os presos que querem ser transferidos para a PCE­UP passam por triagem e se­ leção. “São escolhidos, porque precisam ter uma boa situação disciplinar e jurídica, não ter sido con­ denados por crimes hedi­ ondos. Aqui, estudam, tra­ balham e, quando saem, a maioria vai buscar tra­ balho junto ao Escritório Social e consegue empre­ go nas empresas parcei­ ras”, destacou Cinthia.

PARANÁ EM DESTAQUE

torna o negócio muito viável, mas a principal vantagem que temos aqui é tentar transformar a vida dessas pessoas. Hoje, já tenho dois funcionários que saí­ ram do sistema penal, então vemos que dá para recuperar as pessoas e que muitos preci­ sam só de uma oportunidade”, afirmou o empresário de pro­ dutos orgânicos, Julio Kobe.

“Devido ao sucesso do programa nesta unidade, onde temos 23 canteiros instalados, foram criadas as Unidades de Progressão de Ponta Grossa, Guarapuava e Foz do Iguaçu”, destacou Boanerges, que citou ainda que mais algumas Unida­ des estão adaptando parte de sua estrutura para atender a este modelo.

Assessoria de Imprensa DEPEN­PR

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DANDO

PEDOFILIA

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O QUE FALAR

Na última edição o nosso tema central foi a Pedofilia. Nesse intervalo entre as edições, pudemos perceber que as polícias do Estado têm feito um ótimo traba­ lho para barrar esses criminosos, e que as denúncias estão quebrando o silêncio deste crime ladrão de sonhos. Veja algumas notícias do mês de setembro: PCPR PRENDE SUSPEITO DE ARMAZENAR CONTEÚDO DE PORNOGRAFIA INFANTIL NA CAPITAL Polícia Civil prende em flagrante, um ho­ mem de 29 anos, em posse de diversas fotos e ví­ deos de conteúdo pornográfico envolvendo cri­ anças e adolescentes. O material estava armaze­ nado no computador do suspeito; separado em pastas por idade. A prisão aconteceu no bairro Uberaba, em Curitiba.

O homem informou que adquiria as ima­ gens por meio de um grupo privado de uma re­ de social, e que pagava R$ 25 para receber fo­ tos e vídeos de crianças e adolescentes com rou­ pas intímas e R$ 50 totalmente nuas.

Além disso, o suspeito é investigado por manter relações sexuais com a cunhada de 16 anos, e ainda filmar e fotografar o ato. As imagens estavam todas armazenadas em seu computador.

PCPR PRENDE SUSPEITOS DE VIOLENTAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM PONTA GROSSA A Polícia Civil do Paraná cumpriu quatro mandados de prisão em diversos bairros da região de Ponta Grossa. Todos os casos envolvem parentes e pessoas próximas de crianças e adolescentes de 4 a 15 anos, que sofriam abuso sexual no âmbito fami­ liar.

Os primeiros mandados foram cumpridos contra um casal, pai e madrasta, de 23 e 18 anos, que mantinham relação sexual na presença de uma criança de 4 anos e a obrigavam a participar do ato sexual, como se estivesse em uma brincadei­ ra.

O outro caso, refere­se a uma menina de 11 anos, que estaria sendo abusada sexualmente pelo padrinho, de 45 anos. O homem foi preso e, segundo informações policiais, a vítima demorou para denunciar os abusos, pois o suspeito a amea­ çava dizendo que iria matar sua mãe e irmãs.

A terceira ação teve como resultado a pri­ são de um homem de 57 anos, suspeito de tentar aliciar dois adolescentes através de mensagens por aplicativo de celular. O homem oferecia presente para as vítimas em troca de “favores” sexuais.

PCPR PRENDE SUSPEITO DE ABUSAR SEXUALMENTE DE QUATRO FILHOS EM MANOEL RIBAS A Polícia Civil do Paraná pren­ deu um homem de 40 anos, suspeito de abusar sexualmente de quatro filhos em Manoel Ribas, no Centro Norte do Esta­ do. As vítimas têm entre 9 e 17 anos.

A PCPR iniciou a investigação após a mulher do suspeito solicitar medi­ da protetiva, já que a filha mais velha contou que estava sendo abusada pelo pai. Depois os outros três filhos também contaram ter sido vítimas de estupro: uma adolescente de 15 anos, um me­ nino de 13 e uma menina de 9 anos. So­ mente um dos filhos do casal disse não ter sido abusado, mas que presenciou o estupro contra os irmãos.

A irmã do suspeito, de 25 anos, também relatou ter sido vitima de estu­ pro dele e que inclusive, o homem cos­ tumava manter relação sexual com animais.

PCPR PRENDE SUSPEITO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CORBÉLIA A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva con­ tra um homem de 44 anos, acusado de ter abusado sexualmente de três crianças. As vítimas têm 3, 5 e 6 anos de idade. O crime teria acontecido em Corbélia, região Oeste do Esta­ do.

Com a aplicação de escu­ ta especializada junto às vítimas, a PCPR conseguiu colher informações necessárias para autuar o suspeito por estupro de vulnerável. O homem era vizinho de bairro das vítimas e foi preso em casa.

O investigado já tinha pas­ sagens por estupro.

PCPR PRENDE SUSPEITO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM MARINGÁ A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante na cidade de Maringá, um homem de 29 anos por estupro de vulnerável. O homem teria violentado um garoto de 13 anos, quatro vezes seguidas.

A mãe da criança procurou a PCPR para informar que o filho havia desaparecido, porém no fim do dia, ela retornou a delegacia relatando ter encontrado o celular do garoto e um bilhete dele informan­ do que estaria pela vizinhança.

Ao abrir as mensagens de celular, a mãe verificou que a criança havia marcado um encontro com o suspeito. Ao entrar em contato com o homem, ele negou que a criança estaria com ele. Em pouco tem­ po, o garoto apareceu em casa.

A criança foi ouvida na delegacia e confessou que havia mantido relações sexuais com o suspeito.

Eles teriam se conhecido através de um aplicativo de relacionamentos homossexual e trocado diversas mensagens de teor sexual, inclusive com troca de imagens íntimas.

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PCPR PRENDE SUSPEITO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CERRO AZUL

PCPR PRENDE SUSPEITO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM APUCARANA

PCPR PARTICIPA DE OPERAÇÃO NACIONAL CONTRA ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL IN­ FANTO­JUVENIL PRATICADOS NA INTERNET A Polícia Civil do Paraná (PCPR) parti­ cipou da Operação Luz na Infância 5 e cum­ priu três mandados de busca e apreensão em Curitiba, nos bairros Boa Vista, Pinheirinho e Novo Mundo.

Um homem de 49 anos foi preso em flagrante no bairro Boa Vista. Em sua posse, a PCPR encontrou um HD externo, um smartpho­ ne, dois chips e um CPU. No bairro Pinheirinho foi apreendido um notebook. Todos os eletrô­ nicos possuíam registro de acesso e armazena­ mento de material de pornografia infantil Os mandados de busca e apreensão cumpridos no Paraná, foram identificados pela PCPR com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

A força­tarefa coordenada pelo Mi­ nistério da Justiça e Segurança Pública (MSP) envolveu Polícias Civis e Polícia Federal de 14 estados e o Distrito Federal, contando com a participação de 656 policiais. Além do mais, agentes de aplicação da lei de seis países es­ tão cumprindo, simultaneamente, mandados de busca e apreensão.

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A Polícia Civil do Para­ ná prendeu um homem de 27 anos em Apucarana em cum­ primento a um mandado de pri­ são preventiva. O rapaz é suspei­ to pelo crime de estupro de vul­ nerável, que teve como vítima uma criança de 11 anos.

A garota é prima da es­ posa do suspeito. Conforme apurado, ele costumava tocar nas partes íntimas da criança em troca de brinquedos. Além disso, fazia ameaças para a menina não contar o fato para ninguém.

PEDOFILIA

A Polícia Civil prendeu preventiva­ mente um homem de 35 anos, suspeito por estupro de vulnerável. A prisão aconteceu em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Segundo a investigação, o homem teria abusado sexualmente da enteada des­ de que ela tinha 9 anos e, recentemente, en­ gravidou a vítima, que está com 16. A busca pelo suspeito acontecia há aproximadamen­ te três meses, desde que a PCPR foi comuni­ cada do fato, através do Conselho Tutelar.

PCPR PRENDE IDOSO SUSPEITO DE ES­ TUPRO DE VULNERÁVEL EM CASCAVEL A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva contra um homem de 60 anos em Cascavel. O homem é suspeito por um crime de estupro de vulnerável ocorrido no ano de 2015, no município de Assis Chateau­ briand, Oeste do Paraná, e estava foragido desde o mês de agosto de 2018, quando foi expedida a ordem judicial. O suspeito nada alegou.

PCPR CUMPRE MANDADO DE PRISÃO POR ESTUPRO EM FOZ DO IGUAÇU Polícia Civil cumpre um mandado de prisão contra um homem de 43 anos por estupro de vulnerável, no bairro Jardim Ipê, em Foz do Iguaçu. O ho­ mem foi condenado pela Justiça por 16 anos, em regime fechado, pelo crime praticado no ano de 2013.

PCPR CUMPRE MANDADO JUDICIAL E PRENDE IDOSO NA 4ª FASE DA OPERAÇÃO “PREDADORES NA REDE” Polícia Civil cumpre mandando de busca e apreensão em um apartamento localizado no bairro Juvevê, em Curitiba, na 4ª fase da operação “Predadores na Rede”. Durante a ação um idoso de 60 anos, suspeito de adquirir e armazenar arquivos de imagens de exploração sexual de crianças e adolescentes, foi preso em flagrante.

Na residência dele foram apreendidos um computador, um pen drive e três HD’s. Em uma análise prévia no computador do suspeito a PCPR encontrou mais de 100 arquivos com conteúdo por­ nográfico. Outras análises mais aprofundadas também serão realizadas com o intuito de descobrir se ele está ligado a outras pessoas ou até mesmo a uma rede de trocas de arquivos pornográficos infantis.

A operação “Predadores da Rede” tem como objetivo combater a pedofilia e o aliciamento de crianças e adolescentes através de dispositivos eletrônicos. Desde que foi deflagrada, em abril de 2019, a PCPR já cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e sete pessoas foram presas.

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PEDOFILIA

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PCPR

PARTICIPA DE WORKSHOP QUE VISA ESTRUTURAR O ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) participou de um workshop realizado no auditório do Ministério Público do Paraná que tratou questões de co­ mo estruturar o atendi­ mento a crianças e ado­ lescentes vítimas de vio­ lência.

Cerca de 1,4 mil pessoas se inscreveram no workshop, que foi oferecido na modali­ dade presencial e na plata­ forma digital.

dores do Ministério Público do Paraná, do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, advo­ gados, conselheiros tutelares e demais profissionais da re­ de de proteção que buscam garantir e efetivar a proteção dos direitos fundamentais das crianças e adolescentes.

Por Polícia Civil do Paraná

Além do delegado José Barreto de Macedo Júnior, também esteve presente no even­ to o corregedor­ geral da PCPR, Marcelo Lemos, membros e servi­

Foto: PCPR

O delegado José Barreto de Macedo Júnior ministrou pa­ lestra referente à escuta es­ pecializada, ressaltando a importância do procedimen­ to, bem como as razões pe­ las quais a PCPR realiza esse tipo de escuta. Esse procedi­ mento é específico para a escuta de crianças e adoles­ centes vítimas de violência,

onde são ouvidos utilizando­ se técnicas especiais que possibilitam construir um rela­ to fidedigno, sem que a víti­ ma seja exposta a situações estressantes.

"COMO

IDENTIFICAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE RISCO” FOI O TEMA DO II ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO Aproximadamente 100 profis­ sionais da educação partici­ param do II Encontro de Ca­ pacitação para profissionais da educação, realizado pela 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (3ª CIPM), que pertence ao 3º Coman­ do Regional de Polícia Militar (3º CRPM). O evento aconte­ ceu no Centro Cultural Alber­ to C. Pacheco, em Santa Isa­ bel do Ivaí, no Noroeste do estado.

O evento teve como tema: “Como identificar crianças e adolescentes em situações

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de risco”, sendo as palestras ministradas pelo Comandan­ te da 3ª CIPM, major Orlando Lázaro da Silva e o sargento da Reserva Remunerada Edi­ milson Pedro dos Santos.

O encontro iniciou apresen­ tando os aspectos situacio­ nais da região do extremo Noroeste do Paraná; logo em seguida as considerações gerais sobre aspectos especí­ ficos e medidas preventivas sobre crianças e adolescen­ tes em situações de risco.

palestra sobre como identifi­ car crianças e adolescentes que estejam sendo vítimas de maus tratos e/ou atos de pe­ dofilia. Segundo a unidade, durante o evento os profissio­ nais foram muito participati­ vos e interessados no tema.

Por Marcia Santos Jornalista PMPR

Após o intervalo aconteceu a

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SOCIEDADE

ARMADA, BANDIDO INTIMIDADO

Será? Você é contra ou a favor da reforma no Estatuto do Desarmamento?

O argumento para que o acesso a armas seja facilitado é simples: os criminosos não obedecem às leis, logo, na prática, o Estatuto do Desarmamento teria deixado a população a mercê dos bandi­ dos. O ladrão não teria mais re­ ceio de ser recebido a tiros, pois a vítima em potencial muito prova­ velmente estaria desarmada. Em teoria, mais armas nas mãos das pessoas trariam mais segurança a sociedade.

A “Bancada da Bala” utiliza ain­ da, dados como o aumento no número de homicídios no Brasil durante vigência do Estatuto e, com essa base, aponta que ele não teria sido capaz de reduzir a violência.

Por outro lado, muitos são os que temem que, com um número maior de armas em circulação, os registros de mortes violentas au­ mentem ainda mais. Para estes, o risco de aumento de alguns tipos de crimes como feminicídio e ho­ micídios culposos domésticos é muito grande. Ao contrário do que alguns afirmam, os que não apoiam veem na arma um instru­ mento de ataque e não de defe­ sa.

"Várias pesquisas norte­america­ nas já evidenciaram que uma ar­ ma dentro de casa faz aumentar em cinco vezes a chance de al­ guém naquele domicílio sofrer

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Um projeto em análise na Comissão de Cons­ tituição e Justiça (CCJ) pretende exigir ainda a apresentação de exame toxicológico de larga janela de detecção. A avalia­ ção deve ser realizada em instituição creden­ ciada pelo poder pú­ blico e deverá ser re­ validada com periodi­ cidade não inferior a três anos.

Foto: Internet

Para esclarecer antes de seguirmos: o direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa. É diferente da pos­ se, que só permite manter a arma dentro de casa.

de arma de fogo.

homicídio ou suicídio. Isso sem fa­ lar nos acidentes fatais envolven­ do crianças”, diz o especialista Daniel Cerqueira, conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pú­ blica, em entrevista a Sputnik Bra­ sil.

Essa divergência de opiniões ilus­ tra o quão cheia de nuances é a discussão sobre armas de fogo.

Existem argumentos bons contra e a favor da flexibilização do porte de armas.

Na linha de frente das con­ sequências do armamento estari­ am os policiais. Entre eles, essa política de guerra defendida pelo militar e presidente Bolsonaro não é unânime, e tem gerado certo desconforto em parte dos polici­ ais, que entendem que o exercí­ cio da profissão pode se tornar ainda mais perigoso.

Pode ser um tiro no pé, conforme ironizou o Wall Street Journal quando abordou o tema usando o título: “Brasil tem uma ideia para consertar a desenfreada violência por armas: mais armas”.

Pelas novas regras, o cidadão que deseja possuir uma arma em casa deve ter no mínimo 25 anos; com­ provar idoneidade por meio de certidões de antecedentes crimi­ nais, possuir documento compro­ batório de ocupação lícita e de residência certa; e comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica (atestada por laudo da Polícia Federal ou entidade credenciada) para o manuseio

ARMAMENTO

Desde que assumiu a Presidência da República, Jair Bolsonaro editou oito decretos sobre porte e posse de armas de fogo.

As alterações na legisla­ ção reabrem a discussão sobre os benefícios e pre­ juízos da flexibilização do porte para civis no Brasil.

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Armar a população não deve re­ duzir os índices de violência. Não se pode fazer uma política de se­ gurança pública esperando que a própria população vá providen­ ciar a sua própria segurança.

Em nenhuma cidade ou país tem­ se um histórico de redução de cri­ mes por utilização de uma ótica belicista. Ao contrário, utiliza­se um trabalho policial que prioriza a inteligência junto com um traba­ lho social que evita que a criança de hoje vire o bandido de ama­ nhã.

Investimentos poderiam ser feitos em outras frentes, mais eficientes e menos arriscadas como, por ex­ emplo, o fortalecimento das ca­ pacidades de inteligência e a in­ vestigação policial, para comba­ ter o crime organizado e para que os crimes contra a vida sejam es­ clarecidos e punidos.

Todavia, um projeto de lei (PL3723/19) a ser votado nos pró­ ximos dias diminui para 21 anos a idade mínima para a compra de armas e permite a regularização da posse sem comprovação de capacidade técnica, laudo psi­ cológico ou negativa de antece­ dentes criminais.

De que lado você está?

Por Manuela Barros Jornalista Revista ASSESP *Fonte: Sputnik Brasil

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SUICÍDIO

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"Nossa, ele parecia tã

O SUICÍDIO E A

Uma pessoa morre por suicí­ dio a cada 40 segundos no mundo, sendo a 13ª causa de morte mundial e a 3ª mais frequente em indivíduos com idade entre 15 e 34 anos.

(WHO, 2010). No Brasil acon­ tece em média mais de 1 suicídio por hora, contabilizando 26 suicí­ dios por dia, num total de mais de 9.000 pessoas por ano.

Fazendo uma analogia com essa média, podemos dizer que uma cidade do tamanho de Campinas (SP) ou duas vezes a cidade de Londrina, por exemplo, desapare­ ce anualmente.

Outra informação relevante é o indicativo de que as tentativas de suicídio são aproximadamente vinte vezes mais frequentes do que os suicídios consumados, tor­ nando a dimensão do problema ainda mais relevante (WHO, 2014).

Mas, o que é o suicídio? Segundo o médico psiquiatra Gilberto Curi, é “a falta de opção frente aos problemas que se acumulam de tal forma que o indivíduo se sente trancado e sem saída”.

Segundo a 13ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgada em setembro, policiais morrem mais por suicídio do que no confronto com o crime. Em 2018, 104 policiais cometeram sui­ cídio, um aumento de 42% com­ parado ao ano de 2017. O núme­ ro supera as 87 mortes de policiais que ocorreram durante o traba­ lho e em decorrência de opera­ ções de combate à criminalida­ de. Ainda de acordo com o estu­ do, a maioria dos casos ocorre com policiais militares. O risco re­

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lativo de morte de PMs por suicí­ al assume o papel prático de in­ dio foi quase 4 vezes superior ao tervir positivamente na sociedade, da população geral. de maneira que esta se sinta se­ gura e protegida. De um modo Quando nos deparamos com geral, é uma profissão de alto ris­ uma notícia de policial que deci­ co, pois lida quase que diaria­ diu ceifar a própria vida, sempre mente com situações que envol­ ecoam perguntas como: “Por que vem violência, brutalidade e até ele fez isso?” e “Será que esse ato mesmo risco de vida. Talvez essa poderia ser evitado?”. responsabilidade que o policial traz em seu legado seja um dos Quais são as causas das mortes? principais motivos para o desen­ O que as instituições e até mesmo volvimento do estresse. o Governo têm feito para impedir o crescimento desta prática?

O termo estresse traz como defini­ ção a deformidade que um corpo Ao falarmos em saúde, devemos sofre diante de uma pressão ex­ pensar num amplo aspecto, que terna. Logo, quando o policial so­ vai muito além da ausência de fre uma tensão ou pressão fora do doenças físicas, engloba uma di­ comum, seu organismo perde o mensão de bem estar geral. O equilíbrio natural, trazendo uma profissional da área de segurança série de consequências como um pública constantemente é sub­ coração acelerado, uma dor de metido a uma série de exigências cabeça desagradável, uma noite e esforços físicos, todavia estas mal dormida, etc. Quando esse nem sempre indicam um sinal po­ desajuste passa a não ser mais es­ sitivo de saúde. Os aspectos físi­ porádico, pode trazer o estresse, a cos, mas também os psicológicos Síndrome de Burnout* e até a de­ são de fundamental importância pressão. Segundo estudos de psi­ para a vida sadia de um policial. canalistas, os policiais não rara­ mente sofrem com depressão, A polícia brasileira encontra­se dependências químicas e agressi­ doente. Fato. Não podemos tratar vidade. do assunto só como números...

São pessoas! Estamos vivendo De um modo geral os riscos, a uma “perda de sensibilidade”. pressão constante de uma rígida linha de conduta, o baixo investi­ A Seção de Assistência Social da mento para o combate ao crime Polícia Militar do Paraná (SAS) de­ e a desvalorização do policial são fine o suicídio como “a con­ fatores que estão contribuindo sequência ­final de um processo. para o aumento dos casos de sui­ Não é uma decisão individual, cídio dos policiais. Eles estão de­ quase sempre o suicida está pas­ primidos. sando por uma doença mental que altera sua percepção da re­ O policial é treinado para ser um alidade e interfere no seu livre ar­ soldado “sem sentimentos”, que bítrio”. apenas cumpra ordens. Vive uma situação ingrata, pois na maioria Em suas ações e reações o polici­ das vezes lhe faltam direitos como

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a tão bem..."

EM SOLUÇÃO

trabalhador, as corporações em que ele é lotado estão carentes de recursos humanos e materiais para um combate apropriado; mas lhe sobram exigência institu­ cionais e da população para que os criminosos sejam combatidos e os índices de criminalidade que assolam o país se esgotem.

Muitas vezes há certa indisposição entre o serviço prestado pelo mesmo e a receptividade deste.

Sabemos que a presença policial nem sempre é bem vinda em sua prestação de serviços em deter­ minados locais. Em grande parte da população há um desconten­ tamento da atuação da polícia em seu dia a dia, que ainda é re­ forçado pela mídia, que divulga notícias de ações policiais mal su­ cedidas. Toda essa indisposição à imagem do policial e a falta de reconhecimento da sociedade, gera no profissional frustração, inutilidade e improdutividade, se­ gundo autores como Oliveira & Bardagi, que discutem sobre o te­ ma na literatura.

O desgaste físico e emocional são então fatores deter­

minantes para o desarranjo da saúde do policial, e acabam afe­ tando o bem estar do sujeito seja em seu corpo ou em sua psique.

Na verdade, suicídios raramente ocorrem de forma isolada. Nor­ malmente vem atrelado a pessoas com histórico de depressão, abu­ so de álcool e/ou drogas ilícitas ou de uma combinação de estresso­ res que levam a sensação de de­ samparo e desesperança.

Na área policial, muitas vezes há uma lenta acumulação de estres­ se, tensão, desmoralização que podem se aliar a estressores exter­ nos, como relacionamentos pes­ soais ou crises financeiras, por ex­ emplo, que juntamente com o acesso fácil à arma de fogo, cri­ am uma cena completamente favorável para um policial men­ talmente perturbado ver no suicí­ dio a única saída para a situação que, para ele, está insuportável.

Uma percepção comum entre pesquisadores do tema aponta que a presença constante da ar­ ma de fogo pode ser um fator de risco em situação de estresse pes­ soal. O policial, portando uma ar­ ma de fogo em suas mãos, tem o poder de preservar ou aniquilar uma vida.

“Outros profissionais também têm proble­ ma no trabalho, mas não têm uma arma na cintura”, analisa Dayse Mi­ randa, coordenado­ ra da pesquisa “Por que os policiais se ma­ tam”, conduzida pelo GEPeSP (Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Preven­

A Síndrome de Burnout, segundo literatura, é quando um profissional não consegue alcançar seus objetivos e o excesso de esforço o leva a uma alienação, a um contato frio e impessoal com os usuários do seu serviço, gerando atitudes de cinismo, ironia e indiferença às pessoas ou ao que possa vir a acontecer.

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SUICÍDIO

E A FARDA: T !

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ção), da UERJ. Profissionais adoecidos mentalmente con­ tinuam com armas ao alcan­ ce. “Organizações policiais não têm uma política de hu­ manização, para lidar com es­ se profissional. Então, normal­ mente o policial é visto como um profissional que precisa dar resul­ tados, precisa atender a deman­ da da sociedade, independente­ mente da sua condição de saúde emocional e mental", aponta Dayse. Um policial é policial o tempo todo, mas em que mo­ mento é uma pessoa?

Ora o policial é visto como vilão, ora como super­herói. Ambas as visões desumanizam o profissional.

Essa construção do heroísmo em torno do policial também é bas­ tante problemática e errônea.

Normalmente aquelas pessoas que querem elogiar um policial di­ zem: “Admiro muito a sua profis­ são, você é muito importante, pois arrisca a própria vida para prote­ ger a minha” ou “Os policiais são heróis”. Muitos policiais acabam aderindo a essa fantasia de herói e, quando alguma coisa sai do controle, se frustram. Um herói não precisa ter condições de trabalho adequadas, ter equipamentos de segurança que minimizem as chances de sofrer ferimentos... Ele é um herói! É possível perceber o quanto esse fardo é pesado?

Um policial procurar ajuda muitas vezes é visto como uma derrota.

“Você não é um herói, pois heróis precisam aguentar tudo sem so­ frer”. Um policial angustiado pode ficar relutante em procurar ou aceitar ajuda por medo de pare­ cer fraco.

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Um agente de segurança pública que preferiu não se identificar, relatou a Revista ASSESP: “A minha depressão chegou numa fase que eu não conseguia mais disfarçar, então precisei assu­ mir que estava doente e me tratar. A partir de então pas­ sei a ser tratado como um problema dentro da corpo­ ração”. Triste e dura realida­ de. Esse quadro de desam­ paro e essa vulnerabilidade são descritos pelos pesquisa­ dores como fatores de risco principais para o adoeci­ mento psíquico e o suicídio entre os policiais brasileiros.

SUICÍDIO

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As corporações policiais necessi­ tam ter programas de apoio rela­ cionados à saúde mental que in­ centivem seus integrantes a pro­ curar ajuda. Em uma cultura onde as decisões precisam ser tomadas rapidamente, um policial pode se sentir obrigado a "fazer algo" sem pensar nas consequências. É pre­ ciso criar métodos para impedir o crescimento desta prática. O as­ sunto é grave e o seu debate nas corporações é extremamente ne­ cessário. Deve­se atentar para uma cautela ainda maior na pre­ paração e em um contínuo e mi­ nucioso acompanhamento da saúde do profissional de seguran­ ça, tanto nos aspectos físicos quanto emocionais.

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Os policiais também precisam se proteger, pois dentro da farda existe um pai de família, um filho, um ser humano acima de tudo.

Por trás do policial também existe uma esposa ou uma mãe que choram a sua perda, filhos que esperam o papai voltar, famílias que dependem desse herói.

Um exemplo a ser observado e até mesmo seguido é o trabalho feito na área da saúde e segu­ rança dos profissionais na Europa.

Segundo o Portal da Educação, lá existe a European Comission, que propõe alguns objetivos para que as condições de trabalho se­ jam elevadas em seus padrões, diminuindo assim os acidentes e adoecimentos neste ambiente. A preocupação com a satisfação do trabalhador e o seu não ado­ ecimento é visto como algo pri­ mordial dentro da perspectiva europeia.

vez que este profissional lida com preservação de vidas e aplicação das leis.

No Paraná, algumas ações têm si­ do feitas pelas instituições, a fim de desmistificar o tema do suicí­ dio. A Polícia Civil do Paraná (PC­ PR) está promovendo diversas ações para cuidar da parte psi­ cológica dos seus servidores. Além de ofertar atendimento multipro­ fissional, neste ano a instituição trabalha para identificar o perfil de saúde mental do policial civil do Estado, por meio de um questi­ onário.

A pesquisa é realizada em parce­ ria com um grupo de psicólogos da Universidade Positivo (UP) e permitirá conhecer o atual estado mental dos policiais civis do Para­

Muitos questionariam que o Brasil não tem recursos suficientes para implantar algo semelhante no país. Todavia, os custos decorren­ tes de um desequilíbrio emocional que um policial possa manifestar na prestação dos seus serviços, in­ dubitavelmente implicarão em severos prejuízos quer seja ao pró­ prio agente de segurança, quer seja para a instituição à que pres­ ta serviço, até mesmo para o Es­ tado e para a sociedade, uma

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ná. O questionário será aplicado a todos os servidores, sem exce­ ção.

Metropolitana. No interior do Esta­ do o Centro tem parcerias para oferecer o atendimento aos servi­ dores.

Com os dados em mãos, os profis­ sionais irão criar um protocolo de encaminhamento e atendimento a policiais civis que apresentem problemas psicológicos. “A ideia é criar uma sistemática mais organi­ zada e fazer uma aproximação maior do policial civil com o setor de psicologia da polícia. Mostra­ remos a importância do trata­ mento”, informou a delegada­ chefe do Grupo Auxiliar de Recur­ sos Humanos da PCPR, Luciana Novaes. “É nossa obrigação cui­ dar do cuidador. Como ele irá cuidar dos outros, se ele sequer é cuidado?”, pontuou Luciana.

A Polícia Civil do Estado promo­ veu neste mês palestras com psi­ cólogos, com o objetivo de levar informações aos servidores sobre formas de prevenção ao suicídio, sobre as barreiras que impedem a detecção e auxílio à pessoa em risco e a divulgação das redes de apoio a quem está vulnerável.

“A vida é o bem maior que de­ fendemos no nosso trabalho e da mesma forma iremos zelar pela vi­ da dos nossos policiais”, afirmou o delegado­geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.

O Centro de Psicologia Jurídica e Atendimento Multiprofissional da Polícia Civil (CPJAM) já oferece atendimento clínico psicológico aos policiais da Capital e Região

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O SAS (Sessão de Assistência Soci­ al da Polícia Militar) dá algumas dicas de prevenção ao suicídio e de identificação de sinais auto­le­ sivos. Veja no box ao lado.

Muitos dos casos de suicídios con­ sumados e tentativas de suicídio não são informados ao setor res­ ponsável por inúmeras razões.

Entre elas, a existência de pre­ conceito ao policial diagnosti­ cado com problemas emocio­ nais e psiquiátricos.

Falar sobre o assunto é funda­ mental e é a melhor forma de prevenção. Por causa do estig­ ma, as pessoas temem conversar sobre o suicídio. Falar sobre o problema não induz a pessoa a isso. Muito pelo contrário, falar com alguém pode aliviar a an­ gústia e a tensão que esses pen­ samentos trazem.

Instituiu­se o dia 10 de Setembro em referência ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, e o termo Setembro Amarelo em alusão a ações de prevenção do Suicídio, mas os trabalhos de prevenção devem ser contínuos durante o ano inteiro.

Além de propiciar segurança a população, é preciso também pensar em propiciar segurança para nosso policial, trazendo o O telefone 188 é do Centro de Valorização à Vida, e você pode ligar a qualquer mo­ mento para conversar, sob to­ tal sigilo. Sua vida vale muito!

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Longe de esgotar o assunto sobre o suicídio, nesta matéria tivemos como objetivo lançar luzes sobre a importância do tema dentro de um dos pilares da sociedade, que é a segu­ rança pública.

SUICÍDIO

Na Polícia Militar do Paraná tam­ bém foi realizado um ciclo de pa­ lestras de prevenção ao suicídio durante o mês, com o intuito de incentivar a campanha do Se­ tembro Amarelo. Dentro da insti­ tuição já existe o CETE (Centro Te­ rapêutico), onde é feito o atendi­ mento e o tratamento de policiais em dependência química.

equilíbrio da sua saúde mental, para que mesmo possa desenvolver suas ca­ pacidades com técnica, imparcialidade e profissio­ nalismo necessários para a manutenção da ordem públi­ ca.

Manuela Barros Jornalista ASSESP

*Fontes: PCPR, PMPR, SAS PR, Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Livro "Por que os policiais se matam", Portal da Educação

*Arte de fundo adaptada da PM-BA

Veja algumas dicas que o SAS da PMPR dá para prevenção ao suicídio e identificação de sinais suicidas:

Pode ser que você tenha um familiar ou amigo em risco de suicídio e não saiba o que fazer. A primeira coisa é mostrar que você se importa! A segunda coisa para se fazer é perguntar sobre o suicídio. Seja direto sem confrontar, acolha. Questione se ele está pensando em se matar, há quanto tempo e se já sabe como e quando vai fazer isso. Aceite a dor da pessoa sem julgamentos e ajude-a a encontrar soluções. Ajude-a encontrar ajuda. Alguns comportamentos podem indicar que uma pessoa está em risco de suicídio: - Falar insistentemente sobre querer morrer ou se matar; - Falar que perdeu toda esperança ou que não tem mais nenhuma razão para viver; - Falar que está sentindo uma dor insuportável; - Falar sobre ser um fardo para os outros; - Aumentar o uso de álcool ou drogas; Entre outros!

Fique atento, não ignore ou negligencie qualquer pequeno sinal!

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Tem alguma foto legal que você gostaria de ver publicada aqui? Mande para a gente: comunicacao.assesp@outlook.com

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Especial 7 de Setembro

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Fotos: Manuela Barros

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ANIVERSÁRIO

DE

165

HERÓIS (DE CARNE E OSSO)

Paraná.

Em Curitiba, as celebrações foram iniciadas com um Culto de Ação de Graças na Co­ munidade Alcance, no bairro Novo Mundo. O comandante geral da PM, coronel Péricles de Matos e o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sa­ muel Prestes estiveram presentes.

Para o coronel Péricles, este foi um dos momentos mais emocionantes da sua carreira. Segundo ele o policial militar é o cidadão farda­ do. “Esse culto é uma homena­ gem a homens e mulheres que, di­ ariamente, sob chuva, sol e gea­ da, estão protegendo a vida dos paranaenses”, disse ele, que ainda fez questão de homenagear os militares presentes: “A nossa Insti­ tuição é construída a partir do mérito, do esforço e do trabalho de cada um de vocês”, finalizou.

Antes da pregação aconteceu o momento cívico, onde tropas re­ presentativas entraram junto com as bandeiras do Brasil, do Paraná e da Polícia Militar. “ ‘Se o Senhor não guardar a ci­ dade, em vão vigia a sentinela

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de músicas populares até sinfôni­ cas. O talento musical dos 80 componentes da Orquestra foi prestigiado por mais de 600 pesso­ as.

Diversas festi­ vidades foram realizadas em todo o Estado em alusão ao 165º aniver­ sário da Polí­ cia Militar do

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“Foi uma apresentação simples,

(Salmo127:1­2)’. O policial militar precisa sair todos os dias da sua residência e colocar a sua vida debaixo das mãos do Senhor. É importante toda a capacidade técnica e inteligência, mas eles precisam entender que se o Se­ nhor não guardar a cidade, em vão são as sentinelas”, pregou o Pastor Marciano Ortencio, se refe­ rindo aos policiais militares.

“Durante a minha carreira na Polí­

cia Militar sempre coloquei Deus em primeiro lugar e esse lado espi­ ritual se fez muito importante. E, no dia a dia, com a gente invocando o Seu nome, não há nada que possa nos abalar”, disse o coronel da Reserva Almir Porcides Júnior, integrante da Comunidade Al­ cance.

mas os alunos se entregam de co­ ração para fazer o melhor pelos amigos, familiares e, principalmen­ te, pela Instituição Colégio da Po­ lícia Militar, que isso não tem pala­ vras. Hoje foi muito lindo e só tenho a agradecer a Deus pela Oportu­ nidade e ao público pelo cari­ nho”, afirmou o maestro tenente Elizeu da Silva, que se emocionou diante dos aplausos da plateia e da aclamação por mais músicas.

Em Londrina, o 5º Batalhão de Po­ lícia Militar (5º BPM), pertencente ao 2º Comando Regional de Polí­ cia Militar (2º CRPM), organizou o 4º Passeio Motociclístico em co­ memoração aos 165 anos. Cerca de 130 motociclistas percorreram as ruas da cidade até Ibiporã, on­ de acontecia um encontro de veí­

Outro evento que é tradicional no calendário oficial de comemora­ ções é o concerto da Banda do Colégio da PM, que este ano foi realizado no Centro de Conven­ ções de Curitiba. O concerto, que também comemorou o próprio aniversário de 60 anos, trouxe des­

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PA

O)

PMPR

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COM

POLICIA MILITAR

5 a n os

DA

PARA TODOS OS LADOS

Fotos: PMPR

Fotos: PMPR

culos antigos.

Em Ponta Grossa, 25 policiais do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), doaram sangue no Heme­ par. A ação solidária, em come­ moração aos 165 anos da Polícia Militar, já é tradição no batalhão.

A Assembleia Legislativa do Para­ ná também homenageou os 165 anos da corporação em sessão solene. Por iniciativa do deputado Coronel Lee, no mesmo evento, cerca de 20 policiais militares que perderam a vida para proteger a sociedade paranaense nos últi­ mos cinco anos, foram homena­

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geados “in memorian”, represen­ tados por suas companheiras ou mães.

Na Academia Policial Militar do Guatupê, em São José dos Pi­ nhais, aconteceu uma grande so­ lenidade em comemoração ao aniversário da polícia. Além da celebração, 34 cadetes que in­ gressaram no curso de oficiais es­ te ano receberam o Espadim Tira­ dentes, arma símbolo dos futuros oficiais e fizeram o juramento tra­ dicional. O evento foi prestigiado pelo coronel Romulo Marinho So­ ares, Secretário de Estado de Se­ gurança Pública e Administração

Penitenciária e pelo coronel Péri­ cles de Matos, Comandante­Ge­ ral da PM. Também aconteceu o tradicional desfile de tropas e via­ turas.

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23ª edição da Prova Pe­ destre Corrida Coronel Sar­ mento também aconteceu em alusão aos 165 anos.

Com largada no Quartel do Comando­Geral da Po­ lícia Militar do Paraná, a pro­ va teve percursos de 5 e de 10 km. Crianças de até 13 anos também puderam parti­ cipar de provas específicas, entre 100 e 1.200 metros.

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O evento mais aguardado do calendário de aniversário foi o espetáculo da Banda de Mú­ sica da PM, que este ano veio com o tema “Heróis”. O con­ certo foi apresentado por três dias consecutivos no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba, e levou cerca de 2.000 es­ pectadores em cada dia. O evento levou o público a uma viagem no tempo, relem­ brando músicas temas de fil­ mes dos maiores heróis das histórias em quadrinhos.

verdadeiros heróis da vida real”, destacou.

No primeiro dia de apresentação, militares estaduais e integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram homenageados.

No segundo dia de apresentação, a plateia e a Banda foram surpre­ endidas com a presença do cabo Gulhinski, que foi homenageado e aplaudido de pé por todos que estavam no teatro. Em junho de 2018, o cabo foi baleado e atro­ pelado por homens que tinham roubado um veículo.

Na terceira e última noite, os ho­ menageados foram os bombeiros militares que fizeram o primeiro atendimento em um apartamento que explodiu por causa de uma impermeabilização, em Curitiba, no começo deste ano. Eles con­ seguiram retirar duas pessoas com vida. O sargento Gerson Sikora do 1º Grupamento de Bombeiros (1º GB) e equipe, receberam o diplo­ ma de Menção Honrosa.

Outro momento emocionante da noite foi o das homenagens aos Bombeiros que auxiliaram nas bus­ cas da tragédia de Brumadinho (MG), que também foram aplau­ didos de pé.

Músicas temáticas de super­heróis mais antigos como Batman, Super Homem e Mulher Maravilha, até os mais recentes como Homem de Ferro, Thor, Homem Aranha e Vin­ gadores foram apresentadas pe­ los musicistas.

O evento musical também contou com a participação de musicistas do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, que todos os anos se integram à Banda de Música da PM. O juiz de direito, auditor da Vara da Auditoria da Justiça Militar Es­ tadual (VAJME), Sérgio Bernadi­ netti, prestigiou o evento e enalte­ ceu a apresentação: “Muito ba­ cana essa comparação feita com os heróis de filmes que fizeram su­ cesso no cinema, mais do que merecida inclusive, pois os nossos policiais e bombeiros militares são

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O cabo Heliomar Freitas Felício de Jesus, que é integrante da Banda de Música da PM, cantou uma música em agradecimento a Deus pelo cuidado e proteção.

“A mensagem que queremos passar é que o herói de verdade é aque­ le que dá a sua vida, deixa a sua família, dá o seu tempo para po­ der fazer o bem para qualquer pessoa”, disse.

Ao final, a plateia foi surpreendida com dois militares do COE, que desceram por um cabo no meio do palco empunhando a Bandei­ ra Nacional.

“Esse evento é o reconhecimento da nossa tropa, do efetivo que está nas ruas, ao trabalho que vem sendo desenvolvido pela PMPR, trabalho este comprovado pelas estatísticas. Estamos dimi­ nuindo os números de roubos, fur­ tos e, inclusive, de homicídios”, destacou o coronel Antônio Za­ natta Neto, chefe da Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Qualidade (DDTQ) da PM. Voltando as atividades comemo­ rativas em todo o Estado, mais de 70 policiais militares da Reserva Remunerada participaram do en­ contro da Velha Guarda na sede do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM) em Cruzeiro do Oeste, Noroeste do Paraná. O objetivo foi fomentar o espírito de compa­ nheirismo e profissionalismo, trans­ mitidos de geração a geração.

Já na Academia Policial do Gua­ tupê (APMG), em São José dos Pi­ nhais, região metropolitana de Curitiba, 90 policiais veteranos

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participaram do tradicional almo­ ço da Velha Guarda, em come­ moração aos 165 anos da Polícia Militar. Para o tenente­coronel da Reserva Remunerada, João de Paula Carneiro, este tipo de evento, além de reencontrar os amigos, mostra que as pessoas ainda lembram­se daqueles que já passaram pela PM e deixaram sua marca na história da Corpo­ ração.

Na Paróquia Menino Jesus de Pra­ ga, em Curitiba, aconteceu uma Missa de Ação de Graças em co­ memoração aos 165 anos da Polí­ cia, e também foi realizada a tra­ dicional benção ao Espadim Tira­ dentes dos cadetes. O arcebispo abençoou as armas dos futuros oficiais para que tenham sucesso Também na APMG, a Polícia Mili­ sempre. tar promoveu o 8º Passeio Motoci­ clístico. O trajeto de aproximada­ mente 100 quilômetros finalizou em Matinhos, litoral do Estado. O evento foi organizado pelo Bata­ lhão de Polícia de Trânsito (BP­ Tran) e pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), e quase mil pessoas participaram do passeio juntamente com os motociclistas policiais militares. Os policiais da Companhia Tático Móvel de Trân­ sito (COTAMOTRAN) fizeram a es­ “Nós escolhemos o martírio de São colta dos motociclistas até o des­ João Batista, pois ele foi penaliza­ tino final. do por que ele era um inconfor­ mado com a mentira e denunci­ A 5ª Companhia Independente ava injustiça e isso tem a ver com de Polícia Militar (5ª CIPM) realizou o trabalho desenvolvido pela Polí­ em Cianorte um culto na Comu­ cia Militar em todo estado”, expli­ nidade Evangélica Sara Nossa cou o capitão Jamerson de Mou­ Terra e uma missa na Paróquia ra sobre a Palavra escolhida. “É Santa Rita de Cássia em alusão muito importante fazer essa apro­ aos 165 anos da Polícia Militar do ximação com a comunidade e Paraná. mostrar que, por trás da farda, Já em Cascavel, o 6º Batalhão de existe uma pessoa que tem uma

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família, que reza, tem as suas necessidades e que quando termina a missão tem que voltar e cuidar dos afazeres normais”, fi­ nalizou ele.

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Já a Banda de Música da Po­ lícia Militar, depois do sucesso em Curitiba, levou a diversão do espetáculo “Heróis do Pa­ raná” para o interior do Esta­ do. Em Loanda, mais de 400 pessoas prestigiaram a apre­ sentação. Depois foi a vez de mais de 500 pessoas recebe­ rem o concerto em Umuara­ ma.

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Polícia Militar (6º BPM) promoveu em um shopping da cidade, uma exposição de viaturas e motoci­ cletas históricas, e de veículos que são utilizados no serviço operaci­ onal diariamente, em um shop­ ping da cidade. Equipamentos como metralhadoras e bombas de efeito moral também foram expostos, além dos cães do Cho­ que Canil e dois cavalos da Ca­ valaria do 6º Batalhão que esta­ vam à disposição das crianças para passearem pelo local. Cerca de 11 mil pessoas passaram pela exposição.

Seguindo com a agenda de apresentações, a Banda se apre­ sentou e encantou o público de Cianorte. As crianças presentes receberam máscaras de super­ heróis confeccionadas pela 5ª Companhia Independente de Polícia Militar (5ª CIPM). Por fim, a Banda se apresentou para 300 pessoas em Cruzeiro do Oeste, encerrando a agenda de come­ morações aos 165 anos da PMPR. Para o Comandante­Geral da PM, coronel Péricles de Matos “é pre­ ciso não somente celebrar a incrí­ vel história da Polícia Militar do Paraná traçada ao longo desses 165 anos, mas também enaltecer os grandes responsáveis por ela, os militares estaduais”, disse. “Ao comemorar mais um ano de his­ tória podemos acreditar em um futuro cada vez mais promissor.

Ainda temos muito que crescer e, para isso, contamos com a dedi­ cação, talento e profissionalismo de todos”, finalizou.

Manuela Barros Jornalista ASSESP

*Fontes: PMPR, jornalista Márcia Santos

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POLICIA CIVIL

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PCPR

Vários eventos aconteceram em comemoração ao aniver­ sário de 166 anos da Polícia Civil. E realmente há muito que se comemorar.

1 66º A

nifica uma redução de cerca de antes de cometê­lo novamente”, explicou o deputado estadual Co­ 56 casos por dia. bra Repórter ao parabenizar os Esses números por hora animado­ 166 da Polícia Civil do Paraná. res se devem a um conjunto de fatores, principalmente a eficiên­ Em alusão ao mês de aniversário, cia e a integração com que as no dia 15 de setembro aconteceu polícias têm trabalhado como um a Corrida de Rua da Polícia Civil todo. “A eficiência das investiga­ do Paraná, que recebeu quase ções que vêm sendo conduzidas duas mil pessoas. Aberta ao públi­ pela Polícia Civil é um dos fatores co, os participantes puderam es­ que tem contribuído para a redu­ colher prova de 5 ou 10 quilôme­ ção dos números de furtos e rou­ tros. O ponto de partida foi a sede bos. Se um bandido tem a certeza da Escola Superior de Polícia Civil que o crime vai ser descoberto, (ESPC) e os corredores percorre­ ram os bairros Vila Izabel e Portão, que ele vai ser preso, vai pen­ em Curitiba. sar duas A corrida contou com o apoio de ve­ zes escoteiros do Exército Brasileiro, Patrulha Escolar e Batalhão de Po­ lícia de Trânsito.

Foto: Polícia Civil-PR

Em relatório estatístico crimi­ nal da SESP, podemos obser­ var uma redução significativa da criminalidade em todo o Paraná durante o primeiro se­ mestre de 2019. Se compara­ do ao mesmo período do ano anterior, foram mais de 5.000 roubos registrados a menos, o que significa uma média de 31 roubos a menos por dia. Falando de furtos foram mais de 10.000 ocor­ rências a menos, o que sig­

COMEMORA O

Foto: Manuela Barros

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T

TIDA COMO REFERÊNCIA NO

E É

BRASIL

POLICIA CIVIL

º ANIVERSÁRIO

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Fotos: ESPC

Durante a comemoração, os par­ ticipantes do evento puderam desfrutar de exposição de viaturas policiais e motos. O helicóptero da PCPR também esteve presen­ te.

No dia 19 de setembro foi realiza­ da uma comemoração para o Dia da Saúde do Policial. O even­ to também foi realizado na ESPC, em Curitiba, e foi aberto a polici­ ais civis e familiares.

Diversas atividades foram ofereci­ das dedicadas à promoção da saúde e bem­estar como: auricu­ loterapia (técnica de acupuntu­ ra), medição de pressão e glice­ mia, pilates de solo, quick massa­ ge, coffee break e palestras moti­ vacionais, além de rodas de con­ versa. Todas as atividades tiveram parceria com universidades, clíni­ cas e profissionais da área da saúde.

Já no dia 20 de setembro, tam­ bém como parte da série de ativi­ dades realizadas no mês de se­ tembro em comemoração ao

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166º aniversário, a Polícia Civil pro­ moveu um evento dedicado a policiais civis aposentados, tam­ bém na ESPC. Durante todo o dia, os policiais ci­ vis puderam desfrutar de ativida­ des como campeonato e estan­ de de tiros, quick massage, auri­ culoterapia, consulta nutricional e outras atividades lúdicas e de confraternização desenvolvidas em comemoração ao aniversário da PC. O objetivo, segundo a assessoria de imprensa, foi reunir servidores que dedicaram anos de sua vida para a carreira policial, bem co­ mo lhes prestar uma justa home­ nagem pelo intenso trabalho de­ sempenhado durante o tempo em que estiveram na PCPR. Este foi o primeiro evento realiza­ do dessa espécie e, segundo o di­ retor da ESPC, Luiz Alberto Carta­ xo Moura, será aprimorado e me­ lhor divulgado para no próximo ano alcançar ainda mais aposen­ tados.

No dia 25 de se­ tembro, por inici­ ativa do vereador Jairo Marceli­ no, A Po­ lícia Civil do Para­ ná rece­ beu ho­ mena­ gens na Câmara Municipal de Curitiba em alusão aos 166 anos da instituição. O delegado geral da PCPR, Silvio Jacob Roc­ kembach agradeceu a homena­ gem: “Servir e proteger são as du­ as palavras que marcam a histó­ ria da PCPR.” O delegado reafir­ mou o compromisso da PCPR com a segurança pública do Pa­ raná.

A grande solenidade em come­ moração aos 166 anos de Polícia Civil no Paraná foi realizada no

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dia 30 de setembro pela manhã, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Curitiba. Esteve pre­ sente o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que re­ forçou que tem como objeti­ vo fazer da corporação refe­ rência no Brasil.

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Durante a solenidade, 184 servidores de carreira de Cu­ ritiba e Região Metropolitana foram homenageados pelos anos dedicados a instituição e pelos bons serviços presta­ dos. Foram entregues meda­ lhas de ouro para os servido­ res com 30 anos de carreira, de prata para os com 20 anos e de bronze para os com 10. Na lista estavam es­ crivães, papiloscopistas, in­ vestigadores e delegados.

Uma homenagem especial foi fei­ ra para Deonysio Lins, investigador veterano, de 96 anos, sendo 33 trabalhados na Polícia Civil.

Ainda no dia 30 de setembro, a noite, foi a vez da Assembleia Le­ gislativa do Paraná homenagear a instituição pelo aniversário e pela eficiência de atuação, tida como referência no país. A inicia­ tiva partiu dos deputados dele­ gados Jacovós, Rubens Recalcatti e Fernando Martins. “A Polícia Civil é formada por homens e mulheres que não possuem dia, horário, cuja missão sempre é servir. Ve­ mos nestas pessoas que estão aqui hoje um amor pela institui­ ção” disse o deputado Delegado Jacovós.

Por Manuela Barros Jornalista ASSESP

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Papiloscopistas IIPR

Fotos: IIPR

A condecoração com medalhas é uma tradição antiga da Polícia Civil que vem sendo reativada.

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Campeonato de Tiros

Escrivães de polícia, investigado­ res e delegados receberam men­ ção honrosa durante o evento.

Os deputados policiais Coronel Lee (PSL), soldado Fruet (PROS), soldado Adriano José (PV) e o delegado Francischini (PSL) tam­ bém prestigiaram o evento.

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Fotos: ESPC

O delegado geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach mais uma vez agradeceu a homenagem e reforçou que o objetivo é sempre mostrar o quanto a Polícia tem auxiliado na melhora da seguran­ ça no Paraná.

Outros 192 policiais civis recebe­ ram medalhas de “Serviço Polici­ al” em solenidades a parte, nas demais cidades do Estado.

Fontes: PCPR, ESPC e IIPR

OAB

Foto: Polícia Civil-PR

Câmara Municipal

Encontro dos Veteranos

Deonysio Lins

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UMA INSTITUIÇÃO HISTÓRICA NUM PRÉDIO HISTÓRICO

33 COLUNISTAS

Polícia Civil do Paraná completa 166 anos e comemora com casa nova.

Neste ano em que palmente para completa 166 anos policiais civis de existência, a Po­ antigos e mes­ lícia Civil do Paraná mo para os está agora abriga­ mais novos que da numa sede que sempre vesti­ poderá ser a sua ram e ainda sede (quase?) defi­ “vestem cami­ nitiva. Depois de sa” institucio­ quase duas déca­ nal, mas que se das ocupando um sentiam de certa prédio de 12 anda­ forma humilhados res na Rua José ao ver instituições Loureiro, no Centro coirmãs da seguran­ de Curitiba, numa ça pública, com decisão bastante menos tempo de Casa Rosada, a "nova" casa da Polícia Civil do Paraná é um dos ousada, a nova dire­ existência instaladas prédios mais antigos de Curitiba ção decidiu por uma em sedes próprias. administração mais “enxuta” rios órgãos da administração em relação a gastos infraestru­ pública.

Há sinais de que bons ventos Coincidentemente, turais, em conformidade com com a pretensão de reduzir os sopram para os lados da glori­ as novas diretrizes governa­ custos com aluguéis de imó­ osa Polícia Civil do Paraná, mentais, que visam o corte das veis. Em outras épocas o pré­ que se olhada com mais cari­ despesas no setor público, in­ dio já foi ocupado por outros nho pelos governantes, no que clusive de maneira generaliza­ órgãos públicos e, inclusive, tange à valorização infraestru­ da. tural e principalmente, ao pa­ pela Repartição Central da trimônio humano, manterá a Polícia, nomenclatura equiva­ Assim, desde o primeiro trimes­ lente ao atual Departamento sua hegemonia como uma tre deste ano, a sede da Polí­ da Polícia Civil, que agora vol­ das melhores corporações da cia Civil passou a ser um dos ta a ocupar o mesmo espaço. segurança pública do País e a prédios mais antigos de Curiti­ baluarte no combate à crimi­ ba, a Casa Rosada. Um prédio Acredita­se, que esta conquis­ nalidade. localizado na esquina das Ru­ ta faz parte de um novo tem­ as Marechal Floriano Peixoto po a ser vivido pela Polícia Civil com a Avenida Iguaçu, no do Paraná, inserido no contex­ João Carlos da Costa – Bel. Bairro Rebouças, adquirido pe­ to de um planejamento estra­ em Direito, Bel. em Química, lo Estado do Paraná em 11 de tégico elaborado no início da Professor e Policial Civil. setembro de 1902, mediante nova gestão e que já está sen­ arrematação pública, pelo do executado paulatinamen­ E­mail: joao_22@terra.com.br Fone: (41) 99967­3295. então governador Francisco te. da Silva Xavier. Desde aquela época, os planos do governo Sobre a nova sede, certamen­ era adaptá­lo para abrigar vá­ te é motivo de orgulho, princi­

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COM TODOS OS CASOS DE SOLUCIONADOS

2019

“As investigações não cessam até que a criança seja encontrada. Não importa quanto tempo passe", afirma a delegada­chefe do serviço.

O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas da Polícia Civil do Paraná (PCPR) completa 24 anos com 100% dos casos do primeiro semes­ tre deste ano solucionados.

Nesse período, foram comu­ nicados 115 desaparecimen­ tos no Estado – 13 em Curiti­ ba, 16 na Região Metropoli­ tana e 86 no restante do Pa­ raná.

Desde que o Sicride passou a fazer o controle estatístico, em 1996, as taxas de elucidação de desapa­ recimentos de crianças sempre foi alta, acima de 98%. No ano pas­ sado, todos os 430 casos registra­ dos foram solucionados.

Segundo a delegada­chefe do serviço, Patrícia Paz, o alto índice de elucidação dos casos está di­ retamente relacionado à rápida resposta da polícia. “Nossa dele­ gacia é especializada. Temos poli­ ciais de plantão 24h por dia. E to­ do boletim de ocorrência registra­ do no Paraná que envolva desa­ parecimento de crianças de até 12 anos vem imediatamente para o nosso sistema. Iniciamos as bus­ cas, nossa resposta é muito ágil”.

O mito das 24 horas Ao menor sinal ou suspeita de de­ saparecimento é essencial infor­ mar uma delegacia da PCPR o mais rápido possível. “É funda­ mental que ao primeiro sinal de que seu filho desapareceu, ou tão No auxílio às investigações, a de­ logo tome conhecimento, que se­ legacia também conta com o ja registrado o boletim de ocor­ Projeto Progressão de Idade, tra­ rência ”, destaca a delegada. balho que permite que os agentes e a população tenham uma ideia As fotos das crianças ficam dispo­ de como está a aparência atual níveis na página da Polícia Civil. da criança, mesmo que tenha se passado um longo período desde Patrícia reforça que tão importan­ te quanto informar o desapareci­ o desaparecimento. mento é comunicar a polícia caso “As investigações não cessam até a criança seja encontrada: "É cru­ que a criança seja encontrada. cial que a polícia seja informada Não importa quanto tempo passe. para que possa encerrar o traba­ Temos um perito especialista em lho e concentrar esforços em fazer progressão de idade. Neste quem ainda está desaparecido.” ano já foram executadas cinco Por Assessoria de progressões. Estamos sempre tra­ Imprensa PCPR balhando em todos os casos”, res­ salta a delegada Patrícia.

11 anos, com 77 ocorrências neste ano, o equivalente a quase 67% do total registrado. Os dados apontam ainda que 66% dos de­ saparecimentos de 2019, ou seja, 76 casos, são de meninos.

A delegada reforça que a prevenção é fundamental pa­ ra evitar o desaparecimento de crianças. Ela acrescenta que o Sicride promove conti­ nuamente ações para informar a população, e também distri­ bui pulseiras de identificação A maioria dos desaparecimentos é em períodos como as festas de de crianças com idade entre 9 a fim de ano e as férias.

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Foto: Polícia Civil-PR

POLICIA CIVIL

34 PCPR COMEMORA 24 ANOS DO SICRIDE

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BOMBEIRO MIRIM DE ARAPONGAS COMPLETA 16 ANOS DE EXISTÊNCIA

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O Bombeiro Mirim de Ara­ pongas comemorou 16 anos de existência nesse 10 de agosto.

As atividades começaram a ser desenvolvidas na ci­ dade de Arapongas em 2003, tendo como lemas "honrar pai e mãe" (Ef 6.1­ 4) e "ensinar o caminho que se deve seguir" (Pv 22.6), e como idealizadores o, à época, Capitão Dario Natan Bezerra (in memori­ am) e o Cabo Jorge Luiz da Silva.

No início, foram 12 os inte­ grantes no Projeto, atual­ mente são 60 alunos e alu­ nas, devidamente unifor­ mizados, distribuídos em duas turmas, e que têm como mascote o cachorro Thor, da raça Golden Re­ triver.

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O Projeto tem como coor­ denador o Cabo BM RR Jorge Luiz da Silva e possui equipe capacitada de ins­ trutores, que ministra as ati­ vidades nas dependências do Colégio Olimpus e no Quartel do Corpo de Bom­ beiros de Arapongas.

BOMBEIROS

Mais de mil e quinhentas crianças já passaram pela Instituição.

Ao longo desses 16 anos, mais de 1500 crianças já passaram pelo Bombeiro Mirim, crescendo como ci­ dadãos e contribuindo com a sociedade.

Por Comunicação Social do 11º GB

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CORPO

DE

BOMBEIROS

BOMBEIROS

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Fotos: Corpo de Bombeiros-PR As co­ memora­ ções dos 107 anos do Corpo de Bombeiros do Paraná co­ meçaram oficialmente com um cul­ to ecumênico de Ação de Graças realizado no Quartel Central do Corpo de Bombeiros (QCCB), no Centro de Curitiba.

A celebração contou com a par­ ticipação de uma pastora e de um frei e, segundo o Comandan­ te do Corpo de Bombeiros, coro­ nel Samuel Prestes, a escolha de levar ao quartel um representante evangélico e um católico foi para reunir os bombeiros, independen­ te da forma que a fé se manifesta.

“São 107 anos sendo a instituição mais querida do Paraná e come­ moramos tudo o que temos con­ quistado ao logo desses anos, to­ das as pessoas que salvamos, di­ reta ou indiretamente”, comple­ mentou o coronel.

“O bombeiro é aquele que é vigi­ lante permanente para defender e valorizar a vida”, disse o frei Ladí Antoniazzi da Fraternidade Bom

Jesus dos Perdões, sobre o traba­ lho desenvolvido pelos bombeiros, a qualificação e valorização da vida.

“Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ga­ nhar o que não pode perder”, com essa frase do Jim Elliot a pas­ tora Érika Ceconi Borges Massa fez uma dinâmica com os bombeiros presentes. O sargento Marcos Ro­ gério Bezerra participou do culto e falou sobre a importância de cultivar o lado espiritual.

O evento seguinte, em comemo­ ração aos 107 anos da corpora­ ção, foi a Inauguração do Centro Histórico do Corpo de Bombeiros do Paraná no Quartel do Coman­ do do Corpo de Bombeiros. Fo­ ram três anos e meio de trabalho com a compilação de mais de 3,5 mil fotos e 300 peças. No acervo existem peças desde 1912. O es­ paço conta a história da corpo­ ração. O evento contou com a presença de bombeiros militares da ativa e da Velha Guarda.

“São 107 anos cumprindo o nosso

dever. O Corpo de Bombeiros existe para proteger a sociedade paranaense, representa uma his­ tória de abnegação, de muito cuidado com a população, pres­ tando o melhor serviço possível para os paranaenses”, disse o co­ ronel Samuel Prestes, comandan­ te do Corpo de Bombeiros.

De acordo com ele, é importante preservar a história, mas também olhar para o futuro. “Já enco­ mendamos 35 caminhões, dos quais oito já chegaram e outros nove devem chegar ainda em 2019. Recebemos ainda uma pla­ taforma mecânica no valor de R$ 3,7 milhões em Londrina e vamos receber mais duas plataformas.

Esse veículo é o mesmo modelo utilizado no combate às chamas que atingiram a catedral de Notre Dame, em Paris”, contou orgulho­ so.

Além da inauguração, também aconteceu o encontro da Velha Guarda, onde praças e oficiais da reserva estiveram no quartel re­ lembrando histórias e conquistas com a farda de Bombeiros.

Fotos: Corpo de Bombeiros

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D

S

DO

PARANÁ

O Centro Histórico do Corpo de Bombeiros fica no Quartel Central do Corpo de Bombeiros, localiza­ do na Rua Nunes Machado, nº 130, no Centro de Curitiba. Fica aberto das 9 horas às 11h30 e das 14 horas às 17 horas. A entrada é gratuita e o agendamento pode ser feito pelo telefone 3351­2000.

37 BOMBEIROS

1 0 7 A no s COMPLETA

No primeiro domingo do mês de outubro aconteceu a 4ª Corrida do Fogo no Quartel do Corpo de Bombeiros no bairro Novo Mundo.

O evento também fez parte do calendário de comemorações de aniversário da instituição. Apesar do mau tempo em Curitiba, mais de 1.300 atletas participaram das provas de 5 e 10 km, inclusive ofi­ ciais e praças de diversas unida­ des.

"Para manter a saúde em dia e ter qualidade na prestação do servi­ ço, o condicionamento físico é essencial" frisou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sa­ muel Prestes, que também parti­ cipou da prova.

Já a solenidade em Comemora­ ção ao aniversário acontecerá na terça­feira (08/10) no QCCB. E para fechar as comemorações de aniversário acontecerá o De­ safio No Limite, dia 11 de outubro no CT Leandro Silva, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. O desafio é uma competição entre os militares es­ taduais e a prova será uma corri­ da de obstáculos com desafios característicos da profissão, no Circuito “Braves Mud Race”.

Por Manuela Barros Jornalista ASSESP

Fonte: Corpo de Bombeiros­PR

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Na página anterior, foto do Culto de Ação de Graças no QCCB. Nesta, acima foto da inauguração do Centro Histórico e abaixo detalhes de algumas peças em exposição no Centro. Por fim, foto da largada da 4ª Corrida do Fogo e ao lado o cartaz de divulgação do Desafio no Limite.

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DEPEN-PR

COMEMORA 111 38 DEPEN COM MODERNIZAÇÃO

ANOS E

INVESTIMENTOS

A

ÇÕES

Fotos: PMPR

Promover a reinserção social dos presos, através do respeito e humanização das prisões, é a missão do órgão.

A instituição está recebendo investimentos de mais de R$ 100 milhões para a constru­ ção e ampliação de 8 uni­ dades penais, que já estão em andamento, e mais R$ 22 milhões para a compra de equipamentos. Além disso, também haverá a contrata­ ção de agentes penitenciários por processo seletivo simplificado (PSS).

De acordo com o secretário da Segurança Pública, Romulo Mari­ nho Soares, o bom desempenho do Depen é resultado do traba­ lho dos seus colaboradores. “Bus­ camos sempre valorizar o traba­ lho daqueles que são responsá­ veis pelos detentos e isso inclui capacitação, uma vez que o agente penitenciário realiza um importante serviço público, de alto risco, e precisa de conheci­ mento e aptidões para dar trata­ mento penal adequado aos cus­ todiados”, afirmou o secretário.

Recentemente, com um investi­ mento de R$ 22 milhões do Go­ verno do Estado, foram adquiri­ das 2,8 mil pistolas, 40 fuzis e 10 caminhões para o transporte de presos, além de 1,7 mil rádios co­ municadores digitais com capa­

cidade de interlocução entre ci­ dades diferentes. Os materiais fo­ ram distribuídos para todas as re­ giões do Estado. Este ano tam­ bém foram investidos mais de R$ 5 milhões em compra e manu­ tenção de equipamentos de es­ câneres corporais que auxiliam na revista dos visitantes.

Para os próximos meses e anos, por exemplo, estão previstas 15 novas unidades prisionais, de um investimento de mais de R$ 100 milhões. Campo Mourão, Pira­ quara, Guaíra, Londrina, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa deverão abrigar, juntas e ao final da exe­ cução das obras de construção e ampliação das unidades, cer­ ca de 7 mil presos.

Nos últimos meses, o Departa­ mento Penitenciário tem promo­ vido diversos cursos para aprimo­ ramento e conhecimento de técnicas necessárias para um melhor exercício da função. Por meio da Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário (Espen), os agentes estão rece­ bendo aulas de formação de brigadistas, porte de armas de fogo, inteligência emocional e para a integrar os grupos de elite da instituição.

Por Agência Estadual de Notícias (AEN­PR)

Foto: AEN-PR

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ED O

ES

O objetivo foi conscientizar as pessoas de que o problema não é apenas a multa de trânsito ou os pontos na carteira.

A Semana Nacional de Trânsito iniciou no dia 18 e foi até o dia 25 de setembro. O evento de aber­ tura aconteceu no salão do Par­ que Barigui, em Curitiba, e contou com a participação do prefeito Rafael Greca e de órgãos e enti­ dades ligados ao trânsito.

Várias operações foram realizadas em todo o Estado. Escolas, rodovi­ as estaduais e vias urbanas foram pontos de campanhas educativas das unidades da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária (BPRv) e do Ba­ talhão de Polícia de Trânsito (BP­ Tran). O objetivo foi a conscienti­ zação das pessoas para que o ín­ dice de acidentes e, principal­ mente de mortes, seja reduzido no trânsito.

“A Semana Nacional é uma opor­ tunidade para que todos os ór­ gãos atuantes no trânsito intensifi­ quem suas atividades educativas, potencializando iniciativas que re­ fletem na preservação da vida”, destacou o Diretor­Geral do De­ tran, coronel Cesar Vinícius Kogut.

Ao longo de toda a semana as unidades operacionais da Polícia Militar estiveram com equipes nas ruas para fortalecer a conscienti­ zação de todos os públicos envol­ vidos no trânsito. O trabalho tam­ bém foi feito nos postos distribuí­ dos em mais de 12 mil quilômetros de rodovias estaduais, de acordo com o porta­voz do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), capitão Wladimir Denkewski.

Dados divulgados pelo BPTran apontam que, apenas neste ano, 38 pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito, contra 32 em 2018. Muitas infrações cometi­ das envolvem o uso de celular na direção e o excesso de velocida­ de. O batalhão de trânsito tam­ bém intensificou as ações preven­

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tivas para que esses índices dimi­ nuam nos meses restantes.

“Queremos conscientizar os moto­ ristas de que eles não tenham medo das notificações, mas sim do acidente. Que eles se preocu­ pem com a integridade deles e com a dos outros”, frisou a Oficial de Relações Públicas do BPTran, tenente Etiene Camila Gonçalves do Carmo.

Além das ações, foram realizadas exposições na Boca Maldita, cen­ tro de Curitiba, com apoio de di­ versas escolas e órgãos estaduais e municipais de trânsito. Uma si­ mulação de atendimento a um acidente com um veículo sinistra­ do também chamou bastante atenção.

Em Cianorte, Noroeste do Estado, a Polícia Militar em conjunto com grupos de ciclismo e escolas mu­ nicipais e estaduais, fizeram blitzes educativas, orientando motoristas, passageiros, ciclistas e pedestres sobre as normas de segurança no trânsito.

Num clima descontraído e infor­ mativo, a operação “Bafômetro Educativo” foi realizada durante abordagens na cidade, especial­ mente em choperias. Se o etilô­ metro acusasse alguma quanti­ dade de álcool, a pessoa recebia um adesivo vermelho com a frase “Preciso de carona”. Já aqueles que eram aprovados no exame recebiam um adesivo verde com o dizer: “Motorista da rodada”. O intuito foi conscientizar as pessoas de que bebida e direção não combinam.

Em Ponta Grossa, a PM promoveu a quinta edição do Passeio Ciclís­ tico do Pelotão de Trânsito. O evento contou com cerca de 300 pessoas para pedalar pelas ruas

da cidade e encerrou as ati­ vidades da Semana Nacio­ nal do Trânsito. O objetivo foi alertar aos usuários do trânsi­ to sobre práticas de direção defensiva.

TRÂNSITO

EDUCATIVAS SÃO INTENSIFICADAS EM TODO 39 O PARANÁ DURANTE A SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO

Na Lapa, palestras sobre as leis municipais de trânsito fo­ ram concedidas à jovens para conhecimento. Foi promovida uma ação com o lema: "Educa­ ção no trânsito, uma lição que salva vidas".

No Sudeste do estado, houve mo­ vimentação das entidades e uni­ dades da Polícia Militar com a en­ trega de folders e materiais de ori­ entação com informações con­ cernentes a condutas no trânsito.

No último dia da Semana Nacio­ nal do Trânsito, o BPTran realizou em Curitiba blitzes educativas em 10 pontos da cidade, locais com grande circulação de veículos e de pedestres nos bairros do Ca­ pão da Imbuia, Centro, Tarumã, Pinheirinho, Alto da XV, Uberaba, Prado Velho e Seminário. No inte­ rior do Estado, as unidades opera­ cionais da Polícia Militar e o Bata­ lhão de Polícia Rodoviária (BPRv), também fizeram a mesma ativi­ dade nos principais municípios. A ação encerrou os trabalhos da Semana Nacional de Trânsito no Estado.

Apesar de essas ações educativas receberem uma atenção especial em determinadas épocas do ano, a preocupação com a segurança nas vias é diária, lembrou Mauro Gil, do Observatório Nacional de Trânsito.

Por Manuela Barros Jornalista ASSESP *Fonte: Marcia Santos Jornalista PMPR

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SEGURANÇA À POPULAÇÃO DE

CURITIBA

Ação tem como objetivo reprimir crimes e intensificar a presença de equipes policiais, principalmente nos locais mais vitimados.

Desde o começo do ano vá­ rias operações estão sendo feitas semanalmente, com objetivos, horários e modali­ dades de policiamento dife­ rentes para reforçar a segu­ rança e desestabilizar os marginais na Capital Para­ naense.

Em agosto, por exemplo, fo­ ram colocadas em prática a Operação 100, a maior ope­ ração policial feita em Curiti­ ba, e as operações Tático Móvel. A população elogiou a sensação de segurança com a atuação e a presença efetiva da Polícia Militar.

Segundo o coronel Hudson Leôn­ cio Teixeira, comandante do 1º Comando Regional de Polícia Mi­ litar (1ºCRPM), as operações são montadas de acordo com o pla­ nejamento de cada batalhão que compõe o 1º Comando, com base no mapa do crime e em análises de estatística das ocor­ rências. “Ao fazer com que os batalhões trabalhem em conjun­ to, o resultado é mais efetivo e de melhor qualidade ao cidadão”, afirma o coronel.

A Operação Todos Por Um faz parte do planejamento do 1º CRPM, que tem redobrado as ati­ vidades de prevenção e a pre­ sença em toda a cidade com operações específicas, de acordo com a necessidade de cada re­ gião. A operação aconteceu na terça­feira (10/09), com início no Parque Cambuí no bairro Fazen­ dinha, na quinta­feira (12/09), com saída do Quartel do Co­ mando­Geral no Rebouças, e na sexta­feira (13/09), saindo do 13º

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Batalhão da PM, no bairro Novo Mundo.

Mais de 970 policiais e de 300 viaturas foram empre­ gadas na ação em to­ dos os bairros da cidade.

Participaram efetivos do 12º, 13º, 20º e 23º Batalhões da Polícia Militar, equipes de Radio­ patrulha, de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (Rocam). O Regi­ mento de Polícia Montada (RP­ Mon) também esteve em pontos estratégicos da cidade, assim co­ mo a Companhia Tático de Trân­ sito (Cotamotran) do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), com blitzes e operações para flagrar crimes de trânsito.

Ao todo, na Operação Todos por Um, os policiais abordaram 2.804 pessoas, prenderam 31 (13 em fla­ grante), além de cumprirem 11 Mandados de Prisão e confeccio­ narem 26 Termos Circunstancia­ dos. Foram abordados 1.011 veí­ culos, destes 84 acabaram apre­ endidos por irregularidades e, ao todo, foram lavrados 302 Autos de Infração de Trânsito. A Operação resultou, também, na apreensão de pouco mais de um quilo de cocaína e cerca de meio quilo de maconha.

Segundo a Secretaria de Segu­ rança Pública do Paraná (SESP), no primeiro semestre deste ano, ocorreram 18.731 casos de furtos e

Foto: SESP-PR

POLICIA MILITAR

40 OPERAÇÃO “TODOS POR UM” LEVA MAIS

10.464 de roubos em toda a capi­ tal. Comparando comAlves o ano Foto: Arnaldo / ANPrpas­ sado, são 3.534 furtos e 2.730 rou­ bos a menos. Mais de 60 dos 75 bairros de Curitiba apresentaram queda tanto em furto como em roubo.

Segundo o comandante da Ope­ ração, tenente­coronel Marcos Sperka, que também é Coman­ dante do 23º Batalhão, o objetivo é reduzir ainda mais os índices de ocorrências, com integrantes de serviço de inteligência fazendo buscas, verificando questões rela­ cionadas ao tráfico de drogas.

Ações serão desencadeadas em toda Curitiba, com o envolvimen­ to de policiais no sentido de faze­ rem abordagens para retirar de circulação pessoas que estejam praticando algum ato ilícito penal ou que sejam procuradas pela Justiça.

“Mais importante que os números é aquilo que nós não percebe­ mos, ou seja, o crime que nós evi­ tamos com o patrulhamento", destacou o Coronel Hudson.

Por Manuela Barros Jornalista ASSESP

Fonte: SESP, AEN, Polícia Militar­PR

AGROPECUÁRIA PICUÁ

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20 policiais civis vão poder estar adquirindo formação como operador aerotático. arma curta.

As aulas têm iní­ cio no dia 4 de novembro deste ano e terminam no dia 23 de de­ zembro de 2019.

O curso é intensi­ vo e tem regime de internato.

Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) é a pioneira em ofere­ cer o curso de pós­ graduação em Operações Aéreas de Segurança Pú­ blica do Brasil. Para ingressar no curso, o policial deverá ter (entre outros re­ quisitos) diploma de nível superior, estar atualmente no regular exercício de suas funções, ser considera­ do apto em 10 provas de teste de aptidão física (TAF) e um exame de aptidão específica. “É a primeira pós­graduação do Brasil, em que os policiais formados terão diploma. O curso tem carga horária de mais de 500 horas”, informou o delegado Renato Coelho. Em outros estados, os policiais têm oportunidade de fazer apenas cursos técnicos na área. O cur­ so é reconhecido pela Secre­ taria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Coelho explica que o opera­ dor aerotático tem importante papel nas ações policiais aére­ as. O operador é responsável por fazer a segurança da ae­ ronave e auxiliar o piloto em pousos e decolagens. É o

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‘olho’ do piloto. Além disso, ele faz o resgate de vítimas”, disse o delegado.

A seleção dos candidatos será presidida pelo Grupo de Ope­ rações Aéreas e supervisiona­ da pela Escola Superior de Po­ lícia Civil. Eles serão submetidos às provas do teste físico, que envolvem: barra fixa, flexão de braços, abdominal remador, natação (nado crawl) 600 me­ tros, natação de 200 metros; corrida rústica de oito quilôme­ tros, subida vertical no cabo de cinco metros com o auxílio das pernas, apneia horizontal de 15 metros, flutuação verti­ cal com traje de banho e ca­ miseta por 30 minutos; e salto de plataforma de 10 metros. A aprovação no TAF levará o candidato para o exame de aptidão específica de tiro com

Por Polícia Civil do Paraná

OPERAÇÕES AÉREAS

PCPR OFERECE O PRIMEIRO CURSO DE 41 PÓS­GRADUAÇÃO EM OPERAÇÕES AÉREAS DO BRASIL

PM TEM A 1ª MULHER COPILOTO E COORDE­ NADORA DO BPMOA A tenente Maite Baldan Deli­ berador Budne fez o primeiro voo nesta função, na Capital.

Segundo ela, foram 2 anos de muito estudo e preparação.

Durante o período de instru­ ção, a tenente passou por uma longa formação teórica e práti­ ca, com várias horas de instru­ ções em aeronaves de menor porte, cumprindo requisitos em manobras e voos técnicos es­ pecializados.

Maite está na Polícia Militar desde 2008 e em 2016 entrou para o BPMOA.

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SUPER­HERÓIS

PROFISSIONAL DESTAQUE

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DE FARDAS

Admiração e gratidão definem!

Domingo à noite, Pontal do Paraná, o 190 é acio­ nado com um pedido ur­ gente de socorro feito por um pai, pois seu bebê de apenas 6 meses de idade havia engolido um objeto e não conseguia respirar.

aconteceu em Apucarana.

Desta vez o bebê capturou to­ da a atenção dos presentes na solenidade de formatura do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), on­ de cerca de 1.350 alunos se formavam.

Imediatamente uma equi­ pe da Polícia Militar se deslocou até a casa da família. A criança estava com coloração arroxeada por falta de oxigenação.

Uma equipe do SAMU também foi solicitada.

O evento transcorria normal­ mente quando policiais milita­ res que estavam nas laterais do ginásio, perceberam que um bebê estava passando mal Fotos: Meio Dia Paraná (G1 ) no colo da mãe após mamar.

O 1º Tenente Mauricio Batista Dubas, estava participando da solenidade na mesa diretiva, representando o Comando do 11º Grupamento de Bombeiros e rapidamente foi chamado.

Os pais, em situação de pânico, entregaram rapi­ damente o bebê aos poli­ ciais. Os mesmos chega­ ram a fazer as primeiras mano­ bras de desobstrução das vias aéreas mas, devido a gravida­ de do caso, decidiram embar­ car com o menino e o pai na viatura para o Pronto Socorro mais próximo.

Segundo a Assessoria do 9º Batalhão, local de lotação dos policiais, um deles seguia com o bebê no colo, executando a manobra de Heimlich, quando o pequeno expeliu o objeto esférico no banco da viatura.

Graças ao procedimento, o bebê começou a chorar e voltou a respirar normalmente.

Foto Ilustração

raros no Estado. Em Ibiporã, norte do Estado, também nes­ te mês, um bebê recém­nasci­ do engasgou com o leite ma­ terno. A mãe ligou para o 190 pedindo socorro, e informou que ele já estava sem respirar.

No Pronto Socorro, fez exames de rotina para confirmar que tudo não passou de um susto.

Policiais militares do 5º BPM fo­ ram até o local e iniciaram os procedimentos de desobstru­ ção das vias aéreas. Logo a criança voltou a respirar. O Serviço Integrado de Atendi­ mento ao Trauma em Emer­ gência (SIATE) também foi aci­ onado e prestou os primeiros socorros. Mãe e filho foram en­ caminhados ao hospital para exames de rotina.

Casos como este não tem sido

Situação semelhante também

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O bombeiro iniciou as mano­ bras para desobstrução das vi­ as aéreas do bebê e causou uma comoção muito grande nas crianças presentes, que já têm uma admiração muito grande pelos bombeiros, com o salvamento.

A cerimônia era especial para o Tenente Dubas pelo fato de estar em sua última missão co­ mo militar do 11º Grupamento de Bombeiros (ele passará a atuar no 1º Grupamento, em Curitiba), mas se tornou ainda mais significativa pela sua últi­ ma ocorrência atendida na ci­ dade de Apucarana.

Manuela Barros Jornalista ASSESP

Fontes: Folha do Litoral Comunicação Social do 11º Assessoria do 9.º BPM

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Curitiba e Região Metropolitana

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