CONVERGÊNCIA PARTIDÁRIA E BASE PARLAMENTAR: O COMPORTAMENTO DOS PARTIDOS NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS ENTRE 1995 E 20051
CONVERGÊNCIA PARTIDÁRIA E BASE PARLAMENTAR: O COMPORTAMENTO DOS PARTIDOS NA ALMG ENTRE 1995 E 2005
FELIPE NUNES*
*Mestrando em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais e Pesquisador do Centro de Estudos Legislativos do Departamento de Ciência Política da UFMG (CEL-DCP)
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Este artigo é um dos resultados da monografia exigida como requisito parcial para conclusão do meu curso de graduação em Ciências Sociais pela UFMG no ano de 2006. Um agradecimento especial é devido a Carlos Ranulfo, Fátima Anastasia, Magna Inácio, Guilherme Alberto Rodrigues e Thiago Silame, que contribuíram significativamente para o aprimoramento deste trabalho. Erros e omissões, contudo, são de minha inteira responsabilidade.
Resumo Este artigo analisa o comportamento dos partidos no interior da Assembléia Legislativa de Minas Gerais na relação com o governador do Estado. O principal argumento é que a dinâmica de funcionamento da Casa segue o padrão encontrado na Câmara dos Deputados, ou seja, centralização decisória com alta coesão partidária e expressivos graus de apoio à agenda do Executivo. Mais interessante é observar que a oposição, em votações nominais “custosas”, não se comporta como esperado. Palavras-chave: Partidos, relação política, Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais
Abstract This paper explores the parties’ behavior inside of the Minas Gerais Legislative. The main argument is that the pattern observed in this Legislative is very similar if compared Cad. Esc. Legisl., Belo Horizonte, v. 10, nº 15, p. 83-130, jan./dez. 2008
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