nº 9

Page 1

Crónica trimestral de la ciudad de Valdepeñas de Jaén ASOCIACION CULTURAL "LUGIA" AÑO 11I

N.' 9

Abril· Maya· Junio 1987

,1

~, ,

,., .

"- ....


Caja dg Ahorros dg "onda Fundada en 1909

TENEMOS PARA USTED UN A LINEA DE CREDIT O ESPECIAL PAR A

\TEN -

ClO NES A LA FAMILIA, A UN TIPO DE INTERES PREFERENCIAL Solicite su tarjeta C. A. R. en nu estras oficinas

~

De Cré dito De Compr as De Cajero

S E LO PONEMOS FACIL A NUESTROS CLI ENT ES

Oficinas en Valdepeñ as de Jaén CALLE REAL, 10 Teléfono 310525


ESPECIALIDAD EH: • CllU LET AS

·CHORIZO f

CARNICERIA

• SALCHICHÓN • JAMONES

"MOlINA"

TELEFONO el FA RJ AS 6 Y ABASTo S 1

310058

VALDEPEÑAS

DE

JA EN

Schweppes,

- VIN OS

-tERVEZAS

EL AGUILA

RUMOROSO

-PEPSI-COLA

DISTRIBUIDOR 1 PLAZA DEL EUDO ;2.

JUAN F. · ESPINOSA ESTEPA

, V ALDEPE/lAS DE JAEN

TFNo.310063.


e/SANTA ANA,29-TL.31DD44 Valdepeñas Dc Jaén

DISCOTECA «ESCORPION"

LA MEJOR MÚSICA PARA LA

BAR '·CASA PEPE"'

GENTE JOVEN

ESPECIALIDAD EN GAMBAS y

lAPAS VARIADAS

AVENIDA DE GRANADA N" 20

(310242)

1


~umario P ....gs . Eli 1TORIAL • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • . . • • • • • • • • • • • • •

A

RECUERDOS VALDEPEOEROS - Yac imientos valdepeñeros : CARI3OilllOS (1) . (José L. Padilla Extreller a y Jos é J . Arnenteros J i.Jréne z )... . . . ... . .. . . . .. ... ... .... .. . .. . .. ... . . 5 - cróruca de un año (1.887) . . . . .. .... . ... . . .... ..... .. ... . . ..... ...... . 13 - Datos sobre e l obispo DE 18 - Pleito entre la vi l la de Valdepeñas y la ciudad de Jaén (1I l ••• •• • ••• 20

MELO

PORTUGAL.. .............................

NUESTRA P ATRI A CHICA - Platos populares lAna Anguita Infante y J osefina Ruiz Peña) . ...... ... - Folklore valde peñero (Vicente Escabias Infantes)...... .. ...... ... . . .. - Resumen pluviométrico (Francisco Martínez Torres) •• • • • • • • •• • • • • • • • • • • - Tradiciones populares valdepeñeras •••• •••••• .• • •• ••••• • •• .• • • •• • •• • • • - Bodas de antaño (Guadalupe Nieto Aceituno) ••••• •• • • • • •• •• • •• •• • •••••• - Movimiento demogr1l.fi co • •• • • • • ••• • • • • •• • •• •• • • • • • • • • •••• • • ••• • • ••••••• - Val depeñeros con histor i a : Francisco Martas "RAMALES" (Juan Infante Martjl~ez) • • • •• • • • • • •• •• • •• ••• • •• • •• • • • • • • •••• •• •• • ••••• •• ••••• • •• • •• • ACT UAL I DAD VALDEPEOERA El "Sidoro· y la "Nas tas ia" tras la ruta perdida {Erniliano Herrera Redondo) •• • •••••• ••••• ••• •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •• •• • • • ••• • • •••• • • • •• •• • • - Elecciones-87 (Juan Manuel Martas Escabias) ••••••• •••••• • .• ••• ••• •••• - Concurso de Poes!a de la Biblioteca PGblica Municipal. .. ... .. . . ... ... - semana CUltural (Hogar del Pensionista) . .. .. ... .. . . .. . .. . . .. . . ... . .. . - Noticias breves •• •••• •• • • • • • • •••• •• •••••• • •••• • ••• • •• • • •• • ••• •• •• • •• •

22 23 25 26 27 30 32

38 43 46 50 56

CON NOMBRE P ROP I O - Tierra de g i gantes (Luis Caballero Pozo) • ••• • • ••• ••• ••.• •• • ••• ••••• • • 6 4 - Semana santa valdepeñera (Juan Mart1nez Rojas) • ••• •••• • • • ••• •• ••••• •• 66 SECCI ON ABI ERTA - La danza (Miguel Moreno Jara ) • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • - Cr6nica de la Rcxrería-87 y recuerdos de otras (Angel Lugue Pardo) . .. . - Libertad de expresi6n• •• para las a guas (Roger Milla Ruiz) . ... . . . .. .. - Biblioteca PGblica Municipal (Juan Manuel Amate Molina ) • • • • • • •• • • • • • •

"LUGIA~ •

- - "

eRlNlCA TRIMESTRAL DE L1I CIUDAD DE VAlDEPEAAS DE

AOO:

71 75 80 83

J~ .

llI. NOMEro IX . ABRIL-MAYO-VUNlO (1 . 987 )

DI RECTOR : Juan Infante Martínez. DI S EOO Y COMPOSIC ION: Angel Infante Martínez . CONSEJO DE REDACCION: Emiliano P. Herrera Redondo . Josá Marchal Molina. Domingo Molina Fuentes. Josá Luis Padilla Ex trenera . Rafael Rivilla Jord1\n y Ram5n Ortega Guerrero. IMPRIME: Copi - Servic

~-

«m)

(JAgN) • DEPOS ITO LEGAL : J- 21 9 - 1. 985 .

EDITA: Asociaci6n CUltural 2LUGlA" . Bahondillo. 41.- Valdepefias de Jaén. P RESIDENTE :

Serafín Parra Delgado. (Lugia no hace necesa riamente s uyos l os criterio¡¡ y opiniones de los artículos firmados) .


--- (!Ebitoria l

" Lug i a " sigue c r e c i e n d o . Nues tra Cr ó n i c a ya h a a lc a n z ad o un a t i ra da d e 250 e je mpl a re s y cada vez son más lo s v a l de p e ñe r o s q u e , e n e st a s

tJáy i n a s

I

e nc u en t r a n una puerta a bie rt a qu e l e s pon en en co ntacto

COI

sus ra í ce s , s u h is to r i a y s u cu ltura . Ca d a ve z , ta mb ién, es may o r e l n ün.e r o d e pe rsonas qu e , COIl s u s

c~

la bora c i o n e s , están l o gr a nd o q ue n u e s t ra Cr ó n ica lIlejore núme r o a nú l ile rD .

Gr a c i a s

t o dos .

a

Co n s i d e r a mo s que l a re cu p e r a c i 6 n de n ue s tr a s f ies t as t r a di c i o n a les , e l f o me nt o d e activ i d a d e s de t ipo cu ltura l y l a r e a l i z a c i 6 rl de es ta Cr ó n i c a es t a rea d e tod os: soc i os , colabora dor es, sus cri p t or e s f .i r ma s c o rne r c í.a e s , í

Ayun t am i en t o y d eruá s órgan os públicos y p r i va -

dos d eben aun ar esfu e r z o s p ar a l a consecució n d e es to s o bj etiv o s .

A f inales del mes de a g o s t o queremos cel e bra r , al i lJ u a l qu e ya hi · c Ln o s e l a ño an t eri or , u n a fi e sta de conv ve nc a e nt re v a Ld e peñe r o s í

y

í

las p e r son a s qu e e n e stos d ía s no s vi s i t a n . El p r óx i mo d í a 28 de agos t o s e c e l e b r a r á u n a cena -homenaje en

h~

na r de d on Juan Na r t í n e z Roja s, c on mot i vo de s u e l e cci ó n c o mo " So -

ci o de Ho no r " d e nue st ra Asoc i ac ión . Desd e e sta s p ág i n as que re mos ' i , v itar a tod os a quel l as p er sona s i n t e r e s a d a s e n es te acto . De est a f o rma que r e mos d a r me re c i do r e c onoci mi e n t o a su de staca da la b o r en f av o r de la cu ltur a v al d e p e fter a .

As o ci a ci ó n Cu l t u r a l

*+ * +*+ *+ * + * +*+ * + * + *

ll L

U G 1 A

I1


l\ccucrbos

~n.lbcpcñcros

Yacimientos valdepeñeros : CARBONEROS ( 1 ~ P AR TE) Siguiendo con nues tros e studi o s arq ueo16gicos e intentando c umpli r nues t r o ob j e t i vo de demo s t rar que Valdepeñas de J a €n t i ene yacimien t os tan importantes como otros lugares de la provincia, a l os que se

les ha dado gran fama , hoy llegamos al yacimiento de CARBONEROS . Que r e mo s aclarar que nuestros trabaj os se basan en torno a

frag me~

t os de restos arqueo16gicos encontrados en diferentes lugares y que ,

a veces, estos trozos no d an la visi6n compl eta de objetos a los que nosotros, con gran paciencia, es fuerzo y v o l u n t a d , reconstr uimos, s a -

c a ndo unas conclus iones de estudios real izados por especialistas en la ma t e r i a .

Si t u ac i6n El cerro d e l Ca s t i ll ejo es tá si tuado a uno s 3 kms . aprox imadamen-

te de Valdepeñas d e Jaén, yendo por e l carril de la Fres -

nedilla . en e l lu g ar llamado "Carb o nercs N

,

a l a altu-

r a d el Co rt i jo d e l os Chica, y a unos 5 0 0 metros de dicho cort i j o, por el ca mino de l a s Lo ma s, exist iendo vario s abrigos natural es DeL

e n ese lugar.

5


Entre los abrigos naturales d e sta can, d entro d el cerr o de l Ca s tillejo,

la llamada ·Cueva del Barca l!

(p ara muchos s u ve rdade ro nombre

e s e l de "Cueva del Balc6n", por la s v i s tas y acant i lados t a n prec iQ. s os que s e divisan; para otros , su nombre del "Barc o" viene por tener el abrigo e s a forma), en la q ue cre e mos pudo haber habido restos,

p~

ro no hemos encontrado ninguno, y que· está situada a uno s 3 0 metros

de altura del Abrigo Inferior ; y e l Abrigo I nf er i or d e Carbonero s, fruto de nuestro trabajo al encontrarnos restos de culturas argárica , ibérica y .irabe.

(VEVR OEl.. BRRCO

)

PlRJlTR ;

R13IÜ~o INFERioR

D~ CRRBOWlROS

6


Material : . Piedra caliz a p lana con una cara mรกs lisa que la otra.

Mo l i n o de rodillo .

De entre los muchos r e stos

ib~ri cos

que h ay e n e l Abrigo Inferior

d e carboneros podemos c itar : una vas ija y varios fragmentos de objetos cerรก.micos.

Materi al: Arcilla. Cocci6n: Fuego cerrado. Color: Amarillento. Dibujos en rojo de almagra ( ce r ~ m i c a

pintada y n o in-

c i sa ) .

Por Glti mo, entre l o s r e s t o s รก.r abes, destacaremos: v ar i a s oll as o puchero s, vari os rec i p i e nt e s grandes o c a z ue l a s y varios c รกntaros .

9


~

1 <

>

AOm.

RLZRDO; RSR./G.oJNFERioR DE CIIIIBO),fé/!OS

~

En tre los restos argár ícos encon t rad o s destacan : una cazue la , u n

cuenc o y parte de un molino argárico.

"'

2''''''.

.,..) Ma t e r ia l: Arcilla. Cocción: Fuego abierto .

Color: Rojizo . Sin decoración alguna .

~

25",.

1 '" f

--4

¡:~r'}~:l~f: ~{¡ .. ... ~ '

.

;

-.,. .- ~{

Material: Arcilla . Co c c ión: Fuego ab i erto.

Co l o r : Negro (cerámica "

1

q u e ma d a ) • Sin decorac ión .

( V[fIC O

r. ~

RRGRRIC O

8


Hateria l : .Piedra caliz a pl a na con una c ara más lisa que la otra .

•. ~ MO liÑO RRGRRICO

Mo l i n o de rodillo.

De ent r e l os muc hos restos ibéric o s q ue hay en e l Abrigo Inf e ri or de carbo nero s podemos c i tar : una v a si j a y varios fragmentos de o bjetos c erámicos.

(

$0'\. --~

Material: Arcil la. Cocci6n: Fuego cerrado. Co lor : Amarillento. Dibujos e n rojo d e al magra lce r&mica pintada y n o inc isa ) .

VRsiJ R

Por último , e nt r e l o s r e s t o s á rabes , destacaremos: v arias ollas o pucheros, v a r ios rec i p i e n t e s grandes o c a z ue l a s y varios c á n taro s

a

9


1

Ma t e ri a l: Ar c i l l a. Cocc ión : Fu eg o c e r rado .

Col or: Ve rde. Si n decoraci6n .

1

Ce r ~ m i c a

_ -- --30OM .

vidriada .

-+ Material: Arcilla. Cocción: Fuego c errado. Color: Marrón o s curo . Si n d ecoraci6n . Cerámica vidri ada .

~---i.¡ o""'.-~___;}

Material: Arcilla. Cocci6n : Fue go c errado .

Color : Amarill ento . Sin d eco rac ión .

~ :::,-~ :..>l /~ '"'""" -;'>.,~.,: ;,t. ¿;í CRNTRRO H¡¿RBE

10


~

C

o N C L U S ION E S

El Abrigo Inferior de Carboneros , en el Ce r r o del Castillejo, ha sido -segGn nuestro parecer- un habitáculo natural a través del tiem po, e scalonándose l os restos segGn la cultura que l o ha habi tado. Posiblemente no haya servido de vivienda habitual, sino c omo pro tección ante temporales , paso de ganaderos trashumantes e, incl uso,

lugar de d e f e n s a por la posici6n elevada, inaccesible y estratégica que tiene, pues , puede observar sin ser visto y está a cierta

dista~

cia d el poblado que existe en el Vado de Carboneros. Es e s pectacular c6mo se repiten los restos arg&ricos en este lu.g a r , igual que en el Castel16n, y en su cronologí a , a l no e sta r deter mi n a da , podemos incluirlos en un Argar B (a lrededores d e l a se -

gu nda mitad del s i gl o XVI I a .C. hasta el s iglo VII I a. C.). La cer&mi ca encontrada demue str a tene r una afinidad agríco l a t a nt o po r s u f o r ma , con b o c as a nchas , como por la parte de l molino a r g á rico . No hemos encontrado r e sto s humanos en el Abr igo I nf erio r, a unque es indudabl e q ue pudo h abe r los, y que el p a s o d e o t r as cultura s ha hecho serv ir a esta c u e v a natura l d e cob ijo n ada más. En los r e stos

ib~r icos

de l Abr igo Inf e r i or lo pri mero que podernos

observar es la uti l ización de l t orno , con u n barro más de l i c ado, cap az de tor n earse y modelars e c on más f l exibi l i d a d ; e l b a r r o tiene

p~

r edes delgadas. La cer á mi c a

i b~rica

encontrada tiene a rcilla clara o amari llenta

y d e t e x tur a porosa. Su particularidad es que ya no utilizan l o s

ib~

r o s l a c e r á mi c a con ornamentación incisa , sino que la ornamentación es de ··ce r á mi c a pintada", es d ec ir, pintan a base de ó xidos de hie-

r r o s obre el fondo liso · o cub ierto con una capa d e engo b e claro o de pintura b lanca, que al c o c e r tomaba un color vinoso. Los t e ma s decorativos encontrados son l!neas , bandas, semic!rculos, cuartos de c!rculos

conc~ntricos

y d ecoraci6n vege tal , como las

hojas de la vasija encontrada . Resumiendo, el conjunto c erámic o ibér i co encont rado e n di cho abrí

go e st& d entro de la cer&mica mejor c o c i d a y con to r n o m& s r&pido que las é poca s an t er iores, haciéndono s pen s a r en una "i ndustrialización"

11


del produc to ahora m&s comerciabl e a cons e cue ncia de una may or d emanda. Todo ello c oin c i d e con el aume nto d e l a c e rá mi c a §tica

~E

tada y , e n muchos casos, i mitad a por los i ber o s. No p odemos fechar estos r e sto s , si n ba se s e s t ra tig ráf icas suf icientes, pero por l o s trabajos

r e ali~a do s

e n las Casilla s de Ma rtos ,

Fuensan ta d e Martas, el Alamillo, etc., nos trae una fechaci6n en t orno al siglo V a.C. y 111 a .C ., c o incidente esta última fecha con la Segunda Guerr a PGn ica , d u ra nte la c ual s e utilizaron muchos z ami e n t o s d e gran imp o rtancia Por ú l t i mo, d e l o s res t o s

empl~

estrat~gica. ~rabes

e ncontrados e n el Abrigo Infe -

rior hay que r e conoce r que este asentamiento &rabe puede coincidir ib~ r ico

con e l a sentami e n t o

o romano , ya que pud o servi r d e a c a mp a -

da en el f inal de etapa de un i tinera rio; clave

e st rat~g i c o ,

tambi~n

p udo s ervir d e en

favorab l e pa ra l a d e f e ns a del territorio o vig i-

lancia d e l camino e n t r e

J a ~n

y Gr a n a da e , inclus o , a l c a lor d e las

t ran sacci one s come rciales de un z o c o r u ral cIclico. SegG. n s e mues tra en la o Ll a . á ra be encontrad a e n e l Abr igo Infe r i o r se da lo caracterIstico d e los alf a r es á r a be s , c o mo e s e l · v i dr iado · tra n sparente que le permi t i6 c r e ar u n a

c er~mi ca

po l i c r oma da

d e super f i c i e bri llante, cuyo r e p ertorio decora t i v o e stuv o cons t i t u i do d esde e l siglo X al XII d.C. p or mot i vos f lora le s . La s

d em~ s

p i e z as d e mues tran la composici6n econ6mica y

social~~

be en Carbone r o s , que e starIa formada por agricu ltores y ganaderos; la cazue la y el c ántaro pertenecerIan a una fam ilia árabe para su al.!. mentaci6n e inc l u s o l a con s e r v a c i 6 n de lIquidas , como pudieron ser el agua o el

ace~te;

l as asas son piezas cerámicas de

transporte,si~

viendo como necesidad y e l e me n t o práctico a los continuos d esplazamientos d e lugar que d i c ha poblaci6n tuvo que realizar.

J o s é Luis PADILLA EXTREMERA y José Javi er ARMENTEROS JIMENEZ .

~-


Crónica de un año: "1.BB7"

CIEN AROS HACE QUE••• E N E R

*

o

El 2 de enero el Ayuntamiento Constitucional de Valdepeñas de

Jaén procedió a la elaboración de las listas electorales para concejales, a propuesta de su alcalde don Pedro de l Moral Escabias, y certificado por el señor secretario, don Laureano Luna Romero. • El presupuesto del Ayuntamiento para el mes de enero ascendi6 a 7 .135 pesetas, repartidas en 11 capitulos.

*

A propuesta del médico titular de Valdepe ñas, don Enrique Ra-

rnirez Duro, y en sesi6n extraordinar ia celebrada el dra 4 de e ner o,

el Ayuntamiento debatió y aprobó el envio a Paris, al Hospital de Hi drófobos, de d os vecinos de nuestro pueblo, que habian sido

mordi~

dos por un perro rabioso . Se acord6 sufragar los gastos de envio en tre el Ayuntamiento y la Diputaci6n Provincial, ascendiendo a un t o

tal de 2.355 ptas . A es tos dos vec inos, don Juan José Rivilla Fuentes y don Mi g ue l Castro Torres,les fue aplicada la vacuna de reciente de scub r i mi en to

(en 1. 8 81 ) del eminente médico francés PASTEUR, que s e venia

apl~ :

do en seres humanos desde 1.885.

13


* El presupuesto d el Ay unta mi e nto p a r a el mes de f ebr e ro asce nd i ó a 7.835 pesetas. F E B R E R O

* Por el Pleno del Ayuntami ento s e procedi6 el 6 de f ebrero al

no~

bramiento de la Junta de Tal la de mozos p ar a d e c lar arlos sol dado s. Tras amplio debate, deb ido a l as i ncopa t i bi l idades d e al g u n o s s eño res del Ayuntamiento por par e n t esco c o n algunos moz os, esta Junta fu e c omp ue s t a por :

- Don S i m6n Jim€nez Rama

- Don Agu s t í n Mo n tijano - Don

Andr ~s

Cas tro Mer i n o

- Don Mar iano Mar tínez Pa s c ua l - Don Juan

Cort~s

Castro

Hasta un total de 13 s eñores. Como peritos t alladores para la men s ur a de los mo z o s fu eron nom-

brados don Rafael Peinado Gonz&l e z y don Eusebio Infante Macía.

*

Se hace pGblico el censo oficial de 1.887 en Val depeñas: 4.721

habitantes de hecho.

* El 20 de febrero se acuerda cambiar las tuberias antiguas de cOQ ducci6n de agua potable a la poblaci6n por otras de hierro.

* El 27 de febrero se otorga a don Manuel Mesa .y Avila la cobranz a de los impuestos municipales.

MA R Z O

* El 6 de marzo se aprueban l o s p r e s up ue s t o s p ara el mes en c urso, que a s c i e nden a 7.254

124

pes eta s.

* El 1 3 de marz o se comi si ona a d o n Laureano Luna Ro me r o, s e cre t a r i o d e l Ayuntamie n to , para el t r a sl a d o d e l o s qui ntos a l a capital d e la prov inc i a .

* El 20 de marz o s e ul ti ma e l c en so e l e c tor al par a futuras e le c cion e s y s e e xpo n e al p Gblic o p ara pos ib l es reclamaciones .

14


A B R 1 L

*

Se a prueba el presupuesto del actual mes de abri l, el d1a 3,par

un importe d e 9 .83 9 '24 ptas.

* El l O de abril se presenta una que ja al Ayuntamiento p o r el e xces o de ganado que pasta en la Dehesa de Ventisqueros, de estos Pro p i o s ; s e acuerda amonestar a l o s guardas para que mues t r en más cel o e n su trabajo • • Se pr e s e n t a un a solicitud por el farmacéuti co titular , don Tomás Ma r t í n e z , de que se aumente el presupuesto d e medicinas para l o s

p obr e s • • El 11 de a br i l se procede, en sesi 6n ext r a ordinaria , al repart o de l o s i mportes d el Imp u e s t o d e Co n s umo, tan g r avos o p a r a un

pu~

b l o c omo el nuestro y con t an pocos r e c ur sos. La s e species s uj etas al I mp u e sto d el Consumo eran las s i gui e ntes :

CUPO SE9ALADO Kil o s Li tros - Ca rne de h ebra • •. ••• ••••• •

3 5.646

- Ca rne d e c erdo ••••••••••••

17 .8 2 3

- Ace ite s d e tod as c la ses • . .

53.469

- Aguard ient e a l coho l • •••. • •

16 .041

- Vinos de t o das c lases • .• : .

334.183

- J a b 6 n •• •• • •• • • • •• • •• • •••• •

21. 700

- Car b6n • .• • •• • • • • •• •• .• • •• •

445.578

- Vina gre • • • • •• • •• • • • ••• • • ••

-

Pes cad os ••• • •• • • • •• • •• • • • •

2.674 15.598

- Arroz , garbanzos y sus ha-

r inas

..

64.163

- Trigo y sus harinas

.

417.061

- Cebada , centeno, maíz

.

42 3 . 299

- Demás granos y l egumbr es ••

20 0 .510

De es t os p r o d u c t o s s e p a g a b a n en impuestos un t otal d e 2 7 .963 '67 pesetas. siendo e l mayor c ontribuyente del pueblo don Luis Caballer o .

15


* El 1 2 de ab ril publica el Boletín Of icial de l a provinci a la c o nvocator i a par a renovar l a mi tad d e l o s conc ej al e s pa ra e l pró x i mo dia pr ime ro y s iguie nte d e l mes de mayo .

* Deb i do a l mal e star popular por la grave s ituaci6n de l a cla se j ornalera, el Ayunta mi ento, e n s esión ext r a o r d i n a r i a ce lebrad a e l

día 25 d e abril, a c uerda comen zar l as o b r as de condu c ció n d e l agu a

p o t a b l e por las vías pGblicas . S e acuerda abrir una zanja de 6 5 cm . d e a ncha y 1 m. de p rofun-

didad, que se pagar& s egGn l a s dif icultades d el t erreno. También se a c ue rda , para dar m&s trabajo a los jornaleros, comen

zar las obras de construcci6n del dep6s ito de a g ua y del ma t a de r o

muni cipa l . M A Y O

*

Composici6n del nue v o Ayuntami ento Constituciona l surgido de

las eleccion es del 1 de may o : - Alcalde-presid ente •.• •• • •• Don Pedro del Moral Es c abias. - 10 teniente de alcalde •••• Don Pablo Peñalver Pe inado . - 20 - 30

• •

Don Manuel Mesa Avila •

Don Toribio Vil lar Ca stro •

- Co n c e j a l e s ••• ••• ••••• •••• • Don Sim6n Ji ménez Ra ma . Don Antonio Martos Parra. Don Aguedo Martínez Ma r t ín e z . Don Nica sio Le ndínez Mora.

Don Antonio Ques ada Co r t és .

Don Crist6bal Ro d r í guez Martín. Don Ma nue l Galán Escab i a s . Don Gabri el Me s a Ex tre me r a . Don Miguel Gutiér r ez ser rano.

Don Matías Mar t ínez Gonzá lez . Como a l c al d e s de ba rrio, y de ent re sus vec inos , fueron elegidos : - Plaz a .. • •. •...... • • • . Don Carlos Mesa Escab ias.

-

-

S . BIas •• •••• ••• •••• • Don Antonio Escabias Castro . Ej ido • •• ••• •• •••• • ••• Don Francisco Martas Cas tro . Pat!n • • • • • • •• • • •• • •• • Don Franc isco Peña Ru b io s. Sierra ••.•• .•••••• • •• Don José Caño Cuenc a.

16


* El 1 de mayo se aprueba e l pr e s u pues t o para dicho me s, por un impor te d e 6.519'2 4 ptas •

* Toma posesi6n el 29 de mayo el ar rendatar i o d e la Dehesa d e l o, Ve n t i s q u e r o s , don Sim6n Valderas Mora, s iendo fiador en e l contrato

con e l Ay untamiento don Ram6n Ga rcla Mo n t e ro .

* Por orden del Gobierno Civi l s e d ispone la rotulaci6n y numera ci6n de las calles del pueblo con arreg lo a sus limites naturales. Aparecer~n

nombres como Gran

Capit~ n ,

Reyes Cat61icos, Carlos V, cal

der6n de la Barca , etc., actualmente desaparecidos. J

U N 1 O

* El 5 de junio se aprueba el presupuesto para el mes en curso, que como es el Ultimo del año econ6mico corresponde al resto que

~

da sin distribuir, por un importe de 4.963'65 ptas.

* Se comunica que se encuentran en la estaci6n de ferrocarril dt Ja~n

los tubos para la conducci6n del agua , que han sido adquirido!

a la Casa Balaciant Hermanos, de Barcelona. Se acuerda su traslado a Valdepeñas a lomos de mulas.

* Asimismo, se acuerda contratar a una persona experta en la colocaci6n de los tubos de agua. Esta persona ha sido ofrecida por la casa a la que se han adquirido los tubos de agua.

*

Don Matias Martinez

Gonz~lez,

concejal y primer teniente de al

calde, present6 su dimisi6n el 12 de junio y le fue aceptada por h a ber sido nombrado Juez Municipal para el trienio 1 . 8 8 7- 8 9 y ser los cargos incompatibles.

+*+* + *+* + *+ * + * +

B 1 B L 1 O G R A F 1 A +

Libro Ca p itu lar de Actas de Ses i o ne s . - Ayu ntamient o de Va l de peña s de

J a ~ n.

1.88 7

Cont inuar~ •

••

17


Datos s obre el obispo MELO DE PORTUGAL Al g una s v eces nos habremos preguntado e l porqué de los nomb res de II

c a l l e Obi s p o" y "paseo del Obispo". Esto se debe a l a pro longada es

tanc ia de d on Fra y Diego Melo de Po rtugal, obispo de Jaén, en nuestr a c i udad . A continuaci6n presentamos algunos datos sobre

~l.

DON FRAY DIEGO MELO DE PORTUGAL (1.795-1.816) Era religioso de la Orden de San Agustín y fue presentado para

ob~

po d e Osma, diócesis que rigi6 muy pocos meses, siendo pres e ntado e n

e l a ño 1.975 para la di6cesis jiennense que rigi6 20 a ños. Se dice que por disensiones con el cabildo catedral icio habitó ca

s i todo el tie mpo de su episcopado en la finca que la Mi t ra pose ía en el p ueb l o de Vald epeñas de Jaén, en la que construy6 ca sa-p alacio . Fue, por todo ello, un gran protector de la iglesia parroquial de Va ldepeñ a s , a la que dot6 espléndidamente de ornamentos y v asos

s ag r ~

dos que aGn pueden admirarse. La s i t u a c i 6 n política de la naci6n, d ebida a la invas i6n fra n cesa y d o minaci6n de las tropas napoleónicas e n

Ja~n

d esde el 23 de e ne r o

de 1. 810 al mes de septiembre de 1.812, mo t i v a r o n que e l prelado ro 'P.i siera volver a

Ja~n,

aun cuando ya e s t a b a n li mad a s la s d if er e nci a s

qE

h ubo con el cabildo catedralicio. Se refiere la sabrosa

an~cdota

que cuando el rey · intru s o, J o sé 1,

h erma no de Napole6n Bonaparte, visit6 Jaén a finales de marz o d e 1 81 2, envió r ecado al o bis p o , y a muy a n c i ano, p ara q ue v in iese a J a é n, pues é l no ven f a a otra cosa si no a conc eder l e mercedes, a lo cual el anciano y patr i 6tic o obi spo c o ntes t 6 a l o s emi sar ios , que seguramente se r Ian los ll a mado s "afrancesa d o s " : "Pu e s dec id le a ese i n s e n s a t o qu e se marche d e Jaé n por d ond e ha venido . Que yo no reconozco más r e y qe a Fer nando VI I " .

Mu r i6 en Va ldepeñas el d ía 14 de ener o de 1. 816. El cadá ve r , tr a sl adad o e n la s artol a s de una pacIf ica mula (aú n no

había carre tera de Va l d e p e ñ a s a J a é n ) fu e recibid o p o r el cab i ldo c a tedralic io , un i v e r s i d a d de ,c u r a s párrocos y sacerdotes d iocesa nos ,

a~

"d a d e s c iv i les y militares y u n gran gent ío d e la ci udad y pue b los

18


comarcanos de la d i 6 c e s i s , e n el s i t io l l a ma d o "Fu e n t e de la Pe ñ a " , a medi o kilómetr o d e la c i u d a d , y conducido procesional men t e, según el ri t o fune ral c o rrespo n diente a u n obispo, hasta e l t e mpl o

cate dr~

l ic io, donde se h i c i e r o n so lemnís i mo s fune rales "de c o r por e insepul t o " , y f ue ente r r a d o en el coro , e n donde , cubri éndol e s u sepultura hay u n a g ran l os a d e m&rmo l con las a rm a s d e l o b ispo Me l a de Portuga l en l a s q u e est&n representadas las qui nas d e l escudo d e la

naci~

por t ug ues a •

BIBLlOGRAFIA

Hi storia la Di 6ce s i s de Jaé n y

sus Obispos, de Juan Mon ti j a n o Chic a · J A ~N ,

1.986

Don fray Diqo Mdo de Portugal (1195-1816).

19


Pleito entre la villa de Valdepeñas y la ciudad de Jaé n ( 11) Nues tro pueb lo , desde q ue se f undó a l l á p or el año 1.53 9 (au nq ue

anteriormente '~ a s eha b!a p resentado an t e el Conc ejo d e l Re y Ca t ó l i co don Fernando V , e n a l a ño 1 .5 0 8 ,. o tra petición para q ue s e autori zara su f undac i ón) s i e mpre tuv o problemas con lo s vec inos de J aén , ya

que estos s e nega ron siempre a que se f undara. Va ldepeñas, d e sl i gada d e

Ja~n

p or real carta d e don Felipe 11,

d~

da en Va l l adolid , a 1 9 d e abril de 1 .558, siguió t eniend o p r ob l e mas con la ciudad de

Ja ~ n ,

como e s e l c a s o de Pedro Martí n e z d e Es p i n o s a

c o ntra -la justic ia y v eint i cua t r o caballero s de la c i udad d e Jaén ", por cortar leña en l os mo n tes de Valdepeña s p a ra h ace r s u casa . SegGn l a s ordenanzas ex i stente s, que no estaba n au tori zada s p or el Conc e j o y J u s t i c i a de Sus Majestades, s e ac u s 6 a Pedr o Mar t í ne zde Es-

pino s a de cor ta r c h apa r r o s y e ncinas p a ra sa car l e ñ a para h ac er s u casa . Por esta causa habr ía d e pagar tre s mil marave dis e s. En c o ns ecuencia, los proc uradores d e la villa de Valdepeñas, en s u nomb r e y e n el de Pedro Mart inez de Espinos a, e xpusieron al Co n ce jo y J u s ticia de Sus Majestades qu e l o s s eñore s del Co n c e jo y Ju sticia d e l a c i uda d de J a én h a c ía n mucho daño c on s us orde nanzas , pue s e r an perjudicia les para los v ecinos d e Va ldepeñas y ben e f i c i os a s p a r a e ll o s, y que las r e d a c t a b a n s in con s e n ti mi e n t o ni a u t or i z a c i 6 n de Sus

M a je~

tades. He aquf a l g u n a s de e s tas ordenanzas :

*

Sobre la s penas que se p u s ieran, los jueces se ll e varfan la t e r

cera pa r te ; o t ra t erc era parte . se r ía para el de n u nc i ado r , y l a o t ra t erc er a pa rte, para los d e l As í

l u g a r.

los jueces rnand a b a tl a uno d e su s cri a d o s a qu e d e n u n c i a r a ,

y as ! se quedab a n con la s dos t ercera s p artes del i mp o rt e de la pena .

* si

~o

Nadie pod ía vender sus c a b a l l o s sin p e dir l i c e n c i a para e l lo , y hic ieran pagarí an una p ena d e mi l mar a v e di s es . Mu c h as veces n o

d a ban tal l i c e n c i a , a n o ser q ue e l comprad o r fuera amigo de l j u e z y a sí l os vendedores s e ve ían for zad o s a ve n d e r más barato o a no ven der l os cabal l o s y hac erlos tra b aj ar en s us h eredades hast a el

a g ot~

20


*

Lo s pue r c o s no podían subir a la sierra h as ta e l d í a de San Mi -

g ue l , y a que muchos d e los regidores tenían allí su g anado . Cuando otorg an licencia el día de San Mi g ue l ya no qu e d a ban be l lo tas en l a si erra y los puercos no tenían qué comer, por l o que se cri a ban muy flacos .

*

Los molinos de aceite no se podían abr ir ha sta el día de San An-

drés, causando gran daño y perjuicio a los moradores y v e c i no s de l a ciudad porque cuando se daba la licencia para poder moler ya se ha-

bía caído la mitad de la aceituna. Siendo corregidor de la ciudad de Jaé n don Fadrique Ma nriq ue l a lo de las anter iores ordenanzas no estaba e n vigor, pe r o se i mpuso a su '.

muerte .

Es tas ordenanzas hechas por la ciudad de Jaén fu eron revocadas por e~

el Concejo y Justicia de Sus Majestades, por carta e j e c u t o r i a q ue

tá e s c r i t a en pergamino de cuero y sellada con un sello de plomo p eg diente en hilos de seda de colores, f echada en Granada a ·vei nte y nu eve días d el mes de abril d e mi l q u i n ien tos s ete n t a y nueve " .

As í fu e c omo se le conmut6 la pena a don Pe dr o Mar t í n ez de

Esp in~

sa de pagar los tres mil maravedises, y as í fu e posible, t a mbi é n, e l

t otal d e sligamiento de Valdepeñas de l a c i ud a d d e Jaén.

7

~---=;

-/

_ /_. ~

~~

- - -------.....-

-. . . __... ..

....

~~~" "fl ll.Y\

.

-

I

_

' --._~ .....

'

- :~ c" /-:-;:: ._ _ • • ,-

- .\ ~

- ---" .

, -, /

,' ~ :~

i ...J

~, --

_ .:;::>-

" - .:

- ~ "

. .,-

*+*+ *+ *+* +*+ *+*+*+

21


=- ~ue5trn.

fjn.trin. ([bien.

, Platos populares l

, ! ;

·SOPA DE AJO AL ESTILO DE VALDEPENAS· Sopas de ajo se comen en muchos sitios y se hacen de varias mane-

ras, pero la que aqur os presentamos es "valdepeñera" y conrnucRos años de historia. Es un plato que, adem!s de estar muy rico, alimenta bastante y con-

forta los est6magos, sobre todo en días no muy calurosos.

.-.-.-.-.-.- .- .

MODO DE HACERLA:

Se preparan 2 ajos fritos que se machacan con perejil. se fríen 2 patatas a ruedas, como para tortilla, y se sacan. 1 o 2 pimi entos v erdes a trocitos, que tambi6n se apartan. Y en el aceite que queramos dejar se frIe tomate picado.

Cuando

est~

frito se le agrega todo lo

dem~s.

Hay quien le pone al

go de comino. Echamos agua, sal, y se pone a hervir. Por último, rebanadas de pan y, si se quiere, se le añade al final un huevo batido.

22


"HOCH!O DE PATATAS " y a hora os damo s una receta que p o c a ge nte conoce y q ue t amb ién es típica de nuestro pueblo .

Lo hace muy bien una paisana nuestra llamada Ro s a r io Milla; de ella

conocemos tanto su sabor corno la forma d e hace rl o.

Los inqredientes son: 2 panes de masa ,

~

kg . de pa t a tas ,

~

litro

de aceite crudo, azGcar y un poco de b ica r bonato.

MODO DE HACERLO:

Se mezcla bien la masa con la mitad de l aceite ,

l a s patatas c2

c i d a s , peladas y raspadas, y e l bicarbonato.

Se forman los~chIos (4 o 5 pueden salir ) y . cuando se va n a rne~ al horno, se le tiran pellizcos y se les pone acei t e c r udo e n el lo s y azúcar. e~

Deben comerse el día que se hacen o al siguiente para que no s e

du re z c a n .

Reci~n

d e hacer.

ICompru~belol

hechos est&n e xquisitos y en el p ue b l o son f &ci les

Ana ANGUITA y Jos efina RUI Z.

Folklore valdepeñero M

En el cUl t i mo nUmero de nue s t r a r evi sta , y ha b lando del f o lkl o r e v a l de pe ñe r o, t r a t a mo s sobre nuestro f andango; pero , para c o mpletar

UI

poco e ste f ol klor e s e nos hace necesario tratar también de la s "v a l dt peñe r a s". Como vamos a pode r c o mpr o b a r después , cuand o v eamos la letra de l as "va ldepeñeras·, é stas s o n corno un canto a nuestra s mujeres.

A diferenci a d e l fa ndango . del que no po demos s eña l a r n i el autor ni l a fecha en que apareció, de las "valdepeñer a s" sí q ue podernos h a

cerIo. '

23


S u autor, tanto d e la música como d e la let ra , fue don Alej andro Ma r t i nez Mout5n, y l a fecha, apr o x imadamente hacia 1 .924 . Parece ser que, en un principio, fu eron com puestas pa ra cantar las en noches de "onda" o "serenatas", com o se les llama en Valde pe ña s , pero, posteriormente, han servido casi siempre como introducción al fandango, cantándose en todas la s fiestas populares de nuestr o pue-

blo. He aqul la letra de las ·valdepeñeras·: Son las mujeres de Valdepeñas (bis) las m1is bonitas que hay en la tierra. Al mirar tus ojazos, que son dos focos, al mirar tus ojazos, me vuelvo loco. Pensando en si rnequieres me paso el día,

(bis)

vivir sin tu cariño me es imposible, vivir sin tu cariño me moriría. Dicen que los amores primeros (bis) son malos de poder olvidar; yo digo que si son emb u s t e r o s ,

nadie los ha podido g u a r d a r . Dicen que los amores p r i me r o s. Al par ecer, la Ultima es trofa de la s "v al d e pe ñer a s" s e d e b e a qu e el a utor habia tenido una pri mera novi a, c uy o i dilio ter minó a l des prec i a r la f a milia de econó mi c o s ,

poni~ndose

~sta ~ste

a don Alej a ndro, a c ausa de s u s recursos nov io ,

de s pu~ s ,

con l a que habri a de ser

su esposa, doña Gabriela Arias, q ue aún v ive.

Vicente ESCABIAS I NFANTES.

24


Resumen pluviométrico He a qui lo s datos pluv i o métricos refer e n t e s a Va ldepeñas d e Ja én y c orrespon die ntes a l

tri me s t r e ABRI L-MAYO-J UNI O de 1. 9 8 7.

Obs é r v e s e la dif erencia existente entre e l a g u a caída e n e l rres de

ab ril y l a de los meses de mayo y j u n i o . SON DE ABRIL LAS AGUAS MIL A B R 1 L Día 2.- 17 mm. de lluvia (por la noche) •

"

3.- 29 mm. de lluvia (por la tarde y noch e, siendo nieve p o r la mañana ) •

"

4.-

6 mm. de lluvia (por la ma ñan a y por la noche ) •

"

5.-

4 mm. de lluvia (por la mañana y tarde) •

" " "

7.-

1 mm . de lluvia

8.-

9 mm. de lluvia (p o r

la noche ) .

9. -

2 mm. de ll uvia (p o r

l a mañana ) •

(p or l a noc h e ) •

TOTAL DE LLUVIA CArDA DU RANTE EL MES DE ABRI L : 68 mm. MA Y O Día 1 6.- 6 mm. d e ll u v i a

"

(p o r

l a noche , en f o r ma d e t o r me n t a ) .

2 3 . - 7 mm. de ll u v ia (por la tar de , e n for ma d e t o r me n t a ) .

TOTAL DE LLUVI A CAr DA DURANTE EL MES DE MAYO: 13 mm . J

U N 1 O Día 3 0.- 2 mm. de ll uv i a

(por la n oche, e n forma d e tor me nta ) •

TOTAL DE LLUV IA CArDA DURANTE EL MES DE JU NIO: 2 mm . As í

p ue s ,

l a pluvios ida d c orrespo n diente al 2 Q t rimestr e del añe

1 .98 7 , en Va ldepe ñas de Jaé n , e s l a s i g u i e nt e :

ABRI L- MAYO- JU NI O (68

+

13

+

2 = 8 3 mm.

+*.* + *+ *+* +*+*+ *+

25


Tradiciones populares valdepeñeras

.. ..

-

-~

.•..•.

VALDEPENERO TRABAJANDO CON ESPARTO

26


Bodas de antaño En esta secci6n

~amos

a tratar de dar a c o n o c e r alguna s de las

OO~

tumbres de nuestros antepasados , ya q u e las costumbres for man parte de la historia y de la cultura de los pue blos.

Adem§s, por ser ·nuestro pueblo un puebl o e n c l a vado en pl ena sierré q ~z á

las co stumbres hayan estado más a r r a i ga da s y c o n un a f ue r za y

u nas características ta n pecu liare s qu e creo qu e ha n d ete r minado, e : b u ena parte, el carácter generos o y abie rto de sus

gente s~

Es difícil , cuando s e tr a t a este te ma , h abl ar d e una f echa can

pr~

c i si6n. S i comparamos la s o c i e d a d actual c o n la de princ i pio d esi glc

el cambi o ha sido ra d i c al, pero s e ha i do p r o d u c i end o poco a p o c o , las c ostumbres - a l t e n e r q u e ir a dap tándose a l a s exigencias soci a l e s d e cada é poc a- ha n ido s u f rie n do cambios en cada g e nera ci6n , lIt gando a d esapa recer algunas de e l l as . En e s t e n Gmer o voy a trata r d e tra ns mitir lo que a l g u no s d e n ues · t ras ma yores me ha c ontado acerca d e uno d e los acontecimientos s ocie les más i mp o rtantes de todos l os ti e mpos : " l a s b oda s". El noviazgo se i niciaba con la present aci6n, por parte d el mozo , de un pañu elo q u ema do con un a colilla ; la mo z a lo zurcía con g r a n e f mer o y se lo devolvía en un re luc iente pe r ol de c o bre. E l p r e l u d i o d e toda s las bodas era el l lamad o ·pedimento·, qu e

c e l e b r a b a b astante t i e mpo antes d e la bod a

(a v ece s, h a s t a más d e

SE

UI

a ño ). Lo s padre s y . familiare s má s p r6ximos a l novio se personaba n e l casa de l a n o v i a p era pedir su mano a los padres y fija r

la fec ha d E

l a b o d a . La novia, en este acto, e r a obse qu i ada con di n ero y algún re g a l o , que normalmente consistía en l a te l a p ara e l vestido de novia , j unto con u n ma n t 6 n de ma nila que la n ovia luc í a después de l a boda, o b ien ,

la lana para el colch6n . Lo c elebr aba n con d ul c es ca s eros,

~

so l y aguardiente. El domingo anterior a l a boda .iba la madre d el novio , acompañada 5610 de mozas, para ver a la novia. Terminada la visita la novia se sentaba con u na bandeja en la f a lda y la s moza s iban p a sand o y d eja! do una p e q u eña cantidad de dinero. La víspera de la boda era la confesi6n; los no vio s y los

padrino~

iban a confesar y, al salir, en casa de la novia tomaban un chocola te con dulces caseros o con c h u r r o s .

27


Por fin llegaba el dia de la boda. El n ovio y l o s p ad r i n os r e c ogían a la novia para ir a la igl e sia. Durante t o d a l a ceremoni a l o s

acampanaba el -arrera·, que era e l e nca r g ado de ll evar l a s arras que el novio entregaba a la novia. Esta v e stía tra j e neg ro de crespén

l~

g o h a s t a el tobillo y ma n t ó n d e mapila , que d e s p ué s s e fue sustituye n d o por la mantilla : el novio vestia ta mbié n traj e n e gro o muy os-

curo. Una vez terminada la parte relig iosa los novios y los invitados pasaban al 5a16n, donde se sentaban los novios presidiendo una mesa

y los invitados, ocupando los laterales del salón , e n una o m§ s filas, dependiendo 'd e l nUmero que hubiera. Algunos familiares de los novios iban pasando bandejas de d u l ces , pr ime r o

bizcotel ~s

y resol en un porr6n del vino , que los i n v ita d o s

pasaban de uno a otro;

despu~s,

d ulces cas eros corno r os c os de un to ,

magda l e na s , gallegas, roscos de vino, etc. Ade m&s d el r eso l pas aban

aguard i e n t e , vino y garbanzos tostados •. To do es to entr e el j ol g o r i o

y l a al egria propia del acontecimi ento.

'- /(\ ' _ o; L

o

lo' "-J

-

,:

'; \ _'r 00/

o

,

(

Una ve z comidos los dulces y degustadas l as beb idas l os i nvita d o s

pasaban a dar el r egalo a los novios. A la s a li da , do s fam ilia res de los contrayentes iban dando a cada invitado du lce s y un t a z ó n de ga[

28


banzos tostados que se los llevaban a casa e nv ue l t o s e n un pañuel o limpio que habian traido para tal mene s t e r . Durante la b oda, los

rn~

s icos al egraba n un poco el ambiente t ocand o al guna s canc i o nes; lo mas corriente e r a un sol ista con ac orde6n , aunque a v e c e s , tambié n hab í a

guitar ra, ba nd ur r i a o laúd . Terminado todo esto s e marchaban los novios, los padr i nos y l os rrú sicos a c a s a d e l novio , donde se había preparado un a c o mida, a la que

t ambién asistl an los fa mi l i a r e s m&s pr6ximos. Despué s de comer , l a OQ mitiva iba con

-

~o s

músic o s por las casas, recogiend o a l a s mozas pa-

ra el bail e , que s e p ro long aba hasta altas horas d e la ma dr ugada ; y finalizado ~ste, t o dos a c o mpa fia ba n a los novios a l a c asa d ond e , nOE malmente, se encontra ban con bromas en e l dormito r i o, que l o s a migo s

l es hablan prepa rado . Es t a s bromas e ran muy varia da s : le s echaba n sal en la cama, l e s haclan la · petaca-, l es c olgaban campanilla s e n el so mie r , e t c . A la ma ñana

~ i 9 ui en t e,

los pa drino s y el arrer o eran los encar ga -

dos de le van t a r ,a l a pareja muy te mpr ano, t o maban juntos un a s copi~ de a nís que llevaba el arrero, y, un poco m&s tarde , acompaña do s de l o s músicos , iban a recoger a las mozas para tomar chocolate con chu rros o con

dulc~s,

que habla preparado la madrina en su ca s a . Ac a ba-

do el chocolate, los músicos interpretaban una s melodías, y lo s as i s

ten t es echaban una bailotada. Hacia el mediodla, los novios y los padrino s , acompañado s de

a lg ~

nos familia r e s y amigos, s e reunían a comer e n cas a de los pa dr e s de l a no v i a . Al atardecer, r ecogían d e nu e vo a la s mo z as con la mús i ca

pa ra el ba il e, que también s e p rolongaba hasta muy tarde . Algo impresc ind ible para comple t a r la cer e monia re lig io s a eran l as

·ve l acio ne s· , que tenían l ug a r a l d ía si gu iente o a l d o mi ng o sig uien t e d e la b oda. Los novios iban a mi sa y s e coloc a ban e n u n banco que

se ha bl a preparado para tal fin delante d el a l t ar ma yor . Durante la mi s a , tenian una vela encendida en la ma no y les c ubrían con una e s pecie de manto que tapaba la

c~beza

d e la novia, pe r o no la d el novio,

para indicar con esto que la mujer tenía q ue estar s i empr e sometida

al marido. Con la velaci6n daba por finalizada la boda , y yo voy a final i zar el relato con uno de los dichos de entonces :

..

29 ,.

. .. ' .


MTodo e l q ue s e casa pi e ns a que l a boda d ura ete r na me nte ; l a bo da dur a t res d ías , y l a s f a t i gu i l l a s sie mp r e " .

Guadalu pe NI ETO ACEI T UNO .

-lt¡...

. - - - - - -....+-\ ~ t ~ H-------~ Movimiento demográfico N A C 1 M1 E N T O S 1.- David Abri l J o rdán ..•..... .. • .. 1 1 . 04. 87 2 .- Mo Do lores Mar tí n e z Peña .•• •... 1 0. 0 4. 8 7 3. - Alber to Ga r ri do Le n dí ne z .• •..•. 19 . 0 4. 87 4 .- Fr anc Q J av i e r Ex t reme r a J i méne z 0 1 . 0 5 .8 7

5 . - E l ena MO Mar tínez Riv i lla ...• . • 26 .0 4.8 7 6 . - Serg io Mora To r r es • • • • • • .• •• • • . 0 8 . 0 5 . 8 7 7. - Ver6ni ca Fuentes ··e stepa ••••••.• 22 . 05 .87 8 . - José Ma r c h a l Coba ••. •••• •••.• • • 1 8 . 05 . 87 9 . - Franc isco Ca brera Es tepa • • . •••• 2 4.05 .8 7 10 . - Ana Cid Vi llegas • • ••.•• •.••••.. 23 .05. 87 11 . - Al ber to Sánchez Mor a l •• . .. .. . .. 24. 05 . 87 12 . - Pedro Sá nchez Romero . . . • • . .. . • . 3 1 .05. 87 1 3 .- Anto ni o Pa lomino Mil l a .. . . ...• . 30 .05 . 87 1 4 . - Ra f a e l Jiméne z Marcha l ..••.. .. • 0 3 .0 6 .87 1 5 . - Ang e l Manuel Sá nc h ez Cano

1 9. 0 6. 8 7

1 6.- Se r g i o Cano I n f a n t e . . . . . . . .. . . • 23 .06 . 87 * +*. *.*+*. *+ *

30


B

o

D A S

1. - Juan Ant Q Garr ido Valdivia con Cons ue lo Cobo Valdivia . . . .• • . • • • • . • • 04. 04. 87 2. - Francisco Gal án Martas con Ascensión Riv illa jirnénez •. • • •• • • • • •. • • . OS . 04. 87 3. - Fer mín J irnénez Marchal con Ma J osef a cabreraXscabi as • • . • • .••.. • ••. 11 .04 . 87 4. - Rafael Gal lego Lópe z con Ma Josefa García Milla •• ••• ••••••• •• •• • •• • 11 .04 . 87 S. - Domingo Ol mo Sánchez con Dolor es Romero López • • • • • • • • • • •••••• •••••• 12. 04. 87 6. - Ramón ortega Guerrero con

carmen Extremera Del gado • • • • •• • • • • • • • • • •• 19. 04. 87

7. -

~nilo

Tel lo Torres con Ma Dolores Torres Montes •• • •• ••• •• • • • •• • • • • 26.04. 87

8. -

~kmue l

Mor eno L6pez con Purificación Marchal Ari as • •• • • • • • ... • • . ••• 09.0S . 87

con Ma del carmen Nie t o Mil l a • • • • • • ••• • • • • • • • 20.06 . 87 COnsuegra con ~~es Huertas Jaenes •• • • •• •• • • • •• •••• • 28. 06. 87

9. - Ramón Gallardo 10.-

~Uu1uel Mena

~~tos

* +*+*+*+*+ *+*

De s tac a mos , de modo especial , e l ma t r i mo n i o c e l ebrado e l d í a d ie cinueve d e abri l e ntr e n ue s t r o a mi g o y compañero Ramó n Or tega Gue r re ro y Ca r me n Ex t re me r a De lgado . A ambo s l e s de s e a mo s la s ma yores v e nturas en su n ueva vida. Deseo que c ompa rt im os con e l re s to de nue stros paisanos q u e s e ha n casado

en e l t ran s c ur s o de es te trime s tr e. *+ *+ * +* +*+ * + *

D E F U N C ION E S

1.- Isabe l Dueñas Her r era •••• • • • • • • • 04.04 .87 2. - Angel es Jimé nez Romero •• • •••• ••• 11. 04 . 87 3 .- Mar ía 4. -

~ u an

Gal~n

Ri vill a •• •••• • • • • ••• 1 2. 0 4. 8 7

Barranco: Ma rtí nez • • • • • • •• • • 1 6 . 0 4 . 8 7

S . - Fe rnando Lend íne z Pad illa •• • • •• • • 20 .0 4 .8 7 6. - Isabel Ana Ma r c ha l Ru iz •• • • • • • • • 2S .0 4 .87 7 . - Es teba n Almag ro Extreme ra • • • • .• • l6. 0S. 8 7 8 . - Manue l Tru j i l lo Bel lido • •• . • • • • • 24 . 0S . 87 *+* + * +*+ * + *+ *

Datos f ac i l i t a do s por l a s e c r e t a ria acc iden ta l d e l Juz gado , d o -

ña Me r ced es MARCHAL GUTIERREZ.

31


VALDEPEÑEROS CON HISTORIA Francisco Martos " RA M A LES" f ue r t e , hog a r eño y p o l i f a c é t i c o ; t res p a l a b r as q u e d e f i ne n

perfe~

t a me nte a Fr anc is co Hartos. Hombre .d e g r a n f ortal e z a fí si c a y de f uer

t e ca r á c t e r , a mante de s u hoga r y ene mig o de f ie s ta s y reu ni o n e s ; ha.!!.!

b r e a q u i e n e l hamb re l e enseñ6 a enc ontrar d i s t i n t o s tra baj o s ,

I ;l a e ~

t r o de mi l o f i c i o s . Francisco es , sin du d a a lg u na, u n va lde peñ ero c on

histori a .

(

, I

p

32


Nació en 1.9 12 y de s de muy pequeño d e s c u b r i ó , a l i g u a l que sus ( hermanos , que l a vida esta b a l l e n a de privaciones y s ac rif ici o s . A 4 años ya ay uda b a a su p ad re , z a p a t ero de p rofesión , a e nder ezar P' tas y a remenda r za pato s. Más t ard e f ue r e pa rt i d or de los e scas o s I riódicos q ue e n aq uel l a é p o c a s e l e ía n en Va lde peñas , y t a mbi é n tr i bajó c omo ayudante en l a f a r mac i a de don Ma r i a n o Mar t í nez . Du r a n te se is o s ie te años asistió a l a escue la d e do n Le o n a r d o r raga y algunas noches " r e c i bía lecc i ón " de Emi li o Mi l la " Emi l i c o " en la Soc iedad Obrera "Progre so" de la qu e e ran soc i os s u pad r e y

~

a bu e lo .

Una de las grandes aficiones d e Francisco 'ha s i d o l a músi c a ; a l e q u i n c e años inici6 sus estudios de solfeo, pri mero c o n d on Antonio 1\: var ez , vecino del 'Cast i llo , y d espués c on el maestro Fernand o I l li na

( " Gr a n i z o " ) " A lo largo de s u d ilatada v ida como músico, l:lás d e

año s , ha tocado el t romb6n y el b o mba rdin o .

Desde l os 1 8 a ñ o s, y dur a nte más de 4, e stuvo tra bajand o en la ce t rucc ión de l a carretera d el Casti l lo y arregland o l a de J a é n . Fra n c i s co ha sido .uno d e lo s h o mbre s más fu e r t e s de Va ldepeñas; s us tiempo s mozos no habla paisanos ni f orastero s que l e "u n t ar a n o re ja " . Nad ie l o gr 6 gana r le " a l p u lso " n i a " ti r a r de l pa l o " ( jue gt

en e l que dos personas sentadas en el s ue l o , fre nte a frent e, t iraJ de un vp a l o l ,

Fue precisamente su fuerza la c au sa nte d e s u apod o . Un d !a q ue t taba en la tiend a de Juan t-la n ue l " EL BIZCOCHO " , en bro ma p id i6 per i

so a éste para arrancar las manillas de l a p ue r ta , destina d a s a at.

las bes t ias y c u ando arra ncó tre s d e l a s c uatro q ue hab ía , Juan Ma ' n ue l

l e d ijo :

¡ Dé j a l o , que eres u n "ramal ". Desde aque l d ra t o d o e

p ue b lo # l o conoce c o mo Fr a n c i s c o RAMALES,

(a p o d o q ue n o l e molesta

1

abso l u t o ) . Anéc do ta s r elac ionadas con s u f u erz a ti ene muchas :

* Una n o c h e que se ce lebraba un carren d era e n c a s a de

~n g el e s,

de l Ch a t o , y que n o l o d ej a b an entrar , d o b l 6 l a tranc a de la puc rt¡

* Cu a ndo trabaj a ba e n l a c arr e tera de J a é n h i zo una pecu l iar apue ta c on el capataz : ll e v a r e n un s ol o v iaj e la ca rga d e t o d o un d ra a

ca ~b io

l e d e j a b a i r s e a l pue bl o. De e s ta f or ma trans p o r t ó e n un (

r r i l lo 6 0 0 k i l o s de ce mento d e sde e l Ven to r ri l lo ha s ta la Revuel ta GI de .


*

Otras de sus p roezas f ue ron : +

Andar por varia s calles del p ueb lo con 40 0 k i los de arr o z a

la e s p a l d a ¡

tamb i~n

levantaba si l las con la b o ca , h i zo a n dar el r u-

l o d e un mol ino, e t c . Pero la más importante fu e l a de levantar u n camión con l a espa lda . Su ver dadera profesión, la de barbero, l a aprendió del ma es t ro

J~

l iá n "El Curica", y al no tener med i o s para montar su pr opi a b a rbe r!a , d e c i d i ó i r a los cortijos a "pelar y a afei tar" ¡ para ell o fue impr e scindib le la ayuda de sus "c o mp a ñ e r o s d e prof esión, que l e s de jaban las herramientas (tijeras, suavi zador, b r ocha , tac i l la , j a b ón y

máq u i n a s del 0 , 1 Y 2 ). Empezó cobrando una " perra g o r d a " por af ei t a d o y p e l a d o , y en lo s

cortijo s c o mí a los d!as que iba, cos a q ue en su cas a n o l o hací a a d ia r io . La pri mera herramienta que c ompró en pr o p i e d a d f u er on unas t i je ra s que le costaron 1 4 reales y que le durar o n más de 4 0 a ños . /-

Por fin, y con l a ayuda de s u vpad r e , pud o ab r i r un a barbe r ía; pe r o su aleg ria no l e duró mucho, ya que a los poc o s añ o s esta l ló l a Gue rr a Ci v i l y Francisco marchó v o luntario con la s tropa s r epubli c a n a s. Ca s i siempre es tuvo en el frente: Oveja, Fuenteovej una, Poz o bl an c o, Virgen~ de la Cabeza . En a b ril " de l 37 hizo un p equeño par é nte si s para c a s a r s e con Mar ía Castro Torres. Des p u é s es tuvo en Teruel y Cas te l lón, donde c a y ó h er i d o p orUM

b~

la en l a p ierna de rec ha , y f ue ingresado en e l Hospital de Al coy. Una tarde q ue ya pod ía a n dar se fu e e n compañ ia d e dos ami g os al cine y du ran te su ausenc ia l a aviación e ne miga bom bardeó e l Hos pita l mur ien do la mayor ia de l o s a l lí

ingr e s a d o s ~

Cu a nd o te rmin6 l a gue r ra, junto con otro s 15 0 pa i sanos , fu e envi a do al campo d e conce nt ración de Sant iago de Ca l at r a va , d o nd e

perJ :l an ~

c i ó 1 mes. A su vue lta a Va ldepeñas de s u ba rbe r ía sólo l e queda ba el espe jo y u n a mesa; todo l o demá s l o hab ía vend ido s u padr e pa r a da r d e c o mer a l a fami l ia. Como n o t enia nada se asoci ó co n otr o ba r be ro , Ni g u e l Escab ias " Mell eta" y c ontinu ó yendo a l o s cort ij o s. Sa l ía a l a s 3 de la maña na y vo lv ía a las 6 o a la s 7 de l a tarde y visitaba l o s =t i j o s de La Cues t a , Mat a r ra t a s , Na v al eng u a, Tinajero s, La Yedra ,

34


La Be a t a , Navas equi l la , Ch ircales , La Lu z y El Castel lón . Lueg o abr ié un nuevo it inerario: E l Papel , La Colmenilla , LLa nos de l Angel, Car bon¿ r o s , Na v a l a y e g u a , El Parrizoso y Ca stañeda . Pa r a l a s ca minata s u t i l i z a b a a lba rc a s , ya q ue e ra dif íci l e ncontrar zapa tos de l " 46" , y

q u e siemp re l e que d a b an estrec hos .

S i no iba a l o s c o rtijo s, l o s cor tij eros tard aban en b a j a r al

p u~

b lo a pe la r se 2 o 3 mes es , y de es ta f o r ma l o hacían cada se mana . En "l o s cortijos l o man ten í a n y l e hac ían regalos (de ~a t a nz as , h ortaliz a s ) , en ag radecimie n to a l o s r e c a d o s que Francis c o l e s hac ía en e l

pu e b l o . Lo s dom i ngos, c ua ndo v olvía, a ún l e quedaban ganas para t o c a r con la banda de mú s i c a e n la Pla z a o e n e l Chor r i l lo ; por esto cobraba


1 . 000 p e s e t a s al año . Con l a banda viaj ó a Cast i l lo de Locubí n, Ot i fia r , Fuensanta y No a l e j o . I~ a r í a ,

su mu j e r , l e d io 4 h i j os : Ang u sti a s, Pepe , Ha r í a y Anton i o .

Cuando pudo vo l v ió a ab r ir su ba rbe r ía , s in dejar de i r a l o s c o r tij o s .

En e l p ueblo ten ía al guno s c l i 'en tes que se "i g u a l a b a n " d uran

t e un a ñ o , se af ei t a b a n cada 15 d ías y se pe laban cada me s . Al fin al de l año le p ag aban 1 0 r e ales y s i n o t enía n d i n e r o l e pag aba n

CO Il

tri

go, pa ta tas , etc. Co mo en t onces n o hab í a p el u que r a s e n Va lde p e ña s cortaba e l p e l o a l a s muje r es al es t i lo "qe r con " y l o h ací a c on mucha de l i c a d e z a , po nié.!} d o1 e s un paño y " s i n ape n a s t o c a rl a s" .

A Francisco ,

l o s n iños , cu a n d o i ban a p el ars e , l e t e n ía n p&rli c o ,

p o r que " l o s pi l laba e nt re l a s pata s y l es pon í a l a mano en l a ca be za

y l os nenes , llor a que ll o r a, y qui siera n o n o q ui s i e r a n e n d ie z

mi nu to s estaban pe l ados~ La s mad res p refer ían que l o s pe l a r a él , ya qu e con los

d e má s b ar be ro s ta mbié n ll ora b a n los n iño s y tarda b a n

¡¡¡¿;'S

ti e mp o. Pa ra poder sacar a d elante a s u f a milia tu v o q u e r e a li za r nu evo s tra b aj os : t r aba j ó montando l í n e a s de l a l u z, h izo i n s t al ac i o n e s e l éE t r icas , p uso an tenas d e te levi s ión , fu e carter o s u pl ent e , y , tambié n , r~

a rre gl a b a rel o jes , p lanchas, mech ero s , anill o s , pend ien te s , gaf as ,

d ios , te le v isor e s , bra s eros e léc tr ico s , fr igor íf i cos, l imp ia b a má cl Ui n a s d e co s er,

afi l a ba c uc h i l los y t i j e r a s y has ta l l e g ó ,a sac ar mue -

l a s e n alg una o c as i 6 n . Ha c e unos 30 años in ic ió el t ra b ajo d e r e p a r t i r tarj etas d e b o d a s ; p a r a e s t o l e s i rv ió s u e xpe r iencia d e c obrad or d e val e s de l a tie nda d e F ran c i s c o IO E l Es tanq uero " . Lo s p r i mer o s año s hací a e l re p ar t o de 2 0 O 30 bodas y en l o s Ulti mas, d e u na s 50 . E l

n G~e ro

d e ta rj e t a s

r~

p a r t i da s po r boda osc i laba entre 1 0 0 y 4 20 , que h a si d o e l r é c or d . Fran c i s c o cono ce l o s nomb re s y apodos de t od o s l o s va ldepeñer o s . En 1 . 9 6 9 , F rancisco y Mar ía , s u e s pos a , .d e c i d i e r o n cri a r un a pe rra , a l a q ue ll a ma r o n " Vi ol e t a". La v i d a de e st a per ra e s t á l l e na d e anécdotas : Po r la s mañanas "V Lo Le " subí a a d a r le l os bue nos d ías ; cua nd o Fra n


c isco e ch aba l a s ie s ta , la p erra se acos ta b a e n s u caj6n y

11 0

SP

1 ~

van t aba h a s t a q u e l o hac ía é l , l e av isab a c u and o iba a comer y e sta b a en l a c all e, se li mpiaba l o s p i es al entrar en l a c a sa e ll l o s día de l l uv i a, le a v i s a b a q u e t ení a n q ue ce r rar l a p ue r t a a nte s de acos t a r s e , ll e v a b a es q u e l a s en l a b oc a env iad as por Fra nc isco a su rau j e r y , en a lg u n as o cas ion es , i ba a p o r

l o s c hu r r o s. Cu a n d o Ma r I a i ba a

l o s ana n d a d o s , Vi o le t a s i e mpr e l a aco lllpaüaba . Uuran t e l o s 14 aüo s que es t u vo c o n e l los " Viole" fue un mí.e mbr o.saé s d e l a fam i l ia. Ah or a Franc i s c o, a sus 75 a fia s, p a s a muc has ho r as e n s u t a l l e r, r o d e a d o de s us h erramientas, c a bl e s , r elo j es y u n s i n f í n de ob jetos y d e recuerdos que d u r a n t e mucho s a ños ha ido a lmac e nando . También

ti ene ma s tie mp o par a dedicár s el o a s u mu je r , Co n l a que al gu n a s ta 2 d es s a l e a p a se a r , des pué s de mu c h os año s. Ju a n I Nf ANTE NARTIN EZ. *+*+*+*+*+*+*+*+*+*

37


,

..

. ~,

;;

dcturdibtlb tfn.[ btp eñ eru

El "Sidoro" y la "Nastasia" tras la ruta perdida Isidoro Requejo y An as tas ia Ha r t i n , "SIDORO" y "NASTAS I A" para los amigos y p a r a e llo s, son u n matrimonio mod elo, formado a base de

a~­

tar s u s d efectos y disfr u t a r d e sus virtud es ; maduros, con los hijos ya casad os - ¡cuá nto cost6 v e rl o s a s!l -

cri~

j ienn ens e s cast izos, nacidos ,

do s y pensando final izar sus d ias e n una estrecha y sombreada

calleju~

l a del bar rio de -La Ma gda lena -, donde tienen su casa, con patio y

. g~

ráneos · q ue se pierden todos los año s p o r q u e el ·Sidero· n o los ta pa a tiempo cuando caen las escasas heladas invernales en la capital . Pue s Isidoro tuvo u n a ilusión toda su v i da : "Sacarse el carné de con-

du c i r y pode r pasear en su coche a su mujer y s u p role por l o s bel lo s

a l rede d o r e s de J a é n - . Pero no p u d o ; e l c uidado de los hi jos y la

es c ~

se z del s alario que p e r cib f a como tipóg ra f o en u n a arcaica i mp r e n t a d! siparon s u sueño . Pero , y ahora, los hi jos casados , disfru t and o de un a s us t a n c i os a pen a~

sión y la r e nta d e u n olivaril lo q u e dej ó e l abue lo cuando se fue cer ruedos a los o livares del c i e l o ; y aho ra , ¿por qué no?

A Isido ro l e cost6 más el a parej o que la b u rra; a su edad se pi er-

den muc h os re fle j os, y e l · p é r ito · s i empre encontraba alguna falta a sus ma n i ob r a s y e v o luc ion e s ci r c ula t o rias. Con s u fla mante c ar n é e n l a man o b uscó y e n c ontró u n coc h e c i ll o de segunda mano -los a h o r r o s para uno nuevo casi se los había llevado la conse c uc i ó n d e l c a r né - : un · s e isci ent illos 11 d e un vec i n o , que teIÚa P8!!. sado l leva r lo al desg uace, per o que con uno s " p o q uito s" de a rr e gl o s y u na b ue na mano d e pin t u ra, pues, y a v en u stede s , quedó c o mo nue v o.

Is ido ro no lo p ens ó

m~ s .

Tenia que celebrar e l e ven to y hacer

pr ~~

c i c a s para c onvert irs e e n un consumado conductor.

38


- "Nastasia·, que vamos a dar una vuelta en "nue s t r o cocne " ; - Pero, ¿ le has sacado e l seguro ese de daños a tercero s y ha st a a c uartos? Porque es que contigo .•. - S I mu j e r , sI; no t e preocupes . Mir a ·Sidoro ", e l i ge bien la carretera , c a mi no, ca r r i l o l o que quieras, que sea tranquilo y de poc a circulaci6n pa ra que t e vayas so! tando. Isidoro lo tenIa m!s que pensado. Le hab lan comentado que la

carr~

ter a a Valdepeñas d e Jaén tenia escasisima c i r c u l a c i 6n y e lpaisaje era be ll1 s imo. Abre l a pue r t a de l coche a s u mujer con una deferencia y a c a s i o l vidad a d e sus a ñ o s moz os y grita : ¡ En marcha! - · Sidoro·, ponte esa · cincha" , que luego nos mul t a n; que l o he 01 do por la ·tele" . Muje r • • • e l cintu r 6 n d e segur id a d ; me j o r , de castidad , p o rque es qu no t e pu edo me t e r ma no. -

¡ Ca ll a burrol ,

i tG a lo tuyo!

Con un c hirriar de marchas y acelerones nuestra bu ena pa r e ja

in ic i ~

el v i a je con una sonri sa de s ati s fa c c i 6n y cierto rictus de nerv i o si s ' mo an te su emprendida avent ur a . - IISidoro", que hay muchas curvas. - Mu jer, n o l as h e p uesto yo. -

iPé g a te a la d erecha!

- Pero,

¡si voy l i mpi a ndo l as cune tas !

y asI continGan camino de Los Villares. - "Sidoro", los · Ca ño ne s· .•. - Pero, ¿es que est&n de maniobras? ¡ Qué c hocho eres! ¡Qué bonito es! TG no mires, yo t e 10 cuento. -

¡Claro! Yo sudando con el volante, y tG recreándote en el paisa -

-

II Sido r o" ,¡tG a l o t uyo!

je .

39


En ll e g a nd o a Los Vi l l a r e s , . c i e r t o olor a te impregna n e l ·h a b i t á c u l o

c h am~s q u i n a,

c ue ro y acei

del "s e is c ientos ".

¡Para, " S idoro ", q ue me huel e a " c u e rno q u e mado vt -

TMuj er !

¡ Si n o l o d igo p o r til I sidor o no s abia que los coches neces i taban ag ua; ¡como él sól o estaba acostumbrado al v i n o y siempre se quej aba del Munic ip io por ca bra rle un agua q ue no utilizaba , salvo las vf s p e r a s de fies ta, que era cu a n d o se b añaba • •• ! En el " Me s ó n de l os Caball eros" e l coche se s ur tió de agua, el "S .!. dor o " , de seis campanas d e vino, y la señora Anas t asi a, de u n "tr inar a nj u s " . - Ve rás

qu~

- Pero,

¿ par a .q u~

agua más fresquita en Ri o f r ro . qu ieres t G el agua con 10 que t e h a s "a t izao "?

Te vaya invitar a u n choto f r i t o e n Va l d e p e ñ a s, p a r a chuparse l o s d edos . ¡ No seas a s! , muj e r! - Bueno, p ero ,c o n c á l c u l o s; n o corras , ¿eh?, que con e l v i n o t e d a por darle al "zancajo " . - Pero, si este coche está " r e t i f i c a o " y, a de más , " h o mo l ogao

ll

p or

la Co munidad Econ6mica Europea , y pue de circular por t o das las c a r re teras de Europa y más allá . Me lo ha dicho el de l seguro • . . - Conque me vea esta noche en mi casa, de vuel ta, tengo bastante, y

¡menos mal que llevamos a San Cristóba l l -

¡ S r l y además, cuatro. ¡Por eso el coche no puede con el peso! ¡ Y, además, tG 1 Anastasia no se dignó contestar; bab!a pegado cuatro estampas del santo patrón de los conductores en los cuatro ángulos del i nterior e iba tan satisfecha porque cre!a más en la protección de l s a n t o que e n la pericia del marido. Reemprendida la marcha, un "semoviente" obstaculiza su paso . II Sidor o ll , no adelantes, que vienen muchas curVas. - Pero , ¡si es u n mulo con u n señor e ncima !

40


r \

r

\

I

,

,

1 !

----1\

/

)

I

\ A /

I

'

- ~--

!

(

r

\

i-Y

)/

7

1

l

./

l

I

-

- -~

- Mira, aSidoro·, que no te ha indi cado que pases. - Pero, po ne r l es

i qu~

t a mb i ~ n

pase, n i que no pas e ! iD es que a los mulos hay qUE in t e r mi ten t e s!

Media hora e s t uv o Isidoro d e t r &s del mulo, hasta que el lugareñe mosqueado, se apeó de la bestia, y, con

en~rgicos

ademanes, indicó

al prudentís imo conductor que pasase.

- ¿Ves ? IAs r se hace l, arguy6 Anastasia. -

¡Maldita seal, bram6 Isidoro, fu era de sr.

Poco antes d e llegar al término de Valde p eñas Anastasia s e incol pora t od o lo que le da el ancho del cintur6n de seguridad y s u vol , men es c r u t a l a carretera con ojos a sombrado s.

- ¿Qué hay en medio de la carretera? -

¡Baches, aNastasia, baches!

- Pero, ¿tantos?

- sr, "Nastasia"; agárrate, que yo los esquivo. - Pero .••

¡si parecen que la han bombardeado!

-

¡Habrán pasado los "nacionales" hace poco!

-

¡Madre! ¡Eso no es un bache!

tEs el cráter de un v o l c á n !

¡aSidoro·, que nos la pegamos!

Golpes secos de amortiguadores y rozar de fondos hacen a Anastasia agarrarse al brazo de su marido, que pierde e l , control de la dl recci6n. El sufrido ·seiscientos" gira bruscamente hac ia la dereché

y roza con su aleta el moj6n kilométrico de la cuneta, pasando afo! tunada, y milagrosamente contra un mont6n de grava.

4


Isidoro , a t6n ito , r e coge e l mi embro de sprendido de su q ue rido co-

che y lo depos ita e n e l a s iento t ra s e r o . No hace r e proch e s, c a ll a y mi ra du lcemen te a su muj e r . El -s u s t o h a s i do may úscu lo

a

"5 i rlo r o ", vamos a dar la vueltaa "Esto no es una carretera pa ra se re s h uma nos"; "e s t o" es u n camp o d e obs t ác u los par a coma ndos sui ci da s , c o mo en esas pe11culas d~ la "te le " . -

¿y

el

choto frito ? Lo de la aleta se arregl a y " s an se a c ab é ?.

- Mira, ya estamos muy cerca.

¿ri-~~~~

-_o.. _-

~ \C"~Pc?

Isidoro perdi6, poco después. el

t~b o

.

d e escape; l o s a mor t i g u a d o-

r es ya no eran dueño s de equilibrar los mo v i mi en tos del coche que

taba como pelota de ping-pong. y, por

Gl~imo •••

b~

e l cá rter se ab r i6

c o mo una granada al rozar una protuberancia del irre gular y si nu o s o firm e de la carretera. Cerca de lo que llaman ls Casilla de liLa Valera" I sidoro abandon6 su

coche sin volver la vista atrás, y, aGn, al11 se puede contemplar

l a b l a nc a carrocer1a, como osamenta de d e s i e r t o o r e sto s de b aj el

na~

tragado.

Emiliano P. HERRERA REDONDO .

42


Elecciones - 87 El pasado dIa 10 de junio se celebraron en nuestra localidad, al igual que en el resto del país, las que han sido terceras elecci one s munic i pa l e s d esd e la i mplantación d el s i s t e ma democrático en Espa ña. Los s oc i a l i s t a s - l o mismo que o curr i era en la s e lecc i o ne s c el e bra

das el dIa 8 d e mayo d e 1 .983, sigue n cons erv ando la mayo r l a a bs ol ut a e n nuestro municip io, aún cuand o s e h a notado un ligero des censo e n el número de votantes a su candidatura. He a q ur u n estado compa r ativo de los r e sultados ob tenidos en el año

1. 983 con estos de junio : MAYO- 83

,JU NlO- 87

Cens o to ta l ••• •••• • • • •• ••••• •••• • .

3.729

3.7 65

Pape letas leId a s ••• • • •• • ••••• ••• • •

2 . 71 6

2.745

Pape le ta s n ul a s • . • .• •••••. •.••• . . .

27

Papeleta s en blanc o . .•. •... . . . . . . .

10

31 27

NO votos a ca ndid a tur a s ..••• ••.• •.

2.679

2 .687

% d e v otantes . • . . . . . . . . . . . . • . . • . . .

72 '83

7 2 '91

% de a b stenci6n •••••••• • •••• • • ••••

27'17

27'0 9

La dis t r ibuci6n del vo to, según las candidatura s, f ue l a si gu i en te :

PS OE • •• • • • • • • • • • • .• • •

1.5 55

IU-CA (1) ••••••••••••

252

AP ( 2) ••••••••••.••••

281

INDEPENDIENTES •••••••

591

(l) . -

-

-

( 55' 4 5 %)

158 ' 0 4 %) ;

1. 4 90

9'41 %) ;

342

(10'4 9 %) ;

85 5

( 22'0 6 %) ;

-------------

(

(12'7 3 %) ( 31' 8 2 %)

En las elecciones d e MAYO-8 3 se pres e ntaron como PCE.

(2) .- En las elecciones de MAYO-83 se presentaron como AP- PDP-UL. A la vista del siguiente gráfico puede apreciarse un suave descenso , de al g o más d e 2'5 puntos, e n la candidatura del PSOE, mie n-

tras la coalici6n IU-CA e x p eri menta un ligero a s cen so d e 3'3 2 pun t os ; por su parte, AP h a v i s t o . aume ntar con s i dera bl emen t e el nGrnero de su s voto s corno consecuencia de haber abs orbido, en parte, el

e l e~

43


torada de la anterior candidatura independiente.

Con estos resultados, y teniendo en cuenta que el número de concejales que compondrán nuestro Ayuntamiento es de trece, la futura Corporación es tará constituida por los siguientes miembros:

Pedro JAENES FUENTES.•••.••.•• Juan AntO JIMENEZ TELLO•••••••

PSOE PSOE

Be rnardino JAENES MEDEL •.••.•• Pedro S~NCHEZ LOPEZ ••••••.••••

PSOE

Ram6n ORTEGA GUERRERO .•••.••••

PSOE

Rafael

PSOE

JlM~NEZ

AMATE •••••• .• ••

PSOE

44


Juan An t O POZO LENDINEZ • • •• •• ••• • PSOE Sa ntiago PADI LLA EXTREMERA • •• . . • • PS OE Man u e l MILLA CASTI LLO•..• • • • • • • •• I NDEPEND IENTE Ra f a e l COLLADO MI LLA• •• • • . • . ••• . . AP Ra f a e l GUT I ERREZ MARCHAL .• •• ••• • • AP Juan AntO DI AZ EXPOS I TO• • . • • • • • • . I NDEPENDI ENTE Francis co NIETO GALLARDO• • • ••• • • • I U- CA

El d í a 30 de junio, a las doce de la mañana , se ce lebraba la Se -

s i6n Extraordinaria de c o ns t i t uc i 6 n del nue v o Ayunta miento , en la que f ue reelegido c o mo alcalde de Valdepeñas don PEDRO JAE NES FUENTES , al o b tener ocho votos frente a los c uatro del candidato de la Federación de Partidos de Alianza Popular, don MANUEL MI LLA CASTILLO.

Desde aguI quiero dar mi enhorabuena a lo s nuevos edi les y alentarles pa ra que continGen traba jando por l os i nt e r e s e s de nuestro

pu~

blo.

¡ Qu i e ro dec i r , para terminar, que , j unto a l a s locales , se ce le-

br a r on e l e c c i o ne s al Pa r l a me nt o Europeo y que , por pr imera vez e n 1 h is tor i a , nuestros parlamentaríos accederán al escaño por elecc i ón di recta y no C9mO sus antecesores, que fue ron el egidos por el Con-

greso y e l Sena do·, en pr o po r c i 6 n a la representación parlamentari a de cada gru po

p~lítico.

Juan Manue l MARTaS ESCAB IAS

4


Concurso de Poes ía

(BIBLIOTEC A

PÚBLICA MU NICIPA L )

Se fall aron e l día 24 d e j unio, festivid ad de San Juan , los pre mios d el Primer Co ncur so d e Poes ía , convocado por l a Bi b li ote c a Pú b l ica Mu nicipal.

El jurado e s t uvo fo rmado po r: -

Don José Luis Ur e ñ a Cal le

-

Don Manue l Ca no Al magro

-

Don Damián Muñoz Sa la s

-

Don Antonio Gallego Extre mera

- Do n Emiliano Herrera Re do ndo De spué s de r e c onocer l a al ta ca lidad d e t o d o s

l o s t rabajo s pre seg

t ad o s e instar a par tic ipantes y org anizadore s a c ontinuar en l a mis roa línea en p ro d e la cultura d e nu es tr o pu ebl o, dec i d ieron , p o r una n i midad , otorga r los siguien tes premios : +

1 0 ca tegoría infantil , a l Nivel 1 0 d e l Cic lo Inici al de l Colegio Pú b l i c o " S a nt iag o . Ap 6 s t o l " .

+

l Q c a t e g o r í a j uvenil, a Nuria Muño z Ru íz .

+

l Q ca tegor ía adult o s, a An g e l

Fe r ná ndez He rvás .

La Asoci ació n Cu ltural nLUGI A" , en recon oc i mi en to a t oda la l a b o r q u e anime e l entor no soc io - c ultural de Va l d epe ñ a s , publica a c on tinua c i ó n l os trabaj os d e

l ns p r e mi a dos .

¡ ENHORABU ENA A TODOS !

Ca t e g o r í a infantil (P r emio 1 0) Yo v ivo en And a l u cí a,

Lo s andal u c e s q u e r e mo s

donde h ay mu chas p a lomas

viv ir como espa ñ ol es ,

que v ue l a n

po~

el aire

¡libr es hacia l a s e strell a s!

y e star s i e mpre r od eado s d e f lo res y c ancione s .

*-* -* -*- *-*-*-*


Anda lucí a p r ec i os a , l l e na de o livo s y fl ore s ; t i e r ra hermosa , de al e g r ía y canciones .

Andaluc ía ,

¡ ti e r r a mí a!

Bande r a verde y blanca. Te quiero a yudar con mi traba j o y paz, y con cariño y amor

l l e n a rte de f e licidad . And a l ucía,

¡alma mí a !

* -* - * - * -* - *

Catego r í a j uvenil

(Premio 10 ) ·SOLO TO , CORDOBA" Sólo tú, Córdoba, e res así : be l la en p rimavera y ve rano , be l la e n otoño e i nvie rno. Só lo t ú , Córdoba , e nga lanas a tus muje res con flo re s multicol ore s; miles de piropos te alard e a n las ge n t e s que en t u reg a z o duermen , tranquilas y s oñol i entas .

Sólo t ú, Có r doba , l lenas tus ba l cones de f lore s o lorosas y de vis toso s c ol o r e s. Córdoba, por tus ca l l es est rec has y somb r ía s cami na n gen tes ex tra ñas . Só lo tú , con t u per fu me a azaha r , c a ut i v a s a todo e l que por tus caminos s e ade ntr a .

Só lo tú, Córdoba , huele s a pa z en las noche s de o t o ño , y en l o s l argos

y cálidos días d e verano.


¡Qué ambiente y barull o s e r e s p i r a en ti ,C6rdoba!

Sólo t U, Có r d o b a , acoges en t u s eno a todo aque l q ue te pide hospjtalidad . 56 10 e n tu Mezquita, l a luz se filtra por sus grandes ventanales, dando así un a

s e n sac i 6n de t r a nq u i l i d a d Unica , inconfundible . s610 t U, C6 rdob a , s610 tU.

V A L D E P E N A S Tú, pequeño pueb lo con hu mil d a d compar tes siempre algo de tu bondad , con tus gentes llenas de alegría, t a n t o d e noche como de día. Tus campos , siempre llenos de f l o r e s , despi den mucho s y muy diversos olores, s iempr e, si e mpre .. . pa r a "t i ". *-*-*-*-*- *-*-*

Categor í a a d ul tos

(Premio 10)

p r i

ro e r a

Ante s de nada, o s qu i ero pre s e n t a r sus gentes. Diminutos paladines huyendo de a lgu ien; cami s i l l a s blancas , a montonad as o av e ntada s a l s ol ete rno de l sur. Observad a v e c i l la s buscando nidos o software 1s o cu ltos en las ramas

e lec t r6n ica s d el pa isaje . Costados de caña burlando e sf era s .

48


Primero, os quiero pr e s e nt ar poe t as . Niños e xc é p t i cos de c r uces de may o

q ue vi a j a n al fondo d el mar , a la aventura ép ica , de s nudando un va lium en la Gltima cueva

d e l a Alpuj a r r a .

s e 9

ti

n d a

Pero el c aso e s que , tU niña, lo s a nes b i e n. Yo, e n mi tie mpo ,

s 6 10 he pod i do ll e ga r a c ono c e r tres tierras.

La ti erra blanca d e t r i g o e xtraño.

De sa l. La tie rra erial, carrizo, retama, esparto, de los barranca le s de l agua . La tierra roja -sangre de olivo. ¡ Ay , anhe lo de sentirte amada ! ¡ Qué s e me j ant e , II

ma d r e leja na ,

tierra d ormida" , t u s ueño al sueño b lando, indole nte de los ni ños! Sangre seca de Cere s . La ti erra , por fin, verde , la más verde d e las alta s c u mbr es. Tierra onnube . Esperanza vehemente en los a mplios e s p a c io s

d el alma .

49


Semana Cultural

(H OGAR DEL PENSIONISTA )

De l 1 al 6 de j uni o el Club del Pen sioni sta d e Va ldepeñas de J a é n h a celebrado una SEMANA SOCIO-CULTU RAL e n su l o c al, sito en la calle Ba h ondi 110, 2 . La v a lor a c i ó n que se p uede estimar d e esta Se mana es muy po sit i v a, al haberse c onseguido los fines p r opuestos por e l Centro, a s a ber:

"Facilitar la convivencia y propiciar la participaci6n e inte g r a-

ci ó n s o c i a l de las personas de la TERCERA EDAD, a través de la ate nc i ó n y asis t encia nece saria, tendiendo a desarrollar la integración comu ni t a r ia de este colectivo y re spetando siempr e sus peculiares c a racter1sticas n

Es t a s son las persona s que ,

~urant e

esta Semana . So cio-Cul t u ral,

o~

tu v i eron trofeos o medallas, as! c omo los j uegos , concur sos, exposi ciones, e tc . e n que participaron:

CURSO

APELLIDOS Y NOMBRE MONTES PASTOR, Cu stodia

REGALO

PARTIC I PO

Trofe o

Expo s. d e labores

ESCABIAS MARTOS, Dolores

n

"

.

ZAFRA AMATE, Carmen

n

"

"

VALERO ARIAS, Pedro GUERRERO ESTEPA , Ana NIETO PEINADO, Francisco GALLEGO ESTEPA, Antonio

. " "

.

ExpOS. trab e manu al . 11

11

.

.

RODR!G UEZ ESCABI AS , Vicente

n

n

Medalla

"

Concurs o d e poe sí a s

HIGUERAS MORAL, Antonia ROSALES EXTREMERA, Félix

" "

" "

"

" n

Camp e o nato DOMINO

NI ETO PEINADO, Francisco

n

n

ROSALES EXTREMERA, Félix

n

n

TUTE

n

BRI SCA

EXPOSITO PEINADO, Francisco JIMENEZ JIMENEZ, Manuel MILLA JIMENEZ, Enrique

. .

GUERRERO ESTEPA,Ana

" " " " "

ESTEPA CASTRO, Juan

"

GALLEGO ESTEPA , Anton i o ESPINOSA ALMAGRO, Franc isco ESCABIAS MARTOS, Do lores

"

n

" "

"

Mesa redonda 11

11

11

11

"

"

11

11

50


CURSO

REGALO

APELLIDOS Y NOMBRE

Be rnardino FUENTES (Col .S .Ap. ) Me d all a Francisco VAL DE RAS

11

J osefa MORAL

lO

Ma ric armen Ma LI NA (Asist . So c . )

" Tro f e o

ZAF RA AMAT E , C armen

"

MONTES PASTOR,C u s t o d i a

"

SANCHEZ PLUMA , Ma n uel

"

NI ETO PE IN ADO, Franc isco

Mesa redonda

"

11

ESCABI AS MARTOS , Do lor es

PARTICIPO

"

"

Mig ue l RI VI LLA y Jua n a J ORDAN

"

Ma nue l ACEIT . y Rafaela ACEI T .

"

70A

José A. I NFANTE (Co l e g . S . Ap .)

"

70A

Jua n C ASTRO

"

"

70A

An g e l M. GARC[A Ana M ~ MOYA

"

30B 50A

As c e nsión CABRERA

11

60 A

Is a b el GALLEGO

"

20B

Gr e g a rio TELLQ

11

30B

Pi la r MADERA

11

80 A

J ua n i MARCHAL

"

11

" " " " "

"

"

Comp . t i r o a ire comp .

"

J.M . PEI NA DO Y Raf aela JORDAN

"

" , "

FUENTES EXTREME RA, Jos é

ti

1I

Conc urs o ga s t r on6m .

Medal l a

Fran c O ESCABI AS y Ana GUERRERO Tr ofeo

"

11

" "

" "

"

Concur so ba ile escoba

" " "

" " "

g l ob o sil la pata ta

Exposic . marq u e t e ría

" "

" "

Concurso redac ción

"

" "

Co n c u rso de dibuj o

"

"

lO

"

"

"

* +* + * + * + *+*+*+*+ * + *

POES[ AS y DIB UJOS GALARDONADOS E S T A MP A

Es d ici e mbre . - Una mañana de tibi o s ol inve r na l . Un parque- j ardín d e e s o s

que t iene cu al qu i e r c i ud ad . Arbo les s in s o mbr a que

a l v ie nto hacen silbar e n l a s noche s , fr ías no c hes , d e lúg u b re ve n d a v a l .

51


No es verde e l c é s pe d , n i t i e ne l i ndas rosa s e l ro s a l, ni

las flor e s más t e mprana s

las de j a el frí o a soma r . No h a y vida . - s610 a lo l e j o s s e oye el t r a qu e tear. de la s v aras de c astaño v a re a ndo el olivar. Po r fin unos niños vienen

a s ub irse al tobogán, y unas personas mayores, que suman y a mucha edad, vienen buscando car icias

del dulce sol matinal. Yo las miro silencioso, en su lento caminar,

pensando cuán poco falta para e s t a r yo e n su lugar. Cabi z bajo, triste y s o lo voy de regreso a mi ho g ar , vol viendo sobre mis pasos y sin parar de pensar: Mañanas, limpia s mañana s , de t i b i o sol invernal, decid , decid por ventura, mañana ¿quién os verá?

Ja~n.

R E D A

e e

ION:

enero, 1.987 . Antonio GALLEGO ESTEPA.

"Los abuelos"

Lo s abuel o s son pe r sona s ya mayor e s qu e no tienen nada que hac e r y se r eúnen e n los ho g a re s o e n las pensiones para entre tener s e o di v e r t i r s e algo. Ello s son más mayores que nosotros y , po r lo tanto, t i ene n más ex pe r i e nc i a y nos puede n enseñar cosas q ue no sabemos.

52


El los no s qu i e ren a no s otr os ,

l o s n iño s , p orq ue d icen que somos muy

aleg res, y t amb ién dic e n q ue se divierte n viénd ono s j ug a r y c o rre t e a r por la s calles y q ue se acue r d a n d e c u a ndo e llos t a mb i é n e r a n peq ue ños c o mo no sotr os .

Ana M9 MOYA ( ) O Bl

Gregori o TELLO ES P IN OSA ( 2 0 Bl

~------+1';:~>~.~------~

53


Acuerdos Municipales SES ION EXTRAORDI NARIA CELEBRADA EL 7 de abri l. Acue r d o s tomados :

1 .- Se aprueba, p or unanimidad, el a cta de la s e sió n del 1 0.0 3 . 8 7. 2 . - Se d a cuenta del escrito rec i bido que alude al hecho d e que es t e Ayun t amie n to queda liber a d o del compro miso de cesión de t e r r eno

p~

ra la c o n s t r u c ció n d e 1 6 v ivi e n d a s mi l ita r es ( 2.000 me t ros c uadrados), ce sión que s e a c o r d ó e n s esión p l e nar ia d e l d1a 13.1 2.84. 3 . - Se estudian ' las dos rec lamac iones prese ntadas a la lista de a d mi t i do s y exc l uid o s para la adjudicación de viviendas d e Pr o moció n PU blica . Las dos reclamaciones son a cep tad a s s i empre que los recl amant e s, e n un plazo máximo d e 6 meses, esté n e mp ad r o nado s y re sidan e n

Val depe ñ a s de Jaén. 4 .- Se d e c ide apl a zar para otra sesi6n el pun t o refere nte a l a con trataci6n d e u n j ard i nera. 5 . - Al no e x i s t i r q uorum, el a cuerdo inicial d e incoac i6n d e expe d iente pa ra la constituci6n d e una mancomunidad para el servic io de

r e c o g i d a d e ba s u r a s, q u eda pend ient e p ara u n a p r óxima s es ión . 6 . - Se a p r ueb a , por mayoría, e l 4Q trime stre d e la Cuen t a d e Ca u -

da les de 1.9 8 6 . *-* -*-*-*-*-*-*-*

SE SI ON EXTRAORDINARIA CELEBRADA EL 29 d e abril . Acuerdos tomados :

1 .- Se aprueba, por unanimidad , el acta de la s esí6n anterior.

2 . - El Pl eno recono c e la d euda e xistente con la MU NPAL, que, a l 31 de dic i embre de 1 .9 86, ascend1a a un tota l d e 12. 3 29. 128 ptas . aunque con an te r ioridad a esa f e cha se h a n e fectuado i ng r e s o s que a ún no s e

han contabili zado y a c u erd a sol ic itar Convenio de Pago Apl a z a d o. 3 . - El p u nto refer ente a la ces ión gr atuita a l a Cons ej er1 a de Sa l u d de la Junta de Andalucía de la p a r te d e la Casa Consi stori al des tina d a al Co nsultorio Médico queda pendiente para próxima re uni ón .


4 . - Se acue r d a fac ultar a l señor a lca l de para l a r es ol u c i ó n de l co n t r a t o para el a pro v e c hami e nt o de l a cantera de cali za "Pe c h o Rom

pea l b a r c a s " .

5 . - Se ac ue r d a solicitar al I.A .R .A . se incl u y an e n el 2 Q Plan de Obra s y Me j oras Terri t oriales d e la Zona de Ordenació n d e Ex p illtac i ón de Al c a lá l a Re a l jano , que par te de

l a s s i g u i e ntes o b ra s : Ac ce so a l p antano d e

Qu ie br~

la c arrete r a d e Ja é n al Pu e rto de las Coberteras. *- * - * - * - *-*-*- *-*

SESIÓN EXTRAORD I NARI A CELEBRADA EL 1 3 de may o . Acuerdos tomado s: l. -Se a prueb a, por u nani midad, e l ac ta de l a se s i 6n anterio r . 2 .- Se pr ocede al s o r teo públic o pa r a o b t e n e r los nomb r e s de Pres i d e nt e s y Vo cal e s q ue fo r ma r á n p arte d e l as mesas e lectorales para

las Elecciones Lo c a les y a l Pa r l a me n t o Europeo d el d1 a 1 0 d e junio. 3.- S e acuerda efectuar u n contrato por tiempo indefinido a fa vor de don Juan Manuel Amate Molina, como enc argado d e

la Bib lioteca Pú -

bli ca Munic ipa l. 4. - Se ac uer d a inclu ir e l proyecto de obras de "Remo d e l a c i ó n Guar

d er1 a In f a n til la fa s e " p or impor te de 1 .2 50 .000 pesetas 5. - Se r e c onoc e, po r unan im idad , e l 20 tr ienio a fav 0r de l a fun cionaria de es te Ay untami ento Aux i liar Admin istra ti v o} , doña Du lce nombre Ama t e

Hue~t as ,

a p ar tir del 1 de ab =i l pasado a *-* -* -*- *-*-*- *-*

SES I ÓN EXTRAORDINA RIA CELEBRADA EL 2 2 d e junio . Ac ue r do s tomados: 1 .- Se apr ueba , po r

u na ~i mid a d,

el acta d e l a sesión anter ior .

2 . - Se a cue r d a l o siguiente: + I ncluir e n las o b ras de l

P lan de Empl e o Rura l , 2a f a s e, pa -

ra 1.9 87 , la a mp l i ac ión de l a Ter ra za Mun ic ipa l , 2a fase , por importe de 2.07 8.55 9 pta s . + Ur b ani z a c i ón d e

l a call e Dis emi n ad os, por un i mpo r t e total

de 5 .2 80 .0 00 pta s .

55


Notici a s breves R E V I S T A

s o

I N T E G R A C I ON

B R E

Los a l u lnn o s de l Co legio PUb l i c o I' Santiago Ap ósto l " ha n r e a liza d o

una revi sta esco lar " Cr e emo s en la·l nte gración " , e n l a q ue se rec o g e n l a s op in i o nes y di bujos q u e a l o s a Lumn o s l e s me r ece l a

I n t e 9 1.~ ~

c ión . La r e vi sta ha s i d o sub venci onada por l a De l e g a c i ó n Prov inci a l de Ed u c a c i 6 Il y h a contado con l a f el i citación e x p r e s a de l se fior

De le g ~

do Prov i n c i a l de Ed ucac ión. La tirada ha s ido de 1 .0 0 0 ejempl ar e s, que se h a n r epartido por t o d o s los co legios d e la prov inc i a y a t o dos los p ad res d e l o s a lumnos de l C . P .

" Santi a g o At->ó st ol ".

Los a l u mn o s han c o n tad o c on e l apo yo d e l Sem i na r io Per manen te de I n t e gración de l Co leg io .

..'......-,

00

EXPH IENCIA d.

'1Jnugratión QE!icolar'

C . Po. . S ANT:l:A G O APOSTOt.:o

V&l.tlEPllU.S DE ~,

.lLUIlU¡ del

rml;

~, IU II II II t1I1 U lII l 11 1I11111U41

JAu.

CURSO : 86 ·87


e

H A PAR R A L - NO 6 Con e s t e nombre el Co leg i o Público " San J u a n 'l ha e d i t ado u n pe r i§.

la

dico ded icado a

p r im a v e r a , dond e mez cl a dos los a rtic ulo s c o n l o s

d ib u jos , l o s alumnos han abordado d i v e r s os tema s de n ue s t r o p ueblo y e n g e ne r a l. Lo s t e ma s tratado s v an de sde e l Ora de la Pa z,' Or a d e And al u cí a,

Carnava l , Primavera , Dí a d e l Libro, Rome r í a , Feria de San Jua n, e tc .

Cur ios idade s c omo : temperatura , no t i c i as , voca bul ari o v al d e p e ñ er o, p asati e mp os , e t c .

Tene mos q ue r esaltar que t odos l o s tra b aj o s h an s ido r e ali z a d o s por los a lumnos .

-

" _.,

..,"•."........ '''' I

....... e; , ""'~'"

,

.:. .

..~ ,' .

"

. ).

5


P R E M 1 O

e

o 1 e 9 i

A

o

L A

1 N T E G R A

P ú b 1 i

e o

e

I O N.

"S a n t

E l 1 5 de juni o fu e entreya u o por e l

ia 9 o

~r .

A P 6 s t

Co nseje r o <le

de la Junta de Andaluc ía , don An to ni o Pascual , e l

p r íme r

o 1"

L: d u c ~c i ú ll

p r end o

de l

" Co n c u r s o Joaq u í n Gu ich o t " sobr e i n ve s t igac iones ed ucativas , en a l a partad o de Inte gra c i ó n Es co la r a l C .P .

" Sa n t i a g o

A~ósto l "

de I1ue s -

t r a c iudad. El p remio , d o t a do d e 1 7 5 . 000 pta s. fue e ntre gado , como r e p r e s e ntan te d e l c la ustro d e p r o fe s o re s , a do n J o s é Lu i s Ureña Ca l le , d i -

r 4cto r d e l Cen tro , y a don Jua n In f a nte Mart ínez , c o ordinad or d e l a Ex pe r i e n c i a de I n t e g r a ción . De la not ic ia se h ic ieron e co p eri6dicos y e mi so r as d e ra di o r e g i o na l e s . Es t o ha supuesto un r e c o n o c i mi e n t o a nivel de l a c o muni d a d d eAnd a J ue l a a la l ab o r q ue des d e hace 3 años v i e n e n r e a l i Za n d o l o s p ro fes o r e s , pad res y a l umnos d el Co leg io p úb lic o "Sa n t iag o fd r ~ J l t e

a l a I n t e gra c i 6 n Escolar.

* - *- *- *- *- *- *- * - *- * - *

S I N

P A L A B R A S

(L a co la de l paro )

A~óst ol "

re


R

o

ME R

r

A - 87

,

ROMfRlA

SIMO.CRISTO DfCHIRCAlES .. .... --

... _---.

. - _ .. . -.

-,

"

.. - -

.. .

Valdepeñas deJaén, 3 Mayo 198-1 Cofradías del Slmo.CrísfD de Chin:ales I::: 1 d ía 3 , p r i me r dom.í. nqo d e ma yo , se c e l e b ró la y a t r ad í.c i.o na I Rome r La e n h o no r d e l Stmo . Cr is t o de Ch i.rc a l e s , q u e e s te año c ontó

co n l a iJresenc i a de l a Cofradr a de Jaé n . Fue r o n uiuc h o s

.

l os va ld e pel1ero s r e si d en t e s e n o t r a u c í.ud ad e s

ap ro v e c h a r o n e s t e d ! a p a r a conv i vir co n su s f a u. L l a r e s y í

~ jU2

ul d i \j o ~ ,

....

l a v e z d e pasar un d í a aq r a da b l e , f a v o r e c í.d o l Jo r ,-= 1 b U0 11 t i e l.,i.)ü , *+*+*+ *+ * +* + * + *+ ~

59


· V S EMANA CULTURAL DEL C . P. SANTIAGO APOSTOL " Ou r a n te l o s d í a s 1 5, 1 6 Y 1 7 d e ju ni o se ha c e l e br a d o l a y o t ra d i c i o n a l " Se ma n a Cu l t u r a l

ll

d e l Col e gi o p Gb lico " Sa n ti a g o Apó s t o l " ,

q u e e s te a ño h a e s t a do d ed ic a d a monog rá f ícamen te a " ANDAL UcI An

La s mañana s es t uv i e ro n d ed icadas a a ctivid a d e s cu l t ur a l e s y de -

p o r t i v a s , des taca ndo l os e ncuen t r o s d e ba lofilnano y f Gt b o l s al a en t re J1Uestr o co l eg i o y el d e l o s Vil lare s , C .P . ·' tJu e s t r a

S efio r~

de l

Ro s a r i o " . Po r q í. m n a s

l a s t ar d e s , y a pa r ti r ·d e l a s 8 ' 3 0 , s e e f e c t u a ron t a b la s de i

a

y

de

e xp re s i 6 n

c or p o r a l ,

a

c ar g o

d e

l o s

má s

p e q u c ño s ,

a s I

c omo canc i o n e s es cenif icad as , re cita ci on e s poét ic a s , b a i le s , e tc . Lo s a l umna s may o re s h ic ie ron va r i a s r e pr e s e n t a c i o n e s t e a t r ..110 :; I as í

co rno

u na mu e s t r a de b a i l es r e q ona Le s a n d a Lu c e s , í

60


• V'. CULTURAL SEMAt-JA ••

1,907

Hay qu e

C. F?

e

dc s t a c c r

t ar.b í én

l as

a c tua ci o ne s d e l a Hond a l Ia " Cr i s

o

t.o de Chi rca les " , e s I c ou.o .J.0

C< SANfl AGO APÓSTOL»

Uillld a Mu n i c i p a l

de

la

:{ G ~ i C d .

La e s í. s't.e n c í. e d e p úb l ico fu e

"\

t a n n umerosa qu e , como e n añ o s \

a~

t eri or e s , e l r e c i n t o e s c o la r pa -

,

rec ía pequ e ñ o par a a l be rgar a tan t a s per s ona s . Durante estos t res d ía s y u ed ó i n s t al a d o un serv ic i o de bar ,

a tc~

d ido por a l umnos de 8Q nivel , de d ic5 ndose l o s be llef ic ios para su fr a ga r p ar t e de l v ia je Fi na l de Cu rs o . L UGI A fel ici ta a toda l a .;;. .. 7-

VAL&EPEÑAS

&E

..tAá,..

C O lil U -

n id ad educat i va de l co l e g i o , y d e forn la especia l , a l o s prof es or e s ,

15-17 J UNJ:O

por s u con tri bu ci611 a l €xito de esta Semana Cu l tura l , y

l e s a n Lt.ra

a con ti nua r po r este c a mi no d urante muchos años má s . *+ *+ *+ * + *+ * + * +* + *

COLABORA CON LA CULTURA VALDEPEÑERA SUSCRI BIE:NDOTE A NU ESTRA " CRONI CA"

E


CREACION DE UNA COORDI NADORA Cr VI CA PRO- CARRETERAS DE VALDEPEÑAS El d ra 2 1 de juni o, y a tra v€s de l a s o ndas d e F .M . y A.M . , Rd d i o J a é n de l a Cadena SER d e d icó , en e xc lusi va , s u lJr o g r a lliC1 " E l H2 t or en d i r e c to " a l a s c ar r etera s ,pe nuest r o pue bl o. En d i c ho

progr~

Ola l o s v al d e p e ñ e r o s , a tr a v é s d e nu mer o s a s ll a ma d a s te lefón icas,hi

cie ron púb l i ca s u protesta por el ma l es t ado de la s ca r reteras .

Es t o , jun t o c o n l a aparic ión de u n art ícu l o pub l icado es e mismo d í a e n e l Diar io I d e al , sirvi 6 d e germen para l a As a mb l e a Popul ar , q ue e l día 2 7 s e c e l e b r 6 e n l a Caseta Mun ic ipal . En e s t a As a mb l e a, a l a q ue as is t ie r on

m ~s

de 500 p ersonas , s e acord ó re c og e r f i rmas

para presenta r las en l a Del e g a ci ó n d e Obr as PUblicas y qu e dó c o n sti tu ida u na Coor d i nado r a C1vica , e legida por a cl a maci ón popular, sien do su port avoz don J o s é Ma Rodr íg uez LLaneras . E l d í a 30 de ju n i o la Coord i nadora s e entrev is tó , en l a Del e y ación de Obras Púb l i cas , con d o n Domingo Ques a da , Ingeni er o -J ef e de c a r re te r a s c o ma r ca l e s , q u i e n l e s p r o met ió l a rá pi d a con t i nuac ión de la s obr a s . * +* +* +* +* +* +* +* +*

TROFEO A LA DEPORTIVIDAD PARA EL "VALDEPEÑAS F . S ." En la l a di vi s ión local de Fú t bo l Sa la de J a én, y por t erc er año co nsecu t i vo , el C lub Po l idepor tiv o Va ld epeñas Fútbol Sala ha conse g u i d o e l Trofeo a l a Depor ti vidad, h a ciénd o s e eco de esto en l o s

~e

d ios d epo r t ivos jienn e ns e s. En cuanto a l a c las if icac i 6 n gener a l , l.han q u e d a do clasi f i cados en 3a posición , t ra s habe r d isputado e l P lay Of f d e ascenso .

* + *+ * ~ *+ * +* + * + *+ *

62


F E R 1 A

o E

S A N

J

U A N

Con mot i vo de la s fiestas d e San Jua n, y organ izad as p or e l Ay u

t a mi e nto, se c el ebraron la s sigui e ntes acti vid a d e s :

Dí a 22.- En la Plaza de San Jua n , des d e l a s 1 0 de la n o c h e, e u a dro Flamenco y Teatro para Adulto s . Día 23.- En l a Ca s eta Municipa l , a l a s 21 horas, conci erto de 1 Ba nda Munic i p al , y a par t ir de l a s 2 2 horas , Conci erto de Rack , a c a r g o del gr upo "Esca libu " . Día 24. - A l a s 1 1 de la mafiana , cabalgata d e gigantes y c abe z u -

dos , y por la noche , e n l a Caseta, v erbena popul ar a ca

90 d e los Fu s a nc s y concierto del grupo d e mú sica f ol k "Tiahuanaco·. Dí a 25. -Teatro infantil , en la Plaza, a l a s 9 de la n oche , y de PU~SI

e n la Caseta Municipal, a ctuaci6n d e l o s Fu s a n c s

Des t a car que todas l a s a ctuaciones f ue ron gr atuitas.

-. -

-e- - - - ..,.• .

63


l:

.'

=- -

<!ron jlombre lBro pio

Tierra de giga n t e s Si entráis en l a s du lc e s vegas de l Susana por la carr e t e ra que víe

ne de Granada , dejando a vues tra es pal da el hermos o valle d e l Geni l , en t r á i s poco a poco en una t i err a áspera , a veces d e r ocas desnudas , a v e ces de l o mas pé t reas alta s , mu y a l t as, que u n tie mp o estuviero n pobl a d a s de c h a p arro s y de a ñ o s o s q uejigos y hoy están d e s n ud as p o r lo s carbonero s y los p as t os abusivos. En l o s v al l e s de e stas mon ta ña s n ac e n ma n a n t i a l e s muy fijo s; y o l os he v is to corr er s i e mpr e , aho

r a me n o s c auda l o s os. Te v a s a s omando a l as car r ete r a s del Susana, más b ie n caminos ve ci na l e s , q u e serpentea n por e l va l l e desde l o s p u e r tos hasta e l v i e -

jísimo pu e bl o de S us a na, q ue e n otros t iempos f ue co lonia de

c ~Q

tos ro manos. A e s t e valle siempre v erd e, muy casti gad o p or la avaric ia de l o s h ombre s , que en otros t iempos tu v o o t ro no mbr e, desde l a r e p o bla ci ó n efec tu a d a en tiempos de l a r e i n a J uana la Loca s e le ll a ma, r o n en la Reconquis ta,

VALDEPE~A S,

l o lla ma

o v all e p eña s c o so o hun d i d o entre

l o s valles de las enormes montañas q u e lo circundan. Va l d e p e ñ a s es nombre nuevo pero má s propi o q u e el man c h ego , gorque, en e f e c t o , est§ situado a l a b r i g o d e enormes mo ntañas q u e pud i é r a mos d e cir "cola de lo s Prealpes Subbético s". Parece q ue lo s m§s an ti gu os. Yo h e tenido en mis manos a ses d e p l a ta d e l tie mp o de Car acal la, c og i d o s en la peña del Ca stellón . Las l e gi o n e s roman as v is itaron e s t a s v egas , estos rí o s , otrora caud a l o s o s , bosques flu v iales en lo s que los c h opos a ltivo s fes toneaban e l cur so de l Susana y de su s afl u e nte s. Había ta mbié n mimb r es ,

a c eb~

che s , c o mo en c asi t o da Anda l ucí a , p rad os de v io l e t as , p e ñas r e v e s ti da s d e h i edras f rond os f s imas, tomillos , aulaga s, ma n z a n i l la , h ie rba k "Ona, j ar a mag os, endrinos, rosa lil los si lvestres y, en las u mbría s , que jig o s , y , e n los arr o y o s , f re s no s y enebr o s, y c a r d o s fr o nd o sí s imas d e espe ci e s dive rs as, y jara mag o s ent re la s p iedras de ra íz ,

qui~

64


re de c i r , pi edras raigones d e la geografía d el Va l le.

La s montañas , en su

rep~oducci6n

orogénica s e e levan y f orma n ca -

denas d e montes, entradas y salida s d e pue rt os y b o sque s de e nc inas , á r bo l titular de esta tierra, que se van p erdiend o ¡ay! bajo el f il o hi rien t e y t enaz de las hachas de los leñadores y de la s ségure s de car b o neros.

<:

"<-.

"

A veces, a pesar d e la verdura y d e lo s á rbo l es hoy ex i s t en tes , y de los ar royos que nunca abandonaro n su cur s o, per o muy

di sminu i~

dos e n su corriente, me p arec e q u e e s t e v a l l e del Su sana es una

t i~

r ra e n destrucci6n, a p esa r de q ue e n ti e mp o s de mi am igo, el a lea,! de don Laur eano Luna, se h an e f ectuado p lantaciones d e pinos que ya se van alzando en la s laderas d el v a lle. Pero el olor a des t rucc i 6n (Valdepe ñas

s e edific6 en la LOMA DE LOS OSARIOS) es evidente. Yo,

de niño , v i d urmiendo junto a mi padre, en Ranera, el incend io del Barranco de Matamulas, en la orilla de recha del Parrizoso. Ver arder u n monte tupido es cosa horrorosa , y yo lo vi siendo niño.


Pe ro los elementos ese n cial e s d e l paisaj e están todavía . EL ALPE :PENI BST I CO , c o n s us aguda s y de snuda s cumbre s, y sus navazos rasos y ~s i n

v e g e t a c i ó n , aan queda n quedan al guno s por allí . Yo h e c og ido vi o

.Le t a s e n e l Cañó n del Barranc6n, q ue e s un p aisa je d antesco , y a l pie

del Peñón d e Luis L6 p ez, q ue e s u n h i to a lt i v o , pega do a la l o s Ven t isq u e r o s . Conozco mi tierra.

~o

Si~a

de

he p e rd ido p o co tie mp o , muy

po c o, jugando a las cartas , diversión q ue parece se r e l " hob b y" de :mi s pa i s a n os . Quitad las carta s a l o s val d e p e ñ ero s y l o s c o ndenaréi s a l sui c i di o. Pe r o , paciencia, paisanos. No s q u e d a todavia mucha t e l a por cor -

tar. La tierra, el chopo, los olivares, los noga les, l a s manzanas reinetas quedan todavía, y estos son ente s v i v o s de l a t i er r a que , a ve ce s , b errea con los balidos tiernos d e los rec e n t al e s que yo he vis t o t a n ta s veces .

Luis CABA LLE RO POZO

Semana Santa valdepeñera Ha ce c as i me d i o siglo que e n Va l de peñas de Jaén se pa r odiaba es e gran dr am a q u e conmov i6 a l a human idad . Ese d rama que tuvo como f i g ura p r i n c i p a l a Jesús de Nazare t, el Hi jo de Dios , e s e J e sú s-Ho mb r e que con su d o c t r i n a de a mo r h a traído de cabe za a tod a la h umanidad a l o la rgo d e cas i d os mil año s , q ue ha s ido base p a ra la sa lvación d e mu c h o s , asI c o mo p a ra tr astornar, d i slocar y llenar de fo biaa l os meno s , ya q ue e s t o s Ul timas ve1an que su poderío y tiranía era

at a c~

(d a , y lo seg ui r á sie ndo mie nt ras el mun do perdure, a los que me a t r e \va a ca lificar de con d e n a c i6n , porq ue si SL, s iendo Di os, y en su a g,2 :n í a l l e n a d e s u fr i mi e nto s, c l a v a d o en una cruz ,

los p erdona y es p e ra

iP u e d a n tener un ar r epentimi ento , y o , que ta mbié n s o y u n gra n pecador , :n o p ued o ser qu ien lance la pri mera p i edra o f ras e d e c o n d e na . Estimo y c r e o con g r an f irme z a que l a única panacea para res olv er "l o s problemas d e n ues tr o mu n d o actua l es llevar a efecto toda s sus má --' , a s y d o c t r i n a , tal y c o mo eL la vivi6 y e x plic6, d a ndo ej e mpl o con ~s u

entrega, mur i endo en la Cruz por a mo r a los hombres, a los opr im!

66


dos, a los pobres, a los enfermos , a los pres o s y, hasta inclu s o, a l a s prostitutas (no olvidemos que l a samaritana l o fu e y se salvó grac i as a su encuentro con JesGs, en el p ozo d e Ja c ob , e n l a ciud a d de Sicar) • Co mo decía al principio, en nuestro pueblo , en este querido y gran pueblo, se conmemoraba esta Semana Grande, viviendo lo que pudiéramos llamar auto sacramental, esas estampas que conocemos por los

Ev~

gelios, y cuya representaci6n m&s efectiva se realizaba en el Jueve s y Viernes Santo, as! como un pequeño colof6n el S&bado de Glori a .

El Jueves Santo por la mañana, era despertado el pueblo pOr

UM

es

pecie de tamborada a cargo de Loreto a ) FACHa y un o s trompeteo s o s o

nidos lamentosos que producia una descomunal tuba o trompeta s o pl ada por los grandes pulmones de Manuel Chica a) EL RANCHERO. Tamb orad a y trompeteo que, con el campanilleo de la Cofra dí a d e la Vera

C r uz,co~

vacaba a los actos o ·pasos· que se cel ebrarian en la .P l a z a , cuy o c 2 mienzo era iniciado por el ·PASO DE ABRAHAM-, en el que ·se d e s arro -

lIaba el ofrecimiento y sacrificio de I s aac, p ero que c u a ndo este s ~ c r i f i c i o se iba a ejecuta r , a p~

recia un ~ngel (interpretad o u n

año por mi buen amigo Francisco Ji ménez a) EL CURRO). quien d e tenia el golpe fatal. Ese paso que comenzaba dicien do los actores: Abraha m, p a d re y señor, al monte h emo s llegado .•. Co ntinuaban los a cto s, en l o

que un gru p o d e p e rso n as ve s t i-

dos con r ar o s traj es o r o p aj e s ,

ta p ando su s c ar as con c a rá t u laE

y cubr iend o sus c a b e zas con go·

r ros o c a p i r ote s p i cudos , simu · la b an ser l o s JUD!OS o t ropa e , c arga d a de prender a l Na za reno c o n l os so l dad os r o manos .

61


También hab!a otro grupo de doce personas q ue r epres enta ban a los

Ap6stoles, vistiendo tGnicas y cubriéndose la cara con carátulas q u e llevaban por encima de la frente el nombre del personaj e.

~erdo

al-

gunas personas que tradicionalmente interpretaba n los papales : a BIa s ~

Jaenes (que era el jefe de los jud;os, y a quien el pueblo daba el

bre de CHISMOSO), a su hermano Arturo (que hacía de Teniente o Ca pitán de los romanos, y a quien. en casa de mi s abuelos p res t a ba n un es

padín de un antepasado que fue militar), a José Cabrera (q ue representaba a un say6n y, haciendo chascar un enorme látigo, sobrecogía

el ánimo del pUblico), a El Breco (que hacía de Judas), a Tomás, alias MACACO (que hacía de Cirineo) y a tantos otros que lamento n o r ec ordar, pero que esos dras vivran los personaj es con ta l en t u s iasmo q ue llegaban a creerse fueron los que hace tan t o s a ño s ll e v aron a efec to

el drama de la Pasi6n. Después de la Misa u Oficios Divinos salía d e la I gl esia un a i magen de un JesGs con las manos atadas, dando comi e nz o el acto d e

pre~

dimiento, llevándola ante los diferentes tri bu nal e s instalados y q ue r epresentaban a Caifás, Anás y Pilato . Una vez qu e el Cristo había

~

s ado a n te los tribunales en que se condenaba a morir crucificado,er a

trasl adado al Ayuntamiento, e n donde se simulaba la fla gelaci6n y c o ronaci6n de espinas, asomando después al

b al ~ 6 n

de dicho edificio un

busto del ECCE HOMO. Durante las horas suces ivas se montaba, ante el e l Monumento que custodiaba el Res ervado , una guardia perma nen te de s o l d a do s romanos que duraba hasta el Viernes Santo, a cto este e n que

dichos personajes vivían con tal p asi6n su p a p e l , que lle garon ac re a r pequeños encuentros con el clero. Una costumbre muy popular e r a com e r en l a P laza los cé lebres h or na z o s y, si podías comprar p or un a perra ch i c a una nara n j a d e las que

vendían en el simb61ico Huerto d e los Oliv o s, pod ía s se n tir te f eliz. c~

En la tarde del Jueve s se sacaba e n procesión ese J esús Pres o , noc ido por el RSeñor del Huerto", a l c ua l acompañaban u n Sa n J u a n,

una Magdalena y otra imagen" d e l a Vi r g en . En la madrugada del Jueves al Vi e rnes s e celebr aba en la I gl e s i a un acto d e me d i t a c i 6 n , conocido po r el Sermó n de l a Ma d r ug a da , en

do~

d e se realizaba el acto profano d el "Pregón de l Es t ruendo " , que c o _.. zaba as!:

58


- Es su madr e u na eg ipc iana

y su pa dre u n c arpintero . . .

e n c uyo preg6n a c tuaba d e defe nso r de Je sGs el ángel q ue hab!a a ctu a do en el preg6n de Abraham.

El Vie rnes Sa n t o, sobre l as 11 de l a mañana, se pro ce s iona ba una i mag e n de Jesús c o n la Cru z a cuestas, con el recorrido d e c al l e Re - .

al , Sa ntos ,

~nimas,

Bahondillo Al t o, Pat!n laqu! se simu l a b a el

a pr~

sam iento de l Cir ine o par a que ayudase a p o rtar la cruz - mo me nto qu e

era ap r o vec h a do po r algunos para pincharle c o n al fil ere s e n el t ra sero mi e n t r a s era suje tado por l o s jud ios , y que e r a la c au sa po r l a

q u e l a persona que r e al i zab a este papel s alta b a y chi l laba p or el do l or d e dic ho s alfilerazos- l. Co nti nua b a esta p roc es i6n por l a ca l le Sol, en donde , a la a l t ura d e l número 7 , se e nc o n t r a b a u na i mag e n

a~

ticu l ada d e la Ve r6n i c a , la cua l -al llegar Je sGs - s e ace r c aba a El pa ra l imp iar le e l rostr o, y , al retirarse, s e d e s e nrol laba d e entre sus ma nos una t ela e n l a q ue a parecí a la Faz o Ca r a del Señor . Conti

nuaba e sta proces i6n has ta entrar en la Pl a za p o r e l call ej6n q u e hay junto al Ayuntamiento . Pero como d e s pué s de la sal i d a del te mp l o d e

69


esto s pasos era, también , p rocesionada u n a Magdalena, u n Sa n Ju an y l a Dolorosa por l a s c alle s Te rc i a , Parras , Cr isto y Re a l hasta la Pla za , y ambas pro c e s i o ne s tenía n su e nc u e nt r o e n l a Plaza, en l a acera del Ayuntamient o , los jud í os y l o s r o ma n o s , c o n s us l a n z a s y espadas, trata b a n d e imp e dir e l encuentro de Jessus con su Madre , co sa que era resuelta por el t o d a s l as

~nge l,

im~ge n e s

el cua l, portando una espada , los dispe rsaba y

juntas marc h aba n a l a Ig l es ia e

Por l a t a r d e , sa lía otra procesi6n en l a que fo rmaban l os s ig uient e s pasos o imágene s : la Ma gda len a , q ue p ort aba en .sus manos un cáliz, San Juan, el Se ñor de l Hue r t o, J e s ú s Cru c i f i c a d o y l a Virg en de los Do lore s e Sobre las 10 d e la noche sa l i a otra p r o c e s i 6 n e n l a que figuraban una Cruz con u na banda d e l i e n zo blanco , San Jua n y la Do lorosa ,

pr~

ce s i6n conocida por la de la Soledad, y que r ecorri a las ca l l e s Re a l , Chorros , Toriles, Hortelanos, Animas, Bahondillo, Pa t í n , Sol, Ca rre, ra , Tercia y P l a za. De spu é s de la pro ces i6n de la Sol edad ya no ban ninguno de l o s personajes que habían actuad o e n los

d e m~ s

act~

actose

Recue r d o una costumbre muy popular que consi s tía en recorrer las fam i lia s e l mismo itinerario que h ab í a h echo esta proce s i ó n ,

rez~n d o

s e el Ro s a r i o en voz alta y el Santo Vía-Cr ucis e El

s ~b a d o

de Gl ori a, sobre las 10 de la maña n a s e c elebraban los

Of i cios Divinos y , a l entonars e el Gloria, repi c aba n todas la s

ca mp~

n as, moment o que tenía que ser aprovechad o p a r a reco g er d o c e c hi na s, q ue luego eran utilizadas para arrojar alguna a l a c alle

~o

se pr2

dueía alguna to rmenta o granizada, a sí como para ir a reco g er e n la Iglesi a a lgún f r a s c o d e ag ua bendita con que as p ergiar las casas. So bre las 12 era procesionada una imagen d e un Niño Jesú s , s ímbolo d e l a Resurr ección, con lo que finalizab a n los a c t o s de e s t a Semana de Pas i ó n e Gran d e era la emoci6n y recogimi e nto , as í c o rno e l gran fervo r c on que e l pueblo vivía e ste dra ma d e l a Pas i ó n de Cristo , d e ese deici d io que ha conmovido y sigue con mo v i e ndo a la hu manidad a l o lar g o de los s ig l o s . J u a n MART!NE Z ROJ AS

70


.- -

~e(ción

.ftbierta

La danza SegGn el diccionario, danza es una respuesta activa y organizada del cuerpo humano a cualquier ritmo, musical casi siempre, aunque no

por fuerza de esta índole. Es esta una actividad exclusiva, natural e intuitiva, anterior al

hombre y que se puede observar en todos los planos de la vida anUffil. A1gun~s

psic6logos de este siglo se inclinan a identificar la dan

za con la cinestesia, sentido de la percepci6n muscular en el hombre y los animales.

Desde la Prehistoria, la danza y el habla son las dos actividad e s diferenciadoras entre el hombre y los animales. Sugieren algunos e r u ditos que el habla tuvo origen mímico, es decir,

coreogr~fico.

La danza, que bien pudo haber sido la primera de las artes, ha si-

do llamada la madre de ellas. La vida tribal fue, esencialmente, r i tua l i s ta en todos los

as pec~

tos. Todo 10 que se hablaba tenía una significaci6n trasc ende nte . A la mujer, en un principio , le e sta ba proh ibido hacer uso d e l a p a la -

bra, y el hombre pensaba mu y b i en 10 q ue iba a d ec i r, e ligie ndo las pa l a br a s exactas,

e mi ti ~ n d olas

l e nta , cuidadosamente , para no equ i -

.v oc a r s e , ya que esto sería ofender a lo s e sp ír i t u s, pue s q uien hablaba no era él, sino algún poder superior qu e s e valía de s u cuerpo

p~

r a exp re s a rse y e l hombre había de limi tarse a trans mitir co r recta mente s us palabras.

Tal ocurría con la danza en q ue el h ombre n o actuaba c omo s u je t o agente , sino c o mo suj e to paciente, que , ins pira do por los espír itus , da b a forma a las danzas invisib le s qu e e sto s ejecut aban . 71


To dos l o s miembros de la t ribu te n í an asig nado un pape l en e l ritual coreo gr&fico, lo mismo que t oda persona autorizada a hab l ar habla de hacerlo ·c u i d ad o s a me n t e en l o s t érminos que c orrespond!a a su

papel dentro de la vida del grupo , e n donde no había espec t a do r e s,

.

pues los que desempeñaban el papel de mGsieoa o danzantes , actuaban

como testigos, que no dejaba de s er un cometido oficial . Toda danza era un rito religioso, y, como todos los aspectos d e

la existencia

e5tab~n

concebidos en este

t~rmino,

habla muchos esp!

ritus y numerosas danzas: galanteo, matrimonio, caza, guerra, siembra, recolecci6n, tránsito de estaciones, lluvia ••• En fin, todos los acontecimientos de la vida intervinieron en la

9~nesis

de la danza.

Bajo la mirada omnovidente del tetero que representaba a los antepasados, músicos, danzantes y testigos actuaban como ejecutores pa-

cientes del dictado de los espíritus. Las danzas tribales eran sumamente formalistas y cualquier viola-

ci6n de las reglas se castigaba con rigor. La improvisaci6n en la za, como en las

dem~s

~

artes, 5610 actu6 como factor importante cuan-

do en la naturaleza humana se abri6 paso la noci6n del individuo libre, que sinti6 la necesidad de dar rienda suelta a su personalidad.

, ,/

- - ~

-

-- ..

,

I

.-.,¡

\ .

72


La danza ha . ido evolucionando a través de los s i g l o s hasta

conv~

t i rse e n u n arte o e n un agradabl e pa s a t i empo . Secularizada por e nte ro , h a dejado de s er un r ito s ag r a do que s e ejecutaba con terror y r el igioso respeto. Al desperta r en el hombre l a i dea de

indi v i d u~

l i dad, t r a n s f o r m6 s e en un arte al convertirs e en e l me d i o de expre516n de pensamientos, emociones y sentimientos, mientras los no

pa~

ticipantes podIan contemplar la como espectadores. A pesar de las transformaciones sufridas por todas las partes , especialmente la danza,

~sta ,

en esencia, se ha conservado idéntica

a si misma y ni siquiera puede decirse que haya perdido enteramente su c ar!cter religioso, ya que conserva, en mayor o menor grado, los cuatro elementos de la danza tribal, que se han perpetuado en los les profanos del siglo XX, por muy transformados que aparezcan.

bai

Sie~

pre se reserva un lugar para los bailarines, la ropa se adapta a la ocas i6n, se mantienen las formas, pu esto que cada sexo se preocupa de ejecutar sus mo v i mi e n t o s peculiares, e xisten e s pec t a d o re s

(te s ti-

gos) y ritmo, sin el c ual la danza s eria imposible. Durante la Edad Media, en la corte española nacieron los bail es : la pavana, la zarabanda, la chacona, el escarram&n, la español eta, la corrancha, la gallarda y muchísimas otras; pero lo que enorgullece a España en el campo de la coreografía es su riquísimo acervo fol

k15rico de danzas populares, sumamente bellas, cuyos origenes antiquIsimos se pierden en la noche de los tiempos. Andalucla presenta en todos sus pueblos una ma ner a propia de ba i lar: alegre, vistosa, pero ll ena de vida, con un derroche d e movllrl en tos rítmicos asombrosos. La da nza andaluza por excelencia es el FAN-

DANGO, pues no hay pueblo que no t e n g a el suyo con caracteristicas propias y _que ha influido de ma n era n otabl e en o t ra s danzas . El fandango, al pasar del pueb lo a l o s s a lones de la a r i s tocr a c ia

e n el siglo · XVI I I , dio origen a l o s "BOLEROS" , q ue e l pueblo, g ra n r eceptor de todas las novedade s y por e fecto d e la influencia y l a ~ontrainfluencia,

aprendió y l e d io vida para le lamen t e al fandando ,

danzando las dos modalidade s en todos los aco nteci mientos f es ti vos

de su v i d a . Del ayunta mi ento d el fan dando con l a segu id i l la nacieron l a s " SEVI LLAN AS · , menos antiguas e n la h i storia d e la danz a, p ero cantal

~

der de i mpo s ic i 6 n que , si n o defendemos nuestros b ai les a u t ócto nos , se r án capace s de devorarlos .


Curio samente , el f and a n g o s6lo se da en e l S u r d e España . Es u n a dan z a b ri o s a de comp&s t e r nario, ba i l a d a e n princ i pio por u na pa re p~

ja , aunqu e d espués la s figura s er a n comp u e sta s por g r u p o s d e d o s

re jas, qu izá s inf luenciado por l a cuad r ill a, d an za europe a de l s ig l o XV I. Su mayor auge lo alcanz6 en e l

~igl 0

XVII, pero s u superv i ven -

c i a es innegable a través del t i e mpo. El fandango de Valdepeñas d e J aé n pertenec e al grupo d e los ll a ma d o s "fandangos robados" , mo d alid a d que consiste e n cambiar de pareja en cada copla. Empieza con e l paseíllo, l ento y s eñor ial, para continuar con la COplA 1 en la que se tren zan los pasos con g ran

el~

g aneia, para volver de nuevo al paserllo, l l ama d o en otras compos iciones musicales ·estribillo·~ Se bailan siempre con traje de pastira, a c ompañad a po r e l ho mb r e v estido de chirri, con motivo d e las a monestacione s, bo da s, baut i

-

zas y otras festividades, incluida la r ecolecci6n, y, c omo e n las

danzas tribales, había un lugar id6neo donde e jecu ta r lo , que l o mi s mo podía ser el portal de la casa, el patí n d e l cor tijo o l a mis ma e ra donde se trillaban las mies es. Vaya este canto a ese pueblo llano, que es e l protagonis ta de

~

d as las gestas, aunque, parad6gicamente, nunca protagoniza nada, que

ve transcurrir su ..vida lenta, ma n s a me n t e , como es o s ríos que fe r t i li z an sus huertas y que, e n la s o led a d y s il e ncio d e s u s c a mpos, vi-

ve d e r ealidades y no d e bellas palabras: la r e alidad d e sus ma no s , sus tierras, su ganado.

La realidad de la n ube q ue pasa d e largo o

suelta su carga de bendici6n O maldici6n sobr e su s s e mbrado s.

Miguel MORENO JA RA .

74


Crónica de la Romería-s7 y recuerdos de otras Es verdad que hacia m~ s de c uaren t a años que no a c ud i a a la Rome r ía del Sant!simo Cristo de Ch irca l e s. Por eso, aún sin pr ete nderl o, f ui c ompa r a nd o lo que vi ese día con mis v ive nc ias de rom ero de d i ecipoc o s años, en otras circunstanc ias y e n otros tiempos, disti ntos

en el entorno de la f Jesta, pe ro idénticos e n fervor y devoción al Santo Cristo.

Este año q u is o e l Se ñor que a manec iera

espl~ndido

para mayor r e-

alce de la f iesta, y y a , e n nuestro pe r egr inar des d e Jaén, advertimos l a animación por l a cant idad d e v eh1cul o s qu e ve1a mo s por los puertos, que se estimul aban por no llegar tarde a la cita. Esta era a las diez d e la ma ñ a n a , pero ta mbién había prisa e n l a s

Cofrad ias para acelerar la salida y nos recogieron en el lugar de = !l c e ntraci6n un tanto a ·volapié-. El bueno d e Benito animaba a sus

~

chachas, y d e l -al egro· pas6 al ·presto vivace- y hasta la reco gida

a las a u t oridades se h i zo r~pida y nunca mejor dicho, ·sobre la ma r c ha ". El r ecorr ido po r e l pueb l o fue breve y r&pido. Ha b 1a prisa pa ra r ecog er l o s ve hIcu10s y montar en l os a ut obus e s para ll e g a r cuanto ante s a la Ermita.

En tonces rec~rd~ q ue mis Gl t i ma s romerlas eran de otra manera . Mi madre no s llevaba a t odo s por delante. eramos siete hermanos y siempre había alguno s o t ros crIos encomendados a s u custodia. Ibamos, n~ turalmente, andando y por el ·ca mino vi e j o· , el que ahora llaman de ·pe ni t e nc i a " ; pero, en realidad, era e l Gnic o q ue yo conocIa y q ue r ecorrí infinidad de veces. No 5610 e ran l a s rome r í as , sino po r ca - o da nube medio regular que des car gaba en e l p ueblo - y en Val d e pe ña s abundan- termin§bamos en Chircales de promes a y, a trechos, d es calzos, c on las alpargatas debajo del brazo. Eramos verdaderos penite nte s con nue s t r a s taleg as a l hombro o e n a lg una s ocasiones , en la burra de Antoñico "Trepaenci na s ", que nos por t e a ba la comida y , alguna que o t ra ve z, uno de l o s peq ueños hacía c ont r a pe s o en el o tro seno de l s e r6n.

/ 75


Al llegar al puerto, después de arrodillarnos para rezar una breví sima oraci6n, y a pesar de las ad vertencias d e mi ma dre, s e es t a l~

blecía un secreto Mm ••. el Gltimo" y nos lan zá b a mos a la carrera,

dera abajo, entre las piedras, para llegar los prime ro s a la e rmi ta y tocar la campana que convocaba a la fiesta .

Nadie llegaba tarde porque todos, cofrades y romeros, íbamos al mi~ mo paso y por el mismo camino. 5610 los que poseían animales de labor ~

se iban por el Castel16n con la merienda. Y algunos, muy pocos, lo

eran a caballo. para lucimiento personal. Coches. mí, uno!. Ni babia entonces. ni el carril estaba para carreras.

Este año. ¡qué distintol. Eran miles de coches los que babra. de todo tipo y de todas las marcas. 5eguro que estabari todos los de Valdepeñas. nuchos de Jaén. y

algunos de Martes, Los Villares, Frailes y Fuensanta. Gracias a los servicios de

la Guardia Civil. que se despleg6 bien y con eficacia. el acceso hasta Orircale s r esultó. en general. bastante fluido; pero el problema era dejar después a parcar el velúculo en algún lugar pr6xilro al elegido para la comida . Y eso ya era iJrposible. Herrcs de reconocer que se carece de infraestructura para lo que ya es

acon-

\ID

tecimiento de masas, y, en su resoluci6n, tendrful que trabajar y colaborar Cofra-

dras. Ayuntamiento y los propietarios de aquellos pagos para que den facilidades y realizar las obras de acondicionamiento que se precisen.

se

aprovech6 bien el espacio disponible, si bien, por lo que a nosotros

res~

tao tuvimos que aparcar en el extrem:> opuesto al de los actos y nos vinos Obligados a elegir entre trasladar la comida que

llev~

en el coche. o los cetros

para aconpaiiar al Señor en su procesi6n rorrera, porque portear anoas cosas a la vez no nos era posible. por falta de manos, y el dar dos viajes ni nos pas6 por la í.maginaci6n. Al final. ¡hoabres débilesl. ganaron la e l ecci 6n las viandas. y los b:ieulos quedaxon postergados y .a b a n d o riedo s. por la g u l a d e sus

du~

ño s .

La proc esi6n r esult6 her mosrsima por aquel caud a l h uma no que

aco~

pañ ab a a la b endita Imagen hasta el lugar don d e se di r ra l a San ta Mi

5a. Per o era aGn mayor el espectácul o de l o s que y a e staban a ll í ocu p anda la ladera. Llevaban mucho rato es p e r a n d o j unto a l alta r para

e~

tar cerca del Santo Cristo mientras se c e l e b r a ba la Eucaristí a. Arri ba y abajo se v e í a n , por todas partes, grupos de f ie les que segu ían ~~

le jos

la celebraci6n con f e y devoci6n.

76


Con serenidad y adaptándose a las circunstancias sin pr o test 3

~

l e br6 l a Sant a Mi sa e l párroco don José Ch e ca, quien pronunci6, con fa ci lid a d d e p a l ab r a , c omo e n él es habitual, una a ce r t ada ho milía c oincid e n t e con la c e l e b r a c i 6 n . - Es t e hombre s e nc i l l o ha calado hondo en la gente, a pesar de l poco tiempo que l leva en el puebl o , y és te l e cor r e s p o nd e con su re speto y afecto- . Ac t uó el coro de Fra i l es , que dirige con mi mo y primor es a e x tra-

ordinaria y polifacética va ldepeftera , t anto t i e mpo ya afincada

p ro f~

s iona l mente e n Fr ail es, Inma cula da Ca mpos , que n i pierde sus ralees ,

ni suv inculaci6n con e l Cr isto de Ch i rca les , que l e viene de fa mi l ia i nterpre t ando esa Misa Romera q ue e l lo s c antan como nadie y qu e r e c2

r re los más d i versos cantes f lamencos y anda l uces en l os

distin~ c~

tables de la Misa. Hubo , natura lmente , ne r v i o s e impr ovis a ciones , p o rque n i era cómo

do acceder al estrado donde se celebr6 la Sa nta Mis a , ni la megaf onía funcionaba como era de desear; pero los fieles no r epararon en es t o s

detalles, porque las deficiencias se superaron por todos c o n l a mejor voluntad. Fue i mpresi o nante la Co muni6n , y t ermin6 l a San t a Mis a c o n canc io nes rom eras y f estiva s al San to Cri sto . El regreso al santuario se hizo más di stendido, coment&ndo s e entre los a s i s tent es l a c a d a ve z mayor af l uenc i a ma siva de d e v oto s de todo s los alre de dores , qu e s e inc rementará con el renacimiento d e las cof rad ía s f il i a les y que, a u nque cada año r e s u l t e má s hermo sa ta,

tambi~n

lafie~

es verdad qu e cada a ño la pondr emos más di f I ci l.

El Herma n o Mayor d e Valdepeftas, mi amigo Francisco Esp ino sa - que po r cie r t o me hab l aba de su más que probable cese en el car g o, des-

p ués d e o ste nta r l o dura nte dieciocho años, por lo que me pe rmito acor sejar a lo s cofrades hermanos : - n o

de j ~i s

marc ha r su e x peri e nc i a y

s~

e nor me amor al Santo Cri sto- , me pregunta ba cuando r e gr e sába mo s bas _ '

t a n t e emociona dos los dos : Angel, ¿ q u é te ha parecido la Romería des pu é s d e c u a ren t a a fto s s i n venir a ella? • • Term inada l a fi e s t a relig iosa, y v ue l t o el Señor a su Ermita, nos d i spe r s a mos e n bu s ca cada uno de su rodal. Se d e spl eg a r o n mesas y sillas. Aparecieron neveras reple tas, vaji

71


lla s de plástico de todos los colore s y " tuperbar e s· r e pl e t o s de tor ti ll as, fia mbres y empanados. Lo s g rupos más nu me r o sos encendieron fogatas para preparar carnes y embutidos a la b rasa o coc inar "p i t a nz a s " de conejo y cabrito.

loios mi o , qué f estine s !

----

~

-, r,

.

••

-.L---

r,

~

Pronto, junto a cada familia, se amontonaban los cascos vacf os d e

c e r ve zas y refrescos, y, entre los clásic os, l a b ota d e buen tinto no dejaba de correr de boca e n boca y de mano en mano . En mi cIrculo añadimos otro punto de tradici6n a la meriend a:

la

mesa la presidIa una sabrosa y fr esca ·pipirrana" que l as señoras pre pararon en el "dornillo· familiar y a la que l e hicimos los honor e s,

no 5610 los contertulios, sino cuantos amigos y conocidos pas aron por l a s cercanías.

¡En verdad q ue la · p i p i r r a na" c a mpera i nvitab a a pr o-

barla y a comerla!

Creo que el ·do rn illo· y l a ·p ipi r rana N e ran los úni c o s q ue se

r~

p i tieron d espués d e t anto tiempo t ran s c ur rido. E l r ecipiente e r a d e mi fami l ia -ti ene más d e c i ncuenta año s- y lo he redé porque t a mbi é n l a mía era numerosa y neces itab a un he r moso e jemplar pa ra este

mene~

t er. Con e l ti empo ha criado, c o mo l as bu enas botas , madre y so lera, y só lo e n é l e s ta comida de · pobre" s a be d i v i n a.

78


Recuerdo q ue nosotros aca mp&ba mo s casi siempre en los pago s de la -Ni ña Visenta· - qu e as! de c a r i ño s a me n t e llamaban en el puebl o a 1? s eñoras de las mejores f amilias- e n las proximidades de l nac i mi e nto que surte de agua a v arias d e aquell as f i ncas . En t onc es , l o que se des p legaba e ra u na manta deba j o d e un olivo o a l a sombr a de una noguera y, sentados en ella , d&ba mos cuenta, sin duda con mayo r apetito, de

la m§s f rugal me rienda q u e preparaba la madre. No ll e v §bamos bebida a l g u n a .

IPara

qu~

m§s que e l ag ua fresqu ísi -

ma y abun dante que nac !a all! mi s mo, junto a nu e s t r o s pies ! Un

ja rr~

t o d e aluminio para que beb ieran los mayores , y los dem&s, ·pan za

~

jo ' al borde de la fuente, h u n d í a mo s la cara p ara beber me j o r , porque los borbot o n e s no s hac!an c osqui l las e n l a n ar iz. ¡ Cuán t a s veces, en ocasiones de bochorno y c a lor , he recordado es

t a manera de beber agua en Chi rcale s l

Pero entre mi s recuerdos 51 he echado una cosa d e menos. Er a u na vieja canción al S a n to Cristo, qu e se cantaba e n todas sus fie sta s y

que n o he vuelto a o í r . No

s~

si s e ha p e rdido o es que ha sido de s -

p la zada por otros cantares má s d e a ctua l i dad. Mi hermano , en el pró logo de nu e stros Esta tutos, r ecordaba a lgunas estrofas : Santo Cr i s t o de Chirca les ,

ir is de bendita paz •. • J esGs a moroso tu amparo ped i mos

y a verte venimos c on s anto fervor

Yo recuerdo otra l etra q u e decía: Po str ados de hinoj os, con fe t e pedi mo s

y a honrarte v enimo s con gran de v o ci 6n ••• ¿ Es pos ibl e que s e haya perdido este antiguo h imno a nuestro Cr is to d e Ch irc a l e s ? •. Si desgraciada mente a s! fuera, su

recuperac~on P2

dr ! a s er u na mi sión que se impusiera esta Asociac ión Cu l tura l valde peñer a, pues t a mbi é n estos cantos viejos for ma n parte del acervo c u l

t u r a l de un p ueb lo . Angel LUQUE .

79


Lib ert ad de expres ión para ... las aguas

Al a s omarme a estas páginas uno s e enf r enta con un l e v e p rob le ma :

el tie mpo. El desfase q ue pueda prod uc i rse d esd e que algo - e n e l más

a mpl io sentido de la palabra- haga salta r u n a i dea q ue lleve a escr i bir sobre e l la , hasta que es o mismo se p ub l i c a y llega a todos vo s o -

t r o s -o deberla decir · u s t e d es·-.

Esto d e l desfase y dem&s viene a colaci6n con l o q ue a q u í me trae de n uevo . Por eso os

p edir~

que o s

remont~is

un poco en el t i e mp o y

os p ong&is en mi l ug ar : Pr i mero s de abril. Es época de lluvias; de ber nieve s er í a tambi é n la d el deshie lo. Es el mi lagro de la ra, e l renac e r d e l a vida. Los venero s que han ido recogiendo

~

primav~ a~

du-

rante todo el inv i erno se va llenando; el cauda l s ubterráneo c r e c e y mucha s fuentes, q ue perrnanec!an secas , o cas i secas , c o mi e nzan a ma-

nar de nuevo, y esto, a su vez, da vida a l os arroyos que, con un nurmu l l o c reciente , s al u d an a su modo a l a PRIMAVERA ; Se a cer c a la é p o c a en que mucha gente, n o s6 10 de Valdepeña s, sube al Vadil l a para c o n t e mpl ar el "curioso" surgir d e las aguas. Hasta aho r a yo, per sonalmente ,

lo recuerdo como cu r i oso por c uanto

d eespo~

t a n eid a d tení a . Cu a l q u i e r p i e d r a es buena para que, deba j o de el l a , como por ensa lm o, brote el UAgua"; esa ag ua que da nom bre prop i o a l

Vad i l l o . Pero ••• ¿ser& igual este año? El Vadill o es un sitio curioso de por si. Un r l0 seco la mayor

~

te d e l año, y el cerr o que se eleva sobre él tie ne -dej ando de l ado l o s pinos - un aspecto b as t a n t e pobre, un terreno ~rido,

ciertamente

Il

s e c o " y pedregoso ,

pero cuando llega la primavera, de su s eno brota

el agua en cantidad tal que hace p ensar en un gigantesco a ljibe ocu l to b a j o los pinos y las piedras de la Solana . Much os r e c ordar&n c u an do el agua ll e g 6 a salir en el c e n t r o del carri l , y a nad i e s e l e ocu rri6 e n c a u z a r l a ; aquell o era curioso , pero .. . ¿será c ur ioso este año?

Ya en alguna oca s i6n , paseando p o r e l Vad ill o , p e n s é que p o d í a ser u n a bue na idea h a c e r a l l !

u n parqu e, pero un p arque "n atural ", i n te - "

g r a d o en el entorno y aprov e c h a n d o l a b e l l e z a s util de l l u g ar, n o i n te g r a ndo e l Vadill o en un p arque . An tes e r a u n sit io boni t o, pero ra • •. s ient o n o p o d e r d e c i r cambiado-.

¿Qu~

ah~

lo mismo - e s e no e s mi Vadi l lo , me lo h an

pasará cuando es te a ño s ur jan las ag uas? ¿ Qué pe nsa -

r& n ellas? Habr&n perdido en alto g r a do e s o que los hombres tan to a n siamos y po r

lo que tanto se l u c h a . LA LIBERTAD.

80


Ciertamente que a las aguas poco ha d e impo r tar l e , pero .. . ¿ y a no s o t r o s ?

Cuando voy al campo es para encontrarme a mis a nchas , no

pa r a sentarme rodeado d e alambrada s y ver pas a r e l agua po r u nmoll~ j 6n , m&s o menos grande. Eso es apr isionar un tro zo d e naturaleza tan libre como pueda ser un caudal de agua; y no s610 e s o, el curs o na-

t ur a l del rro ha sido al t e rado . Y ya e s la segunda ocasi 6n en que su ce de esto aqur. La idea del Cho rr i llo e ra buena : de hecho s e ha queda do bonito, muy con t r o l a d o y, tamb ién, muy antina t u ra l . Se ha i d o a l o pr ác t ico , de jando de l ado l a s nece s i d ade s propias del rfo - q ue tambi é n las ti ene - ~ En condiciones normales, y dejando aparte a los insidio sos "f uE t ivos · que no respe t a n ni las zonas de crí a -y, l uego , s e qu ej an de que no hay pesc a - podriamos encontrar en remansos m&s o menos escon-

dido s d e las Cho rrer a s al evines d e t ruchas , nativos -por asr decirlo81


d el río , p ue s las t ruchas r e mo n t a n los c u rsos d e lo s ríos bu sca ndo a g u a s l i mpia s d o n d e d e sovar . Jus to ha s t a el año ante rior de "a r reg lar " e l Ch o r r i ll o yo tuv e o c as i 6 n de contemplar los dej ándose l le v a r por la suave c orr ient e . Pe r o es o , en l a s Chorr e r a s , y a n o s e rá pos i bl e; las truc ha s jamás podrá n r e mo n t a r ese tra mo ar t i ficial d e rí o mi entras siga c o mo está en

la ~ actualidad .

¿ No se podría hab er respetado el lech o natu r a l , o al meno s h aber le dado algo

m~s

de prof u n di d a d a la s a g u a s ? ¿Debemos s egui r

lla man

d o DRí a · a e s e t ra mo d e ace q u i a , gra nde -eso sí? Sinc eramente, me gustar ía que , al men os en el Vad i llo , l a Natura l e z a se re belas e contra s u opresor, el hombre, sa l t á n d o se a la t a r e r a todas las res tricci ones de ría que el agua brotase

m~s

e s p ~c i o

que l e h a n i mpue sto; me

espont~neamente

g us t~

q ue n unca, con í mpetu ,

d emostr a n do a todos que prefiere correr a s u libre albedrío y no t e ner p a r q ue , an tes que tener l o y p a sar por u n a alcantarilla. Pe r o • • • ¿ a qu i é n le intere sa t odo esto ? l A quién d e b i era • • • ?

Qu isi e ra ap r ovec h a r este si mb6lico nGmer o c i n co de mi s

" a p ari ci ~

nes · en e s t a nuestra revista para, desde e s tas mi sma s páginas, d ar mi enhor a b ue na a todos aquellos que , con su e s f u e r z o , llevan a buen f i n l a ard ua tarea de hacernos llegar e s as cos as q ue pasan en nue st r o pu eb lo y las q u e un día pasaron, y ani marl es p a r a q u e s i ga n e n e l lo.

Ro g e r MI LLA RU I Z .

82


Biblioteca pública La Biblioteca s a l u da de nuevo con estas lineas a todos los qu e la visitan di ar iame nte y, c6mo no , también a los que no v an a ella, an! mándoles para que acuda n a c onsul tar libr os, c onocer l a s n o t i cias de l mundo a través d e l a p rens a que d iariamente c omp ramo s .•. En defin i ti

va, a adquirir un mayor grado cultural .

En el artIcul o ante rior

d~bamos

un breve r es umen de lo q ue habí a

sido la lectura en la Biblioteca durante el año 1 .986 . En este hare mos un res umen de los meses de enero, febrero y marzo.

• En el apartado de LIBROS : +

Obras generales • • • • • • • • •• • • • • • • • • 1 . 1 8 6 Enero (270); Febrero (459); Ma r z o (457 )

+

Libros infantiles •••••• ••••••••• • 1.352 Enero (349); Febrero (510) ; Marzo ( 4 9 3 )

+

Ciencias........ .. ...... .... .... . 510 Enero (118) ; Febrero (218); Marzo (174)

+ Litera tura • •••••• • • • ; .. . . . . . . . . . .

690

Enero (171); Febrero (276); Marzo (243) Este resumen nos da a conocer claramente q u e son los libro s i nf a n ti l es los que se siguen leyendo m&s , tanto fuera como dentro de l a Bi

blioteca. Vernos, sin embargo, que e n nuestra Biblioteca s e u tili z an muc h o s libros de consulta , u obras general es, q uedand o en s e gund o l u g a r después de los infantiles. En tercer y c uarto lugare s t e ne mo s 11 teratura y cienc ias, respectivamente, siendo e s t o s últi mos lo s menos

uti lizados • • En el apar tado de LECTORES : Varones ... •. • .• •.. •

1 .846;

Hasta 1 4 a ños ..• •.. .. . .

2 . 58 2

He mbr as . .. •. ... ..• .

1.4 35 ;

Mayores d e 14 a ño s .. .. .

69 9

Vemos claramente que la cifra de varone s s uper a , c on g r a n d if e reg cia, a la de mujeres. 5610 e n enero ocurri6 l o con t r a r i o:

Varones (enero) . . . . . . .

32 3

Mu j eres (ener o) • • ••• • •

36 3

83


Lo q ue nos demuestra q ue la mujer de Valdepeña s e s poco asidua a la lectura, tanto en la Biblioteca como en casa . También podemos ver q ue los lectores son menores de 14 años. Es te punto se puede computar tanto ~n varone s como e n muj e re s . Todo es t o nos da un censo d e m&s varones que muj er e s , y m&s menores que roa yo res .

t ~

II ;_

Según hemos podido v er en todo esto , hay do s g ra ndes var ian tes en

l o que se refiere a la lectura en Va ldepeñas: En p r ime r

lugar , la clase d e libro s que se l e e n (en s u mayoría , i n-

fantile s) •

En segundo lugar , las pe rsonas que visitan la Bi b l i o t e c a (en su ma ~ yoría varon es y ¡ men o res de .1 4 años ).

~

/

Pa ra t e r mi na r quiero recordarles a l a s personas mayores que lean . Adq u i r i r má s c ul t ura v a e n b enef i c i o d e todos y en el nuestro propio.

A fina les de marz o t e nía mo s 1.842 libros y 2 26 socios. Actual mente ,

84


sup e ra~ los

l o s 2 .000 l ibro s

(muc h os d e l o s cuale s aGn

110

han sa li d o

de los e sta n t e s , sob re t o d o l i b ro s c ie n t í f icos y d e l i t er a t u r a ) . Me g usta r í a que l a p róx i ma v e z que esc r i ba para la revis ta Lu y i d pue d a de c i r

10 c o n t r a r io d e l o q ue h e d ic ho ah o ra . Po rg ue aG n l e

q u~

dan a n u e s tr o p ueb l o y a su s h a b itan t e s u n g r an c a mi no g u e r e c o rr e r en l o que se r e fi ere a la le ctura y e n co l a bo ra r e n n u e s tr a propi a cu l t u r a . S i n e mba r g o , e s pero q ue p o co a p o c o n u estro s índi c e s s uba n má s y má s , y deseo que ese día no e sté muy l ej ano.

Jua n Ma n u e l AMATE MOLIN A

-

- , -:: - .

85


Desde hace 35 anos estamos al servicio de los Valdepeñeros

m Monl~ Pi~dad oe

y

.

,

~ CA JA DE AHORROS DE CORDOBA . ~Cajas u r EN EL SUR ESTA TU INTERES

En Valdepeñas de Jaén: Calle C a p it á n Cortés

\

3Tuan C!E5'pino5'a ClCbica

C A F E - BAR

CAR PINTERíA M ETÁLI CA

y

ss.:

AL UMINIO

Desayunos,

C}(¡eto

Meriendas, Sandwich,

Ha mburguesas y

Tapas variadas.

TFNO : 31 0 5 0 0

VA LDEPEÑ A S DE J AÉ N

Plaza de la Constituci ón, 9

B6


eOI1Mrucdol1eD

.Hermanos Párraga

Cristo, 65

Teléfono 31 02 53

Gabriel Extremera Gómez Concesionario Oficial de:

Cerveza El Alcázar Trinaranjus y (

Parras. 22

Zumos Vida.

Valdepeñas de Jaén

Vino Roches y Licores


• MÁQUINAS DE OFICINA • fOTOCOPIADORAS • ORDENADORES • CAJAS REGISTItA-DORAS • BALANZAS ELECTRÓ NICAS

~

IlPIOGIAFIA

~

INFOIMATlCA

---

.-~ ­ --.

~SEO

DE LA

ESTACION.

5

TELEFONO

23007

22.55\'

\J A

E N

.

BAR-MESDN

"LA

CURVA))

( ESPEC I A L I

9

PATATAS

AVDA, DE GRANADA S/N

PL .

(,

TELEFONO

T A P A S

y

310517

T E

A O:

RELLEN!\;.S

VARIADAS

ALMAORA . l

LE F O'N o

31

05

20

88


~eH P e ..'

Francisco Tello Escabias Blectrodomésticos y Artículos de lIegalo

Grandes ofe rt a s en : Vid eos - Televisión - Radi ocassette - Eq uipos de · M ús ica - L ava dor a s -

1

F rurorrncos · ·~

/y A rt icu 1os de

Re szai o

Compruéb e lo , visitándonos

. Ca p itá n Co rté s . 16

Teléfo no

VIDEO

3 100 68

VALDEPEÑAS DE JA EN

CLUB


)

~


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.