Famílias de Canabravinha recebem cisternas de produção construídas durante curso de pedreiros

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Ano 7/ n 1405 Julho / 2013

Juazeiro Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

O casal de agricultores Sebastião da Silva, 45 anos, e Adenice Martins da Silva Souto, de 24 anos vivem com os filhos William , de três anos, Ígor , cinco anos e Samuel, de sete meses, na comunidade de Canabravinha, cerca de 55 km da sede de Curaçá, no Sertão do São Francisco. A família foi umas das primeiras famílias a receber as cisternas de produção construídas pelo Irpaa através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) que tem o patrocínio da Petrobras. Hoje a renda mensal da família é proveniente da extração de casca de angico, muitas vezes trocadas por alimentos, além do auxílio do governo por meio do benefício Bolsa Família. A criação de caprinos e de galinhas contribui também com a renda em alguns momentos, além de ajudar na alimentação da família. O que conseguem juntar por mês mal garante as despesas básicas e Sebastião diz que a exploração da natureza (extração da casca de angico) é algo que ele faz porque não tem outra opção tão rentável quanto esta. Para construir a cisterna, a família disse que houve dificuldades, principalmente para conseguir a água que seria usada na construção (cerca de 8 mil litros), mas contam com satisfação que receberam muita ajuda de outras pessoas da comunidade, inclusive contando com serventes voluntários, o que agilizou a construção da nova tecnologia agora existente ao lado da casa. A esperança da família, no entanto, tem se renovado com a aquisição da cisternacalçadão. “Espero que com a cisterna aumente a renda e a gente saia desse negócio de casca”, diz confiante Sebastião partilhando também do desejo da esposa de cultivar hortaliças e fruteiras irrigadas com água da cisterna. “Depois dela cheia vou fazer minha horta, plantar coentro, pimentão, abóbora e tentar vender e também consumir em casa”, planeja Adenice, que já possui algumas plantas medicinais e fruteiras em seu quintal. Sua comunidade foi a primeira a receber as cisternas de produção. Antes de começarem a construção das implementações, foi realizado curso de pedreiros na própria comunidade. Participaram da atividade 14 aprendizes, todos de comunidade rurais de Curaçá, sendo que alguns deles já possuem experiências em construção de outros tipos de cisternas, como a de 16 mil litros, que armazena água para consumo humano.


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