Ano 7 nº 1137 Agosto/2013 São José do Egito Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Agroecologia renova esperanças de famílias agricultoras do Semiárido pernambucano “A vida mudou muito depois que começamos com nossa área de produção agroecológica. Agora, conseguimos produzir nossos alimentos com boa qualidade e sem contaminação por agrotóxicos”. A afirmação é do agricultor familiar Eduardo Antônio Leite, conhecido como Dida, de 37 anos. Seu Dida mora com dona Maria de Lourdes de Siqueira, 30 anos, sua esposa, e com o pequeno Luiz Eduardo de Siqueira Leite, de três anos, na comunidade de Retiro, município de São José do Egito, Sertão do Pajeú pernambucano. O agricultor vive com a família numa propriedade de 60 ha desde 1996
A família vive em uma propriedade de 60 hectares desde 1996. No início, seu Dida e dona Lourdes plantavam apenas milho e feijão de sequeiro. Logo depois, resolveram cultivar também o algodão. "A cultura é boa de plantar no Semiárido nordestino”, conta o agricultor. Seu Dida faz parte da Associação Comunitária do Retiro, onde conheceu o trabalho da Diaconia, através do Projeto Dom Helder Câmara (PDHC), que desenvolve ações estruturantes e permanentes para fortalecimento da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar em seis estados da região Semiárida. Por meio da entidade, a família teve acesso às práticas agroecológicas e recebeu, logo de início, mudas de fruteiras para viabilizar a produção. Ainda por meio da parceria, seu Dida e dona Lourdes também foram contemplados com uma cisterna de placas de 16 mil litros, que armazena água da chuva e serve para a família beber e cozinhar. “A assessoria que a gente recebe da organização é muito importante”, reconhece o agricultor, que também integra a Associação Agroecológica do Sertão do Pajeú (AASP). “A assessoria que a gente recebe é muito importante”, reconhece seu Dida