Ano 7 • nº1118 Setembro/2013
Castelo do Piauí
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Empreendedorismo Rural Família descobre no beneficiamento da castanha do caju um negócio rentável
Começar seu próprio negócio é o sonho de muita gente, mas a maioria dessas pessoas não tem coragem de arriscar. Não foi este o caso de José Carlos da Silva Sousa, 47 anos, o Seu Zé Rita, morador do Assentamento São José de Dentro, em Castelo do Piauí. Depois de muito trabalhar como empregado para os outros ele descobriu uma forma de ganhar dinheiro sendo o próprio dono do negócio e trabalhando em casa com a família, a agricultora Maria Teles da Luz Sousa e seus três filhos, Juliana, Poliana e Zé Luiz. Hoje Seu Zé Rita e Dona Maria trabalham com o beneficiamento da castanha do caju, extração de amêndoa assada para a comercialização o que garante a renda da família. Seu Zé Rita afirma que descobriu o valor da castanha de caju para a comercialização quando trabalhava como vendedor em um comércio em Castelo do Piauí. Ele observou que a saída do produto era rentável e como a castanha do caju era valorizada no mercado. Foi quando chegou para seu antigo empregador e disse que iria deixar o emprego para trabalhar com a venda de castanha. O incentivo do ex-patrão foram importantes para que o agricultor começasse seu novo empreendimento, ele conta que uma frase ficou gravada na cabeça “Zé, do caju não se perde nada, da castanha se aproveita tudo”, com essa frase na cabeça, ele começou seu pequeno projeto. Seu Zé Rita conta que o primeiro desafio que ele teve de vencer foi fazer a mulher acreditar na idéia dele. “Quando eu disse pra ela a minha idéia, a mulher chiou. Ela desanimada, dizia que era fraco, arriscado, mas aceitou entrar nessa comigo e fomos assar castanhas”, brinca. Ele conta que tem 350 pés de caju, plantado em 2009, e que é a principal fonte de