Ano 7 • nº1132 Outubro/2013 Piranhas
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Mais uma história a ser contada do Alto Sertão Alagoano... No Município de Piranhas, Comunidade Poço Doce, vive a família Silva. O senhor Zé da Silva e a senhora Maria das Graças são pais de sete filhos (Josivam Silva, Augusto Silva, Eduardo Silva, Bruno Silva, Tereza Silva, Aparecida Silva e Gabriel Silva). Esta família tira todo o sustento da casa do quintal produtivo. No quintal da família “tem de tudo um pouco”, como banana, maracujá, pimentão, quiabo, macaxeira, tomate, coentro, cebola, alface, cenoura, mamão, berinjela, abóbora, rúcula, couve, quiabo, maxixe, feijão de corda, entre outros alimentos, onde são comercializados na própria comunidade e na cidade, trazendo assim mais saúde para os vizinhos e para os da zona urbana, pois os alimentos são todos orgânicos. “Aqui nós vendemos as frutas e os legumes para os nossos vizinhos e na feira da cidade. O que a gente mais vendia era tomate, pimentão e coentro. Hoje a plantação está menor por causa da seca, mas quando chegar a minha cisterna-calçadão voltarei a plantar, e em maior quantidade”, cita Dona Maria das Graças. Todos ajudam no dia a dia nos afazeres domésticos e agrícolas. “Aqui no quintal todo mundo ajuda um pouco, os meninos quando não estão na escola, ficam em casa nos ajudando com os animais e no quintal”, relata Dona Maria das Graças. A família foi uma das contempladas com a cisternacalçadão, através da Cooperativa de Pequenos Produtores Agrícolas dos Bancos Comunitários de Sementes – COPPABACS, que trabalhar em parceria com a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Animada com a cisterna-calçadão, a família pretende ampliar a produção de verduras e legumes e estão se preparando para entrar no programa nacional de alimentação escolar (PNAI). A família também tem um pequeno galinheiro. “Todas as galinhas foram compradas quando ainda eram pintinhos. Antes aqui nós tínhamos mais de 80 galinhas, mas acabamos tendo que vender algumas, porque estavam velhas e por causa da seca que nos obrigou. Mas aos poucos estamos deixando as galinhas se reproduzirem, porque queremos aumentar o galinheiro e a produção de ovos”, explica Dona Maria.