Ano 7 • nº1300 Janeiro/2014 Pedras de Maria da Cruz Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
O acesso à água: Incentivo de programas sociais garantem fartura e qualidade de vida. NA COMUNIDADE de Riacho do Buriti, a 35 km de Pedras de Maria da Cruz, vive Maria de Fátima Moreira Rodrigues, conhecida como Bia, e Edmundo Rodrigues Tobias só conhecido por Jacó. Tiveram 3 filhos Charles, Warles, Wallace e um neto João Carlos. Eles contam que se casaram tem mais de 39 anos, quando casaram a terra era um capoeirão deixado pelos moradores anteriores. A água era coisa difícil, começaram plantando mandioca, feijão catador, amendoim e fazendo um pequeno pasto, coisas que vivem da água da chuva. A fonte de muitos na região era o tanque de água feito elo fazendeiro Jaci, que concedia o plantio de algumas famílias que trabalhavam para ele próximo a barragem no sistema de meia, ou seja, metade o que era produzido por Bia e Jacó ficava com o fazendeiro Jaci, que oferecia a água e a terra. A água de beber também era retirada do tanque do fazendeiro Jaci. Em 2003 foi construído um poço que leva a água Bia, Jacó e o neto João juntos a cisterna de água da chuva. encanada para as casas, que não é suficiente para o plantio e é calcária prejudicando a saúde de quem bebe. Jacó conta que água boa foi à água da cisterna da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), que capta água do telhado e serve para o consumo humano, fala rindo que “o povo que a fez devia está muito inspirado”. Lá eles plantam e criam animais apenas para o consumo da casa, tudo veio através de projetos. As mudas da horta vieram com o Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) que levou também a cisterna-calçadão, que capta e armazena 52 mil litros de água da chuva, usado no pequeno plantio e criação de animais. Além disso o P1+2 trouxe a matriz do porco caipira sorobacaba, em parceria com Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), todos estes projetos chegaram através da Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais.