Tapiocaria Serrana: Cultura e Resistência no Semiárido Potiguar

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Tapiocaria Serrana: Cultura e Resistência no Semiárido Potiguar

Na comunidade Baixa Verde, município de Cerro Corá, no Rio Grande do Norte, moram Francinaldo Avelino Barbosa, sua esposa Josefa Sandra e seus dois filhos. De família tipicamente agricultora, sempre moraram no campo, exercendo as principais atividades. Desde muito pequeno trabalhou com seus pais na casa de farinha, localizada próxima a sua casa, onde a mandioca era processada artesanalmente e virava farinha, o que rendia o sustento da família. Esta tradição foi passada de geração em geração pelos seus bisavôs. Ao casar-se com dona Josefa Sandra, herdaram da mãe dela o ofício de vender tapioca na feira livre da cidade. A tapioca é feita à base da goma, extraída da mandioca. Com isso, eles começaram a produzir a iguaria recheada com diversos sabores: manteiga, leite de coco, presunto, carne de sol, galinha caipira e leite condensado, ganhando, assim, a freguesia que já dura 10 anos. Em meados de 2005 e 2006, passaram a fazer cursos de capacitação, com o apoio do Serviço de Apoio as micros e pequenas empresas – SEBRAE, e com isso começaram a participar


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