Ano 9 • nº2047 Maio/2015 Aracatu - BA Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
COMUNIDADE RURAL DE ARACATU FAZ A DIFERENÇA NO SEMIÁRIDO BAIANO No município de Aracatu existe uma comunidade rural chamada “Tambori”, que fica a 18 km da cidade. Hoje moram diversas famílias na comunidade. É a família da dona Mailza, da dona Rita, dona Elenice, da dona Maurina, da dona Conceição, da dona Casiane, dona Nuiza do Sr. Batista, do e Sr. Zequinha juntos contribui um com os outros, quando um não tem o outro sempre está disposto a ajudar, seja com a venda ou com a troca de produtos, já que quase todos os moradores são da mesma família. Cunhados, sogro, tios, primos, irmão enfim, a ajuda vem de uma simples técnica repassada, de como cuidar melhor da couve, ou da alface e assim contribuído para o crescimento e o desenvolvimento da comunidade. A família fundadora da comunidade foi à do Sr. Joaquim e da Sra. Durvalina que infelizmente já faleceram, mas do fruto dessa união nasceram 9 filhos, que deram continuidade ao Tambori. Assim todos que moram lá possuem algum grau de parentesco. TamburiAtualmente Terra boa na Comunidade do Tambori residem 15 famílias, eles sempre viveram da agricultura, desde do cultivo de animais as plantações de frutas, feijão, melancia, porém com a falta d'água não conseguiam produzir muito, sempre com dificuldade, mas conseguiam. Sempre tiveram quintais ricos com alfaces, beterraba, cenoura, coentro, pimentão, couve e entre outros legumes que ajudam e contribui para a economia familiar, além de contribuir na alimentação de cada um, já que eles produzem alimentos livres de agrotóxico. O Senhor Batista, um dos moradores, sempre tentou cuidar da terra conforme aprendeu com seus pais lá no município de Vitória da Conquista na comunidade Capinal, mas sempre obteve pouco êxito, ele só conseguir ver a diferença mesmo quando participou dos cursos de capacitação oferecidos por projetos e associação, que lhe ajudaram aperfeiçoar suas técnicas aprendidas durante anos. “Eu morava em Vitória da conquista em uma comunidade rural chamada Capinal. Mas eu aprendi mesmo a maneira de plantar nos cursos que participei. Como cuidar da terra, como cuidar da água, a melhor maneira de plantar. A gente tenta e faz o que pode. Antes eu e minha esposa sempre tinha uma hortinha ali no tanque, mas chegava mês de agosto em diante, a água começava a diminuir ai foi indo até acabou por lá, hoje consigo prolongar Seu Batista e sua família esse período por mais tempo, devido o que aprendi”. Segundo Batista. Mailza, uma das agricultoras que vive na comunidade há quase 20 anos, desde que se casou com Adilson que sempre viveu lá, do fruto de seu casamento tiveram Gleidson que além de estudar ajuda sua mãe a lidar com a terra.