Marketing Multinível VENDAS DIRETAS Produtos saem direto do fabricante para vendedores ou revendedores, ou ainda se a empresa operar pelo modelo de Dropshipping, o produto sai direto da loja digital do distribuidor e chega na casa do cliente.
Contato direto, pessoal e contínuo entre revendedores e clientes. O principal pilar de comunicação são as vendas 1:1, o marketing boca-a-boca, que conversem sobre os benefícios dos produtos em questão e da oportunidade de venda.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Distribuidores são livres para venderem os produtos onde quiserem, não existe um mercado controlado.
A empresa contrata empresários, empreendedores, médios-gestores que atuam como distribuidores. Estes recebem uma porcentagem sobre as vendas que seus vendedores, consultores e também sobre vendas finais (ganhos residuais).
Em 2013 esse modelo faturou 38,8 Bilhões de dólares no Brasil.
Oferta de oportunidade de lucro aos revendedores
Diferente das vendas de mononível, o vendedor recebe porcentagem de ganhos em vários níveis de distribuição, mesmo que ele efetivamente não venda nada.
MMN (ou MLM em inglês) Marketing de rede Varejo sem loja
Estratégias de comunicação, certificação de venda, e marketing digital são empregadas.
Modelo de negócios baseado em vendas diretas de produtos que envolve diversas pessoas, que recebem pelo lucro obtido nessas vendas.
É frequentemente confundido com operações ilegais como as pirâmides financeiras (a diferênça entre dois é que no MMN existe o acúmulo de benefícios e bonificações adicionais)
CASE EXEMPLO
O modelo de ganhos e escalonável, de fácil expansão (quase que ilimitada, dependente apenas da capacidade produtora da empresa).
Maior independência aos membros da rede Fortalecimento do empreendedorismo Aumento de renda a partir de vendas Interesse de parte de outros distribuidores Investimento inicial relativamente baixo
Empresa líder do modelo de negócio no mundo (segundo a Direct Selling News). No Brasil é regulamentada pela Associação Brasileira de Empresas e Vendas Diretas (ABEVD), que responde ao código de conduta da World Federation Direct Selling Association (WFDSA), responsável pela regulamentação, registro e orientação legal relacionados a um MMN.
Automático e autogerenciável
Usa-se muito o argumento dos benefícios e mudança de estilo de vida, uma vez que os produtos tendem a ser de alta qualidade e ter alto valor agregado.
OUTROS TERMOS
PRINCIPAIS VANTAGENS
Flexibilidade de horários disponíveis
A maioria funciona com preço tabelado, ou seja, todos vendem os mesmos produtos com o mesmo preço. Existem modelos em que diferentes níveis de distribuidores conseguem adquirir produtos com menores preços , lucrando em margem maior quando em comparação a um vendedor de nível menor, uma vez que ambos vendem no mesmo preço.
Esse modelo foi criado na década de 1940, por Carl Rhenborgm nos Estados Unidos
É necessário que a empresa ofereça materiais de suporte para comunicação a fim de garantir identidade e qualidade visual, que são geralmente periféricos à campanhas online, blogs, sites, redes sociais, offline como catálogos, panfletos e outras mídias.
O vendedor adquire produtos e direitos de imagem, logo, existe um sistema que deve ser seguido por todos.
Com receita anual superior a US$8,8 bilhões em 2018 e presença em mais de 100 países (e nunca saiu de nenhum país onde iniciou suas atividades). Fundada em 1959 nos Estados Unidos. Produtos são itens para a casa, beleza e bem-estar e estima-se que possui mais de 3 milhões distribuidores. Está no Brasil desde 1991. Depois de alguns anos de operação, a empresa adequou os preços para a realidade brasileira, tornando, estreitando suas relações com o consumidor brasileiro,
OUTROS EXEMPLOS 27% do PIB Americano e 24% do PIB do Japão vem de MMNs.
Hinode, Jequiti, Mary Kay, Coca-Cola (algumas linhas de produtos) e Tupperware.
Falsos exemplos comumente confundidos com MMN que não são: Avon e Natura.
(I) Cap. “Marketing Digital” pg. 113-121 SCHIAVINI, Janaina M. Marketing Digital e Sustentável.1. Porto Alegre, RS: Sagah, 2019.
(III) KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0: Do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
(II) KIYOSAKI, R. T.; FLEMING, J.; KIYOSAKI, K. O negócio do século XXI: o guia do pai rico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
(IV) KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012.REZ, R. Marketing de conteúdo: a moeda do século XXI. 5. ed. São Paulo: DVS Editora, 2016