ártemis martinez


ártemis martinez monteiro
ártemis martinez monteiro

Rio de Janeiro- RJ- Brasil
Tel: +55 21 993156624
Email: artemismonteiro@gmail.com
Estudante de arquitetura e urbanismo, finalizando curso em dezembro de 2025
Entusiasta pela forma arquitetônica em projetar espaços internos e externos, arquitetura da paisagem, urbanismo sistêmico, social e planejamento urbano.
Propriedade em Software BIM Archicad. Renderização em Twinmotion, e tratamento de imagens no Photoshop.
Formação acadêmica:
Arquitetura e Urbanismo PUC-Rio- Em curso
Ensino médio técnico em desenvolvimentos de sistemas da computação-
Colário Pedro II - 2008
Formação profissional:
Participação na Exposição Horizonte Alvaro Sisa PUC-Rio 2023
Estagiária na RPB Engenharia e Construções desde 2023
Estágio em Museologia no Museu Nacional da UFRJ Pela parceria
entre o Colégio Pedro II- 2007 a 2008

escola nilse da silveira escola nilse da silveira

Desde seu nascimento, este projeto sonhava em ser mais que paredes e vigas—queria ser um abraço de concreto e luz, onde a quadra, rainha do espaço, pulsasse como coração vivo. A estrutura pré-moldada, fria em seu molde original, foi desafiada: ganhou asas em uma cobertura inclinada, que se curva como mãos em prece para o centro. Seus montantes não apenas sustentam— elevam passarelas a pontes de encontros, onde vozes ecoam aprendizados e risadas.
De frente, a escola se exibe à cidade como um estandarte de possibilidades. De lado, dobra-se em colo, acolhendo quem chega. E por dentro, no segredo do terreno, abre os braços como quem sussurra: aqui você pertence.
O chão, mapeado de liberdade, é um tapete de histórias por inventar—convida os pés descalços da infância a riscar trajetórias, desenhar mundos.
E no semi-enterro, onde a quadra mergulha na terra, nascem a cafeteria e os laboratórios: subterrâneos de descobertas, onde o saber fermenta em xícaras e microscópios.
Desta forma, a escola não se ergue—ela acontece, feita de encontros, inclinações e abraços. Uma arquitetura que, mais que abrigar, celebra o verbo acontecer.






reuniões urbanas e vegetais
reuniões urbanas e vegetais

No vale da Gávea, o projeto paisagístico Reuniões Urbanas e Vegetais surge de uma análise dedicada aos diversos fluxos que atravessam o campus da PUC-Rio – pessoas, carros e águas pluviais. Todos esses, são influenciados pela proximidade da densa Floresta da Tijuca e pela presença histórica do Solar Grandjean de Montigny. Com base nessa leitura do contexto – que identificou os locais de alagamento e o comportamento da água de chuva no terreno –, o projeto propõe uma conexão urbana que costura o Solar, a Rua Marquês de São Vicente e a entrada principal da universidade, reconectando espaços antes fragmentados. Como gesto estruturador, uma escada em rampa vence os desníveis do estacionamento com acessibilidade e fluidez, guiando pedestres em um percurso contínuo e convidativo. Em complemento, uma passarela delgada liga a entrada de pedestres da PUC diretamente ao Solar, reforçando o diálogo entre patrimônio cultural e vida acadêmica. Equipamentos sustentáveis, como jardins de chuva, são incorporados para coletar e filtrar as águas pluviais – prevenindo enchentes e servindo de elemento estético-ecológico. Em paralelo, são propostas ações de integração com as salas de design adjacentes, valorizando a vegetação existente que é preservada e incorporada ao novo desenho.


O enriquecimento paisagístico se dá também pela introdução de nova vegetação nativa, capaz de convidar a fauna local a novas reuniões vegetais e ampliar a biodiversidade no campus. Na fronteira entre a rua e a universidade, o antigo muro opaco dá lugar a um muro vazado com bancos, que traz transparência e acolhimento ao espaço público e convida à permanência, eliminando barreiras físicas e visuais. Por fim, a implementação de uma baía de ônibus e carros organiza o tráfego, criando bolsões seguros de embarque e desembarque e melhorando o fluxo viário. Cada uma dessas intervenções reflete o raciocínio crítico e a sensibilidade diante da paisagem urbana e ecológica, resultando em um espaço que alia conceito e funcionalidade – uma contribuição relevante para a cidade e para o


projeto residencial edifícios
VILLA PARAÍSO
Localizado em São Cristóvão, em frente à Feira de Tradições Nordestinas e próximo à quadra da G.R.E.S. Paraíso do Tuiuti, o projeto Villa Paraíso propõe uma arquitetura que atua como elo entre o espaço da festa popular e o habitar urbano.
O edifício reconhece a força dos ensaios de rua e do cotidiano cultural do entorno, buscando se integrar ao movimento local.
A implantação voltada para a rua reforça o diálogo com o espaço público, e a presença de um bar no térreo atua como elemento de ativação da fachada, promovendo encontros e permanência. As fachadas das unidades frontais utilizam venezianas inspiradas no Edifício Louveira, associando conforto térmico à privacidade.
Já a fachada lateral, também exposta, retoma referências dos CIEPs do Sambódromo, com curvas e elementos vazados que remetem à linguagem expressiva do carnaval.
Com apenas duas unidades voltadas para a rua, o projeto valoriza a privacidade das demais unidades, que se orientam para o interior do lote, buscando conforto e qualidade de vida. Villa Paraíso é, portanto, um gesto de equilíbrio entre intensidade urbana e recolhimento residencial, onde arquitetura e cultura local se entrelaçam com fluidez e respeito.



Implantado entre a Rua Campo de São Cristóvão e a Rua São Luiz Gonzaga, o Edifício Acordeom propõe uma nova forma de habitar e conviver na zona central do Rio de Janeiro. Mais do que um conjunto residencial, o projeto se estrutura como um marco urbano e social, capaz de estimular interações comunitárias e revitalizar o entorno imediato.
O Edifício Acordeom é, assim, uma proposta de arquitetura comprometida com o uso coletivo do solo urbano, a valorização do espaço público e a criação de um ambiente residencial que seja, ao mesmo tempo, contemporâneo, sensível e pertencente à sua vizinhança.





Composto por três blocos residenciais, o edifício acolhe diferentes tipologias habitacionais, respeitando a diversidade de modos de vida.
O térreo aberto se transforma em uma praça pública ativa, equipada com espaços comerciais, um cinema e uma academia, funcionando como espaço de permanência, encontro e dinamização urbana. Em frente ao terreno, uma nova pista de skate estabelece uma conexão direta com o Parque do Campo de São Cristóvão, criando uma ponte lúdica e esportiva entre o condomínio e o parque, potencializando os usos coletivos da área.
O paisagismo é pensado como extensão da vegetação do Campo, oferecendo percursos sensoriais, sombras generosas e um ambiente de transição suave entre os espaços construídos e o verde. Os blocos são interligados por passarelas no nível intermediário – coberta no bloco 1 e abertas nos blocos 2 e 3 –, promovendo fluidez na circulação e fortalecendo a vida comunitária sem abrir mão da privacidade.










As varandas dos apartamentos contam com brises móveis, que regulam a entrada de luz e ventilação, além de conferir dinamismo e variação à fachada. A escolha da altura dos blocos respeita a paisagem urbana preexistente e tira partido da topografia natural do terreno, garantindo harmonia volumétrica e integração com o contexto.






























































































































































































































































































EDIFÍCIO ENTRE LINHAS E LUZES
Pousado no coração do Centro do Rio de Janeiro, entre a Rua Sete de Setembro e a Rua do Teatro, o projeto Entre Linhas e Luzes propõe um espaço de trabalho e aprendizado voltado para uma escola de arquitetura e arte. O terreno, de geometria não ortogonal, instigou a criação de uma edificação que respeita e responde às especificidades físicas e simbólicas do lugar. Com três pavimentos, a construção se apoia na empena leste, liberando a face oeste e criando uma nova via de circulação – gesto urbano que amplia o espaço público e permite um acesso mais fluido e centralizado à edificação.
Esta entrada lateral reforça o caráter aberto e democrático do edifício, cuja fachada oeste em esquadrias de vidro promove a transparência e a interação visual entre o espaço interno e a cidade.


projeto de interiores projetos de interiores
apartamento IW













projeto urbanos e sociais
projetos urbanos e sociais
projeto revitalização aldeia marakana

Como a arquitetura pode proteger uma memória viva?
projeto urbano são cristóvão
Entre a monumentalidade do Estádio do Maracanã e a resistência silenciosa dos povos originários, a Aldeia Marakánà se afirma como território indígena urbano — um espaço de cultura, espiritualidade e permanência. Este projeto de revitalização propõe mais que infraestrutura: ele nasce do diálogo com a territorialidade ancestral, com a vegetação existente, com os percursos naturais, e com o desejo de permanência dos povos indígenas que ali vivem e constroem sua universidade.
UNIVERSIDADE INDÍGENA
O projeto urbanístico desenvolvido para São Cristóvão parte de um olhar atento sobre as dinâmicas urbanas, culturais e infraestruturais do bairro, propondo uma rede de intervenções que articula mobilidade, espaço público e qualidade de vida. Em uma região marcada por contrastes históricos e estruturais, o projeto se fundamenta na criação de conexões significativas entre os espaços urbanos, revalorizando áreas subutilizadas e propondo soluções integradas para os desafios contemporâneos da cidade.
ALDEIA MARAKÁNÀ
Aqui, a ruína não é apagada, mas ressignificada como lugar de reflexão e memória. A arquitetura se curva ao tempo, à natureza e às pessoas, respeitando o que já existe e criando novas conexões com a cidade.
Clique aqui para acessar o projeto completo e compreender como a arquitetura pode ser ferramenta de reconhecimento, resistência e pertencimento.












A implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Rua São Luiz Gonzaga, ligando o Terminal Gentileza ao metrô de Triagem, representa o eixo central da proposta. Mais do que um modal de transporte, o VLT é pensado como um agente de transformação urbana, promovendo acessibilidade, sustentabilidade e uma nova relação entre o cidadão e o espaço público. A proposta se complementa com o redesenho do Largo da Cancela como marco de conexão histórica e logística, a requalificação da Praça Argentina como espaço educacional e comunitário, e o rebaixamento das caixas de rolamento, priorizando o pedestre.





A requalificação da Praça Argentina traduz a intenção de aproximar o espaço público da vida cotidiana, especialmente no entorno escolar. O novo desenho expande e integra a praça às calçadas das escolas municipal e estadual, criando um ambiente contínuo, seguro e acolhedor para estudantes, professores e moradores.
Mesmo com as transformações no traçado, a eficiência do transporte público é preservada, com a manutenção das curvas de ônibus e a fluidez viária. O resultado é uma praça multifuncional, onde educação, lazer, comércio e mobilidade convivem com harmonia, provando que estética e funcionalidade podem caminhar juntas na construção de uma cidade mais justa e vibrante.
teóricos teóricos
Reflexões que sustentam o fazer arquitetônico
O projeto nasce do traço, mas se aprofunda na escuta, na crítica e na reflexão. Ao longo do processo de formação e atuação, produzir pensamento foi tão essencial quanto desenhar espaços. Nesta seção, compartilho textos, ensaios e investigações teóricas que acompanham e alimentam meu percurso como arquiteta e urbanista — escritos que emergem do chão das cidades, dos conflitos territoriais, das potências coletivas e dos silêncios da paisagem.
Cada publicação carrega uma intenção: provocar, questionar, propor e deslocar o olhar sobre temas que atravessam a prática arquitetônica contemporânea. Os textos abordam desde questões ligadas à territorialidade e pertencimento, passando por debates sobre infraestruturas invisíveis, memória construída, até reflexões sobre o papel político e sensível da arquitetura na formação de vínculos e identidades.
Mais do que um acervo técnico, esta é uma tentativa de construir um corpo de pensamento que sustente e desafie o fazer projetual. Clique aqui e explore os escritos que moldam, acompanham e tensionam os projetos aqui apresentados. Afinal, toda boa arquitetura começa com uma boa pergunta.
Maquetes e exposições
Maquetes e exposições
maquete saya park- álvaro siza + carlos castanheira- exposição horizonte puc-rio


