PROJETO_URBANO_GRUPO 6

PERCURSO COMÉRCIAL PÓS-PANDEMIA

Bruno Miranda, Fernando Henrique, Luiz Gabriel, Marize Tomaz, Sarah Muniz

ÍNDICE INTRODUÇÃO, OBJETIVO E METODOLOGIA

4 DIAGNÓSTICO

5 ENTREVISTAS

23 SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO

27 PROPOSTAS

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REFERÊNCIAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ARTES VISUAIS GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO PROJETOS URBANOS II DISCENTES:

BRUNO MIRANDA PEREIRA FERNANDO HENRIQUE OLIVEIRA LIMA LUIZ GABRIEL CARVALHO DA SILVA MARIZE TOMAZ PORTO SARAH SILVA MUNIZ

DOCENTE: D.r ERIKA CRISTINE KNEIB

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INTRODUÇÃO A avenida Anhanguera é uma das mais importantes artérias da cidade interligando os eixos leste e oeste da região metropolitana e concentra na sua extensão alguns do mais importantes monumentos da cidade, terminais fundamentais para a distribuição do transporte coletivo e o acervo histórico e arquitetônico.

Planejada para ser o principal espaço comercial da cidade, contava com um importante papel ambiental e paisagístico no sentido de melhorar o microclima do local, quando ainda havia canteiros arborizados entre as duas pistas, até que houve a inauguração do Eixo Anhanguera, corredor exclusivo para ônibus da Metrobus.

Sua constituição está relacionada à origem da região central, pois essa avenida é resultado da estrada que ligava a Estação Ferroviária de Leopoldo de Bulhões à Campinas. Assim, após a construção da capital, por conectar Goiânia a Campinas, a Anhanguera tornou-se o eixo principal dessa metrópole. Desse modo, por meio da leitura de importantes ferramentas que se aplicam ao desenho dos espaços urbanos, buscou-se compreender as transformações ocorridas na imagem da Avenida Anhanguera e seu entorno.

OBJETIVO E METODOLOGIA Como proposta há o estudo de aspectos qualitativos do espaço (permeabilidade, variedade, legibilidade, versatilidade, imagem apropriada, riqueza e personalização) e a investigação teórica, desde a concepção do primeiro plano da cidade de Goiânia até os dias atuais.

Portanto, averiguou-se que o recorte espacial da avenida, localizada no Setor Central, entre a Avenida Araguaia e a Avenida Tocantins. O recorte é adequado devido à sua importância histórica, social e econômica.

Além de traçar o perfil do transeunte e do local, o material tem como objetivo um projeto de intervenção urbana que permeia escalas. Resultando em uma intervenção de pedestrianização da Via Anhanguera, realçando assim característica comercial do local.

Av. Anhanguera, década de 40. Arquivo cedido pela prefeitura de Goiânia.

Av. Anhanguera, 2009. Marcos Issa/Argosfoto

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ALA ME S O ESC E SO

MESO E S ALA C SC E O S S CAL E M A A L A

C A S L E A O ME S E M

DIAGNÓSTICOS ESCALA MESO Na escala meso houve a delimitação geográfica do setor central, setor que deu origem a capital goiana e onde está localizado o trecho da Via Anhanguera em questão. O setor será analisado em três aspectos: mobilidade, a hierarquia das vias e os usos do local.

MAPA MOBILIDADE (MESO) O objetivo do mapa de mobilidade é entender os acessos da área, elencando as possibilidades de chegada ao local. Foram descobertos e graficados diversos meios de transporte.

Nesse mapa conseguimos ver, em uma escala maior, a falta de ligação de modais como o da bicicleta até a região de estudo. Com a análise dos mapas e as entrevistas, pode-se concluir que há uma falta de incentivo, esses aspectos serão de forte influência do produto final deste estudo.

MAPA HIERARQUIA DE VIAS (MESO) Com informações do site da Prefeitura de Goiânia, o mapa em questão conta com uma abstração gráfica do que seriam as vias mais importantes. Sendo as vias classificadas de tal forma: Trânsito rápido - passagens especiais com tráfego livre, sem cruzamentos, sem acesso direto a lotes adjacentes e sem passagem de pedestres na estrada.

Via arterial - caracterizada por travessias de nível, geralmente controladas por semáforos, que conduzem a lotes vizinhos e vias secundárias e vicinais, permitindo assim um trânsito tranquilo entre as áreas urbanas.

Coletora - projetada para coletar e distribuir o tráfego que precisa entrar ou sair rápido ou vias de tráfego principais, permitindo assim o tráfego na cidade.

Local - caracterizada por cruzamentos em nível de semáforo, usados apenas para acesso local ou áreas restritas.

Há vias de todas as formas no setor central, no entanto conta com a predominância de vias arteriais e coletoras.

MAPA DE USOS (MESO) O Setor Central conta principalmente com os usos: residencial, comercial e institucional.

Uma vez que o estudo tem como objetivo olhar para as pessoas dentro da cidade, é importante saber o que ocorre naquela região, para que assim não ocorra a anulação do pertencimento de quem frequenta o local.

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C A S L E A O M R I C

O ESCALA M I CR

ESCALA M RO I IC

CALA S E O M R C

DIAGNÓSTICOS ESCALA MICRO Nessa categoria, delimitaremos um olhar mais intimista em duas quadras da região. Assim existindo a possibilidade pensar no transeunte e comerciante do local.

MAPA DE MOBILIDADE E ACESSOS (MICRO) Neste estudo gráfico, podemos perceber a predominância de altos e médios fluxos de pessoas.

Em contrapartida, podemos ver a falta de continuidade dos elementos de acessibilidade do local.

MAPA DE USOS (MICRO) A área das quadras conta com o uso predominante comercial. Possui um grande equipamento urbano, o Camelódromo Via Anhanguera, que faz a função de estruturador de usos daquele local. O camelódromo gera uma movimentação econômico-social de possíveis compradores e outros comerciantes no local. Conhecer as pessoas e o local serve de partido para as diretrizes que serão adotadas no produto final deste estudo.

MAPA DE PAISAGENS (MICRO) Já o estudo da paisagem do local nos revela outros aspectos. No local há poucos espaços de permanência, como bancos, e muitos quiosques de vendas no meio da calçada.

Daí surge a possibilidade de incentivar os usos já existentes com o incentivo a espaços de permanência, isto será evidenciado mais a frente.

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E N S T A R T E S I VI V E

NTREVISTAS E SE

T R N E E V I S ST A T A S

ISTAS E N REV T R NT

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Levando em consideração que é de extrema importância que se conheça o público alvo do local foi realizada uma pesquisa virtual, pelo google forms, para saber a respeito das sensações e opiniões de quem frequenta a região analisada.

No total o grupo de controle contou com 140 pessoas, para que se possa ter uma base de análise superficial do material dentro do recorte temporal disponível.

Em primeira instância, aconteceu a análise de mobilidade. Foi graficado em um diagrama, como e de onde as pessoas chegavam na região. Então percebeu-se que até mesmo nas regiões próximas as pessoas não utilizavam as bicicletas, uma vez que não há ligação das ciclovias com os locais.

Se observou também que os transportes particulares são grandes protagonistas do eixo, a ideia com a proposta a ser apresentada é um estudo que enxergue a região em outra perspectiva, dando enfoque no pedestre.

A pesquisa também revelou a insatisfação das pessoas com alguns quesitos, tais como: áreas verdes, segurança e qualidade das calçadas. O partido tenta solucionar e/ou levar em consideração essas questões.

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D I E A S G E N T ÓS N Í S

TICO S Í N NÓS T E AG

N T Í E S SE D O C I I T

NÓ DIAG STICO SE

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Foi analisada as áreas em três escalas: macro, meso e micro. Em cada uma destas escalas foram analisados os principais problemas e potencialidades e com base nisso foram elaboradas as propostas. Dentro das propostas foram separados três áreas de intervenção, sendo elas: paisagem, mobilidade e socioeconômico-cultural, onde foi detalhada as a serem realizadas.

MACRO

ESCALAS

EIXOS DE ATUAÇÃO

MOBILIDADE PAISAGEM

MESO

MOBILIDADE PAISAGEM SOCIOECONÔMICO E CULTURAL

MICRO

MOBILIDADE PAISAGEM SOCIOECONÔMICO E CULTURAL

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SÍNTESE

ATUALIDADE

ESCALA MACRO + + +

PROBLEMAS [-] POTENCIALIDADE [+] FALTA DE EQUIPAMENTO E MOBILIÁRIO URBANO POLUÍÇÃO SONORA E VISUAL POUCO ESPAÇO DE LAZER POUCA ARBORIZAÇÃO NAS RUAS E AVENIDAS, E AS EXISTENTES, SÃO INADEQUADAS INSEGURANÇA PARA PEDESTRE INTENSA PRESENÇA DE VEÍCULOS: AV. ANHANGUERA ALTO ÍNDICE DE ADENSAMENTO NO SETOR CENTRAL FLUXO INTENSO DE PESSOAS DURANTE O DIA CONEXÕES COM VIAS PRINCIPAIS DA CIDADE LIGAÇÃO COM O NOVO EIXO NORTE SUL

EIXOS MOBILIÁRIO URBANO - A FIM DE GARANTIR A PRESENÇA DE PESSOAS AO LONGO DO DIA

PROPOSTAS

PROPOR MAIOR ARBORIZAÇÃO E AUMENTO DAS ÁREAS PERMEÁVEIS LIMITAR ACESSO DE VEÍCULOS PARTICULARES NA AV. ANHANGUERA REALOCAR VEÍCULOS PARAS AS VIAS PARALELAS À AV. ANHANGUERA PROPOR DIVERSIFICAR OS TIPOS DE LOCOMOÇÃO PEDESTRALIZAR AV. ANHANGUERA - A FIM DE PROMOVER QUALIDADE E SEGURANÇÃ PARA O PEDESTRE

LEGENDA EIXOS DE ATUAÇÃO PAISAGEM

MOBILIDADE

SOCIOECONÔMICO E CULTURAL

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SÍNTESE

ESCALA MESO PROBLEMAS [-] POTENCIALIDADE [+] -

MASSIVA PRESENÇA DE VEÍCULOS: AV. ANHANGUERA

-

FALTA DE ESPAÇOS DE PERMANÊNCIA ARBORIZADOS

-

FALTA DE INFRAESTRUTURA

-

POUCAS OPÇÕES DE LAZER

-

INSEGURANÇA PARA PEDESTRE

-

POLUÍÇÃO SONORA (RUÍDO DO INTENSO FLUXO DE VEÍCULOS) E VISUAL

-

MIOLOS DA QUADRA APROPRIADOS POR ESTACIONAMENTOS

-

ATUALIDADE

-

TRAVESSIAS CONFLITUOSAS

-

FALTA DE SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

-

CALÇADAS SEM ACESSIBILIDADE ,DESCONTÍNUAS E COM MUITOS OBSTÁCULOS

-

VIAS ESTRANGULADAS E COM EXCESSOS DE CARROS ESTACIONADOS OBSTRUINDO

-

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FLUXO INTENSO DE PESSOAS DURANTE O DIA

MICRO CLIMA RUIM PARA PEDESTRES

-

FAIXA DE SERVIÇO INEXISTENTES OU INSUFICIENTES

-

AUSÊNCIA DE INFRAESTRUTURA PARA CICLISTAS

-

AUSÊNSIA DE SINALIZAÇÃO, DE ENTRADAS, SAÍDAS E PONTOS DE ÔNIBUS

+

FORTE CARÁTER SOCIO - CULTURAL

+

INTENSO COMÉRCIO

EIXOS

PROPOR MAIOR ARBORIZAÇÃO E AUMENTO DAS ÁREAS PERMEÁVEIS IMPLANTAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO PROPOR BARRERA DE VEGETAÇÃO PARA REDUÇÃO DOS RUÍDOS DO EIXO BRT

PROPOSTAS

REQUALIFICAÇÃO DOS PISOS, ACESSOS E CAMINHOS PROPOR BICLICLETÁRIOS NO TRAJETO DA AV. ANHANGUERA - PARA INCENTIVO DO USO PROPOR BALIZADORES DE PROTEÇÃO ENTRE RUA E CALÇADA REALOCAR VIA DO EIXO ANHANGUERA, CRIANDO CURVAS REDUTORAS DE VELOCIDADE PEDESTRALIZAR - A FIM DE PROMOVER QUALIDADE E SEGURANÇA PARA O PEDESTRE PENSAR NUMA PRÉ-REALOCAÇÃO DOS COMERCIANTES INFORMAIS

LEGENDA EIXOS DE ATUAÇÃO PAISAGEM

MOBILIDADE

SOCIOECONÔMICO E CULTURAL

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SÍNTESE

ESCALA MICRO PROBLEMAS [-] POTENCIALIDADE [+] -

AUSÊNSIA DE SINALIZAÇÃO, DE ENTRADAS, SAÍDAS E PONTOS DE ÔNIBUS

-

FALTA DE ESPAÇOS DE PERMANÊNCIA ARBORIZADOS

-

ATUALIDADE

-

MUITA POLUÍÇÃO VISUAL

-

INTERIOR DO MIOLO POUCO MOVIMENTADO, POUCAS PESSOAS

-

POUCOS ACESSOS PARA O MIOLO DA QUADRA

-

POUCA ARBORIZAÇÃO NAS RUAS E AVENIDAS, E AS EXISTENTES, NÃO SÃO ADEQUADAS

-

AUSÊNCIA DE INFRAESTRUTURA PARA CICLISTAS

-

TRAVESSIAS CONFLITUOSAS

-

FALTA DE SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

-

CALÇADAS SEM ACESSIBILIDADE ,DESCONTÍNUAS E COM MUITOS OBSTÁCULOS

-

MICRO CLIMA RUIM PARA PEDESTRES FAIXA DE SERVIÇO INEXISTENTES OU INSUFICIENTES

-

CALÇADAS OBSTRUIDAS POR AMBULANTES, PRODUTOS, ENTRE OUTROS

-

DIFÍCIL ACESSO DE ENTRADA E SAÍDA, DEVIDO A CONFUSÃO ENTRE PESSOAS E VEÍCULOS

+

VIDA NOTURNA DA QUADRA ATIVA

+

PRÓXIMO À PRAÇA JOSÉ XIMENES

+

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FALTA DE INFRAESTRUTURA (ILUMINAÇÃO, BANCOS, BANHEIROS, BEBEDOUROS)

MIOLO DA QUADRA VIVA E COM USOS DEFINIDOS

+

POTENCIAL DE CONEXÃO ENTRE AS VIELAS

+

EXISTÊNCIA DA GALERIA VIA ANHANGUERA

EIXOS PROPOR MAIOR ARBORIZAÇÃO E AUMENTO DAS ÁREAS PERMEÁVEIS IMPLANTAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO DENTROS DOS MIOLOS

PROPOSTAS

NOVA COBERTURA PARA A GALERIA VIA ANHANGUERA FACHADAS HISTÓRICAS SEM LETREIROS E REVITALIZADAS PROPOR INTEGRAÇÃO DO MIOLO DA QUADRA 52 COM A QUADRA 38 - SINALIZAR COM PINTURA PROPOR BALIZADORES DE PROTEÇÃO ENTRE RUA E CALÇADA REQUALIFICAÇÃO DOS PISOS, ACESSOS E CAMINHOS PROPOR CONTINUIDADE DO PISO TÁTIL E SINALIZAÇÃO SONORA CRIAR MÓDULO EXTERNO PARA QUIOSQUES E MOBILIÁRIO DE APOIO REESTRUTURAR O ACESSO AO MIOLO DA QUADRA PELA GALERIA VIA ANAHANGUERA PENSAR NUMA PRÉ-REALOCAÇÃO DOS COMERCIANTES INFORMAIS

LEGENDA EIXOS DE ATUAÇÃO PAISAGEM

MOBILIDADE

SOCIOECONÔMICO E CULTURAL

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P S R A OPO T S O P

ROPOSTAS P SP

O R POS P S A TA T S

POSTAS PR O RO

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“IDEIA FORTE”: Estudo da pedestrianização da Via Anhanguera com o enfoque no uso comercial.

Para o desenvolvimento do partido, foram analisadas as principais características da área de intervenção, além de seus principais problemas e potencialidades. Com base nisso, foi observado que a área possui um forte caráter comercial, o que gera um grande fluxo de pedestres, porém essa potencialidade é enfraquecida devido a dimensão e precariedade das calçadas e também pelo grande movimento de automóveis privados.

Considerando isso, foi proposto uma pedestralização do trecho entre as Av. Araguaia e Av. Tocantins, onde seria restringido a passagem de automóveis, mantendo somente o Eixo Anhanguera. Para o trajeto do Eixo, foi pensado um direcionamento para as laterais das vias, através de curvas que proporcionam uma redução da velocidade. Essa movimentação do percurso do Eixo, gera também uma grande calçada que por priorizar o pedestre, potencializa o uso comercial da região, além de gerar espaços públicos de estar, que são bem escassos ao longo do Eixo.

Para ativação do miolo das quadras, foi proposto uma cobertura que servirá como conexão entre a Av. Anhanguera e o centro da quadra, gerando assim um percurso comercial. Além disso, foram propostos módulos de bancos e quiosques que atendam as demandas tanto dos pedestres como dos comerciantes informais. Foram propostas também canteiros com vegetação nos limites do Eixo Anhanguera, servindo como barreiras sonoras e visuais, buscando gerar um ambiente mais seguro e agradável aos transeuntes.

DIRETRIZES Uma vez que os estudos e análises foram feitos, o projeto parte do estudo da possibilidade de protagonismo ao pedestre e ciclista da região. Foi delimitado como pedestre todo e qualquer transeunte, além dos comerciantes do local.

DIRETRIZES DE PROJETO PEDESTRES

ESPAÇO

COMÉRCIO

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O R P P OST O S A E M

ROPOS T SO P A ME

O R P P O S O TA S E M

ROPOS T SO P A ME

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RUA PEDESTREALIZADA DESLOCAMENTO VEÍCULOS DES OCAMENTO DE VEÍCU VEÍCUL LOS

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N

N 0

80

160

320

40

OPOST R P O AM R IC

O PROPOSTA M ICR

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O PROPOSTA M ICR

OPOST R P O A R M IC

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1. Proposta módulo quiosques, tem como objetivo retirar os quiosques existentes, que dificultam a circulação de pedestres nas calçadas, ocupando boa parte dela, gerando diversos transtornos, eles seriam realocados, todos em um único eixo central, acomampanhados de bancos e sombreamento.

2. Proposta mobiliário para ciclistas, tem como objetivo propor esses equipamentos em toda extensão do eixo anhanguera, garantindo estrutura e segurança para os ciclistas, e promover um incentivo ao uso de bicicletas nesse percursso da avenida anhanguera.

3. Proposta iluminação pública, tem como objetivo melhorar a iluminação de todo o eixo, propondo um iluminação eficaz e econômica, por meio de postes de iluminação de led.

Garantindo assim, segurança há esses espaços que hoje são escuros e perigosos.

4. Proposta módulos bancos, tem como objetivo promover áreas de permanências e descanso para os tranzeuntes, sendo hoje, um mobiliário inexistente.

5. Proposta apropriação da viela, tem como objetivo promover equipamentos que estimule o acesso e ao uso desses esquipamentos, será proposto mobiliários que atraia esse público para o miolo.

6. Proposta Cobertura Galeria Via Anhanguera, tem como objetivo requalificar a fachada existente, a fim de proporcinor uma fachada mais limpa e mais atrativa, Reativar o comércio existente e conectar a avenida com as duas vielas existente, promovendo uma interação entre seus públicos e reativando cada uma delas. A estrutura da cobertura irá promover espaço mais abertos e atrativos, sendo uma forte potencial comercial das quadras.

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2

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1 2

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6

4 1

1

N 0

80

160

320

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5m

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EIXO BRT

VIA PÚBLICA

CALÇADA

Av. Anhanguera - Existente

6m

CALÇADA

VIA PÚBLICA

8m 6m 5m

0

2

4

10 m

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CALÇADA

ACESSO GALERIA VIA ANHANGUERA / MIOLO DA QUADRA 52

0

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2

4

10 m

CANTEIRO

CALÇADA

Av. Anhanguera - Proposta

8.5 m

2m

FAIXA DE ACESSO

DRENAGEM

Faixa de serviço – Destinada à colocação de árvores, rampas de acesso para veículos ou portadores de deficiências, poste de iluminação, sinalização de trânsito e mobiliário urbano como bancos, floreiras, telefones, caixa de correio e lixeiras. Faixa de serviço > 0,75 m

2 m 2.3 m

FAIXA LIVRE

0.75

FAIXA DE SERVIÇO

8m

FAIXA DE ACESSO

FAIXA LIVRE

FAIXA DE SERVIÇO

EIXO BRT

DRENAGEM

CALÇADA 6.5 m

Faixa livre – Área do passeio ou calçada destinada exclusivamente à circulação de pedestres. ABNT NBR 9050:2004 Faixa livre > 1,20 m

Faixa de acesso – Área em frente a imóvel ou terreno, onde pode estar a vegetação, rampas, toldos, propaganda e mobiliário móvel como mesas de bar e floreiras, desde que não impeçam o acesso aos imóveis. É, portanto, uma faixa de apoio à sua propriedade.

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Ó DU 53

E U Q S O I U Q LO



PÚBLICA O Ã Ç    

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ÓD UL O O NC BA

55

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IELA OV ÇÃ 56

           57

             

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A T C S A O R P A O R L P

ARA LIM P TA C A OS

LIMPA P R O RA P CA

O R P P O S A TA P IM

Como forma de buscar melhorar a experiência dos pedestres, foi proposto a execução da proposta Cara Limpa, que apesar de já ter sido regulamentada por lei, nunca conseguiu ser plenamente executada. O Cara Limpa, tem o objetivo de mapear os edifícios históricos significativos do centro e propor um novo tratamento de fachada, retirando os grande letreiros e toldos que existem atualmente. A proposta proporciona uma nova cara ao centro já que lá existe um grande acervo de edificações com características do Art Deco, e elas seriam “reveladas” aos cidadãos, diminuindo a poluição visual, além de mostrar as camadas históricas do centro. foto: google maps.

foto: google maps.

O PERIQUITO DA SORTE

KAENA

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F E E R R Ê N S C A I

REFER Ê N C IAS

F E E R R Ê S N C IA

REFER Ê N C IAS

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TransMilenio TransMilenio é um sistema de transporte público metropolitano de veículo leve sobre pneus (VLP) que funciona na cidade de Bogotá, Colômbia. É interessante observar como a espacialidade e a falta de barreiras físicas resulta em um convívio pacífico do pedestre com o transporte

áú

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Urbanismo tático A pandemia de Covid-19 deixou o mundo em um estado de paralisação. É necessário que se perceba que a cidade também deve mudar, trabalhando para mudar a maneira como nos relacionamos com as pessoas e com os espaços públicos ao ar livre.

O Eixo Anhanguera conta com um forte uso comercial, sendo assim é importantes analisar exemplos como esse. As imagens imagens mostram como poderia acontecer essa mudança dentro da cidade, dando lugar a salubridade e ao distanciamento mínimo entre pessoas.

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Á

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Zona Gastronômica Segura Proposta criada pelo escritório Hua Hua Architects, que busca garantir uma zona de alimentação segura, considerando o atual cenário mundial de pandemia. O projeto consiste em um grid que delimita os espaços de uso, respeitando as medidas de distanciamento social. Dentro das linhas de distanciamento pintadas no chão, foram disposto mobiliários que visam atender as demandas dos estabelecimentos gastronômicos, que tiveram sua economia afetada pela pandemia, possibilitando assim que eles voltem a funcionar com mais frequência.O mobiliário consiste em três cadeiras e uma mesa, que foram pensadas como uma peça única, feita de materiais que podem ser facilmente higienizados. A proposta tem o potencial de ser utilizada também após a pandemia, servindo de mobiliário para o espaço público. O primeiro protótipo do projeto foi instalado na cidade de Brno na República Tcheca, porém os arquitetos já estudam a possibilidade de replicar seu uso em cidades ao redor do mundo.

Buscamos utilizar na nossa proposta, essa medida simples porém eficaz de locar os mobiliários respeitando uma distância considerável, de forma a facilitar o distanciamento social e permitir que os espaços públicos sejam utilizados de forma segura mesmo diante do atual cenário

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ô

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Pirâmide Hierárquica de

Plan Integral de

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e Mobilidade Urbana PEDESTRES CICLISTAS TRANSPORTE PÚBLICO LOGÍSTICA E TRANSPORTE DE CARGA VEÍCULOS PARTICULARES

e Movilidad de la Municipalidad de Santiago. Imagem via Plataforma Urbana

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