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Chamados para

Ir. Élida Debastiani, ICM

Na Sagrada Escritura encontramos muitas narrativas vocacionais. São homens e mulheres, adultos, jovens e crianças que são chamados por Deus para uma missão específica. No Antigo Testamento gente do meio do povo, do mundo rural e urbano, de idades e condições diferentes, todos somam na realização do plano de Deus. No Novo Testamento destacamos Maria de Nazaré, a vocacionada do Pai, escolhida para ser a mãe de Jesus. Os apóstolos, jovens e adultos, receberam um chamado especial e, com eles, muitos discípulos e discípulas acolheram os ensinamentos de Jesus e empenharam a vida em favor da causa do Evangelho, para que a mensagem da salvação chegasse a todos os povos.

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Voca O E Testemunho

No Novo Testamento a figura de Paulo de Tarso desponta como um discípulo inigualável, aliás, ele mesmo se autodenomina apóstolo. Sua conversão e batismo fazem parte da narrativa do livro dos Atos dos Apóstolos (9,1-19). Nas cartas ele não usa o termo conversão quando relê a sua história no caminho de Damasco. Prefere falar de chamado. “Quando, porém, aquele que me separou desde o seio materno e me chamou por sua graça, houve por bem revelar em mim seu Filho, para que eu o evangelizasse entre os gentios” (Gl 1, 1516). Somente o terceiro verbo tem relação com conversão. Os demais verbos podem ser lidos como uma ação de providência da parte de Deus: escolheu-me, achou bom, isto é, decidiu, quis revelar em mim. É uma experiência pessoal descrita como revelação do Filho especialmente para ele

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