ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA Paróquia Universitária São João Evangelista 5º Domingo da Quaresma, Ano A – Sábado, 05 de abril de 2014
Lectio Divina Jo 11,1-45 (Jesus ressuscita seu amigo Lázaro) Lectio O evangelho que ouvimos é um texto tão querido, tão amável, recheado de referências à amizade. É bom ter amigos! E Jesus fez essa experiência encantadora da amizade. Seus discípulos foram seus amigos, e também cultivou outros relacionamentos cativantes. Abramos nossas bíblias em Jo 11 para permanecer nessa atmosfera de encontro, diálogo, confiança e manifestação de amor... Os vv. 1-3 merecem atenção pela insistência na apresentação dos três irmãos: Marta, Maria e Lázaro. O evangelista não os apresenta de modo linear. Primeiro fala de um doente, Lázaro, que era do povoado de Marta. Fazendo assim, deixa-nos a impressão de ser Marta a referência mais importante, o que se confirma ao indicar que Maria era sua irmã (irmã dela). No v. 2, o texto canônico nos diz que Lázaro era irmão de Maria, após recordar-nos quem era ela. Depois, informa que aquelas duas irmãs tomaram uma atitude ao ver que o irmão estava gravemente enfermo: As irmãs mandaram avisar Jesus: ‘Senhor, aquele que amas está doente’. (v. 3)
Importantes diálogos se desenvolvem no texto, mas vamos destacar hoje somente o que se diz sobre os quatro amigos. O v. 5 enfatiza o valor do relacionamento de Jesus e os três irmãos: Jesus tinha muito amor a Marta, a sua irmã Maria e a Lázaro.
Ao ser informado sobre o estado de saúde de Lázaro, Jesus estava bem consciente da gravidade. E diz aos discípulos: ‘Nosso amigo Lázaro está dormindo. Mas, eu vou acordá-lo’. (v.11)
Depois, diz abertamente: ‘Lázaro morreu!’ (v. 14b)
Ao chegarem a Betânia, Lázaro já estava sepultado havia quatro dias. Jesus se encontra primeiramente com Marta e, depois, com Maria: Logo que Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. (...) Depois de conversar com ele, foi chamar Maria, sua irmã, dizendo baixinho: ‘O Mestre está aí e te chama’ (vv. 20.28)
Marta e Maria manifestam, numa espécie de queixa, a mesma confiança no poder de Jesus. A formulação é