DIAGNÓSTICO URBANO


O TRABALHO DESENVOLVIDO PARA A DISCIPLINA DE PROJETO DE URBANISMO DA NP1 TEM COMO OBJETIVO CONHECER,IDENTIFCAR,DIAGNOSTICAR E SOLUCIONAR PROBLEMAS ORIUNDOS AO BAIRRO ESTUDADO .
O BAIRRO JANGURUSSU SERÁ O SÍTIO DE ESTUDO O QUAL SERÁ ABORDADO NESSE TRABALHO ACADÊMICO. CONTEXTUALIZAREMOS FATORES HISTÓRICOS,SOCIAIS,ECONÔMICOS E
AMBIENTAIS PARA DIAGNOSTICAR E APRESENTAR INTERVENÇOES VIÁVEIS, DE ACORDO COM A ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA CAROL CARVALHO QUE NOS DIRECIONOU PARA QUE HOUVESSE A PRODUÇÃO DO CONTEÚDO EXISTENTE
PARA FONFIGURAÇÃO DO PRODUTO ABORDADO, UTILIZAMOS SOFTARES COMO
QGIS,PHOTOSHOP E GOOGLE EARTH PARA AS ILUSTRAÇOES E MAPAS OS QUAIS CONSEGUIMOS EXTRAIR DADOS POR FONTES CONFIÁVEIS, CONFORME CITADOS NA PÁGINA DE REFERÊNCIAS, COMO IBGE, FORTALEZA EM MAPAS E FORTALEZA 2040, DENTRE OUTROS.
CAPÍTULO 01
1 2 Localização
1 3 Parâmetros urbanísticos (legislação)
1.4 Sistema viário
1.5 Transporte público
1.6 Projetos previstos
CAPÍTULO 02
2.1 Relação da comunidade com o entorno
2 2 Elementos de segregação urbana
2 3 Equipamentos | Serviços | Uso do solo | Espaços livres
2.4 Infraestrutura
CAPÍTULO 03
3.1 Parcelamento do solo e tamanho dos lotes existentes
3.2 Parcelamento do solo e tamanho dos lotes existentes
3.3 Análise da região
CAPÍTULO 04
4.1 Síntese diagnóstica da área de intervenção
O bairro Jangurussu Ssituado na cidade de Fortaleza, próximo estrada do Itaperi, no sentido Maracanaú, às margens do rio Cocó, faz limite com o seguintes bairros: Messejana, Passaré, Pedras e Ancuri, na capital do Ceará É unidade regional mais populosa de Fortaleza, região esta, composta por seis conjuntos habitacionais, que constituem o Grande Jangurussu: Maria Tomásia, Sítio São João, José Euclides, Santa Filomena, São Cristovão, Conjunto Palmeiras2 I e II e João Paulo II
O processo de assentamento das populações que mais tarde dariam origem ao Jangurussu teve início quando o território recebeu as primeiras incursões organizadas para a Messejana. De acordo com o historiador Paulino Nogueira .
O bairro recebeu esse nome devido a um sítio de posse de Urbano de França Alencar, existente no início da povoação (nos séculos XVIII e XIX), chamado Jangurussu, que significa “ onça grande” –deriva, originalmente, das palavras jaguar = onça + uçu = grande
Foi esse território que, em 1978, deu início ao funcionamento do aterro sanitário O espaço abrigou, por quase duas décadas, centenas de pessoas, catadores e catadoras do lixo , que tinham como única fonte de renda a reciclagem
O aterro sanitário do Jangurussu esteve ativo até 1986
Aproximadamente, nesse período, o aterro passou a funcionar como lixão de forma irregular, o que durou até 1998 Nesse período, o aterro chegou a atingir uma quota de lixo de quarenta metros de altura, empregando cerca de 1500 catadores, entre adultos e crianças, famílias que passaram a ocupar o entorno do lixão construindo suas casas. A ocupação desse espaço se deu também pelas migrações internas ocorridas no Ceará, que formaram as favelas e bairros empobrecidos de Fortaleza. Com o Jangurussu não foi diferente, muitas famílias que hoje habitam esse local migraram das cidades do interior do estado para a capital, impulsionadas pelas condições climáticas do semiárido, associado à precariedade e insuficiência de políticas públicas capazes de manter as famílias de agricultores no interior
https://fortaleza2040 fortaleza ce gov br/foruns-territoriais/forum/ 32/Jangurussu
https://fortaleza2040 fortaleza ce gov br/foruns-territoriais/forum/ 32/Jangurussu
O Plano Diretor Participativo de Fortaleza (PDPFOR) de 2009 subdivide o território em zonas de acordo com a diversidade das formas de uso e ocupação do solo, as denominadas Macrozonas de Ocupação Urbana (e de Proteção Ambiental)
O bairro Jangurussu se encontra nas Macrozonas Ubanas:
- Zona de Ocupação Moderada 2 (ZOM2, e ZOM2 Subzona 1);
- Zona de Ocupação Restrita (ZOR); e nas Macrozonas Ambientais:
- Zona de Recuperação Ambiental (ZRA); e
- Zona de Preservação Ambiental 1 (ZPA1).
Também, fazendo parte das Zonas Especiais:
- Zonas Especiais de Interesse Social de Conjuntos (ZEIS);
- Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS).
- Insuficiência ou ausência de infraestrutura;
- Carência de equipamentos públicos;
-Tendência de intensificação da implantação de equipamentos privados comerciais e de serviços de grande porte e áreas com fragilidade ambiental;
- Destina-se ao ordenamento e controle do uso e ocupação do solo condicionados à ampliação dos sistemas de mobilidade e de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgotamento sanitário
PARÂMETROS DA ZOM2
índice de aproveitamento básico 1,00
índice de aproveitamento máximo1,5
índice de aproveitamento mínimo0,10
taxa de permeabilidade40%
taxa de ocupação solo50
taxa de ocupação subsolo50
altura máxima de edificação48m
área mínima de lote150
testada mínima de lote6,00
PARÂMETROS DA ZOM2SUBZONA 1
índice de aproveitamento básico 2,00
índice deM AapPAro MvAeCitRaOmZeOnNtAo U mRBáAxN
índice de apBrAoIvReRiOt aJAmNeGnUtRoU mSSíUnimo0,1
taxa de permeabilidade40%
taxa de ocupação solo50
taxa de ocupação subsolo50
altura máxima de edificação72m
área mínima de lote150
testada mínima de lote6,00
1º - Fica denominada de Subzona 1 da Zona de Ocupação Moderada 2 (ZOM 2) a área delimitada no parágrafo único do art 105 da Lei Complementar nº 062/2009 (Plano Diretor Participativo de FortalezaPDPFOR).
ZOM 2 ZOM 2 (SUBZONA 1)- Caracteriza-se pela ocupação esparsa, carência ou inexistência de infraestrutura e equipamentos públicos e incidência de glebas e terrenos não utilizados;
- Visa inibir, controlar e ordenar os processos de transformações e ocupações urbanas de modo a evitar inadequações urbanísticas e ambientais;
- implantação ou complementação da infraestrutura básica apenas nas áreas ocupadas;
- Objetiva, também, conter a expansão e a ocupação urbanas.
PARÂMETROS DA ZOR
índice de aproveitamento básico índice de aproveitamento máximo índice de aproveitamento mínimo taxa de permeabilidade taxa de ocupação solo taxa de ocupação subsolo altura
Art 208 - São passíveis de parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, nos termos do art 182 da Constituição da República e dos art 5º e 6º da Lei Federal nº 10 257, de 2001, os imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, localizados em todas as zonas da Macrozona de Ocupação Urbana, exceto na Zona de Ocupação Restrita (ZOR).
MAPA ZOR: JANGURUSSU
Fonte: Lei Complementar N236 de 11 de agosto de 2017 Lei de Parcelamento Uso Ocupação do Solo - LUOS.
Destinada à preservação dos ecossistemas e dos recursos naturais;
Art 107 Fica proibida a construção de muros nos terrenos em trechos contíguos à Zona de Preservação Ambiental (ZPA), podendo a delimitação do lote ou gleba ser feita com cercas vivas, gradis ou cercas de arame § 1º A vegetação das cercas vivas deverá ser mantida em bom estado e convenientemente aparada no alinhamento.
§ 2º Permite-se a construção de muro ou edificação nos lotes e terrenos contíguos à Zona de Preservação Ambiental (ZPA), desde que respeite a distância mínima de 3,00m (três metros) para o limite da Zona de Preservação Ambiental (ZPA), exceto quando houver a previsão de via pública projetada margeando a mesma, caso em que deverá ser observado o recuo para via conforme a atividade pretendida
Art. 311 - Quando da definição de parâmetros para as zonas especiais, devem ser observadas as restrições estabeleci-das para a Zona de Preservação Ambiental (ZPA), nos casos em que haja conflito de perímetros
ZRA
- Art. 115. Não são permitidos novos parcelamentos do solo na Zona de Recuperação Ambiental (ZRA), em conformidade com o art. 70 da Lei Complementar nº 062/2009 (Plano Diretor Participativo de FortalezaPDPFOR), devendo a ocupação do solo restringir-se às glebas já loteadas
- Art 116 Na Zona de Recuperação Ambiental (ZRA) o desdobro de lotes oriundos de parcelamentos aprovados, ou que obtiverem registro imobiliário em data anterior à vigência da Lei Complementar nº 062/2009 (Plano Diretor Participativo de Fortaleza - PDPFOR), será permitido, desde que as áreas mínimas resultantes sejam iguais ou superiores a 300,00m² (trezentos metros quadrados).
- Art 117 Na Zona de Recuperação Ambiental (ZRA) e na Zona de Interesse Ambiental (ZIA), para os usos residencial e misto nas classes adequadas, atendidos os critérios do art. 73, ficam estabelecidos os seguintes recuos:
I - frente - 5,00m (cinco);
II - lateral e fundos - 3,00m (três metros).
§ 1º Para os usos relacionados no caput deste artigo, fica permitido:
I - encostar nas divisas laterais no pavimento térreo;
II - encostar nas divisas laterais acima do térreo, numa extensão correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) da profundidade do lote, apenas para a atividade Residencial, respeitados os recuos de frente e fundos
§ 2º O nível de laje de teto do pavimento a encostar-se às laterais não poderá ultrapassar a cota de 7,00m (sete metros), contados do nível médio da calçada por onde existe acesso.
§ 3º Quando a laje de teto do pavimento encostado for inclinada e servir de suporte à coberta, a altura a que se refere o parágrafo anterior será o ponto mais baixo desta laje
- São porções do território destinadas à implantação e/ou intensificação de atividades sociais e econômicas, com respeito à diversidade local, e visando ao atendimento do princípio da sustentabilidade;
- Art 148 As normas de parcelamento, uso e ocupação do solo das Zonas da Macrozona de Proteção Ambiental prevalecem sobre as normas definidas para as Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS)
PARÂMETROS DA ZEDUS ANEL
VIÁRIO 1 e 2
índice de aproveitamento básico índice de aproveitamento máximo
- Art. 149. As vias comerciais das Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS), que não se encontram definidas nesta Lei, serão instituídas por lei específica quando da elaboração dos projetos urbanísticos para as referidas áreas. BR116 (TRECHO 4)
zona especial de dinamização urbanística e socioeconômica
O bairro Jangurussu possui cinco tipos de vias - via local, via coletora, via arterial, via expressa e via paisagística - porem com pouco conexão com os bairros nas adjacências em virtude das limitações naturais (recursos hídricos) e das próprias via de intenso fluxo.
A mobilidade urbana é um problema no bairro Não possui pontos de parada suficiente para atender boa parte da população local
O bairro possui um eixo viário grande e mesmo assim está bastante desassistido. Nos mapas podemos notar que existem ponto onde os usuários do transporte público precisam deslocar-se muitas quadras para embarcar em uma condução.
Notamos que existe poucas áreas destinadas a ciclistas. Isso faz com que o deslocamento curto dentro do próprio bairro seja inviável assim, as pessoas perdem muito tempo para fazer tarefas simples como ir a um supermercado ou padaria (coisas do cotidiano)
MAPA DO TRANSPORTE PÚBLICO: CICLOFAIXAS
MAPA DO TRANSPORTE PÚBLICO: ÔNIBUS E VANS
MAPA DO TRANSPORTE PÚBLICO: PONTOS DE PARADAS
Como representado no mapa acima o bairro apresentaestrutura alguma para nos abrigar enquanto aguardamos por grande diversidade de usos Existem escolas, creche, UPA,longos minutos o ônibus que tem como destino o terminal corpos hídricos como a lagoa, conjunto habitacional como ode messejana, para então chegarmos aos nossos trabalhos, grande residencial Luiz Gonzaga, areninha no bairro sítioescolas, faculdades e etc, pois não temos frota que circule São João, Cuca, dentre outros. Entretanto, as grandesnas ruas do condomínio, mesmo elas sendo largas e distâncias percorridas geram um grande problema naextensas''. locomoção, pois as creches, por exemplo, encontram-se em O morador também nos informa que quando solicita um raio de abrangência inviável para a acessibilidade semalguma entrega/delivery, quase sempre torna-se uma grande necessidade de transporte individual ou coletivo.problemática, pois algumas ruas não possuem denominação.
Em uma pesquisa de campo realizada pela equipe com umConsolidamos essa informação com imagens do google earth morador do Residencial Luiz Gonzaga (Mandacaru) o mesmoque apresenta '' rua sem denominação oficial - SDO'' ou '' rua relata a insegurança que os moradores passam devido aprojetada 4 '' ausência de policiamento local, e aponta os seguintes questionamentos ''Se houvesse um posto policial no residencial , acredito que os moradores utilizariam mais a área de lazer que fica voltada para um grande terreno vazio, aumentando mais ainda a insegurança de crimes como já ocorridos anteriormente. Não contamos com grandesRUA PROJETADA
4
árvores ou áreas vegetadas e os quartos, assim como a varanda (no meu apto) são voltados para o sol da tarde Quanto ao transporte público, para qualquer lugar que vamos, temos que nos deslocar até uma rua que não há
Visualizando o mapa de Uso do Solo ao lado, podemos exemplificar que o bairro se compõe majoritariamente composto por áreas residenciais e de uso misto (residenciais e serviços) como, também, composto por vazios.
No mapa abaixo (Plano de Arborização), conseguimos verificar que parte das áreas sem uso específico são compostas por áreas verdes.
serviços uso do solo e espaços livre.Fonte: mapas gerados pelos alunos. MAPA PLANO DE ARBORIZAÇÃO: JANGURUSSU MAPA DE LOTEAMENTOS: JANGURUSSU MAPA USO DO SOLO: JANGURUSSU MAPA POSTOS DE SAÚDE: JANGURUSSU
Os instrumentos de esporte, educação e lazer também estão presentes no bairro de forma pontual
CUCA
Fonte 2: https://www fortaleza ce gov br/noticias/prefeito-robertoclaudio-entrega-novo-centro-de-educacao-infantil-no-jangurussu
MAPA ARENINHAS E TERMINAL DE ÔNIBUS: JANGURUSSU
MAPA USO DO SOLO: JANGURUSSU
TERMINAL DE ÔNIBUS
ARENINHAS
VAZIOS URBANOS
A disposição dos lotes encontra-se dentro de uma malha ortogonal (ver fig 02) em quase que sua totalidade, não aparenta um crescimento desordenado e disfuncional . Os lotes aparesentam em média 140 metros quadrados, mas encontramos variações inferiores e superiores. Existem tambem alguns vazios urbanos que acarretam na redução da vitalidade urbana e intensificação da insegurança já presente na região
Seguindo uma projeção linear, temos nossa área de intervenção compreendida entre a lagoa do Jargurussu e o Cuca com total de 1 4 km percorridos
Utilizaremos a infraestrutura verde como base para nossa proposta, afim de melhorar a região nos quesitos de paisagismo,urbanismo e conforto ambiental, visto que temos como potencialidade o corpo hídrico existente, lagoa e como fator antrópico o Centro Urbano de Cultura,Arte,Ciência e Esporte (CUCA).
Proporcionar a integração entre a natureza e a cidade é nosso objetivo primário do projeto proposto e utilizaremos estratégias como jardim de chuva, biovaleta, ruas verdes e parques lineares para tal procedimento cittado anteriormente
https://fortaleza2040.fortaleza.ce.gov.br/forunsterritoriais/forum/32/Jangurussu
https://fortaleza2040.fortaleza.ce.gov.br/forunsterritoriais/storage/upload/forums/docs/33/33caderno diagnostico cpalm jang pdf?token=64051bc01985d
https://fortaleza2040 fortaleza ce gov br/forunsterritoriais/forum/32/Jangurussu#imagens/
https://mapas fortaleza ce gov br/
https://diariorp.com.br/2016/05/11/rgs-tera-uma-das-maiores-areas-demobilidade-urbana/
https://diariorp com br/2016/05/11/rgs-tera-uma-das-maiores-areas-demobilidade-urbana/
https://www.ugreen.com.br/o-que-sao-aguas-pluviais-e-por-que-elasmerecem-sua-atencao/
https://aun.webhostusp.sti.usp.br/index.php/2017/09/25/pesquisa-identificaplantas-capazes-de-tratar-aguas-de-sao-paulo-com-maior-eficiencia/