neuroarquitetura como potencializador da medicina alternativa complementar C.A.T.O.N CENTRO
TRATAMENTO
A
DE APOIO E
ONCOLÓGICO
Beatriz Borges de Melo I Mogi das Cruzes - SP 2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZ CUBAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
C.A.T.O.N CENTRO DE APOIO E TRATAMENTO ONCOLÓGICO
A neuroarquitetura como potencializador da medicina alternativa complementar
BEATRIZ BORGES DE MELO 4004090
Trabalho de pesquisa apresenta do na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, na linha específica em Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Braz Cubas, como parte da exigência para obtenção do título em Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.
Orientadora: Profa Fatima Martins
Mogi
- SP 2022
das Cruzes
Dedico este trabalho a minha mãe, paciente oncológi co que lutou contra o câncer durante cinco anos, e um dia iremos nos reencontrar novamente, na eternidade.
mãe
AGRADECIMENTOS EQUIPE
Agradeço primeiramente a Deus, pelo amor, dando-me força e coragem para concluir todo esse trabalho, Ele é o principal motivo de toda dedicação, para Ele são todas as coisas.
Agradeço imensamente a minha querida Orientadora Fatima Martins, por toda paciência e cuidado.
Agradeço a minha família, minha madrasta Danielle, meus irmãos, Paulo Junior, Ana Gabrielle e João Antonio, mas em especial ao meu pai, Paulo de Melo, por toda a ajuda e incentivo que eu tive durante todos esses anos na faculdade, sem ele não teria chegado até aqui, meu pai é o que me mantem de pé, meu porto seguro.
Também agradeço as minhas tias, Ana Claudia e Célis, por todo o apoio que tive durante todos os anos.
Aos meus avós, Maria Euripedes, Inês e Gley Rosa, por todo incentivo.
A equipe ARQEXACT, em especial aos meus supervisores, Daniel Gil e Paloma Ferreira.
Aos meus amigos universitários, pela ajuda nesses cinco anos, em especial: Erica, Clovis, Alany e Bruno, me in centivando a chegar até aqui.
DEUS
FAMÍLIA AMIGOS
E ao Nicolas Keller, pelo amor, companheirismo e ajuda.
“Além de sua sustentabilidade e de sua inteligência, a arquitetura deve ser uma fábrica de emoções.”
RenzoPiano
RESUMO
O presente trabalho consiste nas informações necessárias para elaboração de um pro jeto arquitetônico de um Centro de Apoio e Tratamento Oncológico, voltado para a neu roarquitetura como medicina alternativa complementar, localizado em Mogi das Cruzes, atendendo toda a região. Demonstrando técnicas da neuroarquitetura, biofilia e a huma nização hospitalar mostrando que o ambiente afeta nosso cérebro, logo nossas emoções. Foi utilizado embasamento teórico e projetual, partido arquitetôni co, analise da área, definição de programa de necessidades. Poste riormente, analisa os condicionantes legais e a questões normativas.
Por fim analisa referenciais de arquitetura relacionados ao tema do Centro de Apoio ao Tratamento Oncológico, por meio da pesquisa de informações relati vas ao tema, o trabalho pretende contribuir no desenvolvimento do Projeto de Arquitetura do Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
Palavras Chave: Oncológico, Neuroarquitetura, Arquitetura, Biofilia, Humanização Hospitalar.
ABSTRACT
The present work consists of an alternative treatment for an alternative complementary medici ne treatment, located close to the entire region. Demonstrating neuroarchitecture, biophilia and hospital humanization techniques that the environment affects our brain, therefore our emoticons. It was used in theoretical and design study, animated party, area analysis, definition of ac quisition program. Subsequently, analyzing the legal conditions and normative issues. Finally, it analyzes architectural references related to the theme of the Cancer Treatment Support Center, through the research of information related to the theme, the work intends to contribute to the development of the Architecture Project of stage II of the Completion Work of the Architecture and Urbanism Course.
Keywords: Oncology, Neuroarchitecture, Architecture, Biophilia, Hospital Humanization.
A DOENÇA Definição.................................................................... Causas e Prevenção.............................................. Tratamento Oncológico........................................ Cuidados Paliativos................................................ Estatísticas.................................................................
HUMANIZAÇÃO: A NEUROARQUITETURA
Humanização na Arquitetura........................... O que é Neuroarquitetura?............................... Desing Biofílico........................................................ SAÚDE NO BRASIL Estrutura do Sistema de Saúde............................. Hierarquização do Sistema Único de Saúde ...
INTRODUÇÃO................................................................ 12 03 04
TERRENOS E JUSTIFICATIVAS
Localização do Terreno............................................... Dados Históricos Mogi das Cruzes.......................... Saúde em Mogi das Cruzes....................................... A Escolha do Terreno...................................................
05 06 07 08
Matriz de Critérios ...................................................
LEVANTAMENTOS Mapas Temáticos................................................... ESTUDO DE CASO E VISITA TÉCNICA Maggie de Manchester............................................. Centro Kálida Sant Pau............................................. Centro Oncológico Kraemer.................................... Visita Técnica - Hospital Monte Líbano............... ZONEAMENTO E ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO Zoneamento............................................................ Legislação.................................................................
DIAGNÓSTICOS
Estudo de Impacto de Vizinhança......................... Diretrizes Arquitetônicas........................................... Diretrizes Urbanísticas................................................
01 02 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 2.1 2.2 2.3 3.1 3.2 4.1 4.2 4.3 4.4 18 19 20 21 22 28 29 31 34 35 38 40 41 43 4.5 5.1 6.1 6.2 6.3 6.4 7.1 7.2 8.1 8.2 8.3 50 54 65 71 77 82 86 87 90 92 93
SUMÁRIO
98 99 100 102 104 106 108 109 110 111 112 114 116 118 121 124 126 141 142 9.1
9.11 9.12 9.13 9.14 9.15 9.16 9.17 PROJETO Conceito e Partido................................................ Processo Criativo.................................................. Programa de Necessidades............................. Fluxograma............................................................. Material Construtivo............................................ Memorial Descritivo.............................................. Arborização Espécies..........................................
Arborização.......................................
Setorização........................................
Fluxos................................................... Detalhes Construtivos......................................... Implantação............................................................. Plantas...................................................................... Cortes........................................................................ Elevações.................................................................. Estrutural.................................................................. Imagens em 3D...................................................... CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS................................................... 09 10 11 A neuroarquitetura como potencializador da medicina alternativa complementar
9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 9.7 9.8 9.9 9.10
Diagrama
Diagrama
Diagrama
ao tema
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INTRODUÇÃO
Fonte: depositphotos (2020).
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Oavanço na área da saúde é constante, a arquite tura hospitalar está ligada diretamente à preven ção e promoção da saúde. Assim, tornando-se uma grande influência na recuperação do paciente. Desta forma, esta pesquisa apresenta o relacionamento dos sentidos humanos com as construções arquitetônicas.
A arquitetura é em tudo uma experiencia sensorial, que envolve tato, envolve olfato, envolve aroma, envolve sentidos que nos fazem vibrar (...) Prédios e cidades são mais do que blocos de materiais, mesmo que empi lhados. São materialização de conceitos, ideias e sensações, humanas e por isso mesmo, em tudo uma experiencia sen sorial única. (LEITÃO, 2011).
o físico, psicológico e espacial, enfatizando também os sen tidos, sensações, ideais e percepções das pessoas, e a for ma de como Juliana Duarte Neves (2017, p. 8) mostra que os espaços e as coisas que nos cercam estabelecem signi ficados sobre nós mesmos. De acordo com a autora, quanto mais vivemos, mais coisas e espaços passam a fazer par te de nossas histórias. Nossas experiências diárias são me diadas pelo entorno material e suas formas, sons, odores, cores, sabores, texturas, temperaturas. Ou seja, os espa ços que nos cercam acabam fazendo parte do que nos so mos, mediante a isso, estabelecemos conexões emocionais com o meio em que vivemos a partir de nossas experiencias.
A temática escolhida consiste em um Centro de Tratamento On cológico, voltado à neuroarquitetura como medicina alternati va complementar. O Centro de apoio serve para proporcionar um lugar de refúgio, onde pacientes com câncer podem encon trar apoio emocional que forneça serviços complementares.
Este estudo pretende exemplificar a produção da neuro arquitetura como uma medicina alternativa completar, com o objetivo de humanizar o espaço considerando os sentidos humanos, demonstrando as interações entre o homem, meio ambiente e o objeto construído, agregando mais qualidade, seja ela física, psicológica ou ambiental. Nesse contexto, será consideradas uma mistura entre
A intenção é proporcionar um espaço acolhedor e lúdico aos pacientes que nesse período de tratamento consiste em pro blemas emocionais e físicos. Deste modo, o objetivo é ga rantir acompanhamento integral dos pacientes durante o tratamento, promovendo espaços de conforto e descanso.
A esperança de vida em pacientes oncológicos no iní cio e no final do tratamento quimioterápico geralmen te é mínima, levando à depressão. Dessa forma, o estu do da neuroarquitetura e da biofilia consiste em mostrar que a arquitetura pode influenciar nesse tratamento, tra zendo melhorias e fornecendo experiencias saudáveis.
INTRODUÇÃO
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É notório o número de pessoas que apresentam câncer atu almente, também se percebe que os incidentes de câncer são crescentes. O câncer é responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da doença. (INCA, 2006).
O câncer não só afeta o lado físico dos pacientes, mas prin cipalmente o lado emocional, o atendimento do paciente com câncer não se limita aos cuidados médicos, mas sim, ao todo, levando em consideração todos os aspectos en volvidos, com equipes especializadas, buscando ir além da doença. De acordo com uma escritora em estado terminal, Maggie, acreditava no poder que o projeto tem de melho ra no tratamento de câncer, para ela, o câncer precisa de muito mais do que apenas tratamento médico, seu objetivo era conscientizar as pessoas de que espaços aconchegantes e agradáveis são fundamentais para estes pacientes. Dessa forma, foram criados os centros: “Maggie’s Centres”, que são uma rede de centros de cuidados intensivos para o trata mento de pessoas afetadas pelo câncer. (RASCKING, 2019).
OBJETIVOS DO PROJETO
Projetar um espaço acolhedor e lúdico para tratamentos adequados.
Promover espaço de conforto tanto para paciente quanto ao acom panhante, que, de certa forma, para ter um tratamento de qualida de, geralmente, pacientes se deslocam de outras cidades.
Implantar espaços ao ar livre, com apoio psicológico, juntamente com a natureza, fazendo com que o paciente conclua o seu trata mento, promovendo qualidade de vida.
Estabelecer a arquitetura como um instrumento de cura e bem-es tar dos pacientes.
METODOLOGIA
Durante todo o desenvolvimento, será adotada a seguinte metodologia de quatro etapas seguidas, e essas, divididas em sub etapas, como: Planejar, Inteirar-se, Ensaiar e Projetar.
Na primeira etapa planejar que é a parte do processo onde há estruturação de planejamento, definição e também de ali nhar as atividades associadas ao projeto. A segunda etapa, inteirar-se, consiste na apresentação de conceitos iniciais, método de pesquisa, análises dos estudos e diagramas ana líticos e os instrumentos do Estatuto da Cidade, entre outros.
Na terceira etapa, ensaiar, a partir da leitura do entorno e reconhecimento do lote, aliado com ideias e referências, ini cia-se o ensaio do projeto por meio de maquetes de estudo e programa de necessidades do edifício, compreendendo assim os potenciais das construções e o impacto que terão na cidade. E por fim, o último passo, que dará forma ao edifício, é o de projetar. Após todos os dados levantados, bem como a apresentação de conceitos iniciais, análises, ensaios volu métricos, virá a parte de desenvolver o anteprojeto, con tendo todas as peças gráficas: implantação, cortes, ele vações, maquetes, perspectivas e croquis da proposta. Diante disso, a proposta de realizar um Centro Oncoló gico é proporcionar um processo de recuperação ade quado e humanizado, mostrando a importância que a neuroarquitetura tem de transformar a vida das pes soas, minimizando o sofrimento que a doença trás.
INTRODUÇÃO
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A DOENÇA
embasamento teórico
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01
Fonte: depositphotos (2020).
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1.1 Definição
O Instituto Nacional de Câncer (2020), define o cân cer como um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de cé lulas que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar -se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressi vas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. O corpo humano produz milhares de células que se mul tiplicam por meio de um método que concede o nome de divisão celular, em que este processo é controlado e orde nada, “[...] crescimento desordenado de células, que po dem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância [...]”. (INCA, 2020). Porém por razões variadas, essas células so frem mudanças, por conta do DNA, e passam a ser chama das de células carcinogênese, onde esta nova célula perde sua capacidade de limitar e de controlar o seu próprio cres cimento, no qual sua multiplicação se torna desordenada.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (2020): “[...] 80% A 90% dos canceres estão associados a fatores ambien tais [...]”. As causas do câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter -relacionadas. As causas internas são, geralmente, gene ticamente pré-determinadas, e estão ligadas a capacida de do organismo de se defender das agressões externas.
O surgimento do câncer é ocasionado a partir de uma mu tação genética, que seria uma alteração sucedida do DNA, que esta, acaba se comportando de uma forma diferente do habitual. “O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lenta mente, podendo levar vários anos para que uma célula can cerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível.” INCA (2021). O processo de carcinogênese passa por três estágios:
1. Iniciação: Alteração dos genes pelos agentes cancerí genos;
2. Promoção: Transformação gradual da célula maligna;
3. Progressão: Multiplicação desordenada das células.
Figura 1 - O que é câncer?
Fonte: INCA (2020).
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1.2 Causas e Prevenção
A doença pode ser causada por vários quesitos, questões internas, por exemplo, como mutação ge nética, hormônios, condição imunológica e fator he reditário, e questões externas. “Os fatores exter nos envolvem os hábitos de vida do indivíduo, como por exemplo: tabagismo, obesidade, alimentação pouco saudável, exposição a poluentes e etc.” (ALI, 2020). Entretanto, algumas pessoas desenvolvem a doença por meio de agentes ambientais, porem são raros os casos exclusivos de fator hereditário.
Figura 2 - Fatores de risco para o câncer
Segundo o INCA (2021), “A prevenção do cân cer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença.” A medida primá ria impede que o câncer se desenvolva atra vés de hábitos, que inclui, evitar a exposição aos fatores de risco e desenvolver hábitos de vida saudáveis. A prevenção secunda ria é o tratamento de doenças pré-malignas.
Figura 3 - O que causa o câncer?
Fonte: IGENOMIX (2020).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
Fonte: INCA (2020).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
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1.3 Tratamento Oncológico
Os tipos de tratamento para pacientes com câncer são, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea, dependendo de sua fase, segundo INCA (2021). Em muitos casos, é necessário combinar mais de uma mo dalidade.
Considerando que, os tratamentos apresentam efeitos colaterais, é de extrema importância que o ambiente auxi lie o tratamento, para os pacientes se recuperarem com dignidade, bem-estar e segurança.
Figura 4 - Quimioterapia
QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia, segundo o INCA (2021) “É um tratamento que utili za medicamentos para destruir as células doentes que formam um tu mor.” Deste modo, os medicamen tos são aplicados diretamente na via sanguínea e, a partir disso, é levado para todo o corpo destruin do as células que formam os tumo res, evitando espalhar pelo corpo.
Fonte: PORTAL RÁDIO REPORTER (2020).
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RADIOTERAPIA
A radioterapia, segundo a FEMAMA (2017), [...] é um tipo de tratamento que utiliza radiações especiais para causar danos nas células ma lignas, causando a destruição das mesmas.” A radioterapia impossibilita o crescimento das células cancerosas. Durante o procedimento, o paciente não enxerga e não sente a radiação. Existem vários tipos de tratamentos radio terápicos, calculados em diferentes formas: “em função da distância (braquiterapia ou te leterapia), do tempo de aplicação (alta-do se ou baixa-dose), do tipo de radiação (fó tons, elétrons, prótons, etc.)”. FEMAMA (2017).
1.4 Cuidados Paliativos
Figura 5 - Radioterapia
Os cuidados paliativos, de acordo com o INCA (2021) “São os cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida”. O objetivo é promover a qualidade de vida, abordando o cuidado físico, psicológico, social e espiritual. Esse cuidado é oferecido por uma equipe de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, além de capelães, cuidadores e voluntários. A análise das necessidades dos pacientes com esse tipo de cuidado e atenção garantirá uma concepção de edifício integro. O cuidado paliativo deve-se iniciar o mais precoce possível, segundo INCA (2021). “Na fase terminal, em que o paciente tem pouco tempo de vida, o tratamento paliativo se torna prioritário para garantir qualidade de vida, conforto e dignidade”. Um ambiente de suporte deve atender as demandas dos usuários, possibilitando apoio dos profissionais, familiares e amigos do paciente, oferecendo espaços de convívio destinados ã espiritualidade e a contemplar atividades, ajudando no processo de recuperação e bem-estar das pessoas que convivem nesse meio.
Fonte: PORTAL RÁDIO REPORTER (2020).
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1.5 Estatísticas
A estimativa mundial mais recente, do ano de 2018, apre senta cerca de 18 milhões de novos casos e cerca de 9,6 milhões de óbitos. 14,1 milhões de novos casos a cada ano no mundo. (GLOBAL CANCER OBSERVATORY, 2021.)
NOVOS CASOS
Fonte:Global Cancer Observatory (2021)
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
MORTES
Fonte:Global Cancer Observatory (2021)
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
1. No Brasil, a cada 100 mil habitantes
Calcula-se que por ano sucedam 295 novos casos de câncer
2. Em 2020, a estimativa é de 686 mil novos casos
47% em mulheres 53% em homens
Fonte: INCA (2021).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
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HOMENS MULHERES
Cavidade oral 5% Traqueia, brônquio e pulmão 7,9% Estômago 5,9% Próstata 29,2% Cólon e reto 9,1%
Estimativa dos 5 tumores com maior inciência em 2020, por sexo.
Glândula tireoide 5,4% Traqueia, brônquio e pulmão 5,6% Mama 29,7% Colo do útero 7,5% Cólon e reto 9,2%
Fonte: INCA (2021). CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
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Incidência estimada conforme a localização primária do tumor e sexo.
- Em homens, Brasil, 2020
- Em mulheres, Brasil, 2020
Fonte: INCA (2021).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
Fonte: INCA (2021).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
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Mortalidade conforme a localização primária do tumor e sexo.
- Em homens, Brasil, 2019
- Em mulheres, Brasil, 2019
Fonte: INCA (2021).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
Fonte: INCA (2021).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
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A NEUROARQUITETURA embasamento teórico 02 26
HUMANIZAÇÃO:
27
Fonte: depositphotos (2020).
2.1 Humanização na Arquitetura
Segundo Fernando Soares (2019). “O conceito de huma nização na saúde diz respeito a práticas e recursos vol tados para a ampliação do relacionamento entre profis sionais e cidadãos.” Arquitetura é um dos fatores mais importante na humanização de hospitais. Quando fa lamos de humanização na arquitetura, estamos falan do de desenvolvimento que visa o ser humano, a arqui tetura humana. Além de melhorar o processo terapêutico do paciente, melhora também o ambiente e atendimen to dos funcionários e de todos que frequentam o edifício. Por muitos anos os hospitais não eram vistos como locais de cura, mas como instituições filantrópicas ou associados um local mórbido. Apenas em meados do século XX que surgiu o interesse pelo espaço hospitalar, nascendo o termo da humanização dos espaços. São três pontos para a prática humanizada dos ambientes: a humanização através dos usos das artes visuais; a importância dos condicionantes naturais, como ven tilação e iluminação e a contribuição do uso de vegetação para o bem-estar am biental. (RAMOS e LUKIANTCHUKI, 2015)
saúde tem sido levada em consideração ao se projetar”. O ambiente hospitalar requer um cuidado especial, a hu manização está relacionada à estrutura física espacial das edificações, resultante de projetos arquitetônicos que bus cam padrões de projeto que utilizem as habilidades e a organização em seu ambiente para proporcionar satisfa ção e bem-estar ao usuário, e tranquilizar o ser humano.
Figura 6 - Humanização
Fonte: PORTAL RÁDIO REPORTER (2020). CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
Para Fontes (2004), “A humanização em ambientes de
O conceito de humanização do atendi mento tem sido aplicado nos mais recen tes projetos em arquitetura da saúde, representando o desdobramento de um novo enfoque, centrado no usuário, que passa a ser entendido de forma holística, como parte de um contexto, e não mais como o conjunto de sintomas e patolo gias a serem estudadas pelas especia lidades médicas. (FONTES, 2004. p.59).
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Desta forma, a humanização na arquitetura, ao mesmo tem po em que colabora com o processo terapêutico do paciente, contribui para a qualidade dos serviços de saúde prestados pelos profissionais. Segundo Vania Paiva (2004, p.64), “a ar quitetura pode ser um instrumento terapêutico se contribuir para o bem-estar físico do paciente com a criação de espa ços que, desenvolvam condições de convívio mais humanas.”
A arquitetura possui algumas áreas de estu do para projetos mais humanos, técnicas projetu ais baseados na mente e nas emoções das pesso as, como por exemplo a Neuroarquitetura e a Biofilia.
2.2 O que é Neuroarquitetura
A neuroarquitetura, ou seja, neurociência aplicada a ar quitetura, é uma vertente que se ocupa em entender como o cérebro humano, suas percepções e sensoriali dades se relacionam com os espaços construídos e suas configurações, assim como essa dinâmica é fundamen tal para uma melhor compreensão da reflexão com portamental das pessoas. O foco da neuroarquitetura é se embasar na neurociência e projetar espaços cons truídos de forma mais humanizada, focada no usuário quanto às suas necessidades e demandas, promoven do assim um significativo acolhimento. (CRÍZEL, 2020).
Logo, uma vez aplicada a neuroar quitetura e por meio da combinação de materiais, texturas, cores, ilumina ção, sons, plantas, dentre outros fato res é possível criar ambientes inteli gentes que influenciam positivamente no comportamento das pessoas, pro porcionando maior facilidade de con centração, motivação, relaxamen to e assim por diante. (VOBI, 2021)
Fonte:
Figura 7 - Neuroarquitetura
Feijó (2020).
CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
Os efeitos das sensações do ambiente físico em nossa fisio logia são percebidos por nossos sentidos. Fatores como luz, cor, ruído, cheiro, textura, tipo de aquecimento, nível de pri vacidade (respeitando o mínimo de espaço pessoal), proxi midade e amplitude das janelas (permitindo a entrada de luz solar, respeitando o básico do relógio biológico), ergono mia e disposição dos móveis, Tudo isso afeta o bem-estar, a saúde, a concentração, o estado emocional, a produtivida de, o aprendizado e os níveis de estresse das pessoas. Célu las receptoras em nosso nariz, ouvidos, mãos, olhos e boca usam neurotransmissores para responder às informações percebidas em nosso entorno e em nossas estruturas ce rebrais e causar certos comportamentos. (ATHAYDE, 2021)
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Figura 8 - Os nossos Sentidos
A neuroarquitetura oferece benefícios que podem ser sentidos assim que o indivíduo entra em conta to com o ambiente planejado. Algumas delas são: •
MELHORA NA CONCENTRAÇÃO • DIMINUIÇÃO DE PROBLEMAS EMOCIONAIS • AUMENTO NA PRODUTIVIDADE
A neuroarquitetura funciona a partir de diretrizes básicas. Um dos aspectos funcionais mais destacados da área re fere-se ao estudo de determinados padrões de cor e con figuração Além disso, existem os seguintes estudos: Liga ção da atividade cerebral ao ambiente, permitindo que o raciocínio e o comportamento mudem de forma positiva; efeitos na saúde física e mental, pois o espaço contribui para o bem-estar geral. (ARCHTREND PORTOBELLO, 2022)
O nosso cérebro dedica cerca de 30% do seu córtex para o processamento da visão. Ou seja, esse sentido consome muita energia e ocupa uma área extensa do cérebro. Além disso, a visão não é processada de uma vez de forma igualitária por essa região. Pelo contrário, essa área se divide em subzonas especializadas. Cada uma delas tem uma função específica, tal como identificar os formatos, a lo calização dos objetos, as cores e até mesmo os rostos das pessoas. Além disso, a neurociência já comprovou que o córtex não é a única área en volvida com o processamento da visão. Áreas mais primitivas também se envolvem nesse processo, ajudando a identificar e reagir às expressões faciais, principalmente àquelas que podem significar perigo para o indivíduo, como a raiva. (PAIVA, 2019)
Segundo Ana Clara Aguiar ‘‘Estimular os sentidos das pessoas é muito importante para a neuroarquitetura. Isso pode ser feito através do uso de cores e texturas diferenciadas’’. Dessa forma, os tamanhos, formas, cores, cheiros e sons, são algumas carac terísticas que podem causar estímulos no cérebro gerando es tados emocionais específicos. Considerando que cada pessoa tem sua própria visão de realidade (de acordo com a reação do cérebro), podem causar reações diferentes a cada indivíduo.
Fonte: TKDESIGNER (2021).
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2.3 Design Biofílico
A Biofilia é um campo estudado pela Neuroarquitetura, no qual é estu dado o impacto da natureza ao ser humano. Segundo Rosana Ferreira “A palavra vem do grego bios = vida e philia = amizade ou amor, ou seja, amor à vida. Na arquitetura, usa-se o termo design biofílico, que bus ca ferramentas para reconectar as pessoas com o ambiente natural.”
O design biofílico surge em resposta à necessidade humana de se conectar com a natureza, estendendo essa conexão aos espaços hu manos construídos. A principal estratégia é incorporar características do mundo natural ao espaço construído, por meio de elementos como água, vegetação, luz natural, madeira e pedra, que ficam principal mente expostos. O uso de formas e silhuetas botânicas em vez de linhas retas é uma característica fundamental do design biológico, além de estabelecer relações visuais, como entre luz e sombra. (STOUHI, 2020). Segundo Knight, “O importante era que todos pudessem ver uma planta de sua mesa. Se você está trabalhando em um ambiente onde há algo para engatá-lo psicologicamente, você está mais feliz e tra balha melhor”. Além disso, pesquisadores descobriram que, quan do solicitados a pensar em um lugar onde se sentissem relaxados e calmos, mais de 90% se imaginavam em um ambiente natural. Es tar dentro ou perto da natureza nos faz sentir bem, e nossa saú de física e mental depende do tempo que passamos em nosso am biente natural, o que também afeta nossa produtividade e bem-estar geral. (PLANTERIA GROUP, 2022). Segundo a Equipe ECYCLE (2021), “Se não salvarmos espécies e ambientes, talvez não possamos sal var nós mesmos”. Deste modo, ao viver na natureza, nós tendemos a processar informações fractais, cores e interpretar experiências de uma forma muito precisa, para garantir nossa sobrevivência. Nos so sistema nervoso decide como começamos a construir nosso am biente, imitar e desenvolver conceitos de protótipo para experiência espacial, detalhes naturais tornam-se ornamentos e cores são utili zadas para melhorar e proporcionar prazer no ambiente construído.
Figura 9 - Biofilia
O homem se afastou do mundo natural através da tecnologia e de suas extensões que, aos poucos, foram tão incorporadas a nossa cultura que não podem mais ser isoladas. Mas que isso não deve ser visto apenas com negatividade, já que essas tec nologias também contribuem com a criação de escopos de design biofílicos que trazem, de volta, o contato do homem com a natureza. (MELANI apud DESING CORPORATIVO, 2022)
Fonte: Entre Raízes Botânicas (2021).
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SAÚDE NO BRASIL embasamento teórico 03
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Fonte: depositphotos (2020).
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3.1 Estrutura do Sistema Único de Saúde
O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas públicos de saúde do mundo, abran gendo desde o simples atendimento de avaliação da pres são arterial até a atenção básica e transplantes de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito. Com sua criação, o SUS oferece acesso universal ao sistema públi co de saúde sem qualquer discriminação. A assistência integral à saúde, e não apenas a enfermagem, tornou-se direito de todos os brasileiros, da gestação à vida, com foco na saúde e qualidade de vida, com o objetivo de pre venir e promover a saúde. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019).
Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS)
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de to das as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garanti do a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distin tas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigual mente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a pro
moção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamen to e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integra lidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação inter setorial entre as diferentes áreas que tenham reper cussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019).
O SUS hierarquiza o sistema público de saúde em três ní veis: baixa (unidades básicas de saúde), média (hospitais secundários e ambulatórios de especialidades) e alta com plexidade (hospitais terciários). O paciente é atendido nas unidades de saúde de um ou outro nível, conforme a ne cessidade e a complexidade de seu quadro clínico. Assim, pacientes de alta complexidade atendidos, por exemplo, em unidades básicas de saúde ou em hospitais secundá rios, podem ser encaminhados (referência) para hospitais de alta complexidade (hospitais terciários). (INCOR, 2013)
O SUS (SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE) deve ser reconhecido por aumentar o acesso à saúde da população brasileira e se tornado referência em atenção primária, apesar de ainda enfrentar dificuldades na assistên cia prestada por médicos especialistas. (LOTT, 2021).
34
3.2 Hierarquização do Sistema Único de Saúde
Fonte: ARQUITETURA E ENG. HOSPITALAR. BITTENCOURT. (2014) CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
PS - POSTO DE SAÚDE HR - HOSPITAL REGIONAL
CS - CENTRO DE SAÚDE HE - HOSPITAL ESPECIALIZADO
HL - HOSPITAL LOCAL UPA - UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
NÍVEIS DE ATENÇÃO DE SAÚDE
UM - UNIDADE MISTA
Fonte: PHILIPS (2020) CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA
35
TERRENOS
JUSTIFICATIVAS
04 36
E
contextualização da área
37
Fonte: depositphotos (2020).
4.1 Localização do terreno
Olocal escolhido para a implantação se localiza em Mogi das Cruzes, um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de São Paulo e Alto Tietê.
A cerca de 50 quilômetros de São Paulo, Mogi das Cru zes está localizada no coração do Rio Alto Tietê, que cor ta a cidade de leste a oeste. O povoado que se torna ria Mogi das Cruzes foi fundada em 1º de setembro de 1560 pelo bandeirante paulista Gaspar Vaz Guedes e acabou se tornando uma parada entre São Paulo e Rio de Janeiro. (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES, n.d.).
38
MOGI DAS CRUZES
Mogi é uma das cidades históricas do Brasil. Em 1560, foi o local de descanso do pioneiro Braz Cubas em sua longa caminhada pela floresta. A área, localizada às margens do rio Anhembihoje conhecido como Tietê, passou a ser utilizada como local de descanso por outros pioneiros e rapidamente se transfor mou em vila, elevada à condição de vila em 1 de setembro de 1611, com o título de “Villa de Sant’Ana de Mogi Mirim” Naquela época, já existia uma estrada para São Paulo, construída pelo pioneiro Gaspar Vaz. (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES, n.d.). Em pouco tempo, a estrada começou a transportar cada vez mais pessoas, riquezas e mantimentos, permitindo que a vila se trans formasse em cidade. Atualmente, Mogi das Cruzes é conhecida por abrigar colônias de todo o mundo, com destaque especial para a colônia de origem japonesa, que já está em sua terceira geração na cidade. (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES, n.d.).
39
Fonte: GOOGLE (2022) CRIADO PELA PRÓPRIA AUTORA.
4.2
Dados Históricos de Mogi das Cruzes
A cidade tem uma área total de 712.541 quilômetros quadrados (2020), uma população estimada de 455.587 (2021), e uma densidade populacional de 544,12 hab/ km² (2010). (IBGE, 2021). Mogi das Cruzes está locali zada a 780 metros de altitude. Seu ponto mais alto é o Pico do Urubu, com 1.160 metros, localizado na Serra do Itapety. O município é dividido em duas serras: Ser ra do Mar e Serra do Itapety e o Rio Tietê. (IBGE, 2021). O lema de Mogi das Cruzes é “Construindo o futuro ao lado do cidadão”. Mogi é um pólo universitário, con tando com duas Universidades de grande porte (UMC e UBC) e uma Faculdade (Náutico), além de fazer par te do conhecido “Cinturão Verde”, abastecendo toda a região Metropolitana de São Paulo e do Rio de Janei ro, com sua produção de hortifrutigranjeiros. (TUDO EM MOGI, 2014). O parque industrial de Mogi das Cruzes conta com mais de 400 indústrias de todos os portes e origens, encontrando-se em franca expansão, especial mente no recém implantado Distrito Industrial do Itapeti. Mogi das Cruzes possui produção cultural nas mais va riadas vertentes artísticas. Possui dois teatros munici pais: o Theatro Vasques, inaugurado em 1902 e recen temente restaurado, localizado no Largo do Carmo, e o Teatro Doutor Bóris Grinberg, inaugurado em 2007, lo calizado no bairro Nova Mogilar. (TUDO EM MOGI, 2014).
Mogi está na segunda maior reserva de Mata Atlântica do
estado, a cidade também investe em educação ambien tal com diversos projetos. De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes mais de 65% do município é situado em áreas de preservação ambiental, rica em fauna e flora.
Figura 10 - Mogi Das Cruzes
40
Fonte: BONEY (2012).
4.3 Saúde
em Mogi das Cruzes
Na questão de saúde em Mogi das Cruzes há 43 estabeleci mentos de saúde do SUS em 2009. O Hospital municipal da cidade foi o único publico do Brasil a ganhar o prêmio inter nacional de sustentabilidade. (HOSPITAL MUNICIPAL, n.d.)
O Hospital Municipal de Mogi das Cruzes tem capacidade para atender 8 mil consultas por mês, sendo 3 mil no Am bulatório Infantil, 3 mil no Ambulatório Feminino e 2 mil no Ambulatório de Especialidades. Inicialmente, consulta com clínica médica, cirurgia ortopédica, urologia, otorrino laringologia, cirurgia geral e atendimento ginecológico. En tre os exames estão procedimentos para análises clínicas (adulto e infantil), radiografia, ultrassonografia, endosco pia, colonoscopia, eletrocardiograma e tomografia com putadorizada. (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES, n.d.)
De acordo com a Secretaria de Saúde de Mogi das Cru zes, há uma missão de melhorar o atendimento prestado à população nas redes de atendimento básico, secundá rio e hospitalar da cidade por intermédio da coordenação das atividades relacionadas à assistência médica e hos pitalar. Portanto, a cidade foi escolhida pela diversidade de atividades e comprometimento que há com a popula ção, além de ser um lugar com uma grande infraestrutura, visando trazer ainda mais, o que é de maior importante para o paciente oncológico, que é a qualidade de vida.
Mogi das Cruzes conta com um próprio sistema de saúde denominado SIS – Sistema Integrado de Saúde. O SIS conta
como principal avanço a informatização completa de aten dimentos municipal, que disponibiliza recursos como pron tuário online para todos os pacientes e acessível em qual quer posto de saúde. O Sistema Integrado de Saúde está promovendo uma revolução no atendimento de saúde em Mogi das Cruzes, (PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES, n.d. )
Fonte: SECRETÁRIA DE SAÚDE DE MOGI (2020).
41
Figura 11 - Saúde em Mogi Das Cruzes
HOSPITAIS UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CURE UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE MENTAL PRÓ MULHER PRÓ CRIANÇA AME
42
4.4 A escolha do terreno
MAPA DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE EM MOGI DAS CRUZES
A escolha do terreno foi baseada na distribui ção de unidades de saúde em Mogi das Cru zes. Com esse mapa é possível averiguar as áreas que necessitam de um centro oncológico. No desenvolver do mapa é possível analisar que no centro esta bem favoravel o nume ro de hospitais para comportar as pessoas.
Com o levantamento é possível examinar equi pamentos de média e alta complexidade.
O Centro de Mogi das Cruzes está em expansão e cada vez mais é alvo de empreendimentos imo biliários residênciais de grande porte, e com isso a população irá aumentar. À vista disso, se torna mais necessitado a receber um Centro Oncólogi co na cidade, que, de certa forma, pacientes se deslocam de outras cidades para receber trata mento qualificado na cidade de Mogi das Cruzes.
Fonte:MyMaps
MODIFICADO
43
(2020)
PELA AUTORA.
44
ANÁLISE MACRO
Foi feita uma análise MACRO de es tudos feitos para a escolha do ter reno, a primeira opção foi o LOTE 01 na Avenida Francisco Rodrigues Filho.
E a segunda opção temos o LOTE 2 na Avenida José Meloni, na Vila Mogilar, próximo ao Hospital das Clínicas Lu zia de Pinho Melo que oferece trata mento oncológico público pelo SUS.
45
Fonte:MyMaps (2020) MODIFICADO PELA AUTORA.
Localização : Avenida Francisco Rodrigues Filho
Zoneamento: (ZDU-1)
Potencialidades:
Lote próximo 15 minutos do Hospital e Ma ternidade Luzia de Pinho MeloT que ofere ce tratamento oncológico público.
Área: 23.000 m²
Conflitos:
Área sem visibilidade, ausencia de mobili dade urbana.
Fonte:MyMaps (2020)
MODIFICADO PELA AUTORA
Fonte: GOOGLE STREET (2022).
MODIFICADO PELA PRÓPRIA AUTORA.
LOTE 01
46
O terreno
Figura 12 - O terreno, vista frontal
Fonte: GOOGLE STREET (2022).
Figura 13 - O terreno, vista lateral
Fonte: GOOGLE STREET (2022).
47
Localização : Avenida José Meloni
Zoneamento: Zona de Centralidade (ZUC-2)
Potencialidades:
Lote próximo do Hospital das Clínicas Lu zia de Pinho Melo, que oferece tratamento oncológico público. Terreno plano Área: 23.354 m²
Conflitos: Localizado próximo ao Rio Tietê
LOTE 02
Fonte: GOOGLE STREET (2022). MODIFICADO PELA PRÓPRIA AUTORA.
48
Fonte:MyMaps (2020) MODIFICADO PELA AUTORA.
O terreno
Figura 14 - O terreno, vista frontal
Fonte: GOOGLE STREET (2022).
Figura 15 - O terreno, vista lateral
Fonte: GOOGLE STREET (2022).
49
MATRIZ DE CRITÉRIOS 4.5 Matriz de Critérios
CRITÉRIOS
Avenida Francisco Rodrigues Filho
LOTE 1 LOTE 2
Proximidade com Hospital? Iluminação Pública? Mobilidade Urbana? Terreno Plano? Terreno Particular? Área de fácil Acesso? Restrições ambientais no terreno?
O local possui visibilidade? Zoneamento?
Zona de Ocupação Preferencial (ZOP1)
Zona de Centralidade (ZUC-2)
BOM MÉDIO RUIM
Avenida José Meloni
50
Figura 16 - O terreno, vista aérea
A escolha da área de intervenção arquitetônica, foram através dos le vantamentos e identificação de necessidades em cada parte da cidade. Após a análise dos dois terrenos, a opção escolhida para a inter venção é o LOTE 02 , pois está em uma via arterial e com o melhor fluxo de veículos, dessa forma, facilitando o acesso e visibilidade.
51
Fonte: GOOGLE STREET (2022). MODIFICADO PELA PRÓPRIA AUTORA.
LEVANTAMENTOS
05 52
Fonte: depositphotos (2020).
53
Mapas Temáticos
Para compreendimento completo da área escolhida, foram averiguados os seguintes levan tamentos: Cheios e Vazios, Uso do Solos, Gabarito de Altura, Orientação Solar e Arborização.
Cheios e Vazios
Podemos observar o desenho das ruas devido ao alinhamento das casas e o desenho das quadras. O entendimento da área se desenvolve em ocupações com parte proporcional de área livre, pois há alguns terrenos ociosos no distrito.
5.1
RUA PROF. ÁLVARO PAVAN CASAREJOS RUA RUA ANTÔNIO RUA HAMILTON ANTÔNIA VEIGA JONES JOSÉ BENEDITO BRAGA CAPITÃO LEÔNCIO AROUCHE TOLEDO JOSÉ MALOZZE RUA JOAQUINA MARIA RUA DIOGO DOMINGUEZ DOMINGUEZ LUCIANO FREZATO AVENIDA SALUSTIANO RUA JOÃO MARTINS ABARCA RUA DELPHINO ALVES GREGÓRIO DOUTOR CORRÉA NETO DOUTOR RENATO GRANADEIRO GUIMARÃES AVENIDA MARIANO RUA TAKASHI WATANABE RUA MOREIRA RUA JUDITH OLIVEIRA MARQUES RUA JOSÉ MONSENHOR NUNO ARIA PAIVA MONS. RUA PLÍNIO ARQUE RUA DR. SIDNE ALVES SAN JOSÉ MARIA FREITAS AVENIDA EFEITO CARLOS RREIRA LOPES BENEDICTO PEREIRA MACHADO RUA CARLOS RUA MANUEL AVENIDA JOSÉ MELONI RUA SENDAY RUA JOÃO JOSÉ COSTA NEVES RUA JOÃO FRÓES SANTANNA RUA JOÃO FRANCO MARTINS RUA MANUEL MARGARIDO RUA RUA JOÃO BATISTA FERNANDES JOSÉ RODRIGUES COSTA RUA ALZEVIDES GONÇALVES PEREIRA RUA NELSON BETTÓI BATALHA AVENIDA LOTHAR DEMAR LOTHAR RUA EMÍLIO DIAS CARL VALV RDE RU PROF. ADOLFO CARDOSO JOSÉ TELES SANTOS MILO GUAZZELLI RUA BONFIM SOUZA PREFEITO ARLOS RREIR LOPES HOEHNE YOSHITERU ONISH ISMAEL DOS AV. FRANCISCO RODRIGUES OSWALDO FRANCISCOMARTINS "CHICOBORRACHEIRO" RUAMASUZONANIWA SILVA SEBAS SEBASTIÃO VIELA WALD AR NOME FIGUEIREDO RODRIGUES LUNARDI FERREIRA ANTÔNIO GONÇALVES JOSÉ COLAÇO FRANCISCO ROCHA JOSÉ EDSON CONSOLMAGNO JÚLIO PAULA PEREIRA BENEDICTO LOPES RUA PROFESSORA OFÉLIA CIR AL ZZI RUA IRMA NORONHA RUA ALO ROC RDO PUDDO RU RAUL RC NEGRÃO EDUARDO BRITO PINHEIRO VIADUTO SRA. EDITH LEITE DE CARVALHO RIOTIETÊ
54
A Vila Mogi Lar está em processo de expansão e de variação de usos. É possível observar a distinção de equipamentos. A predominância é a habitacional, contudo há uma grande concentração de comércio e serviços nas vias arteriais.
RUA PROF. ÁLVARO PAVAN CASAREJOS RUA RUA ANTÔNIO DA RUA RUA HAMILTON ANTÔNIA MELVIN JONES AVENIDA JOSÉ BENEDITO BRAGA CAPITÃO LEÔNCIO AROUCHE DE TOLEDO RUA JOSÉ MALOZZE RUA JOAQUINA MARIA RUA DIOGO DOMINGUEZ DOMINGUEZ TEÓPHILO SALUSTIANO JOÃO MARTINS ABARCA RUA DELPHINO GREGÓRIO RUA DOUTOR CORRÉA NETO DOUTOR RENATO GRANADEIRO GUIMARÃES AVENIDA JOSÉ MARIANO RUA TAKASHI WATANABE JOSÉ MOREIRA ILHO RUA JUDITH OLIVEIRA MARQUES RUA JOSÉ RUA MONSENHOR NO ARIA PAIVA NUNO MARQUES RUA DR. SIDNEY ALVES SANT'ANNA RUA FREITAS AVE PREFEITO CARLOS FERREIRA LOPES BENEDIC PEREIRA REIS ALCIDES MACHADO RUA CARLOS RUA MANUEL AVENIDA JOSÉ MELONI RUA SENDAY RUA JOÃO JOSÉ COSTA NEVES RUA
RUA
FRANCO
RUA MANUEL MARGARIDO RUA RUA
BATISTA FERNANDES JOSÉ RODRIGUES
RUA ALZEVIDES GONÇALVES PEREIRA
BETTÓI
GUAZZELLI NOSSO INT AVELINO SOU PREFEITO RLOS FERREIRA LOPE HOEHNE NOR YOSHITERU ONISHI PROFESSOR ISMAEL AV. FRANCISCO RODRIGUES FILHO OSWALDO PINTO FRANCISCOMARTINS "CHICOBORRACHEIRO" RUAMASUZONANIWA ADRIANO HUGO SEBASTIÃO VIELA WALD SEM NOM FIGUEIR RODRIGUES GONÇALO FERREIRA GONÇALVES COLAÇO JOSÉ JOÃO EDSON CONSOLMAGNO JÚLIO PAULA PEREIRA VIA BENEDICTO LOPES RUA ROFESSORA RUA TALO ROC RUA PU RU RAU NEGRÃO RUAJAIMEBRANCO MANTIQUEIRA EDUARDO BRITO PINHEIRO VIADUTO EDITH LEITE DE CARVALHO RIOTIETÊ
FRÓES SANTANNA
JOÃO
MARTINS
JOÃO
COSTA
RUA NELSON
BATALHA LOTHAR DEMAR LOTHAR RUA EMÍLIO DIAS RADO CARLOS VALVERDE RUA PROF. ADOLFO CARDOSO SANTOS MILO WAGNER
Uso dos Solos
56
Gabarito de Altura
Entende-se a área com predominância de gabarito baixo, com alguns empreendimentos mais recen tes que possuem mais de 6 pavimentos, e uma parte está situada com 3 a 5 pavimentos. Dessa forma, é en tendido que ao impor gabaritos muito altos, pode interferir negativamente o visual urbano do bairro.
RUA PROF. ÁLVARO OLEGÁRIO CASAREJOS RUA RUA ANTÔNIO RUA HAMILTON ANTÔNI VEIGA JONES AVENIDA JOSÉ BENEDITO BRAGA CAPITÃO LEÔNCIO AROUCHE TOLEDO JOSÉ MALOZZE RUA JOAQUINA MARIA RUA DIOGO DOMINGUEZ DOMINGUEZ FREZATO SALUSTIANO RUA JOÃO MARTINS ABARCA RUA DELPHINO ALVES GREGÓRIO DOUTOR CORRÉA NETO DOUTOR RENATO GRANADEIRO GUIMARÃES AVENIDA MARIANO RUA WATANABE RUA MOREIR RUA JUDITH OLIVEIRA MARQUES RUA JOSÉ MONSEN NUNO FARIA PAIVA MONS. PLÍNIO MARQUES RUA DR. SIDNEY ALVES SANT'ANNA RUA JOSÉ MA FREITAS AVENIDA PREFEITO CARL FERREIRA BENEDICTO PEREIRA ALCIDES MACHADO RUA CARLO MANUEL DE AVENIDA JOSÉ MELONI RUA SENDAY RUA JOÃO JOSÉ COSTA NEVES RUA JOÃO FRÓES SANTANNA RUA JOÃO FRANCO MARTINS RUA ANU MARGARIDO RUA RUA JOÃO BATISTA FERNANDES JOSÉ RODRIGUES COSTA RU ALZEVIDES GONÇALVES PEREIRA RUA NELSON BETTÓI BATALHA AVENIDA LOTHAR WAL DEMAR FILHO LOTHAR RUA EMÍLIO DIAS PRADO VALV RUA PROF. ADOLFO JOSÉ SANTOS WAGNER ENDOR NOSSO SENHOR PINTO AVEL SOUZA PREF FERREIRA LOPES HOEHNE YOSHITERU ONISHI ISMAEL FRANCISCO RODRIGUES MÁRMORA ODRIGUES OSWALDO FRANCISCOMARTINS "CHICOBORRACHEIRO" RUAMASUZONANIWA RIANO SEBASTIÃO VIELA WALDEMA NOME GUEIR LUNARDI ANTÔNIO GONÇALVES FRANCISCO FARIA EDSON CONSOLMAGNO JÚLIO PAULA IRA VIA BENEDICTO LOPES RUA ROFESSO RUA ÍTALO NHA ROCH EDUARDO PUDDO RUA RAUL GARC ÃO DR. JOAQUIM IQUEIRA EDUARDO PINHEIRO AGNO VIADUTO EDITH LEITE DE CARVALHO RIOTIETÊ CÂNDIDO CUNHA ANTÔNIO RUIZ TELLES
57
Orientação Solar
A face principal do terreno está para o norte, e os ventos predominantes para o leste. Com essa informação, é pos sível entender como distribuir as massas dentro do terreno para valorizar a ventilação natural. É possível analisar também nesse mapa o nível topográfico do terreno sendo plano, com a cota 739 metros em relação ao nível do mar.
RUA EMÍLIO IAS DO PRADO CAR LVERD RUA PROF. ADOLFO CARD SANTOS AZZEL ASSEF DO BONFIM ENIDA LOP HOEHN YOSHITERU ONISHI PROFESSOR ALVES DOS SANTOS AV. FRANCISCO RODRIGUES FILHO DRIGUES CARLOS SWALDO NOME JAMBEIRO FRANCISCOMARTINS "CHICOBORRACHEIRO" RUAMASUZONANIWA VIELA WALDEMAR SEM NOME FIGUEI RODRIGUES FERREIRA GONÇALVES COLAÇO SIDNEY AV. EDSON CONSOLMAGNO PAULA PEREIRA BENEDICTO FERREIRA LOPES RUA PROFESSORA RUA CUNHA ROCHA UARD PUDDO RAU ARCIA NEGRÃO VIELA RUAJAIMEBRANCO DR. SERRA EDUARDO BRITO PINHEIRO ONSOLMA VIADUTO SRA. EDITH LEITE CARVALHO
RUA PROF. ÁLVARO PAVAN OLEGÁRIO CASAREJOS RUA RUA ANTÔNIO PAZ RUA CABO HAMILTON RUA ANTÔNIA MELVIN JONES AVENIDA JOSÉ BENEDITO BRAGA RUA CAPITÃO LEÔNCIO AROUCHE TOLEDO JOSÉ MALOZZE JOAQUINA MARIA JESUS RUA DIOGO DOMINGUEZ DOMINGUEZ LUCIANO FREZATO AVENIDA TEÓPHILO SALUSTIANO RUA JOÃO MARTINS ABARCA RUA DELPHINO ALVES GREGÓRIO DOUTOR CORRÉA NETO RUA DOUTOR RENATO GRANADEIRO AVENIDA JOSÉ MELONI DOUTOR TAKASHI WATANABE SOUZA JOSÉ MOREIRA FILHO JUDITH OLIVEIRA MARQUES RUA JOSÉ MO ENHOR NUNO DE FA PAIVA PLÍNIO MARQUES RUA SIDNEY ALVES ANT'ANNA RUA JOSÉ MARIA FREITAS AVENIDA PREFEITO ARLOS LOPES BENEDICTO EREIRA REIS ZIEROLD ALCIDES MACHADO RUA CARLOS BARATTINO RUA MANUEL DE AVENIDA JOSÉ MELONI RUA SENDAY RU JOÃO JOSÉ COSTA NEVES RUA JOÃO FRÓES SANTANNA RUA JOÃO FRANCO MARTINS MANUEL MARGARIDO RUA RUA JOÃO BATISTA FERNANDES JOSÉ RODRIGUES COS RUA ALZEVIDES GONÇ LVES PEREIRA RUA NELSON BETTÓI BATALHA AVENIDA LOTHAR WAL DEMAR LOTHAR
RIOTIETÊ
58
Entende-se a área com predominância de massas arbóreas na região. É possivel observar também a vegetação rasteira que compõem a área. A presença de áreas verdes e da arborização viária traz diversos benefícios para as cidades e seus habitantes.
RUA PROF.
HAMILTON ANTÔNIA VEIGA MELVIN JONES JOSÉ BENEDITO BRAGA RUA CAPITÃO LEÔNCIO AROUCHE TOLEDO MALOZZE JOAQUINA MARIA JESUS RUA DIOGO DOMINGUEZ DOMINGUEZ FREZATO AVENIDA TEÓPHILO SALUSTIANO JOÃO MARTINS ABARCA DELPHINO ALVES GREGÓRIO RUA DOUTOR CORRÉA NETO RUA DOUTOR RENATO GRANADEIRO GUIMARÃES AVENIDA JOSÉ MELONI DOUTOR TAKASHI WATANABE JOSÉ MOREIRA UDITH MARQUES RUA JOSÉ MONSENHOR FARIA RUA QUES SIDNEY ALVES SANT'ANNA JOSÉ MARIA FREITAS AVENIDA PREFEITO CARLOS FERREIR LOPES R. ENEDICTO PEREIRA REIS MACHADO RUA CARLOS RUA MANUEL AVENIDA JOSÉ MELONI RUA SENDAY JOÃO JOSÉ DA COSTA NEVES RUA FRÓES SANTANNA RUA JOÃO FRANC MAR INS RUA MANUEL MARGARIDO RUA RUA JOÃO BATISTA FERNANDES JOSÉ RODRIGUES DA COSTA RUA ALZEVIDES GONÇALVES PEREIRA RUA NELSON BETTÓI BATALHA AVENIDA LOTHAR DEMAR AVENIDA LOTHAR RUA EMÍLIO DIAS DO RADO RUA CARL VALVERDE RUA PROF. ADOLFO CARDOSO RUA JOSÉ DOS SANTOS WAGNER ENDOR JORGE ASSEF ONFIM ELI AVENIDA PREFEITO FERREIRA HILDA HOEHNE PROFESSOR AV. FRANCISCO OSWALDO FRANCISCOMARTINS "CHICOBORRACHEIRO" RUAMASUZONANIWA ADRIANO ALVES SEBASTIÃO VIELA DEMAR SEM NOME UEIREDO RODRIG RUA GONÇALO FERREIRA ANTÔNIO GONÇALVES COLAÇO RUA FRANCISCO SIDNEY ABEL JOSÉ FARIA AV. EDSON CONSOLMAGNO RUA JÚLIO PAULA PEREIRA BENEDICTO FERREIRA LOPES RUA PROFESSORA CIRINO MA IRMA NORO RU ÍTA DA CUNHA CHA RUA EDUARDO PUDDO RUA RAUL GARCIA NEGRÃO RUAISABELCRISTINAXAVIERFRANCO DR. JOAQUIM MANTIQUEIRA EDUARDO BRITO PINHEIRO ARÃES VIADUTO SRA. EDITH LEITE CARVALHO RIOTIETÊ ANTENOR CUNHA JUNHO Arborização
CASAREJOS
59
60
CONCLUSÃO Mapas
Para o compreeendimento completo da área escolhida, foram averiguados os se guintes levantamentos: Gabarito, Uso dos Solos, Cheios e Vazios, Sistema Viário e Sis tema Solar. Ao analisar os mapas, em um raio de aproximadamente 500m do terre no de intervenção é possível compreender que a área tem predominância de gabarito baixo, com alguns empreendimentos mais recentes que possuem mais de 12 pavimen tos. Compreende-se uma área residencial em expansão, se desenvolve em ocupa ções com parte proporcional de área livre, pois há alguns terrenos ociosos no distrito.
61
ESTUDO DE CASO E VISITA TÉCNICA 08
62
Fonte: depositphotos (2020).
63
64
8.1 Maggie de Manchester - Foster + Partners CENTRO DE TRATAMENTO DE CÂNCER • REINO UNIDO Arquitetos: Foster + Partners Área : 1922 m² Ano : 2016 Fotografias :Nigel Young / Foster + Partners Fabricantes : 3V Architectural Hardware, Aurubis, Benchmark Fur niture, BlumenLehmann Figura 17. Centro de Tratamento de Câncer. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021). 65
Maggie de Manchester - Foster + Partners
Localizado no Reino Unido, o centro visa fornecer um “lar longe de casa” - um santuário onde as pes soas que vivem com câncer podem encontrar apoio emocional e prático. Inspirado por um novo modelo de cuidado, conforme definido por Maggie Keswick Jencks, o poder da arquitetura recebe grande va lor para elevar o espírito e ajudar no processo de cura. O projeto Manchester City Center visa criar uma atmosfera acolhedora em um ambiente de jar dim, localizado no final de uma rua arborizada, a uma curta distância do Hospital Christie e sua Uni dade de Oncologia. (ARCHDAILY BRASIL, 2021).
Todo o centro se concentra em luz natural, vegetação e jardins. A planta retilínea é interrompida pelo pátio ajardinado e toda a fachada nascente estende-se para uma ampla varanda, com a profundidade do beiral protegendo-a da chuva. Portas de vidro deslizantes abrem o edifício para um jardim criado por Dan Pear son Studio. Cada quarto voltado para a fachada leste tem seu próprio jardim privativo. O extremo sul do edifício estende-se para um jardim de inverno - uma celebração da luz e da natureza - que oferece um jar dim isolado, um espaço para as pessoas se reunirem, se envolverem em atividades artesanais ou simples mente desfrutarem das qualidades curativas da natu reza e do meio ambiente. (ARCHDAILY BRASIL, 2021).
Figura 18. Centro de Tratamento de Câncer. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
Figura 12. Centro de Tratamento de Câncer. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
65
A obra realizada em um unico pavimento retilineo abriga espaços como biblioteca, sala de ginásti ca, uma sala de estar com lareira e a cozinha que se encontra no centro do edifício. As áreas priva tivas, como salas de apoio, ficam localizados no mezanino e os banheiros e depósitos se encon tram abaixo destes. (FOSTER+PARTNERS,2016).
Em toda a extensão do edifício existem pon tos com vistas para a paisagem, sendo a fa chada leste toda contemplada com uma va randa com grandes beirais e toda contemplada com uma varanda com grandes beirais e todos os cômodos com essa orientação apresentam seu próprio jardim. (ARCHDAILY BRASIL, 2021).
A estrutura do edifício foi feita em madeira de abeto, as molduras dividem tanto os espaços privativos quanto as áreas comuns, que são de finidas pelas vigas laterais. Enquanto isso, o átrio central é erguido para abrigar um meza nino. O ambiente todo é iluminado por clara boias triangulares suportado por vigas de ma deira de treliça leves. (ARCHDAILY BRASIL, 2021).
Figura 19. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
67
Figura 20. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
Nesse projeto é possível observar a presença de bas tante elementos naturais, que trazem benefícios em qualquer ambiente corporativo, mas seus benefícios se expandem quando são aplicados em hospitais e outros ambientes relacionados à saúde. Nesse projeto, apos taram nisso para trazer mais bem-estar e conforto aos pacientes, o que afeta diretamente o tratamento e sua progressão e sucesso. Inclusive, a paleta de co res são pensadas, pois influenciam o ser humano pro duzindo impressões, sensações e reflexos sensoriais, trazendo estimulos positivos aos pacientes. Durante todo o centro, há um foco na luz natural, vegetação e jardim, um espaço onde crescerão flores e outras plantas que podem ser utilizadas pelos pacientes dan do uma sensação de afeto em um momento em que eles podem sentir-se mais vulneráveis. Portanto, o projeto traz um conceito terapêutico! Uma arquitetu ra completamente humanizada, pensada para o uso.
Térreo 1 Sala de Grupo 2 Sala de Exercícios 3 Biblioteca 4 Sala
5 Sala Aconselhamento 6 Pátio 7 Sala
8 Conservatório 9 Sala
10 Varanda 11 Sala
Workshop 12 Cozinha 13 Entrada 14 Estufa 15
16
1 2 3 4 5 6 5 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 68
Plantas
de Terapia
de Estar
de Jantar/
Jardim
Canteiro
Figura 21. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
Figura 22. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
- Variedade de espaços, boa setori zação de ambientes.
- Arquitetura Humanizada. Foi cons truída dentro do centro de tratamen to uma estufa, onde os pacientes se reúnem para uma série de ativida des, incluindo a jardinagem terapêu tica.
- Preocupação com a acessibilidade e sustentabilidade. São empregados materiais de superfície tátil, madei ra de abeto na estrutura e vidro nas aberturas.
- Desenvolvimento positivo do en torno, pois fica localizado proximo ao hospital Christie. O entorno conta com acomodação para estudantes, estacionamento.
- Contribui para o desenvolvimento da área, por se tratar de um equip mento específico que atende muitos visitantes e pacientes.
- Segurança um pouco frágil, devido a bastante fechamen tos em vidro. - Entrada na lateral do edifício, com a falta de acessibilidade.
- Falta de preocupação com o pedestre. Além da falta de faixa de pedestres, contém uma calçada sem uso, com a ocupação de vegetação sem cuidados. -Falta de iluminação pública, principalmente na frente do edifício.
69
Figura 11. TABELA SWOT. Fonte: ARCHTRENDS PORTOBELLO(2021).
70
Área
71
8.2 Centro Kálida Sant Pau - Miralles Tagliabue EMBT CENTRO DE REABILITAÇÃO • BAECELONA, ESPANHA Arquitetos: Miralles Tagliabue EMBT
: 400 m² Ano : 2019 Fotografias :Lluc Miralles Fabricantes : Acor, American Hardwood Export Council, Andreu World, Arlex, Bover, Bulthaup, Cappellini, entre outros. Figura 23. Centro de Tratamento de Câncer. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
8.2 Centro Kálida Sant Pau - Miralles Tagliabue EMBT
O Centro Kálida é um espaço de apoio emocional, social e prático para pacien tes com câncer, seus familiares e ami gos. Esta é uma casa aberta a todos, com profissionais qualificados para aju dar, uma casa onde se pode conhecer outras pessoas, uma casa onde se en contra um local sossegado para tomar um café. (ARCHDAILY BRASIL, 2021).
O lote está localizado em BARCELONA, ESPANHA, entre o novo hospital e o an tigo hospital modernista. Ela corre pa ralela à nova via definida pelo plano ur banístico especial e segue a orientação ortogonal da arquitetura moderna. O projeto consiste em um pequeno prédio de 400 metros quadrados e uma área de jardim dentro da área verde do projeto geral. O centro foi concebido como um pavilhão paisagístico onde as fronteiras entre interior e exterior desaparecem e mudam. É um edifício que busca o confor to de seus usuários, oferecendo intimida de, luz, reconhecimento e proteção den tro do jardim. (ARCHDAILY BRASIL, 2021).
72
Figura 24. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
A fachada única do edifício é composta por uma parede de tijolos com inserções de cerâmica esmaltada. As aberturas hexagonais estrategicamente posicionadas permitem a en trada de luz, proporcionando ventilação ao interior e manten do a privacidade. A equipe de design tomou como referência os edifícios modernistas em suas proximidades, que exibem diversas formas geométricas e matizes. (PEDULUM, 2020).
O Centro Kálida distribui 400 metros quadrados em dois níveis e se abre para um jardim, esbatendo as li nhas entre o interior e o exterior. O piso inferior é pen sado como um espaço flexível em forma de ventilador, que entra diretamente da unidade de oncologia do hos pital. O núcleo central é articulado em torno de uma sala de jantar de pé-direito duplo onde há uma gran de mesa e uma cozinha. (ARQUITECTURA VIVA, 2022).
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Figura 25. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
Figura 26. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
Podemos observar que o centro é projetado como um pavilhão de jardim onde os limites entre interior e exte rior se confundem e variam. O edifício oferece privaci dade, luz, recolhimento e proteção ao redor do jardim. No piso térreo encontra-se o acesso principal do edifí cio, que tem ligação direta com a área de oncologia do hospital vizinho através de uma zona pavimentada entre eles. Esta área também permite o acesso aos bombei ros em casos de emergência. Todo o projeto foi inspira do na riqueza de materiais, texturas, cores, geometrias, desenhos e vegetação do complexo Hospitalar original.
Térreo 1 Entrada 2 Cozinha 3 Sala de Jantar 4 Sala de Leitura 5 Sala Multiuso 6 Banheiros 7 Elevador 8 Área de Estar 9 Escada
Área Total 166,60 m² Área Externa 198,00 m²
Primeiro Pavimento 10 Sala de Aconselhamento 11 Área de Estar 12 Escritórios e Salas de Reuniões 13 Terraço 14 Sala Multiuso 15 Banheiros
Área Total 151,90 m²
Área Externa 200.00 m²
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Figura 27. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
Figura 28. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
- Espaços pensados ao bem estar. O pavimento inferior é um espaço aberto e flexível, pensado como jardim, ou se quência de jardins. Cada parte é rodeada de verde.
- Utilização da Sustentabili dade. A parede se transforma em treliça cerâmica para fil trar a luz do sol mediterrânea, Proporciona a circulação de ar e protege a privacidade dos espaços internos.
- O Centro de tratamento está rodiado por hospitais incluindo um hospital universitário.
- O Centro de tratamento é paralelo à nova via definida pelo plano especial urbanístico e segue a orientação ortogonal do edifício moderno.
Figura 11. TABELA SWOT. Fonte: ARCHTRENDS PORTOBELLO(2021).
- Espaços central grande, sen do descoberto. - Áreas de descanso externas pouco trabalhadas.
- Forte processo de verticali zação do entorno, prejudican do visualmente.
- Falta de Iluminação pública em alguns pontos.
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8.4 Centro Oncológico Kraemer - Yazdani Studio of Cannon Design
POSTO DE SAÚDE • ANAHEIM, ESTADOS UNIDOS
Arquitetos: Yazdani Studio of CannonDesign; Yazdani Studio of CannonDesign
Área : 1486 m²
Ano : 2015
Fotografias :Bruce Damonte Fabricantes : Bohle
Figura 29. Centro de Tratamento de Câncer. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
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8.4 Centro Oncológico Kraemer - Yazdani Studio of Cannon Design
Feito pelo escritório Yazdani Studio os CannonDesing, localizado em Anaheim, nos Estados Unidos, em 2015. Tradicio nalmente, os centros de radioterapia são colocados no subsolo para acomodar equipamentos pesados e para prote ger contra. Esses espaços têm uma finalidade muito funcional e carecem de luz natural e serviços que atendam às necessidades psicológicas e emocionais dos pacientes com câncer. Este projeto quis fugir disso, ele tem que criar um centro médico que impulsiona seus serviços de oncologia de radiação acima do solo e na luz (ARCHDAILY BRASIL,2022).
O foco de projeto se concentrou em diferentes pacientes com câncer e seus regimes que normalmente têm seus procedimentos realizados cinco vezes por cinco a oito semanas consecutivas. Para aliviar o stress e a ansiedade que acompanha o, aproveitamos a luz natural , vistas da natureza e cores calmantes do interior para criar uma experiência relaxante e focada na natureza, que lembra um spa do que um centro de diagnóstico e tratamento. As três salas de tratamento estão no centro das paredes de concreto fechadas por em três . Uma cortina de vi dro se estende na parede inferior de cada quarto, com vista para um jardim zen e um vertical. (ARCHELLO, n. d.).
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Figura 30. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
O edifício em si atua como uma porta de entrada ao novo campus. A fachada de vidro exterior real ça a forma escultural do edifício e cria uma liga ção entre o interior e o exterior num padrão per sonalizado que reflete a paisagem circundante. A densidade do padrão de vidro varia para fornecer transparência quando você desejar e privacidade quando necessário. À noite, o edifício brilha uma luz que atua como um farol de esperança para todos os afetados pelo câncer. (ARCHDAILY BRASIL, 2022).
O foco projetual se centrou nas distintas necessida des dos pacientes com câncer e seus tratamentos, que normalmente possuem procedimentos realiza dos cinco vezes por semana, de cinco a oito sema nas consecutivas. Para aliviar o stress e a ansieda de que vem com o tratamento, potencializamos a luz natural, vistas à natureza e as cores interiores são calmantes para criar uma experiência relaxante e orientada para a natureza, lembrando mais um spa do que um centro de diagnóstico e tratamen to. As três salas de tratamento estão no coração do edifício, fechadas por muros de concreto com três camadas de espessura. Uma cortina de vidro se estende através do muro inferior de cada habi tação, com vista para um jardim vertical.(DG,2016).
Figura 32. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
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Figura 31. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
O projeto busca o bem-estar dos pacientes, criado por espaços e elementos que pro porcionam maior contato com a naturez. Normalmente, por questões exclusivamen te funcionais, os hospitais com tratamentos à base de radiação levam os pacientes ao subsolo para serem cuidados, para acomo dar os equipamentos muito pesados e man ter a radiação blindada mais facilmente. Esse hospital deixa os espaços de uso dos pacientes acima do nível do solo, solucio nando essas questões funcionais de outras formas, criando ainda grandes aberturas e jardins que geram muita luz natural e sen sação agradável. E no período da noite, a presença de vidro em toda a volta do edifí cio faz com que seja emitida muita luz para o exterior, simbolizando um farol de espe rança para todos os afetados pelo câncer.
Térreo 1 Jardim 2 Acelerador Linear 3 Sala Operacional 4 Área de Trabalho 5 CT Acelerador Linear 6 Sala de Exame 7 Planejamento de Tratamento 8 Sala de Espera 9 Sub-Espera 10 Sala Elétrica 11 Sala dos funcionários
Sala de Espera 13 Salão 14 Sala de Conferência 15 Escritório 16 Recepção
Jardins Internos
Entrada Principal Desembarque de Pacientes
Paredes com espessura tripla para as salas de radioterapia
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- Presença de conforto am biental através de luz natural, vistas à natureza e as cores interiores que são calmantes para criar uma experiência relaxante e orientada para a natureza, lembrando mais um spa do que um centro de diag nóstico e tratamento.
- Conexão entre interior e exterior Pela noite, o edifício emite uma luz que atua como um farol de esperança para todos aqueles afetados pelo câncer.
- Presença da sustentabilidade e acessibilidade no entorno. - Desenvolvimento positivo do entorno. Próximo a um hospital e duas clínicas.
- Segurança um pouco frá gil, devido ao fechamento em vidro por todo o edifício. -Privacidade em algumas par tes do edifício por ser total mente de vidro.
- Falta de mobilidade urbana no entorno. - Forte processo de verticali zação do entorno, prejudican do visualmente.
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Figura 11. TABELA SWOT. Fonte: ARCHTRENDS PORTOBELLO(2021).
Hospital Monte Líbano Localização: Mogi das Cruzes | SP Arquitetos: Erineuda Ventura Ano: 2021 Área Construída | Fase 1: 3.814m² 8.4 Hospital Monte Líbano I Visita Técnica 82 Figura 33. Fonte: ARCHDAILY BRASIL (2021).
O Hospital Monte Líbano – HML, nasce com o objetivo de oferecer aos mogianos e aos seus vizinhos, a melhor infraestrutura e experiência em atendimento médico hospitalar já vista no Alto Tietê (região metropolitana de São Paulo). Com a mais alta tecnologia empregada e uma especializada e dedicada equipe multiprofissional, O HML oferecerá à população atendimentos eletivos e emergenciais em Pronto Atendimento 24h, com o apoio de um avançado Centro Cirúrgico, uma ala completa para Internação, Unidade de Terapia Intensiva humanizada e Centro de Análises Clínicas e Imagem integrados, instalados com os melhores equipamentos de diagnósticos e de apoio à vida.
Centro Cirúrgico com amplas salas Muitos locais sem ventilação natural
O Hospital contará ainda com o credenciamento das maiores e melhores operadoras de saúde. Com uma capacidade instalada inicial de 50 leitos (Fase I), a possibilidade de ampliação para 90 leitos (Fase II ) e podendo chegar em pelo menos 130 leitos (Fase III), o Hospital Monte Líbano será o maior Hospital privado da cidade.
Possibilidade de expansão do local Ruídos, por haver uma grande praça em frente
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ZONEAMENTO E ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO
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Fonte: depositphotos (2020).
7.1 Zoneamento
Conforme Zoneamento de Uso do Solo Urbano, o lote localiza-se na Zona de Centralidade 2 (ZUC-2)
Zonas de Centralidades são porções do território localizadas fora dos eixos de es truturação da transformação urbana destinadas à promoção de atividades típi cas de áreas, em que se pretende promover majoritariamente os usos não residenciais
Figura
O zoneamento Municipal estipula que den tro da Zona de Dinamização Urbana 2 (ZDU2), a Taxa de Ocupação (TO) seja de 40%, o Coeficiente de Aproveitamento Bási co (CAb) de 1, e o Coeficiente de Aproveita mento Máximo (CAm) equivale a 1 com recuo frontal de 5,0 metros, laterais de 1,5 metros e dos fundos de 5,0 metros e uma taxa de permeabilidade de 40% de sua área total.
Figura 35. Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes.
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34. Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes.
7.1 Legislação
DECRETO 12.342/78
NBR 9077
Este código define as normas pertinentes disci plinadoras na área da sanitária, contém dimen sões mínimas, insolação, ventilação e iluminação.
NBR 9050
A norma estabelece a acessibilidade a edifica ção, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Na figura abaixo apresenta área para manobra de cadei ras de rodas sem deslocamento. As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslomento são: Para rotação de 90º = 1,2m x 1,2m; Para rotação de 180º= 1,5m x 1,5m; Para rotação de 360º= circuito com di6ametro de 1,5m.
Este código define as normas pertinentes de saídas de emergência e tabelas com informações adequadas para aqueles casos em que seja necessária a verifica ção do projeto em condições de incêndio. A figura abai xo apresenta as exigências adicionais sobre largura de saídas, somente em saídas com largura superior a 1,10 m.
Figura 11. Fonte: NBR 9077 - 2015/2021.
RDC 50
Dispõe sobre regulamento técnico para planejamen to, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistênciais de saúde.
Figura 11. Fonte: NBR 9050 - 2015/2021.
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DIAGNÓSTICOS
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Fonte: depositphotos (2020).
LEI 10.257/2001
Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efei tos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quan to à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades
estudo de impacto de vizinnhança
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estudo de impacto de vizinnhança
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Mobiliários Urbanos
Bancos FirePlace Postes com energia solar
Bancos externos com espaço para vegetação
Bancos internos com espaço para vegetação
Bicicletário
Lixos Recicláveis
Bebedouro
Pontos de ônibus Dispensador de sacos para dejetos caninos
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Avenida José Meloni
8.4
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Corte Avenida
PROJETO
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Fonte: depositphotos (2020).
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O C.A.T.O.N será desenvolvido através da compreensão do espaço, considerando os efeitos que uma edifi cação pode causar nos usuários e no espaço onde está sendo instalada, adaptando-se da melhor for ma possível, para que promova sua adequada integração com o entorno. Corpo, mente e arquitetura são elementos que estão intimamente ligados, e quando tratados de maneira conjunta, formam um contexto geral que leva à qualidade de vida, resultado da adoção da biofilia enquanto um dos conceitos norteado res do projeto. Para isso, três propostas serão trabalhadas e aprofundadas na etapa do projeto, sendo elas:
Humanização Sustentabilidade Flexibilidade
1. A Humanização será alcançada através da adoção, no projeto, de uma abordagem de design biofílico, utilizando elementos ambientais com formas, padrões e materiais naturais, apropriando-se adequadamente da luz e do espaço, considerando a relação entre cultura e lugar, e a relação homem-natureza, para proporcionar aos pacientes paz e harmonia. Serão utilizados brises, filtrando a incidência da radiação solar em faces mais insoladas. Além disso, será realizado o tratamento adequado das superfícies, priorizando cores claras e suaves, cujos tons remetam à natureza, trazendo um maior bem-estar no ambiente (isso é causado pela memória genética – referência cerebral relacionada às origens pré-históricas). Outra proposta é a utilização de terraço jardim, com áreas verdes que incluem uma horta.
2. A Sustentabilidade será igualmente uma prioridade, utilizando-se placas fotovoltaicas para geração de ener gia, bem como adotando a iluminação pública com lâmpadas LED, postes com captação de energia solar, luminá rias de áreas externas acionadas por fotocélula, além de garantir a permeabilidade, com pavimentação drenante, utilização de pavimentação urbana sustentável, com asfalto borracha e, também, a captação de água pluvial para reuso. Serão criados, ainda, vazios, clarabóias, ventilação cruzada, gabarito baixo e generosos espaços livres.
3. A Flexibilidade, a estrutura permite que as plantas sejam readequadas. O estrutu ral do edifício será metálico, aproveitando o desmonte das edificações irregulares existentes.
|
conceito
partido
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processo criativo 99
programa de necessidades
Programa de Necessidades
O programa foi desenvolvido através da compreensão dos estudos de caso, dessa forma, será dividi do em cinco parte, sendo elas: Ambulatório, Quimioterapia, Radioterapia, Central de Apoio e Área Pública.
100
101
programa de necessidades
fluxograma 102
fluxograma 103
material construtivo I sustentabilidade 104
material
I
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construtivo
sustentabilidade
O Centro de Apoio e Tratamento Oncológico - C.A.T.O.N., que será implantado em Mogi das Cruzes, será voltado à neuroarquitetura como instrumento potencializador da medicina alternativa complementar, de forma a impac tar no comportamento humano, materializando-se como um lugar de refúgio, onde pacientes com câncer possam encontrar apoio emocional, além do tratamento físico. A esperança de vida em pacientes oncológicos geralmen te é mínima, levando quase sempre à depressão. Deste modo, os estudos da neuroarquitetura e da biofilia con sistem em comprovar que a arquitetura pode influenciar nesse tratamento, trazendo melhorias e proporcionando experiencias saudáveis, ao promover estímulos cerebrais e, por consequência, influenciando positivamente no com portamento, nas sensações e sentimentos do ser humano.
Deve-se destacar que o câncer é uma doença que não afe ta somente o lado físico dos pacientes, mas principalmen te o lado emocional, portanto o atendimento do paciente com essa doença não deve ser limitado aos cuidados mé dicos, buscando tratá-lo de forma holística, transcendendo a doença. De acordo com a especialista Maggie Keswin ck Jencks, uma escritora em estado terminal: ¨O câncer precisa de muito mais do que apenas tratamento médico¨.
O C.A.T.O.N será desenvolvido através da compreensão do espaço, considerando os efeitos que uma edificação pode causar nos usuários e no espaço onde está sendo instalada, adaptando-se da melhor forma possível, para que promo va sua adequada integração com o entorno. Corpo, mente e arquitetura são elementos que estão intimamente liga dos, e quando tratados de maneira conjunta, formam um
contexto geral que leva à qualidade de vida, resultado da adoção da biofilia enquanto um dos conceitos norteado res do projeto. Para isso, algumas questões serão traba lhadas e aprofundadas na etapa do projeto, sendo elas:
1. A humanização, será alcançada através da adoção, no projeto, de uma abordagem de design biofílico, utilizan do elementos ambientais com formas, padrões e materiais naturais, apropriando-se adequadamente da luz e do espa ço, considerando a relação entre cultura e lugar, e a rela ção homem-natureza, para proporcionar aos pacientes paz e harmonia. Serão utilizados brises, filtrando a incidência da radiação solar em faces mais insoladas. Além disso, será realizado o tratamento adequado das superfícies, priorizan do cores claras e suaves, cujos tons remetam à natureza, trazendo um maior bem-estar no ambiente (isso é causado pela memória genética – referência cerebral relacionada às origens pré-históricas). Outra proposta é a utilização de terraço jardim, com áreas verdes que incluem uma horta.
2. A Sustentabilidade, será igualmente uma prioridade, utilizando-se placas fotovoltaicas para geração de ener gia, bem como adotando a iluminação pública com lâm padas LED, postes com captação de energia solar, lumi nárias de áreas externas acionadas por fotocélula, além de garantir a permeabilidade, com pavimentação drenan te, utilização de pavimentação urbana sustentável, com asfalto borracha e, também, a captação de água pluvial para reuso. Serão criados, ainda, vazios, claraboias, venti lação cruzada, gabarito baixo e generosos espaços livres.
3. A flexibilidade, a estrutura permitem que as plantas se jam readequadas. O estrutural do edifício será metálico, apro veitando o desmonte das edificações irregulares existentes.
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Memorial Descritivo
No local de intervenção do C.AT.O.N será promovida a recuperação da mata ciliar, com a retirada dos edifícios existentes na área de preservação ambiental, local em que será implantada uma trilha ecológica. O edifício será cui dadosamente situado no terreno de forma a priorizar a vista para a Serra do Itapeti, como mais um artifício de aproximação da natureza aos seus ambientes internos.
plementada com sheds. Outro ponto importante está rela cionado ao tratamento humanizado, o que será alcançado através da criação de um espaço ao ar livre para a ad ministração da quimioterapia, proporcionando aos pacien tes a contemplação da natureza, tornando o procedimen to mais ameno. Dentro do edifício será criado um jardim central onde se plantará uma árvore, que além de purifi car o ar, remeterá ao ato de semear, amadurecer e flores cer, trazendo a beleza e o vigor da natureza para dentro do ambiente. Ao entrar no edifício, o visitante se deparará com um espaço amplo, iluminado e com vistas inespera das, proporcionado pelo jardim no skyline do observador, e o céu ao alto, representando a esperança e o infinito. A madeira de reflorestamento, como um material que re mete ao aconchego, será utilizada em diversas situações, enquanto a estrutura do edifício será metálica, aprovei tando o desmonte das edificações existentes e garantin do a sustentabilidade Por fim, o C.AT.O.N traduz-se como uma arquitetura da esperança, oferecendo apoio prático e emocional gratuito para pessoas afetadas pelo câncer.
Além disso, será proposta uma cascata na fachada do projeto, o que causará um efeito relaxante, ao mes mo tempo em que gera movimento, umidificando o am biente, renovando as energias, bem como ajudan do na concentração e reflexão, além de proporcionar estados de bem estar físico, emocional, mental e espiritual. O projeto será dividido em dois blocos, sendo o primeiro destinado ao tratamento oncológico e o segundo ao centro de apoio. Ambos possuirão numerosas e amplas abertu ras, com janelas em fita, referenciando um dos preceitos da arquitetura moderna. A iluminação natural será com
Figura 36. Fonte: Própria autora.
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Figura 37. Fonte: Própria autora.
9.7 Arborização Espécies
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9.8 Diagrama Arborização
Locais frágeis, como beiras de rios, topos de morros e enconstas , não podem ser desmatados para evitar erosão, deslizamentos, destruição de nascentes, entre outros. 50 metros de faixa de mata que irá ser conser vada na beira do Rio Tietê.
Áreas
Permanente (APP)
de Preservação
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9.9 Diagrama Setorização
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9.10
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Diagrama Fluxos
9.11 Detalhes Construtivos Substrato Manta de Absorção Steel Deck Grelha Ecopavimento Vegetação Detalhe 04 Cobertura Verde Sem Escala Brise Fixo 84F 45º Estrutura Auxiliar de Fixação Painel 150 Tubo variável 9001000 Porta-Painel Detalhe 03 Brise Fixo Sem Escala Detalhe 01 Shed Sem Escala Armadura de Reforço Viga Suporte Forma Metálica Estrutura Metálica Abertura de saída de ar na cobertura Direção dos ventos dominantes Detalhe 05 Parede Radiológica Sem Escala 112
Substrato Manta de Absorção Steel Deck Grelha Ecopavimento Vegetação Detalhe 04 Cobertura Verde Sem Escala Brise Fixo 84F 45º Estrutura Auxiliar de Fixação Painel 150 Tubo variável 9001000 Porta-Painel Detalhe 02 Laje Steel Deck Sem Escala Detalhe 03 Brise Fixo Sem Escala Detalhe 01 Shed Sem Escala Viga Suporte Armadura de Reforço Viga Suporte Forma Metálica Concreto Telha 60 x 60 cm Estrutura Metálica Abertura de saída de ar na cobertura Direção dos ventos dominantes Detalhe 06 Espelho d`água Sem Escala Concreto armado Impermeabilização manta líquida Argamassa ou Revest. para Proteção Mecânica Cantos arredondados Bloco de Granito 113
JOSÉ
738 737 738 737 738 737 48,06
FERNANDES RODRIGUES COSTA
Fase I Existente
Atualmente, na área, está situado edificações irregu lares, de acordo com a APA - Área de Proteção Am biental, que tem por objetivo garantir a preservação, conservação, melhoria e recuperação da qualidade am biental do Rio Tietê. A construção é de estrutura metáli ca, que será aproveitado o desmonte das edificações ir regulares existentes e terá a recuperação da mata ciliar.
LEGENDA Área de Intervenção
Edificação Irregular Existente
MELONI RUA MELONI 739 736 737 737 738 737 738 AVENIDAJOSÉ MELONI
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9.16 Estrutural
A flexibilidade é um fato que estará no edifício, ja que, a estrutura per mite que as plantas sejam readequadas. O estrutural do edifício será me tálico, aproveitando o desmonte das edificações irregulares existentes.
A Estrutura metálica é um tipo de sustentação usada na construção ci vil composta por perfis metálicos, principalmente aço. Ela pode ser aplica da em diversos tipos de projetos e tem como principal vantagem a rapidez.
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planta estrutural
Mezanino
Bloco 2 - Centro de Apoio
Bloco 1 - Tratamento Oncológico
4 4 1 2 3 4 5 6 7 8 A B C D E F G H I J K L M N A B C D E F H I J K L M 1 2 3 4 A B C D E F H I J K L M 1 2 3 4 ESTRUTURAL 25 5 15 20 10 0
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8.4 Imagens em 3D
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Vista Lateral Estacionamento
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Vista Superior 129
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Mezanino - Lanchonete - Edifício Centro de Apoio I Vista para Serra do Itapety
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Mezanino - Lanchonete - Edifício Centro de Apoio I Vista para Serra do Itapety
Mezanino - Lanchonete - Edifício Centro de Apoio I Vista para o Terraço Jardim
Recepção - Edifício Tratamento Oncológico
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Recepção - Edifício Centro de Apoio
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Mezanino - Lanchonete - Edifício Centro de Apoio I Vista para Jardim Central Interno
FirePlace 136
Horta Comunitária 137
Terraço Jardim
Vista Traseira 138
Espaço quimioterapia ao ar livre
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Trilha Ecológica 140
10. Considerações Finais
o CATON traduz-se como uma arquitetura da es perança, oferecendo apoio emocional gratuito para pessoas afetadas pelo câncer. A metodologia esco lhida para o desenvolvimento do projeto em questão é composta por quatro etapas. A primeira tem como meta o aprofundamento teórico. Na segunda etapa, são estudadas as condicionantes e os referenciais, através dos levantamentos do terreno de intervenção e do seu entorno, bem como dos estudos de caso e das visitas técnicas, além das legislações e as normas pertinentes. A terceira etapa prevê o desenvolvimen to do programa arquitetônico/necessidades e os es tudos preliminares, enquanto que na quarta e última etapa, a proposta se concretiza. Todas as etapas ci tadas foram de grande importãncia para o desen volvimento deste Projeto de Arquitetura do Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
141
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C.A.T.O.N
A neuroarquitetura como potencializador da medicina alternativa complementar Beatriz Borges de Melo I Mogi das Cruzes - SP 2022
CENTRO DE APOIO E TRATAMENTO ONCOLÓGICO