Balaio de ideias - Primeiro capítulo

Page 1

Patrocínio cultural da 1a edição:


Projeto Gráfico: Ana Gruszynski e Raquel Castedo Editoração Eletrônica: Atelier Design Editorial Assessoria Pedagógica: Elizabeth Baldi Assessoria em Educação Ambiental/Biologia: Martina Mohr Revisão: Renato Deitos Marketing Cultural: Ala Cultural Produção Gráfica: Marcos Augusto Secco/S2C Coordenação Editorial: Annete Baldi

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) B171 Balaio de ideias / Capparelli, Sérgio [et al]; coordenação, Annete Baldi. Porto Alegre : Editora Projeto, 2006. 128 p. : il. ; 23 cm.

ISBN 978-85-85500-59-7

1. Literatura infantojuvenil. 2. Generalidades. I. Capparelli, Sérgio. II. Baldi, Annete. III. Título.

CDU 087.5-3 Ficha elaborada pela bibliotecária Cíntia Borges Greff CRB 10/1437

A 1ª edição desta obra foi viabilizada pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.

6ª edição, 2011. Esta edição foi atualizada em seu conteúdo e revisada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Todos os direitos desta publicação reservados à EDITORA PROJETO LTDA Rua Hoffmann 239 Fone/fax (51) 3346-1258 90220-170 Porto Alegre RS www.editoraprojeto.com.br IMPRESSO NO BRASIL

2


A Editora Projeto, com o patrocínio da John Deere e da sua Fundação, criou o Balaio de ideias porque acredita que esse tipo de publicação impressa, nos moldes dos antigos Almanaques, deve ter seu espaço garantido nos dias de hoje, em que dominam as formas rápidas de obtenção de informação e as atividades mais individualizadas. E também porque acredita que um importante desafio para a nossa sociedade é criar mais e melhores leitores, leitores para um mundo mais justo e sustentável, enfim, para um mundo melhor. Dois personagens, mascotes da empresa patrocinadora, Joãozinho e Derinha, aparecem ao longo deste livro, sempre lembrando que, para conhecer e entender o mundo ao nosso redor, é preciso ver melhor as coisas que nos rodeiam, ou seja, é preciso ter Olho Vivo. Da mesma forma, as seções Descubra a textura e Microscópio ajudam a treinar o seu olhar para detalhes que muitas vezes passam despercebidos. 3


Este livro foi feito pensando na criança e no jovem leitor, mas prevenimos que pode ser lido também por adultos, já que a Projeto acredita que a criança é tão exigente como qualquer outra pessoa leitora. Assim, nosso Balaio de ideias servirá como um estímulo para a interação de crianças, jovens e adultos, que, juntos, em família ou nos diferentes grupos sociais, poderão desfrutar de momentos de reflexão, lazer e aprendizagem, conduzidos pelas palavras e imagens dos artistas e especialistas que colaboraram trazendo as suas ideias para o nosso Balaio, que agora também é seu. Esperamos que você carregue o seu Balaio para todos os lados e que você o leia por diferentes motivos: para viajar pelo universo mágico da literatura, para aprender sobre diversos assuntos da atualidade, para se divertir, e, acima de tudo, para pensar.

4

Almana palavra dqeuoe é uma árabe, cujo rigem aproxima-se significado enciclopédia ao de tipo de publi. É um costuma ser cação que de curiosida uma coleção ou mais assudes sobre um ntos.


O ipê e o flamboyant 10 Água 14 A germinação do feijão 18 O surgimento das estações - Parte 1 20 Filtração e esterilização da água 22 24 Região Centro-Oeste e Região Sudeste 26 Nova milícia, Tamarindo e Hora-menina 32 Economia de água no dia a dia 34

O menino e o violeiro 38 Efeito estufa e buraco na camada de ozônio 42 A prova de existência do ar 46 O surgimento das estações - Parte 2 48 5


Clorofluorcarbono 50 52 Região Nordeste 54 A raposa e as bananas e O homem com sede 60 Sol e proteção de pele 62

Xipat 66 Alimentação e saúde 70 Detetive: investigando as embalagens 74 O surgimento das estações - Parte 3 76 Tabelas nutricionais 78 80 Região Norte 82 Samaúma, A preguiça e Vento frio 88 Como fazer uma pesquisa 90

6


O inverno gostoso 94 O problema do lixo nosso de cada dia 98 Separação de lixo e Brinquedo de pet 102 O surgimento das estações - Parte 4 104 O princípio do três erres 106 108 Região Sul 110 O sul, A bruxa gaúcha e Caderno de inverno 116 Como fazer o descarte de resíduos recicláveis 118

120 Índice de autores 124 Índice de ilustradores 124 Créditos de organizadores e textos informativos 125 Créditos das fotos 125 Referências 126 Notas e outras indicações 126 Agradecimentos 127

7


8


9


Quando floresceu pela primeira vez em julho passado, na beira do lago, o ipê-amarelo estremeceu de alegria. Passou longo tempo se olhando nas águas. Ele estava em dúvida se ele era ele mesmo, depois de tanta mudança. Uma menina que passava disse para a sua amiga: “Chegou a primavera”! O ipê ficou ainda mais espantado, ele sempre tinha estado ali e o nome dele era ipê e não primavera. Disse então para o flamboyant ao lado: “Não sei o que me aconteceu. Fui dormir e acordei desse jeito”.

10


Sérgio Capparelli

“Aqui, na beira d’água, a gente fica sem entender o que acontece. Só posso dizer que suas flores são muito bonitas.” “Isso acontece com todo mundo?” “O quê? Ficar amarelo?” “Amarelo, vermelho, azul ou marrom, pouco importa.” “Não sei dizer porque não sou muito forte em botânica.” Os dois ficaram conversando durante um bom tempo. De vez em quando, com a desculpa da poeira trazida pelo vento, o ipê-amarelo se virava para o lado, para dar uma espiada na sua floração refletida no lago. Entrou setembro. O ipê viu um tapete amarelo no chão. E esse tapete era de flores. Suas flores. Outras flores amarelas flutuavam no lago. Hibiscos, rosas e dálias.

11


Ele deu-se conta de que a primavera não havia chegado só para ele. Estava em muitos lugares. E como ele, outras plantas também perdiam flores. “Queria ser como você”, disse o flamboyant ao ipê, “mesmo tendo de perder as flores. Elas flutuam nas águas e vão se lembrando de onde nasceram. Eu ainda não tive a alegria de florescer”. A menina de antes pegou uma flor de ipê e com ela enfeitou os cabelos: “Esse flamboyant está que nem antes: sem flor nenhuma”, comentou. O jeito da menina falar era em um tom crítico, como se o flamboyant tivesse culpa de não ter florescido ainda. Onde é que podia ter errado? E se nunca desse flores? No início tinha sentido uma ponta de inveja do ipê-amarelo. Depois, disse baixinho para ele mesmo: “Coisas mais bobas, fico aqui, inventando! Em nenhum momento essa menina quis me criticar”. Pouco mais de uma semana depois, o ipê-amarelo tinha deixado de ser amarelo e voltara a ser verde. E os hibiscos, rosas e dálias não flutuavam mais no lago. Mas apareceram, de repente,

12

Flam b conh oyant: a ecida ssim como no “Acác Brasil e Ango ia-ru la b a Del e Moçam ra” em onix b r e da fa gia é ique, m u É nat ília das l ma ár vo egum re iva d e i cont inen Madaga nosas. te afr scar, flore no ica s de co são majes no. Suas r ver t melh osas e ou am oé de arela, e a alaranjad outu é bro a poca de a fl deze mbro oração .

ceu li nas parel ). p a C o Sérgi rlândia (MG ismo. be rnal U m e em Jo o. o d a m Paul É for m São e e d i Res

Ipê-a m das bi arelo: da f amília gnoni ác chr yso tricha eas, a Tabeb é orig uia Brasil iná .P metro ode chegar ria do s a invern de altura. D oito urant o, as s eo uas fo e a ár v lha o despid re fica com s caem pletam a ente prima . No início da vera, e ntreta cobrent se sua flo inteirame o, ela nte co ração m amare origem la , do ipê ao famoso e dando -amar elo flo spetáculo rido.


petúnias, orquídeas, bromélias, pernasde-moça, topete-de-cardeal, extremosas e chuva-de-ouro. Murchas, a maior parte. Mesmo assim o flamboyant parecia contente. “Acho que nós mudamos no mesmo tempo em que o tempo muda”, ele concluiu. Entrou novembro e o flamboyant entristeceu. Começou a viver calado no seu canto. A menina procurou no chão uma flor, não encontrou e disse: “Novembro e esse flamboyant não se decide. O calor está começando. Primavera, agora, só no ano que vem”. O flamboyant sentiu que ia desmaiar. Talvez por causa do calor. Já o ipê-amarelo agitou-se. Se a primavera voltasse no próximo ano, ele iria florescer de novo. No dia seguinte, bem de manhãzinha, o ipê ainda estava dormindo e o flamboyant levou um susto, ao ver o lago ensanguentado. Deu um grito, acordando o ipê. Só então percebeu que em volta dele havia ratão-do-banhado, tartaruga, jararaca, zorrilho, cupinzeiro, pica-pau, rã, garça e até um casal de cisne da patagônia. Todos olhavam para ele. Então o flamboyant olhou para o rio novamente. Não era sangue o que coloria o rio. Era o vermelho de suas flores refletidas nas águas do lago. A brisa, que vinha passando, disse que o tempo tem o seu tempo.

13


Vivemos no planeta Terra, mas bem que poderíamos chamá-lo de planeta Água, já que 70% (2/3) de sua superfície são compostos por oceanos. É por isso que, quando olhamos fotos de satélites, vemos a Terra com a cor azul. Então, por que todo mundo fala em falta d´água? Na verdade, embora exista muita água em nosso planeta, 97% dela é salgada e, para poder ser utilizada pelo ser humano, precisaria ser dessalinizada. Do restante, 1,75% está na forma de gelo, na Antártica, no Ártico e em geleiras. Do que sobra (1,25%), quase tudo é água subterrânea, e apenas 0,007% realmente está disponível. Então, é como se disséssemos que somente 1 em cada 14.285 litros pudesse ser utilizado. Depois de ler todas estas informações, fica fácil perceber por que devemos poupar água, não é mesmo?

Satélites São objetos que giram ao redor de um planeta. Existem satélites naturais (como a Lua) e artificiais, fabricados pelos seres humanos (como o Telescópio Espacial Hubble), utilizados para tirar fotografias e transmitir dados, entre outras funções.

14

Dessalinização É o processo de transformação de água salgada em água potável, adequada para consumo humano. Atualmente, é um processo muito caro, além de gastar muita energia.

Águas doces São as águas da chuva, dos rios e de lagos. Não possuem gosto salgado, como as águas dos mares, mas não têm sabor adocicado, como o nome sugere.


Ao contrário da escassez de água doce no planeta Terra, os seres vivos possuem, em geral, bastante água em sua estrutura. Só para citar alguns exemplos, podemos dizer que 80% do corpo de um bebê recém-nascido é composto de água. Na minhoca esta proporção também é de 80%, no tomate, 94%, e na água-viva, 95%. Estes dados já fornecem uma pista do porquê este líquido é imprescindível à vida.

Águas subterrâneas São as águas encontradas embaixo da terra e que são extraídas através de poços. Em razão da profundidade em que se encontram, geralmente são limpas e boas para consumo humano, ao contrário das águas superficiais (que são as dos rios e lagos e, normalmente, se encontram poluídas e/ou contaminadas).

Água-viva Também conhecida como mãe d´água ou medusa, é um animal do mesmo grupo das anêmonas-do-mar e dos corais. As águas-vivas vivem nos mares e podem provocar queimaduras na pele, em razão de substâncias tóxicas que possuem em seus tentáculos.

Antártica, Ártico e geleiras Os dois extremos do planeta, o polo norte (ou Ártico) e o polo sul (ou Antártica), são os lugares mais gelados do mundo. Isto ocorre porque, nestes locais, os raios do sol chegam muito inclinados e fracos. Nos polos há praticamente seis meses de dias e seis meses de noites.

15


Há muitas curiosidades em relação à água e os seres vivos: algumas plantas, como as bromélias, possuem um “reservatório” para armazená-la. Já o grão de milho “estoura” e vira do avesso, transformandose em pipoca, por causa da água que possui em seu interior. Esta substância, quando aquecida a altas temperaturas, se transforma em vapor, causando uma enorme pressão no interior do grão, provocando o rompimento da membrana (“casquinha”) que o reveste.

Bromélias Também conhecidas como caraguatá ou gravatá, são típicas da floresta tropical brasileira, dos campos e interior dos sertões. Têm como característica as folhas em forma de roseta, formando um “copo” natural para captar e armazenar a água de que a planta necessita. Embora sejam em grande parte consideradas plantas ornamentais, pela beleza de suas flores, há espécies, como o abacaxi, que são cultivadas e utilizadas para a alimentação.

16


As plantas possuem, em suas folhas, mecanismo de controle da saída de água: são os chamados estômatos, que parecem pequeninas janelas que se abrem para transpirar quando está muito quente (da mesma forma que acontece com os seres humanos: suamos para manter estável a temperatura do corpo). Quando não é necessária a evaporação de água, os estômatos se mantêm fechados. Esses são apenas alguns casos interessantes, mas há muitos outros por aí.

Transpiração vegetal É a perda de água na forma de vapor, sendo realizada, em sua maior parte, pelos estômatos presentes nas folhas. Evaporação É a transformação lenta de uma substância do estado líquido para o estado gasoso. O vapor é aquela “fumacinha” que sai da chaleira quando fervemos água.

claração e “D a e c e Você conithos da Água”? com.br dos Direwww.cienciahoje.unool. Acessceu: re a expressão e pro e busca. 17 campo d


A germinação do feijão O que é necessário para que uma semente germine, produzindo uma nova planta? Para descobrir, basta seguir os passos do experimento abaixo. Em aproximadamente uma semana você já terá a resposta! rio:

sá Material neces

o 24 grãos de feijã a preta, seca rr um pouco de te algodão um pedaço de ticos 8 copinhos plás água etiquetas lápis ulha ástica sem a ag uma seringa pl

Teste de germinação c/ luz s/ luz s/ água c/ luz s/ luz c/ luz c/ água s/ luz s/ água c/ luz s/ luz c/ água

com terra

com algodão

18

Copo n° 1 2 3 4 5 6 7 8

Como fazer Coloque um pouco de algodão no fundo de 4 copinhos. Faça o mesmo com a terra, em mais 4 copos. Coloque três grãos de feijão em cada um dos copinhos, conforme a tabela lá embaixo. Identifique todos os copinhos com as etiquetas. Os copinhos de números pares (2, 4, 6 e 8) devem ser colocados em uma caixa com tampa, dentro de um armário. É importante que o local seja escuro. Faça uns furinhos em um dos lados da caixa para garantir a entrada de ar. Os copos de números ímpares (1, 3, 5 e 7) podem ser deixados em um local com bastante luminosidade. Utilizando uma seringa, coloque a mesma quantidade de água na terra e no algodão dos copos 1, 2, 5 e 6. Procure não colocar água demais: só o suficiente para deixar o algodão e a terra molhados. Repita o procedimento diariamente, mas não encharque nem o algodão nem a terra. Observe por cerca de uma semana para descobrir quais são os elementos vitais à germinação de uma semente. Utilize a tabela ao lado para orientar seus registros.


1

Prepare os oito copinhos de acordo com as instruções ao lado.

2

Ao longo de todo o Balaio de ideias, você irá se deparar com inúmeras texturas. Tente descobrir de onde elas foram extraídas. Procure por este selo:

Coloque os copinhos pares (2, 4, 6 e 8) no escuro (ex. armário), dentro de uma caixa com tampa (não esqueça de fazer pequenos furos para a entrada de ar). Os copos ímpares (1, 3, 5 e 7) ficarão em local com bastante luz.

3

Você reconhece esta textura?

Os copinhos 1, 2, 5 e 6 devem ser molhados com a mesma quantidade de água, cuidando para que a terra e o algodão não fiquem encharcados. 19


Na mitologia grega, o mundo era dividido em três reinos distintos, submetidos aos três deuses mais poderosos: Posêidon era o senhor do mar e das águas; Hades reinava no Tártaro, o mundo subterrâneo para onde iam as almas dos mortos; Zeus era o senhor dos céus, das nuvens e do Olimpo, onde vivia a maioria dos outros deuses.

Zeus 20

Cláudio Moreno

No começo, conta a lenda que os homens viviam numa eterna primavera, porque todos os dias do ano eram amenos e agradáveis. O solo era sempre generoso e produzia alimento abundante, graças a Deméter, a deusa da terra e da fertilidade, que cuidava para que os campos estivessem sempre floridos e verdejantes. Um dia, porém, tudo isso foi alterado. Perséfone, a jovem filha de Deméter, estava colhendo flores para enfeitar os cabelos quando sua atenção foi atraída por uma belíssima flor que ela nunca tinha visto antes. Ao se aproximar, curiosa, a terra subitamente se abriu e surgiu diante dela, no seu carro puxado por quatro cavalos negros, o


A mitologia dos romanos aproveitou muitas figuras da mitologia grega, mas mudou o nome dos deuses. Compare:

Zeus Posêidon Hades Deméter Perséfone

poderoso Hades, o deus do mundo subterrâneo, que a abraçou pela cintura e a levou para baixo da terra. Há muito tempo ele estava apaixonado por Perséfone e queria fazer dela a sua rainha; como, no entanto, temia que ela não aceitasse ir morar no seu reino sombrio, tinha resolvido raptá-la. Deméter, que não sabia de nada, ficou desesperada com o desaparecimento da filha e caminhou por nove dias e nove noites, chamando pelo seu nome. Finalmente, ao passar por uma fonte, a ninfa que nela morava informou-lhe quem tinha sido o raptor de Perséfone. Inconformada, Deméter foi ao Olimpo para pedir a Zeus, o chefe supremo dos deuses, que trouxes-

Júpiter Netuno Plutão Ceres Prosérpina

se sua filha de volta; este, no entanto, respondeu-lhe que não podia se intrometer no mundo subterrâneo, que era o domínio de Hades, e que, além disso, ela não devia ficar tão triste, já que Perséfone passaria agora a ser uma verdadeira rainha. Isso não serviu de consolo a Deméter, que, furiosa, amaldiçoou a terra, que ela antes protegia. As árvores perderam o seu verde e o solo secou tanto que o arado não mais podia desmanchar os torrões endurecidos. Os pássaros comeram as sementes dos campos, as ervas daninhas tomaram conta de tudo e o homem conheceu a fome pela primeira vez.

21


Filtração e esterilização o, possui três características: A água (H2O), em seu estado pur inodora (sem cheiro) é incolor (transparente, sem cor), tratada possui e insípida (sem gosto). Já a água 2 1 flúor,3 por exemplo). sais minerais e aditivos (cloro e especiais, estas Entretanto, em algumas situações as. características podem estar alterad rrenta” ou com algumas Às vezes, a água se apresenta “ba ente isto acontece depois de impurezas visíveis a olho nu. Geralm te caso, é só deixar a torneira uma falha no abastecimento. Nes situação se normaliza. Mas como aberta por alguns instantes que a as tão limpinha se os rios, lagos e é que a água chega até nossas cas e contaminados? Na verdade, são represas muitas vezes estão sujos tem de passar para ser purificada! muitos os caminhos pelos quais ela

Doenças que podem ser adquiridas ingerindo água contaminada: Doença Cólera Febre tifóide Gastroenterite Giardíase Hepatite infecciosa Amebíase Ascaridíase (lombriga)

Agente causador Bactéria Vibrio cholerae Bactéria Salmonella typhi Vírus ou bactéria Protozoário Giardia lamblia Vírus das hepatites A e B Protozoário Entamoeba hystolitica Verme Ascaris lumbricoides

Sintomas diarreia, vômitos e cólicas abdominais febre alta e alterações intestinais vômitos e diarreia diarreia e dor abdominal mal-estar, enjoos, urina escura e dor abdominal diarreia e cólicas abdominais quando o número de vermes é grande, há risco de obstrução intestinal

Doenças que podem ser adquiridas por contato com água contaminada: Doença Esquistossomose Leptospirose

22

Agente causador Verme Schistosoma mansoni Bactéria Leptospira interrogans

Sintomas reação alérgica na pele após 24 horas da contaminação sintomas diversos, dependendo da fase da doença


da água , o objetivo de retirar as impurezas Em um destes caminhos, e com filtros ações de tratamento de água, os a água passa por um filtro. Nas est ser rme volume de água que necessita são gigantes, para dar conta do eno o filtro as, só necessitamos de um pequen limpo. Já na cozinha de nossas cas retém a em seu interior (e cuja superfície de água, com “vela” de cerâmica os de parede e os que possuem sujeira). Existem dois tipos: os filtr da filtração, a água deve receber reservatório (filtro de mesa). Além 4 os micro-organismos que não dos ina elim m seja que a par o tratament e ser conseguido com o uso de ficaram retidos nos filtros. Isto pod é mais econômico ferver a produtos químicos. Em sua casa, s: a este processo água por, no mínimo, cinco minuto 5 endo do tipo de filtro que chamamos esterilização. Depend a antes ou após a filtração. possuímos, a fervura deve ser feit o, colocar no filtro de mesa. Espera-se esfriar para, se for o cas

1 Sais minerais: são

substâncias presentes naturalmente na água, e que devem ser ingeridas em quantidade adequada para o bom funcionamento do corpo humano.

4 Micro-organismos:

são pequenos organismos não visíveis a olho nu (bactérias e protozoários, por exemplo).

2 Cloro: é uma substância

que adicionamos à água para combater os micro-organismos. Nas piscinas, a quantidade de cloro é ainda maior, para prevenir a transmissão de doenças.

5 Esterilização: é o processo que destrói todas as formas de micro-organismos, como vírus, bactérias, fungos e protozoários, entre outros.

3 Flúor: é uma substância

que auxilia na prevenção das cáries dentárias e, por isso, é adicionado à água tratada.

ioso e cou cur fi s ê c o v Se bre esta mais so r o e ã b s a o s r ix que es aba s, os sit e leitura: a ç n e o d d gestões boas su frj.br/ .u s e iv .c • www gem/ cao/via informa es.html infecco /ccs/ cruz.br o .fi w t. w •w sys/star ua.exe/ il g c i/ g c =6 htm?sid

23


entação do humor através do Existem muitas formas de repres e caricatura são algumas desenho: car tum, tiras, quadrinhos o humor pode nos fazer pensar! dessas formas. Além de fazer rir,

24


cartum

é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico, que retrata, de maneira bastante sintetizada, algo que envolve o dia a dia de uma sociedade.

25


Região Centro-Oeste

A

transferência da capital federal para esta região em

1960 acelerou o desenvolvimento econômico e estimulou o povoamento da região. A principal atividade é a extração de minérios, como manganês (do maciço do Urucum), cristal de rocha, cromo, mica e cobalto. Os campos pantaneiros e o cerrado ocupam grande parte da região e neles é praticada a pecuária extensiva. No centro-sul de Goiás e sul de Mato Grosso do Sul a terra é roxa e fértil e há 2

lavouras de soja, milho, algodão e arroz. No norte

1

de Mato Grosso, na

3

Amazônia Legal, extraem4

se a borracha e a madeira. 5

Território 1.604.852km

2

13

6

24

18,9% da superfície brasileira

População

12

8

14 milhões de habitantes

7 10

9 11

Distrito Federal

Goiás

Mato Grosso Mato Grosso do Sul 26

nomes dos Tente descobanritar sose ár vores que animais, pl mapa! aparecem no


Região Sudeste S

itua-se na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão

as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço, entre outras. É a região mais urbanizada e populosa do país, a mais desenvolvida em termos industriais (possui o maior parque industrial da América Latina) e econômicos. No começo do século XX, a expansão da produção cafeeira e a incipiente industrialização atraíram à região trabalhadores europeus e asiáticos, cuja influência se estende por todos os setores da cultura, das artes ao comércio, da política à culinária. Essa mescla de raças e tradições continua nos dias de hoje: o Sudeste ainda é a região que recebe os maiores contingentes de migrantes de outras partes do Brasil. O café, responsável pelo enriquecimento da região, é também o responsável pelo desmatamento de vastas áreas da Mata Atlântica. Possui o maior rebanho bovino e a mais avançada indústria pecuária do país. Na agricultura destaca-se o cultivo da laranja, da cana-de-açúcar, da soja, do milho e do café. Em Minas Gerais há grande atividade mineradora. Da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, vem 70% do petróleo extraído no país.

15

17

Território

16

927.286km2

18

10,9% da superfície brasileira

19

População

20 14

23

80 milhões de habitantes 21

22 25

Espírito Santo

Rio de Janeiro

Minas Gerais

São Paulo 27


Parque Nacional do

Pantanal Mato-grossense Em Mato Grosso, no município de Poconé Ocupando área de 1.350km², o Pantanal – uma das regiões mais piscosas do planeta (abriga 240 espécies de peixes) é uma depressão na crosta terrestre formada há milhões de anos. A rica e exuberante flora (mais de 1.700 espécies) inclui extensos agrupamentos de palmeiras buritis, cambarás, guararemas, aroeirinhas e louros. Cerca de 250 espécies de plantas aquáticas e outras típicas de ambientes áridos são ali encontradas. A fauna, que reúne a maior concentração e diversidade das Américas (são 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 1.100 de borboletas e 50 de répteis), inclui o tuiuiú (ou jaburu), que é a ave-símbolo do pantanal, o maguari, a garça-real, o colhereiro, a arara-azul, a ema e o gavião; entre os mamíferos destacam-se a capivara, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a onça-pintada, a lontra, a ariranha e o cervo-do-pantanal. Os peixes que podem ser encontrados são: surubim, jurupoca, jaú, pacu, dourado, piauçu, cachorra e traíra.

28


Parque Nacional da

Serra da Bocaina Rio de Janeiro e São Paulo, abrangendo os municípios de Angra dos Reis, Areias e Cunha (RJ) e São José do Barreiro e Ubatuba (SP) Situado na Serra do Mar, o parque inclui praias arenosas, vales profundos e uma vasta área de campos. As altitudes variam do nível do mar até 2.088m (Pico do Tira-Chapéu). A vegetação constitui-se de árvores de médio porte como o pau-do-tucano, o baguaçu, canelas, palmito e embaúba, na parte mais baixa; acima dos 500m, ocorrem o pinheirobravo, o óleo-vermelho, o cedro, o açoita-cavalo e o óleo-pardo, entre outras espécies; e acima dos 1.900m, a vassourinha-do-campo e a sempre-viva-da-serra. Da fauna, destacam-se a anta, o bugio, o macaco-prego, o sagui, o monocarvoeiro, a onça-pintada, a onça-parda, o ouriço-cacheiro, a preguiça, o veado e a cutia. Algumas aves ameaçadas de extinção também encontram abrigo no parque, como a harpia, o gavião-pega-macaco e o gavião-de-penacho. Uma das principais atrações do parque é a travessia da Serra do Mar pela Trilha do Ouro, que data dos tempos coloniais e que fazia a ligação entre as Minas Gerais e os portos de Mambucaba e Paraty.

Outros parques para pesquisa

ito Santo e Minas Gerais, Parque Nacional de Caparaó: Espír s do Rio Preto, Divino São Dore ba, abrangendo os municípios de Ibati ra Feliz, Caparaó e Alto Espe es, Soar Lourenço e Iúna (ES) e Presidente aia: Entre os estados do Itati do onal Parque Naci Jequitibá (MG) gendo os municípios de Resende, Rio de Janeiro e Minas Gerais, abran Parque Nacional da de Minas ina Itatiaia, Itamonte, Alagoas e Boca Parque Nacional da Chapada Tijuca: cidade do Rio de Janeiro (RJ) icípio de Chapada dos Guimarães dos Guimarães: Mato Grosso, no mun Veadeiros: Goiás, abrangendo os dos Parque Nacional da Chapada e Cavalcante municípios de Alto Paraíso de Goiás

Artista plástico, mineiro de Paraisópolis, nasceu em 1920. Foi escultor, desenhista, artista gráfico, professor e advogado. Morou no Rio de Janeiro, lá iniciando sua carreira de diagramador nas revistas Manchete e A Cigarra. Participou do Movimento Neoconcreto no Rio de Janeiro e elaborou a reforma gráfica do Jornal do Brasil (1957/59). Dirigiu a Fundação Escola Guignard (1974/77) e realizou muitas exposições, em várias cidades brasileiras e também no exterior. É considerado pelos críticos e historiadores da arte um dos escultores construtivos mais representativos da arte brasileira contemporânea. Faleceu em 2002. 29


Vamos, maninha Cuiabá – Mato Grosso

Vamos, maninha vamos Na praia passear Vamos ver a barca nova Que do céu caiu no mar - bis Nossa Senhora dentro Os anjinhos a remar Rema, rema remador Que essas águas são de flor A barca virou Tornou a virar Por causa de (...) Que não soube remar - bis

30

Brincadeira Enquanto a roda gira, as crianças cantam. Quan do dizem “Por causa de (.. .)” escolhem alguém para ir ao centro. Recomeça-se o brinquedo e a próxim a criança escolhida vai substituir quem estava no centro. Assim se faz até que todos tenham ido ao centro da roda.


Adivinhas

Na Antiguidade, decifrar enigmas era uma prova de inteligência e rendia prêmios e reputação divina. Na boca das crianças, vira uma brincadeira muito animada.

1 O que é, o que é? Que entra na água e não se molha? 2 O que é, o que é? Quanto mais cresce menos se vê?

Brevidades Ingredientes

3 O que é, o que é? O vivo em cima do morto e o morto em cima do vivo?

• 2 xícaras de açúcar • 16 gemas • 6 colheres de sopa de

4 O que é inteiro e tem o nome de pedaço?

manteiga

5 Que é que tem pernas e não pode andar?

Bater até ficar um creme

6 O que é, o que é? Que só cresce para baixo?

Adicionar o polvilho doce e bater

• 4 xícaras de polvilho doce Modo de fazer esbranquiçado. mais um pouco. Colocar em forminhas de empada untadas com manteiga. Levar ao forno preaquecido (peça para um adulto acender o forno!), deixando assar até ficarem douradas.

31


Tamarindo Fosse um dia eu pequena, sentada na praça de novo... Não sei: começava rindo, achava tudo lindo, procurava um dia infindo... Gláucia de Souza é professora de Língua Portuguesa e Literatura. Nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em Porto Alegre desde 1994.

E nunca, nunca me esqueceria daquela flor de tamarindo!

Nova milícia O guarda que aguarda cada árvore por seu nome, cada barulho de bico, cada passarinho nanico em seus ninhos é o único que anja: anjo de guarda! Ah, se todos os guardas fossem florestais!

32


Hora-menina Era um dia assim sem rumo, assim sem hora, assim menina. Era um dia ali na esquina: n達o era o colar de Carolina; n達o tinha o mar, coral-vitrina... Era uma casa de verso e rima! Um dia claro, verso que voa e empina! Era um dia de Cora Coralina!

33


o acordar, quase sempre nosso primeiro destino é o banheiro. Precisamos esvaziar a bexiga, que está cheia, lavar as mãos e escovar os dentes. Ao deitar, repetimos tudo novamente. Isto sem falar das muitas vezes que utilizamos, durante o dia, o banheiro, a cozinha, a lavanderia e/ou o tanque, entre outras formas de consumo de água. Você já parou para pensar quanto gasta deste líquido precioso, diariamente? 34

Gastos Uma descarga do banheiro Torneira da pia do banheiro Chuveiro Torneira da pia da cozinha Torneira do tanque Torneira do jardim Máquina de lavar roupa 5kg

l

12 5 /min 12 /min 5 /min 10 /min 10 /min 190 /por operação

l l

l l l

l

l

litros ( ) x minutos (min)

Se começarmos a somar, veremos que uma pessoa pode utilizar quase 500 litros de água por dia. Vamos conferir? quatro idas ao banheiro (12lX4 = 48l para a descarga, mais 20l para lavar as mãos 1min/cada vez) um banho de 8 minutos (96l) 10 minutos de uso da pia da cozinha, para preparar o café da manhã, o almoço e a janta (5lx10= 50l ): neste caso, com a comida já pronta, bastando aquecer. Caso fosse necessário preparar as refeições, o gasto seria muitíssimo maior. Mais 15min para lavar a louça após as refeições (5lx15=75l) um ciclo normal de máquina de lavar roupa (190l)


Em uma casa com mais pessoas, alguns números se multiplicam. Tendo em vista a pequena disponibilidade de água doce, é preciso que toda a sociedade colabore para reduzir drasticamente o consumo hídrico. São muitas as formas de ajudar: manter a torneira fechada ao escovar os dentes; evitar tomar banhos muito demorados; molhar plantas e jardins no início e no fim do dia, para evitar a evaporação rápida da água, e consertar vazamentos e fugas d’água; não lavar a calçada com a mangueira;

Vejam como se diz “água”em outros idiomas: espanhol: agua inglês: water alemão: wasser francês: eau italiano: acqua

lavar o carro utilizando somente água em baldes; Na agricultura, a técnica do gotejamento é uma excelente alternativa para a irrigação, e consiste num sistema de canos que passam por toda a plantação. Nos locais onde estão as plantas, os canos apresentam furos, por onde saem gotas de água, constantemente. Isto gera uma gigantesca economia de água, a diminuição do uso de fertilizantes (já que o mesmo é levado diretamente às plantas, pelo gotejador, e não há desperdício do produto), a redução do uso de herbicidas (uma vez que as ervas daninhas não recebem água para se desenvolver e, por isso, não há necessidade de utilizar veneno para eliminá-las) e a redução drástica da erosão do solo (em razão da lenta e constante vazão de água nas plantas). 35


Índice de autores

Índice de ilustradores

Carlos Urbim: 94 a 97 Cláudio Moreno: 20, 21, 48, 49, 76, 77, 104 e 105 Daniel Munduruku: 66 a 69 Dilan Camargo: 116 e 117 Gláucia de Souza: 32 e 33 J. Borges (José Francisco Borges): 60 e 61 Lenice Gomes: 38 a 41 Sérgio Capparelli: 10 a 13 Vássia Silveira: 88 e 89

Adão Iturrusgarai: 53 Allan Sieber: 70, 71, 74, 75 e 81 André Neves: 38, 39, 88 e 89 Cristina Biazetto: 10, 11, 13, 32 e 33 Edgar Vasques: 29, 57, 85 e 113 Edu (Eduardo Oliveira): 52 Eugênio Neves: 25 Fabio Zimbres: 24 Guazzelli (Eloar Guazzelli Filho): 9, 37, 65, 93 e 109 Jorge Hermann (mapas): 26, 27, 54, 55, 82, 83, 110 e 111 José Maia (animação nas páginas ímpares): 9 a 119 Laura Castilhos: 94, 95, 116 e 117 Moa (Moacir K. Gutterres): 80 Rosinha: 60, 61, 66 e 67 Santiago (Neltair Abreu): 108 Vinhetas (Cristina Biazetto): 22, 23, 31, 35, 50, 58, 59, 72, 73, 86, 87, 90, 91, 99, 100, 101, 114, 115 Os desenhos dos mascotes Joãozinho e Derinha da seção “Olho Vivo” são de Nivo Araújo.

124 124


Créditos de organizadores e textos informativos Annete Baldi: seleção de adivinhas, parlendas e trava-línguas e “Você sabia?” Elizabeth Baldi: textos da seção “Brasil Brasileiro” e “Dicas para a vida” /outono Helena Lopes: partituras e seleção de canções e brincadeiras folclóricas Martina Mohr: textos “Ler e pensar”, “Microscópio” e “Dicas para a vida”

Créditos das fotos Araquém Alcântara: Lençóis Maranhenses (abaixo) 56 Parque Nacional da Serra da Bocaina (abaixo) 28 Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba (abaixo) 84 Parque Nacional de Aparados da Serra/Itaimbezinho (acima) 112 Parque Nacional do Iguaçu (abaixo) 112 Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (acima) 28 Parque Nacional do Pico da Neblina (acima) 84 Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (acima) 56 Gustavo Schossler: Fotos para “Descubra a textura” 19, 20, 24, 25, 29, 35, 49, 53, 57, 61, 63, 77, 81, 85, 88, 105, 109, 113, 116, 118 Fotos para “Ler e pensar” 15, 16, 17, 98, 99 e 101 Fotos para “Atividades” 19, 47 e 103 Fotos para “Microscópio” 106 e 107 Fotos para “Dicas para a vida” 63, 118, 119 Fotos utilizadas como fundo 1, 2, 8, 9, 19, 20, 31 e 70 a 75 Martina Mohr: Fotos para “Ler e pensar” 100 Fotos de autores: Cíntia Moscovitch 97 René Cabrales 12 Paulo Franken 32 Luana Cristina 41 Paulo Gomes 60 Arquivo pessoal do autor 68 Tissiano da Silveira 88 Magda Brito 116

125


Referências

Notas e outras indicações

Andrade, Reinaldo. Parques nacionais: Brasil. São Paulo: Empresa das artes, 2003. Atlas mundial. Editora DK. s.d Garcia, Rose Marie R. e Marques, Lílian A. Brincadeiras Cantadas. Porto Alegre: Kuarup, 1988. Magalhães, Nicia Wendel de et al. Polos de ecoturismo Brasil. Terragraph artes e informática, 2001. (CD-Rom). Melo, Veríssimo de. Folclore infantil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1985. Silva, Silvestre. Frutas Brasil frutas. São Paulo: Empresa das artes, 2005.

Sobre as canções e brincadeiras citadas na seção “Boca do Povo”: Compilar músicas de domínio público que sejam representativas de cada região do Brasil é uma tarefa arriscada. Colocar partituras e fontes pesquisadas não garante versões definitivas das execuções das canções, pelo fato de que, em cada região, essas brincadeiras aparecerão com letras, melodias e brincadeiras diferentes. Esta é a riqueza maior das canções populares, passadas oralmente de geração para geração, acrescentando possibilidades criativas e significativas ao fazer musical das crianças brasileiras. Helena Lopes da Silva Doutora em Educação Musical pela UFRGS Onde você pode escutar as canções indicadas (cds disponíveis no mercado): Hortélio, Lydia. Abra a Roda Tindolelê. Brincante, 2003. (Vamos, maninha ) Bedran, Bia. Brinquedos Cantados. Angels Records, 2003. (Castanha ligeira) Música Pra Todo o Lado. Teca Oficina de Música. São Paulo, 2003. (Jacaré Boiô) Kleiton e Kledir. Clássicos do sul. Universal, 1999. (Pezinho) Alguns sites para pesquisas e downloads de músicas folclóricas infantis e de partituras: www.barbatuques.com.br www.jangadabrasil.com.br www.lengalalenga.com.br www.mcd.com.br www.palavracantada.com.br www.tecaoficinademusica.com.br

126 126


Agradecimentos A Editora Projeto agradece a todos os que contribuíram – mesmo que de forma indireta – para esta publicação: Ana Isabel L. Ramos, Angela Maria O. de Carvalho, Armando Appel, Carla Valéria Rodrigues, Eliane Medeiros, Elisa C. A. Pimenta, Gislene Pessin, Luís Eduardo R. Mariath, Orion Gonçalves, Maidi Friske, Neusa Linhares, Regis Conte e Zuleica Centeno. Agradece também à Associação de Recicladores Profetas da Ecologia, em cujas dependências foram realizadas as fotos da seção “Ler e pensar”/inverno e ao pessoal da loja Excelsior Pneus que gentilmente colaborou para a produção de algumas fotos da seção “Microscópio”/inverno. E, finalmente, agradece, de forma especial, ao Banco John Deere.

127


A 6ª edição deste livro foi impressa em papel couché fosco 115g, na Gráfica Pallotti.

128


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.