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Ano 25 - Nº - 292 Setembro de 2024
Telemedicina como SVA para provedores de Internet
Consultas remotas cresceram 172% em 2023 após lei que regulamenta o assunto, chegando a municípios e comunidades isoladas, onde há carência na assistência médica. Conheça as plataformas que podem ser oferecidas como SVA - Serviço de Valor Agregado e as vantagens para os provedores.
Guia de produtos para FTTx – Fabricantes e Distribuidores
Antes separados, os fabricantes e distribuidores estão agora juntos nesta edição do guia de FTTx, que reúne a oferta de equipamentos e componentes para redes de fibra óptica, como cabos e conectores, soluções GPON, ferramentas de instalação, instrumentos de testes e software para documentação de redes.
O que esperar da IA nos primeiros 60 dias de implantação?
Apesar do enorme potencial, a IA – Inteligência Artificial também acarreta riscos significativos. Os primeiros 60 dias são cruciais para estabelecer uma estratégia clara, definir objetivos específicos, selecionar os dados corretos e garantir um monitoramento contínuo.
RTI, RCI e PUE - Métricas para otimizar a eficiência energética em data centers
A otimização do consumo de energia é um processo eficaz quando se utiliza a ferramenta CFD associada às métricas de PUE, RCI e RTI. Encontrar o ponto de equilíbrio entre vazão, temperatura de insuflamento e outras estratégias de gerenciamento do ar economiza recursos e apresenta melhores resultados.
ISO 50001: um fator-chave para que data centers cumpram as metas ESG
O mercado de data centers tem buscado se adequar aos critérios ESG para se tornar mais sustentável. Uma das formas de cumpri-los à risca é por meio da combinação dos parâmetros ISO 50001 e PR 2030, esta última a primeira norma da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas voltada exclusivamente para ESG.
Capa: Helio Bettega Fotos: Deposit Photos e Shutterstock
SEÇÕES
Segurança46
Produtos54
Publicações56
Índice de anunciantes56
ISP em Foco58
As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por RTI, podendo mesmo ser contrárias a estas.
EDITORIAL
O mercado de telemedicina no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos. Entre 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos foram realizados por mais de 52,2 mil médicos, segundo a Brasil Telemedicina, empresa de interação diagnóstica de saúde online. Esse avanço foi facilitado pela regulamentação do Conselho Federal de Medicina (Resolução 2314, publicada em 5 de maio de 2022), que define e estabelece critérios para a prática no país, garantindo que os atendimentos a distância sigam os mesmos padrões éticos e de qualidade das consultas presenciais. A tendência é que o mercado siga essa trajetória de crescimento, com a expansão do acesso à tecnologia e a integração de soluções inovadoras no sistema de saúde.
A teleconsulta não se limita a atender necessidades médicas repentinas. Ela também permite o acompanhamento de doenças crônicas, prevenção, tratamentos, além de consultas com nutricionistas e psicólogos, trazendo um ciclo de melhorias. O monitoramento contínuo possibilita a detecção precoce de problemas, o que, por sua vez, ajuda a prevenir complicações graves. E saber que podem confiar que as intervenções serão imediatas em casos de problemas reduz o estresse dos pacientes. Por outro lado, a consulta virtual evita a exposição a vírus e aglomerações em transporte público, trânsito, elevadores e hospitais. Segundo uma pesquisa realizada nos EUA em 2021, 84% dos atendimentos online resultam na resolução de problemas e 67% das visitas ao pronto-socorro seriam evitáveis. A prática economiza mais de 100 minutos do tempo dos pacientes em comparação com uma visita presencial. Por não envolver hospitais e outras estruturas complexas, os custos de atendimento são reduzidos em cerca de 50%. Pacientes em áreas remotas ou com acesso limitado a especialistas recebem atendimento de alta qualidade sem precisar viajar longas distâncias. Consultas podem ser agendadas em horários mais convenientes para os pacientes, incluindo fora do horário comercial, aumentando a acessibilidade.
Atualmente, somente cerca de 25% da população brasileira possui convênio médico particular. Isso significa que aproximadamente 150 milhões de pessoas dependem exclusivamente do SUS - Sistema Único de Saúde, que enfrenta desafios consideráveis, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil, como longas filas de espera, insuficiência de recursos e desafios na gestão da saúde pública. Por isso, tanto o governo federal quanto as prefeituras também têm adotado o serviço para ampliar o acesso à população.
Do ponto de vista de tecnologia, as healhtechs desenvolvem aplicativos de acompanhamento de saúde e sistemas de gestão integrados e baseados em análise de dados que tornam os atendimentos médicos mais humanos, eficientes e acessíveis, melhorando a jornada do paciente como um todo. E o provedor de Internet pode ser o disseminador da tecnologia junto à sua base de assinantes, além de diversificar seus serviços e agregar mais valor aos pacotes de dados, com benefícios adicionais da fidelização do cliente e isenções fiscais. A reportagem que começa na página 14 mostra as soluções de telemedicina voltadas especificamente para as empresas de telecomunicações.
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A revista RTI - Redes, Telecom e Instalações é enviada a 12.000 profissionais das áreas de telecomunicações; redes locais, informática e comunicação de dados; instalações; TV por assinatura; áudio e vídeo; segurança (CFTV e alarmes); automação predial e residencial; e sistemas de energia, aterramento e proteção elétrica. ISSN 1808-3544
RTI Redes, Telecom e Instalações, revista brasileira de infraestrutura e tecnologias de - Telecom e Instalações, brasileira infraestrutura e tecnologias comunicação, é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Aranda Editora Técnica Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Aranda Editora Técnica Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Redação, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP - Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 e 3824-5250 inforti@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br
Panduit, fabricante norte-americana de soluções de infraestrutura elétrica e de redes, anunciou planos de crescimento e investimentos na América Latina. “A região é a que mais cresce no mundo, com uma participação significativa em vários países. No México, por exemplo, a marca detém mais de 50% do market share, e na América Central, é líder de mercado”, disse Carlos Arochi, diretor para a América Latina da Panduit, em recente visita ao Brasil. Em 2020, a empresa estabeleceu a meta de dobrar o faturamento global até 2030. Na América Latina, essa meta foi alcançada em apenas três anos. A Panduit, que em 2024 comemora 35 anos de presença na América Latina, possui fábricas em várias localidades ao redor do mundo, mas as duas maiores estão no México e Costa Rica.
presença no mercado SMB com preços mais ajustados e maior disponibilidade de produtos com o fornecimento de soluções completas de cabeamento para clientes como escritórios, hospitais e hotéis. “Queremos aumentar nossa presença em todos os segmentos da indústria, e não apenas em data centers, onde somos fortes”, afirmou.
A Groz passou recentemente por uma reestruturação significativa, com a entrada de dois novos sócios que se juntam ao fundador Douglas Ozanan:
integradores e revendas pelo país, com mais velocidade na entrega das propostas e um inventário mais segmentado.
Também novidade são os treinamentos e certificações da Panduit, a partir de outubro disponíveis em português, tanto online quanto presenciais, facilitando a capacitação dos integradores, e a ampliação de portfólio de produtos com homologação da Anatel. O novo escritório da Groz na região da Berrini em São Paulo incluirá um showroom para demonstração de soluções, realização de provas de conceito (POC) e treinamentos de clientes e integradores.
Dado o crescimento e a organização atual, a Panduit se propõe a dobrar novamente seu tamanho na região no período de 2024 a 2029. Nesse roadmap, o Brasil é considerado uma peça-chave no desenvolvimento e expansão. Segundo Arochi, a empresa tem investido significativamente no mercado local e está reforçando a parceria com a Groz Global Brands, empresa criada em 2015 para apoiar as operações comerciais de multinacionais de tecnologia no país. Com faturamento global de US$ 1,2 bilhão em 2023, a Panduit oferece soluções completas de infraestrutura, incluindo conectividade, aterramento, racks, gabinetes, sistemas de roteamento de cabos, abraçadeiras, software de gestão, PDU e UPS, identificação e etiquetagem, entre outros produtos, agregando valor à oferta como um todo. A empresa, tradicionalmente posicionada no mercado high-end e de data centers, atendendo grandes contas globais, quer fortalecer sua
Fernando Fukumura, diretor de operações e vendas, tem a missão de liderar projetos junto a empresas de engenharia, clientes high-end, enterprise e data centers; e Alberto Costa, que traz mais de 20 anos de experiência na área de distribuição de produtos e será responsável por abrir novos canais de distribuição em território nacional. Juntos, os três sócios da Groz atuarão com desenvolvimento de mercado, prospecção de clientes e suporte técnico da Panduit no Brasil. O objetivo é mais que dobrar sua rede de canais, aumentando os pontos de distribuição e a capilaridade com foco no mercado enterprise.
Com a estratégia de fortalecer a área corporativa, o time pretende elevar o volume de vendas mais transacionais, com custos competitivos, estoque a pronta entrega e logística preparada para atender rapidamente a qualquer demanda de um instalador, que terá a tarefa de capilarizar os fornecimentos a
“Pretendemos não apenas atingir o mercado SMB, mas aumentar a cobertura no Brasil com a expansão de canais”, disse Fabio Henrique, diretor regional da Panduit.
A atual rede de distribuidores da Panduit/ Groz continuará ativa, uma vez que eles atuam em nichos diferentes de mercado. A Anixter, por exemplo, atende principalmente grandes contas globais da Panduit e data centers hyperscale. Já a WDC Networks atende data centers e empresas, além dos habituais provedores de Internet, e o grupo Edge tem foco na indústria e está ampliando sua operação no segmento corporativo. A LAN Networks, com atuação nos mercados de cabeamento estruturado, CFTV e segurança eletrônica, parceira da Groz desde o ano passado, já é uma distribuidora mais alinhada com o perfil “enterprise” que a marca quer incrementar.
Uma outra decisão importante diz respeito à comercialização da linha de cabeamento estruturado NetKey da Panduit (Categorias 6 e 6A e óptico), uma versão mais enxuta e econômica que a tradicional linha Pan-Net. Por ter um portfólio bastante amplo, com vários modelos, cores e bitolas de cabos, a Pan-Net permite uma maior customização de cada projeto, por isso sua configuração é mais complexa. Já na NetKey a linha está direcionada para atender o segmento enterprise, com
portfólio voltado para o integrador que precisa executar uma obra no dia ou na semana seguinte. Tudo o que ele precisa, como cabo, conector e patch cord, já está disponível de forma simples e prática.
Segundo Arochi, a empresa continuará investindo no segmento de data centers, considerado estratégico para o crescimento orgânico, e na área industrial, como mineração, que é crucial não apenas no México, mas em toda a região. “Vamos continuar investindo nessas áreas de negócio e alcançar nosso segundo desafio, que é dobrar de tamanho, resultando em um crescimento de quatro vezes nos últimos 10 anos”, concluiu o diretor.
Panduit/Groz – Tel. (11) 4561-1748
Site: https://groz.com.br/
s provedores regionais têm uma nova opção de operadora móvel virtual (MVNO) para incluir telefonia, dados e mensagens móveis em seu portfólio de produtos. A Bora, de São Paulo, criada há cerca de um ano, é uma empresa credenciada para oferecer serviços de telefonia móvel em white label utilizando a rede de 4G e 5G da TIM.
“Com a Bora, o provedor pode vender planos completos para os assinantes, com preços competitivos e garantia de retorno”, diz o executivo de vendas Leonardo Lucas.
A partir de 250 assinantes a empresa já pode fornecer os chips personalizados com o nome do provedor.
No Brasil, as MVNOs representam apenas 2% do mercado de telefonia móvel. Em mercados consolidados ao redor do mundo, a participação das MVNOs é superior a 10%. Segundo dados da FMI – Future Market Insights, a perspectiva é que tenham um crescimento global com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 7,7% de 2022 a 2032. “Isso indica um aumento constante no mercado das MVNOs em escala mundial”, afirma o executivo.
Entre as vantagens, a Bora não cobra o valor de setup para o provedor começar a
operar. “Acreditamos em modelos de negócios simples e rentáveis, com transparência e competitividade de ofertas para levarmos a melhor experiência a nossos parceiros e usuários”, diz.
A Bora também presta a assistência para o provedor que está entrando no segmento de telefonia celular, incluindo o suporte pós-venda, gestão e estratégia de vendas. “Temos um backup de 0800 para atendimento aos clientes em operação 24 x 7”, diz.
Bora – Site: https://boramvno.com.br/
Megatron Fios e Cabos está lançando um cabo Categoria 6A blindado, especialmente projetado para resistir a interferências eletromagnéticas. Com proteção CM, o cabo, na cor preta, pode ser usado em aplicações externas, pois possui filtro UV e resistência a intempéries, além de ser mecanicamente robusto para suportar tração mecânica.
“O novo cabo é particularmente útil para instalações aéreas em postes, onde a proximidade com redes elétricas pode causar interferências eletromagnéticas. A blindagem do cabo garante a proteção, tornando-o mais adequado para essas aplicações”, diz o engenheiro eletricista Pedro Camilo.
Até o final do ano a Megatron planeja lançar uma versão do cabo duplamente blindada, que inclui, além da blindagem da capa externa, também a blindagem par a par. A empresa já oferece cabos Categoria 5e com essas características e
na Categoria 6 cabos com cobertura LSZH não halogenada, ou seja, não emite gases tóxicos.
A fábrica da Megatron, localizada em Cachoeira de Minas, MG, está em expansão para acomodar a produção do novo cabo, passando de 30 mil m2 de área para 40 mil m2. A empresa fabrica uma ampla gama de cabos de rede e energia, incluindo cabos de baixa e alta tensão de cobre e alumínio, além de cabos nus e multiplexados. Além disso, conta com uma linha de cabos de alumínio de dupla isolação, adequados para uso direto no solo ou submersos até 1 metro de coluna de água. A empresa fabrica ainda cabos fotovoltaicos, cabos de antena e uma linha flexível de 750 V e 1 kV. Em sua segunda planta em Pedralva, MG, é fabricada a linha de materiais elétricos como filtros de linha, extensões e chicotes para a linha branca.
Em cabeamento estruturado, a Megatron planeja lançar uma linha de conectividade neste semestre, incluindo patch panels, patch cords e conectores, tudo com produção local. A empresa, que recentemente passou por um rebrand, é 100% nacional e está no mercado há 26 anos. Com mais de 800 colaboradores diretos, a Megatron está focada em oferecer produtos certificados pela Anatel. “Queremos fortalecer nossa presença no mercado corporativo com a linha de cabeamento estruturado, que é um setor que exige a certificação. Todos os nossos cabos hoje saem de fábrica já certificados, atendendo às necessidades de parceiros e clientes”, finaliza o engenheiro.
Megatron – Tel. (11) 4636-1920
Site: https://megatron.com.br
INFORMAÇÕES
Arklok, com matriz em Barueri, SP, atua no mercado de outsorcing de infraestrutura de TI, oferecendo locação de equipamentos como notebooks, desktops, impressoras, smartphones, entre outros itens, para companhias que pretendem reduzir custos da infraestrutura corporativa.
Com mais de 200 mil itens alocados e 900 clientes em carteira, a Arklok está presente em mais de 1200 cidades em todo o território nacional. Seu centro de distribuição em Itapevi, SP, tem uma área de mais de 3000 m 2
Recentemente, a empresa divulgou um crescimento orgânico de 54% no faturamento em 2023. Como forma de ampliar o alcance do portfólio, a Arklok anunciou em 2024 a sua entrada no mercado de telecomunicações.
Segundo Renan Torres, vice-presidente da Arklok, as oportunidades oferecidas pelas operadoras são atraentes por serem companhias que atuam em serviços considerados estratégicos para a sociedade, como transações bancárias e comunicações. “"Os profissionais que atuam nesse segmento dentro da Arklok são oriundos de empresas de telecomunicações, tendo conhecimento sobre o funcionamento e as necessidades do mercado. O portfólio atende desde provedores regionais a grandes operadoras”, completa.
Para atender a nova vertical, a empresa oferece seus produtos em dois canais de vendas. No primeiro, as soluções são comercializadas via operadoras e provedores regionais, onde os parceiros se beneficiam com inovação tecnológica, novas fontes de receita, redução do churn, aumento do tempo de permanência dos usuários e benefícios fiscais. Já na segunda, a revenda é feita por representantes com
bom relacionamento com os tomadores de decisão. Em ambas, o principal produto é o POP as a Service, cujo escopo inclui infraestrutura de rack, equipamentos de rede, monitoramento de câmeras e UPS, entre outros produtos, de marcas como Lenovo, Dell, Cisco e Huawei. Com mais de 30 provedores regionais como clientes, a Arklok ampliou seus escritórios regionais em Belém, PA, Fortaleza, CE, e Rio de Janeiro. A companhia também investiu em minicentros de distribuição nas cidades citadas e em Goiânia, GO, Curitiba, PR, Belo Horizonte, MG, e Porto Alegre, RS.
Arklok – Tel. (11) 4619-8810 n Site: www.arklok.com.br
Pure Storage, fornecedora norte-americana de plataformas de armazenamento de dados em flash, investiu na Cerabyte, companhia alemã de soluções de armazenamento de dados baseado em cerâmica.
Segundo Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage, a solução de armazenamento da Cerabyte se alinha à missão da Pure Storage de oferecer produtos de storage sustentáveis. “Esta tecnologia visa atender às crescentes demandas de armazenamento de arquivos de longo prazo, especialmente à medida que a geração de dados acelera rumo à era Yottabyte”, afirma.
em folhas de cerâmica sobre vidro, retendo os dados sem que sofram com a deterioração ( bit rot ), mesmo sob condições extremas. Para isso, a companhia aproveita a tecnologia de ferramentas de fabricação de semicondutores amortizados, materiais de silicato e fatores de forma utilizados no storage de data centers. No processo de produção das memórias, o vidro utilizado pode ser de 100 µm se for dobrável, ou 10 µm na opção fita. O invólucro é cortado em 9 x 9 cm e revestido por uma nanocamada fina de cerâmica escura. A gravação dos dados é realizada via pulsos de laser ultracurtos com dispositivo microespelhado digital (DMD). A combinação resulta em uma ablação por laser da nanocamada cerâmica capaz de gravar até 2 milhões de bits por pulso, sendo o consumo de energia de 0,1 nJ por bit. Para a leitura, é utilizado o mesmo microscópio óptico do processo de gravação acrescido de iluminação de alta velocidade e sensor ultrarrápido de alta resolução capazes de transmitir mais de 500 quadros por segundo. Segundo a Cerabyte, a tecnologia é 75% mais econômica do que outros métodos de gravação encontrados no mercado. Inicialmente, a empresa trabalha com 100 Mbit/s de velocidade de leitura/gravação e capacidade de 1 PB por rack.
“O armazenamento de dados imutável e sustentável da Cerabyte tem vida útil praticamente ilimitada da mídia e é 100% reciclável, ajudando a reduzir a pegada ambiental e de carbono. Vemos esta parceria como um passo visionário para mais uma vez revolucionar este mercado, oferecendo uma solução de armazenamento de dados abrangente e imutável que tem o potencial de redefinir os padrões da indústria”, finaliza Godoy.
Chamada de Ceramic Nano Memory, a tecnologia Cerabyte grava bits físicos
Venko Networks, fornecedora de tecnologias XGS-PON, anunciou uma iniciativa para apoiar provedores de Internet assolados pela crise climática no Rio Grande do Sul.
O projeto consiste em oferecer gratuitamente kits de avaliação da tecnologia XGS-PON. As soluções são oriundas de um estoque de ONUs que ficaram submersas durante as recentes enchentes, mas que continuam operacionais.
Com parte de sua operação brasileira sediada em Porto Alegre, RS, bem como unidades em Curitiba, PR, e nos Estados Unidos, a companhia também foi atingida pela enchente de maio deste ano que assolou a capital gaúcha.
No portfólio da ação estão disponíveis equipamentos bridges, desktop ou SFP+, incluindo modelos D21 e XG-99S, bem como algumas unidades HGUs AX5400 e do modelo corporativo WAG_052C. Apesar de terem perdido o valor comercial, a maioria dessas soluções ainda é operacional.
“Nosso objetivo é capilarizar a adoção do XGS-PON, ao invés de simplesmente descartar os produtos. Trata-se da mais avançada tecnologia de acesso PON, que permite entregar planos de Internet com velocidades simétricas de até 10 Gbit/s. Nosso time de especialistas já higienizou as unidades, com análise microscópica, e
somente equipamentos testados serão disponibilizados. Além disso, estamos oferecendo nossa equipe de suporte para uma assistência completa aos provedores que solicitarem os dispositivos”, explica Ricardo Pianta, CEO da Venko Networks.
Somente provedores regionais gaúchos podem participar da ação. Os interessados devem entrar em contato com a Venko informando o nome da operadora, cidade, e-mail, site e a quantidade de clientes.
Venko Networks – Tel. (11) 5199-8990 n Site: www.venkonetworks.com
UCB Power, antiga Unicoba, fabricante de soluções de armazenamento de energia com sede em São Paulo, comercializa baterias estacionárias, portáteis e para mobilidade elétrica.
Em 2024, a empresa já realizou investimentos e deu continuidade a diversos projetos. No primeiro semestre, ampliou a capacidade do parque fabril em Extrema, MG, para produzir a linha UBESS - UCB Battery Energy Storage System. O investimento previsto até 2028 é de R$ 380 milhões e conta com apoio do Governo de Minas Gerais por meio da Invest Minas, agência de promoção de investimentos do estado, bem como incentivos fiscais e financiamento de linhas de crédito. Outra iniciativa é a amplificação de soluções voltadas para o mercado de telecomunicações. Hoje, o setor representa 15% do faturamento anual da companhia.
com torres mais simples e menores, como as SLS – Street Level Solutions. Em alguns casos, a nova rede móvel está sendo incorporada às torres de 4G”, afirma Edson Takao Kawamura, diretor da área de telecomunicações da UCB Power.
Com parques fabris em Manaus, AM, e em Extrema, MG, com 10.500 m 2 e 5 mil m 2 de área, respectivamente, a empresa mantém escritórios em Porto Velho, RO, Seul, na Coreia do Sul, Shenzen, na China, e em Marselha, na França. Em 2023, ultrapassou a marca de 90 milhões de baterias comercializadas.
“As unidades asiáticas são responsáveis por etapas cruciais na fabricação. Na sul-coreana, temos um escritório de engenharia. Já o time chinês avalia se a qualidade dos materiais e insumos adquiridos está dentro das especificações antes do embarque para o Brasil, com testes realizados em conjunto pela UCB e o fornecedor das células e componentes”, diz o diretor.
“O 5G precisa de 5 a 10 vezes mais torres do que o 4G, o que a torna uma ótima oportunidade de mercado. Um de seus trunfos é poder trabalhar
O portfólio é composto por baterias estacionárias de lítio e chumbo para aplicações hospitalares, dispositivos móveis, UPS e data centers fabricadas em diversas tensões e tamanhos. Seu lançamento mais recente é a linha UBESS, disponível em modelos gabinetes e contêineres. Os equipamentos são compostos por sistemas de gerenciamento de energia (SEM), bateria (BMS) e conversão (PCS) (EMS), bateria e conversão de potência (PCS) e estão disponíveis nos modelos de gabinetes Air Cooling, All in One e Liquid Cooling, todos com capacidade de escalonar em paralelo até 10 clusters de baterias. de 215, 233 e 372 kWh, respectivamente. Já os contêineres podem ser encontrados a partir de 1 MWh de capacidade.
INFORMAÇÕES
Segundo Kawamura, as baterias para data centers são diferentes das de outros mercados pois demandam altas taxas de energia para descargas rápidas de até 15 minutos. “Enquanto os dispositivos para operadoras costumam ter 48 V, as dos data centers podem apresentar diferentes configurações e capacidades. Em síntese, as fontes de energia para telecomunicações ficam entre 100 e 2500 A, estão instaladas em torres e estações rádio base e precisam garantir um backup de até 4 horas”, explica. Na parte de serviços, um dos diferenciais é o Programa UCB Sustentável de Logística Reversa. Nele, os clientes entram em contato para que a companhia possa realizar o processamento de dados, agendamento de coleta e o envio das instruções para emissão da Nota Fiscal de Simples Remessa e do MTR – Manifesto de Transporte de Resíduos. Após o processo de reciclagem, realizado por uma empresa terceirizada e homologada, é disponibilizado ao contratante o Certificado de Destinação Final, em conformidade com a PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Com mais de 600 colaboradores, a UCB Power atua por meio de quatro marcas: Unipower (baterias estacionárias), U-Solutions (baterias portáteis para celulares, notebooks e sistemas de armazenamento), U-Move (baterias para mobilidade) e a USafety, lançada em junho de 2024 com foco em segurança antivandalismo para os setores de telecomunicações, energia, rodovias, comércio e indústria, e que utiliza tecnologia de resinagem da EP Telecom, patente adquirida pela UCB Power no mesmo mês.
UCB Power – Tel. (11) 5078-5512 n Site: www.ucbpower.com.br
ZTE Corporation, fornecedora internacional de soluções de tecnologia de telecomunicações, com sede na China e forte atuação no Brasil em banda larga fixa, anunciaram a entrada no mercado nacional de soluções IP de alto desempenho.
Com a chegada das linhas ZXCTN 6000 e switches para data centers 5960X, a Multi PRO amplia o seu portfólio de soluções de rede, que já conta com dispositivos acesso FTTx, transmissão óptica DWDM e infraestrutura de energia. Os equipamentos são IP – Internet Protocol, ou seja, utilizam o protocolo em questão para comunicação em redes como a Internet ou redes privadas.
isolamento de serviço através da tecnologia FlexE no plano de encaminhamento.
Multi PRO, especialista em telecomunicações do Grupo Multi, e a
“Nos últimos anos, pequenas e médias operadoras expandiram suas redes. Tal avanço, embora tenha ampliado as oportunidades de serviços, também trouxe novos desafios e a necessidade de maior capacidade nas redes. Continuam existindo oportunidades de crescimento para pequenas e médias operadoras em relação à base de clientes, tanto no segmento residencial quanto corporativo, o que demanda atualizações e expansões das infraestruturas existentes”, avalia Diego Valeriano, VP de negócios da ZTE.
A nova linha ZXCTN 6000 atende os requisitos de redes móveis 3G, 4G e 5G, suportando interfaces 100GbE, 50GbE, 25GbE, 10GbE e 1GbE. Possui flexibilidade e escalabilidade, oferecendo diversos tipos de dispositivos de acesso com slots para interfaces de serviço e uma ampla variedade de placas de linha de interface.
Além disso, atende ao requisito de baixa latência do 5G e suporta dois modos de encaminhamento: rápido e comum. Atendendo às necessidades de serviços distintos, implementa alocação flexível de banda e
O switch de alta densidade 5960X54DU-HF possui 48 portas SFP+ de 10GbE, 6 portas QSFP28 de 100GbE, 4 módulos de ventilação e 2 módulos redundantes para fonte de alimentação. Já o modelo 5960X-24U-HF possui 24 portas QSFP28 de 100GbE, 4 módulos de ventilação e 2 módulos redundantes para fonte de alimentação. A linha oferece recursos voltados para data centers, como suporte EVPN VXLAN, SDN, fluxo de ar frontal para traseiro ou traseiro para frontal. Possui O&M inteligente, com a distribuição automática de serviços ponta a ponta baseada em SDN e implantação em nível de minutos, NetFlow de alto desempenho 1:2k, que restaura com precisão o modelo de tráfego de rede, telemetria subsegundo, detecção de todo o caminho da rede, monitoramento em tempo real e função de implementação zero, além de suporte ao protocolo IPv6 e evolução da rede IPv4 para IPv6. O lançamento é direcionado a data centers, empresas de grande porte, provedores regionais de Internet e provedores de serviços de comunicação (CSPs). A Multi PRO/ZTE estão em busca de integradores parceiros para atuarem nos mercados de governo e enterprise.
Multi PRO – Site: https://www.multipro.com.vc/pt
Melhor do Bits
Levantamento de dados – A Sudene –Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, em parceria com o IBGE –Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, lançou o Casa Brasil Nordeste, iniciativa que trará, em versão
digital e física, um acervo de informações regionalizadas reunindo temas de interesse público como economia, sociedade e meio ambiente. A unidade também poderá subsidiar a Sudene com dados e indicadores da região para o planejamento de políticas públicas e apoio ao setor produtivo. Trata-se da primeira expansão do projeto Casa Brasil IBGE, apresentado em maio pelo instituto. Link: https://abrir.link/qTYdT.
Wi-Fi – Trechos de rodovias reguladas pela Artesp - Agência de Transporte do Estado de São Paulo oferecem uma ampla rede Wi-Fi para melhorar a comunicação entre usuários e operadoras. As conexões disponibilizadas são 3G e 4G, utilizadas, por exemplo, para solicitação de apoio a panes. Também é fornecida a rede 5G. No total, são 2,4 mil quilômetros de conexão sem fio nos trechos concedidos, com mais de 3 mil pontos de transmissão. Link: https:// abrir.link/ifjDH.
Nuvem – A Vivo assinou um contrato para adquirir a IPNET, empresa especializada em cloud computing e e principal integradora de serviços em nuvem do Google no Brasil. A operação será realizada por meio da Telefônica Cloud Brasil (TCloud Brasil), companhia controlada pela Telefônica Brasil (50,01%) e Telefónica Tech (49,99%), e pode atingir o montante de até R$ 230 milhões. A transação está condicionada ao cumprimento de métricas operacionais e financeiras acordadas entre as partes, e está sujeita a condições precedentes usuais a esse tipo de negócio, incluindo aprovação do CADE. Com a aquisição, a Vivo ampliará o número de profissionais especializados da TCloud Brasil e acelerará o plano de crescimento neste segmento com a incorporação de toda a equipe (gestão e operação). Hoje, a IPNET tem mais de 260 colaboradores e conta com uma base de 1,4 mil clientes. Link: https:// abrir.link/GgQOR.
Logística - A Intelbras inaugurou um novo Centro de Distribuição, localizado em São José, SC, município onde também estão presentes a sede e uma das fábricas da companhia. O projeto, que recebeu mais de R$ 120 milhões em investimentos, tem o objetivo de triplicar a capacidade de armazenamento das soluções produzidas pela empresa e promover diversos ganhos para a operação. Link: https://abrir.link/FWBsI.
O melhor do Bits traz um resumo das principais notícias sobre o mercado publicadas no RTI in Bits, boletim semanal enviado por e-mail para os leitores de RTI. Mais notícias podem ser encontradas no site: https:// www.arandanet.com.br/revista/rti/noticias.
Telemedicina como SVA para provedores de Internet
Os provedores de Internet, responsáveis por promover a inclusão digital no país, estão viabilizando mais um importante avanço social: a telemedicina. Consultas remotas cresceram 172% em 2023 após lei que regulamenta o assunto, chegando a municípios e comunidades isoladas, onde há carência na assistência médica. Conheça as plataformas que podem ser oferecidas como SVA - Serviço de Valor Agregado e as vantagens para as empresas de telecomunicações.
Atelemedicina é uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde no Brasil. E o provedor de Internet pode ser o disseminador da tecnologia país afora, além de diversificar seus serviços e agregar mais valor aos pacotes. Entre as vantagens de oferecer a teleconsulta como SVA - Serviço de Valor Agregado estão as seguintes:
• Aumento da retenção de clientes, que passam a utilizar mais o serviço de Internet e a perceber o valor agregado que o provedor oferece.
• Vantagem competitiva: provedores que oferecem telemedicina podem se posicionar como líderes de mercado e referência em inovação e qualidade, destacando-se da concorrência.
• Benefícios fiscais: serviços de telemedicina podem reduzir a carga tributária para os provedores, já que são classificados como SVA e, portanto, sujeitos a impostos mais baixos.
• Redução de cancelamentos: a oferta de serviços de saúde, como telemedicina, pode aumentar a fidelização e redução de cancelamentos.
• Acesso ampliado a cuidados de saúde: clientes têm acesso fácil e conveniente a consultas médicas, o que pode ser um grande diferencial, especialmente em áreas rurais e remotas.
A seguir são apresentadas algumas opções de plataformas de telemedicina com foco e modelos de negócios voltados para os provedores de Internet.
Campsoft
A Campsoft, integradora de SVAs para provedores, oferece duas plataformas de telemedicina: a IXER Sul América (ver informações sobre a IXER na página 16) e a DOC24. “O interesse pelos serviços de teleconsulta tem crescido muito. No nosso estande na Abrint de 2024, realizada em maio, depois dos aplicativos de streaming, a maior demanda de propostas comerciais era de telemedicina”, conta Romulo Abdalla, diretor comercial da Campsoft. Segundo ele, em 2023, o mercado cresceu 172%. “A expansão pós-pandemia alcançou municípios e comunidades isoladas, onde a assistência médica é limitada. Os provedores de Internet são os intermediadores que levam esses serviços para assinantes sem plano de saúde”, diz.
Criada na Argentina, atualmente com mais de 2 milhões de consultas realizadas, a DOC24 oferece um ecossistema de saúde digital com planos individuais e familiares. A plataforma disponibiliza consultas 24 horas por vídeo e chat, histórico
Sandra Mogami, da Redação da RTI RTI RTI RTI
DOC24: serviços bilíngues em português e espanhol
e calendário de consultas, registro pessoal de saúde, encaminhamento para exames, receitas de medicamentos e atestados médicos. A DOC24 também conta com serviços bilíngues em português e espanhol. A Campsoft oferece suporte e material de marketing para os provedores.
A regulamentação e a escalada da telemedicina despertaram o interesse dos provedores. O 5G deverá beneficiar a modalidade e gerar um aumento de 54% em 2024. “A velocidade e a capacidade do 5G permitirão um desenvolvimento maior da telemedicina, especialmente em áreas onde a banda larga ainda não é acessível, mas o celular é amplamente utilizado”, afirma.
A Campsoft tem um portfólio com mais de 25 aplicativos e a meta de alcançar 50 SVAs até o final do ano. “Continuamos a expandir nossas soluções, levando saúde, educação, livros, entretenimento e temas estratégicos em SVAs para todas as regiões do Brasil”, conclui o diretor. Site: www.campsoft.com.br
IXER
segundo o CEO e fundador Edgar Tressoldi, a IXER é a única empresa no Brasil a oferecer serviços de saúde e bem-estar da SulAmérica, Conexa Saúde e Psicologia Viva voltados especificamente para o segmento de telecomunicações. A empresa integra uma ampla gama de serviços de saúde e bem-estar em uma única plataforma,
incluindo consultas médicas ilimitadas via telemedicina, descontos em medicamentos em mais de 25 mil farmácias credenciadas, uma rede de psicólogos para terapia online, assistência funerária familiar, assistência residencial e seguro de acidentes pessoais.
“Oferecer serviços de saúde e bem-estar através da IXER não apenas agrega valor ao plano de Internet, mas também constrói um relacionamento de confiança e fidelidade com o usuário final”, diz o CEO da IXER. Segundo ele, a empresa oferece condições especiais, como planos sem coparticipação, permitindo que até cinco pessoas utilizem os serviços de saúde sem limitações de consultas mensais. No primeiro semestre de 2024, a IXER registrou um crescimento de mais de 300%, reforçando a confiança do mercado nas soluções oferecidas. “A IXER busca proporcionar uma vantagem competitiva significativa aos provedores, aumentando a retenção de clientes, elevando o tíquete médio e atraindo novos assinantes”, afirma.
Edgar Tressoldi, da IXER: crescimento de 300% no primeiro semestre
A integração simplificada pela IXER permite que os clientes acessem rapidamente os serviços, agendem consultas médicas em poucos minutos e recebam receitas digitalizadas diretamente em seus dispositivos. “A credibilidade das empresas fornecedoras dos benefícios, como SulAmérica, Conexa Saúde e Psicologia Viva, reflete-se na satisfação dos clientes. Estamos comprometidos em continuar oferecendo soluções inovadoras que atendam às necessidades dos nossos parceiros e seus clientes”, finaliza o CEO. Site: www.ixer.com.br
MediQuo
A MediQuo é uma empresa de telemedicina que nasceu na Espanha há quase uma década e hoje está presente na Europa, América Latina e América do Norte. Chegou ao Brasil há quatro anos, sediada em Uberaba e Belo Horizonte, MG.
“A MediQuo é o aplicativo de saúde e bem-estar mais baixado na Europa, por ser intuitivo, ágil e fácil de usar. A interface é muito semelhante aos apps de comunicação, como o WhatsApp. As pessoas se sentem à vontade para tirar dúvidas rapidamente, podendo fazer uma teleconsulta ou teleorientação de qualquer lugar”, afirma Adalberto Santos, cofundador e diretor de operações da MediQuo no Brasil.
Para um cuidado integral com a saúde, além do clínico geral, a MediQuo traz outras especialidades médicas, oferecendo hoje serviços de pediatria, ginecologia e dermatologia. Para o cuidado com a saúde mental e bem-estar das pessoas, dispõe também de psicologia, psiquiatria, nutrição e personal trainer e, recentemente, medicina veterinária. “Estamos entregando essa novidade agora para o mercado, cuidando também dos pets”, comenta Santos. A Algar Telecom, que atende 372 cidades em 16 estados do Brasil e no Distrito Federal, firmou, há dois anos, por meio do Brain, centro de inovação da empresa, um acordo com a MediQuo para oferecer serviços de telemedicina para os segmentos B2B e B2C.
Adalberto Santos, da MediQuo no Brasil: aplicativo intuitivo e fácil de usar
“Sempre tivemos como objetivo buscar soluções inovadoras e disruptivas para diversos setores. Nesse contexto, oferecer serviços vanguardistas do setor de saúde sempre foi um desejo da companhia”, diz o vice-presidente de Negócios Marcio de Jesus. A parceria deu tão certo que, em dezembro do ano passado, a MediQuo passou a integrar o portfólio da Algar Telecom Venture Builder, unidade de negócio da Algar Telecom.
Segundo o executivo, a parceria representa uma oportunidade de levar acesso à saúde tanto às pessoas físicas, quanto às pequenas e médias empresas que buscam soluções de qualidade para seus colaboradores, sem comprometer a renda. “Com isso, evoluímos de uma operadora de telefonia para um hub de inovação, quebrando paradigmas por meio do Brain e do Corporate Venture Builder, conectando empresas inovadoras com o usuário final”, diz.
Por meio da MediQuo, os usuários da Algar Telecom têm acesso a consultas médicas de rotina e acompanhamento de casos crônicos, realizadas por diversos profissionais cadastrados na plataforma. Na Algar Telecom, o serviço pode ser contratado nos planos pós-pagos e controle por R$ 15,90 mensais. Há outros planos para o varejo e para B2B. A receptividade tem sido excelente. “Este é um serviço em franco crescimento no país, uma vez que a expectativa é de que 40% da população utilizará telemedicina rotineiramente nos próximos cinco a 10 anos. Com a parceria entre a Algar Telecom e a MediQuo, atingimos 500 mil vidas cobertas e um faturamento que ultrapassa os R$ 5 milhões em apenas seis meses, o que reforça o sucesso da operação”, afirma Marcio de Jesus. Além do setor de telecomunicações, a MediQuo atua com operadoras de saúde, empresas e governo. Outro segmento em crescimento é a gestão de benefícios. “Entregamos ao paciente
um voucher na teleconsulta, que é um crédito para compra de medicamentos. Acreditamos que isso melhora a jornada do paciente, ao oferecermos desde a consulta até a compra dos remédios”, explica o diretor da e-health.
A empresa também ajuda na integração com o ERP do provedor, oferecendo uma API de fácil integração e um dashboard para monitoramento.
Site: www.mediquo.com
Playhub/Docway
A Playhub, integradora/ distribuidora de aplicativos de streaming, música, livros e outros conteúdos digitais para empresas e provedores de Internet, oferece os serviços de telemedicina da Docway, plataforma com mais de 4 milhões de atendimentos em pronto-atendimento digital e mais de 800 médicos de plantão entre clínicos e pediatras.
“A telemedicina está dentro do nosso portfólio estratégico para os provedores de Internet que querem se diferenciar, aumentar o tíquete médio e fidelizar os clientes”, diz Rômulo Carvalho, Co-CEO da Playhub. Segundo ele, a opção pela Docway foi uma escolha bem criteriosa para garantir a qualidade do serviço fim a fim. “Quando iniciamos as negociações, a Docway já estava consolidada no mercado e a segurança de fazer parte da Rede D´Or, que é o maior grupo privado de hospitais no país, foi decisiva. Além disso, a Docway é uma plataforma que já nasceu como uma solução tecnológica, ou seja, com ecossistema completo e voltado para proporcionar a melhor experiência do cliente”, afirma.
compromissos de volume e contratos substanciais e facilitando o processo para os provedores. Com mais de 120 colaboradores focados na satisfação dos clientes, a empresa garante que os provedores recebam suporte adequado e eficiente. “Contamos com uma equipe de vendas dedicada e uma área de customer success que assegura a entrega dos conteúdos prometidos com a melhor experiência de uso aos clientes finais (consumidores). Nosso marketing é forte, garantindo que a comunicação siga os guias das marcas parceiras. Também oferecemos suporte estratégico em ofertas e preços, mapeando a região dos provedores para sugerir estratégias competitivas”, diz. Os serviços de telemedicina são oferecidos como SVA nos combos de Internet. “Temos uma estratégia de portfólio customizada para os preços dos planos dos nossos clientes”, diz. Cerca de 80% das vendas estão nos combos de entrada (R$ 70 a R$ 100), aproximadamente 15% nos planos intermediários (R$ 100 a R$ 120) e cerca de 5% nos planos premium (R$ 120 a R$ 170).
Rômulo Carvalho, da Playhub: qualidade do serviço fim a fim
A Playhub atua como integradora/ distribuidora da Docway e de outros parceiros de conteúdo, assumindo
A Playhub conta com um portfólio de mais de 20 produtos, incluindo, além de telemedicina, esportes, infantil, séries e vídeos, música, antivírus, livros e educação. “Somos um enabler. Identificamos um nicho de mercado onde de um lado temos os donos de conteúdo querendo atender os provedores, mas não conseguem porque o mercado é muito capilarizado. Do outro lado, 15 mil, 20 mil provedores precisam comprar SVAs para poderem se diferenciar e trazer valor para o negócio. A Playhub resolve isso ao conectar o universo dos provedores aos fornecedores de conteúdo”, diz. Segundo ele, muitos provedores menores não conseguem negociar
com as grandes empresas, que estipulam exigências como a compra muito grande de licenças, garantia de governança e compliance.
“Nossa empresa é tecnicamente sólida, com uma plataforma de integração que se conecta aos principais ERPs do Brasil. Um dos principais pilares da Playhub é a área técnica, sendo a PCA Engenharia de Software um dos stakeholders. Operamos no modelo B2B2C, garantindo que o cliente final sempre tenha uma boa experiência”, finaliza o executivo. Site: https://www.playhub.net.br/
Slimpack
A Slimpack, empresa especializada na distribuição B2B de conteúdos e canais de TV, anunciou a inclusão da telemedicina em seu portfólio. A empresa fez um acordo de exclusividade com a Tele Clínica
Brasil, para oferta do serviço no mercado de provedores. “Somos o seu braço comercial no segmento. Acreditamos muito no produto, que é de alta relevância para o provedor e para seus assinantes”, disse Marcio Alves, gerente de contas da Slimpack.
Antes de assinar a parceria, a Slimpack fez uma ampla pesquisa de mercado e estudos das plataformas de teleconsultas no país. Entre os diferenciais da Tele Clínica, está o corpo médico 100% dedicado, garantindo um atendimento especializado e focado na qualidade do atendimento.
Uma pesquisa realizada pela Slimpack revelou uma grande demanda pela telemedicina no Brasil, especialmente em áreas carentes e
remotas. O serviço permite acesso a diagnósticos, receitas médicas e encaminhamentos para exames a um custo acessível. O processo de atendimento começa com uma triagem, seguida por uma consulta com um clínico geral, que leva de 7 a 8 minutos (SLA). “Em um atendimento presencial, a espera é enorme. Com o nosso portal de consultas e médicos 24 h, o paciente espera no conforto da sua casa”, afirmou Alves. O plano inclui 25 especialidades médicas, com consultas agendadas em até sete dias. Newton Suzuki, CEO da Slimpack, destaca a diferença entre a telemedicina e os convênios médicos tradicionais. “A telemedicina oferece uma solução democrática e acessível.
Newton Suzuki, da Slimpack: solução democrática e acessível
Como não estão envolvidos os hospitais, os custos são bem menores, mas o usuário garante um atendimento médico rápido e eficiente”, disse.
Bruna Fernandez, gerente comercial e de novos negócios da Slimpack, também ressaltou a importância do atendimento humanizado da Tele Clínica Brasil. “O retorno já é agendado com o mesmo especialista que atendeu o cliente na primeira consulta. O objetivo principal é oferecer a melhor experiência possível ao usuário”, afirmou.
A Slimpack oferece dois planos para o provedor: um de R$ 2,99, dando direito a consultas médicas com generalistas ilimitadas; e outro com 25 especialidades, com limite de atendimento de até 7 dias, a um custo de R$ 9,99. O provedor pode contratar um mínimo garantido de R$ 1000 por mês, que pode ser mesclado entre os dois planos.
Os provedores de Internet podem se beneficiar economicamente ao oferecer telemedicina, com a venda dos planos ou inserção em combos. “Os provedores que visitei recentemente ficaram surpresos com o baixo custo para ter acesso a 25 especialistas. É um produto funcional, que vai trazer acessibilidade e democratizar saúde de qualidade. A telemedicina não é apenas um SVA ou um produto adicional, mas uma missão para melhorar a vida das pessoas”, disse Bruna.
A Slimpack oferece um prazo de até 15 dias para que a plataforma de telemedicina esteja operante e funcionando na operação do cliente. Durante o treinamento, são fornecidas orientações sobre como vender o modelo de negócio na região. Há também a opção de white label, permitindo que o serviço seja personalizado com a marca do provedor.
De acordo com os executivos, a receptividade no mercado tem sido excelente. Os provedores estão muito interessados devido ao diferencial de ter as 25 especialidades e a reconsulta com o mesmo profissional. Alguns provedores estão até considerando
oferecer a telemedicina como benefício a seus colaboradores, já que muitas vezes, em localidades remotas, não há consultórios do convênio médico na região, obrigando os funcionários a se deslocarem longas distâncias para atendimento. Site: https://slimpack.com.br/
Superplayer
A Superplayer & Co, empresa que atua há mais de sete anos desenvolvendo SVAs para provedores de Internet, firmou parceria no início de 2024 com a MediQuo, aplicativo de saúde digital com serviços de telemedicina, teleorientação e teleconsulta (ver informações sobre a MediQuo na página 16 ). Os provedores podem distribuir o MediQuo para o consumidor final (B2C) e clientes corporativos (B2B) dos provedores, que também têm a oportunidade de oferecer o serviço aos seus funcionários.
“A colaboração visa transformar o SVA - Serviço de Valor Agregado oferecido aos provedores de Internet, focando em acessibilidade e relevância para os clientes”, diz Victor Sorrentino, gerente comercial da Superplayer.
Segundo ele, no passado, a estratégia anterior dos SVAs era voltada principalmente para ganhos fiscais, com pouca atenção à taxa de ativação e à importância do produto para a base de clientes dos provedores.
10 contratos com a MediQuo, em operação ou em fase de implantação. Os provedores apreciam a acessibilidade, a disponibilidade e a ampla gama de especialistas disponíveis na plataforma”, destacou. A parceria também beneficia clientes em áreas rurais e metropolitanas.
Um dos casos mencionados envolve um provedor localizado a 60-70 quilômetros do primeiro posto de atendimento. “A consulta remota pode ser crucial e até mesmo salvar vidas. Provedores em áreas remotas veem valor em oferecer esse serviço à população, além de incluí-lo nos planos de banda larga”, afirmou. Sorrentino também destacou as vantagens de contratar a MediQuo por meio da Superplayer. “Nosso principal diferencial é a integração com os principais sistemas de gestão do mercado e a camada de atendimento e serviço. Treinamos o time comercial dos provedores para vender a solução, reverter cancelamentos e fornecer materiais de marketing e divulgação. Esse suporte completo é o que nos diferencia”, afirmou.
Victor Sorrentino, da Superplayer: suporte completo para o provedor
“Começamos a mudar essa estratégia no final do ano passado. Testamos outros parceiros de telemedicina, mas enfrentamos desafios com cláusulas complicadas e custos adicionais para consultas específicas. Nosso objetivo é levar aos provedores soluções que realmente agreguem valor ao seu cliente final, e que possam apoiar o aumento de suas receitas”, explicou. A receptividade dos provedores tem sido positiva. “Já fechamos mais de
O SVA conta com 11 áreas da saúde e sete especialidades, e cobertura 24 horas nos sete dias da semana, incluindo os feriados. Uma das vantagens é que o serviço não possui coparticipação e valor adicional para filhos menores de idade, além de acesso ilimitado. Além da telemedicina da Mediquo, a Superplayer oferece o Flockr, app de saúde dos pets. Nele, é possível ter acesso à carteira de vacinação digital, acompanhamento de gastos, registros de passeios e clube de vantagens com lojas do setor.
A Superplayer & Co desenvolve e distribui cerca de 15 serviços de conteúdo de diversas categorias, como conteúdos infantis, segurança digital, entretenimento em áudio, fitness, revistas, games e outras. A empresa nasceu em 2011, como um dos primeiros serviços de streaming de
música do país, chegando rapidamente à marca de mais de 2,5 milhões de usuários. Foi acelerada globalmente pelo Google e investida pelo grupo Movile, holding que controlava o iFood, Sympla e diversas outras empresas de tecnologia. Site: https://www.superplayer.company
TIP Brasil
Em uma iniciativa para ampliar o acesso à saúde no Brasil, a TIP Brasil lançou a plataforma de telemedicina Starbem, uma solução canadense já bem estabelecida no Canadá e nos Estados Unidos. A plataforma foi introduzida no Brasil durante a pandemia para auxiliar no atendimento de pacientes com Covid-19, evitando a necessidade de deslocamento aos postos de saúde.
Cristiano Alves, diretor de vendas da TIP Brasil, destaca que a Starbem oferece um diferencial significativo ao permitir que os pacientes consultem diretamente com especialistas, sem a necessidade de passar primeiro por um clínico geral. Lançada há cerca de oito meses, a plataforma já conta com uma equipe dedicada e alguns clientes em operação. A Starbem oferece 15 tipos de especialistas, incluindo psicólogos, nutricionistas e clínicos gerais, além de descontos em redes de farmácias e laboratórios.
A plataforma também está sendo utilizada nos Estados Unidos para atender brasileiros residentes no país.
Os assinantes podem acessar a plataforma Starbem via aplicativo, contratando pacotes individuais ou familiares. O pacote familiar inclui um titular e três dependentes, cada um com direito a cinco consultas mensais, distribuídas entre psicólogos, nutricionistas, clínicos gerais e especialistas. O custo para o provedor é de R$ 14,90 por mês, por família, sem exigência de contratação mínima ou multa contratual.
“O modelo de negócios da TIP é flexível. Não exigimos contratação mínima e cobramos apenas pelo que o cliente ativar. Também oferecemos todo o apoio de marketing, incluindo mídia kit e treinamento comercial, técnico e
tático”, afirma Alves. A integração com os sistemas de ERP dos provedores é simplificada pela plataforma única da TIP, que integra todos os produtos. Além disso, a TIP Brasil oferece suporte completo aos provedores, incluindo consultoria para a implementação do produto e estratégias de marketing. “Damos toda a consultoria para ele começar a trabalhar com o produto”, explica.
A TIP Brasil está expandindo sua atuação na área de SVAs - Serviços de Valor Agregado. “Estamos entrando forte nesse segmento. Estamos montando um superaplicativo que integrará todos os nossos produtos, incluindo o Starbem”, revela Alves.
O superaplicativo permitirá que os provedores ofereçam uma gama completa de serviços, desde a emissão de segunda via de faturas até um clube de descontos regional. “O provedor poderá montar cupons de desconto para seus clientes, que serão acumulados em uma carteira digital. Esse saldo poderá ser usado para comprar ingressos de cinema, abastecer o carro, entre outras opções”, detalha Alves.
A TIP Brasil desenvolveu o superaplicativo internamente para garantir flexibilidade e atender às necessidades específicas de seus clientes. “Queremos ter a liberdade de fazer as modificações que nossos clientes desejam. Por isso, desenvolvemos o superaplicativo com nosso próprio time de engenharia e desenvolvimento”, conclui.
Site: www.tipbrasil.com.br
Cristiano Alves, da TIP Brasil: marcação de consulta direto com o especialista
TopMed Saúde Digital
Com 18 anos de atuação no setor de telessaúde e uma ampla gama de serviços que incluem consultas médicas online, programas de saúde corporativa e suporte a pacientes crônicos, a TopMed Saúde Digital, de São José, SC, é uma das pioneiras em telemedicina no país. Já em 2014, oferecia videochamadas de enfermagem por aplicativo. Em 2019, conectava médicos a usuários para teleorientação. Dessa forma, durante a pandemia de Covid-19, quando a lei federal que regulamentou a telemedicina foi aprovada, a TopMed já contava com uma plataforma robusta desenvolvida com tecnologia própria e uma rede de médicos e profissionais 100% estruturada. Hoje, a empresa possui 3 milhões de usuários ativos, com uma média de 3 mil atendimentos diários. Ao longo dos anos, mais de 10 milhões de pacientes passaram pelo sistema da TopMed. Só para o Ministério da Saúde foram 2,5 milhões de atendimentos.
“Inspirado no NHS - National Health System, o Sistema de Saúde da Inglaterra, e no SNS 24 de Portugal, nosso atendimento é marcado pelo uso de alta tecnologia e humanização. Adotamos uma abordagem centrada no usuário, com preocupação constante com o acolhimento e a sistematização do atendimento, garantindo segurança e qualidade durante todos os processos”, afirma Cleones Hostins, diretor comercial da TopMed. Segundo ele, a marca oferece atualmente mais de 20 soluções em saúde digital, todas elas desenvolvidas com foco na experiência do usuário e em fazer a diferença nas organizações e municípios que as utilizam.
A jornada mais comum envolve o atendimento inicial pelo enfermeiro, seguido pelo clínico e, se necessário, pelo especialista. Atualmente, a TopMed oferece 32 especialidades, incluindo psicologia, nutrição, fonoaudiologia e educação física. Em fevereiro deste ano foi lançada a telemedicina veterinária.
A rede de profissionais da TopMed é própria e compreende mais de 700 profissionais (200 membros na equipe de enfermagem e mais de 500 médicos em todo o Brasil) cadastrados em nível nacional. A equipe de enfermagem atua in loco, dentro da própria empresa, e fica disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. É essa equipe que faz a triagem do usuário, antes de encaminhá-lo ao clínico.
A TopMed atua nos segmentos de B2G (Business to Government), que dispõe de diferentes e adaptáveis soluções aos governos para ampliar o acesso e a assistência à saúde no SUS, e
B2B e B2B2C (soluções a organizações e negociações entre empresas visando o cliente final, respectivamente). Nessas áreas, a TopMed opera com produtos para empresas em geral, provedores de Internet, operadoras e gestoras de saúde, clínicas, hospitais, fintechs, empresas de cartões e de benefícios.
“A telemedicina está se tornando uma commodity. As pessoas serão impactadas por ela em diversos aspectos do dia a dia, como no plano de Internet, no cartão de crédito e nos programas de fidelidade das lojas onde fazem compras. No entanto, o que diferencia a telemedicina de um simples teleatendimento é a existência de uma base de sistema integrada. Não se trata apenas de oferecer o teleatendimento, mas de garantir uma conexão contínua entre enfermeiro, médico e especialista, sempre com foco no indivíduo”, afirma Hostins.
O modelo de negócio para os provedores inclui uma sugestão de produto pré-formatado chamado
Smart, indicado para empresas que já operam em um universo de tecnologia e conectado. A triagem do primeiro atendimento, por exemplo, é feita por IA – Inteligência Artificial. Por ser uma fábrica de software, a TopMed auxilia na integração dos sistemas e aplicativos e monitoramento da base em escala diária, semanal ou mensal. Também oferece suporte de marketing que ajuda a impulsionar o serviço, principalmente para os provedores menores.
Entre os clientes da TopMed no segmento de provedores está a Unifique, que compra os serviços da TopMed para integrá-los em suas próprias soluções. “Temos nos organizado para ampliar o portfólio de serviços aos nossos clientes, para além das áreas de telecomunicação e entretenimento. Nesse caminho, identificamos sinergias entre a tecnologia 5G e a telemedicina. Acreditamos que, com uma conexão mais ágil e estável através do 5G, podemos contribuir positivamente para a mudança do hábito de cuidado com a saúde dos assinantes, promovendo a saúde preventiva”, diz Leonardo Peters, Gerente de Inovação e Novos Negócios da Unifique. Segundo ele, o serviço possui planos individuais a partir de R$ 29,90 e planos família, com direito à inclusão de até três dependentes, a partir de R$ 44,90. Os planos são oferecidos tanto para a base de assinantes, com condições de precificação diferenciadas, quanto para novos clientes, sendo possível a contratação apenas do serviço ou a composição em combos com a oferta de outros serviços da Unifique.
“Com o Unifique Telemedicina, o assinante não tem surpresas na hora de pagar a fatura: o valor é fixo, sem coparticipação ou taxas adicionais. Também não existe período de carência, e o serviço já pode ser utilizado logo após a contratação, com acesso a uma ampla variedade de profissionais de saúde 24x7”, afirma Peters.
A receptividade ao serviço de telemedicina da Unifique tem sido positiva: o serviço facilita o acesso rápido a consultas médicas sem necessidade de deslocamento, e com um valor acessível, especialmente se
comparado a consultas individuais ou planos de saúde. “Estamos constantemente em contato com os usuários através de pesquisas, e alguns indicadores, como o NPS, evidenciam um significativo ganho de satisfação do cliente”, conclui Peters. Site: https://topmed.com.br/
Vithadoc Health
A Vithadoc Health tem se destacado no cenário nacional por oferecer serviços de telemedicina a empresas de diversos portes e setores, incluindo provedores de Internet, clínicas médicas, prefeituras, clubes de benefícios e operadoras de saúde.
Segundo o CEO e sócio-fundador Márcio Pereira, a Vithadoc iniciou suas atividades em 2020, mesmo antes da aprovação emergencial do Conselho Federal de Medicina (por conta do início da pandemia de Covid-19) em março daquele ano. “Na época, fazíamos apenas teleorientação”, lembra. Mas logo a Vithadoc identificou a oportunidade de oferecer a telemedicina como SVA - Serviço de Valor Agregado para provedores.
Já no final de 2020, a Vithadoc fechou seu primeiro contrato com um provedor regional, com a Fênix, do Rio Grande do Sul. Desde então, a empresa tem atendido provedores de todo o país, oferecendo benefícios como a integração da plataforma com os principais ERPs do mercado, facilitando o manuseio e a integração de dados. “Nosso sistema é 100% próprio, não terceirizamos nada”, afirma o executivo, destacando a equipe médica e a tecnologia desenvolvida internamente.
Com uma equipe de 30 médicos em plantão 24x7 e mais de 600 médicos especialistas credenciados, a Vithadoc atende mais de 200 clínicas em todo o Brasil. A empresa oferece consultas em 25 especialidades médicas, com acesso facilitado por qualquer dispositivo. “O usuário é atendido no máximo em 10 minutos, e a consulta com especialista é agendada em até 48 horas”, garante. A Vithadoc também se diferencia por
Aplicativo da TopMed: teleconsulta em qualquer hora e lugar
oferecer acesso direto ao médico, sem a necessidade de triagem pela enfermagem, agilizando o processo de atendimento. Além disso, a empresa conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo nutricionistas, fisioterapeutas, além de psicólogos e psiquiatras.
Márcio Pereira, da Vithadoc: com telemedicina, provedor tem menos cancelamentos
Os provedores podem contratar planos básicos com clínico geral ou optar por combos que incluem especialidades e saúde mental. A cobrança é feita por usuário cadastrado, com valores decrescentes conforme o número de usuários aumenta. “Nosso tíquete junto aos provedores é em torno de R$ 1000 mensal”, diz. Mas a empresa está aberta a negociações, dependendo do porte do provedor, mostrando flexibilidade na quantidade mínima de assinantes. Uma outra facilidade é a plataforma 100% em white label, com a personalização e logotipo do contratante.
A Vithadoc tem números que comprovam o aumento significativo no número de vendas de novos planos e, principalmente, na diminuição do churn (taxa de evasão) de assinantes. “A Fênix fez as medições em um projeto-piloto, que comprovaram redução de 20% no churn”, revela.
“Com esses benefícios, vimos uma oportunidade real de crescer no segmento de telecomunicações”, afirma o executivo, ressaltando que a pandemia ajudou a acelerar a aceitação da telemedicina. No início de 2020, muitos provedores ainda não entendiam o conceito. No entanto, nos últimos dois anos, houve um aumento significativo na procura, especialmente em 2023. “A maior parte das integrações que fizemos aconteceram no ano passado”, destaca.
A Vithadoc, originalmente criada em Teresina, PI, está mudando sua sede para Alphaville, em São Paulo, e começará a prestar serviços para algumas prefeituras locais, como
Santana de Parnaíba, com foco em consultas médicas especializadas para desafogar a demanda reprimida por atendimento médico nos municípios, em uma parceria B2GBusiness to Government. A empresa possui contratos com empresas e prefeituras em diversos estados para oferta de serviços de telemedicina à população.
O CEO Márcio Pereira é neurocirurgião, mas cada vez mais se dedica à gestão da Vithadoc, criada quando ainda era residente, com aporte de um fundo de investimento. “A telemedicina não tem limitação territorial geográfica. Facilitou muito e reduziu distâncias, principalmente para quem não tinha acesso a médicos especialistas em áreas remotas. Esse foi o principal ponto que a telemedicina contribuiu e fez com que ela persistisse e crescesse ano a ano”, diz. Site: https://vithadoc.com/provedores/
YouCast
Com o objetivo de democratizar o acesso à saúde no país, a YouCast, integradora especializada em soluções de broadcast, OTT, redes e produtos digitais, com sede em São Paulo, oferece para provedores de Internet a solução de telemedicina da E-Saúde, health tech de Belo Horizonte, MG. “Responsáveis por promover a inclusão digital no país, os provedores podem agora viabilizar mais este importante avanço social. Muitos atendem povoados em localidades afastadas, com difícil acesso a postos de saúde, além de clientes classes C e D fora da rede particular”, diz
Filipe Paula dos Santos, diretor e um dos sócios da YouCast e da E-Saúde. Segundo ele, mais importante do que o ganho tributário do SVA –serviço de valor agregado, a telemedicina é um produto de propósito e de inclusão. “Foi o provedor que possibilitou a inclusão digital no Brasil. E hoje ele tem todas as condições de promover também a inclusão social, de levar a dignidade para esse público”, diz o executivo.
“Não somos somente um SVA ou um representante de SVA. A E-Saúde é realmente uma health tech, com tecnologia e equipe médica próprias, e por isso temos facilidade de criar produtos. Temos um marketplace bem completo”, diz. Com esses diferenciais, no último ano, o mercado cresceu mais de 1000% para a E-Saúde.
O produto de entrada para o provedor é o de Telemedicina, para atendimento de urgência e emergência 24x7 para doenças de menor risco, com quantidade mínima de contratação de 200 vidas a um valor bastante acessível. Conforme cresce a quantidade de vidas (CPF), menor ficará o valor por assinante.
O tempo médio de espera de conexão com o médico de plantão é de apenas 9 minutos. “Esse é um grande diferencial de nossa plataforma, pois existem opções no mercado em que o cliente tem somente chat com um enfermeiro ou plantonista”, diz. Uma boa anamnese em atendimento virtual pode resolver mais de 50% das queixas dos pacientes, determinar a primeira linha de cuidado e acompanhar a evolução do quadro em consultas de retorno.
Além da telemedicina, a E-Saúde tem uma vasta gama de produtos para adicionar ao market place do provedor e aumentar a receita através da assinatura mensal, como Clínica Online, que inclui agendamento com 22 especialistas conveniados, de forma virtual ou presencial, serviço semelhante ao de um plano de saúde, assistência à saúde particular com atendimento presencial em rede de clínicas credenciadas, além de telepsicologia e serviços para academias que incluem consultas com nutricionistas e endócrinos. Eses produtos são vendidos para o cliente final por R$ 29,90.
Atualmente a plataforma conta com uma rede nacional com mais de 4000 clínicas credenciadas para consultas e realização de exames, um número que vem aumentando de forma progressiva com a ampliação do programa no país.
O atendimento humanizado é uma das maiores preocupações da E-Saúde. “Em geral, o brasileiro das classes C e
D não é bem atendido quando procura um serviço de saúde público, exatamente por conta da grande demanda, carência de recursos humanos e pressão sobre o sistema. Nossos pacientes, ao contrário, são sempre ouvidos com atenção, empatia, acolhimento e consideração a respeito de suas necessidades”, afirma.
A telemedicina pode ainda ajudar as empresas no cumprimento de padrões e práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Um dos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – Organização das Nações Unidas é a inclusão à saúde da população. “Muitas operadoras e provedores começam a se preocupar com o ESG. Ao viabilizar a telemedicina, além de cumprir com as metas sociais, melhorar o acesso à saúde e ao bem-estar faz toda a diferença à população”, diz o executivo. Uma outra novidade é a evolução do E-Saúde em outros segmentos de
mercado, com destaque para o governo. “Temos participado do projeto SUS Digital, do Ministério da Saúde, com objetivo de levar tecnologia e ciência para os municípios, através de uma solução digital de atendimento à saúde. Nossa plataforma está integrada com o barramento do DataSUS. A E-Saúde é uma das poucas empresas no Brasil que tem essa interoperabilidade”, diz. Com o tempo, a E-Saúde passou a atender também as prefeituras, o que abriu um grande leque de negócios para a empresa. “As prefeituras têm demanda reprimida de médicos especialistas. Então estamos entregando especialistas também para o governo e entidades não governamentais (ONGs)”, conclui. Site: https://youcast.tv.br/
Guia de produtos para FTTx – Fabricantes e Distribuidores
Antes separados, os fabricantes e distribuidores estão agora juntos no guia de FTTx que publicamos a seguir. O levantamento reúne a oferta de equipamentos e componentes para redes de fibra óptica, como cabos e conectores, soluções GPON, ferramentas de instalação, instrumentos de testes e software para documentação de redes.
Telefone para atendimento ao cliente Empresa
E-mail
4eX Solutions (85) 98466-2477 n comercial@4exsolutions.com.br
Adconnect(11) 4702-0118 n contato@adconnect.com.br
Agiliza Tecnologia (54) 99679-7835 n comercial@agilizatec.com.br
Rack óptico Caixa de distribuição interna Microduto Duto Caixa de emenda CTO Roseta óptica
Soluções completas para FTTH
comercial@rosenberger.com.br
rsa.rosenberger.com
RosenbergerBrasil
Rosenberger Brasil - Oficial
Rosenberger_brasil
+55 12 3221-8500
Caixas Indoor
Conector de Campo
Clivador
Kit de Limpeza
Empresa
Telefone para atendimento ao cliente
Conexão óptica Cabos ópticos
Transmissão e recepção óptica Splitters Fabricante Distribuidora
DGO XGSPON XGPON GPON Conectores de campo Emenda mecânica Adaptadores/conectores ópticos Cabos conectorizados Cordões e extensões Microcabos Internos Drop Diretamente enterrados Aéreos Subterrâneos em duto Redes PON ONU
Distribuição óptica Rack óptico Caixa de distribuição interna Microduto Duto Caixa de emenda CTO Roseta óptica E-mail Roteador óptico Transceiver
Ideal Antenas (35) 99873-2240 n comercial@idealantenas.com.br
Infortel(51) 3076-3800 n comercial@inforteltelecom.com.br
Lanbras(91) 99100-6925 n vendas@lanbras.com.br
Lantele(21) 99358-6967 n lantele@lantele.com.br
Lan Networks (11) 4570-0999 info@lannetworks.com.br
Loja Elétrica (31) 99644-8656 n cabeamento@lojaeletrica.com.br
Neckermann (11) 92002-0268 n contato@neckermann.com.br
NetCia (67) 98167-0006 n leonardo@ntcia.com.br
Next Cable (43) 98425-1229 n comercial@nextcable.com.br
Novazul(31) 3275-1021 n vendas04@azulinfo.com.br
O-Tech(11) 98947-2334 n otech@terzian.com.br
Oceano TI (11) 94700-1217 n vendas@oceanoti.com.br
OIW(51) 3653-6800 n vendas@oiw.com.br
Panduit (11) 99184-3706 n leonardo.grimaldi@groz.com.br
RB Network (11) 97116-4362 n comercial@riobranco.com.br
Mini-OTDR Microscópio óptico Monitoração de fibra Analisador de espectro Fonte de luz Localizador de perdas Localizador de falhas Medidor de potência
Equipamentos de testes de Outros produtos produtos Monitoramento de equipamentos Documentação de rede DWDM/CWDM Componentes ópticos (1) Plaqueta de identificação de fibra Ferramentas de limpeza e corte de fibra Limpeza de fibra óptica Clivador Máquinas de emenda por fusão Fios de espinar e cordoalhas Guia de fibra OTDR
Alertas automáticos
Software para FTTH para para FTTH para Certificador de fibra Inspeção de fibra Máquina de sopramento de microcabo
Supri Nordeste (85) 3021-3235 n contato@suprinordeste.com.br
Tecnexus (31) 99328-7793 n marco@tecnexus.com.br
Telcabos(11) 91646-9645 n marketing@telcabos.com.br
TGL(15) 4141-3308 contato@tgltelecom.com.br
Think Technology (35) 99189-0160 n comercial@tkth.com.br
TP-Link (11) 91086-7932 n vendas.br@tp-link.com
TXO(43) 99804-0524 n vendas.suporte@txo.com
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WDC Networks(11) 3035-3777 n contato@wdcnet.com.br
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Mini-OTDR Microscópio óptico Equipamento de monitoração de fibra Analisador de espectro Fonte de luz Localizador de perdas Localizador de falhas Medidor de potência
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Monitoramento de equipamentos Documentação de rede DWDM/CWDM Componentes ópticos (1) Plaqueta de identificação de fibra Ferramentas de limpeza e corte de fibra Limpeza de fibra óptica Clivador Máquinas de emenda por fusão Fios de espinar e cordoalhas Guia de fibra OTDR
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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 714 empresas pesquisadas.
Fonte: Revista Redes, T Redes, T Telecom e Instalações elecom e Instalações elecom , setembro de 2024.
Este e muitos outros Guias de RTI RTI RTI RTI RTI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/rti e confira.
Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
O que esperar da IA nos primeiros 60 dias de implantação?
Bruno Lobo, diretor-geral da Commvault para a América Latina
OApesar do enorme potencial, a IA –Inteligência Artificial também acarreta riscos significativos. Num mundo empresarial impulsionado pela inovação tecnológica, sua adoção eficaz torna-se um imperativo para a sobrevivência e o crescimento. Os primeiros 60 dias são cruciais para estabelecer uma estratégia clara, definir objetivos específicos, selecionar os dados corretos e garantir um monitoramento contínuo.
ritmo acelerado dos avanços na IA - Inteligência Artificial desencadeou uma reação em cadeia nas empresas. Até 2030, o mercado global de IA deverá atingir US$ 1,5 bilhão, de acordo com a IDC (Guia Mundial de Gastos com Inteligência Artificial), com impacto significativo em setores como finanças, saúde, manufatura, varejo, entre outros. Além disso, a tecnologia já está transformando a automação de tarefas, melhorando a tomada de decisões, personalizando a experiência do cliente e otimizando processos.
À medida que a IA se torna central nas conversas empresariais, os CEOs e conselhos de administração exigem uma rápida adoção da tecnologia. Eles buscam respostas imediatas de cada departamento sobre como adotar a tecnologia. Por quê?
• Eles desejam que as unidades de negócios automatizem mais processos para ajudar, entre outras coisas, a gerar melhores margens.
• Querem conquistar rapidamente os clientes com novas aplicações que proporcionem uma experiência personalizada a cada usuário, de forma a criar uma maior fidelização à marca.
• Se for uma empresa pública, querem ir para a próxima reunião de investidores munidos de uma infinidade de projetos relacionados à IA que podem aumentar a confiança dos acionistas.
No entanto, uma mentalidade de vitória rápida não beneficia a adoção da IA. Sem dedicar tempo para analisar e compreender claramente como a tecnologia
pode beneficiar um negócio específico, as empresas correm o risco de desperdiçar milhões ao investir em sistemas que não melhoram a eficiência nem oferecem aos funcionários o poder preditivo da IA. Além disso, é fundamental evitar o caos que pode ser gerado pelo lançamento de múltiplos projetos ao mesmo tempo, o que pode acabar prejudicando gravemente a companhia.
Portanto, quando se trata de lançar uma estratégia de IA que possa apoiar os negócios na próxima década, os primeiros 60 dias são os mais importantes. Por quê? Porque é aí que os líderes da empresa precisam destacar objetivos ou problemas de negócios específicos e considerar como ou se a tecnologia pode ajudar. É neste momento que devem implementar planos para democratizar o acesso aos dados para que, ao longo do tempo, todos os colaboradores possam ter acesso à melhor informação e automatização, para que sejam mais eficientes e eficazes no seu trabalho, tudo sem comprometer a segurança informática. E é neste momento que os líderes empresariais devem comprometer-se com processos fundamentais que garantam que os sistemas de IA, uma vez testados e demonstrados em ambientes controlados, possam ser dimensionados em toda a organização sem diminuir a qualidade dos resultados.
Ou seja, é fundamental que as empresas não tentem usar atalhos durante o processo de adoção da IA. Ao dedicar algum tempo para definir os objetivos certos, conceber uma estratégia
de dados adequada e implementar uma estrutura de supervisão sólida, as organizações podem embarcar na sua jornada de IA com confiança e, acima de tudo, com sucesso a longo prazo.
Definir as metas certas
Com os objetivos claros, a maioria dos líderes empresariais descobre rapidamente o quão valioso é o verdadeiro planejamento estratégico e o estabelecimento de metas para o seu futuro. No contexto da IA, não se trata simplesmente de implementar aplicações, mas de resolver problemas específicos. Identificar gargalos nas operações atuais ou identificar tarefas de baixo valor que consomem o tempo dos funcionários, por exemplo, fornece um ponto de partida sólido para determinar onde o investimento pode ser mais benéfico. E uma abordagem metódica garante que sejam definidos objetivos específicos para que o progresso seja acompanhado de forma eficaz.
Desta forma, seis meses depois, quando o CEO exigir uma atualização sobre os milhões investidos em IA, os líderes empresariais poderão demonstrar rapidamente como a tecnologia se destina a cumprir os objetivos mais amplos da empresa, gerando assim um retorno do investimento tangível e alinhado com a estratégia de negócios.
Escolha os dados certos
A IA demanda grandes quantidades de dados para funcionar corretamente. Ou seja, depende em grande parte da qualidade e quantidade das informações disponíveis. No entanto, a coleta, limpeza e organização desses dados pode ser complexa e dispendiosa. Embora muitas empresas tenham acumulado informações durante décadas, e alguns executivos possam ter a impressão de que estes dados possam ser utilizados imediatamente, a realidade é que estão frequentemente dispersos em sistemas fragmentados ou silos, dificultando a sua utilização. Mas é aqui que a capacidade da IA de classificar e limpar informações se torna essencial.
Isto envolve auditar todas as fontes de dados disponíveis e desenvolver métodos para integrá-las de forma coerente. Além disso, deve-se garantir que sejam precisos,
limpos e formatados adequadamente para uso em modelos de IA e ainda implementar medidas de segurança para garantir que apenas funcionários autorizados acessem os dados relevantes.
Concluída essa fase, as empresas podem iniciar o processo de treinamento de modelos de IA. É importante notar que a maioria dos sistemas de IA não funcionará perfeitamente de imediato e exigirá ajustes e feedback contínuo. Mas, depois que os modelos forem testados e otimizados, eles poderão ser implantados em produção para uso operacional.
Conclusão
Se os sistemas de IA funcionarem corretamente, deverão tornar-se mais precisos e poderosos à medida que forem mais utilizados. No entanto, é essencial estar atento a potenciais problemas de qualidade dos dados que possam afetar a precisão dos resultados e, em última análise, prejudicar as operações da empresa. Começar com projetos-piloto de baixo risco pode ser uma estratégia eficaz para ganhar experiência e aprender com os erros. Portanto, é fundamental monitorar constantemente todos os modelos de IA em operação para garantir que estejam funcionando corretamente. Manter uma lista atualizada de cada sistema em produção tornará essa tarefa muito mais fácil. Além disso, é importante formar os funcionários sobre a utilização eficaz da IA e comunicar-lhes claramente os benefícios que a tecnologia pode trazer ao seu trabalho.
Embora a IA apresente um enorme potencial, também acarreta riscos significativos. Num mundo empresarial impulsionado pela inovação tecnológica, sua adoção eficaz torna-se um imperativo para a sobrevivência e o crescimento. Os primeiros 60 dias são cruciais para estabelecer uma estratégia clara, definir objetivos específicos, selecionar os dados corretos e garantir um monitoramento contínuo. Investir tempo e recursos neste processo estabelece as bases para concretizar plenamente o potencial da IA na próxima década e permitir às empresas liderar em um ambiente de negócios cada vez mais desafiador.
RTI, RCI e PUE - Métricas para otimizar a eficiência energética em data centers
Diego Lemos, da Zienz
MA otimização do consumo de energia enquanto se mantém a sustentabilidade operacional é um processo iterativo e eficaz quando se utiliza a ferramenta CFD associada às métricas de PUE, RCI e RTI. Encontrar o ponto de equilíbrio entre vazão, temperatura de insuflamento e outras estratégias de gerenciamento do ar se torna uma tarefa menos complexa e trabalhosa, inclusive consumindo menos recursos e apresentando melhores resultados.
uito se fala em eficiência energética na área de engenharia nos ambientes de missão crítica, principalmente em data centers. Essa preocupação está batendo à porta e precisa ser discutida. De acordo com os dados da Global Survey do Uptime Institute, os tomadores de decisões estão em busca de reduzir o consumo energético de seus sites (88%), bem como ter a operação mais eficiente (68%).
Os parâmetros eficiência energética e a pegada de carbono estão interconectados. Uma vez que se aplicam esforços para reduzir o consumo de energia, pode-se obter maior eficiência de operação de equipamentos de um data center e por
consequência melhores números para cálculo da pegada de carbono. Para entender melhor sobre o ponto ótimo entre esses dois parâmetros de avaliação de sustentabilidade, é preciso olhar para a necessidade da demanda. Ao se tratar de data centers, esta é a carga de TI. Em outras palavras, qual é a máxima carga de TI que será instalada e qual a capacidade e consumo dos equipamentos de climatização em operação para atender a dada demanda?
Como encontrar o ponto ótimo de operação de um data center?
Todo data center tem o seu ponto ótimo de operação, em que o consumo
energético é otimizado. Este parâmetro é único e individual para cada ambiente, ou seja, independe do projeto ou da topologia projetada. Entender qual é esse ponto é a chave para adotar estratégias com maior potencial de melhoria e de tornar a operação mais eficiente.
Sabendo que, em geral, o maior consumo de energia de um data center é dos equipamentos de climatização, começaremos a investigação para saber onde podemos ganhar eficiência nesse sistema. Dessa forma, é preciso analisar com atenção e focar no gerenciamento do fluxo de ar, tanto interno ao data hall, como externo do data center, nos equipamentos que fazem a troca de ar com o ambiente. Quanto à parte interna de um data center, se existe recirculação de ar quente, consequentemente existe o risco de atingir os limites operacionais dos equipamentos, o que pode ocasionar em falha. E se existe by-pass de ar gelado, consequentemente existe consumo de energia desnecessário.
O primeiro pilar do gerenciamento do fluxo de ar é o gerenciamento térmico: este vai buscar as condições térmicas adequadas para a operação dos servidores. O resultado será o aumento da confiabilidade e longevidade dos equipamentos de TI.
Em segundo lugar é realizado o gerenciamento energético: este pilar buscará reduzir o consumo de energia no sistema de climatização escolhido para o data center, tendo como principal objetivo a eficiência de trocadores de calor e menor consumo de ventiladores.
Na sequência, realiza-se gerenciamento de custos, procedimento que busca a redução de custos operacionais, reduzindo o capital que seria investido em novos
equipamentos de climatização. Isso se faz com a avaliação dos equipamentos existentes, verificando se o desempenho ainda é ideal ou não.
Dessa forma, o gerenciamento do fluxo de ar tem três principais objetivos:
• Aumentar a temperatura de insuflamento.
• Diminuir a vazão de ar de insuflamento.
• Manter ou melhorar a condição de operação dos racks.
Como consequência, teremos os seguintes resultados:
• Aumentar a eficiência de trocadores de calor.
• Reduzir o consumo de energia dos ventiladores.
• Garantir a boa condição de operação dos servidores.
Fig. 2 – COP – coeficiente de performance vs. temperatura da água gelada
Fig. 3 – Metodologia Zienz para aumento
Métricas RTI, RCI e PUE
Aqui entram as métricas com base nos três parâmetros que vão balizar as análises de eficiência energética e estão diretamente relacionados ao gerenciamento de fluxo de ar:
• PUE - Power Usage Effectiveness: relacionado ao consumo de energia como um todo do site. É a relação entre o consumo total do data center e o consumo dos equipamentos de TI. Chillers e fan coils representam 75% do consumo de cargas que não são de TI.
E conforme mencionado anteriormente, outros equipamentos que permitem obter ganhos no consumo de energia são os ventiladores, que ficam ligados 100% do tempo.
ela atesta se os equipamentos de TI estão sendo atendidos de forma eficiente. Nosso alvo aqui é trabalhar com o parâmetro entre 95% e 105%, preferencialmente abaixo dos 100%.
RTI = Vazãodeardosracks Vazãodeinsuflamentototal
ou
Delta T FanCoil
DeltaT Racks
Interpretação de RTI:
• Balanceado: 100%
• Recirculação de ar quente nos racks: >100%
• Bypass de ar gelado: <100% Por último, os índices que avaliam a quantidade de racks que estão com temperaturas acima ou abaixo da faixa recomendada pela ASHRAE (18°C a 27°C) são o RCIHI e RCILO. Quanto menor for o valor, maior o risco para a operação. Nosso alvo aqui é trabalhar em 100%, uma vez que esse índice está diretamente relacionado com a disponibilidade dos equipamentos de TI.
Na prática, uma redução de 20% na vazão significa uma redução de 50% na potência. Detalhando a métrica de RTI, que é a relação da vazão de ar dos racks e a vazão de insuflamentos,
Interpretação do RCI
• Ideal: 100%
• Bom: 95% < RCI < 100%
•Aceitável: 90% < RCI < 95%
• Ruim: <90%
• RTI - Return Temperature Index: avalia a existência de recirculação de ar, seja quente ou frio.
• RCI - Rack Cooling Index: avalia a ausência de sobretemperaturas e subtemperaturas na face de admissão de ar dos racks.
A figura 1 apresenta o consumo médio dos data centers.
Na equação a seguir, um ponto importante quando se avalia o PUE é a parte de cima da fração, que vai fornecer o consumo total de ar-condicionado, avaliado pelo COP - Coeficiente de Performance, onde, em geral, 0,5°C vai influenciar no ganho de 2% de performance dos equipamentos de climatização.
Fig. 5 - Resultados das métricas para o 1° cenário de otimização. Redução de vazão PUE = Consumototaldosite ConsumototaldeTI
Fig. 4 - Resultados das métricas para o caso base simulado
Consumototaldoarcondicionado ConsumototaldeTI
Fig. 6 - Resultados da 2ª otimização simulada. Aumento da Tins → 23,9°C
Os índices RCIHI e RCILO indicam a inexistência de sobretemperaturas e subtemperaturas. Quanto menor o valor (podem ser até negativos), maior o risco para a operação.
CFD - Computational Fluid Dynamics
Depois de entender os parâmetros que influenciam na eficiência energética de um data center, é hora de conhecermos melhor a ferramenta que
faz a leitura de todos esses parâmetros. Essa ferramenta indispensável se chama CFD - Computational Fluid Dynamics, software que simula computacionalmente a operação de um data center e permite compreender o fluxo de ar, sempre em busca do ponto de operação ideal.
A ferramenta é prática e traz imagens elucidativas, porém é necessário que se tenha conhecimento teórico e científico da dinâmica dos fluidos para operar a
ferramenta corretamente e assim obter resultados condizentes com a realidade, uma vez que a realidade é complexa e os cálculos por trás da ferramenta são ainda mais complexos. Por isso, a Zienz elaborou uma metodologia específica a ser seguida para que se possa buscar o ponto ótimo do sistema de climatização através da ferramenta.
E como funciona na prática?
Para exemplificar a aplicação dessa metodologia, foi modelado um data center com os parâmetros que seguem, com o objetivo de avaliar as mencionadas métricas e como, a partir do CFD, elas podem nos direcionar a tomar as melhores decisões para melhorar a eficiência energética.
Estrutura do data center
• 12 fan walls em ambos os lados da sala
• Insuflamento a 15,5°C direto no ambiente, sem piso elevado
• 6550 W de carga de TI com potência de racks média de 10 kW
• Confinamento de corredores quentes, retorno pelo entreforro
Fig. 7 - Resultados da 3ª otimização simulada em comparação com o caso base
• 1500 m2 de data hall, 4,2 m de pé direito e 4,3 m de entreforro
• 656 racks
A simulação representa o que acontece na realidade. No modelo inicial criado, denominado “Caso base”, temos resultados insatisfatórios, com excesso de ar dentro do ambiente de TI e a maioria dos racks com temperaturas abaixo da recomendada, ou seja, muita energia está sendo desperdiçada.
A partir dos resultados, pudemos tomar a decisão de reduzir a vazão dos climatizadores, com o objetivo de melhorar a métrica RTI. Por conseguinte, há uma redução no PUE, como pode ser conferido a seguir na figura .
Em seguida, a 2ª otimização foi realizada com o intuito de elevar a temperatura de insuflamento, chegando ao limite de 23,9°C, e assim, melhorar a
métrica de RCILO que se encontrava em 33,71% no cenário anterior. O resultado é alcançado como apresentado pela figura 6, onde 100% dos racks estão com as temperaturas dentro da faixa recomendada pela ASHRAE. Mais uma vez, como consequência dessa otimização verificamos a redução do PUE.
Pode-se observar que a métrica RCIHI ainda não está dentro do ideal vislumbrado, estando abaixo de 90%.
Dessa forma, ainda existe possibilidade de otimização a ser realizada. Dessa forma, buscou-se retirar os possíveis vazamentos no ambiente que influenciam na recirculação de ar quente e prejudicam alguns racks com temperaturas acima da recomendada. Com o resultado da otimização de redução dos vazamentos de ar, o alvo de RCIHI acima de 95% é atingido, conforme apresentado na figura 7.
Ao se comparar o caso base e o cenário da 3ª otimização simulada é possível constatar a aplicação real de eficiência energética, consumindo menos recurso com uma melhor operação. Essa diferença gera a redução de custos e a redução de custos projetada ao longo do ano é muito significativa.
Analisando os resultados da simulação CFD para o data center foi possível gerar as imagens da figura 8, que contém a evolução de cada uma das otimizações realizadas. Nas imagens, as regiões em azul representam a face de admissão de ar dos racks com temperatura abaixo da recomendada pela ASHRAE, as regiões verdes representam temperatura na face de admissão de ar dos racks dentro da faixa recomendada, e as regiões em vermelho são representações da face de admissão de ar dos racks com temperatura acima da recomendada. Na evolução apresentada é possível acompanhar o processo para se obter a melhor operação, partindo de um data center excessivamente gelado, para um data center operando em condições ideais.
Conclusão
O uso de CFD como bancada de testes é a chave para encontrar o ponto ideal de operação, o que minimiza o consumo de energia e maximiza a eficiência energética, inclusive permitindo a implantação de novos ativos.
A otimização do consumo de energia enquanto se mantém a sustentabilidade operacional é um processo iterativo e eficaz quando se utiliza a ferramenta CFD associada às métricas de PUE, RCI e RTI, que trazem maior objetividade para análise das alternativas disponíveis. Encontrar o ponto de equilíbrio entre vazão, temperatura de insuflamento e outras estratégias de gerenciamento do ar se torna uma tarefa menos complexa e trabalhosa, inclusive consumindo menos recursos e apresentando e melhores resultados.
www.intersolar-summit-brasil.com
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ISO 50001: um fator-chave para que data centers cumpram as metas ESG
Gianfranco Muncinelli e Augusto Carlos Dalla Vecchia, Diretores Associados do Escritório Brasil da Intedya-International Dynamic Advisors
Os consumidores estão cada vez mais exigentes quando o assunto é sustentabilidade. Não obstante, o mercado de data centers tem buscado se adequar aos critérios ESG para se tornar mais sustentável. Uma das formas de cumpri-los à risca é por meio da combinação dos parâmetros ISO 50001 e PR 2030, esta última a primeira norma da ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas voltada exclusivamente para ESG.
A A A A Atualmente, o mercado de data centers está envolto em questões relacionadas à inovação e sustentabilidade. À medida que a busca por soluções energéticas mais limpas se intensifica, a integração de critérios ESG – Ambiental, Social e Governança tornou-se fundamental para empresas do setor.
Responsabilidade ambiental
O mercado de data centers desempenha um papel crucial no futuro da produção e consumo de energia sustentável. Os critérios ambientais ESG enfatizam a redução da pegada de carbono, a promoção de fontes de energia renováveis e a minimização do impacto ambiental. Empresas que priorizam a responsabilidade ambiental não só contribuem para os esforços globais de sustentabilidade, mas também se posicionam como líderes na inovação em energia verde. Ao investir em tecnologias mais limpas e aderir a normas ambientais rigorosas, as empresas podem impulsionar mudanças positivas e criar um ecossistema energético mais sustentável.
Impacto social
Além das considerações ambientais, o ESG também abrange fatores sociais que são essenciais para o sucesso. Isto
inclui fomentar o envolvimento da comunidade, promover a diversidade e a inclusão e garantir condições de trabalho seguras. As empresas que priorizam a responsabilidade social constroem relacionamentos mais fortes com as partes interessadas, aumentam a satisfação dos funcionários e promovem uma cultura corporativa positiva. Ao investir em iniciativas sociais e apoiar as comunidades locais, as companhias podem fazer uma diferença significativa e contribuir para um bem-estar social mais amplo.
Excelência em governança
Uma boa governança é fundamental em qualquer negócio de sucesso. Os critérios de governança ESG concentram-se em práticas comerciais éticas, processos de tomada de decisão transparentes e gestão eficaz de riscos. Ao manter elevados padrões de governança, as empresas podem construir a confiança de investidores, clientes e entidades reguladoras, fatores que se traduzem em resiliência empresarial a longo prazo, melhor reputação e oportunidades de crescimento sustentável.
ISO 50001
A ISO 50001 é uma norma internacional que especifica requisitos
para estabelecer, implementar, manter e melhorar um SGE - Sistema de Gestão de Energia. A regulamentação visa ajudar as organizações a melhorar o seu desempenho energético, aumentando a eficiência e reduzindo o consumo de energia e emissões de gases com efeito estufa.
Os principais aspectos da ISO 50001 incluem:
• Política energética - As organizações devem desenvolver e implementar uma política que descreva o seu compromisso com a melhoria do desempenho energético e o cumprimento dos requisitos legais.
• Planejamento energético - Empresas devem estabelecer objetivos, metas e planos de ação para alcançar a melhoria contínua no desempenho energético.
• Implementação e operação - Envolve estabelecer processos e procedimentos para monitorar, medir e analisar o uso de energia, bem como implementar iniciativas e tecnologias de economia de energia.
• Verificação e ação corretiva - As organizações devem monitorar e medir regularmente o seu desempenho energético em relação aos objetivos e metas definidos. Quaisquer desvios ou não conformidades deverão ser tratados através de ações corretivas.
Tab. I – Método de avaliação e direcionamento do eixo ambiental segundo a PR 2030
T T ema ema
Critério
Mudanças climáticasMitigação de emissões de gases de efeito estufa
Adaptação às mudanças climáticas
Eficiência energética
Recursos hídricos
Biodiversidade e serviços ecossistêmicos
Economia circular e gestão de resíduos
Uso da água
Gestão de efluentes
Conservação e uso sustentável da biodiversidade
Uso sustentável do solo
Economia circular
Gestão de resíduos
Gestão ambiental e prevenção da poluiçãoGestão ambiental
Prevenção da poluição sonora (ruídos e vibrações)
Qualidade do ar (emissão de poluentes)
Gerenciamento de áreas contaminadas
Produtos perigosos
• Revisão pela gestão - A alta administração deve revisar o desempenho energético da organização e a eficácia do SGE em intervalos planejados para garantir sua adequação, suficiência e eficácia contínuas.
• Melhoria contínua - A norma enfatiza a importância da melhoria contínua no desempenho energético por meio de revisões regulares, atualizações do SGE e implementação de melhores práticas.
A ISO 50001 é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organizações. Ao implementá-la, as companhias podem melhorar a sua eficiência energética,
reduzir os custos de energia e contribuir para a sustentabilidade ambiental.
Como todas as ISOs, a 50001 estabelece requisitos que devem ser cumpridos à risca pelas organizações que desejam a certificação. De forma resumida, os principais pontos que devem ser atendidos são:
• Elaborar uma política interna para um consumo mais eficiente de energia;
• Definir objetivos e metas para que a política seja implantada e para que a empresa busque de forma permanente a melhoria contínua de seu desempenho energético.
MERCADO
• Levantar dados sobre o consumo de energia e utilizá-los na tomada de decisões.
• Melhorar a forma de consumir energia por meio de novas tecnologias e ferramentas, utilizando software de gerenciamento de energia e utilidades.
• Monitorar processos e mensurar resultados, incluindo medições do consumo na empresa, hoje comumente feitas por meio do monitoramento em tempo real das operações.
• Rever sistematicamente a performance do sistema de gestão de energia para identificar onde a eficiência pode ser aumentada. O sistema deve ser capaz de identificar desvios, anomalias e oportunidades de economia de forma permanente.
• Atender os requisitos legais e contratuais associados à gestão de
O eixo ambiental é dividido em cinco temas e 14 critérios (tabela I). Já o social possui o mesmo número de temas, porém divididos em 14 critérios (tabela II). Por fim, o eixo governança é dividido em quatro temas e 13 critérios (tabela III).
A PR 2030 pretende oferecer à sociedade brasileira material orientativo sobre o tema ESG, abordando a conceituação e orientações para incorporá-la na organização. Também disponibiliza modelo de avaliação e direcionamento a ser aplicado aos critérios propostos.
O modelo permite que organizações, independentemente de porte, setor ou constituição, identifiquem o seu estágio de evolução em relação aos critérios ESG considerados relevantes para a empresa, e
Tab. II – Método de avaliação e direcionamento do eixo social segundo a PR 2030
Diálogo social e desenvolvimento territorialInvestimento social privado
Diálogo e engajamento social
Impacto social
Direitos humanosRespeito aos direitos humanos
Trabalho forçado ou compulsório
Trabalho infantil
Diversidade, equidade e inclusãoPolíticas e práticas de diversidade e equidade
Cultura e promoção de inclusão
Relações e práticas de trabalhosDesenvolvimento profissional
Saúde e segurança ocupacional
Qualidade de vida e saúde mental
Liberdade de associação
Política de remuneração e benefícios
energia, o que acaba sendo um benefício também, pois esse item impõe que a empresa faça um controle mais rigoroso dessas exigências e, com isso, é mais fácil evitar multas devido ao descumprimento de alguma obrigatoriedade.
Critérios ESG e ABNT PR 2030
A PR 2030 – Ambiental, Social e Governança é uma prática recomendada que alinha os principais conceitos e princípios ESG, orientando os passos necessários para incorporá-los na organização. Além disso, estabelece um modelo de avaliação e direcionamento.
que tracem estratégias para avançar nesta jornada, de forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável nos níveis locais, regionais e globais.
A incorporação de práticas ESG aponta para um novo modelo de desenvolvimento econômico. Organizações que consideram os critérios sociais, ambientais e de governança em seus negócios, quer para análise de riscos ou melhoria da performance, tendem a superar financeiramente seus pares, atrair e reter talentos, alcançar melhor produtividade, criar vantagem competitiva, melhorar a reputação, estar mais bem preparadas para as incertezas, atingir mais elevados níveis de integridade, atrair a fidelidade do cliente e manter sua licença social para operar. São
empresas que tendem a mudar o foco de maximização do valor para o acionista para a criação de valor para todas as partes interessadas, sendo capazes de alcançar a sustentabilidade a longo prazo.
O papel da ISO 50001 no alcance das metas ESG e ABNT PR 2030
A PR 2030 tem como principais objetivos:
• Promover a eficiência energética - O programa visa incentivar a adoção de tecnologias e práticas energeticamente eficientes, ajudando a reduzir o consumo de energia e as emissões de gases de efeito estufa.
• Conscientizar o consumidor - Ao fornecer rótulos claros e padronizados que indicam o desempenho energético de produtos e serviços, a PR 2030 capacita os consumidores a tomarem decisões informadas, escolhendo opções mais sustentáveis e eficientes.
• Impulsionar a inovação - O programa estimula a inovação, estabelecendo padrões de desempenho e incentivando as empresas a desenvolverem tecnologias e soluções mais eficientes.
A relevância para o mercado de data centers pode ser notada em:
• Diferenciação de mercado - O atendimento à PR 2030 pode ser um diferencial competitivo, diferenciando-as como líderes em eficiência energética e sustentabilidade.
• Conformidade regulatória - Embora a PR 2030 seja voluntária, a adesão às suas normas pode ajudar companhias do setor de data centers a se alinharem com os requisitos regulatórios existentes e futuros relacionados à eficiência energética e sustentabilidade ambiental.
• Confiança do consumidorDemonstrar compromisso com a eficiência energética e a sustentabilidade por meio da participação na PR 2030 pode aumentar a confiança e a fidelidade dos clientes, impulsionando seu envolvimento e satisfação.
• Impacto ambiental - Ao promover práticas e tecnologias de eficiência energética, a PR 2030 contribui para a redução das emissões de carbono e do impacto ambiental, alinhando-se às metas e iniciativas globais de sustentabilidade.
T T ema ema ema ema
Critério Critério Critério Critério
Tab. III – Método de avaliação e direcionamento do eixo governança segundo a PR 2030
T T ema ema
Critério Critério
Governança corporativaEstrutura e composição de governança
Propósito e estratégia com relação à sustentabilidade
Conduta empresarialCompliance, programa de integridade e práticas anticorrupção
Práticas de combate à concorrência desleal (antitruste)
Engajamento com as partes interessadas
Práticas de controle e gestãoGestão de riscos do negócio
Controles internos
Auditorias interna e externa
Ambiente legal e regulatório
Gestão da segurança da informação
Privacidade de dados pessoais
Transparência na gestãoResponsabilização (prestação de contas)
Relatórios de ESG, sustentabilidade e/ou relato integrado
A PR 2030 está alinhada com as metas globais de sustentabilidade, incluindo:
• ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
• Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
• Plataforma aceleradora global de eficiência energética.
• Padrões internacionais e melhores práticas.
• Gestão de energia como pedra angular do desempenho ESG.
A contribuição específica da ISO 50001 para redução de emissões de carbono e consumo de energia é fornecer uma estrutura para que as organizações possam estabelecer, implementar, manter e melhorar o seu desempenho energético por meio dos requisitos da norma:
• Política energética - Estabelecer uma política e objetivos energéticos claros para impulsionar a melhoria contínua do desempenho energético.
• Planejamento energético - Identificação, priorização e implementação de oportunidades de economia de energia segundo insights baseados em dados e indicadores de desempenho.
• Implementação e operação - Alocar recursos, definir responsabilidades e implementar processos para atingir objetivos e metas energéticas de forma eficaz.
• Avaliação de desempenho - Monitorar, medir e analisar o desempenho energético para avaliar a eficácia do SGE e identificar áreas de melhorias.
Os requisitos da ISO 50001 se alinham aos temas da PR 2030,
reforçando os objetivos do programa e potencializando seu impacto na eficiência energética e na sustentabilidade brasileira.
Conclusão
A integração de critérios ESG não é mais opcional, mas essencial para empresas do setor de data centers que enfrentam desafios e oportunidades do mercado. Ao implantar a responsabilidade ambiental, priorizar o impacto social e defender a excelência da governança, as empresas podem não só mitigar riscos, como também desbloquear novos caminhos para a inovação e o crescimento. À medida que os consumidores, investidores e reguladores exigem cada vez mais sustentabilidade e responsabilidade, o ESG surge como um quadro orientador para moldar um futuro mais brilhante e sustentável.
Juntas, a PR 2030 e a ISO 50001 desempenham papéis complementares no avanço da eficiência energética, da sustentabilidade e de práticas empresariais responsáveis no Brasil. Ao integrar a gestão de energia como pedra angular do desempenho ESG e alinhar os requisitos da ISO 50001 aos temas da PR 2030, as organizações podem acelerar sua jornada em direção a um futuro mais sustentável, reduzir as emissões de carbono e o consumo de energia e contribuir para metas e iniciativas globais de sustentabilidade.
Na configuração de enlace ponto a ponto, conforme especificado na NBR 16869-3:2022, existe a previsão de diversas conexões em um canal. Qual é o limite, em relação à quantidade de conexões, e qual é o comprimento máximo do canal? A atenuação é o parâmetro crítico de desempenho do canal nesse modelo de conexão?
A NBR 16869-3 - Cabeamento Estruturado – Parte 3: Configurações e Ensaios de Enlaces Ponto a Ponto, Enlaces Terminados com Plugues Modulares e Cabeamento de Conexão Direta especifica as seguintes configurações e os requisitos de ensaios do cabeamento balanceado para enlaces ponto a ponto classes D, E e E A , enlaces terminados com plugues modulares classes D, E, E A , F, F A , I e II e cabeamento de conexão direta classes D, E, E A , F, F A , I e II. A norma também especifica os requisitos do adaptador de ensaio e os planos de referência para os ensaios. Para discutir esta questão, vamos utilizar o esquema da figura 1, que representa a pior configuração possível entre as sete especificadas na NBR 16869-3. Os enlaces ponto a ponto são assim denominados
Esta seção se propõe a analisar tópicos de cabeamento estruturado, incluindo normas, produtos, aspectos de projeto e execução. Os leitores podem enviar suas dúvidas para Redação de RTI, e-mail: inforti@arandanet.com.br.
exatamente por conectarem equipamentos ativos diretamente ao cabeamento, como switches Ethernet para citar um exemplo, sem o uso de conexões cruzadas ou interconexões em um distribuidor.
Uma configuração ponto a ponto, especialmente quando são utilizados adaptadores de segregação ( bulkhead , em inglês, termo comumente utilizado em nosso jargão), é mais comum em ambientes industriais. A tecnologia SPE - Single-pair Ethernet, baseada em cabos balanceados de um único par, também é uma aplicação com bom potencial para essa configuração de cabeamento.
Discuto este tema nesta edição devido a certa confusão recorrente em nosso meio, quanto ao parâmetro secundário de linhas de transmissão: a atenuação. A atenuação é de fato um parâmetro crítico em transmissão de sinais (qualquer que seja o meio físico utilizado), sendo o principal limitador do comprimento de um canal. O limite de 90 m (enlace permanente) e 100 m (canal) do
A = -10log Potência de saída Potência de entrada dB
cabeamento estruturado para cabos balanceados é devido à atenuação desse meio físico. É importante lembrar que, embora sendo um excelente condutor elétrico, o cobre apresenta atenuação bastante elevada. Para um circuito genérico, a atenuação pode ser entendida como a relação entre a potência do sinal de saída e sua potência original (sinal de entrada), conforme mostrado na figura 2. A atenuação pode ser determinada pela equação abaixo: [1]
)
Por se tratar de uma função logarítmica entre potências, quando este parâmetro apresenta um valor de 3 dB, isso significa que a relação entre as potências de entrada e saída é de dois para um (uma redução pela metade). Em outras palavras, cada vez que a relação entre potências dobrar ou for reduzida à metade, teremos um valor absoluto de ganho ou perda de 3 dB. No caso da atenuação, referindo sempre à
Fig. 1 - Enlace ponto a ponto com cinco segmentos de cabos e seis conexões. Fonte: NBR 16869-3
Fig. 2 - Conceito de atenuação para um circuito genérico
Fig. 3 - Representação da reflexão de sinais devido à perda de retorno
perda. A tabela I apresenta algumas relações de potência e atenuação equivalente (em dB).
No entanto, a atenuação não é o parâmetro mais importante em configurações nas quais a quantidade de conexões é crítica, como no caso ilustrado na figura 1.
A limitação na quantidade de conexões é determinada pelo parâmetro conhecido como perda de retorno.
A perda de retorno pode ser analisada por meio da relação entre a tensão do sinal refletido e a tensão do sinal incidente, devido aos descasamentos de impedâncias, ou por meio dos descasamentos de impedâncias propriamente ditos.
Os descasamentos de impedâncias sempre ocorrem nos pontos onde há interrupções no meio físico, ou seja, quando um segmento de cabo é unido a outro por meio de uma conexão; tal conexão representa um descasamento de impedâncias. Tecnicamente, isso significa um desvio no valor da impedância característica em relação ao seu valor nominal no ponto da conexão, conforme mostrado na expressão a seguir:
Z0+Z0nom
( ) P R=-20log
Z0-Z0nom
Sendo:
Z0: impedância característica do canal (medida), em Ω . Z0nom: impedância característica nominal (especificação) do canal, em Ω
PR: a perda de retorno, em dB.
A figura 3 mostra o efeito das reflexões nas conexões casadas. Os sinais incidentes estão representados em azul e as reflexões (ruído), em vermelho. Quando analisada em função da reflexão de sinais, o que é feito na prática em testes de certificação em campo do cabeamento estruturado, a análise de perda de retorno mede a diferença entre a amplitude do sinal de teste e a amplitude das reflexões desse sinal ao longo do canal.
Embora analisada com base em reflexão de sinais, os resultados do teste da perda de retorno indicam quão bem a impedância característica do canal corresponde aos seus valores nominais para uma dada faixa de frequências. A perda de retorno, é, portanto, um fator limitante de desempenho de um sistema de comunicação digital. Por isso, o número de conexões em um canal com várias conexões (como uma configuração ponto a ponto com seis conexões) deve ser limitado.
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unidades desenvolvidas para um funcionamento contínuo, confiável e de longa vida útil. Desenvolvidos em parceria com a Chemours, os novos equipamentos utilizam o Opteon XL41, fluido refrigerante de última geração à base de hidrofluorolefina (HFO), que não degrada a camada de ozônio. Site: https:// www.opteon.com/pt-br/contact.
A família de CEO - Caixas de Emenda Ópticas Coyote STP Pro, da PLP, oferece capacidade para emendas de até 144 fibras ópticas em sua configuração básica. Seu design permite aplicações em backbones, redes de distribuição e FTTx,
bem como aplicações dedicadas com inúmeras possibilidades para derivação de cabos ópticos e cabos tipo drop. Sendo uma caixa modular, disponibiliza quatro sistemas de acomodação/gerenciamento de fibras e tube loose, além de um sistema de retenção de cabos universal que proporciona versatilidade para diversos tipos de aplicações. Site: www.plp.com.br.
Combate a incêndio
Fabricado pela SMH Sistemas, o Compact Fire System é voltado para a proteção de espaços compactos de até 80 m3 ou projetado, como data centers, contêineres de equipamentos, provedores de serviços de Internet, entre outros. A solução integra um rack metálico com todos os dispositivos necessários para a detecção, alarme e supressão de incêndio por agentes limpos/gases: HFC-227, HFC-125, fluidos FK5-1-12 e
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Roteador
A TP-Link trouxe para o Brasil a versão externa do roteador Mesh Wi-Fi 6 Deco X50-Outdoor Esse novo modelo pode ser instalado em postes ou mesas de áreas externas pois é resistente a chuva, sol e poeira, além de conseguir estender a rede Mesh de roteadores da linha Deco
Fornece velocidade de até 3000 Mbit/s, sendo 574 Mbit/s em 2,4 GHz e 2402 Mbit/s em 5 GHz. Site: www.tp-link.com/br.
Cabo drop
Fabricado pela YOFC, o cabo drop óptico CFOAC – BLI CO é voltado para aplicações aéreas e internas em redes FTTH. Com elementos de tração de fios de aço que possibilitam instalações por puxamento,
capa de polietileno retardante à chama e baixa emissão de fumaça (LSZH), apresenta capacidade para duas fibras ópticas e fios de aço de 0,4 mm aderidos ao revestimento externo para facilitar o puxamento. Pode ser lançado em vãos de até 80 m. Site: www.yofc.com.br.
Em Perícia Judicial em Tecnologia da Informação , o autor José Maurício dos Santos Pinheiro, instrutor no Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte –SEST SENAT e professor universitário no Centro Universitário de Barra Mansa –UBM e na Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro FAETERJ, explora as complexidades da expertise judicial em tecnologia da informação. Além de oferecer insights práticos, o livro inclui exemplos que proporcionam aplicações no mundo real. A obra apresenta uma linguagem capaz de ser entendida por leitores de diversos níveis de expertise tecnológica, tornando-a acessível e enriquecedora para um público amplo. Editora Ciência Moderna (https://abrir.link/NpsBZ), 224 páginas.
as diversas barreiras regulatórias que atrasam a implementação de novas redes de telecomunicações, bem como a importância de políticas que busquem reformar leis, instituições, regras e regulamentos. Além disso, o documento foca nas iniciativas já em andamento que possibilitam expandir a infraestrutura. Com 30 páginas, a pesquisa pode ser consultada na íntegra pelo link: https://abrir.link/gYahC.
pesquisa 37 do total de 50 empresas associadas, com a maioria (68%) revelando que possuem seus clientes distribuídos por todos os estados da federação, sendo o Sudeste a região que concentra a maior parte, com 32%. São Paulo lidera com 24% e Rio de Janeiro vem a seguir com 22%. Na sequência, a região Nordeste aparece com 22%, enquanto Sul e Norte estão empatadas com 19% da carteira de clientes das associadas. O estudo de 34 páginas está disponível no link: https://abrir.link/lVxvj.
A 5G Americas, entidade composta por autoridades da América Latina e Caribe, disponibilizou a análise Modernização dos Marcos Regulatórios: A Revolução Digital Começa com a Atualização Normativa. O estudo ressalta a importância de remover
A AbraCloud - Associação Brasileira de Infraestrutura e Serviços Cloud liberou a primeira edição do Panorama AbraCloud, levantamento organizado pela entidade e executado pelo Instituto de Pesquisa Insider para identificar perfil, tamanho, números e distribuição dos colaboradores e faturamento das empresas associadas, incluindo a quantidade e o perfil de seus clientes, localização geográfica e faturamento. Adicionalmente, a análise procurou identificar o nível de satisfação com os serviços oferecidos, atendimento e os diferenciais oferecidos. Participaram da
Presente em 184 munícipios do interior de São Paulo e do litoral paulista, a Desktop, empresa de telecomunicações, apresentou o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade referente a 2023. A publicação segue as normas da GRI - Global Reporting Initiative 2021, com diretrizes reconhecidas internacionalmente e que oferecem um padrão para a elaboração de relatórios sobre sustentabilidade corporativa de forma transparente e comparável sobre o desempenho da organização. Um dos destaques apresentados pela empresa é o alcance da marca de 1 milhão de clientes. A análise de 79 páginas pode ser acessada pelo link: https://abrir.link/ziZSd.
Embrastec
Fibersul......................27
Fibracem ...................23
Evandro Varonil, conselheiro de administração da Abrint
Transformação digital: a revolução da conectividade no Brasil
Nos últimos anos, a transformação digital tem se consolidado como um dos principais motores de mudança em escala global, afetando de diversas formas a maneira como as sociedades interagem, consomem e se comunicam. No Brasil, compreendemos que as empresas de telecomunicações estão na vanguarda dessa transformação, desempenhando um papel crucial na transição para uma economia cada vez mais digital.
Nesse cenário, a própria expansão da banda larga, a popularização de dispositivos móveis e a crescente demanda por serviços digitais impulsionam os prestadores de serviços, incluindo os provedores de conexão de Internet, a buscarem soluções cada vez mais inovadoras para atender às novas e gradativas necessidades dos consumidores.
A pandemia de Covid-19 acelerou a demanda por serviços digitais e, com isso, tornou a infraestrutura de telecomunicações um bem essencial. A transformação digital dos serviços públicos e o uso da Internet como plataforma de negócios alteraram os hábitos e padrões de uso da população.
A implementação do 5G no Brasil completou dois anos em julho de 2024, prometendo revolucionar a conectividade com velocidades evidentemente maiores e menor latência em comparação com as redes 4G e anteriores. Entretanto, apesar do vasto potencial, notamos que a exploração plena do 5G ainda não foi alcançada no país e segue com inúmeros desafios de cobertura, sobretudo em regiões mais remotas. Naturalmente, empresas do setor investem para desenvolver essa nova tecnologia e a expectativa é que o 5G
Esta seção aborda aspectos técnicos, regulatórios e comerciais do mercado de provedores de Internet. Os artigos são escritos por profissionais do setor e não necessariamente refletem a opinião da RTI
conduza a inovação em grandes setores, como saúde, transporte e indústria, possibilitando soluções progressivamente mais avançadas como veículos autônomos e cirurgias remotas. Contudo, a desigualdade regional é outro obstáculo, com grandes áreas rurais ainda carentes de cobertura básica de Internet, o que limita o alcance e a eficácia da nova tecnologia.
Em paralelo a isso e olhando para o futuro, o 6G promete levar a conectividade a um patamar mais elevado, com expectativas de velocidades ainda mais altas, latência praticamente nula e novas aplicações, como a capacidade de conectar um número muito maior de dispositivos simultaneamente, fundamental para a expansão da IoT - Internet das Coisas.
A transição para redes 5G e 6G não está isenta desses desafios. Porém, essa implementação exige investimentos paulatinos, o que pode ser um obstáculo para algumas áreas. De acordo com a Anatel, até o final de 2023, apenas cerca de 45% das cidades brasileiras tinham cobertura 5G. Superar tais barreiras pode posicionar o Brasil como líder global em conectividade.
Entre as principais dificuldades estão os altos custos para aquisição de novas tecnologias, a necessidade de capacitação contínua dos profissionais e a complexidade regulatória.
Isso nos leva ao debate acerca da IoT ser uma das áreas de maior crescimento e potencial dentro das telecomunicações. Com a capacidade de conectar bilhões de dispositivos, as empresas exploram novas oportunidades para oferecer sistemas inovadores e competitivos, como automação residencial, cidades inteligentes e agricultura de precisão. Provedores regionais têm uma oportunidade única de se especializar e oferecer serviços personalizados que atendam às necessidades locais. Estima-se que o mercado de IoT no Brasil deve movimentar cerca de R$ 100 bilhões até 2025. Contudo, como nas demais áreas, exige um enfoque robusto em segurança cibernética, dado o aumento considerável no número de dispositivos conectados. É crucial que as empresas de telecomunicações abracem a transformação digital de forma abrangente e estratégica.
Em sintonia, a virtualização de redes também transforma a maneira como as empresas de telecomunicações operam, permitindo maior flexibilidade, escalabilidade e eficiência. Tecnologias como NFV - Network Functions Virtualization e SDN - Software Defined Networking, por exemplo, permitem que as operadoras implementem novos serviços de forma mais ágil e reduzam custos operacionais.
As empresas que conseguirem se adaptar rapidamente e investir em inovação estarão bem posicionadas para prosperar em um mercado em constante evolução. Provedores de Internet regionais, em especial, continuam buscando a chance de se destacar ao oferecer soluções inovadoras e mais personalizadas aos consumidores, além de promover o desenvolvimento econômico e social em cada um dos territórios atendidos. Para isso, é fundamental que as políticas públicas incentivem a expansão da banda larga em regiões remotas do país, garantindo acesso equitativo à Internet para todos os brasileiros. A simplificação da burocracia e a criação de um ambiente regulatório mais favorável são essenciais para estimular investimentos e inovação no setor. O Brasil tem o potencial de se tornar um líder na era digital, mas isso exigirá um esforço coordenado entre governo, setor privado e sociedade.
Evandro Varonil é ex-diretor e atual conselheiro de administração da Abrint. Graduado em tecnologia em processamento de dados pela Faculdade de Tecnologia de Americana (FATEC), ocupa os cargos de vice-presidente do SEINESPSindicato de Empresas de Internet do Estado de São Paulo e do LACNIC –Registro de Endereços da Internet para América Latina e Caribe, além de ser conselheiro consultivo no LAC-ISP - Federação de Associações e Câmaras de Provedores de Internet da América Latina e Caribe e membro do CPPP – Comitê de Prestadoras de Pequeno Porte de Serviços de Telecomunicações. Em 2024, foi contratado como diretor da Tuddo Internet, provedor de Internet de Ibatiba, ES.