PI Abril | Maio 2024

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Facas e serviços de afiação

Pesquisa reúne dados de empresas que fornecem e prestam serviços de afiação de facas para moinhos destinados à trituração de materiais plásticos.

GUIA I PÁG. 18

Um banco de dados com propriedades dos biopolímeros

Informações sobre a durabilidade dos bioplásticos estão sendo compiladas no âmbito de um projeto europeu que envolve institutos de pesquisa e mais de 50 parceiros industriais. O objetivo é disseminar as informações e promover a maior aceitação desses materiais pela indústria de transformação.

BIOPLÁSTICOS PÁG. 20

Fornecedores de bioplásticos

Guia dividido em diversas categorias resume a oferta de bioplásticos no mercado brasileiro.

GUIA II PÁG. 26

Determinação da compatibilidade de aditivos usados no PVC – Parte 2 – agentes deslizantes

S egunda parte do trabalho sobre compatibilidade de aditivos com formulações de PVC trata dos agentes deslizantes, ou lubrificantes, que reduzem a taxa de cisalhamento durante o processamento do material.

PVC PÁG. 28

Injetoras

Atualização do guia de fornecedores de injetoras traz informações sobre máquinas de diferentes categorias: as de acionamento hidráulico, as de acionamento totalmente elétrico e as de acionamento híbrido, que combina ambos os princípios anteriores nas diferentes etapas de funcionamento.

GUIA III PÁG. 36

NPE 2024 promete impressionar visitantes após seis anos

S uspensa por seis anos devido aos desdobramentos da pandemia de Covid-19, a National Plastics Exhibition (NPE), maior feira de plásticos dos Estados Unidos, volta a ser realizada em Orlando (Flórida).

PRÉVIA NPE PÁG. 38

Fornecedores de compostos termoplásticos

Uma relação de empresas que desenvolvem e comercializam formulações poliméricas sob medida para determinadas aplicações.

GUIA IV PÁG. 42

- Grânulos de bioplásticos.

Imagem: Pawarun Chitchirachan/ Shutterstock

Layout de Alvaro Luiz Alves Piola e Pedro Franco de Moraes.

As opiniões expressas nos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por Plástico Industrial, podendo mesmo ser contrárias a estas.

DESTAQUES ABRIL-MAIO 2024
Pág. Editorial 4 Notícias e curtas 6 Impressão 3D 15 Reciclagem 44 O plástico na embalagem50 Produtos 54 Eventos 57 Literatura 58 Anunciantes 58
ÍNDICE

A indústria de plásticos está traçando o seu caminho na transição para os materiais de menor impacto ambiental. E os bioplásticos seguem no radar como uma alternativa cada vez mais viável.

pressão sobre os plásticos está chegando a limites extremos, a ponto de se criar a expressão “economia livre de plásticos” (plastic-free economy), como se fosse possível retroceder décadas de desenvolvimento baseado nesses materiais, em áreas tão distintas quanto saúde, mobilidade ou saneamento, nas quais eles são hoje praticamente insubstituíveis.

Ainda que essas ações sejam animadas por algum grau de desinformação, a indústria de plásticos está atenta e tem buscado materiais com menor pegada de carbono, especialmente para a produção de embalagens e itens de uso único, cujo volume e descarte incorreto é realmente poluidor, valendo-se para isso do grande potencial dos materiais reciclados e dos bioplásticos.

Estamos há algumas décadas vivendo a transição no fornecimento de novos insumos para essa indústria, e não se sabe ao certo quanto tempo ela vai durar até que se consolidem cadeias de fornecimento e, principalmente, se estabeleçam os nichos em que cada material deve predominar.

A discussão vai longe e a revista Plástico Industrial tem acompanhado a trajetória dos bioplásticos há muitos anos, inclusive atuando na efetivação do evento Bioplastics Brazil, que acontece nos dias 24 e 25 de abril, em São Paulo (SP).

Esta edição especial, que circula no evento, tem como destaques estudos e ações que buscam esclarecimento sobre o uso desses materiais, a exemplo do artigo que se inicia na página 20 e que descreve um projeto europeu cujo objetivo é compilar dados sobre os bioplásticos e fornecer subsídios para a indústria de transformação especificá-los com segurança, assim como ocorre com as resinas commodities e de engenharia de uso já consolidado.

Na sequência, a nova edição do guia de bioplásticos (página 26) traz a relação atualizada de fornecedores desses materiais, enquanto as notícias (a partir da página 6) enfatizam o aumento da participação de novas empresas neste mercado em construção.

Não é demérito afirmar que “surfamos na onda dos bioplásticos”, posto que não fazemos isso sozinhos, mas sim para os nossos leitores e compartilhando com eles toda a informação que chega até nós, com o propósito de disseminar conhecimento e fomentar o desenvolvimento de novos produtos e negócios.

Assim, convidamos você a conhecer novas possibilidades relacionadas aos materiais de base biológica e, se possível, nos acompanhar no evento Bioplastics Brazil, realizado pela empresa Markeplan. Informe-se no site www.bioplasticsbrazil.com. Até lá!

Hellen Corina de Oliveira e Souza – Editora hellen.souza@arandaeditora.com.br

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PLÁSTICO INDUSTRIAL , revista brasileira sobre o processamento de materiais plásticos, é uma publicação mensal de Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315, 01155-900, São Paulo (SP), Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 info@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br É enviada mensalmente a 12.000 pessoas-chave de empresas de transformação e processamento de materiais plásticos, fabricantes e importadores de máquinas, equipamentos e matéria-prima para a indústria do plástico e também para usuários de peças e produtos plásticos em todo o Brasil e demais países do Mercosul. ISSN 1808-3528
EDITORIAL

BioPowder, situada em Birkirkara, no arquipélago de Malta, desenvolveu técnicas para processar subprodutos da indústria alimentícia em pós e partículas. Uma das matérias-primas ganhou destaque graças às suas propriedades funcionais únicas: os caroços de azeitona. Triturados no processamento como parte da azeitona e posteriormente retirados como resíduo, estes materiais lignocelulósicos combinam baixa densi dade com resistência e dureza.

dução das pegadas ambientais e de carbono e aos benefícios funcionais para os produtos finais em diversas aplicações industriais.

Considerando a origem dos caroços de azeitona, uma investigação do Conselho Oleícola Internacional sugeriu que as oliveiras absorvem cerca de 10 kg de CO2 por kg de azeitona colhida. Esse dado torna o ecossistema de processamento,

para apoiar o desenvolvimento de produtos finais, realizando testes com vários sistemas ligantes, funcionalização e coloração das partículas.

A BioPowder relacionou uma série de dados sobre propriedades e características funcionais dos pós de caroço de azeitona, tendo em vista a sua aplicação em compostos plásticos, listada a seguir.

Adicionadosàformulaçãodemasterbatches,ospóspodem conferirresistênciamecânica,propriedadeshidrofóbicas, reduçãodepesoediferentesapelosestéticosaosprodutos plásticos.Imagem:BioPowder

Sua micronização dá origem a partículas comercializadas pela empresa como “pós de alto desempenho”, que podem ser utilizados na formulação de masterbatches funcionais aplicáveis em resinas termoplásticas de origem fóssil e de base biológica (bioplásticos). Aplicados aos compostos poliméricos, eles podem agregar valor como agentes de reforço, intensificadores de porosidade, como cargas funcionais ou com finalidades estéticas e texturizantes.

Fundada em 2017, a BioPowder integra um ecossistema de cadeias de valor de processamento de azeitonas e frutas. A parceria com desenvolvedores de compostos plásticos visa à re-

incluindo azeite e subprodutos, negativo em carbono. Consequentemente, a incorporação de pós de caroço de azeitona em compostos termo plásticos pode melhorar consideravelmente a pegada ambiental de um material. Além de fornecer partículas compostáveis, a BioPowder está expandindo suas capacidades de pesquisa e desenvolvimento (P&D)

PP Propriedades de ropriedades de ropriedades reforçoreforço reforçoreforço reforço: as partículas de caroço de azeitona, com dureza de aproximadamente 3.5 Mohs, aumentam a resistência ao impacto e à abrasão de compostos poliméricos, levando ao aumento da vida útil de materiais como PVC, elastômeros e compostos com carga de madeira (WPC).

Redução de peso Redução de peso peso: particularmente benéfico para componentes leves em indústrias como automotiva, médica ou aeroespacial, onde são requeridas dureza e estabilidade. A substituição dessas cargas convencionais mais pesadas

Pósdecaroçodeazeitonaemseistamanhosdepartículas.Imagem:BioPowder

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NOTÍCIAS

por partículas de caroço de azeitona pode levar a uma menor necessidade de material e a uma redução geral do peso do composto final.

Efeitos estéticos e antider Efeitos estéticos antider antiderrapantesrapantes rapantes: como os tamanhos de partículas são personalizáveis, podem ser desenvolvidos masterbatches à base de polietileno (PE), polipropileno (PP), policloreto de vinila (PVC), poliestireno (PS), poli(ácido láctido) (PLA) e poli(hidroxialcanoato) (PHA), cuja aplicação permite criar e efeitos decorativos, sensações

Aplicação das partículas de caroço de azeitona em materiais para pastilhas de freio. Imagem: BioPowder

táteis e características funcionais como o efeito antiderrapante.

Hidrofobicidade e pro Hidrofobicidade e propriedades de barreira priedades priedades de barreira priedades barreira: além

norte-americana Avient, com unidade brasileira em Itupeva (SP), desenvolveu uma calculadora da pegada de carbono de produtos (PCF, de product carbon footprint), um recurso que tem como proposta ajudar empresas usuárias dos seus compostos e aditivos a criar e cumprir compromissos de sustentabilidade, compreender o impacto ambiental dos produtos que fabricam e atuar no complexo cenário da redução das emissões de carbono.

A calculadora segue o padrão ISO 14067:2018, reconhecido mundialmente para calcular a pegada de carbono de produtos, e obteve certificação adicional da TÜV Rheinland, que garante a conformidade com a norma ISO 14067, relativa à emissão de gases de efeito estufa.

A PCF é uma métrica que representa o total de emissões de gases de efeito estufa expressas em dióxido de carbono equivalente (CO2e) produzido ao longo do ciclo de vida de um produto, separadas em três escopos: as de escopo 1 são emissões diretas pertencentes ou controladas por uma empresa, enquanto as emissões indiretas, de escopo 2 e 3, resultam das atividades da empresa, mas decorrem de

de pós totalmente naturais, a BioPowder possui uma linha de partículas com superfície tratada que melhoram a compatibilidade com diferentes polímeros. Esta funcionalização melhora a hidrofobicidade, reduz a absorção de óleo e aumenta a longevidade geral dos compostos de alto desempenho e de base biológica.

Mais informações estão disponíveis no site da BioPowder e podem ser solicitadas pelo email info@bio-powder.com.

BioPBioP BioPowder owder owder owder – www.bio-powder.com

fontes que não são de sua propriedade ou controladas pela empresa.

Conhecer o PCF das matérias-primas é fundamental para identificar oportunidades de redução de emissões, aumento da remoção de carbono e promoção de melhorias no desenvolvimento geral de produtos e eficiência de processos.

Embora muitas empresas possam medir e gerir as emissões de âmbito 1 e 2, a complexidade da obtenção de dados específicos relativos às emissões de âmbito 3 para matériasprimas pode representar um desafio para aquelas com metas de carbono zero.

Nos últimos três anos, a Avient tem investido no desenvolvimento de materiais mais sustentáveis, introduzindo mais de 40 novas linhas de produtos para incorporar mais conteúdo reciclado, materiais bioderivados, soluções de redução de peso e tecnologias de economia de energia. Este esforço inclui o elastômero termoplástico (TPE) neutro em carbono reSound™ Ultra-Low Carbon Footprint TPE, lançado em 2022. Mais informações podem ser solicitadas na página da calculadora de PCF da empresa: https:// www.avient.com/resource-center/services/ product-carbon-footprint-pcf-calculator

Avient Avient – www.avient.com

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NOTÍCIAS

fabricante sueca de bioplásticos Gaia Biomaterials anunciou a conclusão de uma emissão de direitos de subscrição de suas ações no valor de US$ 5 milhões, contando com o apoio do Almi Invest Greentech, um fundo estatal sueco de capital de risco que financia projetos da chamada “tecnologia verde”, além de investidores privados nacionais e internacionais. Os recursos serão utilizados para expandir a atuação da empresa nas Américas, Índia e demais mercados-alvo.

A Gaia Biomaterials produz um material compostável em ambiente doméstico denominado Biodolomer e baseado em calcário, um dos minerais mais abundantes. Pode ser empregado em processos de injeção, termoformação, sopro, extrusão de tubos e de filmes tubulares, além de impressão 3D. “Temos uma tecnologia revolucionária e proprietária, com capacidade de produção e fizemos nossos testes de mercado”, afirmou Peter Stenström, CEO da empresa. “Agora chegou a hora de expandir nossa presença no mercado. Usaremos nossos fundos para

expandir nossa rede global de agentes comerciais, treiná-los e apoiá-los”, complementou.

O fundo estatal sueco de capital de risco de tecnologia verde, Almi Invest Greentech, escolheu a Gaia Biomaterials dentre cerca de 300 empresas analisadas a cada ano, para direcionar seus investimentos. “Procuramos um grande potencial comercial e ambiental combinado, e a Gaia Biomaterials tem um histórico comprovado de cumprimento de suas promessas. O seu produto tem um enorme potencial, pois é simultaneamente positivo para o

Aplicaçãodomaterialnamoldagemdevasosde plantio.Imagem:SvenPersson

medida que aumenta o interesse da indústira por materiais alternativos aos de origem fóssil para a obtenção de resinas plásticas, se torna necessária a discussão sobre as formas de continuar a fabricar produtos de uso já consolidado, porém, com menor impacto

GrânulosdocompostodesenvolvidopelaGaia. Imagem:SvenPersson

clima e reduz a produção de resíduos e microplásticos.”, afirmou o gestor de investimentos Jörgen Bodin.

O material da Gaia é usado em produtos descartáveis para subs-

ambiental. Neste quesito, os bioplásticos têm uma grande contribuição a prestar e por isso serão tema do Bioplastics Brazil, Congresso internacional sobre materiais plásticos compostáveis e de fonte renovável, que acontece entre os dias 24 e 25 de abril, em São Paulo (SP).

Em sua terceira edição, o evento reunirá este ano especialistas brasileiros e estrangeiros para

tituir o plástico de origem petroquímica em itens que vão desde aventais para cuidados de saúde até canudinhos, recipientes para alimentos e vasos de plantio (foto). Atualmente a empresa possui capacidade de produção de até 50 mil toneladas/ano, com a estrutura já existente. A empresa está sediada em Helsingborg, na Suécia, e possui diversas patentes de bioplásticos. Foi fundada em 2015 por Åke Rosén, que trabalhou por décadas como cientista de materiais voltados para o setor de embalagens. Entre os seus proprietários estão os fundos Investment AB Latour, Peter Barry (Irlanda) e Almi Greentech Invest.

Gaia Biomaterials Gaia Biomaterials Gaia Biomaterials Gaia Biomaterials –www.gaiabiomaterials.com

debater assuntos que vão desde características dos biomateriais e do seu processamento, até questões regulatórias. Dentre os destaques está a apresentação sobre a adequação da norma técnica NBR 15.448, relacionada aos biopolímeros, que vai enfatizar a necessidade de

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NOTÍCIAS

harmonização com as normas internacionais vigentes, para efeito de certificação por organismos internacionais, a cargo do pesquisador e empreendedor João Carlos de Godoy Moreira, no primeiro dia do evento. O mesmo tema será retomado no dia seguinte por Philippe Dewolfs, líder do departamento de certificação de bioplásticos do TÜV Austria, promovendo uma reflexão sobre a correta inserção do Brasil no mercado mundial de bioplásticos.

A adequação dos bioplásticos pa ra a fabricação de diferentes produtos ocupará uma sessão inteira no primeiro dia, quando serão tratados assuntos como a compatibilidade com fibras reforçadoras, melhoradores de processo e masterbatches. Este painel contará com a participação de Jörg Dörrstein, da empresa Biofibre, que apresentou seus bioplásticos ao mercado brasileiro na última edição da feira Plástico Brasil, em 2023, e também de Angelita Saul, da Wacker, especializada em aditivos para bioplásticos. Thiago Bazaglia Spedo e Jade Rodriguero Dino, da BASF, abordarão o papel dos bioplásticos na economia circular e no combate ao greenwashing Equipamentos para produção e execução de testes integram a sessão seguinte, ainda no dia 24, com a participação de Nereo Rodriguez, da Sulzer, desenvolvedora de equipamentos para polimerização de bioplásticos, e de Elton Melo, representante da sueca BPC, que produz equipamentos para análises de biodegradação.

Na sequência, um painel sobre os materiais de base biológica (biobased) vai promover uma discussão sobre o papel desses materiais na transição para uma economia de carbono neutro e o uso desses insumos em aplicações de engenharia, a partir de exemplos como o policarbonato e a poliamida de base biológica e os benefícios da sua adoção para a indústria de bens de consumo duráveis. Integram este painel os profissionais Yuri Tomina Carvalho, da Braskem, Carolina Blanez, da Mitsubishi Chemical, e Marcos Vinicius Vinholes Pereira, da Dakhia.

Discussões sobre um modelo para o mercado brasileiro de bioplásticos, a análise do ciclo de vida, compostabilidade, biodegradação e reciclabilidade serão as atrações do segundo dia de evento, que será encerrado com apresentações de trabalhos científicos retratando o esforço de pesquisa que tem sido feito nas universidades para amparar o desenvolvimento deste ambiente de negócios.

Dentre os participantes estarão Kim Fabri, da ERT; André Ballesteros, da Sea Shepherd Brasil e Paulo Teixeira, presidente executivo da Abiplast, que vai tratar do impacto das leis de banimento no setor produtivo (PL 2524). Mais tarde, Philippe Dewolfs (TÜV Austria) e Cintia Godoi (eeCoo) abordarão aspectos da legislação internacional, enquanto Bruno Oliveira (Additiva) falará sobre o uso de

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bioplásticos na impressão 3D e Michael Thielen, editor da revista europeia Bioplastics Magazine, tratará dos mitos e fatos a respeito dos biopolímeros.

A abertura dos dois dias de programação estará a cargo dos profissionais Emanuel Martins e Kim Fabri, da ERT, principal patrocinadora do evento, ao lado de empresas como a BASF, Sulzer, Wacker, Additiva, BPC Instruments, eeCoo e Karina.

O evento é organizado pela Markeplan (São Paulo, SP), com a curadoria de Hellen Souza, editora da revista Plástico Industrial, mídia oficial do evento. Conta ainda com o apoio das instituições Abicom, Abief, Abipla, Abiplast/ Sindiplast, AcePlas e Simperj. Mais informações e inscrições no site www.bioplasticsbrazil.com

mplantar uma “mini fábrica” com injetoras em sua planta industrial em São Paulo (SP) é um dos objetivos da Chen Hsong South America, filial brasileira da fabricante de injetoras Chen Hsong que tem escritório central na China. A ideia é estabelecer um centro de treinamento sobre processos de injeção para clientes, bem como para pesquisadores, educadores e estudantes de áreas ligadas à indústria de transformação de plásticos. Este projeto, o uso de inteligência artificial (IA) para auxiliar processos de injeção, e a venda de 300 injetoras à fabricante de veículos elétricos BYD, na China, foram alguns temas comentados por Luis Guerra, gerente comercial da Chen Hsong South America, que concedeu entrevista à PlásticoIndustrial.

Em se tratando da implantação do centro de treinamento, o executivo explicou que um dos objetivos é estabelecer parcerias com instituições de pesquisa e ensino como colégios técnicos, universidades e outros centros de capacitação. Isso inclui a formação de consórcios com, por exemplo, fornecedores de robôs industriais, sistemas automatizados para o chão de fábrica e tecnologias facilitadoras para o processamento de polímeros, entre outros. Nas palavras dele: “Estamos investindo em um centro técnico, ou seja, estamos estabelecendo um espaço para treinamento que, de acordo com o nosso projeto, vai se tornar uma ‘mini fábrica’ instalada dentro do complexo da Chen Hsong South America.

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Além disso, pretendemos atuar em diferentes frentes de trabalho que consistem na capacitação de profissionais do setor de injeção de plásticos, envolvendo também a resolução de problemas típicos do processamento de plásticos”.

Ainda no que diz respeito à capacitação de profissionais, Luis comentou sobre um dos principais desafios enfrentados pela companhia: “Há falta de pessoas qualificadas para a operação de máquinas injetoras, assim como para a manutenção e supervisão de equipamentos e linhas de produção como um todo”, complementou.

A Chen Hsong South America está desenvolvendo um centro de treinamento sobre processos de injeção em sua fábrica em SP, e pretende promover a capacitação dos profissionais do setor por meio de parcerias com universidades e colégios técnicos. Na imagem, modelos de injetoras da empresa que foram adquiridos pela fabricante de veículos elétricos BYD.

Imagem: Chen Hsong/Divulgação

A Chen Hsong South America segue investindo no uso de inteligência artificial (IA) para o

monitoramento de injetoras operantes em unidades fabris brasileiras, o que faz parte de um programa que visa otimizar os processos produtivos de empresas do setor de plásticos, fruto de uma parceria entre especialistas em máquinas industriais e sistemas digitais. O entrevistado salientou que a utilização de vídeos curtos que trazem sugestões de como resolver problemas de injeção de plásticos tem se mostrado “um recurso eficaz em nosso dia a dia”, e concluiu dizendo que a empresa também está estudando a possibilidade de produção de vídeos

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explicativos com maior duração, um tópico que, nas palavras dele, requer “uma análise aprofundada, já que isso implicaria em planejamento alinhado com as nossas crescentes demandas. Nossa ideia não é só vender máquinas, mas também fornecer soluções para o mercado”.

No que tange à aquisição de 300 injetoras pela BYD, que está em andamento na China, Luis disse que as máquinas fornecidas variam em modelos de 1.450 a 3.000 toneladas, as quais poderão ser usadas para a fabricação de

Associação dos Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais (Verband der Hersteller industrieller Maschinen und Anlagen, VDMA), com sede na Alemanha e escritório em São Paulo (SP) – junto à Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, AHK –, oficializou uma parceria com a Informa Markets, empresa organizadora da feira Plástico Brasil, que será realizada entre os dias 24 e 28 de março de 2025, na capital paulista, no São Paulo Expo.

A parceria anunciada pela VDMA tem como um de seus pilares o apoio à feira Plástico Brasil, que, de acordo com informações fornecidas à imprensa, inclui uma aproximação da associação alemã e dos principais players do setor do plástico no Brasil.

para-choques, aerofólios e forros de porta para veículos elétricos, por exemplo. Segundo informações fornecidas pelo gerente comercial, o investimento da BYD na compra das novas injetoras é de RS$ 75 milhões.

Chen Hsong Chen Chen Hsong Chen – tel. (11) 4341-7478

Dámaso López Ruiz, gerente de projetos ligados a tecnologias leves e híbridas da VDMA, comentou mais sobre as estratégias estabelecidas pelas partes envolvidas na parceria: “A ideia da colaboração com a Informa Markets, e com a Abimaq, na Plástico Brasil é aproximar os mercados, e estar no evento para interagir com as empresas. Sabemos que o mercado brasileiro demanda atualização da infraestrutura industrial, assim como no que diz respeito ao maquinário utilizado atualmente”. Ele complementou dizendo que o mercado brasileiro “é muito promissor para os fabricantes de máquinas e equipamentos”.

Atualmente, estão presentes no Brasil mais de 300 companhias associadas à VDMA, as quais contam com o apoio do escritório de representação da associação.

Plástico Brasil – www.plasticobrasil.com

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ransformar resíduos aparentemente inservíveis em novos materiais para uso em processos de fabricação. Este foi o objetivo do projeto BARBARA, executado conjuntamente por dife-

brócolis, romã e amêndoa são alguns dos exemplos de biocompostos que deram origem aos biopolímeros transformados em filamentos para manufatura aditiva. Dentre os principais objetivos da pesquisa está a melhoria das propriedades mecânicas, térmicas e estáticas dos biopolímeros de engenharia.

OprojetoeuropeuBARBARAfoidesenvolvidoparavalorizarresíduosda indústriaagroalimentar.Oprimeiropassofoitransformá-losemfilamentos paramanufaturaaditiva.Imagem:Barbara/Cordis(UE)

rentes instituições europeias de pesquisa. Dentro de seu escopo, resíduos da produção agroalimentar serviram de insumo para a obtenção de polissacarídeos e aditivos funcionais para polímeros destinados a melhorar as formulações de plásticos de engenharia de base biológica.

Os polissacarídeos de milho e novos bioaditivos obtidos de cascas de limão,

O consórcio envolve onze parceiros, sendo cinco instituições de desenvolvimento tecnológico, três pequenas empresas e três grandes empresas. A Universidade de Alicante (Espanha) é onde estão acontecendo os principais estudos laboratoriais visando extrair polissacarídeos do milho e bioaditivos de outros alimentos. Os polissacarídeos obtidos no processo foram

compatibilizados por técnicas de funcionalização com outros biopolímeros como poliamidas e poliésteres para melhorar as propriedades termomecânicas e a resistência à umidade. Os bioaditivos extraídos incluíam óleo de limão e pigmento amarelo, pigmentos de romã e agente antibacteriano, pigmento verde de brócolis e extrato antimicrobiano de casca de amêndoa. Os aditivos foram encapsulados em nanoargilas para aumentar a estabilidade e a liberação sustentada.

Uma vez obtidos os dois componentes principais do bioplástico, foram desenvolvidas formulações para encontrar a melhor composição para a produção de filamentos para impressão 3D. Foram obtidos oito materiais, demonstrando que biopolímeros com bioaditivos podem substituir polímeros de fontes não renováveis em aplicações de manufatura aditiva para os setores automotivo e de construção civil. Parceiros do setor automotivo e de moldes e ferramentas ajudaram a validar os resultados dos estudos, que deverão se estender para segmentos como o farmacêutico, de embalagens para alimentos e produtos médicos.

15 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024 IMPRESSÃO 3D
CordisCordis CordisCordis Cordis – https://cordis.europa.eu/ project/id/745578

DO CAMPO AO BIOPLÁSTICO

Palavras chave: bioplástico, biopolímero, PLA, SULACTM, SULROPTM, cana-de-açúcar, milho, Brasil

OBrasil tem um enorme po tencial para o mercado de bioplásticos, e a Sulzer Chemtech possui uma posição de destaque para fornecer tecnologias de ponta para a fabricação de polímeros sustentáveis, como o Poliácido Lático (PLA). Uma perfeita integração que pode gerar novos negócios para os agricultores e produtores de polímeros brasileiros.

As tecnologias SULAC e SULROP, desenvolvidas pela Sulzer Chemtech, permitem a transformação de produtos agrícolas em bioplásticos. Isso traz vantagens para os agricultores e fabricantes de polímeros no Brasil, que agora têm a adição do PLA ao seu portfólio. Este material está experimentando uma crescente demanda global devido às políticas ambientais e à maior conscientização social dos consumidores em relação a produtos sustentáveis.

O que são os bioplásticos?

Utilizando produtos agrícolas, como o milho e a cana-de-açúcar, é possível produzir plásticos versáteis e biodegradáveis, com o potencial reduzir nossa dependência de produtos baseados em combustíveis fósseis não renováveis e algumas vezes não recicláveis. Um dos bioplásticos mais comuns no mercado é o PLA, que pode ser utilizado em utensílios descartáveis, impressão 3D, têxteis, dispositivos eletrônicos, componentes automotivos e embalagens para os setores de alimentos e cosméticos.

Apesar de ser atualmente considerado uma área de nicho, o mercado de bioplásticos está em ascensão e prevê-se um notável crescimento composto anual nos próximos anos.

Um futuro brilhante para os bioplásticos

Mais e mais investidores nas regiões da América do Norte e Ásia-, onde a produção de açúcar está no auge, estão se voltando para o PLA e seus intermediários para os mercados domésticos e de exportação, incluindo o Brasil, que atualmente importa praticamente todos os biomateriais consumidos no país.

Empresas inovadoras que iniciarem a produção de PLA no Brasil podem aproveitar a falta de concorrência local ou a sua inexistência, garantindo vantagens significativas. Além disso, têm a oportunidade de explorar mercados de exportação, aproveitando um custo de produção competitivo local e um valor de venda considerado elevado no cenário global, especialmente diante de uma demanda mundial em crescimento constante.

No caso dos produtores de canade- açúcar, outro benefício da produção local é que a maioria das usinas de processamento no Brasil são autossuficientes em energia, pois geram eletricidade ecológica a partir da canade-açúcar moída e bagaço, reduzindo ainda mais o custo de produção.

Ao olhar para a produção sustentável de plástico, produtores brasileiros tem uma vantagem, já que consumidores estão buscando por alternativas com menor impacto ambiental. Essa característica torna o PLA um produto altamente atraente e que atende esta nova demanda procurada por um novo público que vem crescendo ano a ano.

PLA: bom para o planeta – excelente para investidores

Diversas pesquisas (2) (3) indicam que a fabricação de PLA resulta em balanço líquido negativo de emissões de gases de efeito estufa, desde o cultivo até a produção na fábrica. Isso significa que a produção de ácido poliláctico contribui para a redução do dióxido de carbono na atmosfera. Além disso, evidencia pontuações ambientais consideravelmente mais baixas do que os plásticos convencionais derivados de combustíveis fósseis, especialmente nas categorias de aquecimento global e escassez de recursos fósseis. O mesmo estudo analisou a rentabilidade de uma planta de PLA e descobriu que uma planta de 75 kta utilizando canade-açúcar como matéria prima pode produzir polímero com uma margem atraente. Olhando para a concorrência no Brasil, ainda não há nenhuma planta de PLA anunciada.

Grandes produtores de polímeros locais atualmente concentram sua atenção em substituir polímeros à base de petróleo, por materiais de origem renovável que podem satisfazer tanto a demanda de consumidores finais quanto às políticas sustentáveis nacionais e internacionais. Baseado em pesquisas primárias, a capacidade de PLA crescerá em 2,6 milhões de

CONTEÚDO DE MARCA
Imagem: Shutterstock

toneladas nos próximos cinco anos (4). Isso corresponde a diversas plantas de PLA sendo construídas globalmente para atender a demanda do mercado e certamente algumas delas serão construídas no Brasil.

Desenvolva seu negócio de PLA

A conversão de material vegetal em PLA envolve diferentes etapas. A primeira é a extração do açúcar de, por exemplo, a cana-de-açúcar, e a fermentação desta biomassa com alto teor de açúcar para a produção de ácido láctico. Nesta fase, existem vários fornecedores de tecnologia com experiência técnica na área, capazes de desenvolver os processos de açúcar a ácido láctico que melhor se adapta ao tipo de canade-açúcar disponível e às condições especificas da futura planta de produção. Após a fase de fermentação, a tecnologia da Sulzer é implementada:

1. Produção de Monômeros - Esta etapa envolve a conversão do AL em monômeros de lactídeo usando a tecnologia SULAC.

2. Purificação - Na etapa anterior, a produção de monômeros de lactídeo resulta em muitos intermediários juntamente com a porção não reagida de ácido láctico. Assim, é necessário purificar os monômeros para separar os compostos químicos indesejados. Esse procedimento envolve o uso de equipamentos de destilação e cristalização, visando alcançar o nível desejado de pureza

3. Polimerização - Finalmente, o monômero de lactídeo passa por um processo de polimerização por abertura de cadeia molecular anelada, conhecido como “ROP” (Ring OpeningPolymerization), resultando no produto final – PLA. A tecnologia SULROP foi desenvolvida especificamente para aprimorar essa etapa, otimizando a polimerização para alcançar um produto de alta qualidade capaz de atender às exigências físico-químicas a que o polímero será submetido em sua aplicação final.

Dependendo da aplicação do PLA, os fabricantes podem misturar corantes ou aditivos ao polímero, ou até mesmo misturar PLA com outros polímeros, customizando as fórmulas para diferenciar de outros produtos existentes no mercado.

Uma vez obtido o biopolímero, ele é transformado em folha ou filme por

extrusão, moldados por injeção, fundidos em folhas, transformados em fibras ou até mesmo em espuma.

Muitas empresas começam sua jornada na produção de PLA em fases, desenvolvendo uma das etapas de produção de cada vez. O caminho de negócios seguido depende da estratégia da empresa, das instalações disponíveis, do know-how, da situação financeira, da logística e da localização, entre outros fatores. Independentemente do caminho escolhido, a Sulzer está disposta a apoiar as empresas no desenvolvimento do projeto, passando por todas as etapas até a produção.

Tecnologia integrada e personalizada de PLA –SULAC e SULROP

Para ingressar no mercado de PLA e competir com outros produtores globais, é crucial selecionar tecnologias e equipamentos de fornecedores com experiência em processamento, capazes de fornecer as melhores tecnologias protegidas por propriedade intelectual e garantias de desempenho para o sucesso das operações no local.

Com soluções integradas que atendem a todas as etapas químicas da produção, a Sulzer Chemtech é líder em soluções de engenharia e tecnologias licenciadas como as mencionadas nesse artigo para a produção, purificação e polimerização de ácido lático e lactídeos, capaz de customizar processos para diferentes aplicações.

As soluções, também disponíveis como unidades modulares montadas sobre plataformas, com capacidade de até 10.000 toneladas por ano, oferecem suporte à construção de instalações de processamento de qualquer porte, inclusive instalações de PLA com produção de até 100.000 toneladas por ano. Em tais casos, os componentes não são mais integrados em plantas modulares, mas sim como elementos autônomos. Graças a essas capacidades, as tecnologias e equipamentos da Sulzer Chemtech estão presentes em praticamente todas as instalações de PLA no mundo, garantindo uma produção eficiente e eficaz. Além disso, a tecnologia é respaldada pelas instalações de planta piloto da Sulzer, que aprimoram continuamente os processos existentes e desenvolvem novos recursos essenciais em um mercado tão dinâmico.

Fatores econômicos do projeto

Similar a outros investimentos industriais, uma análise de negócios adequada deve ser desenvolvida para garantir a viabilidade econômica da planta de PLA e suas vantagens relacionadas ao mercado mundial atual.

Em relação aos requisitos de investimento, esses projetos costumam ser financiados por meio da combinação de capital próprio e financiamento, dependendo dos recursos financeiros e/ou ativos disponíveis, bem como do custo do empréstimo. Assim, cenários financeiros específicos do local desempenham um papel fundamental na viabilidade do projeto. À medida que as tecnologias para a produção de biopolímeros contribuem para avançar em direção a uma sociedade mais sustentável, pode-se considerar incentivos financeiros, possibilitando que os clientes obtenham condições favoráveis.

Além disso, as despesas operacionais são cruciais para alcançar a rentabilidade necessária, pois o custo da matéria-prima é um dos parâmetros-chave. De acordo com os projetos atuais em que a Sulzer Chemtech está envolvida, o retorno do investimento varia amplamente de uma planta para outra. O valor exato depende de diversos parâmetros, como capacidade, preço de venda do biopolímero, preços de matériasprimas e produtos químicos, despesas financeiras, custos de mão de obra e utilidades

No entanto, essa tecnologia geralmente apresenta um retorno do investimento em torno de cinco anos; uma avaliação mais precisa deve ser desenvolvida pelos potenciais investidores com o apoio da Sulzer Chemtech como parceira tecnológica. Os fatores financeiros mencionados anteriormente são cruciais para o sucesso do projeto, portanto, esse exercício, juntamente com a análise de sensibilidade em relação aos principais parâmetros financeiros ou técnicos, é necessário nas fases iniciais do projeto. Novos participantes no setor de biopolímeros podem se beneficiar do suporte da Sulzer Chemtech, graças à sua ampla experiência global nessa tecnologia de ponta.

Contato:NereoRodriguez E-mail:Nereo.Rodriguez@sulzer.com

CONTEÚDO DE MARCA

GUIA I

São listados aqui os fornecedores de facas para moinhos destinados à trituração de materiais plásticos e para corte de embalagens. Muitas dessas empresas atuam ainda como prestadoras de serviços de afiação. Este guia está disponível também em nosso site, em formato pdf, no link https://www.arandanet.com.br/revista/pi/guia/650Facas-e-servicos-para-afiacao.

Wordfacas

(*) A empresa busca por representante no Brasil.

Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 96 empresas pesquisadas.

Revista Plástico Industrial, abril/maio de 2024.

Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.

Também é possível incluir a sua empresa na versão on-linede todos estes guias.

18 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024
Facas e contrafacas para moinhos Adm Tool (47) 3370-2700 vendas@admtoolmachine.com 8152 Afigraf (11) 3226-8181 vendas@afigraf.com.br 345 Hagane (11) 2523-7911 vendas@hagane.com.br 384 Montecchio (11) 95366-6484 n lucas@afiadoramontecchio.com.br 1055 Multilâminas (11) 98688-2383 n fernanda@multilaminasdobrasil.com.br 2 Neobravo (54) 99153-8860 n vendas@neobravo.com.br 221 NF Afiações (16) 99137-0253 n contato@nfafiacoes.com.br 411 Pedro II (14) 99605-3947 n usinagem@pedro2.com.br 111 Plastbase (19) 96304-8894 vendas@plastbase.com.br 11 Remap (19) 99764-9173 n marciel@remap.com.br 21 Rone (11) 4146-8666 moinhos@rone.com.br 22 Stanfaca (11) 94774-4516 n stanfaca10@gmail.com V&R (19) 99296-7816 n vr.com@uol.com.br
(11) 98297-9008 n wordfacas@gmail.com 4 Facas para corte de embalagens Fornece

Para aumentar a utilização atualmente limitada de bioplásticos e biocompósitos em produtos de longa duração, é necessário gerar informações suficientes sobre a sua durabilidade a longo prazo. A Universidade de Kassel, dentro do âmbito do projeto BeBio2, está criando uma base de dados sobre esse tema, em conjunto com vários institutos e mais de cinquenta parceiros industriais. O trabalho emprega análises das propriedades para produtos de consumo e industriais e tem por objetivo garantir transparência e aumentar a aceitação dos biopolímeros por parte da indústria de transformação.

Seringas e bolsas de infusão em hospitais feitas com matériasprimas renováveis, chocalhos para bebês e blocos de encaixe feitos com plásticos com origem biológica, PLA e a biopoliamida (PA) para as indústrias automotiva e elétrica. Isso soa bem porque, aparentemente, aspectos de sustentabilidade já vêm sendo firmemente estabelecidos na indústria de plásticos e sedimentados entre os consumidores.

No entanto, a participação global de polímeros baseados em matériasprimas biológicas entre todos os

Hans-Peter Helm é chefe do Departamento de Tecnologia de Plásticos e Diretor Administrativo do Instituto de Tecnologia de Materiais da Universidade de Kassel (Instituts für Werkstofftechnik an der Universität Kassel, IfW); Victoria Goetjes e Celia Falkenreck são pesquisadoras assistentes no IfW e Samantha Pfanzer é porta-voz de comunicação científica no IfW. Este artigo foi publicado originalmente na edição de outubro de 2023 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial . Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

tipos de plástico foi inferior a 1,5% em 2021 (1). Este valor precisa ser aumentado significativamente, uma vez que os países da União Europeia estabeleceram para si próprios o objetivo de alcançar neutralidade climática até 2050, evitando o uso de matérias-primas

fósseis. A indústria quer alcançar esse objetivo aumentando a reciclagem de plásticos. O restante deverá ser coberto pelo uso de biopolímeros. Porém, além das questões associadas a preço e oferta, a pouca disponibilidade de dados e o difícil acesso à informação sobre a

Bancadaparatestedeintemperismonaturalcomcorposdeprovafeitosdebio-PAePLA reforçadoscomfibrasdeceluloseregeneradas(InstitutodeTecnologiadeMateriaisIfW, UniversidadedeKassel)

20 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 BIOPLÁSTICOS

durabilidade dos plásticos com origem biológica constituem obstáculos à sua utilização generalizada (estudo BioResist; FKZ: 22001017 (2)).

Muitos produtos plásticos, especialmente os usados em áreas como medicina, brinquedos ou eletrônica, estão sujeitos a elevadas exigências em sua produção e utilização, especialmente em termos da sua durabilidade a longo prazo. Portanto, as empresas ainda estão muito céticas em relação aos bioplásticos já existentes, como o poli(ácido láctico) (PLA), o poli(succinato de butileno) (PBS) ou soluções já prontas, como a BioPA. Há carência de conhecimento sobre as propriedades desses materiais no que diz respeito à influência de fatores externos como temperatura, umidade e radiação ultravioleta, com o fator tempo desempenhando um papel particularmente crucial.

entanto, essas investigações são complexas e devem ser realizadas continuamente durante vários anos.

Banco de dados com informações para uso dos bioplásticos a longo prazo

für Angewandte Polymerforschung, IAP) em Potsdam, todos na Alemanha, a empresa Altair, que fornece soluções para análise de dados, e mais de cinquenta parceiros industriais, o Instituto de Engenharia de Materiais da Universidade de Kassel ( Institut für Werkstofftechnik derUniversitätKassel) tem como objetivo estabelecer um banco de dados sobre a durabilidade de polímeros com origem biológica para a indústria de plásticos.

As empresas e usuários necessitam de informações sobre a durabilidade a longo prazo dos plásticos produzidos a partir de matérias-primas renováveis, para que possam utilizá-los com precisão e de uma forma que crie valor. No

A rede de pesquisa “BeBio2”, lançada em 2021 sob a liderança da Universidade de Kassel, na Alemanha, visa preencher as lacunas de informação sobre a durabilidade dos bioplásticos e biocompósitos. Juntamente com o Instituto de Tecnologia de Plásticos da Universidade de Stuttgart (Institut für Kunststofftechnik der Universität Stuttgart, IKT), o Instituto Fraunhofer para Pesquisa Aplicada sobre Polímeros (Fraunhofer-Institut

A implantação dessa base de dados visa aumentar significativamente a aceitação dos polímeros com origem biológica entre empresas e consumidores, para que esses materiais, no futuro, sejam utilizados com mais frequência em áreas onde se requer elevada durabilidade. Esta iniciativa se baseou no projeto de pesquisa BioResist(2), no qual foram investigadas as causas do uso limitado de bioplásticos que vem ocorrendo até o momento. A rede “BeBio2” abrange vários aspectos do programa de financiamento “Matérias-Primas Renováveis” do Ministério Federal Alemão para Alimentação e

21 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024
Fig.1–EstruturadarededepesquisaBeBio2(Fonte:UniversidadedeKassel, gráficos:Hanser) Fig.2–FluxogramadosdozesubprojetosdoBeBio2(Fonte:UniversidadedeKassel,gráfico:Hanser)

Fig.3–Limitederesistênciasobtraçãoparaváriosbioplásticosebiocompósitosenvelhecidos(Fonte:UniversidadedeKassel;Gráfico:Hanser)

Agricultura (Bundesministeriums für Ernährung und Landwirtschaft, BMEL) e é financiado pela Agência de Matérias-Primas Renováveis (Fachagentur Nachwachsende Rohstoffe).

Cooperação com a indústria

O projeto conjunto está subdividido em duas áreas centrais: produtos de consumo (corporativo, utilidades domésticas, artigos médicos, brinquedos) e produtos industriais (automotivo, construção civil, eletrônicos). Complementando essas atividades há dois projetos interdisciplinares sobre a hidrólise do PLA e o modelamento do envelhecimento dos bioplásticos. Esses modelos pretendem viabilizar a previsão de propriedades e, assim, oferecer um valor agregado essencial à base de dados (figura 1).

Nos estudos experimentais, os materiais compósitos são feitos de plásticos de origem biológica, bem como fibras naturais, amido ou aditivos, e depois processados para se obter corpos de prova. A seguir eles são submetidos a um processo de

envelhecimento acelerado (de até 21 dias). A próxima etapa engloba a caracterização mecânica, óptica e microestrutural dos plásticos envelhecidos (figura 2).

Quase cinquenta parceiros industriais apoiaram a rede de pesquisa durante toda a duração do projeto, garantindo assim uma investigação orientada para a indústria. As empresas participantes incluíram desde corporações maiores e conhecidas, como B. Braun Melsungen AG (medicina), Bruder Spielwaren GmbH + Co KG (brinquedos) e Vorwerk Deutschland Stiftung & Co (utilidades domésticas), até representantes de pequeno e médio porte do setor de plásticos, como Alfred Pracht Lichttechnik GmbH (tecnologia de iluminação), TechnoCompound GmbH e FKuR

Kunststoff GmbH (ambos fabricantes de formulações plásticas).

Alterações devido ao intemperismo

Os primeiros resultados das investigações realizadas mostraram a influência de vários fatores ambientais nas propriedades de alguns bioplásticos. A figura 3 mostra, como exemplo dos numerosos resultados já obtidos, os valores do limite de resistência à tração de PA1010, PBS e PLA, reforçados e contendo cargas, em um total de cinco cenários de envelhecimento.

Fig.4–Corpo de prova submetido a intemperismo (superior) e não submetido a intemperismo (inferior) feito com PA1010 reforçado com 30% em peso de fibras (Fonte: Universidade de Kassel; Gráfico: Hanser)

A incorporação de 30% em peso de fibras de celulose regeneradas (100% de origem biológica) promoveu um aumento significativo na resistência à tração para ambos os corpos de prova confeccionados com PA1010 e PBS como material da matriz. Se, em vez disso, for usada no PLA uma carga particulada, como amido de batata nativa (50% em peso), não haverá reforço, mas sim fragilização do material. Além disso, fica claro na figura 3 que os corpos de prova contendo

22 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 BIOPLÁSTICOS

Polímero de origem vegetal e biodegradável

O Kaneka Green Planet é um biopolímero degradável produzido por um processo revolucionário de biofermentação.

Os compostos Green Planet podem substituir os plásticos tradicionais em produtos como pratos, canudos, copos, talheres, filmes, pouches, luvas, revestimento de papel, e outros itens de uso único. Nossos grades podem ser utilizados em processos de extrusão, injeção e sopro.

Os grades do Green Planet são estáveis durante o uso diário. Quando descartados, dadas as condições necessárias (aeróbica, anaeróbica ou marinha), os produtos feitos de biopolímero Green Planet irão degradar e retornar à natureza.

Green Planet

Nossos Contatos

info@kanekagreenplanet.com

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HOME HOME S0318 AUSTRIA OK compost INDUSTRIAL S0318 AUSTRIA OK compost MARINE MARINE S0318 AUSTRIA Certified Green Material Biodegradable in Japan ® Certified Biomass Material ® COMPOSTABLE BPI US COMPOSTING COUNCIL ™
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Compostagem doméstica Aceito pelo FDA para contato com alimentos Compostagem industrial Resistente ao calor Livre de solventes Biodegradável em solo Biodegradável em ambientes marinhos Digestão anaeróbica * * Clean Oceans Clean Planet Clean Conscience
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*Para mais informações, confira o disclaimer sobre compostabilidade e degradabilidade em
www.kanekagreenplanet.com/disclaimer
Principais Produtos:

cargas e materiais de reforço apresentaram uma notável redução na resistência à tração sob a influência dos fatores água (23°C) e umidade do ar (23°C, 90% de umidade relativa) em comparação com o armazenamento sob condições climáticas normais (23°C, 50% de umidade relativa). O PLA em particular, quando contém 50% em peso de amido de batata, apresentou significativa redução na resistência à tração. O armazenamento sob temperatura elevada (70°C, 50% de umidade relativa) alterou significativamente as propriedades dos

bioplásticos e biocompósitos. Um aumento significativo na resistência à tração pode ser observado para PA1010 e PBS reforçados com 30% em peso de fibras de celulose regeneradas, enquanto os graus de PLA contendo ou não cargas foram danificados a tal ponto que o ensaio não foi mais possível.

Em todos os materiais contendo cargas, sob as condições externas descritas anteriormente, a água, umidade e temperatura elevada promoveram significativas diminuições ou elevações na resistência à tração. Por outro lado, a geada (-18°C)

exerceu pouca influência nos bioplásticos utilizados.

Além das propriedades mecânicas, também foram caracterizados outros aspectos específicos para as aplicações, tais como mudanças de cor como resultado de influências ambientais, ou alterações no comportamento em termos de odor e emissões. Por exemplo, ocorreu uma clara alteração visual no PA1010 reforçado com 30% em peso de fibras em decorrência do intemperismo. Pode-se observar na figura 4 uma descoloração esbranquiçada no corpo de prova (parte

O projeto é dedicado a investigar e otimizar a durabilidade a longo prazo de importantes bioplásticos e biocompósitos. Além do Instituto para Engenharia de Materiais e Tecnologia de Plásticos da Universidade de Kassel (Institut für Werkstofftechnik, Kunststofftechnik der Universität Kassel, IfW), os parceiros de pesquisa incluem o Instituto de Tecnologia de Plásticos da Universidade de Stuttgart (Institut für Kunststofftechnik der Uni-

versität Stuttgart) e o Instituto Fraunhofer de Pesquisa Aplicada de Polímeros IAP em Potsdam (Institut für angewandte Polymerforschung – IAP, Potsdam), todos localizados na Alemanha. Além disso, mais de cinquenta parceiros industriais estão trabalhando no projeto e contribuindo com seus conhecimentos.

A rede de pesquisa BeBio2 é financiada pelo Ministério Federal Alemão da Alimentação e Agricultura (Bundesministerium für

Ernährung und Landwirtschaft - BMEL) através da Agência de Recursos Renováveis (Fachagentur Nachwachsende Rohstoffe e.V. - FNR). Participações adicionais na rede de pesquisa são admissíveis a qualquer momento. Em caso de interesse, podese entrar em contato com a coordenação da associação pelo endereço de correio eletrônico bebio2@uni-kassel.de. A página da associação está no endereço www.bebio2.de.

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Fig.5–Ciclodeintemperismoartificialcompostopor14ciclosdeverãoe14ciclosdeinverno(Fonte:UniversidadedeKassel;Gráfico:Hanser)

superior) em comparação com a amostra de referência que não foi submetida a intemperismo (parte inferior). Os cientistas atribuem esta descoloração sobretudo à influência da radiação ultravioleta.

Intemperismo artificial versus natural

Os especialistas em plásticos utilizaram um ciclo de intemperismo acelerado especialmente desenvolvido (figura 5) para garantir condições uniformes nos testes efetuados no âmbito da rede de pesquisa. O ciclo total consistiu primeiramente em submeter os corpos de prova a 14 ciclos de verão e depois a 14 ciclos de inverno (18 horas cada), de modo que a duração total do teste foi de 21 dias. Cada ciclo intensifica o curso de um dia

com temperaturas crescentes e decrescentes, umidade decrescente e crescente, bem como uma fase com radiação ultravioleta. O dia de verão é complementado por um período de chuva.

O Instituto para Engenharia de Materiais e Tecnologia de Plásticos da Universidade de Kassel (Institut für Werkstofftechnik, Kunststofftechnik der Universität Kassel, IfWK), dispõe de um equipamento especial para experiências, na forma de uma bancada de testes para intemperismo ao ar livre com registro dos dados meteorológicos, na qual os corpos de prova são expostos a condições climáticas naturais durante vários anos. Os resultados assim obtidos deverão permitir uma comparação entre os intemperismos artificial e natural.

No projeto ora em andamento, os pesquisadores e as empresas envolvidas assumiram a tarefa de identificar completamente os mecanismos de degradação e envelhecimento específicos para as aplicações dos bioplásticos e biocompósitos, bem como determinar seus efeitos nas propriedades dos materiais. Esta é a única forma de obter informações abrangentes sobre a durabilidade dos materiais e incorporá-las à base de dados. Esses resultados têm sido apresentados e discutidos em workshops públicos.

Dados bibliográficos citados neste artigo estão disponíveis em https://www.kunststoffe.de/onlinearchiv.

25 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024

GUIA II

Os biopolímeros constituem hoje uma categoria de novos materiais à disposição da indústria de transformação. Ao lado das resinas recicladas, que garantem a circularidade na cadeia de plásticos, os bioplásticos são fundamentais para a estruturação da produção mais sustentável e com menos impacto ambiental para os mais diversos bens de consumo. Este guia resume a oferta de bioplásticos no mercado brasileiro, e está disponível também no site da revista Plástico Industrial, em formato pdf, no link: https://www.arandanet.com.br/revista/pi/guia/687-Bioplasticos, ou pelo QR Code.

Originários de fonte renovável (biobased) e biodegradáveis

Additiva (11) 91265-8371 n vendas@additiva.com.br

Agrana (*) bioplastics.starch@agrana.com

Akro-Plastic (11) 97424-6673 n alexandrina.oliveira@akro-plastic.com

Basf (11) 98343-3063 n thiago.spedo@basf.com.br

Biomer mail@biomer.de

Borregaard (11) 96910-9644 n vendas@borregaard.com

Covestro (11) 2526-3146sil via.albuquerque@covestro.com

ERT (Earth Renewable (51) 99963-5195 n slink@kfabri@ertbio.com

Technologies)

Eco Brasil (11) 99612-0364 n fabio@ecobiopolimeros.com.br

Entec (11) 3085-8687 vendas@entecpolimeros.com.br

FKuR info@fkur.com

Infhidro (11) 4210-7959 brasil@plasticohidrosoluble.com

Ingevity rene.lerch@ingevity.com

JinHui ecoworldsales@jinhuigroup.com

Kaneka (11) 93769-3653 n leticia.peres@kaneka.com.br

Natureplast a.bartassot@natureplast.eu

Nurel (*) lgutierrez@samca.com

Petropol Polímeros (11) 93354-0415 n alecom@petropol.com.br

Res Brasil (19) 99477-6886 n resbrasil@resbrasil.com.br

SM Resinas (11) 3170-1499 mariana.zimmermann@smresinas.com

Tecnaro info@tecnaro.de

United carlos.ramalho@unitedbiopolymers.com

Veelore (11) 99894-5262 josimar.fazolare@gmail.com

(*) A empresa busca por representante no Brasil.

Polímero de amido

Polilactatos (PLA)

Polihidroxialcanoato (PHA)

Polihidroxibutirato (PHB)

Outros

100

1

••• 180180

Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 40 empresas pesquisadas.

Revista Plástico Industrial, abril/maio de 2024.

Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.

Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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• 130

Os aditivos são essenciais para o processamento do poli(cloreto de vinila) e outras resinas. Eles tornam os processos mais eficientes e evitam danos aos polímeros. Um bom exemplo são os agentes deslizantes ou lubrificantes. Contudo, a seleção do aditivo apropriado deve ser precisamente compatível com o polímero. O parâmetro de solubilidade de Hildebrand já provou ser útil para esse fim. Agora, pela primeira vez, seus valores estão disponíveis para muitos agentes deslizantes comuns. Este artigo dá continuidade à análise publicada na edição de fevereiro/março 2024, que tratou da compatibilidade dos aditivos plastificantes.

Michael Schiller (michael.schiller@hms-concept.net) é fundador e proprietário da empresa de consultoria HMS Concept. Este artigo foi publicado originalmente na edição de novembro de 2023 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.

A transformação de plásticos geralmente ocorre quando eles estão no estado fundido. Isto resulta em alterações estruturais e de estado que, na maioria dos casos, também levam a alterações químicas na resina. Um exemplo disso é o cisalhamento do material que ocorre durante o processamento. Isso faz com que as cadeias moleculares sejam dilaceradas. Como resultado disso ocorrem danos significativos a elas. Portanto, são adicionados agentes deslizantes (lubrificantes) ao poli(cloreto de vinila) (PVC) e outras resinas para melhorar o comportamento de fluxo do plástico fundido, reduzindo os atritos interno e externo. Uma grande variedade de diferentes compostos é usada com esse propósito (1) .

A função exata dos agentes de deslizamento depende das propriedades químicas dos polímeros. Os plásticos podem ser divididos em polímeros apolares, como poliolefinas (PE, PP);

polímeros polares, como poliamida (PA), poli(tereftalato de etileno) (PET) e PVC; e polímeros que contêm heteroátomos, que são átomos diferentes de carbono e hidrogênio, como cloro ou oxigênio (2) . Na indústria do PVC fala-se frequentemente de lubrificantes internos e externos, mas isso constitui uma simplificação excessiva. O comportamento interno ou externo de um agente deslizante depende não apenas de sua polaridade, mas também da polaridade do polímero.

Combinando o agente deslizante com o polímero

O agente deslizante utilizado deve ser compatível com o respectivo

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PVC
Michael Schiller

Tab. 1 – Valores para o parâmetro de solubilidade δδ δ de Hildebrand, volume molecular e a energia coesiva de vários polímeros. Fonte: (3, 5) .

30 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 PVC Polímero Parâmetro de solubilidade δδ δδ δ de Hildebrand (MPa)Energia Volume coesiva E molecular (J/mol) Vmol (m λλ λλ /mol) ValorValor conformeValorValor médiovan Krevelen mínimomáximo poli-2-cloro-1,3-butadieno (Neoprene) 18,118,716,818,9 25.000 71,3 poli-alfa-cianometilacrilato 26,728,729,7 58.600 82,1 poli-alfa-metil-estireno 18,4 poli-i-butilacrilato 18,218,417,822,5 40.300 119,3 poli-i-butilmetacrilato (PIBMA) 18,018,216,821,5 45.000 135,7 poli-terc.-butilmetacrilato 17,817,0 44.000 138,9 poli(2-etoxietilmetacrilato) 18,618,718,420,3 51.100 145,6 poliacetal, polioximetileno (POM) 21,1 poliacrilonitrila (PAN) 26,231,325,631,5 43.900 44,8 polibenzilmetacrilato 19,920,120,5 59.600 151,2 polibutadieno (PB) 17,016,516,617,6 16.600 60,7 polibutilacrilato 18,318,018,6 40.200 119,5 polibutilmetacrilato (PBMA) 17,918,017,818,4 44.500 137,2 polibutilvinileter 18,2 policaprolactama (PA 6) 25,5 policianometilacrilato 26,3 poliepiclorohidrina 19,720,519,2 29.200 69,7 polietilacrilato (PEA) 19,118,918,819,2 30.800 86,6 polietileno (PE) 16,717,015,817,1 9.50032,9 poli(tereftalato de etileno) (PET) 21,220,719,921,9 61.200 143,2 polimetilmetacrilato (PEMA) 18,418,718,218,7 35.700 102,4 polietilviniléter 18,3 polietilviniltioéter 19,1 polihexametilenoadipamida (PA 6.6) 26,125,227,8 132.600 208,3 poliisobutileno (PIB) 15,816,816,016,6 18.800 66,8 poliisopreno (PI) 16,517,016,220,5 21.800 75,7 polimetacrilonitrila (PMAN) 22,926,321,9 44.300 63,9 polimetilacrilato (PMA) 20,019,319,921,3 26.100 70,1 polimetilmetacrilato (PMMA) 19,018,918,626,2 30.800 86,5 polioctano-8-lactama (PA8) 24,723,526,0 74.800 135,9 poliproilacrilato (PPA) 18,718,618,5 35.500 103,1 polipropileno (PP) 16,217,116,818,8 14.400 49,1 poli(óxido de propileno) 19,015,420,3 20.900 57,6 Poliestireno (PS) 18,319,817,419,0 38.300 98,0 politetrafluoroetileno (PTFE) 13,312,7 8.70049,5 poli(óxido de tetrametileno) 18,517,017,5 25.500 74,3 polivinilacetato (PVA, PVAc) 19,618,719,122,6 25.300 72,2 poli(álcool vinílico) (PVA, PVOH) 30,533,625,829,1 39.400 35,0 poli(brometo de vinila) (PVB) 21,319,4 22.000 48,6 poli(butirato de vinila) 18,6 poli(cloreto de vinila) (PVC) 19,619,719,2322,1 17.600 45,2 poli(cloreto de vinilideno) (PVDC) 20,621,120,325,0 25.700 58,0 poli(propionato de vinila) 18,618,118,0 29.500 90,2

polímero. Por isso pode ser útil dar uma olhada nos valores do parâmetro de solubilidade δ de Hildebrand do agente deslizante e da resina (3). Eles fornecem uma estimativa numérica do grau de interação entre os materiais envolvidos. Este parâmetro constitui uma boa indicação da compatibilidade entre diferentes materiais. Se eles apresentarem valores de δ semelhantes, provavelmente serão miscíveis. Os valores dessa grandeza já se encontram disponíveis na literatura para a maioria dos polímeros (tabela 1), mas infelizmente isso não ocorre para os agentes de deslizamento. Essa lacuna foi preenchida agora, calculando-se os valores de δ para o maior número possível de

Tab. 2 – Grupos moleculares, seu peso molecular e sua contribuição para a densidade de energia coesiva F. Fonte: (4) .

Grupo molecular Massa molecularContribuição para a densidade de energia coesiva F (MPa (½) ml/mol)

agentes de deslizamento com estrutura conhecida.

Eric Grulke definiu os prérequisitos teóricos para esse

cálculo, determinando a contribuição dos diferentes grupos de moléculas para a densidade de energia coesiva (F), de acordo com

31 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024
H 1,0 140 CH3 15,0 420 CH2 14,0 280 CH 13,0 140 =CH- 13,0 222 CO-O- 44,0 511 -CO-NH- 43,0 1.290 COOH 45,0 651 C6H4 76,0 1.380 OH (alquila) 17,0 754 C 12,0 0 Cl (primário) 35,5 471 O (éter) 16,0 255

Tab. 3 – Valores calculados dos parâmetros de solubilidade δδ δ de Hildebrand para vários agentes deslizantes, bem como seu peso molecular e densidade. Fonte: Michael Schiller (10) .

van Krevelen (tabela 2)(4). Com base nesses valores e na fórmula estrutural, foi calculada a somatória ( Σ F) da densidade de energia coesiva F. De acordo com a equação a seguir, em combinação com o peso molecular M e a densidade ρ, podem ser calculados os parâmetros de solubilidade δ de Hildebrand (tabela 3):

onde E é a energia coesiva e Vmol o volume molecular.

Vmol pode ser calculado usandose a seguinte equação:

Infelizmente o valor de δ não pôde ser calculado para sabões metálicos, porque a contribuição para a densidade de energia coesiva, calculada de acordo com van

Krevelen, não está disponível para os íons metálicos.

Os cálculos mostram que os valores de δ variam dentro de uma certa faixa para todos os polímeros (tabela 1). Isso ocorre principalmente porque a energia coesiva foi assumida de forma diferente por diferentes autores (6,7). A divisão em lubrificantes internos e externos provavelmente remonta a referências que

32 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 PVC
Agente deslizante Densidade (g/ml) Peso molecular (g/mol)Parâmetro de solubilidade δδ δδ δ de Hildebrand (MPa (1/2)) de atéde atédeaté Octa-estearato de sacarose 0,8500 0,9000 2.470 15,8316,77 Cera de parafina 0,77500,8270352842 15,94 16,78 Dipentaeritritolhexaestearato 0,8500 0,9000 1.850 16,0617,01 Cera de polipropileno 16,20 Ácido esteárico 0,8450 25628416,5216,72 Ácido esteárico 0,8700 25628416,6317,00 n-estearato de butila 0,8500 31234016,6516,68 Cera de polietileno 16,70 Éster complexo (completamente esterificado)0,9215 1.978 3.534 16,95 Estereato de estearila 0,8600 480536 16,97 16,99 EVA-GM (10 – 16% acetato de vinila) 16,99 17,16 Pentaeritritoltetraestearato 0,9000 1.1441.20017,0317,07 Ácido oleico 0,8900 282 17,15 Tri-oleato de glicerina 0,9190 884 17,24 Cera de PE oxidada 0,8510 3.2503.40117,3117,60 Diestearato de etilenoglicol 0,9100 538594 17,3617,44 Álcool estearílico 0,8000 24227017,5817,77 Ftalato de di-estearila 0,9300 614670 17,6317,71 Triestearato de glicerina 0,9515 806890 18,0118,10 Esterato de pentaeritritol 0,9000 612668 18,1218,13 Ftalato de di-(2-etilhexila) (DEHP) 18,18 Éster complexo (esterificação parcial) 0,9215 914 1.406 18,19 18,37 Cera de óleo de rícino 0,9700 938 19,42 Oleamida 0,8790 281 19,44 PVC 19,60 Etileno bisestearamida 0,8990 536592 19,6519,82 Monoestearato de pentaeritritol 0,9000 374402 19,69 19,61 Erucamida 0,9080 337 19,76 Monooleato de glicerina 0,9420 356 19,85 Monoestearato de glicerina 0,9500 330358 20,2220,32 Ácido 12-hidroxisteárico 1,0100 300 20,76

foram adotadas sem reflexão. Os valores calculados de δ resultam em um quadro completamente diferente, pelo menos para o PVC (tabela 3). Contudo, os cálculos apresentam algumas dificuldades em vários casos:

• Quanto à sua densidade, existem alguns dados que variam dentro de uma faixa estreita. Os valores aqui utilizados foram obtidos no PVC eSolution, editado pela Carl Hanser Verlag (8) .

• Lubrificantes contendo ésteres monoméricos e álcool graxo geralmente são produzidos a partir de matérias-primas genéricas, à base de gorduras e óleos naturais. Estas contêm uma mistura de ácidos graxos com 14, 16 e 18 átomos de carbono. O ácido graxo C14 foi ignorado nos cálculos porque ele somente ocorre em pequena quantidade nas matériasprimas. Dentro do objetivo de se obter intervalos realistas de valores de δ , estes foram calculados com base em compostos C16 ou C18 puros.

• Não há informações disponíveis sobre os valores de densidade no caso do octa-estearato de sacarose e do hexa-estearato de di-pentaeritritol. Portanto, os cálculos foram feitos assumindo-se densidade igual a 0,85 g/ml e, alternativamente, 0,90 g/ml. Esta faixa de valores é aproximadamente compatível com a maioria dos agentes de deslizamento à base de éster.

• No caso de ésteres complexos o cálculo é difícil porque não há informações sobre o comprimento e ramificações das cadeias destes oligômeros.

• No caso das ceras à base de PE, os ramos da cadeia influenciam ligeiramente os valores de δ . No entanto, o número de ramificações em cada caso é desconhecido. O

cálculo foi feito assumindo-se a densidade do PE amorfo, cujo valor de 0,85 g/ml é significativamente menor do que os relativos ao PEAD e PEBD. Esse fato faz sentido porque, sob as temperaturas de processamento do PVC e de outros plásticos, estes agentes deslizantes se fundem, o que significa que apresentam mais caráter amorfo do que cristalino.

• O cálculo mais difícil ocorreu no caso das ceras de PE oxidadas, pois sua estrutura molecular real é desconhecida. Geralmente, apenas os grupos funcionais carboxila ou ácido dos grupos hidroxila, carbonila e éster são medidos. No entanto, o número de grupos contidos é tão desconhecido quanto o número de ramificações das cadeias. Portanto, os cálculos foram feitos conforme duas variantes. A primeira delas assumiu um grupo carboxila, dois carbonila e três hidroxila, e tem peso molecular de 3.402 g/mol. A segunda versão possui dois grupos carboxila, quatro carbonila e seis hidroxila, e peso molecular de 3554 g/mol.

• Os agentes deslizantes à base de EVA possuem um teor de acetato de vinila de 10 a 16% e um teor correspondente de PE de 84 a 90%. Os valores de δ foram calculados com base nesta relação e nos valores de δ do poli(acetato de vinila) (PVA) e PE.

• No caso da cera de parafina foram calculados os valores do pentacosano (C25), triacontano (C30), tetracontano (C40) e hexacontano (C60) (9) .

Na tabela 3, os valores de δ dos agentes de deslizamento, bem como do PE, ftalato de dietilhexila (DEHP) e PVC, usados como pontos de referência, estão

34 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 PVC

dispostos em ordem crescente. Portanto, todos os agentes de deslizamento acima da cera de PE são lubrificantes puramente externos. Isto também inclui o ácido esteárico, que por vezes consta na literatura como um lubrificante interno. A experiência prática e a literatura(2) confirmaram a exatidão dos cálculos. Após a faixa relativa à cera de PE, o efeito como lubrificante externo diminui e o interno aumenta até o DEHP. Este composto é usado como plastificante para o PVC e é muito compatível com ele. Todos os agentes de deslizamento entre DEHP e PVC podem, portanto, ser considerados como lubrificantes internos.

Abaixo do PVC, os valores de δ aumentam e, portanto, o efeito de lubrificação interna diminui enquanto o externo aumenta. No entanto, não há um limite claro quanto ao momento em que um lubrificante começa a agir novamente de forma puramente externa. Este poderia ser o caso do ácido 12-hidroxiesteárico. Seu comportamento do ponto de vista reológico é similar ao do ácido esteárico. Para o PE e PP, conforme mostram os resultados dos cálculos, o efeito de lubrificação interna diminui de cima para baixo, enquanto a externa aumenta (tabela 3). No entanto, essas duas poliolefinas dificilmente necessitam de agentes deslizantes durante seu processamento. Para todos os outros polímeros, o transformador pode usar seus valores de δ e os dos agentes de deslizamento como guia.

Conclusão

Os parâmetros de solubilidade de Hildebrand foram calculados para uma série de agentes de deslizamento. Os resultados apresentaram boa concordância com a experiência prática e as informações disponíveis na literatura. Eles estabelecem uma ferramenta teórica, com base científica, que facilita a compreensão da compatibilidade dos agentes de deslizamento com diferentes polímeros.

As referências bibliográficas relativas a este trabalho podem ser obtidas no seguinte endereço da internet: www.kunststoffe.de/onlinearchiv. Mais informações também podem ser conseguidas em www.hms-concept.net.

35 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024

As empresas listadas aqui são fornecedoras de máquinas injetoras de diferentes categorias: as de acionamento hidráulico, as de acionamento totalmente elétrico e as de acionamento híbrido, que combina ambos os princípios anteriores nas diferentes etapas de funcionamento. A vasta possibilidade de combinação de características e recursos torna essas máquinas adequadas à moldagem de uma grande variedade de produtos, usados na fabricação de praticamente todos os tipos de bens de consumo, bens duráveis, itens descartáveis e também componentes para bens de capital. Confira este guia também em formato pdf, em nosso site, no link https://www.arandanet.com.br/ revista/pi/guia/712-Injetoras, ou pelo QR Code.

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36 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024
GUIA III
Extrusão Injeção Dosagem Fechamento Alfamach Yizuma/China 2.000 530 X 530 a 580 X 580 180 X 550 a2089 a 160/200341 a 471 (11) 4525-5488 200 X 560 contato@alfamach.com.br Altax7 Welltec/China 60 a 2.200360 X 360 a 1.800 X 1.800565 a 2.660563 a 2.66022 63 a 16.7197,4 a 144 (19) 3617-7707 vendas@altax7.com.br Arburg 35 a 500270 X 270 a 920 X 920380 a 1.280150 a 1.05012 a 25110 a 5502,3 a 1.2861,0 a 175 (11) 2039-1919 vendas_brasil@arburg.com BMB BMB/Itália 100 a 3.500460 X 460 a 2.240 X 1.800655 a 3.170150 a 2.50023 a 28:1300 a 1.70069 a 41.167115 a 775 (19)
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Revista Plástico Industrial, abril/maio de 2024.

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37 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024
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Suspensa por seis anos devido aos desdobramentos da pandemia de Covid-19, a National Plastics Exhibition (NPE), maior feira de plásticos dos Estados Unidos, estará de volta no período de 6 a 10 de maio, em Orlando, na Flórida, com uma programação planejada para impressionar seus visitantes.

Promovida pela Plastics Indus try Association (PLASTICS), a instituição norte-americana que reúne representantes de toda a cadeia de plásticos, a NPE pode ser considerada, junto com a feira alemã K, um dos principais eventos mundiais do mercado de plásticos, seja pelo número de expositores ou pelo volume de informação e conhecimento tecnológico normalmente apresentado no evento.

A feira, que está completando 80 anos, acontece a cada três anos e teve sua última edição realizada em 2018. A edição seguinte estava originalmente agendada para 2021, porém foi adiada para 2024 devido à pandemia de Covid-19.

Este ano o evento ocupará cerca de 102 mil metros quadrados, reunindo 2 mil empresas expositoras, dentre as quais 360 vão estar pela primeira vez na feira, o que sinaliza uma importante

renovação no mercado. A visitação deverá atingir 55 mil profissionais do setor.

O apelo para a sustentabilidade este ano se traduzirá em uma ação que visa destinar 100% dos resíduos plásticos produzidos na feira para um centro de reciclagem instalado no próprio centro de convenções em que ocorre o evento, o Orange County Convention Center, onde o público poderá conferir as mais recentes tecnologias de reciclagem e os expositores poderão doar suas sobras de mate riais ao término do evento, reduzindo a pegada de carbono de sua participação. A iniciativa é patrocinada pela Conair, pela Commercial Plastics Recycling e pela Weima.

Divisão em áreas de interesse

A NPE 2024 será organizada nas chamadas zonas tecnológicas (technology zones), onde os visitantes poderão explorar produtos e serviços por segmento. Serão elas:

Sopro Sopro Sopro – a Bottle Zone está sendo anunciada como a maior área da feira, reunindo as atrações relacionadas a

38 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 PRÉVIA NPE

novas tecnologias de barreira para frascos soprados, maquinário de sopro e uso dos bioplásticos em garrafas.

Reciclagem e sustentabilidade Reciclagem sustentabilidade –A Recycling and Sustainability Zone promete ser o epicentro das ações voltadas para a sustentabilidade, com a apresentação de tendências e novas tecnologias voltadas para a redução da emissão de gases de efeito estufa, aumento do uso de reciclados e materiais renováveis.

MateriaisMateriais MateriaisMateriais Materiais – A Materials Science Zone será dedicada à ciência dos materiais, reunindo iniciativas pioneiras na química e na engenharia de materiais com foco na discussão e demonstração de como aditivos, corantes, resinas e demais polímeros estão transformando a indústria.

Manufatura avançada Manufatura avançada – Na Advanced Manufacturing Zone estarão reunidos fornecedores de sistemas e soluções relacionados a processos e materiais, com objetivos que vão desde o aprimoramento das resinas para a área médica até os materiais voltados para o aumento da segurança no setor automotivo.

MoldesMoldes Moldes – A Moldmaking Zone promete reunir empresas líderes do setor de ferramentaria demonstrando as suas capacidades na fabricação de moldes. Incluirá desde projetistas, desenvolvedores até engenheiros e pesquisadores do segmento.

Embalagens Embalagens – A Packaging Zone deverá apontar o estado da arte em termos de materiais, maquinário, automação, impressão e demais tarefas associadas à fabricação de embalagens rígidas e flexíveis.

Americanos e alemães juntos pelo padrão OPC-UA na indústria de plásticos

Durante a próxima NPE, a divisão de Máquinas para Plás-

ticos e Borracha da Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas (VDMA) vai alinhar estratégias com a Plastics Industry Association (PLASTICS), entidade que representa a indústria de plásticos nos Estados Unidos, visando à adoção do protocolo de comunicação OPC-UA para o maquinário do setor de plásticos.

Thorsten Kuehmann, diretor administrativo da VDMA, explicou que o OPC-UA é uma tecnologia que permite a comunicação de máquina a máquina e a troca de dados: “ É uma linguagem entre máquinas, e a OPC Foundation fornece a gramática desta linguagem, enquanto nós, a comunidade de construtores de máquinas, definimos as palavras. Tanto a gramática quanto as palavras devem se unir para que essa comunicação entre máqui-

nas funcione de forma totalmente independente do fabricante. Não importa quem eles são ou de onde vêm. A comunicação deve funcionar nos Estados Unidos, na Índia, na Europa, na China, por toda parte, e essa é a nossa missão”, resumiu.

Uma empresa de manufatura que possui diversas máquinas injetoras de diferentes fabricantes pode operá-las uniformemente por meio de um sistema de controle com interface OPC-UA. Isso torna o processo de produção mais eficiente e a conexão de novas máquinas requer menos esforço de implementação. Kuehmann

40 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024 PRÉVIA NPE

NPE 2024

De 6 a 10 de maio de 2024

Centro de Convenções do Condado de Orange, 9800 International Drive, 32819 Orlando, Flórida, EUA. Mais informações: www.npe.org

comentou também que “a linguagem também ajuda a lidar com uma importante questão: a escassez de trabalhadores qualificados. Há uma escassez mundial de jovens qualificados. Mas se você fornece máquinas de alta precisão e tecnologia de ponta e há escassez de pessoas que possam controlar esses sistemas, então você precisa de digitalização para simplificar o sistema e fazê-lo funcionar. A OPC-UA torna isso possível”.

Glenn Anderson, diretor de operações da PLASTICS, informou que a associação que ele representa e a VDMA compartilham muitos dos mesmos membros, e todos eles atendem ao mercado global. Muitos clientes baseados nos Estados Unidos

As notícias sobre as empresas expositoras da feira NPE serão publicadas no hub de conteúdo “NPE 2024” no portal da Plástico Industrial, no link https:// www.arandanet.com.br/ revista/pi/noticias/82. Acesse também pelo QR code:

possuem fábricas no mundo todo e por isso é importante que as instituições trabalhem juntas para garantir que diretrizes técnicas internacionais sejam aceitas e aplicadas em todo o mundo. “Com o tempo, a NPE tornou-se uma importante plataforma internacional. A mudança da feira para Orlando, na Flórida, também contribuiu para que muitos latino-americanos visitem a feira. Esperamos visitantes de 110 países. E estimamos que cerca de 30% de todos os visitantes virão de fora dos Estados Unidos”, comentou Glenn.

Para os visitantes internacionais

Os visitantes internacionais terão acesso ao International Business Lounge, um espaço patrocinado pela Syensqo, que contará com recursos como internet, serviços de tradução e demais comodidades.

A nova edição da feira contará também com os “Seminários Latinoamericanos”, com uma programação de palestras a serem ministradas em espanhol sobre tecnologia de processamento (moldes, digitalização, eficiência energética e inovação) e sobre sustentabilidade e economia circular (legislação, aditivos, tendências tecnológicas em reciclagem e inovações).

Acompanhe também em nossas redes sociais ou assinando a PI News, a newsletter semanal da Plástico Industrial. Inscreva-se em: https:// docs. google.com/forms/d/e/1FAI pQLSf0s9r M

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41 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR-MAI. 2024

Fornecedores de compostos termoplásticos

Fornecedores de compostos termoplásticos

As empresas listadas neste guia desenvolvem e comercializam formulações poliméricas sob medida para determinadas aplicações, valendo-se do uso de aditivos e masterbatches que visam adequar os materiais plásticos a usos específicos.

Aditivos Agentes de purga Cargas condutoras Cargas inertes Cargas reforçadoras Fibras naturais Pó de madeira (WPC) Nanocargas em geral Grafeno Tipo Compostos contendo Fibras sintéticas Outros Telefone E-mail

Injeção Extrusão Sopro Rotomoldagem Outros

Basf (11) 98343-3063 n thiago.spedo@basf.com ••• POM, PPA, TPU •••

BGA(11) 99166-6559 n paulo@engeflex.com.br

••••• PP, TPE/TR, TPO, TPU, TPV

Borealis (11) 4524-9100 marketing.brasil@borealisgroup.com ••••• PP, PE ••••

BSA(48) 99805-0075 n comercial@bsa.ind.br

Coman(51) 99108-8728 n comercial@comanpolimeros.com.br

Compostos(11) 5594-0678 n daniel@compostos.com.br

CPE(11) 2142-2300 n contato@cpe.ind.br

••••••••• PP, PE, PVC, PS, PSAI

•••••• PP, PC, PA, PBT, POM, PPA ••

••••••••••• PP, PA, PBT, POM, PSAI, •••••• TPO, TPU, TPV

•••••••••••• PP, ABS ••••••

Eco Bio Plastics (11) 91737-2411 n evb@ecoventuresbrasil.com •• PP, PE, PS •••••

Krisoll (11) 4543-6001 n krisoll@krisoll.com.br

LyondelllBasell (12) 99605-8143 n customerservice.br@lyondellbasell.com

Novatrigo (11) 94032-3794 n contato@novatrigo.com.br

Petropol Polimeros (11) 93354-0415 n falecom@petropol.com.br

Planet Color (11) 97236-6021 n vendas@planetcolor.com.br

Plastimil (11) 97601-0562, n contato@plastimil.ind.br

Polion (11) 98267-6969 n sergio@polion.com.br

Polipolymer (11) 99995-4192 n fritz.johansen@polipolymer.com.br

•••••• PP, PE, ABS, PC, PA, PBT •••••

••••• PP, PE, PS, ABS, SAN, PC, •••• PA, PMMA, POM, PSAI

••••••• PP, PE, PS, ABS, SAN, PC, PA, •• PBT, PMMA, PPA, PPS, PSAI, PSU, TPE/TR, TPU, TPV

••••••••••••• PP, PE, PS, ABS, SAN, PC, PA, ••••• PBT, PMMA, POM, PSAI, TPE/TR, TPO, TPU, TPV, EVA

•••••• PP, PE, ABS •••••

•••••• PP, ABS, PC, PMMA, TPE/TR ••

•••••••••

PP, PE, ABS, SAN, PC, PA, PBT, ••• POM, PPO, PPS, PSAI, TPU, TPV, EVA

42 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024 GUIA IV
Termoformação A
Empresa Compostos Blendas
empresa fornece
••••
•••••
•••• PA, POM ••
Grau

Empresa

Telefone

E-mail

Polyexcel Energy (11) 96917-7002 n contato@polyexcel.com.br

Primotécnica (11) 99220-4040 n marli@primotecnica.com.br

Princeton (11) 3232-4570 cap@princeton-lemitar.com.br

Prisma (51) 3038-9400 contato@prismatermoplasticos.com.br

Radici (11) 96421-9944 n luis.baruque@radicigroup.com

Raposo Plásticos (11) 99938-5696 n vendas@raposoplasticos.com.br

Remo Polímeros (11) 96393-7219 n remo@remopolimeros.com.br

SM Resinas (11) 99212-3880 n brasil@smresinas.com

Technopolymer (11) 4072-1744 faturamento@technopolymer.com.br

Termocolor (11) 4053-4054 n vendas@termocolor.com.br

Compostos Blendas

Compostos contendo Fibras sintéticas Outros

Termoformação A empresa fornece Grau Injeção Extrusão Sopro Rotomoldagem Outros Aditivos Agentes de purga Cargas condutoras Cargas inertes Cargas reforçadas Fibras naturais Pó de madeira (WPC) Nanocargas em geral Grafeno Tipo

•••••••• PP, PE, PVC, PA, PBT, TPU, EVA ••

••••••• PA ••

•••• PE, PA, PBT, PTFE, TPE/TR, ••• TPU, TPV

••• PP, PVC, ABS, PC, PA, PBT, ••• PMMA, POM, PPS, TPE/TR, TPO, TPU, TPV, EVA

••••• POM, PPA, TPE/TR •••

••••• PP, PE, PS, PA •••••

••••••• PP, ABS, SAN, PC, PBT, PMMA, ••• POM, PPO, PSAI

•• PP, PE, PS, PSAI ••••

••••• PP, PE, ABS, SAN, PC, PA, PBT, •• PMMA, POM, PTFE, TPE/TR, TPU

••••••• PP, PE, PS, ABS, SAN, PC, PA, ••••• PBT, PMMA, POM, PSAI, TPU, EVA

Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 112 empresas pesquisadas.

Fonte: Revista Plástico Industrial, abril/maio de 2024.

Este e muitos outros Guias PI estão disponíveis online, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.

Também é possível incluir a sua empresa na versão onlinede todos estes guias.

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austríaca Engel, que tem subsidiária brasileira na cidade de Cotia (SP), desenvolveu um equipamento que combina a extrusão direta de material reciclado com a sua injeção subsequente, permitindo às empresas que reciclam suas sobras de processo inserir os rejeitos moídos diretamente em uma nova linha de produção.

de injeção há também estações de filtragem, para eliminação de contaminantes, e degasagem, para a eliminação de odor e de compostos voláteis, como é característico das linhas de extrusão de reciclados (imagem abaixo).

Recursos digitais permitem detectar, a partir de flutuações na curva de pressão, as variações do índice de fluidez do material. Esta informação é lida pelo sistema, que promove correções no processo de injeção de modo a garantir que a cada ciclo a máquina trabalhe com a mesma quantidade de material. Na injeção sequencial, a máquina faz a comutação eletrônica e regula a abertura dos bicos valvulados no momento certo, como explicou Udo, o que garante a obtenção de peças injetadas de boa qualidade.

Esquemaconstrutivodosistemadedoisestágios.Imagem:Engel

O processo de dois estágios (Two-Stage Process) tem como propósito reduzir o número de operações na rotina de reciclagem de materiais plásticos e promete uma redução de 30% no consumo de energia, além de ganhos no balanço de CO2. Udo Löhken, diretor da Engel do Brasil, explicou que o projeto da máquina leva em conta as necessidades especiais do trabalho com material reciclado: na unidade de plastificação, por exemplo, são usadas roscas especiais para o trabalho com compostos que têm índice de fluidez variável. Ao longo do trajeto do material até a unidade

Artecola, com unidade no município gaúcho de Campo Bom, agora também conhecida como Multilatina, desenvolve produtos laminados para calçados que são confeccio-

A economia de energia deriva principalmente da dispensa de uma linha para extrusão e regranulação do material reciclado e também da sua posterior refusão para injeção. São eliminadas da cadeia de processos de reciclagem pelo menos três operações: a fusão do reciclado, o seu transporte e a regranulação, o que também resulta na simplificação da logística desses insumos. O processo de dois estágios recebeu no ano passado o Plastics Recycling Awards Europe (premiação da indústria de reciclagem na Europa) e o Award Product of the Year (produto do ano) da Plastics Magazine, da Alemanha.

nados com poli(tereftalato de etileno) (PET) reciclado proveniente de garrafas. A empresa divulgou que uma soma de 17,3 milhões de garrafas PET de dois litros já foi convertida em matéria-prima para a fabricação de produtos que compõem a sua linha de laminados PET 3500, desenvol-

vidos para dar forma a couraças e contrafortes, por exemplo. De acordo com a companhia, os laminados, que têm em sua composição o material reciclado, fazem parte da estrutura de calçados de diversas marcas, que têm como função manter a sua forma e sustentação. Também foi divulgado à imprensa que

44 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024 RECICLAGEM
Engel Engel – www.engelglobal.com

Umvolumede17,3milhõesde garrafasPETrecicladasfoi convertidoemmatéria-primapara afabricaçãodelaminadospara calçados,desenvolvidosnoBrasil.

Imagem:MikhailNilov

1.000 pares de laminados produzidos a partir de PET reciclado equivalem a 400 garrafas reaproveitadas. A matéria-prima reciclada vem de garrafas PET reco-

lhidas por catadores da região do Vale do Sinos (RS), que atuam em cooperativas voltadas para a reciclagem de resíduos. Elas são recicladas por uma empresa parceira da Artecola. Jairo Korndoerfer, gerente de marketing da empresa, comentou sobre alguns benefícios proporcionados por esta parceria: “Esta etapa do processo gera renda e também reflexos sociais positivos na região, incentivando a coleta seletiva e proporcionando a remuneração de quem trabalha com reciclagem”. Ainda de acordo com informações divulgadas pela Artecola, cerca de 3,02 milhões de garrafas PET de dois litros foram recicladas em 2023.

Artecola Artecola Artecola Artecola – tel. (51) 3778-5200

contece no dia 13 de junho, em São Paulo (SP), a 17ª edição do Seminário Reciclagem e Valorização de Resíduos Sólidos, promovido pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e pela Markeplan Feiras e Eventos.

A programação deste ano contará com discussões a respeito da atualização da Política Nacional de Resíduos Sólidos; triagem de resíduos sólidos e os diferentes tratamentos para cada tipo de material; reciclagem mecânica e química de plásticos; logística reversa; cultura de reaproveitamento; avaliação do ciclo de vida dos materiais que compõem os resíduos sólidos mais comuns; compostagem, biodegradabilidade e destinação para resíduos de difícil reaproveitamento e os desafios da logística reversa.

O evento, que em suas primeiras edições era realizado na Escola Politécnica da USP, este ano acontece no auditório da Escola Americana, na Universidade Presbiteriana Mackenzie e já tem inscrições abertas para participantes. Mais informações podem ser obtidas no site do evento: www.reciclagemevalorizacao.com.br.

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RECICLAGEM

alemã Kraiburg, representada no Brasil pela Apta (Estância Velha, RS), lançou uma nova linha de elastômeros termoplásticos (TPEs) que contém pelo menos 73% de conteúdo reciclado. Denominada Recycling Content TPE for Automotive, a série foi desenvolvida para uso em itens técnicos na indústria automotiva. As primeiras aplicações resultaram do acordo com a Tessi Supply, que utilizará os materiais para produzir itens do interior e tapetes, em resposta ao apelo por sustentabilidade na cadeia de valor envolvida na fabricação de veículos.

As novas propostas de regulamentação da União Europeia sobre a concepção de automóveis, por exemplo, visam uma média de material reciclado de 25% por carro, incluindo 6,25% provenientes de reciclados pós-consumo (PCR).

Combinação de várias matérias-primas recicladas, com uma classificação de dureza que vai de 20 a 95 Shore A, o novo composto tem pegada de carbono 25% inferior ao seu equivalente virgem e vai substituir a linha para acabamento de interiores PIR TPE (reciclado pós-industrial) em 2024. Inicialmente estará disponível para clientes na região que compreende Europa, Oriente Médio e África (EMEA), a exemplo da Tessi Supply, de origem chinesa, que o escolheu para produzir componentes e tapetes para vários modelos de automóveis.

Além do novo Recycling Content TPE for Automotive, o portfólio da Kraiburg TPE possui uma série de materiais com alto conteúdo de PCR e PIR para aplicações automotivas, de consumo, eletrônicos de consumo, itens vestíveis (wearables) e industriais.

Kraiburg Kraiburg Kraiburg – www.kraiburg-tpe.com/en“

austríaca Lindner, com escritório brasileiro na capital paulista, forneceu recentemente para a empresa lituana Virginijus ir Ko in Plunge um sistema para a reciclagem de big bags que

transforma resíduos em grânulos de alta qualidade.

A central de reciclagem Virginijus ir Ko, no oeste da Lituânia, atua na gestão e reciclagem de resíduos há mais de 20 anos, processando anualmente cerca de 35.000 toneladas de materiais potencialmente recicláveis. Predominam resíduos da agricultura, incluindo filmes agrícolas

46 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024

e uma grande quantidade de big bags. “Percebemos que a reciclagem de bigbagsé uma questão muito complexa”, explicou Virginijus Skublickas, diretor geral da Virginijus ir Ko.

Os big bags são geralmente feitos de polipropileno (PP) e são extremamente resistentes a rasgos, desgaste, cortes e arranhões, características positivas, mas que tornam o processo de reciclagem muito exigente. Toda a cadeia de processo deve ser coordenada com precisão para manter o mais baixo possível o teor de partículas

finas e garantir um alto nível de pureza do material.

Assim como acontece com muitos processos de reciclagem de plásticos, a primeira fase, de trituração, é a mais importante para a reciclagem de big bags. O equipamento comissionado para isso foi o triturador da série Micromat, particularmente potente e resistente a materiais não trituráveis, cujo sistema de corte foi especialmente projetado para a trituração de big bags. Facas especiais e uma contrafaca ajustável garantem alta produtivi-

dade”, afirmou afirmou Frederico Hartmann, diretor comercial da Lindner para a América Latina.

Nas etapas subsequentes do processo, o foco principal é remover suavemente as impurezas remanescentes e secar o material”, acrescentou Kepka. O sistema de pré-lavagem ‘Rafter’ patenteado pela Lindner Washtech, com baixa velocidade, de aproximadamente 60 rpm, é responsável por remover materiais densos como pedras e areia, por exemplo. Até 90% de toda a sujeira e contaminantes podem

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ArecicladoralituanaVirginijusinstalouumsistemadesenvolvidopelaaustríacaLindnerqueexecutatodasasfasesda reciclagemdebigbags,desdeatrituraçãodossacosatéaextrusãodosgrânulosdePP.Imagens:Lindner

RECICLAGEM

ser extraídos nesta primeira etapa de lavagem. Nos processos subsequentes, os flocos de big bag pré-lavados podem ser processados, evitando perdas de material por partículas finas.

Após a limpeza, o material deve ser preparado na unidade de secagem para o processo de extrusão. A secagem dos mate-

riais é feita usando o secador mecânico da série Loop Dryer, desenvolvido com ferramentas que evitam grandes tensões no material devido ao atrito. “O secador também possui um conversor de frequência para que a velocidade possa ser ajustada e controlada adequadamente”, explicou Kepka. A instalação

completa conta ainda com um sistema de tratamento de águas de processo e com uma unidade extrusora com sistema de eliminação de odores. Inaugurada em 2023, a linha da Virginijus está produzindo grânulos de PP de alta qualidade há seis meses.

Instituto Recicleiros, organização da sociedade civil que atua no desenvolvimento de soluções para a gestão sustentável de resíduos sólidos em todo Brasil, realizou entre os meses de fevereiro e novembro de 2023 uma pesquisa que mapeou o comprometimento dos brasileiros com a reciclagem. Os indicadores coletados em sete municípios – Guaxupé (MG), Serra Talhada (PE), Cajazeiras (PB), São José do Rio Pardo (SP), Naviraí (MS), Piracaia (SP) e Caldas Novas (GO) – revelaram que é preciso mais informação para o comprometimento dos cidadãos com a reciclagem: os entrevistados demonstraram dúvidas sobre itens recicláveis e destacaram falta de tempo e de hábito para separar resíduos.

A pesquisa faz parte das ações do VoxLab, iniciativa do Instituto Recicleiros, com sede em São Paulo (SP), e contou com o patrocínio da SIG, empresa do setor de embalagens. “Nosso objetivo foi coletar dados para apoiar iniciativas pelo Brasil e para a construção de políticas públicas de gestão de resíduos sólidos.

Pesquisadecomportamentoaplicadaemsete municípiosbrasileirosapontouquesão necessáriasmaisinformaçõesparaqueos brasileirossecomprometamcomareciclagem.

Imagem:Shutterstock

Além disso, o conhecimento dessas informações nos auxilia a entender a curva de adesão da população aos sistemas de coleta seletiva para promover o aumento das taxas de reciclagem no País”, comentou Erich Burger, diretor do Instituto Recicleiros. Para Isabela de Marchi, gerente de Sustentabilidade da SIG na América do Sul, a mudança de comportamento do cidadão é o primeiro passo e um dos mais importantes no fomento de uma cadeia ética de reciclagem.

Mais de 3.200 pessoas foram ouvidas em sete cidades, sendo três regiões e seis estados. Em cada região, em torno de 390 a 400 pessoas responderam à pesquisa. A margem de erro é

4,95%. As perguntas foram coletadas de porta em porta em alguns municípios que contam com o Programa Recicleiros Cidades, implantado pelo Instituto Recicleiros em parceria com as prefeituras.“

Com os primeiros resultados desta pesquisa, o Vox Lab iniciou a aplicação de testes em microterritórios para entender como a população se comporta diante de ações de fomento à reciclagem. Em novembro de 2023, foram implantados nos municípios de Serra Talhada (PE), Cajazeiras (PB) e Naviraí (MS), o Projeto TITO – Testes de Incentivo em Territórios de Observação. Foram instituídos seis microterritórios (cada um com uma amostragem de 50 residências) por cidade. Foram testadas, em cada localidade, a distribuição de sacolas retornáveis, sacos verdes de uso único, aumento para dois dias de coleta seletiva, instalação de pontos de entrega voluntária (PEV) e intensificação da comunicação direcionada para a coleta seletiva e reciclagem.

RR Recicleirosecicleiros ecicleirosecicleiros ecicleiros – www.recicleiros.org.br

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Lindner Lindner – www.lindner.com

O na embalagem

Pesquisa apontou aumento do consumo de embalagens flexíveis em 2023

O consumo de embalagens plásticas flexíveis no Brasil aumentou 2,5% em 2023 em relação ao observado no ano anterior. Além disso, o consumo per capita de embalagens flexíveis no País no ano passado chegou à marca de 10,6 kg/habitante.

Essas informações são provenientes de um estudo solicitado pela Abief – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (São Paulo, SP) à MaxiQuim (Porto Alegre, RS). A pesquisa também apontou que o aumento do consumo de embalagens flexíveis percebido levou a uma alta de 2,6% da produção desse tipo de embalagem entre 2022 e 2023. Ainda no que se refere a 2023, foi apontado que 2,224 milhões de toneladas de embalagens foram produzidas, além do nível operacional no setor que chegou a 64%.

desde as matérias-primas até os produtos transformados. Mesmo assim, o faturamento se manteve acima do registrado em 2020”. O executivo também comentou que o consumo aparente de polietileno (PE) teve redução de 2% em 2023 em relação a 2022, ao passo que o consumo aparente de polipropileno (PP) cresceu 4% neste período. Ele concluiu dizendo que essas variações “resultaram em estabilidade no consumo aparente de poliolefinas como um todo em 2023”.

respectivamente. Como um fator dentre os quais justificam essa redução, o levantamento apontou a grande oferta de matérias-primas virgens a preços competitivos.

Setores que puxaram a demanda por embalagens flexíveis

De acordo com a pesquisa solicitada pela Abief à MaxiQuim, houve aumento de 3% da demanda por embalagens plásticas flexíveis no ano passado, graças a setores como o de alimentos e bebidas, assim como o agropecuário. Neste sentido, o crescimento médio anual se mantém em cerca de 1% desde 2010.

EstudorealizadopelaMaxiQuimapedidodaAbiefmostrouqueo consumodeembalagensplásticasflexíveisnoBrasilaumentouem2,5% em2023emrelaçãoa2022.Oconsumo per capita deembalagens flexíveisnoPaísnoanopassadochegouàmarcade10,6kg/habitante.

Imagem:Abief/MaxiQuim

Apesar disso, a pesquisa mostrou que o faturamento do setor no ano passado teve queda de aproximadamente 14% em comparação com 2022. O ano de 2023 fechou com faturamento de R$ 34,3 bilhões. Rogério Mani, presidente da Abief, comentou sobre alguns fatores que possivelmente contribuíram para a redução do faturamento: “Acreditamos que esta queda de faturamento, pelo segundo ano consecutivo, se deva à redução dos preços em toda a cadeia produtiva,

Um total de 2.167 mil toneladas de resinas foi consumido pelo setor de embalagens flexíveis em 2023, conforme apontou o levantamento feito pela MaxiQuim. Desse volume, 75% equivalem a resinas de polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno linear de baixa densidade (PELBD), enquanto 16% são representados pelo polipropileno (PP) e 9% pelo polietileno de alta densidade (PEAD).

O estudo também indicou redução do consumo de matérias-primas recicladas na produção de embalagens plásticas flexíveis entre 2022 e 2023, passando de 5% para 4%,

Fazendo um recorte deste panorama, no que se refere ao setor de alimentos, o consumo de embalagens flexíveis au mentou em 2,8% em 2023 ante 2022. Já no setor agropecuário, foi registrada alta de 9,8%, referente ao mesmo período. Mas no setor de produtos para higiene pessoal, o consumo de embalagens flexíveis aumentou em aproximadamente 20,3% entre 2022 e 2023. Também foi percebido um aumento da demanda por embalagens flexíveis no ramo de produtos para limpeza doméstica e de alimentos para pets, que foi de, respectivamente, 7,1% e 5,8%, nos dois últimos anos.

Em se tratando do market share por tipo de embalagem produzida em 2023, 71% do total equivalem a filmes plásticos, 12% a filmes termoencolhíveis ( shrink), 9% correspondem a filmes retráteis (stretch) e 8% a sacolas e sacos. Além disso, conforme divulgado

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O na embalagem

pela Abief, no ano passado o consumo de embalagens plásticas com monocamada no Brasil aumentou em 20%, ao passo que houve redução de 16% do consumo de embalagens com multicamadas.

180 mil toneladas de plástico reciclado consumidas pela indústria de alimentos

A MaxiQuim também realizou um estudo, solicitado pelo PICPlast –Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico, um acordo estabelecido entre a Braskem e a Abiplast –Associação Brasileira da Indústria do Plástico, que mostrou que a indústria de alimentos consumiu aproximadamente 53 mil toneladas de resinas plásticas pós-consumo em 2022, enquanto o setor de bebidas consumiu no mesmo ano 128 mil toneladas de plásticos reciclados.

Esses dados foram obtidos a partir do “Monitoramento dos índices de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo no Brasil”. Este estudo mostrou que o poli(tereftalato de etileno) (PET) reciclado foi um dos materiais mais usados na fabricação de, por exemplo, embalagens laminadas, frascos e garrafas. Simone Carvalho, integrante do grupo técnico do PICPlast, comentou mais sobre este assunto: “Ao incorporar plásticos reciclados em embalagens pensadas para a indústria de alimentos e bebidas, estamos construindo uma ponte entre a responsabilidade ambiental e a excelência na preservação da qualidade dos produtos, promovendo também um ciclo virtuoso que beneficia tanto a indústria quanto o planeta”.

StartUs Insights, consultoria sediada em Viena (Áustria), elaborou um relatório de tendências para o setor de embalagens com base em sua plataforma de Bigdata e inteligência artificial (IA), que cobre cerca de 4,7 milhões de startups, com capacidade para mapear empresas emergentes em nível global.

A pesquisa mais recente é um mapa de inovações no setor de embalagens que cobre aspectos como uso de materiais biodegradáveis, impressão digital, automação, embalagens ativas, customizadas, recicláveis, baseadas no uso de nanotecnologias e de impressão 3D.

De acordo com o estudo, as startups têm inovado ao tornar as embalagens mais conectadas e interativas por meio de tecnologias como o uso de

Perspectiva para 2024. Embalagens flexíveis.

O setor de embalagens plásticas flexíveis representa atualmente 32% da produção total da indústria de transformação de plásticos, e conta com a participação de mais de 5.550 empresas, conforme divulgado pela Abief. O presidente da entidade, Rogério Mani, também comentou sobre algumas perspectivas do setor para este ano: “Nossa previsão para 2024 é que a demanda brasileira por estas embalagens siga a mesma trajetória de crescimento dos últimos anos, impulsionada pela perspectiva de redução da inflação e de juros ao longo do ano, além do aumento do consumo das famílias”.

AbiefAbief AbiefAbief Abief – www.abief.org.br

Abiplast – Abiplast – Abiplast – Abiplast – Abiplast www.abiplast.org.br

MaxiQuimMaxiQuim MaxiQuim – www.maxiquim.com.br

PICPlastPICPlast PICPlastPICPlast PICPlast – www.picplast.com.br

QR Code, identificação por radiofrequência (RFID), realidade aumentada (RA) e sensores baseados em internet das coisas (IoT) para detectar o vencimento de produtos perecíveis. O uso de robôs do tipo pick and place assistidos por inteligência artificial também foi identificado como tendência, enquanto a impressão 3D surgiu como forma de customizar as embalagens.

A sondagem indica ainda que o engajamento dos consumidores tem encorajado as empresas a adotar embalagens circulares que implicam o uso de materiais reciclados ou biodegradáveis. Um “mapa de calor” abrangendo os cinco continentes aponta em quais regiões há maior potencial de surgimento de inovações no setor. Uma prévia do relatório pode ser acessada no site da StartUs.

StartUs StartUs – www.startus-insights.com

52 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024

SimpressSimpress SimpressSimpress Simpress, com sede em São Paulo (SP), presta serviços de locação de dispositivos móveis corporativos como, por exemplo, smartphones e tablets industriais, e oferece um sistema de segurança chamado SimProtect. Este sistema, conforme informações divulgadas à imprensa, protege dispositivos móveis industriais contra o acesso indevido a dados provenientes de

processos produtivos, por exemplo, em caso de roubo, furto ou perda. Alguns dos recursos do sistema protetivo consistem em ferramentas digitais que permitem realizar o bloqueio dos aparelhos de forma remota. Os clientes também podem solicitar à companhia o bloqueio e o desbloqueio dos aparelhos a qualquer tempo. Ao ser solicitada a interrupção das operações dos dispositivos industriais, recursos como USB, Bluetooth e chamadas ficam inabilitados, mesmo se for feita a reinicialização dos mesmos.

Tel. (11) 2103-9753.

desen volvidos para misturar, pigmentar e secar materiais plásticos em estado granulado ou moído. Sua linha de misturadores secadores verticais é composta por modelos que operam com sistema de secagem por transferência de calor e injeção de ar aquecido, e conta com modelos da série PRM. Trata-se de equipamentos com capacidades que variam de, conforme informações disponíveis no site da companhia, 700 L /350 kg a 26.000 L / 13.000 kg. Além disso, os clientes poderão consultar a empresa sobre a disponibilidade de modelos de misturadores secadores com maior capacidade, assim como equipamentos feitos sob encomenda. Tel. (51) 9.8021-1074.

fabricação de filmes plásticos com espessura de 8 e 120 µm, bem como na produção de embalagens como sacolas, além de outras. A distribuidora pode ser consultada sobre a disponibilidade de outras linhas de biopolímeros.

Tel. (11) 9.1265-8371.

empresa MáquinasPMáquinasP MáquinasPMáquinasP Máquinas Premiataremiata remiataremiata remiata, com unidade no município de São Vendelino (RS), oferece equipamentos industriais

AdditivaPAdditivaP Additiva Produtos Químicos rodutos rodutos rodutos Químicos, com escritório comercial em São Paulo (SP), é distribuidora da série de biopolímeros Ecovio, desenvolvida pela Basf, a qual é composta por grades de poli (butileno adipato-co-tereftalato) (PBAT) e poli(ácido láctico) (PLA). Um exemplo é a linha Ecovio F2224, que consiste em biopolímeros compostáveis indicados para a produção de embalagens, filmes e garrafas, entre outros recipientes. Já a série de biopolímeros Ecovio F2332 pode ser utilizada na

Chem-ChemChem-ChemChem-TT TT Trendrend rendrend rend, empresa do Grupo Freudenberg com matriz nos Estados Unidos e subsidiária brasileira na cidade de Valinhos (SP), fornece o agente desmoldante semipermanente à base de água Mono-coat RM-7105W. Ele pode ser usado para a desmoldagem de peças fabricadas pelo processo de rotomoldagem, conforme recomendação da fabri-

cante. O desmoldante é compatível com materiais plásticos amplamente usados no setor de rotomoldagem, sendo recomendado para o processamento de, por exemplo, polietileno de alta densidade (PEAD) e polietileno de baixa densidade (PEBD), assim como outros tipos de polímeros. Também foi divulgado pela companhia que o agente desmoldante é indicado para moldes fabricados com aço ou alumínio, e que ele apresenta baixo índice de geração de compostos orgânicos voláteis (VOCs).

Tel. (19) 3881-8200.

54 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – ABR.-MAI. 2024
PRODUTOS
Imagem: Kjpargeter, Freepik Imagem: Máquinas Premiata Imagem: Chem-Trend

Plástico Industrial tem periodicidade mensal e é enviada gratuitamente para pessoas e empresas devidamente qualificadas, ou seja, com atividades ligadas à transformação de plásticos. Por isso, o recebimento da revista está condicionado ao COMPLETO preenchimento do formulá rio. Preencha todos os campos! Só deixe em branco aquele cujo dado solicitado não exista em sua empresa.

A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos dados do interessado. O prazo para processamento e resposta a esta solicitação é de 30 (trinta) dias a contar da data de envio.

Depois de preenchido, envie para:

Aranda Editora - Al. Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP

Ou utilize o cupom para qualificação que está disponível em nosso site: www.arandanet.com.br/revista_pi/pi_assinaturas.htm

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Empresa:

Endereço:

CEP: Cidade: UF:

Cargo Área

 Presidente  Comercial/Vendas

 Diretor  Marketing

 Gerente  Industrial

 Chefe

 Produção

 Engenheiro  Compra/suprimento

 Técnico  Projetos

 Outros  Manutenção

País: DDD:Tel.: Fax:

E-mail:

Home page:

Data: Assinatura://

 Controle da qualidade

 Engenharia

 Ferramentaria

 Pesquisa e desenvolvimento

 Outros

Sua empresa é: Sua é: Sua empresa é: Sua é:  Transformadora  Recicladora  Ensino  Usuária/consumidora de plásticos

 Fabricante/importadora/revendedora de matéria-prima, máquinas e equipamentos

 Prestadora de serviços de consultoria/projetos

 Prestadora de serviços de reforma/manutenção de máquinas

Caso sua empresa não se enquadre em nenhuma das perguntas anteriores, qual é a relação com o Caso sua empresa se enquadre nenhuma das perguntas qual é relação com Caso sua empresa não se enquadre em nenhuma das perguntas anteriores, qual é a relação com o

Caso sua empresa se enquadre nenhuma das perguntas qual é relação com setor de plásticos? setor de plásticos? setor de plásticos? setor de plásticos? setor de plásticos?

Indique a quantidade de máquinas existentes nessa fábrica/divisão: Indique a quantidade de máquinas existentes

Injetoras até 200 ton.de 200-800 de 800-1200 acima de 1200 Sopradoras

Extrusoras balão

Extrusoras de chapas/perfis

Extrusoras de tubos Termoformadoras

Segmento em que atua: Segmento em que atua: Segmento em que atua: Segmento em que atua:

 Automobilístico/autopeças

 Brinquedos, artigos esportivos

 Eletroeletrônica

 Calçados  Outros

Principal produto de sua fábrica/divisão fábrica/divisão

Extrusoras para produção de filme casting

Rotomoldadoras

 Construção civil  Embalagens  Eletrodomésticos  Móveis

 Utensílios domésticos  Alimentos, bebidas, farmacêuticos, produtos de limpeza, cosméticos

Número de empregados desta fábrica/divisão de  até 50  51 a 100  101 a 500  501 a 1000  acima de 1000

EVENTOS

Como resolver os IAP

problemas de

tel. (11) 4352-9400, injeção mais frequentes e-mail : treinamentos@planetaplastico.com.br

(21) 9.9632-3704, poliuretanos e-mail : vilar@poliuretanos.com.br Escola LF

quente

SP tel. (11) 3277-0553, e-mail : escolalf@escolalf.com.br

Pro-Tec

: secretaria@escolaprotec.com.br

Bioplastics Brazil – Congresso Markeplan

internacional sobre materiais plásticos24 e 25/04 São Paulo, SP tel. (11) 9.8481-9754, compostáveis e de fonte renovável e-mail : luciavalverdes@markeplan.com.br

NPE Plastics Show – Feira Orlando, NPE internacional da indústria de 6 a 10/05 Estados Unidos e-mail : NPE@xpressreg.net, transformação de plásticos https://npe.org

Fispal Tecnologia – Feira Informa Markets do setor de alimentos, 18 a 21/06 São Paulo, SP e-mail : informamarkets@informa.com, bebidas e embalagens www.fispaltecnologia.com.br

XVI Seminário Reciclagem Markeplan e valorização de 13/06 São Paulo, SP tel. (11) 9.4110-2805, resíduos sólidos e-mail : luciavalverdes@markeplan.com.br

7th BCCM – Conferência BCCM brasileira de 14 a 17/07 Brasília, DF tel. (43) 3025-5121, materiais compostos www.bccm.com.br

Interplast – Feira e Messe Brasil congresso de integração 13 a 16/08 Joinville, SC tel. (47) 3451-3000, da tecnologia do plástico www.interplast.com.br

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On-line
tecnologia
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27/05 On-line tel.
Câmara
Início
São
Projeto
moldes
Início em 5/10 São Paulo, SP tel. (11)
e-mail
Cotuca Técnico em Indústria 4.0 2 anos Campinas, SP e-mails : contato@cotuca.unicamp.br, exame@cotuca.unicamp.br
videoaulas
Química e Vilar Poliuretanos
dos
a
em 3/08
Paulo,
Escola
de
plásticos & alumínio
9.4830-1186,

LITERATURA

editora Artliber comercializa o livro “PP PP Processamento rocessamento rocessamento rocessamento rocessamento de termoplásticos de termoplásticos termoplásticos”, de autoria de Silvio Manrich, obra que está em sua segunda edição, com informações sobre dois dos principais processos de transformação de termoplásticos: injeção e extrusão. A publicação traz em sua introdução uma abordagem sobre a estrutura e as propriedades dos polímeros, que faz uma revisão de tópicos relacionados a esses materiais como, por exemplo, comportamento dos materiais poliméricos em função da sua estruturação molecular, abrangendo cristalinidade, orientação e grupos laterais, entre outros temas. A partir daí, o conteúdo do livro é distribuído em capítulos sobre o comportamento reológico dos polímeros fundidos no processamento, os fundamentos

ANUNCIANTES

que fazem da extrusão um processo largamente utilizado, efeitos dos parâmetros de processo e os efeitos da geometria da rosca sobre a plastificação e homogeneização. Ainda sobre os temas abordados na obra, o leitor vai encontrar informações sobre a estruturação molecular gerada durante o cisalhamento dos termoplásticos dentro dos canais de uma extrusora e as consequentes alterações das propriedades do produto final. Moldes e suas características também são tópicos discutidos na publicação, em sua parte final, em que são tratados requisitos que devem ser considerados no projeto de ferramental. O livro possui 485 páginas e é comercializado em versão física pelo siteda editora Artliber (https://artliber.com.br). Também é comercializado pelo site da Amazon (www.amazon.com.br), pelo preço sugerido de R$ 84,00.

Senai-SP editora publicou o livro “Controle dimensio Controle dimensio Controle dimensionalnal nalnal nal

e estatístico aplicado e estatístico aoplásticoaoplástico aoplásticoaoplástico ao plástico”, que traz conteúdo sobre a técnica de controle dimensional e como ela pode ser usada para a execução de medições em peças plásticas, assim como em subconjuntos e equipamentos. A obra também traz informações sobre instrumentos de medição como, por exemplo, trena, escala graduada, metro articulado, relógio comparador, micrômetro e goniômetro, entre outros. Além disso, a publicação, que possui 344 páginas, aborda os fundamentos da estatística aplicados ao controle da produção e as normas nacionais e internacionais que regulam a indústria de transformação do plástico. Ela é comercializada em versão física pelo site da Senai-SP editora (www.senaispeditora.com.br), pelo preço sugerido de R$ 113,50.

Empresa Pág.Empresa Pág.Empresa Pág.

Acnis do Brasil ---------------30

Altax7 --------------------4ª - Capa

Ampacet -----------------3ª - Capa

Arburg--------------------------09

BBC----------------------------34

BST Latina ------------------25

Chen Hsong------------------19

Dynaflow ----------------------46

Eco Ventures-----------------41

Emanuplast ------------------46

Endex --------------------------47

Entec ---------------------------27

Fispal --------------------------51

Haitian ------------------------29

Interplast ---------------------56

Kaneka-------------------------23

Krisoll --------------------------10

MCI----------------------------12

MM da Amazônia -----2ª - Capa

Olifieri ------------------------40

Payper --------------------------45

Place ---------------------------40

Plas World --------------------31

Plaschem ---------------------35

Polipositivo -------------------12

Primotécnica -----------------13

Seminário Reciclagem -----53

Sepro ---------------------------05

Shibaura -----------------------14

Souza & Ramos -------------43

Sulzer 16-17

Superfinishing ---------------11

Witmann----------------------39

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